FAPEPI APOIA EVENTOS CIENTÍFICOS POR TODO O ESTADO · FAPEPI INFORMA 3 IX Jornada de Estudos em...

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Teresina, Piauí, dezembro de 2015 Ano 1 • Nº 3 • Edição trimestral Acesse: www.fapepi.pi.gov.br www.facebook.com/fapepi.pi FAPEPI APOIA EVENTOS CIENTÍFICOS POR TODO O ESTADO Página 6 Página 7 Página 8 Fapepi lança edital de bolsas Fórum discute inovação no Piauí Presidente da SBPC visita Teresina Páginas 2 e 3 Foto: Mario David Melo Foto: Afonso Rodrigues Foto: Marcelo Cardoso

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Teresina, Piauí, dezembro de 2015Ano 1 • Nº 3 • Edição trimestral

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FAPEPI APOIA EVENTOS CIENTÍFICOS POR TODO O ESTADO

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Fapepi lança edital de bolsasFórum discute inovação no Piauí

Presidente da SBPC visita Teresina

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José Wellington Barroso de Araújo DiasGovernador do Estado do Piauí

Margarete de Castro CoelhoVice-Governadora do estado do Piauí

Francisco Guedes Alcoforado FilhoPresidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí - Fapepi

Albemerc Moura de MoraesDiretor Técnico-Científico da Fapepi

Wellington Carvalho CamarçoDiretor Administrativo-Financeiro da Fapepi

Teresina, Piauí, dezembro de 2015Ano 1 • Nº 3 • Edição trimestral

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO:Michelly Samia

EDITOR-CHEFE:Afonso Rodrigues MTE 2054/PI

REDAÇÃO:Afonso Rodrigues

Allan Campêlo (estagiário)Mário David MeloVanessa Soromo

FOTOS:Afonso Rodrigues

Allan CampêloMário David MeloVanessa SoromoMarcelo Cardoso

PUBLICITÁRIA:Patrícia Carvalho

REVISÃO:Antônio Aílton Ferreira Cerqueira

DIAGRAMAÇÃO:Luiz Carlos

IMPRESSÃO:Gráfica Realce

TIRAGEM:10 mil exemplares

Publicação Trimestral

[email protected]

Av. Odilon Araújo, 372, PiçarraTeresina-PI • CEP 64017-280

Fone: (86) 3216-6090Fax: (86) 3216-6092

EXPEDIENTE

Uma das missões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Esta-do do Piauí (Fapepi) é o apoio a eventos científicos buscando

incentivar o desenvolvimento da pesqui-sa e potencial inovador de nosso estado. Dentro dessa proposta, a Fundação conta com um edital específico, de fluxo con-tínuo, referente ao Programa de Auxílio para Organização de Reunião Científica.

Somente neste ano, mais de 30 even-tos de diferentes áreas do conhecimento e sediados por todo o Piauí estão sendo auxiliados pela Fapepi, sendo congres-sos, simpósios e workshops.

Com o objetivo de dar suporte efeti-vo aos eventos apoiados, com proposta deferida no edital específico, entre os itens classificados como financiáveis, estão: material gráfico para divulgação do evento como: banners e faixas de divulgação, folders e cartazes, convites, certificados, crachás, pastas para os par-

ticipantes e/ou qualquer outro item re-lativo à atividade de divulgação técnica do evento; materiais de consumo relati-vo e necessários ao desenvolvimento do evento, e despesas com alimentação.

“Dentro da nossa missão de promo-ver a divulgação científica tecnológica e de inovação, nós ficamos felizes de par-ticipar ativamente dos eventos apoiados. Com os estudiosos mostrando os resul-tados das pesquisas é possível buscar aplicabilidade dos projetos em benefício da população”, avalia o presidente da Fapepi, Francisco Guedes.

Além da troca de experiências, os eventos promovem discussões acerca de temas relevantes para o desenvolvimen-to do Estado, visando à solução de pro-blemas do cotidiano através da pesquisa científica e o incentivo a novos estudos. Entre as cidades que receberam, em 2015, os eventos apoiados pela Fapepi, estão: Bom Jesus, Campo Maior, Flo-

FAPEPI APOIA EVENTOS CIENTÍFICOS EM VÁRIOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

Programa permite consolidar a divulgação científica por todo o Piauí

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Por Allan Campêlo

Púbico acompanha palestra durante o XIV Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SB Games)

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IX Jornada de Estudos em Representações Sociais, em Teresina

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chance de expor suas produções sem a necessidade de deslocamento a ou-tros Estados. “Encontros como esse são importantes para os alunos, pois fo-menta a pesquisa científica, e também tem relevância para o estado, se consi-derarmos que é possível aplicar os co-nhecimentos obtidos em projetos para o Piauí”, comenta o aluno do 7º período do curso de Licenciatura em Geografia da UFPI, Ricardo Anastácio, que parti-cipou da III Jornada de Estudos de Ge-ografia Física, evento que contou com o apoio da Fapepi.

riano, Parnaíba, Picos, Piripiri, São Rai-mundo Nonato, Teresina e Uruçuí.

A gerente-técnico científica da Fapepi, professora doutora Eliana Abreu, ressalta a grande procura pelo fomento a realização de eventos cientí-ficos. “Ocorreu uma grande procura no que diz respeito ao apoio à realização de eventos científicos, é interessante desta-car também que com muitas propostas, a Fapepi esteve presente em diversas re-giões do Estado”.

Outro objetivo do apoio a esses eventos é oportunizar aos estudantes a

10º Congresso de Enfermagem do Piauí, em TeresinaEncontro Unificado de Computação em Parnaíba

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ENTRE VISTA

O Programa Pesquisa para o SUS: ges-tão compartilhada em saúde (PPSUS) foi criado em 2004 pelo Ministério da Saú-de. Qual o balanço que o senhor faz des-se tempo e da contribuição do programa para a melhoria dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS)?

José Eloy: Ao observarmos os últimos 10 anos do Programa, é possível ressaltar uma maior aproximação entre pesquisado-res e gestores da saúde, tanto na definição das prioridades a serem trabalhadas como na incorporação dos resultados nos servi-ços de saúde. A possibilidade de promover a interlocução entre o meio acadêmico e o serviço em saúde é um aspecto importante do PPSUS e tem favorecido a incorporação dos diferentes resultados ao longo do país. O PPSUS tem permitido um investimento contínuo no fomento de pesquisa em saú-de para cada UF do país, a fim de apoiar a ampliação do conhecimento em torno dos problemas de saúde apontados pelos serviços de saúde e favorecer a tomada de decisão com base em evidências científicas.

Um diferencial do PPSUS é o seu mo-delo de gestão compartilhada, que envolve os âmbitos estadual e federal. Como essa parceria acontece na prática?

JE: A gestão compartilhada do PPSUS ocorre no âmbito federal com a partici-pação do Ministério da Saúde (MS), por meio do Decit, que é o coordenador nacio-nal do Programa, e o CNPq, que é a ins-tituição responsável pelo gerenciamento técnico-administrativo do PPSUS em nível nacional. No âmbito estadual, o Programa é operacionalizado por meio das Funda-ções de Apoio/Amparo à Pesquisa (FAP) e as Secretarias de Estado de Saúde (SES). Para operacionalização do Programa são transferidos recursos financeiros do Mi-nistério da Saúde ao CNPq, que, por sua vez, repassa esses recursos às FAP de cada UF. Essas Fundações são os agentes exe-cutores do Programa em cada estado. Na sequência, as FAP publicam editais para seleção de projetos de pesquisa em temas considerados relevantes para o sistema lo-cal de saúde. A operacionalização do pro-grama ocorre por meio da parceria entre todas as instituições envolvidas. Além da gestão do Programa, o recurso para cada edição também é compartilhado. Cada UF por meio da FAP e/ou SES participa com um recurso proporcional ao investido pelo MS. No caso do estado do Piauí (PI), a proporcionalidade é de 1x3, ou seja, para cada R$ 1 investido pelo PI o MS participa

BALANÇO DAS AÇÕES DO PPSUS NOS ÚLTIMOS ANOS

Nos dias 07 e 08 de outu-bro, a Fapepi promoveu em Teresina o Seminá-rio de Avaliação Final

do Programa Pesquisa para o Siste-ma Único de Saúde (PPSUS): ges-tão compartilhada, para divulgar e avaliar os resultados das pesquisas científicas financiadas pelo Edital nº 003/2013 do Programa, fruto de uma parceria entre a Fapepi, a Se-cretaria Estadual de Saúde (Sesapi), o Conselho Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Saúde (MS).

Em entrevista ao Fapepi Infor-ma, o consultor técnico do Minis-tério da Saúde, José Eloy dos Santos Júnior, que é graduado em Ciências Biológicas pela Unisinos/RS, mes-tre em Zoologia pela PUC/RS e doutor em Ciências da Saúde pela Fiocruz/MG, faz um balanço das ações do PPSUS nos últimos anos e destaca a contribuição da pesquisa para a melhoria nos serviços ofere-cidos pelo SUS

Por Afonso Rodrigues

José Eloy dos Santos Júnior (de camisa vinho) com equipe da Fapepi e consultores convidados durante o Seminário de Avaliação Final do PPSUS, em Teresina.

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com R$ 3 reais. Acredita-se que, por meio dessas ações, seja possível realizar um tra-balho de produção de conhecimento mais participativo, tendo por base as necessida-des reais de saúde da população.

Além do modelo de gestão comparti-lhada descrito acima, o PPSUS também favorece a participação de diversos atores envolvidos na área da saúde, como gesto-res, pesquisadores e sociedade civil. Como é feito esse trabalho de ouvir as diferentes demandas?

JE: Umas das etapas iniciais do lança-mento de uma nova edição do PPSUS é a realização das Oficinas de Prioridades de Pesquisa em Saúde em cada estado. Essa etapa deve ser organizada pelas SES con-juntamente com as FAP. Os problemas de saúde levantados e apontados previa-mente às oficinas pelas SES dão apoio às discussões das oficinas. As problemáticas são apresentadas no início da Oficina para gestores em saúde, pesquisadores e contro-le social em geral. Após as apresentações iniciais, são formados grupos de discus-são envolvendo os participantes para a definição das linhas de pesquisa que irão compor o próximo edital. Desta maneira, as linhas de pesquisas são definidas com base nas prioridades em saúde de cada UF, considerando a magnitude do problema, a transcendência, a capacidade instalada, a expertise dos grupos de pesquisa locais e o grau de conhecimento existente sobre os problemas de saúde apontados.

Qual a avaliação que o senhor faz da Oficina de Prioridades de Pesquisa em Saúde para o PPSUS, evento que aconte-ceu aqui no Piauí no último mês de agosto?

JE: O Piauí é um estado que vem par-ticipando do Programa desde seu início. Desta maneira, nota-se uma expectativa dos pesquisadores no PPSUS e uma gran-de participação destes nas edições que fo-ram lançadas até o momento. Na Oficina de Prioridades de Pesquisa em Saúde rea-lizada neste ano para a próxima edição do Programa (PPSUS 2015/2016), foi possível constatar essa parceria com a comunidade científica local, que colaborou com a defi-nição de 20 linhas de pesquisas distribuídas em cinco eixos temáticos: atenção à saúde com equidade e integralidade; inovação tecnológica em saúde; vigilância de riscos e agravos à saúde individual e coletiva; ges-tão e organização das redes de assistência de média e alta complexidade; e Gestão do trabalho e da educação permanente em saúde. Dado o caráter participativo das Oficinas, acredita-se que as pesquisas que

serão financiadas na próxima edição do Programa contribuirão para responder as necessidades do SUS.

O Departamento de Ciência e Tecno-logia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS) tem como atri-buição coordenar a formulação, imple-mentação e avaliação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saú-de (PNCTIS). Como se dá essa atuação?

JE: A PNCTIS, voltada para as neces-sidades de saúde da população, tem como objetivos principais desenvolver e otimi-zar os processos de produção e absorção de conhecimento científico e tecnológico pelos sistemas, serviços e instituições de saúde, centros de formação de recursos humanos, empresas do setor produtivo e demais segmentos da sociedade. Compete ao Departamento realizar a coordenação e execução de ações no campo da pesquisa em Ciência e Tecnologia em Saúde (CTS). Essas ações ocorrem de diferentes formas, sendo as principais: a) articulação interse-torial no âmbito do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia; b) gestão do conhe-cimento em CTS entre instituições de pes-quisa e agências de fomento; c) políticas e programas de avaliação de tecnologias no SUS; d) cooperação técnica para o aperfei-çoamento da capacidade gerencial; e) su-porte aos agentes dos municípios e Unida-des Federativas (UF); f) acompanhamento das atividades da Secretaria-Executiva da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa; e g) acordos e convênios com as UF e os municípios para a execução descentraliza-da de programas e projetos especiais.

Um das iniciativas do Decit na pro-moção do conhecimento científico é o Prê-mio de Incentivo à Ciência e Tecnologia

para o SUS. Que resultados o prêmio tem dado para o desenvolvimento da área de CT&I em saúde?

JE: O Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e In-sumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), representada pelo Departa-mento de Ciência e Tecnologia (Decit). O objetivo principal do prêmio é reconhecer pesquisadores que desenvolvem projetos voltados para a área de Ciência e Tecno-logia em Saúde com potencial de incorpo-ração pelo SUS. Por meio dessa iniciativa espera-se estimular a produção científica direcionada às necessidades de saúde da população. Considerando que as ativida-des do Decit têm como foco promover e viabilizar a utilização de evidências cientí-ficas nos processos de tomada de decisão em políticas de saúde, viabilizando a pres-tação de serviços mais eficiente e efetiva, o Prêmio vem como um estímulo para a im-plementação das ações propostas nas Pes-quisas Estratégicas para o Sistema de Saú-de (PESS), a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNC-TIS) e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS). Criado em 2002 e instituído oficialmente pela Portaria GAB/MS n° 1.419, de 24 de julho de 2003, o Prêmio teve sua primeira edi-ção em 2002. Desde então, foram inscritos 5.010 trabalhos e 322 pesquisadores foram premiados. Deste total, 55 receberam prê-mio em dinheiro e 267 receberam menção honrosa, consolidando o compromisso do Ministério da Saúde de incentivar a produ-ção científica voltada para o SUS.

Para o senhor, qual o papel da pes-quisa e do conhecimento científico para a gestão dos serviços de saúde pública?

JE: Acreditamos que no cenário de saúde que vivemos atualmente, torna--se imprescindível tratarmos a gestão da saúde do Brasil com base nas evidências científicas produzidas nas instituições de pesquisa do país. Os serviços de saú-de possuem extensa informação sobre a ocorrência das enfermidades e rotinas de trabalho que facilitam a aproximação com a população. Essas características tornam--se importantes ferramentas para a comu-nidade científica, que podem resultar em medidas mais eficazes para a melhoria da situação de saúde das diferentes popu-lações. Observa-se que a distância entre gestores e pesquisadores tem reduzido ao longo dos anos, e temos certeza que a cria-ção do PPSUS, em 2004, tem colaborado em muito para esta nova realidade.

“”É imprescindível

tratarmos a gestão da saúde do Brasil com base nas evidências

científicas produzidas nas instituições de

pesquisa do país

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A Tecnologia da Informação (TI) tem sido bastante discutida no Piauí por colocar ciência e inovação à

serviço da população. Já existem diversos grupos que desenvolvem pesquisas com o objetivo transformar realidades locais em diversos setores da sociedade piauiense.

Atenta a essa tendência da pesquisa científica, a Fundação de Amparo à Pesqui-sa do Estado do Piauí (Fapepi) deu apoio à realização do Primeiro Fórum de Tecnolo-gia, Inovação e Ciências do Piauí (FORTI-C´s) que aconteceu na cidade de Parnaíba nos dias 25 e 26 de setembro. O evento teve o objetivo de discutir a TI desenvolvida por esses grupos e mostrar casos de sucesso.

O presidente da Fapepi, Francisco Guedes, coordenou uma mesa redonda intitulada “As potencialidades do Piauí em TI, compartilhando casos de sucesso das experiências no Piauí”. A mesa contou com as presenças de representantes do Delta TIC’s, Instituo Delta, Instituto Multicom, Lagoas Digitais, Interage e APISOL. Para Francisco Guedes, foi uma oportunida-de de conhecer o cenário atual de TI no estado. “A Fapepi se sente muito honrada em participar da organização desse evento junto com várias instituições do governo, da academia e do setor empresarial. Con-seguimos reunir aqui todas as pessoas que vêm trabalhando com Tecnologia da Infor-mação. Fico maravilhado com a execução de ideias e com a aplicação dos resultados das pesquisas. E a Fapepi continuará fazen-

do sua parte para que a população se bene-ficie desses trabalhos”, comemorou.

A programação do FORTIC’s reuniu durante diversas autoridades que ouviram a palestra de abertura do ex-ministro do Pla-nejamento, João Paulo dos Reis Velloso, so-bre a Tecnologia da Informação como solu-ção para o cenário nacional atual. Estiveram presentes o secretário estadual do Desen-volvimento Econômico e Tecnológico, José Icemar Lavor Neri (Nerinho), o secretário estadual de Administração e Previdência, Francisco José Alves da Silva (Franzé), o di-retor-geral da Agência de Tecnologia da In-formação do Piauí (ATI), Avelyno Medeiros da Silva Filho, além do professor doutor José Arimatéia Dantas Lopes, reitor da Universi-dade Federal do Piauí (UFPI).

A solenidade também contou com a inauguração da primeira escola de robótica do Piauí (Delta Tron). O professor doutor Gildário Dias Lima, fundador do Delta Tics e um dos organizadores do FORTIC’s, explicou que a robótica pode ser uma solu-ção tanto para facilitar o aprendizado dos jovens, como também para afastá-los da marginalidade. “A robótica tem uma ‘mági-ca’ que encanta os jovens e os convida para o aprendizado. Com os problemas sociais de hoje como as drogas e as dificuldades na educação, precisamos de medidas rápidas e podemos conseguir isso com robótica. O próximo passo é ter mais turmas e mostrar que queremos mais escolas de robótica pelo estado e não apenas projetos”, destacou.

Durante a realização do FORTIC´s, a Fapepi propôs um debate sobre a impor-tância da criação de uma lei estadual de incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação baseada no projeto de lei 2177/11 que irá alterar a atual Lei de Inovação Tecnológica Brasileira, a Lei nº 10.973/04.

No FORTIC’S também houve a partici-pação de convidados de outros estados. O consultor de cenários e gestão estratégica da Porto Marinho Ltda, Claudio José Ma-rinho Lúcio, proferiu palestra sobre o Porto Digital Recife, o maior parque tecnológico de empresas de Tecnologia de Informação do Brasil. Já o empresário Fábio Pagani, presidente da im@ Informática, explanou sobre a questão do Marco Regulatório uti-lizando o exemplo da cidade de Campinas, em São Paulo. Segundo Fábio, o Marco Regulatório é importante para definir cla-ramente as regras e modelos para empresas que venham a se estabelecer na região.

FAPEPI MARCA PRESENÇA NO PRIMEIRO FÓRUM DE TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E

CIÊNCIAS DO PIAUÍPresidente Francisco Guedes integrou debate sobre potencialidade do estado em TI

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Por Mário David Melo

Solenidade de abertura do I FORTIC´s em Parnaíba

Alunos do Delta Tron, a primeira escola de robótica do Piauí

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Nos dias 28 e 29 de setembro, a presidente da Sociedade Bra-sileira para o Progresso da Ci-

ência (SBPC), professora doutora Hele-na Nader, esteve na cidade de Teresina cumprindo uma extensa agenda com autoridades locais e membros da comu-nidade científica do Piauí.

“Considero um marco histórico essa vinda da doutora Helena Nader, para ampliar as parcerias, para fortalecer as nossas lutas em prol do desenvolvimen-to da pesquisa, da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Ela veio fortalecer uma luta antiga da academia, de profes-sores, de pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universida-de Estadual do Piauí (UESPI) e de tantos outros”, comentou Francisco Guedes, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).

O primeiro compromisso da presi-dente da SBPC aconteceu na Assembléia Legislativa do Piauí. Durante a sessão foram discutidas a instalação de museus de ciência no estado, a revitalização do Museu do Homem Americano, em São Raimundo Nonato e do Parque Floresta Fóssil, em Teresina.

No Palácio do Karnak, Helena Nader foi recebida pelo secretário de Governo, Merlong Solano, que representou o go-vernador do estado do Piauí, Welling-ton Dias. “Na era em que a gente vive, o conhecimento aliado à tecnologia e à inovação é a grande ferramenta do de-senvolvimento”, frisou o secretário. Na ocasião, Helena Nader e o secretário da SBPC Piauí, Willame Carvalho, divul-garam e pediram apoio para realização do Encontro Regional da Sociedade, que será promovido, em 2016, no município de São Raimundo Nonato.

Helena Nader também participou de uma audiência pública na Câmara Municipal de Teresina, onde recebeu da Fapepi uma placa em sua homenagem. O objetivo do evento também foi discu-tir o atual contexto da CT&I no país e os investimentos para o setor.

No segundo dia de compromissos na capital do Piauí, a presidente da SBPC acompanhada pelo presidente

da Fapepi e outros atores locais liga-dos ao ensino e a pesquisa se reuniu com o prefeito de Teresina, Firmino Filho, no Palácio da Cidade. Helena Nader apresentou ao prefeito uma proposta de construção de um museu a céu aberto no Parque Floresta Fóssil.

A série de reuniões foi finalizada com um encontro na sede da Fapepi, onde Helena Nader ministrou a pa-lestra “O Papel da Pesquisa e da Pós-

-graduação para o Desenvolvimento Econômico e Social do País” a repre-sentantes da comunidade científica piauiense. “Nós vamos aproximar a po-pulação do professor universitário, do pesquisador. Isso é fundamental para a divulgação científica. Ela acaba sendo uma prestação de contas também. A maioria da população não tem ideia de quanto a ciência está no dia a dia dela”, destacou a presidente da SBPC.

PRESIDENTE DA SBPC VISITA TERESINA E MINISTRA PALESTRA NA FAPEPI

Helena Nader se reuniu com autoridades e pesquisadores do estado do Piauí

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Por Vanessa Soromo

Da esquerda para direita – Francisco Guedes, presidente da Fapepi; Merlong Solano, secretário de Governo e Helena Nader, presidente da SBPC – crédito Afonso Rodrigues

Presidente da SBPC conversa com pesquisadores após apresentação de palestra

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NOTAS

A primeira publicação impressa sobre divulgação científica do Piauí chega a sua edição nº 39. A revista Sapiência é uma publicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí e tem por obje-tivo ser um canal de promoção das pesquisas que contribuem com o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no estado. Muitas dessas pesquisas são frutos do apoio da Fapepi através de vários editais lançados. Na edição atual, a temática principal abor-dada na seção dossiê é inovação. Da criação de negócios promisso-res ao desenvolvimento de novas técnicas para os diversos setores produtivos, a inovação tecnológica é uma realidade já presente entre os pesquisadores piauienses. A revista traz ainda uma en-trevista com a pesquisadora Marcia Chame, que desenvolveu um aplicativo que monitora a saúde de animais silvestres. Ainda sobre a mesma temática, há uma matéria sobre os resultados de uma pesquisa com base no estudo de carcaças de animais vítimas de tráfico. A Sapiência nº 39 apresenta também a Coleção de História Natural da Universidade Federal do Piauí em Floriano. E, como em todas as edições, a revista traz uma seleção de artigos, teses e livros do universo acadêmico piauiense.do aplicativo, disponível no Goo-gle Play, você pode ler nossas publicações e ainda baixar em seu aparelho o conteúdo da Fapepi.

O suplemento infantil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Es-tado do Piauí (Fapepi), O Sapiência Jr., está com muitas novidades para a criançada. A nova edição conta com mais páginas para passatempos, curiosidades e muita informação. O tema é a energia solar, fomentando temas de sustentabilidade. A garotada pode agora interagir enviando cartas e desenhos para a Fapepi que serão publicadas nas edições se-guintes do suplemento. Além de desenhos para colorir e atividades lúdicas, a revista apresenta três personagens que vão ilustrar situações de aprendizado através de tirinhas de histórias em quadrinhos.

SAPIÊNCIA CHEGA À EDIÇÃO Nº 39 E TRAZ COMO TEMA PRINCIPAL A INOVAÇÃO

SAPIÊNCIA JÚNIOR GANHA MAIS PÁGINAS E TRATA DA ENERGIA SOLAR

FAPEPI NAS ONDAS DO RÁDIO

O rádio é um dos veículos de maior propagação da comunicação e da informação. Ciente da importân-cia desse meio, a Fapepi busca ampliar suas ações voltadas à difusão da Ciên-cia, Tecnologia e Inovação (CT&I) com dois programas que são veicula-dos às terças e quintas, no Piauí Notí-cias da Rádio Ccom (Coordenadoria de Comunicação do Estado).

Com o intuito de informar sobre as pesquisas científicas financiadas pela Fapepi, o programa destaca, com linguagem direta e simples, estudos realizados em nosso Estado nas mais diversas áreas do conhecimento.

O quadro apresenta curiosidades sobre temas que vão desde a ciência até datas comemorativas.

O “Minuto Fapepi Sapiência” e o “Você Sabia?” estão disponíveis na plataforma de compartilhamento de áudio SoundCloud, no endereço: www.soundcloud.com/fapepi-pi. Os programas podem ser encontra-dos também na nossa fanpage no Facebook. Curta, comente e com-partilhe!

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FUNDAÇÃO LANÇA EDITAL PARA ESTUDANTES DOS NÍVEIS MÉDIO E SUPERIOR

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) lan-çou, no dia 25 de setembro, em

Parnaíba, o edital nº 007/2015 referente ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e de Inovação. Os recursos do edital são oriundos do Tesouro Estadual e serão aplicados em duas modalidades de bolsas: uma voltada para alunos do ensino médio e outra para estudantes do ensino superior.

Dentre os objetivos do Programa estão o fomento às linhas de pesquisa e inova-ção de interesse do Governo do Estado, nas áreas estratégicas de Tecnologia da Informação, Energias Renováveis e Popu-larização da Ciência e o fortalecimento do Sistema Local de Inovação, dos Polos de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação. Além disso, o Programa visa

fortalecer os grupos de pesquisa de institui-ções de ensino e pesquisa, pública ou pri-vada sem fins lucrativos, sediadas no Piauí.

Durante o lançamento do edital, que aconteceu na solenidade de abertura do I Fórum de Tecnologia, Inovação e Ciências do Piauí (FORTIC’s), o presidente da Fape-pi, Francisco Guedes, ressaltou a importân-cia de estimular os estudos científicos entre graduandos e alunos do Ensino Médio.

Por Vanessa Soromo