Fale Mais Sobre Isso | 13ª Edição

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pag. 22 Ano Novo, Mente Nova 10 Psicólogos escrevem sobre Vida Nova no Ano Novo pag. 23 2014 Vida saudável: muito mais do que "ausência de doenças" pag. 12 Saúde é Equilíbrio Psiquiatria Dr. Alexandre Rosa, Médico Psiquiatra, fala sobre Psiquiatria e Saúde Mental pag. 08 Quer momento melhor do que o início de ano para conhecer, planejar e utilizar a seu favor todos os conhecimentos já desenvolvidos pela humanidade? edição 13 | 2013

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Uma revista dedicada ao universo da Saúde e, em especial, da Saúde Mental.

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pag. 22

Ano Novo,Mente Nova

10 Psicólogos escrevem sobre Vida Nova no Ano Novopag. 23

2014Vida saudável: muito mais do que "ausência de doenças"pag. 12

Saúde é Equilíbrio PsiquiatriaDr. Alexandre Rosa, Médico Psiquiatra, fala sobre Psiquiatria e Saúde Mentalpag. 08

Quer momento melhor do que o início de ano para conhecer, planejar e utilizar a seu favor todos os conhecimentos já desenvolvidos pela humanidade?

edição 13 | 2013

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Janeiro Branco: um tempo para ações e reflexões em prol da Saúde Mental

É estratégico consultar um profissional

Editorial

Fale Mais Sobre Isso: uma Revista dedicada ao universo da Saúde e da Saúde Mental.

De todos os seres existentes no planeta, o Homem é o mais surpreendente, pois, diferente dos demais seres, teve sua fragilidade diante da natureza compensada pela capacidade de pensar! Esse “dom” possibilitou o desenvolvimento das relações sociais e suas consequências culturais, artísticas, cientificas e tecnológicas, e, portanto, o domínio da realidade a seu favor. O pensar constituiu a base, assim, de toda interpretação do mundo e conferiu significado às relações humanas, em todas as suas dimensões e sentidos.

Todos esses processos sociais repercutem na vida humana acarretando consequências imprevisíveis, muitas vezes avassaladoras, comprometendo a qualidade de vida e a Saúde Mental. Viver em uma sociedade em que os valores a serem conquistados são perpassados pelo individualismo e pelo consumismo, torna a vida um permanente desafio, não só a si mesmo como aos outros. Os conflitos, os desejos, as ambições, as aparências, incitam o individuo a uma permanente prontidão dos sentidos que podem terminar por levá-lo à exaustão. Nesse momento, sentimos a necessidade de ajuda.

A quem recorrer no momento em que nossos pensamentos nos traem e que parece não ter fim a solidão no meio do caos? A religião, os amigos, o trabalho, todos parecem insuficientes. Precisamos de algo mais, assim vamos buscar o auxilio de todas as áreas do conhecimento que, com saberes múltiplos, poderão nos ajudar a organizar os nossos pensamentos, nossos objetivos e as nossas vidas. A humanidade já acumulou conhecimentos suficientes para ajudar as pessoas a desenvolverem uma vida saudável, tanto em termos orgânicos, quanto psíquicos – e, principalmente, sem a falsa dicotomia “organismo x psiquismo”. As ciências que inventamos, assim como as profissões que já desenvolvemos, devem se atentar para o fato de que toda produção humana possui condições de contribuir com a promoção da Saúde Humana, em especial a promoção da Saúde Mental.

Conhecimentos e profissões são dimensões desenvolvidas pelos homens – sendo, portanto, corresponsáveis pela condição existencial desses mesmos homens em todas as áreas em que se fazem presentes. São a essas dimensões que, concretamente, recorremos quando sentimos necessidade de orientação.

Em um tempo em que desequilíbrios psíquicos têm assustado a humanidade – drogadições descontroladas, múltiplas formas de violência no trânsito, nas residências e nas escolas, preconceitos de toda ordem e visível coisificação do homem e das relações humanas -, estabelecer o primeiro mês do ano como um marco para ações e reflexões acerca do universo da Saúde Mental faz-se urgente, necessário e estratégico em defesa da Saúde Humana (uma Saúde multidimensional, ou, em outras palavras, biopsicosocioespiritual).

Portanto, e aproveitando o convite à reflexão que o Janeiro Branco nos propõe, pergunto-lhe: em uma sociedade como a nossa, de que forma os conhecimentos que você possui, e, em especial, os conhecimentos da sua profissão, podem contribuir para a Saúde Mental da humanidade? Como podemos usar esses conhecimentos a seu favor, ao nosso favor e ao favor de todos?

Bons pensamentos!

Promoções desta Edição

Confira!Brou'ne_pág 33

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EditorLeonardo Abrahão

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Mais da Fale Mais Sobre Isso:

O Conhecimento a seu favor.

Mais Informações:www.janeirobranco.org

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AlentoA notícia sobre avanços nas tecnologias de combate ao alcoolismo trouxe alento a milhares de pessoas que sofrem com esse mal (Edição 12). Fiquei feliz por ter lido essa matéria. Obrigado(...).

Sueli, 48 anos, por email

Contem com o meu apoio na divulgação de campanhas para a promoção de hábitos saudáveis. Esse é um dever de todo cidadão de bem e de todo meio de comunicação responsável (...).

Roger, 33 anos, pelo site da Revista

Belíssima a matéria escrita pela terapeuta Michelle Tamura sobre Shiatsu. Aprendi o que não sabia e descobri o que fazer em relação ao meu problema nas pernas!

Luiz Carlos, 44 anos, pelo site da Revista

Gosto dessa Revista pois ela sabe temperar e misturar assuntos que parecem não ter a ver com Saúde mas que tem a ver sim(...). Afinal nem “só de pão viverá o homem”(...).

Marília, 49 anos, pelo site da Revista

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Dos LeitoresNotícias

Entrevista

Cirurgia Plástica

Saiba Mais Sobre Isso

Gestão

Health and Fitness

Fonoaudiologia

Fisioterapia

Odontologia

Nutrição

Ano Novo, Mente Nova

Cultura e Arte

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Projeto pioneiro leva atendimento médico a penitenciárias em SP.

Dr. Alexandre Rosa fala sobre Psiquiatria e Saúde Mental

Edição 12Novembro de 2013

Saúde é equilíbrio

Cirurgia Plástica e auto-estima

Reflexões para o Ano Novo

Saúde e Condicionamento Físico

Você utiliza fones de ouvido para ouvir música?

Pilates e treinamento funcional

Implantes Dentários: saiba mais sobre isso

Alfarroba: tem cara de chocolate, gosto de chocolate, mas não é chocolate

Parar de fumar: uma questão de saúde, qualidade de vida e liberdade!Ano Novo, Meta Nova

Ano Novo, Vida Nova... Mas e os projetos, onde ficam mesmo?!Vida a doisA Hipnose como uma ferramenta para a mudançaAno Novo pede faxina!Trabalho, pra quê mesmo?Ano Novo, variáveis novas!

A busca do AutoconhecimentoVamos mudar!!!

Marco Aurélio Querubin lança livro com CD e DVD

Guia de Profissionais | Psicólogos (as)

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Coordenador: Leonardo Abrahão

Revisão Técnica (Medicina):

Dra. Carolina N. Cunha Debs (CRM: 58.248)

Revisão Técnica (Saúde Mental):

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A Revista Fale Mais Sobre Isso é distribuída em hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios de saúde, edifícios comerciais, escritórios de profissionais liberais, condomínios residenciais, escolas, restaurantes, padarias e outros pontos com grande fluxo de pessoas de Uberlândia e Araguari. Além disso, a Fale Mais Sobre Isso é entregue pelos Correios a Médicos e Dentistas presentes em um mailing com 2.000 nomes em Udi e Ari. Se você tem interesse em ser nosso parceiro comercial, favor entrar em contato pelos telefones 34 9966.1835 ctbc e 34

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Notícias e descobertas da mediciNa

Notícias Medicina

Projeto pioneiro leva atendimento médico a penitenciárias em São Paulo

Em busca de formação médica e humanística, USP leva estudantes de medicina ao encontro de pacientes na penitenciária.

Ainda é cedo quando os alunos chegam à penitenciária feminina de Ribeirão Preto, onde aproximadamente 350 mulheres cumprem pena por diferentes tipos de crimes. Ao contrário do que acontece quando entram em um hospital, lá é preciso primeiro passar por uma rigorosa revista. Dos habituais instrumentos de trabalho, apenas o jaleco, o estetoscópio, uma caneta e o crachá de identificação do hospital são permitidos.

Acompanhados por uma supervisora de ensino, os estudantes de medicina têm uma importante missão: prestar atendimento nas áreas de ginecologia e obstetrícia às presas, o que inclui a realização de exames como papanicolau e avaliação de mamas para detecção precoce de possíveis casos de câncer.

“No começo é estranho porque é totalmente diferente da nossa realidade. Atendemos presos no hospital, mas nunca havíamos atendido essas pessoas na própria penitenciária”, relata Patrícia de Souza Pinto, estudante do 5º ano do curso de medicina.

A iniciativa é pioneira no Brasil. Começou de forma isolada com o trabalho simultâneo de dois docentes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP; um deles, a professora Carolina Sales Vieira Macedo, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, desenvolvendo trabalho com grupo de estudantes do 5º ano. “Em 2011, acontecia a reformulação curricular do curso de medicina e uma das propostas era levar o aluno à comunidade, ou seja, descentralizar o ensino. Estávamos justamente procurando por outros cenários onde os alunos pudessem aprender. Em uma de minhas visitas à penitenciária estadual feminina, onde voluntariamente prestava orientações às presas, observei 300 mulheres, uma sala de atendimento e faltando quem? Médico! Então, nesse momento, pensei que seria muito interessante o aluno da USP ter contato com uma realidade que

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falemaissobreisso.com.br 13a edição 20136Fonte: agência UsP de Notícias

NotíciasMedicina

não faz parte do seu dia a dia. Ele ajudaria aquela comunidade e também seria ajudado, não só na sua formação médica, mas também na humanística”.

Constatar a importância de colocar em prática um projeto que pudesse atender esta demanda e contribuir para uma formação mais completa do aluno foi o primeiro passo para que a disciplina se tornasse obrigatória. Atualmente, todos os alunos do 5º ano do curso de medicina da FMRP prestam atendimento na penitenciária feminina quando passam pelo Internato em Saúde da Mulher I. Eles são divididos em grupos de dois alunos e realizam os atendimentos sempre às segundas e terças-feiras.

“Foi a primeira disciplina nacional em que o estudante começa a perceber como o paciente confinado se comporta, quais as doenças mais comuns numa penitenciária, desmistificar que não é seguro trabalhar dentro de uma penitenciária, que as pessoas que estão ali privadas de liberdade não nos tratam bem. Hoje tem médico que não quer nem ir porque tem medo, acha que não vai ser bem tratado ou que o ambiente não é seguro”, afirma a professora.

Projeto semelhante é desenvolvido por um colega de Carolina, o professor Antonio Pazin Filho, do Departamento de Clínica Médica e coordenador da Unidade de Emergência (UE) do Hospital das Clínicas da FMRP. Desta vez, o trabalho é realizado na penitenciária masculina de Ribeirão Preto, com importante apoio, desde o início, da professora Luciane Loures, do Departamento de Medicina Social.

“Nós tínhamos muitos pacientes presidiários que eram trazidos para a UE. Um dia, chegou um com uma escolta, com metralhadora, e

eu fiquei preocupado com a segurança dos outros pacientes porque se aquilo disparasse, nós teríamos um acidente. Aí eu questionei o capitão da PM e ele me disse que era necessário trazer os presos ao hospital porque na penitenciária não tinha médico”.

A afirmação chamou a atenção do professor, que decidiu visitar a penitenciária. Lá descobriu que, apesar de não disponibilizar condições ideais, havia medicamentos e condições de trabalho para atendimento médico no local, além, claro, de oferecer mais segurança do que um posto de saúde. O argumento para que isso não fosse realizado era a falta de interesse de médicos, que tinham receio de trabalhar em presídios.

“Resolvemos então criar uma disciplina optativa para alunos do 4º ano, que se chama Medicina de Confinamento, e o interesse dos estudantes foi muito bom. No ano passado, oferecemos duas vezes e, dos 100 alunos do 4º ano da faculdade, 30 fizeram”, comemora o professor.

Muitas são as vantagens destas iniciativas, tanto para os presos quanto para os alunos. O processo de transferência de detentos para atendimento em hospitais envolve custos e alguns transtornos para ambas as partes. Para que um preso seja levado a um posto de saúde, por exemplo, são necessários, pelo menos, policiais para escolta e uma viatura, os quais poderiam estar atendendo outros casos. Há também o risco relacionado à segurança dos demais pacientes que se encontram nestes ambientes de saúde. Atualmente, uma das maiores dificuldades para tratamento de população encarcerada

é a locomoção. Muitas vezes, eles faltam ao retorno não porque querem, mas porque não há escolta para levá-los.

“Se o médico estiver lá, se a equipe de saúde estiver lá, você consegue um atendimento local e só vai tirar da penitenciária os casos de maior complexidade”, argumenta a professora Carolina. Com orgulho, Pazin destaca o valor atribuído aos médicos pelos presos. “Somos tratados como anjos dentro do presídio. Eles têm vários códigos próprios e, quando tem rebelião, o pessoal da saúde é o primeiro a ser liberado, porque eles sabem que a gente está indo lá para ajudar e que nada do que eles fizerem ou nos contarem vai ser usado contra eles”.

Por outro lado, os alunos também são beneficiados pela iniciativa, uma vez que têm contato com uma realidade diferente da qual estão acostumados, tendo a oportunidade de aprender com problemas frequentes a essas pessoas, como tuberculose, sífilis, sangramentos ou tensão pré-menstrual, intervindo de maneira efetiva, sempre com base no contexto dos pacientes. “Muitas vezes, presas queixam de corrimento, mas não sabem fazer a higiene íntima. Também fazemos check up específico de cada idade dentro da penitenciária. O mesmo roteiro de exames que a gente faria em uma mulher dentro do HC, por exemplo, a gente faz na penitenciária”, afirma Carolina.

Diante dos bons resultados alcançados, a intenção é ampliar o projeto, envolvendo um maior número de alunos e pacientes. Uma das propostas, ainda em discussão, é utilizar a telemedicina como forma de expandir o atendimento. “Se você tiver um médico lá dentro e puder contar com orientação médica externa, do hospital, seria possível atender por telemedicina”, afirma Pazin.

A iniciativa poderia evitar as transferências de presos que tanto atrapalham a rotina da penitenciária e do hospital e, em alguns casos, inviabilizam o atendimento por falta de efetivo.

Para Carolina, “o que fazemos é algo pioneiro. A USP prestando serviço à comunidade encarcerada e a população encarcerada servindo de campo de ensino e assistência para a Universidade de São Paulo. Se pudermos ampliar, seria ótimo”.

O futuro

As vantagens

Fonte: agência UsP de Notícias

Seria muito interessante o aluno da USP ter contato com uma realidade que não faz parte do seu dia a dia. Ele ajudaria aquela comunidade e também seria ajudado, não só na sua formação médica, mas também na humanística.

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Psiquiatria e Saúde MentalO que é a Psiquiatria?AR: A psiquiatria é um ramo da especialidade médica, na verdade é a primeira especialidade medica considerando a história da medicina. Primeiro, a divisão entre clínicos e cirurgiões barbeiros. Depois dos primeiros movimentos sociais para a retirada dos famosos e ditos “loucos” das ruas, na Idade Média, concentrou-se esses pacientes em unidades específicas e então ocorrem os primeiros estudos específicos acerca da Saúde Mental. A Psiquiatria trata de doenças, distúrbios, ou transtornos mentais, em que não há uma alteração anatômica no cérebro, mas há basicamente alterações funcionais, alterações de neurotransmissão, p. ex. entre neurotransmissores de dopamina, serotonina. O tratamento medicamentoso vai se dar para o manejo destes neuro-hormônios, para a modulação de ansiedade, regulação de sonhos, modulação de ideações delirantes, paranóides, numa esfera que, do séc. XX para cá, abrangeu tanto o tratamento medicamentoso quanto o tratamento psicoterápico dessas doenças. Essas ideações delirantes, por ex., as ideações paranóides, os delírios, são sintomas de doenças psicóticas. Do ponto de vista biológico, do ponto de vista psiquiátrico, entende-se que elas se baseiam em alterações na secreção, na captação e na ação da dopamina em áreas cerebrais que regulam essas funções: funções executivas, funções de planejamento cerebral, funções de resolução de problemas.

Traduzindo para uma linguagem mais acessível: quando você fala em funcionalidades...AR: Alterações orgânicas cerebrais em que a anatomia está preservada, mas as funções das células estão desorganizadas. Então seria para tratar essas doenças. Exemplo claro, a diferença entre Neurologia e Psiquiatria: a Neurologia trata de doenças mentais também, em que o arcabouço, a estrutura anatômica apresenta alterações que causam alterações funcionais. A Psiquiatria não observa essas alterações no nível anatômico, mas em seu funcionamento.

E então, em relação ao nível do funcionamento, é que o remédio ao

ser ministrado vai...AR: Estabilizar um determinado sintoma para o qual ele está sendo utilizado.

Interessante também é que você se referiu ao movimento histórico de retirada dos loucos das ruas, o que coloca a questão: o que é a loucura? Como podemos enxergar a questão da loucura e a partir deste movimento de retirada dos loucos? Nasce uma especialidade?AR: Houve uma demanda social para que se asilassem essas pessoas. Mas de uma maneira geral, a Medicina, e na época os técnicos que se desdobravam para atender essas pessoas se viram na obrigação de cuidar, mesmo na situação de isolamento. Dai começaram os primeiros estudos para o entendimento destas manifestações comportamentais que, às vezes, se traduziam em doenças.

Esse é o começo, em que surgem os sanatórios...AR: Exatamente, começa aí.

E hoje se vive...AR: E hoje se vive um processo de retomada da discussão... Rediscussão total de um plano de tratamento, da saída de um plano de tratamento padronizado para todos para um plano de tratamento individualizado, em que cada doença é vista especificamente no indivíduo, não como um pacote de indivíduos que tem a mesma doença.

Interessante, desde o início essa questão dos fatores internos ou externos na produção de um transtorno mental, o uso ou não de fármacos, os remédios. Ainda hoje essas questões são bastante discutidas. Qual a sua opinião?AR: Desde a Antiguidade Clássica, desde Hipócrates, tem-se o uso de elementos farmacológicos, só que naturais, para lidar com as diversas síndromes comportamentais, as diversas síndromes mentais. E do advento desses fármacos para hoje, foi um salto muito grande do ponto de vista de eficácia, de segurança através desse novo modelo

de abordagem das doenças e de como você pode pesquisar. Por ex., hoje você faz o exame de imagens, com marcadores radioativos em que se localiza qual área do cérebro está mais operacional depois de administrado determinado fármaco. Tem-se uma noção melhor de como determinado medicamento age dentro do cérebro, de como vai ser o resultado fisiológico comportamental dele, coisa que no passado não se teria, era mais empírico.

E hoje já se tem bastante consolidada a ideia da parceria entre o trabalho da farmacoterapia, mas também a psicoterapia...AR: Isto é baseado em evidências científicas. Em alguns casos, indica-se a psicoterapia sem a farmacoterapia, sem o tratamento medicamentoso quando a situação clínica não está tão agravada e o tratamento está no início. Quando a doença não se estendeu por muito tempo. Em outros casos, indica-se a associação da farmacoterapia, do tratamento medicamentoso com a psicoterapia. Um vai contrabalançar e ajudar o outro. Por ex.: a farmacoterapia melhora a cognição do paciente e a psicoterapia dá a contrapartida; estando com a cognição melhorada, o respaldo técnico do psicoterapeuta será balizado para a medicina de maneira que se equilibram os tratamentos. Um ajuda o outro: melhora-se a cognição de um lado, e a psicoterapia melhora a resposta comportamental, melhora a resposta sintomática da doença.

Do ponto de vista da área do Psiquismo, é importante chamar a atenção para a questão da Saúde Mental! Se, para os homens, é difícil buscar ajuda quando se trata da saúde orgânica, imagine a dificuldade no campo da Saúde Mental, das depressões...AR: Vive-se, hoje, na era do consumismo. Nela, os fatores estressantes estão mais acentuados: os fatores ligados ao desejo, à competição. Todos estão trabalhando num limite superior. Os fracassos e os sucessos podem acontecer e as pessoas, então, podem desenvolver sérios problemas de depressão, ansiedade, em função dessa

Medicina Entrevista

Dr. Alexandre Rosa, médico Psiquiatra e coordenador do setor de Psiquiatria da UFU, fala sobre Psiquiatria, Farmacologia, Psicoterapia e Saúde Mental

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vivência, dessa busca exagerada.

Existem, então, vários profissionais como o Psiquiatra, o Psicólogo, que muitas vezes podem ajudar as pessoas a encarar, a entender como ela está posicionada perante si, perante sua vida, sua família e ver os reflexos disto em seu equilíbrio mental, na sua Saúde Mental.AR: Isto. Quando a gente se depara com uma situação de desconforto interno, a primeira coisa a ser feita é buscar o auxílio de alguém técnico nessa área que possa ajudar a traduzir, a clarificar para o paciente a natureza desse sintoma e dar uma sequência de tratamento mais adequado. Isto é importante!

Vamos agora falar acerca de um flagelo, o problema da drogadição, da dependência química na sociedade, pois se sabe que essa questão da drogadição repercute nos consultórios dos psiquiatras. Se pensarmos tanto nas drogas ilícitas ou mesmo no abuso das drogas lícitas como o álcool...AR: Do ponto de vista clínico, cada vez mais entendemos que a dependência, a conduta toxicomaníaca é o resultado de uma doença pré-existente, uma condição secundária a um problema de Saúde Mental, prévio, anterior. E que o papel da droga não é nada mais nada menos que o de um agente organizador do equilíbrio mental, antes perdido, por alguma situação clínica, vivencial, psicológica. De uma maneira geral tende-se, nas próximas classificações de doenças, talvez perder-se essa classificação e ela entrar como algo secundário, uma conduta toxicomaníaca.

Você está, então, entendendo a questão da drogadição como uma resposta ou uma consequência a uma outra questão prévia, mal resolvida, e, assim, elevando o nível da discussão...AR: Exatamente, do ponto de vista biopsicossocial (biológico, orgânico, psicológico), do ponto de vista sócio-

ambiental e familiar, principalmente.

Por falar nisso, lembro-me das imagens que sempre vemos na televisão de pessoas drogadas em guetos, como as cracolândias...AR: Sim, estas imagens mostradas são muito superficiais, banalizadoras e que demonstram ali a experiência de “n” pessoas com vivências diferentes, com problemas e situações vivenciais diferentes e que são colocadas no mesmo pacote. Isso, ao meu ver, é um retrocesso, uma volta ao séc. XVII em que a loucura existia e precisava ser varrida da rua. Fizeram-se os manicômios. O meu medo não é o aparecimento dessas doenças, mas do como vamos lidar com elas, se vamos criar novos manicômios para tratar todos com pacotes de tratamento. Isso é o mais grave!

Você diz que essas imagens são generalizantes, que generalizam grupos de pessoas...AR: Sim, generalizam grupos de pessoas que são destituídas de tudo, e o único que lhes restam para manter a vida é usar uma substância psicoativa. Antes de tirar a droga é preciso oferecer outras coisas, primeiro. Não adianta vir com um discurso moralista e simplesmente isolá-los, alojá-los em ambientes assépticos da droga, mas com muitos problemas vivenciais também.

Assim, traçando um paralelo com o mundo das escolas, um pedagogo, um psicopedagogo não pode tratar a coletividade dos alunos de forma generalista porque cada um é um universo particular, com uma história, com uma condição. Ë disso que você esta falando, ali tem pessoas, indivíduos.AR: E isso foi vivenciado há anos atrás quando a criança era identificada, principalmente, como usuária de droga ilícita. Ela era suspensa, era expulsa da escola. Hoje é outra a ótica, ao contrário, se for identificado o problema vamos cuidar desta criança. Vamos estar mais próximos dela e não nos afastar. A ótica tem que ser mudada neste sentido!

E nem recolher essas crianças...AR: nem recolher essas crianças e criar um pacote de tratamento para todas como se tivessem o mesmo problema, pois é a consequência de vários problemas.

Assim, a humanidade se depara, então, com uma nova questão que vai obrigá-la a entender que, apesar da coletividade de milhões de pessoas, habitando as cidades, algumas questões humanas relativas à Saúde Mental devem resgatar a figura do indivíduo como um ser único e não tratá-lo como um rebanho.AR: A individualização da pessoa é fundamental: a identificação, a individualização, a dignidade, o anonimato...

Para se combater o individualismo é necessário individualizar e entender o ser, cada ser, em sua raiz. Encerrando essa conversa em que falamos de toxicomania, de drogadição, pergunto: muitas vezes a família é pega de surpresa com a presença, o fragrante ou a percepção que um ente querido, um filho, um adolescente, está indo por esse caminho. O que você tem a dizer sobre isso? AR: Primeiro, faz-se necessário melhorar o elo afetivo, melhorar o respeito às escolhas individuais, é estar presente, aproximar-se. Se nos deparamos com uma situação inusitada, o descobrimento inédito de que algo aconteceu é porque, ali, a comunicação já não está funcionando bem. A primeira coisa é a comunicação e o respeito, é a dignidade. É estar junto, com amor e carinho. Ao se deparar com uma situação de uso, quer seja uma droga lícita, quer seja uma droga ilícita - não podemos trazer isso ao tema, por que todas são perigosas, todas têm sérios problemas – devemos conversar com o adolescente, conversar com a criança, trazer as experiências pessoais, ou usar a própria experiência da família para lidar com aquela situação e, lógico, se está se tratando de um uso problemático em que o apoio familiar não foi suficiente para lidar com tal comportamento, a ajuda de um técnico em Saúde Mental é fundamental.

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Oncocentro comemora o primeiro ano em Uberlândia

Medicina MedicinaPubli-Editorial

Com apenas um ano de trabalho em Uberlândia, clínica especializada no tratamento oncológico recebe os parabéns de seus ex-pacientes.

Susy Aparecida da Silva FerreiraÉ entender que isso aqui é uma fase, né? Que ela vai passar e tá chegando no finalzinho dela e o momento que eu passar por ela vai ser apenas uma felicidade muito grande que eu superei essa fase da minha vida, que não foi fácil, mas foi tranquilo, consegui!

Antônia Maria da SilvaParabéns pra Oncocentro. É um ano de vida. E que eles, o pessoal, os funcionários, o Doutor Luciano, que eles continuem sempre assim, tratando sempre muito bem os pacientes, dando sempre muita esperança pra todo mundo que procura a Oncocentro.

Noeli Aparecida da SilvaEu queria parabenizar a todos também e dizer o seguinte, que eles são tão importantes na vida da gente, porque assim, eles vão tá ali te ajudando, entendeu? E pras pacientes a gente não tem que ter medo, eles estão ali pra te ajudar, eles estão ali pra te acompanhar, pra te dar o medicamento, pra te ajudar em tudo que você precisar. Então assim, eu dou os parabéns pra eles. Espero que muito tempo ainda continue, porque a importância que tem o médico, a enfermeira, e todo corpo clínico que tá ali te ajudando, ela é imprescindível pra acompanhamento da doença da gente também.

Eliane Gontijo CunhaOlha, o meu desejo é que a clínica continue, e continue com essa determinação que tem aqui hoje, que é tratar os pacientes com carinho, dar muito apoio. Eu sinceramente agradeço, porque eu fui muito bem acolhida, escolhi o meu médico, doutor Luciano. Fui muito bem acolhida, fiz uma opção muito, muito certa pra minha vida.

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Cirurgia Plástica e auto-estima

FAçA ESSA EXPERIêNCIA: pergunte às pessoas ao seu redor se elas gostariam de mudar algum aspecto das suas aparências. Muito provavelmente você encontrará várias pessoas que responderão que sim e, com alguma timidez, apontarão o aspecto. E isso não acontecerá somente entre grupos de mulheres – grupos que, histórica e culturalmente, sempre tiveram maiores cuidados com a aparência. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), nos últimos cinco anos subiu de 5% para 30% a porcentagem de pacientes do sexo masculino que se submetem a cirurgias estéticas. Esse resultado foi comprovado também por dados de pesquisa Ibope: no ano passado, das 650 mil cirurgias plásticas realizadas, 104 mil foram em homens.

Esses dados, somados a outros relativos ao crescimento também das cirurgias plásticas entre as mulheres (crescimento de 43% entre 2008 e 2011), mostram que a evolução das técnicas utilizadas pelos Cirurgiões Plásticos tem ajudado milhares de pessoas a encontrarem soluções para as questões que as angustiavam - principalmente nas cirurgias motivadas por questões estéticas. Segundo dados de uma pesquisa encomendada pela SBCP, as cirurgias plásticas de caráter estético correspondem a 73% das cirurgias plásticas realizadas no país. Os outros 27% são as chamadas cirurgias reparadoras, aquelas que ocorrem, por exemplo, em função da necessidade de se reparar um membro ou algum aspecto do corpo vitimado por um acidente.

No site da SBCP, uma orientação atesta a responsabilidade ética dos profissionais credenciados por ela a realizarem os procedimentos cirúrgicos:

“Cirurgia plástica inclui os procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos para remodelar as estruturas normais do corpo, a fim de melhorar a aparência e auto-estima. Indivíduos saudáveis com uma visão positiva e expectativas realistas são candidatos apropriados para procedimentos cosméticos. A cirurgia plástica é uma escolha pessoal e deve ser feito por s i mesmo, não para satisfazer os desejos de outra pessoa ou para tentar encaixar uma imagem ideal.”

O Cirurgião Plástico e membro da SBCP, Dr. Eduardo de Melo Ferreira, explica que por vol t a de 30% das cirurgias estéticas são caracterizadas pelas pequenas intervenções, como, por exemplo, a cirurgia das pálpebras – blefaroplastia. No caso dos homens, é comum que, após os 40 anos, comecem a apresentar bolsas de gordura na região das pálpebras inferiores, o que os deixam com um ar muito cansado e com a aparência pesada podendo, inclusive, causar alterações visuais. “Uma simples intervenção cirúrgica contribui, e muito, para o resgate da auto-estima de quem está se sentindo incomodado com essas questões”, diz Eduardo.

Além da blefaroplastia, a otoplastia, cirurgia para a correção das orelhas, está entre as dez cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil. De acordo com Eduardo, “essa cirurgia é muito procurada por adolescentes e não foram raras as vezes em que a repercussão positiva na auto-estima do indivíduo superou todas as expectativas da família”. Tal fato não pode ser uma surpresa para quem sabe o quanto a questão da aparência física é importante para essa faixa etária. Porém, salienta o Dr. Eduardo, “as conversas preliminares com os pais, assim como com um psicólogo antes das intervenções cirúrgicas, são bastante recomendadas, afinal, sempre contribuem para a qualidade e a clareza da decisão em se operar”.

Principais tipos de Cirurgias Plásticas estéticas e reparadoras:

Estéticas: Aumento de mama, lipoaspiração, abdomem, redução de mama, pálpebras, nariz, plástica de face, orelhas, glúteoplastia com prótese, cirurgia de calvície, Dermolipectomia de braço, suspensão de coxa;

Reparadoras:Tumores, acidentes urbanos, defeitos congênitos, queimados, acidentes domésticos, reconstrução mamária, úlceras, cicatrizes e pós-cirurgia bariátrica.

MedicinaCirurgia Plástica

Por meio de pequenas intervenções, cirurgiões plásticos têm ajudado muitas pessoas a resgatarem a auto-estima.

Dr. Eduardo de Melo Ferreiracrm/mG 43292/rQe 24887 | crm/Go 16922/rQe 8425cirurgião Plástico

membro da sociedade brasileira de cirurgia Plá[email protected]

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Saúde é equilíbrio.

FINAL DE ANO, época de congratulações! “Paz, saúde e felicidades” uns dirão; outros, “Saúde, sucesso e próspero ano novo”; e, ainda, outros “Tudo de bom, com muita alegria, dinheiro e saúde”. Todo dezembro é assim e dificilmente receberemos cumprimentos de algum amigo ou familiar que não nos desejem SAÚDE. Mas o que é SAÚDE? A palavra SAÚDE deriva de “salus”, que em latim significa o atributo principal dos inteiros, íntegros, intactos. Segundo historiadores, “salus” provém do termo grego “holos”, no sentido de totalidade, raiz dos termos holismo, holístico, tão em moda atualmente.

SAÚDE já foi sinônimo de ausência de doença. A partir de 1948, com a fundação da Organização Mundial de Saúde (OMS), “SAÚDE” foi definida como: um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. Tal definição tem sido alvo de inúmeras críticas, pois faz com que a saúde seja algo idealizado e inatingível, não podendo ser usada como meta pelos próprios serviços de saúde. Ou seja, uma grande contradição!

Para os profissionais da saúde pública, outra definição de “SAÚDE” tem sido usada: Saúde é um recurso para a vida diária, sendo o objetivo dos indivíduos para realizar aspirações, satisfazer necessidades e lidar com o meio ambiente. Essa definição ajuda os serviços de saúde a prover

cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo, sendo, portanto, mais viável do que a definição da OMS.

É certo que o conceito de SAÚDE possui implicações legais, sociais, econômicas e espirituais. Na atualidade, a associação de SAÚDE com autocuidado tem sido difundida com frequência pelos profissionais de saúde. Isso facilita o entendimento de que a SAÚDE é um processo individual e próprio de cada pessoa dependendo, em grande parte, das ESCOLHAS que fazemos e dos cuidados que tomamos, principalmente os relacionados à alimentação, atividades físicas e qualidade dos pensamentos.

Acredito que a melhor definição de SAÚDE seja a difundida pelas medicinas quântica/integral: SAÚDE é o EQUILÍBRIO entre DESEJO e NECESSIDADE e os desequilíbrios (sintomas das doenças) uma oportunidade para se alcançar a cura. O nosso corpo tende a se organizar sem a necessidade de ajuda externa, porém, quando ocorre algum desequilíbrio, é certo que precisamos mudar nossas atitudes, sejam elas mentais, emocionais, físicas, alimentares, sociais ou espirituais.

Então, neste final de ano, quando desejar SAÚDE a alguém, complete a frase com “boas escolhas e equilíbrio entre seus desejos e suas necessidades”. Haverá mais originalidade na sua congratulação. E muita sabedoria.

Medicina Saiba Mais Sobre Isso

A humanidade já produziu conhecimentos suficientes para poder afirmar que Saúde é muito mais do que apenas a "ausência de doenças".

Dr. Rogério Ferreira Guimarãesmedicina Homeopática | crm mG 47091

34 [email protected]

SAÚDE é o EQUILÍBRIO

entre DESEJO e NECESSIDADE e

os desequilíbrios (sintomas das doenças) uma oportunidade

para se alcançar a cura.

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Embalados pelas reflexões usuais dessa época, muitos profissionais se questionam sobre o curso de suas carreiras. Inspirados pela possível renovação que o novo ano trará, os profissionais podem e devem dar mais atenção ao tema. Refletir é o primeiro passo para começar a atitude.

Reflexões para o Ano Novo

Fabíola Matos

São reconhecidas algumas habilidades essenciais ao sucesso profissional, em seguida apresento estas habilidades para servirem de apoio as reflexões e aos planos que antecedem o Ano Novo.

Habilidades Relacionais: Pessoas excessivamente fechadas, “emsimesmadas” ou tímidas são menos propensas a obterem posições de destaque em temos gerais. Saber se relacionar com pessoas é quase um dom. É preciso aprender a se apresentar e a se relacionar. Ouvir é uma arte e quem a domina, costuma ir mais longe em tudo que faz. Outro ponto, relacionado a esta habilidade, é o networking: amplie a sua rede de relacionamentos e mantenha constantemente ativa.

Habilidades Comerciais: Habilidades comerciais podem ser entendidas como o domínio sobre técnicas de negociação e de venda. A forma como você apresenta a seu cliente o seu plano de tratamento e a proposta financeira de seu trabalho tem impacto direto sobre a percepção que ele terá sobre você ou sobre a clínica. Vender alguma coisa com agressividade é tão prejudicial quanto fazê-lo sem vigor ou entusiasmo. Invista em cursos sobre Negociação e/ou Vendas.

Auto-estima: Ter auto estima é essencial para o

sucesso. Ninguém que viva reclamando de si mesmo e não goste de nada do que faz será bem sucedido. Gostar de você mesmo e do que faz te coloca “pra cima” e “pra frente”.

Ousadia: Ser ousado e acreditar que pode fazer um pouco mais daquilo que acredita ser o seu limite. Quando se ousa um pouco mais, ainda que não alcance totalmente seu objetivo, terá ultrapassado a barreira do comum e do simples. Empresários bem sucedidos são aqueles que sabem correr riscos calculados e ousam ir um pouco mais longe do que todos acreditam que possam ir.

Criatividade: Pessoas criativas acabam enxergando oportunidades em todos os cantos e fazem da crise uma oportunidade. Alguém já disse que quando estiver frente a uma crise, apenas tire o “S”: CRIE.

Perseverança: Na prática, quase nada tem resultado a curto prazo. A ansiedade de muita gente tem matado precocemente muitos negócios. Qualquer negócio possui um tempo de maturação de, aproximadamente, dois anos.

Por fim, desejo ao leitor um 2014 com boas reflexões e ótimas realizações!

É Consultora de Gestão em Saúde com mais de 10 anos de experiência em administração / atendimento em Saúde. Professora do MBA em Gestão de Clínicas Médicas e Odontológicas (FASAM) na disciplina de Certificações de Qualidade em Saúde. Mestre Educação pela UFU/MG. MBA em Marketing Estratégico pela UFU/MG (Fagen). MBA em Gestão em Saúde pela FGV/SP. MBA in Company em Gestão Empresarial pela FDC/BH.

[email protected]

GestãoMedicina

Pessoas criativas acabam

enxergando oportunidades

em todos os cantos e fazem

da crise uma oportunidade.

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Saúde e Condicionamento FísicoHealth and FitnessMais Saúde

Um Personal Trainer é bastante útil na busca por esses objetivos.

Educadores Físicos podem trabalhar em várias áreas. O que é a área conhecida como "Health and Fitness"?

O “Health and Fitness” é um termo em inglês utilizado para caracterizar a área da Educação Física responsável pela promoção e manutenção da saúde como um todo (“health”) e de um bom condicionamento físico (“fitness”). E existem diversas formas de se alcançar esses objetivos, como o treinamento com pesos (musculação), os treinamentos funcionais, os exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, natação, etc.), a prática de artes marciais, entre tantas outras. E claro, uma alimentação correta é fundamental para uma vida saudável.

Como Personal Trainer, o que você pode apontar como a maior dificuldade enfrentada pelas pessoas para se

dedicarem à busca de "saúde e condicionamento" em suas vidas?Por incrível que pareça não é a falta de tempo, até porquê com 30 minutos diários de treino podemos obter melhorias significantes tanto na parte cardio-respiratória, como na estética. O que mais falta àqueles que não conseguem se dedicar, às vezes por meia hora do seu dia para se exercitar, é a consciência de que o corpo precisa disso. Muitos ainda acham que o “fazer exercício” é apenas uma coisa a mais, um bônus no dia, algo que você pode riscar da agenda em dias frios, ou muito quentes, ou quando seu time perde, etc.

Ter um Personal Trainer é um luxo ou uma vantagem estratégica?

Não diria que é um luxo, mas muitas vezes uma necessidade, principalmente em se tratando de treinamento de pessoas com condições mais delicadas como idosos, hipertensos, cardiopatas, grávidas, etc. Para essas pessoas, é fundamental que o professor dedique sua atenção e esteja preparado para qualquer eventualidade.

Ao longo das últimas décadas, várias modalidades de exercícios físicos e técnicas de academias foram

desenvolvidas. Ser Personal Trainer exige atualização teórica e prática constante?Com certeza. Para o Personal Trainer, é de suma importância estar atento às novidades que surgem no mundo do “fitness”, pesquisar os aspectos positivos, negativos e até que ponto esses métodos de treino ditos “inovadores” podem realmente agregar à manutenção da saúde. Não podemos simplesmente fechar os olhos e abraçar todo e qualquer treinamento só porque “está na moda” em outros países.

O que você mais gosta na sua profissão?De ver uma mudança real nas pessoas. De ajudar os alunos a atingirem seus objetivos, e sentir que realmente estão vivendo de forma mais saudável, praticando o exercício porque gostam disso, porque querem ser melhores. Gosto de ajudar a estabelecer uma meta que a pessoa não imaginaria que seria capaz de cumprir e ajudá-la a alcançar essa meta.

especializando em treinamento para grupos especiais e fisiologia do exercí[email protected] 9181 8847

Pedro Ivo Poloeducador Físico | Personal trainer

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Você utiliza fones de ouvido para ouvir música?Saiba dos efeitos em sua audição!por Lucimara Honória Silva | Fonoaudióloga | CRFª: 6-8569

Fonoaudiologia Publi-editorial

A música é uma arte e agrada a maioria das pessoas, pois proporciona momentos agradáveis e faz relaxar seja em casa, no carro, em uma festa, em shows ou casas noturnas. Ouvir música é um hábito que precisa de alerta para não sofrer com a perda auditiva com o passar do tempo.

O nosso ouvido é um órgão muito sensível e sabemos que existem várias formas de perder a nossa audição. Uma frequente maneira é utilizar a música de uma forma inadequada como escutar com fones de ouvido ou estar em ambientes ruidosos com volumes muito altos sem um protetor de auricular.

A exposição do ouvido com sons altos ao longo do tempo pode levar a sérios problemas de audição, mas a música em si não é um agravante, e sim o volume com que é utilizada e o seu intervalo de exposição. Existem vários relatos de músicos que com o passar dos anos ficaram com problemas auditivos.

A grande maioria das pessoas não se dá conta dos males que ouvir música em volume muito

alto pode trazer à audição. A exposição excessiva a altos níveis de pressão sonora podem causar danos às células ciliadas, fazendo com que elas se tornem mais desorganizadas e se degenerem. Uma vez mortas, elas não podem ser substituídas, e a sensibilidade auditiva é perdida.

Para preservar os ouvidos dos efeitos da música é importante dar atenção ao volume dos fones, a frequência e permanência em casas noturnas e shows, tudo isso para que se possa desfrutar dos benefícios que ela nos traz por muitos e muitos anos.

A Rede de Clínicas Direito de Ouvir conta com 128 unidades especializadas no tratamento e adaptação de aparelhos auditivos. São 300 clínicas espalhadas por diversas regiões do Brasil inclusive a franquia em Uberlândia. Todas contando com profissionais especializados no processo de adaptação dos seus pacientes. Levando qualidade de vida e bem estar em todo processo pré e pós venda.

Conheça a Direito de Ouvir através do site: www.direitodeouvir.com.br.

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FisioterapiaPubli-Editorial

Pilates e treinamento funcionalEles deixam o corpo tonificado e flexível

O TREINAMENTO FUNCIONAL virou febre nas academias do mundo todo, e é a sensação para quem procura definir a musculatura e ao mesmo tempo melhorar a flexibilidade, força, equilíbrio, agilidade, entre outros. O treino é bem variado e trabalha o corpo como um todo e não apenas grupos musculares isolados

As aulas são realizadas a partir dos princípios do Método Pilates: Concentração, Respiração, Controle, Centralização, Precisão e Movimentos fluidos. E o cuidado com a postura durante os exercícios devem ser priorizados para manter a qualidade e a performance da execução do movimento.

A idéia do treino é promover as habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para a produção de movimentos mais eficientes .Para quem é atleta, o treino pode se basear em aperfeiçoar movimentos do esporte praticado,melhorando o desempenho atlético. Já um executivo que trabalha muito tempo sentado, por exemplo, faz um treino funcional onde ele pontencializa a resistência muscular da coluna e a movimentação do quadril e das pernas. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.

O QUE PROPÕEPropõe que os movimentos feito pelo corpo sejam corretos. Com o passar dos anos,o corpo vai se adaptando a posturas e movimentos errados que levam a desequílibrios de força, redução de agilidade ou mesmo lesões, entre outros problemas.Mesmo quem mantém rotina de atividades físicas pode estar sujeito a tais questões. É feita uma avaliação para diagnosticar lesões, assimetrias,alterações posturais ou outras deficiências que serão trabalhados com exercícios.

BENEFÍCIOSO corpo simplesmente passa a se movimentar melhor. O principal é preparar o corpo para movimentos mais próximos daqueles que usamos no dia a dia. A idéia é focar nos padrões fundamentais do

movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, entre outros.

COMO SÃO AS AULASNão existe um padrão, pois os exercícios são definidos de acordo com as necessidades do aluno.

APARELHOSExiste uma gama enorme de aparelhos e acessórios para trabalhar o treinamento funcional. Como a bola suiça, cones, elasticos, theraband, toning ball, disco de rotação, prancha de equilíbrio, balance cushion, medicine ball, TRX, Core Whell, Bosu, 360 Core Training, Kettlebell e o Corealign

COREALIGNUnir em um único aparelho atividades que melhorem a postura e auxiliem no bom equilíbrio do corpo, através de exercícios funcionais e desafiantes. Febre nos Estados Unidos e na Austrália chegou ao Brasil e agora, também, no Studio Thaiz Miguel Pilates.

O sistema CoreAlign permite que o core (centro de força) estabilize os músculos para que trabalhem no timing perfeito, melhorando postura, equilíbrio e movimento funcional.

Ele fornece uma experiência de exercício única, que combina o trabalho cardiovascular com elementos de fortalecimento.

CoreAlign é diferente de qualquer outra coisa que você ja tenha tentado. Os exercícios de fluxo rápido vai lhe dar um pontapé no cardio e desafiar os grandes grupos musculares. E os exercícios do CORE vão testar a sua força de uma forma totalmente original. O CoreAlign® método estimula os músculos de estabilidade no tempo perfeito durante a execução de exercícios desafiadores, acionando os músculos profundos e principalmente do CORE de uma forma controlada. O método é utilizado para reabilitação músculo-esquelética, melhoria de desempenho esportivo e para se ter uma vida saudável.

34 3086.1945 | Av. Antônio Marcos Póvoa Júnior, 413 | B. Vigilato Pereira (em frente ao Clube Cajúba)

Prancha - Core Whell e Boing Board Agachamento na Bola SuiçaBicicleta de Equilibrio Slackline e Kettlebell

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falemaissobreisso.com.br 13a edição2013 19

Implantes Dentários: Saiba Mais Sobre Isso

Odontologia Publi-editorial

O que a Implantodontia pode significar na vida de uma pessoa?A implantodontia tem diversas interferências na vida das pessoas que perderam seus dentes, mas interfere principalmente na auto-estima, na estética e na fisiologia do indivíduo.A reposição dentária através da implantodontia recupera a aparência do indivíduo, facilitando seu convivio diário tanto nas relações pessoais quanto profissionais, além de devolver a condição mastigatória as pessoas que perderam seus dentes naturais.

Os Implantes Dentários são diferentes

entre si (existe mais de um tipo de Implante Dentário)?Sim. Falando de uma maneira simples podemos dizer que existem implantes de conexão externa, conexão interna, além do implante Cone Morse que tem conexão interna, mas usa o princípio do cone morse para promover o travamento do pilar de sustentação que recebe a coroa protética. Os implantes podem também ser cônicos ou cilíndricos.

Existem casos em que a Implantodontia é inviável ou não recomendada?

Nos casos de pacientes com diabetes, problemas de coagulação e em casos severos de cardiopatia, encontraremos muita dificuldade em obter sucesso com a colocação dos implantes.

Para esta situação o paciente necessitará de eficiente controle dos problemas relacionados a sua saúde, através de acompanhamento médico, e ainda assim com chance reduzida de obter resultado favorável.

Outra situação que interfere no sucesso da colocação dos implantes é o hábito do tabagismo, que reduz de forma significativa a osseointegração dos implantes.

Cirurgião-Dentista tira as suas dúvidas sobre Implantodontia

Mauro Luiz Correia Alvescirurgião-dentista | Pós-Graduando em implantodontia

Mauro Luiz e Equipe - atuamos nas seguintes áreas: implantodontiaPrótese/ dentística/ Pediatria/ endodontia/ cirurgia/ estética/ ortodontia.

A equipe: camila abrão de souza | endodontiamariah m. c. m. Ferreira | Pediatria

adeliana de oliveira resende | ortodontista.

av. tiradentes, 111 | sala 08 | centro | araguari/mG | 34 3241.9300

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A ALFARROBA, Carob em inglês, é o fruto de uma árvore nativa da costa do Mediterrâneo, semelhante à vagem do feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado. O pó que é utilizado para substituir o cacau é derivado da polpa dessa vagem que é torrada e moído. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau, tanto no seu conteúdo nutricional, além de possuir baixo índice glicêmico, de acordo com recente pesquisa elaborada pela Universidade Federal do Paraná.De tempos para cá tem aumentado a procura e se falado bastante da Alfarroba. Os grãos desta leguminosa são transformados em um alimento parecido com o chocolate. Porém, ele promete ser

mais saudável e menos calórico. Além disso, a Alfarroba sai na frente do cacau por não conter glúten, cafeína e lactose.Naturalmente doce, a Alfarroba dispensa o uso de açúcar na fabricação de seus produtos. É uma ótima alternativa ao chocolate, pois além de não conter estimulantes como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e minerais. Em 100gr do produto você encontra 303mg de cálcio, 633mg de potássio e 126mg de fósforo, além de outros minerais como ferro e zinco e vitaminas E, B6 e B12. Apesar de não ter sido tão difundida como o cacau, a Alfarroba já era usada pelos Egípcios há mais de 5.000 anos.

Além disso, não contém glúten, cafeína e lactose.

D i casDe Mãe

Alfarroba: Tem cara de chocolate, gosto de chocolate, mas não é chocolate.

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Cachorro na cama, pode?O DILEMA DE DIVIDIR ou não a cama com seu cão atormenta muitos proprietários, que, na maioria das vezes, geram esse hábito nos animais enquanto ainda filhotes e precisam de ajuda para subir na cama. Contudo, o ato de carinho pode se tornar um problema com o passar do tempo. Mas, afinal, é certo que os proprietários dividam a cama com seu animal?

Segundo a pesquisa Radar Pet, realizada em 2010 pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), 55% dos cães brasileiros passam a noite dentro de casa, dos quais 23% ficam no quarto dos proprietários e 12% têm seu próprio quarto. Os demais 11% passam a noite na sala e apenas 9% dorme no banheiro ou na lavanderia.

Apesar do resultado da pesquisa, para muitos especialistas não é recomendado que os cães, assim como acontece com as crianças, durmam na mesma cama que os ‘pais’. A medida serve para evitar, principalmente, a possessividade, carência e até mesmo a agressividade do animal quando alguém se aproxima de seu dono. Além disso, dormir junto com o cão pode ser prejudicial se o animal não estiver devidamente higienizado.

Para aqueles que não abrem mão da companhia do cão na hora do sono, as recomendações são vermifugação e vacinação do animal em dia; higiene das patas antes de colocá-lo na cama (pode-se até utilizar

um secador após lavar as patas para evitar que fiquem úmidas) e troca diária de lençóis e fronhas.

Já para os proprietários que querem abandonar o costume, a tarefa é um pouco mais difícil, mas não impossível. Seguem as dicas: A primeira coisa a se fazer é escolher uma cama confortável e ideal para o tamanho do animal. Em segundo lugar, não permita mais que o cão suba na sua cama e, caso o faça, você deve retirá-lo imediatamente e repetir a ação sempre que o animal insistir.

Uma orientação para facilitar a separação entre o dono e o cão na hora de dormir é passear todos os dias com o cão antes de dormir com o objetivo de cansá-lo, para que ele adormeça facilmente. E finalmente, conduzir o cão até a nova cama dele, tirando-o do seu colchão caso volte a subir.

Para ajudar o cão a se acostumar com o novo local de descanso, a dica é colocar a cama dele no ambiente onde ele está acostumado a dormir (no quarto ou na sala, por exemplo), deitar-se ao lado dela, chamar o animal pelo nome, usando comandos como ‘cama’, ‘senta’, ‘deita’ e ‘fica’ (recompensando-o sempre que acertar) e acariciar o cão até que ele relaxe e adormeça.

A tarefa pode ser um pouco cansativa, sim, mas especialistas garantem que o cão logo assimila o novo espaço para dormir e o resultado aparece em até uma semana.

Saiba Mais sobre a saúde do seu Pet!

Não permita mais que o cão

suba na sua cama e, caso o faça,

você deve retirá-lo imediatamente e repetir a ação sempre que o

animal insistir.

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Ano Novo, Mente NovaComo a campanha "Janeiro Branco" propõe, a virada de ano oferece uma excelente oportunidade para pensarmos (ou repensarmos) todos os aspectos das nossas vidas. Então, convidamos 10 psicólogos e um poeta para escrever sobre o tema "Ano Novo, Mente Nova". Confira!

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Receita de Ano Novo

Carlos Drummond de Andrade

CapaSaúde Mental

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falemaissobreisso.com.br 13a edição2013 23

Ano Novo, Mente Nova Saúde Mental

Parar de fumar: Uma questão de Saúde, Qualidade de Vida e Liberdade!

“UM DIA EU PARO... Preciso parar de fumar.. . Ano que vem não fumo mais.. .” Frases que todo fumante, que adoeceu adquirindo a SÍNDROME DA DEPENDêNCIA DE NICOTINA, um dia já pensou ou disse. No entanto, uma andorinha só não faz verão! Isto é, somente pensar ou falar em parar de fumar não é suficiente, na maioria das vezes, para o fumante recuperar-se da dependência, tratando o Tabagismo.

Muitas vezes ouvimos estórias de pessoas que pararam de fumar sem nenhuma ajuda. Fulano (a) olhou para o maço de cigarros um dia e disse: “De hoje em diante não fumo mais!”. E nunca mais fumou... Estórias assim são possíveis para no máximo três por cento dos fumantes, que desejam parar de fumar! É possível, mas convenhamos que deste modo poucas pessoas irão se livrar desta mazela chamada tabaco. E, indiretamente, os outros noventa e sete por cento dos fumantes que não conseguem fazer deste jeito podem sentir uma maior impotência diante do vício e se acharem fracos para lutar.

Precisamos olhar para a questão de uma maneira mais sincera. O tabagismo

vitima todos os anos no Brasil cerca de duzentas mil pessoas que morrem por doenças relacionadas ao uso de nicotina. A dependência química acontece no cérebro, portanto devemos tratar a questão como um problema de Saúde Mental. Se oferecermos, àqueles que desejam parar de fumar, recursos, técnicas, estratégias e profissionais capacitados para ajudarem, aumentarão muito as chances de o indivíduo vencer a doença, e as recompensas certamente serão mais SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA e LIBERDADE.

Para a pessoa que deseja parar de fumar conseguir um nível de motivação adequado, afim de vencer o tabagismo, é preciso um olhar positivo sobre o que se ganha ao parar de fumar. Sim, o que se ganha, pois os prejuízos não conseguem sensibilizar a maioria dos fumantes para a questão de livrar-se do cigarro. As imagens que aparecem atrás dos maços de cigarros viram piadas entre os fumantes: “Me vê um maço de cigarros, mas me traz o que dá câncer, pois o que causa impotência trouxe-me problemas lá em casa!”. Todos riem e não se apercebem da tragédia que está à espreita.

O cérebro é interesseiro. Quer sempre o prazer, portanto é preciso mostrar que existem outras recompensas, não imediatas como o efeito prazeroso do cigarro, mas que a curto, médio e principalmente em longo prazo existem benefícios que são impagáveis. Gozar de uma boa saúde, acordar bem disposto, sentir o prazer dos alimentos, poder praticar algum esporte, ter uma boa relação sexual com desempenho físico satisfatório são excelentes exemplos de saúde e qualidade de vida. Sem falar na liberdade, que o indivíduo que parou de fumar experimenta: não depender de fumar um cigarro para fazer outra coisa. A saber: poder assistir a um filme em uma sala de cinema sem se preocupar em fumar antes ou olhar no relógio para saber quanto tempo falta para poder fumar. Ser livre é não ter dependências!

Se você adoeceu da Dependência de Nicotina e deseja parar de fumar, procure um profissional capacitado da área de Saúde, seja da Psicologia ou da Medicina, para se orientar e ter apoio para vencer esta luta contra o tabaco e poder desfrutar de uma vida mais feliz!

Weslley NazarethPsicólogo clínico | crP: 04/22768

Rua Alexandre Marquez, 463 b. martins | Uberlândia/mGwww.weslleynazareth.blogspot.com.br

34 3214.2521 | 8805.0307

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falemaissobreisso.com.br 13a edição 201324

Ano novo, meta nova!

CHEGA MAIS um final de ano... momento de refletir nos planos que conseguimos realizar e desenhar novos sonhos.

Quem nunca passou pela situação de reescrever pela milésima vez velhos objetivos para o novo ano, deixando que o gostinho de esperança substitua a amarga sensação de frustração?

Juntando-se a isso, surge a dúvida de como tornar realidade tudo o que se almeja. É mesmo possível?

Se você se identificou com a situação acima, tranquilize-se, o Coaching e a Psicologia podem lhe ajudar.

O Coaching consiste em um processo definido como um acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir um objetivo desejado pelo cliente.

Isso é feito por meio de reflexões e

análises das opções e competências que o próprio cliente já possui, proporcionando o aprimoramento e o desenvolvimento de novas competências. O coach também auxilia ao coachee na percepção, reconhecimento e superação das crenças limitantes que o impedem de executar ações simples que o direcionam à meta.

Embora muitos não acreditem, o pensamento interfere diretamente em nossa capacidade de realização. Ao longo da vida, desenvolvemos crenças, que são pensamentos generalizadores criados a partir dos estímulos que recebemos do meio (pais, escola, amigos, trabalho, colegas, etc. . .). Estas crenças podem ser limitadoras, nos impedindo de realizarmos nossos desejos, ou positivas, colaborando para a conquista de nossas metas.

Já que não estamos a salvos de desenvolver crenças, pois faz parte do modo de funcionamento humano e sua interação com o mundo, melhor que elas sejam positivas e nos impulsionem.

Uma vez identificadas estas crenças limitadoras e transformadas em crenças positivas, o coach auxilia o coachee a desenvolver seu próprio planejamento com ações de graus variados de complexidade a serem executadas a cada semana, com data e horários pré-estabelecidos.

O Coach (treinador, numa tradução literal) atua encorajando, apoiando, motivando e acompanhando a Ação e o Plano de Ação de seu Coachee, incentivando o seu aumento de capacidades por meio de técnicas que melhorem a sua performance profissional e pessoal, levando-o em direção a seu objetivo.

Estabeleça detalhadamente sua meta (o que, quando, onde, como, com quem) ela deve ser específica, mensurável, atingível, relevante e com tempo determinado;

Divida-a em submetas com prazos determinados;

Verifique os recursos que você já possui para realizá-la e os que você precisa desenvolver.

Descubra os pensamentos que lhe impedem de colocar as ações em prática, questione-os e transforme-os em crenças positivas (através do treinamento, criamos novas crenças que substituem as anteriores)

Com a mente limpa de crenças limitadoras e munida de crenças positivas, estabeleça ações simples semanais, com data e hora determinadas, a serem realizadas para que as submetas sejam atingidas e você se aproxime ainda mais da meta principal.

Pense no que você quer, reprograme suas crenças, entre em ação e realize seus sonhos ainda esse ano, para que o Ano Novo seja repleto de metas novas.

Dicas para realizar aquele sonho antigo que não saía do papel por falta de ações e crenças de que era possível.

34 3223.7389 | 34 8816.5331 | 64 8140.0777 34 9149.4154 | 34 3214.6166

Michele de Biaggio Sicheroli Mônica Lima Souza Psicóloga clínica e organizacional | crP: 04/38965Hipnoterapeuta ericksoniana e coach

Psicóloga clínica | crP: 09/6660especialista em Gestão de Pessoas

[email protected] [email protected]

Coaching e reprogramação de crenças, um modo eficiente e eficaz de atingir suas metas

Saúde Mental Ano Novo, Mente Nova

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Ano novo, vida nova... Mas e os projetos, onde ficam mesmo?!

É COMUM AO FINAL DOS ANOS, muitas pessoas fazerem auto avaliações e promessas

somadas a algumas simpatias (quem sabe ajuda!). . . Mas basta este tal ano novo começar para a listinha desaparecer como um passe de mágica! O que acontece que para a maior parte das pessoas é tão difícil tirar do papel e cumprir as metas estabelecidas para ter uma vida mais feliz? Isso se realmente houver papel, porque muitas vezes as metas ficam somente em pensamentos, o que fica mais fácil de serem esquecidas.

Emagrecer, trabalhar menos, passar mais tempo com a família, encontrar um amor, parar de fumar, estudar... Normalmente são metas estabelecidas para o novo ano. Mas a pergunta que faço a você é: há quantos anos você faz essa mesma promessa? E se é algo que trará felicidade a você porque ainda não cumpriu? Cá entre nós deixar que o universo conspire a nosso favor é bem mais fácil do que agir e fazer mudanças diárias, que refletem inclusive em algumas crenças e hábitos. Deixamos nossa vida nas mãos do universo a cada ano que inicia, e quando ele termina novamente nos angustiamos por nada ter mudado e nossa listinha de desejos continuar a mesma.

Para que nossa vida possa mudar, precisamos de AçÃO! E nem sempre fazer isso sozinho é fácil. Estar em processo terapêutico, é estar em contato consigo mesmo, buscando o que verdadeiramente incomoda e impede de agir por nossa vida, é encontrar a saída com a ajuda de um profissional capacitado. Este espaço

possibilita o início desta ação, que sai somente do pensamento, ou até mesmo do papel, e passa a ser materializada nas pequenas ações, que somadas tornam algo melhor para você em primeiro lugar. Se não fizermos algo na prática por nós mesmos, o ano que inicia não terá nada de novo, a não ser o número, pois todas as nossas vivências novamente serão repetidas e, talvez, ainda infelizes.

Planejamento requer ordem, disciplina, principalmente com nossa vida. Estabeleça pequenas metas, para que estas resultem em maiores. Cada etapa é importante, e fica mais claro e pontual fazer modificações e ações em pequenas etapas do que em grandes sonhos. Faça seu cronograma durante o ano, que você pode chamar de Plano de vida de 2014! É importante reavaliar nossas metas em pequenos prazos, a cada três meses, por exemplo. Comemorar as pequenas vitórias é extremamente importante também! Verifique quais características positivas você tem para alcançar suas metas! Sim, você tem características positivas, e ter consciência delas, nos ajuda a usá-las de forma assertiva para chegarmos ao resultado esperado.

Dicas de planejamento sempre ajudam, mas caso planejar sua vida e perceber seus pontos fortes ainda requer grande esforço ou se você não sabe por onde começar, peça ajuda de um profissional capacitado, para que, verdadeiramente, seu ano seja NOVO, não somente no número, mas nas experiências, vivências e emoções sentidas a cada dia! É possível, assim, ter um Feliz Ano Novo!!!

Novo espaço para atendimento

[email protected] 9808.5183

Cláudia SoaresPsicóloga clínica | crP: 04/30683

Atendimento:clínica interagerua Quintino bocaiúva, 148centro | Uberlândia/mG

Saúde Mental Ano Novo, Mente Nova

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30 Workshop de Terapia Cognitivo Comportamental

34 3234.7130 | 3084.6467 | Rua Hortêncio de Moraes, 1559 | B. Cazeca | Uberlândia/MG

Psicólogos(as)Cíntia Marques Alves - CRP 25718/04

Elson Kagimura - CRP 22769/04

Fernanda Blascovi - CRP 35626/04

Pablo Fernando Souza Martins - CRP 22766/04

Atendimento de crianças, adolescentes e adultos.

Agradecemos a todos que apoiaram, participaram e nos ajudaram a fazer o maior evento de Terapia Cognitivo Comportamental do Triângulo Mineiro em 2013.

www.integraretcc.com.br | [email protected]

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falemaissobreisso.com.br 13a edição 201328

Vida a doisSABEMOS QUE DUAS pessoas se unem no intuito de satisfazer necessidades mútuas

de interação, porém o convívio saudável e duradouro é uma busca frequente para quem deseja compartilhar sua vida em um relacionamento conjugal. Essa busca é atemporal, pois a convivência a dois não é fácil de efetivar. Querer estar junto, amar, não garante que um relacionamento será bem sucedido, existe uma série de fatores que são imprescindíveis para isto. Estes fatores quando bem trabalhados promovem uma maturidade afetiva, que é a condição mais propícia para uma boa convivência. Dentre eles estão o conhecimento de si mesmo, conhecimento do outro, comunicação, comportamentos transmitidos de geração a geração, transações envolvidas, jogos psicológicos e vários outros.

Para todos esses fatores a terapia é muito efetiva, torna possível a pessoa conhecer sua personalidade, características herdadas e adquiridas, script de vida, escolha do cônjuge reforçando sua posição existencial, pois esta é fundamental na maneira de sentir, atuar, pensar e expressar de uma pessoa.

A posição existencial é a forma como alguém se sente consigo mesmo e com os demais e como acredita que os outros se sentem no mundo. Dessa forma duas pessoas tendem a encontrar-se de acordo com a posição existencial para se complementar. Durante o processo terapêutico esse conhecimento fica muito claro e é possível trabalhar as diferenças, necessidades, objetivos de cada um no relacionamento.

A forma como o outro é percebido, também é essencial na relação, essa percepção se dá através de como a pessoa se vê, do que ela projeta de sentimento seu no outro, de como recebe as informações que chegam até ela. Isto se dá com o conhecimento considerável de si e do cônjuge.

É importante que as pessoas que integram um relacionamento cuidem da expressão afetiva entre si, o afeto é um estímulo para o crescimento de ambos, porém a expressão desse afeto se é feito adequadamente ou não é essencial. Muitos necessitam de carinho, mas não conseguem pedir o que necessita, ou não sabem expressar o afeto.

Proteger o outro no sentido de respeitar os sentimentos, reconhecer as necessidades, evitando invasões, são atitudes positivas que as pessoas envolvidas podem estabelecer entre si, situando limites que promovem a individualidade, muito esquecida na maioria dos relacionamentos.

O apoio que um oferece ao outro no sentido de favorecer as metas que um ou outro pretende é um fortalecedor na relação, sentir que pode contar com a outra pessoa, que esta reconhece e apoia sua necessidade dentro das possibilidades estabelecidas é confortante e revigora a união.

Nesse contexto o conhecimento mútuo potencializa o relacionamento para que busquem a negociação, estabeleçam uma comunicação assertiva, adequada. A comunicação adequada é dizer exatamente o que se quer, saber ouvir sem interromper o outro. Ao ouvir é importante que pense e analise o que está escutando e não apenas pensar na resposta que dará.

Não há forma de crescer juntos, sem qualificar o outro positivamente, saber respeitar a si mesmo, respeitar o outro, reconhecer sua porcentagem de responsabilidade na união e viver a intimidade com confiança, pois o amor é querer bem ao outro, desejar que seja feliz, que se sinta bem e ambos usufruem deste estado de felicidade.

Se uma de suas metas em 2014 é ter um relacionamento saudável, a terapia é uma ferramenta indispensável nesta construção. Use a Psicologia a seu favor.

Servolides SilvaPsicóloga clínica | crP: 04/18604

Atendimento:clínica Nosso canto34 9248.9999 | [email protected] agenor Paes, 244 | centro Uberlândia/mG www.nossocantopsicologia.com.br

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falemaissobreisso.com.br 13a edição 201330

QUEM NESTE MUNDO não desejou, em algum momento, mudar seu modo de viver, os fatos de sua vida, seus pensamentos, suas relações familiares, conjugais, profissionais? Sobretudo, quem não sonhou em mudar a outra pessoa em seu próprio benefício?

Fatos e acontecimentos que ocorrem em nossa vida podem ocasionar bloqueios que dificultam e nos impem de usar nossos recursos e capacidades. Esses bloqueios se manifestam em diversos problemas no cotidiano, como doenças, dores corporais, sofrimento psíquico, dificuldade nos relacionamentos, dificuldade de auto aceitação, e outros.

Cuidar desses bloqueios e também preveni-los nos permite alcançar uma vivencia mais satisfatória em nossas vidas e nos relacionamentos.

Vários métodos e abordagens da psicologia contribuem para que possamos realizar intervenções efetivas em situações ou estados que queremos modificar. Uma das maneiras de modificar e transformar nossa historia é revendo, revisando o próprio passado. Aprender com as experiências, com os erros e com os acertos. E diante do que se passou, é

possível imaginar e planejar um futuro diferente.

O uso da hipnose é um dos vários recursos que visam suscitar uma mudança criativa, uma potencialização nos recursos humanos. Todavia, a mudança não é um fim em si mesmo, mas sim um meio, cujo principal objetivo é melhorar a qualidade de vida de cada um.

Falar em hipnose nos remete especialmente ao Dr. Milton H. Erickson, psiquiatra norte-americano que dedicou seu trabalho clínico e experimental no campo da hipnose. É atualmente reconhecido como um dos pais da hipnose moderna e a principal autoridade mundial em hipnoterapia e em psicoterapia estratégica breve.

A hipnose clássica tratava-se de induzir um estado em que o sujeito perdesse a consciência e o controle, para que este passasse às mãos do hipnotizador, com o objetivo de torná-lo mais receptivo às sugestões que chegassem do externo.

Hoje a hipnose, chamada de hipnose moderna, é reconhecida pela comunidade científica internacional e nacional na área da saúde, como recurso técnico capaz de contribuir nas resoluções de problemas

físicos e psicológicos. No Brasil, o avanço tem sido grande com a fundação dos Institutos Milton H. Erickson, já existentes em Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Florianópolis dentre outros.

A hipnose moderna trata-se de um estado alternativo de consciência, no qual estamos acordados de uma maneira diferente, com nossa atenção mais voltada para o interior que para o exterior. É um procedimento pelo qual podemos ajudar as pessoas a utilizarem suas próprias associações mentais, lembranças e potencial de vida para alcançar seus próprios objetivos na terapia. A sugestão hipnótica pode facilitar a utilização desses recursos que a pessoa já possui, mas que não estão sendo utilizados ou estão pouco desenvolvidos por falta de treino ou compreensão.

Mudar implica num processo gradual, assim, a menor mudança efetuada criará sempre, como uma onda, efeitos que se expandem cada vez mais ao longe: assim como uma ondinha produzida por uma leve brisa que se propaga por toda a superfície da água, pequenos passos, dados na direção certa!

Adriana Francisca de Oliveira

Tatiane Medeiros Cunha

Psicóloga clínica | crP: 04/22939Hipnoterapeuta ericksoniana e analista transacional

Psicóloga clínica | crP: 04/33971Hipnoterapeuta ericksoniana e analista transacional

[email protected] 9206.4776 | 9641.9305 | 8812.4230

[email protected] 8811.7164 | 9211.6536

A Hipnose como uma ferramenta para a mudança

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QUANDO O FINAL DE ANO aproxima-se, normalmente, as pessoas começam um processo de pensarem e desenvolverem metas, planos para aquilo que desejam adquirir etc. Dessa forma, focam o externo, para o fora de si e, muitas vezes, não avaliam o mundo interno que possuem, como estão, como passaram, quais emoções sentiram, quando sentiram que algo foi prazeroso ou não, quando doeu, quando ouviu e não gostou (ou gostou)... Então, a proposta agora é focar no mundo das emoções.

Existem vários mecanismos para ressignificar as histórias emocionais, mas, em todos, importa, primeiramente, acessá-las. Para facilitar o processo farei um paralelo: imagine que a sua vida é como uma grande cômoda de roupas e hoje o mobiliário está abarrotado de peças sem utilidade, às vezes armazenadas por recordações, outras por indisponibilidade para reorganizá-las. Assim também acontece com as emoções: conservam-se mágoas, rancores, tristezas e raivas, tudo já sem utilidade e se esquece de usar as fortalezas, as qualidades que ficam escondidas no fundo das gavetas emocionais. Assim como com a cômoda, precisa-se avaliar o que serve e o que não serve mais e descartar. Quando isto não é feito, as possíveis consequências são as doenças físicas e as doenças emocionais. Elas são resultado desta acumulação emocional.

Esta tarefa de se fazer a faxina dos sentimentos é desafiadora. Exige que a pessoa também olhe para a sua parcela de responsabilidade e entenda qual expectativa tinha em relação à história e qual emoção surgiu a partir do acontecido e, assim, perceber se hoje ainda faz algum sentido guardá-la. Em alguns momentos guarda-se sentimentos negativos como uma camiseta velha toda furada, isto é: sem

mais nenhuma utilidade.

Contudo, para executá-la é importante também perceber os recursos internos possuídos, como vestir roupas antigas que não se lembrava mais tê-las e estas lhe deixarem, novamente, com uma autoimagem muito positiva. Às vezes, é mais fácil expor as dificuldades e os defeitos, mas, neste momento isso não ajuda, pois agora seriam apenas autopunições. Porém, também é inadequado acreditar que as gavetas estão lotadas apenas com coisas inúteis. Existem, também, as coisas as apropriadas. É importante perceber as adequações das gavetas emocionais pois será isto que ajudará na faxina.

Então, para fazer esta faxina na alma, quero propor um exercício: Ache para você quatro qualidades positivas. Se

inicialmente for um pouco difícil, faça um exercício de respiração e conecte-se com você e se pergunte “quais qualidades eu possuo? Em quais coisas eu sou legal?”. Caso não encontre, peça a quatro pessoas que gostem de você para escreverem e lhe entregar. Agora, já sabendo das qualidades que possui, pense: caso a qualidade estivesse no meu corpo e tivesse uma cor, qual seria? Imagine. Depois, respire esta cor como se entrasse e permanecesse no seu corpo e todos os dias pela manha faça esta imaginação. Assim, apodera-se, primeiramente, das qualidades para depois olhar para as dificuldades.

Assim estas qualificações vão lhe auxiliar a criar o seu próprio porto seguro e desta forma olhar para o que está nas suas gavetas e que lhe provoca dor.

Desejo à todos uma boa faxina!

Ano Novo pede faxina!A tarefa de se fazer a faxina dos sentimentos é desafiadora, mas promete bons resultados.

Deise CarvalhoPsicóloga clínica | crP: 04/16402consteladora sistêmica [email protected] 3219.5692 | 9911.3329

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Consumido em quantidade moderada, o chocolate traz inúmeros benefícios à saúde, segundo o Dr. Osman Gioia, médico nutrólogo e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Rico em vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras, o chocolate é uma ótima fonte de energia. De acordo com o Dr. Osman, fazem parte de sua composição alguns estimulantes naturais. “Cada substância é responsável por um re�exo no organismo. A cafeína estimula o sistema nervoso, a teobromina incentiva a musculatura, a feniletilamina é responsável pela disposição, a anandamida é tranquilizante e o triptofano é percussor da serotonina, que proporciona a sensação de bem-estar”, aponta o médico nutrólogo. Ele explica que essas substâncias também ajudam as mulheres a suportar os efeitos da TPM, pois agem de forma positiva nas estruturas especí�cas do cérebro. Para o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da ABRAN, os benefícios vão além do prazer. “Os chocolates também contêm outras poderosas substâncias que favorecem e previnem as doenças cardiovasculares”, explica o médico. A presença de antioxidantes, como os polifenóis e os �avonóides, impede o acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos e evita obstruções, diminuindo, consequentemente, o risco de ataques cardíacos. “Além disso, uma investigação da Universidade de Berkeley, na Califórnia, indica a ação de �tosteróis, para adsorção do colesterol”, completa o Dr. Durval. Em relação aos tipos de chocolates, os de sabor amargo podem ser considerados os mais bené�cos, mas sempre é preciso ter cuidado com os exageros.

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O que tem sido o resultado do seu trabalho? Você o tem transformado em algo que realmente te fará bem em longo prazo?

Trabalho, pra quê mesmo?

ANO NOVO... VIDA NOVA... trabalho novo... ops! Não? Nem sempre, talvez quase nunca, nossa vida muda especificamente com a mudança do ano. Por isso, como uma reflexão inicial, vale pensarmos sobre a função e o valor que o trabalho tem em nossas vidas. Será que tanto trabalho tem nos feito pessoas mais felizes? Nunca tivemos tanta facilidade para ter coisas, ir a lugares, produzir, comprar, fazer, etc., no entanto, os casos de depressão têm crescido cada vez mais, chegando a índices que preocupam as entidades de saúde. O que será que está errado, então?

Em um texto inspirador Skinner (1987) discute algumas questões típicas da cultura ocidental que têm contribuído para a infelicidade das pessoas. Dentre essas questões o autor aborda a função que o trabalho (e o salário) tem em nossa cultura.

Inicialmente Skinner menciona que o que está no cerne da crescente infelicidade do Ocidente é uma inversão de valores, pois cada vez mais nossos comportamentos são mantidos por seu efeito agradável em detrimento do efeito fortalecedor que têm. Skinner destaca que para que nossos comportamentos sejam mantidos em longo prazo, eles precisam ter dois tipos de consequências: uma imediata, que é o efeito agradável e outra em longo prazo, que é o efeito fortalecedor.

O efeito agradável encoraja nossos comportamentos, mas é o efeito fortalecedor que os justifica. O que acontece quando nossos comportamentos são mantidos apenas pelo efeito

agradável é que o efeito fortalecedor se perde. Mas o que seria esse tal efeito fortalecedor?

O efeito fortalecedor é sempre uma consequência realmente importante. Por exemplo: porque trabalhamos? Se respondermos “para receber um salário”, estamos falando a respeito do efeito agradável do nosso comportamento, já que com o salário podemos obter todos os benefícios que a vida nos oferece. Mas se respondermos “para obter sustento para a vida”, estamos falando de um efeito (ou consequência) realmente importante que é o que justifica nosso comportamento de trabalhar.

Ora, se trabalhamos apenas pelo efeito agradável de nosso comportamento, o que justifica o trabalho? Porque trabalhamos tanto, se a recompensa do trabalho tem apenas a função de nos permitir comprar, ter e obter coisas, cuja satisfação é momentânea? Em curto prazo, tais recompensas são realmente encorajadoras, mas em longo prazo, o excesso de trabalho traz cansaço, desgaste físico e psíquico, desgaste das relações pela falta de tempo. Além disso, o salário por si só não tem um efeito recompensador ao trabalho. Ele só será recompensador se for trocado por algo.

Quando trocamos nosso salário apenas por coisas de efeito agradável imediato (roupas, acessórios para a casa ou para nos adequarmos aos padrões modernos de vida) isso gera em nós uma necessidade difícil de sustentar: a necessidade de sempre ter algo novo para obter satisfação.

No entanto, se trocarmos nosso salário por coisas que têm um efeito benéfico duradouro pra nós, tais como atividade física, atividades com a família e amigos, investimento financeiro para sustento futuro, dentre outras, isto fortalece uma série de comportamentos realmente importantes para o nosso bem estar. Mas o que fazer? Parar de trabalhar não é uma opção! Então, retomando o que é dito por Skinner, é importante que o resultado de nosso trabalho seja tanto agradável quanto fortalecedor.

Com isso, é importante que utilizemos a recompensa do trabalho, o salário, em nosso próprio benefício pessoal, por exemplo, cuidando de nossa saúde física e psíquica, programando atividades da cultura e lazer regulares, programando atividades que envolvam relacionamentos sociais duradouros e de mútuo benefício às pessoas envolvidas.

Agindo assim, estaremos programando consequências realmente importantes ao nosso trabalho, quais sejam: prolongar a vida, manter nosso bem estar e manter relacionamentos. Estas sim são consequências que mantêm nosso comportamento de trabalho sem que nos esgotemos e contribuem para promover o senso de felicidade e o sentido da vida.

Sugiro, então, esta reflexão: o que tem sido o resultado do seu trabalho? Você o tem transformado em algo que realmente te fará bem em longo prazo?

Espero que as respostas sejam agradáveis e fortalecedoras e, claro, desejo um feliz ano novo a todos!

Ana Carolina Rimoldi de Lima | CRP 30207/04Psicoterapeuta cognitivo-comportamental, mestre em Psicologia da saúde e docente de Psicologia

34 9660.0217 / [email protected]

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O Ano Novo está chegando e com ele todas as promessas para uma vida nova. Nossos planos ainda não concretizados são convocados nesse período do ano e ganham força com nossa esperança renovada.

A expectativa é que agora sim, neste ano que está prestes a começar, tudo aquilo que já estamos querendo fazer a um bom tempo, finalmente se realize. Aquele curso de inglês que já está fazendo falta, os quilinhos a mais que se quer perder, trabalhar menos, passar mais tempo com os filhos, ir com mais frequência ao clube, ler mais, entrar de uma vez por todas na academia, ser menos estressado, resolver histórias antigas que nos perturbam. Enfim, enchemo-nos de expectativas, traçamos metas, imaginamos resultados positivos e a animação toma conta da gente.

Resta apenas o mais importante: como fazer para que realmente as mudanças tão esperadas não sejam novamente abandonadas e adiadas para o próximo ano? Por que parece tão simples quando estamos planejando e tão complicado quando vamos executar?

Uma das explicações é que cometemos o erro de acreditar que é necessário apenas “força de vontade” para alcançarmos qualquer coisa. É claro que sem dedicação não conseguiremos nada, mas vontade só não basta.

Quando nos comportamos estamos sob controle de muitas variáveis. Algumas nos são claras e percebidas estão sob nosso controle , outras nem tanto. Ao fazer ou deixar de fazer algo, ignoramos as variáveis que controlam nossa iniciativa e permanência na meta, e

por sua vez, não percebemos quais variáveis podem facilitar ou dificultar a caminhada em direção ao objetivo. E para aprender a identifica-las temos que exercitar a capacidade de observar e interpretar corretamente os sinais do ambiente. É preciso lembrar que a maioria das nossas metas só serão alcançadas depois de percorrermos um caminho nem sempre prazeroso. E é aqui que os nossos planos são adiados. Definimos bem o que fazer, mas não nos atentamos para o como fazer.

E diante dos obstáculos não previstos no percurso, recuamos e adiamos. Uma maneira de minimizar esse problema é tentar prevenir-se dessas armadilhas. É preciso ter consciência das dificuldades e remover aquelas que podem ser removidas e lidar com aquelas que não podem. Se organizarmos o ambiente a nosso favor, diminuindo os fatores que podem sabotar nosso plano, aumentaremos as chances de alcançar a meta. Ninguém faz dieta com a geladeira cheia de refrigerantes e chocolates. Não conseguiremos passar mais tempo com os filhos se trabalharmos cada vez mais.

E por fim, não estaremos menos estressados se não conseguirmos fazer mais coisas que a gente gosta e um pouco menos aquelas que nos obrigam.

A boa notícia é que a cada obstáculo que vencermos, a motivação aumenta e estaremos mais preparados para ir atrás da próxima meta. A união da nossa vontade com o conhecimento das variáveis do nosso ambiente que favorecem nossa mudança, é a fórmula de sucesso para que tenhamos um ano novo realmente novo.

Ano Novo, variáveis novas!

Como fazer para que realmente as mudanças tão esperadas não sejam novamente abandonadas e adiadas para o próximo ano?

Pablo Fernando Souza MartinsPsicólogo clínico | crP: 22766/04mestre em Psicologia da saúde

instituto [email protected] 3234.7130www.integraretcc.com.br

É preciso ter consciência das

dificuldades e remover aquelas

que podem ser removidas e lidar com aquelas que

não podem.

Saúde Mental Ano Novo, Mente Nova

Page 37: Fale Mais Sobre Isso | 13ª Edição

A cada novo ciclo, a cada nova mudança vamos sendo construídos. Enquanto o tempo passa, vamos

fazendo nossa história. A cada nova decisão, nos perguntamos: “Quem sou eu?” A busca pela melhor resposta baseia-se na escolha que melhor combina com o modo de ser autêntico de cada um.

Mas, como chegar a esse “modo de ser autêntico”?

Toda pessoa tem dentro de si uma casa construída de verdades íntimas, de mistério, de inconstâncias, um lugar onde se abrigam vontades, desejos e sonhos. Um lar, um abrigo, um porto seguro. Um lugar só seu, interno, profundo, com sentido próprio. Muitas vezes desconhecida, outras vezes esquecida, é nesta casa que estão nossos maiores desafios e nossos melhores tesouros.

O pensar sobre mim, sobre aquilo que sou, aquilo que autenticamente vivo e aquilo que me afasta de mim, nas pequenas experiências cotidianas de um dia-a-dia acelerado ou apático, produtivo ou enfadonho, novo ou repetitivo é o que faz com que nos aproximemos de nossa verdade.

Conhecemo-nos mais porque nos damos

tempo para sentir e pensar o que fomos e o que queremos ser. Passado e presente trabalham em direção ao futuro. Tudo o que fui, vivi, experimentei, ganhei, perdi, senti, realizei e tudo o que escolho agora se projeta num futuro que me possibilita ser na totalidade; um futuro que é interno e prático, pois está no âmbito do ser, gerando mudanças de comportamento e de sentido de vida.

Somente na verdade de seu ser é que o homem pode encontrar a verdadeira felicidade, o sentido de sua própria existência. Respeitar seus sentimentos e desejos responsabilizando-se por eles implica em ter a consciência de que a cada momento você pode fazer o seu melhor. Respeitar os sentimentos e desejos dos outros, entendendo que só há encontro, se houver pessoas inteiras.

Percebendo-se inteiro, o homem pode, autenticamente, melhorar a qualidade de seu encontro com o outro, porque criará laços com mais sentidos.

A verdade do ser encontra-se na abertura que leva à totalidade. Na medida em que nos deixamos ser e deixamos que o outro seja, encontramos a existência autêntica e completa.

A busca do autoconhecimento é um caminho cheio de surpresas e descobertas. Acontece a cada minuto, a cada ato, a cada conversa. Enquanto você trabalha, diverte, sonha, ama, sofre. Tudo o que você vive é fonte de autoconhecimento.

Um ano se finda e, muitas vezes, é quando olhamos para dentro de nós, quando entramos em nossa casa, lá dentro de nós e avaliamos o que fomos, o que fizemos e o que não fizemos. E, sempre queremos mais! É quando recomeçamos. Ano novo, vida nova, eu novo... Esperança, promessas, recomeços.

Nesse sentido, a Psicologia é um recurso importantíssimo a favor daqueles que buscam se conhecer e reconhecer suas potencialidades e limitações. E transformar. . .a sua casa interna e a própria vida.

Recomece. Conheça-se. Reinvente-se.

"A casa é suaPor que não chega agora?

Até o teto tá de ponta-cabeçaPorque você demora." Arnaldo Antunes

A Busca do AutoconhecimentoSaúde MentalAno Novo, Mente Nova

Page 38: Fale Mais Sobre Isso | 13ª Edição

falemaissobreisso.com.br 13a edição 201338

Saúde Mental

ESTAMOS VIVENDO os últimos dias do ano de 2013, graças a Deus, o mundo não acabou. O bug do milênio ficou apenas naquelas especulações básicas que todos nós vivenciamos, lá pelos idos de 2000, e assim outras tantas coisas que esperamos que acontecessem, não aconteceram, e se aconteceram de uma forma ou de outra, cá estamos nós mais uma vez a fechar mais um ano de luta. E olha lá que luta. Mas o que realmente importa é que estamos já nos preparando para as festas de final de ano e começando a planejar os passos para 2014. Afinal de contas diz aquela música: “ano novo, vida nova, a esperança se renova”.

Mais do que simplesmente renovar esperanças, seria mesmo importante que começássemos a pensar nas mudanças que realmente precisamos fazer em cada um de nós. Precisamos mudar, e mudar de verdade, deixando a nossa querida e tradicional ZONA DE CONFORTO, um pouco de lado e gastando um pouco da nossa energia vital, com a busca de soluções para velhos problemas que nos acompanham a tempo. E hora de reforma. Reforma íntima, aquela reforma que nos predispõe para o novo, para o diferente, para a abertura de nossas mentes e de nossas vidas.

Nós os Psicólogos de Uberlândia, estamos neste exato momento nos lançando a uma reflexão irrestrita sobre estas mudanças, até porque temos assistido ao longo dos anos, que as pessoas, e nós inclusive, temos apenas ficado na musica, numa expectativa de que a vida por si mesmo vai se renovar, o que

todos sabemos que não vai. A vida se renova, mas com um pouco de inspiração e muito, mas muito mesmo de transpiração. É preciso suar a camisa para que as coisas mudem, e se considerarmos que as mudanças serão feitas inicialmente dentro de nós, reconhecendo que todos têm necessidade dela, e se por acaso reconheço que não conseguirei sozinho, então nós os psicólogos estaremos exatamente aqui do seu lado para ajuda-lo neste momento importante da vida, que é quase como um rito de passagem, a passagem de um estado de estagnação para um estado de atitude, de movimento, um estado de renovação.

É preciso arregaçar as mangas, pois caso contrário, estaremos nos dispondo a outra música, e desta vez, vinda lá do Zeca Pagodinho quando ele diz “... deixe a vida me levar, oh vida, leva eu...” e se pararmos para analisar, veremos que nesta nova canção, seremos apenas passageiro nesta nau sem rumo, que “leva eu” para algum lugar do qual eu não sei onde, e nem tenho controle sobre ele. Não... Tenho que ser o capitão deste barco. Tenho sim que dirigir este barco “para mares nunca d’antes navegados”. Este tem que ser o meu desafio para 2014.

Assim você está sendo conclamado a engrossar as fileiras deste movimento em forma de pensamento que tem tudo para mexer com a sua vida, com a minha vida e com a vida de todas as pessoas que querem sair da mesmice de todo dia. Vamos pensar, vamos planejar, vamos buscar uma vida nova.

Ano Novo, Mente Nova

Vamos Mudar!!!A vida se renova, mas com um pouco de inspiração e muita, mas muita mesmo, transpiração.

Elias LeitePsicólogo clínico Hipnoterapeuta ericksoniano

34 [email protected]

É preciso arregaçar as

mangas, pois caso contrário, estaremos nos

dispondo a outra música, e desta vez, vinda lá do Zeca Pagodinho quando ele diz “. . . deixe a vida

me levar, oh vida, leva eu. . .”

Page 39: Fale Mais Sobre Isso | 13ª Edição

Saúde Mental Publi-editorial

Ano Novo! Novos olhares, novas atitudes...

Depende de cada um de nós fazer deste período uma possibilidade efetiva de transformação e crescimento.

Gestora Pedagógica - Supera Uberlâ[email protected]

Simone Vieira de Melo Shimamoto

VIDA! NOSSA VIDA é feita de processos dinâmicos e continuados, entremeados por momentos nos quais encerramos ciclos e iniciamos novas etapas. Entretanto, não há uma quebra entre tais processos. Ao contrário, o que temos são ampliações, ressignificações, retomadas, conquistas, constituídos nos mais diversos momentos de nossas vidas.

Criamos, ao longo de nossa história, ritos de passagem. Alguns, apenas comemorativos, outros intensamente reflexivos. Neste momento, aproximamo-nos de um período de extremo convite à reflexão: o Final do ano e a passagem ao Novo. Neste período, normalmente, retomamos nossos passos, dos mais próximos aos mais distantes: revivemos nossa história. Ficamos saudosos... Sorrimos sozinhos... Choramos... Questionamo-nos... Enfim, descortinamos o que fizemos de nós e de nossas vidas, especialmente ao longo desse último ano.

Nesse momento, vêm a tona: as conquistas; os projetos desenhados no final do ano anterior e, infelizmente, esquecidos; os desencontros (também em relação a nós mesmos); os objetivos não alcançados... O momento é de ressignificar e planejar. O rito de passagem do “Velho”

ao “Novo” convida a redesenhar, a propor mudanças, a se olhar com mais vagar, cuidado e atenção. Nesse processo, cuidar de nossa saúde é essencial. É a partir dela que tudo mais se faz possível.

Hoje sabemos que a saúde mental é pilar se o que pretendemos é viver bem. Para que ela se constitua, é preciso tirar nosso cérebro da zona de conforto, instiga-lo de maneira intencional e sistematizada, oxigená-lo por meio de desafios variados, constantes e gradativos. Assim, ao pensar as novas possibilidades que o Ano Novo traz, coloque sua saúde mental como objetivo primordial. Concilie-a com uma alimentação saudável, sono de qualidade e atividade física. Certamente, com mente nova, seu novo ano lhe trará perspectivas indiscutivelmente melhores.

Faça desse rito de passagem a possibilidade de boas novas. Não basta decidir. É preciso agir. É a atitude que faz a diferença. Depende de cada um de nós fazer deste período uma possibilidade efetiva de transformação e crescimento.

O SUPERA Ginástica para o Cérebro/ Uberlândia lhe deseja Feliz Natal e um Novo Ano com Nova Saúde Mental. Aí sim, você poderá dizer: Ano Novo, Saúde Mental e Vida Nova!

Curso moderno e dinâmico que desenvolve habilidades e múltiplas inteligências potencializando o desempenho escolar, profissional e pessoal.

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Cultura e ArteLiteratura

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Marco Aurélio Querubim lança livro com CD e DVD

ENTREDENTES é o primeiro livro escrito pelo fundador do EMCANTAR. Material foi produzido com grupo e parceiros.

por Michele Borgesfotos_douglas Luzz

O GRUPO EMCANTAR encerra 2013 com o lançamento do primeiro livro de Marco Aurélio Querubim, intitulado “ENTREDENTES: uma filosofia do óbvio”. O produto também é composto por um CD com 18 trilhas inéditas e um DVD com 11 videopoemas. Além das criações próprias, Marco Aurélio musicou o clássico poema “Círculo Vicioso”, de Machado de Assis, que aparece entre as trilhas e os videopoemas.

“ENTREDENTES é uma obra que foi construída ao longo dos últimos anos, paralelamente aos outros projetos do EMCANTAR. É um trabalho com enfoque na ludicidade da palavra como objeto sonoro, visual e impregnado de possibilidades, de significados muitas vezes óbvios o bastante para passarem despercebidos”, resume Querubim.

A obra contou ainda com participação de

Enzo Banzo e Carlim Ribeiro na produção musical das trilhas; Guilherme Lopes na direção dos videopoemas; e Eduardo Bernardt no design gráfico do livro.

Segundo Enzo Banzo, que assina a orelha do livro, “em ENTREDENTES a língua é brinquedo de descobrir obviedades de si mesma. Como um bebê que descobre o próprio corpo. Até que o mistério, nunca respondido, se torne óbvio. No universo de ENTREDENTES, nada é só isso ou aquilo. A palavra pula do papel pra música e da música pro vídeo, como quisesse brincar em toda parte, experimentando liberdades”, define o músico.

“O CD apresenta pequenas cápsulas sonoras avivadas pelas vozes do grupo EMCANTAR. Já os videopoemas reúnem poemas, trilhas e animações em 2D e 3D, nas quais a criação poética

dança na tela. No livro, a parceria materializou a forma gráfica dos poemas tratando a palavra como imagem, num flerte com as artes visuais”, explica o autor de ENTREDENTES.

Para o lançamento do ENTREDENTES, o grupo EMCANTAR organizou apresentações artísticas de um novo espetáculo – o “Palavra Circense” - em Uberlândia e Araguari, juntamente à sessão de autógrafos e exibição dos videopoemas.

ENTREDENTES é um lançamento do EMCANTAR com apoio do Instituto Algar de Responsabilidade Social e da Lei Rouanet. Videopoemas e trilhas estão disponíveis no site www.entredentes.com.br. Para mais informações ou ainda para adquirir este e outros produtos do EMCANTAR, acesse www.emcantar.org

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Adriana Francisca de OliveiraPsicologia ClínicaClientela: crianças, adolescentes e adultosR. Agenor Paes, 244 | Centro | Uberlândia/MG34 9206.4776 tim | 34 9641.9305 ctbc34 8812.4230 oinossocantopsicologia.blogspot.com [email protected]

Amanda Oliveira Moura Psicologia Clínica (Especialista em Análise Transacional)Clientela: adultosRua Duque de Caxias, 450 | Ed. ChamsSala 1212 Centro | Uberlândia/MG34 9149.9599 | [email protected]

Anderson Faria GarciaPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo Comportamental Hipnoterapia EricksonianaClientela: Adolescentes, adultos e casaisRua Augusto César, 415 | FundinhoUberlândia/MG34 3235.5051 | [email protected]

Ana Carolina Rimoldi de LimaPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo ComportamentalPalestras sobre Saúde MentalClientela: adolescentes e adultosPça. Clarimundo Carneiro, 83 | Centro | Uberlândia/MG34 9173.8731 | 9660.0217

Carolina Azevedo CherulliPsicologia Clínica (Orientação Vocacional Profissional)Clientela: crianças, adolescentes e adultos.Pça Dr. Manoel Crosara, 85Uberlândia/MG - 34 9102.0010Catalão/GO - 64 [email protected]

Caroline Freitas | Psicologia Clínica (Terapia Cognitivo Comportamental)Clientela: crianças, adolescentes, adultos, casais (individual e grupos)R. Bernardo Cupertino, 300 | Bairro Martins Uberlândia/MG34 9962.1685 | 34 9195.1440 [email protected]

Caroline Neves Alves | Psicologia Clínica, Escolar e Orientação ProfissionalClientela: crianças, adolescentes, adultosR. Gardênia, 71 | Centro | Uberlândia/MG34 9133.4023 | 34 [email protected]

Cecília Alves AlmeidaPsicologia ClínicaClientela: adolescentes, adultos e casaisR. Cel. Manoel Alves, 305Fundinho | Uberlândia/MG34 3235.9259 | 34 [email protected]

Cláudia Soares | Psicologia Clínica (Análise Transacional e Sistêmica)Clientela: adultosRua Quintino Bocaiúva, 148Clínica Interage34 9808.5183

Deise Carvalho | Psicologia Clínica (Análise Transacional) Psicodrama Constelação Sistêmica FamiliarClientela: adolescentes, adultos, casais e gruposRua Professora Juvenilia dos Santos, 1197 Bairro Santa Mônica Uberlândia/MG34 3219.5692 | 34 9911.3329

Elias Leite de Oliveira | Psicologia Clínica (Hipnose e Regressão / Abordagem Junguiana)Clientela: adolescentes, adultos e idososR. Bernardo Cupertino, 300 - Bairro Martins Clínica Espaço Vital34 9673.1503 | [email protected]

Elizângela das Graças MirandaPsicologia Clínica EscolarClientela: crianças, adolescentes, adultos, pais, famílias e gruposR. Gardênia, 71 | Centro | Uberlândia/MG34 9172.9037 | 9792.9037 | [email protected]

Fernanda Blascovi | Psicologia Clínica (Terapia Cognitivo-Comportamental)Clientela: crianças, adolescentes e adultos.Rua Hortêncio de Moraes, 1559B. Cazeca |Uberlândia/MG34 3234.7130 | 34 8851.0339 [email protected]

Guilherme Nunes P. Silva | Psicologia Clínica e EscolarClientela: adolescentes e adultos | Inclusive atendimento domiciliarR. Agenor Paes, 32 | Centro | Uberlândia/MG 34 8845.3680

Katia Beal| Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes, adultos, casais, famílias e idososR. Bernardo Guimarães, 589Fundinho | Uberlândia/MG 34 3229.2547 | 3223.7347 | [email protected] 8855.5880 | 3084.2425

Luana Branco |Psicologia ClínicaClientela: crianças e adolescentesAv. Getúlio Vargas, 275 | sala 911Ed. Metropolitan | Centro | Uberlândia/MG34 [email protected]

Marcela da Silveira RezendePsicologia Clínica (Terapia Cognitivo-Comportamental)Clientela: crianças e adultosR. Bernardo Cupertino, 300 | Bairro Martins Clínica Espaço Vital | Uberlândia/MG34 9107.7906 | 34 3223.7389

Maria Luiza Zago de BritoPsicologia ClínicaClientela: adultosR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 170BairroVigilato Pereira | Uberlândia/MG34 9116.6700 | 34 3216.2063

Marina Rodrigues Alves LinoPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo-ComportamentalClientela: adultosR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 Bairro Vigilato Pereira | Uberlândia/MG34 3236.7814 | 34 [email protected]

Michele Biaggio | Psicologia Clínica Hipnoterapia | CoachingClientela: adolescentes, adultos e idososR. Bernardo Cupertino, 300Bairro Martins | Uberlândia/MG34 3223.7389 | 34 [email protected]

Scheila Maria Ferreira SilvaPsicologia Clínica | Orientação Profissional e de CarreiraClientela: adultos e adolescentesAv. Cesário Alvim 818 | Sala 1008Ed. Uberlândia 2000 | Uberlândia/MG34 9963.6005 | 34 3211.8714

Sílvia Martins GarciaPsicologia Clínica e EscolarClientela: crianças, adolescentes e adultosAtendimento individual e grupalR. Gardênia, 71 |Centro | Uberlândia/MG 34 9993.9918 ctbc | 34 9240.4962 tim [email protected]

Sirlei Ribeiro GianniniPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo Comportamental Hipnoterapia Ericksoniana | Coaching Orientação Vocacional e Consultoria OrganizacionalClientela: Adolescentes, adultos, casais, grupos e famíliasRua Augusto César, 415 | FundinhoUberlândia/MG34 8855.5880 | [email protected] | [email protected]

Tatiana Capute PonsanciniPsicologia ClínicaClientela: crianças, adolescentes e adultosR. Quintino Bocaiúva, 886 | Uberlândia/MG 34 3224.7344 / 34 [email protected]

Tatiane Medeiros Cunha | Psicologia Clínica (Análise Transacional)Hipnoterapia Ericksoniana Clientela: crianças, adolescentes, adultos e casaisRua Agenor Paes, 244 | Centro | Uberlândia/MG34 8811.7164 | 34 9211.6536

Thamy de Morais MirandaPsicologia Clínica (Psicoterapia Cognitivo-Comportamental)Clientela: crianças, adolescentes, adultos e idososAv. Cipriano Del Fávero, 794Centro | Uberlândia/MG | clinicaacolher.com34 3083.6720 [email protected]

Guia

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