FALTA DE CÁLCIO E VITAMIN A D: CAUSAS , OS SINT OMA S … · A vitamina D, nesse caso, trabalha...

FALTA DE CÁLCIO E

VITAMINA D: CAUSAS, OS SINTOMAS E

TRATAMENTOS

Introdução 3

Por que você precisa de cálcio e vitamina D? 6

O que a carência deles pode acarretar? 14

Alternativas naturais que podem ser incluídas na rotina 22

Sobre a Saudável e Feliz 28

INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

A vitamina D, embora tenha esse

nome é, na verdade, um hormônio

lipossolúvel, isto é, que se dissolve nos

óleos e gorduras. A partir dos anos

1970, descobriu-se que ela poderia ser

sintetizada pelo próprio organismo.

Desse modo, a vitamina D se tornou

uma das grandes estrelas da saúde

moderna, na medida em que se ia

descobrindo sua importância na

fisiologia do corpo e na manutenção

da saúde, bem como os riscos de

sua carência.

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INTRODUÇÃO

Indissoluvelmente associado a ela está o elemento cálcio, maior responsável pela saúde dos ossos e

dos músculos.

Assim, vitamina D e cálcio são essenciais em todas as fases da vida e os riscos de distúrbios

resultantes de sua carência merecem atenção especial. Mesmo um bebê ainda em formação na

barriga da gestante já se ressente da falta desses componentes no organismo de sua mãe.

Continue a leitura para conhecer outras razões pelas quais você não pode ficar sem esses nutrientes.

POR QUE VOCÊ PRECISA DE CÁLCIO

E VITAMINA D?

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POR QUE VOCÊ PRECISA DE CÁLCIO E VITAMINA D?

A vitamina D e o cálcio estão intimamente

ligados e se afetam mutuamente. Além

disso, atuam conjuntamente sobre alguns

processos do seu corpo. Por exemplo, são

essenciais na manutenção do tecido ósseo.

O cálcio é o nutriente mineral mais

abundante no corpo. Também é o de

mais difícil absorção e apresenta uma

grande mobilidade. Para ser regularmente

absorvido, precisa da presença da vitamina

D: sem ela, o aproveitamento do cálcio

ingerido cai em cerca de 30%.

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Por outro lado, conforme haja necessidade, o organismo retira, por exemplo, o cálcio dos ossos para

utilizar em determinado processo em outra parte do corpo, se não encontrar disponibilidade.

A vitamina D influencia significativamente o sistema imunológico (as defesas do organismo), sobretudo

nos casos de doenças autoimunes, como a esclerose múltipla e a artrite reumatoide. Também afeta as

atividades de diferenciação celular: cerca de 17 tipos de câncer estão associados à carência dessa vitamina.

Outra condição que exige a presença regular da vitamina D é a da gestante, principalmente nos

três primeiros meses e no final da gestação. A vitamina D não pode faltar nesses dois momentos

da gravidez.

Quanto à terceira idade e à juventude, a sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)

identificou que 85% dos idosos moradores da cidade de São Paulo, assim como cerca de 50% de sua

população de jovens saudáveis, apresentavam valores inadequados de vitamina D.

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Veja, a seguir, os principais benefícios da vitamina D e do cálcio para o organismo.

FORTALECIMENTO DOS OSSOS

Essa participação da vitamina D e do cálcio no fortalecimento dos ossos é um dos mecanismos mais

estudados. A vitamina D auxilia o organismo na absorção de minerais, em especial cálcio e fósforo. Esses

minerais são responsáveis pelo fortalecimento dos ossos.

O contrário também é verdadeiro: na falta de vitamina D, instala-se a osteoporose, que significa

que os ossos estarão frágeis pela ausência do cálcio e mais suscetíveis às fraturas. Essa é uma

tendência que se instala no organismo feminino especialmente a partir da menopausa.

Por outro lado, os níveis de cálcio no sangue tendem a permanecer estáveis, controlados por um

hormônio. Se houver carência, isto é, se faltar cálcio no sangue, ele é retirado dos ossos, como visto, e

levado para a corrente sanguínea.

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Portanto, o organismo precisa receber a vitamina D e, ao mesmo tempo, também o cálcio de que

necessita. Isso tem sido confirmado por diversas vezes, em especial quando se trata da menopausa,

já que, nessa época, a suplementação com vitamina D reduz em cerca de 30% a 40% a ocorrência de

fraturas ao longo do tempo para as mulheres.

PROTEÇÃO DO CORAÇÃO

A vitamina D é uma grande auxiliar do coração, pois participa do controle dos batimentos do músculo

cardíaco. Um estudo recente conduzido pela Universidade de Leads, no Reino Unido, demonstrou que a

utilização da vitamina D em pacientes portadores de insuficiência cardíaca aumentou a capacidade de

bombeamento de sangue do coração.

Além disso, mulheres na menopausa apresentam uma significativa redução da produção do hormônio

estrogênio. Como um dos resultados dessa mudança no corpo feminino, além de começar a desenvolver

a osteoporose, como já mencionamos, elas passam também a ter os mesmos riscos de ocorrência de

infarto e outras doenças cardíacas que os homens.

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A vitamina D, nesse caso, trabalha auxiliando na prevenção dessas doenças, reduzindo ou eliminando os

seus riscos.

Na ausência de vitamina D no organismo, ou quando esta ocorre em níveis muito baixos, mais facilmente

desenvolvem-se áreas de acúmulo de cálcio nas paredes das artérias. Esses depósitos obstruem o fluxo

sanguíneo e exigem mais força do coração e, como resultado, levam à hipertensão arterial.

SEGURANÇA NA GRAVIDEZ

Níveis baixos de vitamina D durante a gestação podem ser muito danosos para a saúde da mulher e de

seu bebê.

Uma das situações mais perigosas é a ocorrência de pré-eclâmpsia, uma disfunção dos vasos

sanguíneos, com elevação da pressão arterial. Costuma ocorrer nas últimas semanas e pode levar

a um parto prematuro.

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Assim, inúmeros distúrbios podem

ser evitados mantendo-se níveis

saudáveis de vitamina D no organismo

da mulher em gestação: osteoporose,

inflamações diversas, alergias,

hipertensão, entre outros.

No caso dos bebês, níveis adequados

de vitamina D durante a gestação

fazem com que eles desenvolvam

massa muscular mais forte. Por

outro lado, a carência vitamínica da

mãe pode provocar baixo peso ao

nascer, ta?

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Em 2013, havia fortes suspeitas de que as pessoas, de um modo além de uma maior tendência do bebê

ao autismo.

PREVENÇÃO E CONTROLE DO DIABETES

O diabetes é um grupo de doenças caracterizadas por elevados níveis de glicose no sangue.

O hormônio insulina produzido pelo pâncreas é o responsável pelo controle desses níveis de

glicose sanguínea.

Como a vitamina D regula a secreção do hormônio insulina pelo pâncreas, sua falta pode induzir ao

surgimento do diabetes do tipo 2 no organismo. Dessa forma, quanto menores os níveis da vitamina D no

organismo, maiores os riscos envolvidos.

O QUE A CARÊNCIA DELES PODE ACARRETAR?

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Em 2013, havia fortes suspeitas de que as

pessoas, de um modo geral, apresentavam

baixos níveis de vitamina D no organismo.

Dada a importância dessa vitamina, a

Universidade de Heidelberg, na Alemanha,

conduziu uma revisão de 195 estudos

realizados em 44 países, que contaram a

participação de mais de 168 mil pessoas

Os resultados dessa revisão demonstraram

que, em mais de um terço desses estudos,

havia níveis de vitamina D insuficientes entre

os indivíduos da população pesquisada.

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Por sua vez, no Brasil, a deficiência de vitamina D é uma questão de saúde pública. Os níveis encontrados

são de hipovitaminose (baixa disponibilidade de vitamina no organismo) em várias faixas etárias, inclusive

entre adolescentes, como apontou o estudo da SBEM, e não apenas entre mulheres na menopausa.

Além disso, à medida que se envelhece, o corpo vai reduzindo sua capacidade de ativar a vitamina

D. Isso afeta o aproveitamento que o organismo consegue fazer do cálcio, encaminhando a situação

para uma condição de osteoporose. Nesse quesito, como observado antes, mulheres maduras são

especialmente suscetíveis.

Entre as mulheres brasileiras na pós-menopausa, mais da metade apresenta quadro de carência

de vitamina D. Como resultado, essas mulheres também são sérias candidatas à osteoporose, em

razão de sua menor absorção de cálcio intestinal, enfraquecendo todo o seu sistema ósseo.

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PRINCIPAIS DISTÚRBIOS RESULTANTES DA CARÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D

As principais ocorrências resultantes da deficiência de cálcio e vitamina D no organismo podem ser assim

relacionadas:

• Doenças respiratórias (em crianças);

• Má formação da coroa dentária (em crianças);

• Mal de Alzheimer (após os 65 anos de idade);

• Demência senil (após os 65 anos de idade);

• Doença periodontal;

• Fraqueza muscular;

• Espasmos musculares

(contrações musculares e cólicas);

• Osteoporose;

• Ossos deformados;

• Psoríase;

• Doença renal crônica;

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• Diabetes;

• Asma;

• Doenças cardiovasculares;

• Esquizofrenia e depressão;

• Ansiedade;

• Hipertensão arterial (pressão alta);

• Câncer.

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PRINCIPAIS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS ÀS DEFICIÊNCIAS DE VITAMINA D

Um exame de sangue específico pode detectar a deficiência de vitamina D no organismo. Essa é a forma

mais direta de identificação da carência.

No entanto, algumas situações — circunstanciais ou definitivas —, incluem a pessoa no grupo de risco da

deficiência:

• Idade acima dos 50 anos;

• Cor da pele escura;

• Depressão;

• Obesidade;

• Sedentarismo;

• Sudorese excessiva;

• Medicamentos (anticonvulsivantes e corticoides);

• Distúrbios intestinais;

• Insuficiente exposição à luz.

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QUANTIDADE IDEAL DE VITAMINA D NO ORGANISMO

Com o avanço das pesquisas, os índices considerados ideais tendem a aumentar. No entanto, a ciência

hoje identifica como níveis ideais de vitamina D no organismo humano valores entre 40 e 70 ng/ml

(nanogramas por mililitro).

Valores abaixo de 30 ng/ml são considerados deficitários pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse valor é adotado, sobretudo, em razão da ação do hormônio paratormônio (PTH), responsável pela

descalcificação óssea. O PTH é acionado quando os valores de vitamina D no organismo ficam abaixo de

30 ng/ml.

Assim, em condições de baixos níveis de vitamina D, o organismo retira cálcio dos ossos. Normalizando a

disponibilidade da vitamina, a descalcificação também se reduz.

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FONTES DE CÁLCIO E VITAMINA D

A principal fonte para obtenção da vitamina D necessária ao organismo é o sol. Cerca de 15 minutos de

exposição ao sol por dia são suficientes para que a pele produza a vitamina D necessária ao organismo.

No entanto, ainda não se observa esse cuidado na maioria da população.

Dentre os alimentos, não são muitos aqueles que são ricos nessa vitamina. Salmão, peixe-espada,

sardinha, atum, gema de ovo e leite de soja estão entre as principais fontes alimentares. O óleo de fígado

de bacalhau, embora mais incomum, também contém elevados teores de vitamina D.

Entre os alimentos ricos em cálcio, podem ser citados: leite e seus derivados, ovos, sardinha, feijão

branco, brócolis, laranja, couve e linhaça, entre outros.

Finalmente, uma forma prática e eficiente de se garantir a vitamina D e o cálcio, componentes

indispensáveis para uma vida saudável, é a suplementação alimentar. Um bom suplemento, em que se

encontrem equilibradas as quantidades necessárias de cálcio e de vitamina D, constitui a certeza do

fornecimento desses integrantes e de uma boa nutrição.

ALTERNATIVAS NATURAIS QUE

PODEM SER INCLUÍDAS NA ROTINA

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ALTERNATIVAS NATURAIS QUE PODEM SER INCLUÍDAS NA ROTINA

Quando se trata da boa saúde e das condições

equilibradas do corpo, uma alimentação saudável

e atividades físicas regulares constituem o ponto

de partida. Isso é tão mais verdade quanto mais

a idade avança e, em especial, devido às maiores

necessidades de cálcio e vitamina D.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Uma alimentação saudável que garanta o

fornecimento necessário de vitamina D e de cálcio

deve considerar os alimentos anteriormente

referidos: peixes (salmão, peixe-espada, sardinha,

atum), gema de ovo, leite e derivados, feijão branco,

brócolis, laranja, couve, linhaça e leite de soja,

entre outros.

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Além disso, é importante levar em consideração que, após os 40 anos, as necessidades de cálcio e de

vitamina D tornam-se ainda maiores. Do mesmo modo, nessa fase, a tendência a uma maior deposição

de gordura no corpo requer um cuidado maior com alimentos muito calóricos.

Por todos esses motivos, devem ser observadas algumas restrições com a alimentação e outras

iniciativas que muito favorecem o bem-estar e a saúde em todas as idades e, em especial, depois dos

40 anos:

• Mantenha-se em permanente hidratação (beba água);

• Nunca coma muito em uma única refeição;

• Faça pequenas refeições a intervalos menores (menores reservas);

• Acostume-se a colocar linhaça triturada em suas refeições (rica em ômega 3 e precursores

de lignanas);

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• Coma mais frutas e verduras;

• Inclua grãos integrais em suas refeições;

• Reduza o consumo de doces, frituras e alimentos gordurosos;

• Evite bebidas alcoólicas, café e refrigerantes;

• Aumente o consumo de antioxidantes: citros (laranja, limão, tangerina etc.), kiwi, acerola, brócolis,

cenoura etc.;

• Reduza o consumo de embutidos (salsicha, linguiça, salame etc.);

• Reduza o consumo de alimentos industrializados (sopas prontas, nuggets, macarrão

instantâneo etc.).

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ATIVIDADE FÍSICA REGULAR

Assim como a alimentação saudável é essencial para uma vida equilibrada e com qualidade, a prática

de atividade física regular também é imprescindível, pois, ela evita, sobretudo, o surgimento de muitos

distúrbios resultantes de uma vida sedentária.

Independente dos gostos esportivos de cada pessoa, uma atividade física regular e moderada como a

caminhada, por exemplo, muito contribui para a preservação da estrutura orgânica e do bem-estar do

praticante. Além disso, propicia um equilíbrio psicológico e fisiológico em qualquer fase da vida.

Especialmente no caso de mulheres após os 40 anos, a atividade física regular resulta em:

• Mais segurança nas atividades do dia a dia;

• Melhoria na aptidão motora;

• Autonomia e independência;

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• Melhoria na integração social;

• Redução do risco de doenças;

• Retardo na complicação de doenças crônicas.

SUPLEMENTAÇÃO COM COMPONENTES NATURAIS

Considere, finalmente, a inclusão de suplementos ricos em ácidos graxos ômega 3, 6 e 9 , fornecidos a

partir de elementos naturais.

Diversos óleos naturais (linhaça, prímula, soja, milho, girassol etc.) fornecem nutrientes imprescindíveis,

de uma forma muito prática e fácil quando apresentados na formulação de suplementos.

O blog Saudável e Feliz surgiu com base em dois

pilares: qualidade de vida e bem-estar. Acreditamos

que uma pessoa precisa estar bem consigo mesma,

em equilíbrio entre o seu corpo e a sua mente,

assim ela conseguirá atingir a felicidade de forma

saudável e consciente.

E para ajudar nesse processo, decidimos

compartilhar informações, notícias e dúvidas que

surgem durante toda essa busca da felicidade e da

saúde plena, envolvendo temas muito discutidos

como alimentação, depressão, atividades físicas,

menopausa e muito mais!

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