Fado 0011

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Desafinações e outras canções Desafinações e outras canções Desafinações e outras canções Desafinações e outras canções www.desafinacoes.pt.vu - Acordes de música portuguesa 2011 © Fado do estudante (Vasco Santana) Sol7 Que negra sina ver-me assim , Que sorte vil degradan te. Sol7 Ai, que saudade eu sinto em mim Do meu viver de estudan te. Dó7 Nes se fugaz tempo de amor Que d'um rapaz era o melhor, Sol7 Era um audaz conquistador das rapari gas. Dó7 De capa ao ar , cabeça ao léu, Só para amar vivia eu Sol7 Sem me ralar e tudo mais eram canti gas. Nenhuma delas me prendeu, Deixá-las eu era canja; Até ao dia em que apareceu Essa traidora de franja. Sempre a tenir sem um tostão, Batina a abrir por um rasgão, Botas a rir, um bengalão e ar descarado. A vadiar com outros mais, E a dançar p’r’ós arraias P’ra namorar, beber, folgar, cantar o fado. Recordo agora com saudade Os calhamaços qu’eu lia, Os professores da faculdade E a mesa de anatomia. Evoco em mim recordações Que não têm fim dessas lições Frente ao jardim do velho campo de Santana; Aulas qu’eu dava e se eu estudasse Onde ainda estava nessa classe A que eu faltava sete dias por semana. O fado é toda a minha fé, Embala, encanta, inebria. Pois chega a ser bonito até Na rádio-telefonia. Quando é tocado com calor, Bem atirado e a rigor, É belo fado, ningém há que lhe resista; É a canção mais popular, Tem emoção, faz-nos vibrar, E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista. Dó: x32010 Fá: 133211 Sol7: 320001

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www.desafinacoes.pt.vu - Acordes de música portuguesa 2011 ©

Fado do estudante

(Vasco Santana)

Dó Sol7

Que negra sina ver-me assim, Dó

Que sorte vil degradante. Sol7

Ai, que saudade eu sinto em mim Dó

Do meu viver de estudante. Dó7 Fá

Nesse fugaz tempo de amor Dó

Que d'um rapaz era o melhor, Sol7 Dó

Era um audaz conquistador das raparigas. Dó7 Fá

De capa ao ar, cabeça ao léu, Dó

Só para amar vivia eu Sol7 Dó

Sem me ralar e tudo mais eram cantigas. Nenhuma delas me prendeu, Deixá-las eu era canja; Até ao dia em que apareceu Essa traidora de franja. Sempre a tenir sem um tostão, Batina a abrir por um rasgão, Botas a rir, um bengalão e ar descarado. A vadiar com outros mais, E a dançar p’r’ós arraias P’ra namorar, beber, folgar, cantar o fado. Recordo agora com saudade Os calhamaços qu’eu lia, Os professores da faculdade E a mesa de anatomia.

Evoco em mim recordações Que não têm fim dessas lições Frente ao jardim do velho campo de Santana; Aulas qu’eu dava e se eu estudasse Onde ainda estava nessa classe A que eu faltava sete dias por semana. O fado é toda a minha fé, Embala, encanta, inebria. Pois chega a ser bonito até Na rádio-telefonia. Quando é tocado com calor, Bem atirado e a rigor, É belo fado, ningém há que lhe resista; É a canção mais popular, Tem emoção, faz-nos vibrar, E eis a razão de eu ser doutor e ser fadista.

Dó: x32010

Fá: 133211

Sol7: 320001