FARMACO P3

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Resumo de parte de farmacologia para Medicina.

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AULA 1 ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTEROIDAIS

REVISO DE INFLAMAO : um processo normal e necessrio para a recuperao do tecido sobre a agresso sofrida. uma resposta no especfica, o efetor da resposta imune inata.Os 5 sinais cardinais da inflamao so : dor, calor, rubor, edema e perda de funo.

As etapas da resposta inflamatria so 5 R :Reconhecimento do agente lesivoRecrutamento de leuccitosRemoo do agenteRegulao da respostaReparo.

Causas da inflamao : infeco, trauma mecnico, temperaturas bruscas, queimadura, agentes qumicos, radiao, necrose tecidual, reaes imunes (doenas auto-imunes), corpos estranhos, isquemia.

Do processo : RESPOSTA VASCULAR :Ocorre o estmulo da inflamao, h : -vasoconstrio reflexa pois h descarga adrenrgica no momento do trauma, para evitar a perda excessiva de sangue. - Aps, os mastcitos liberam histamina, ocorrendo vasodilatao local (CALOR, RUBOR e EDEMA). Edema ocorre pelo aumento da permeabilidade vascular. Assim chega mais oxignio e nutrientes no local, para repor as clulas lesadas, alm de diluir as toxinas ali presentes e chegada de fibrinognio, para virar fibrina e compartimentalizar a inflamao, para que o foco infeccioso seja retido a outros lugares do corpo.

RESPOSTA CELULAR : emigrao dos leuccitos e acumulao desses na leso. Neutrfilos migram da parede do vaso para o local da inflamao = diapedese. E essa ocorre pelo estmulo qumico (quimiotaxia).

EUCOSANIDES : Na inflamao, h muita morte celular, liberando fosfolipdios da m. Celular em cido aracdnico pela enzima FOSFOLIPASE A2 (via de transduo da inflamao).Do cido aracdnico, formam-se pelas enzimas LOX, leucotrienos (atraem leuccitos e aumentam a permeabilidade vascular).Do cido aracdnico tambm, pelas enzimas COX1 e COX2 formam prostaglandinas e essas, pela ao da Tromboxano sintase, em tromboxano A2. As prostaglandinas potencializam a ao de outras substncias lgicas da inflamao (dor).

BASES BIOQUMICASA fase aguda a resposta inicial e transitria da inflamao. H vasodilatao local e aumento da permeabilidade do vaso pela liberao de prostaglandinas PGE2 e TXA2 e citocinas IL1 e IL6 pelo foco inflamatrio. Prostaglandinas PGE2 e prostaciclinas so liberadas pelo endotlio para vasodilatao e permeabilidade do vaso.A fase subaguda tardia a resposta imune pela infiltrao de leuccitos (por meio de PGE2 E TXA2).Caso fique descompensado, poder ocorrer necrose e fibrose pela incapacidade do organismo de resolver o processo (aqui que entra o MAINE para impedir a cronicidade).

A via de transduo a da cadeia de fosfolipase A2.O objetivo da fosfolipase A2 formar PGE2 e PGI2 (pelas COXs) para desencadear o processo inflamatrio. Prostaglandinas desencadeiam a fase aguda e o tromboxano a subaguda tardia. Ento, os MAINEs atuaro sobre as COX para inibir os produtos pr-inflamatrios que intensificam a inflamao.

COXsTodos os MAINEs iro inibir as COXs. As ciclo-oxigenases so : COX 1 : Tipo fisiolgica ou constitutiva, o organismo j expressa essa enzima naturalmente, sem precisar de ocorrer uma inflamao. Manuteno do tnus vascular. Ela est presente no endotlio, mucosa gstrica e plaquetas.COX 2 : tipo inflamatria, s aparece induzida por mediadores inflamatrios. Porm, pode estar fisiologicamente apenas em : rins, SNC e endotlio.COX 3 : tipo variante da COX1.

FUNES DAS PROSTAGLANDINAS- Estimular o estmago a produzir muco estomacal, para que o HCl no forme lceras ppticas no rgo. Relacionadas com a PGE2 e PGI2.

OBS : Um dos principais efeitos colaterais dos AINEs a irritao da mucosa gstrica. E isso ocorre pois, ao inibir COX1, diminui PGE2 que estimulam o estmago a produzir muco protetor.

- Coagulao : TXA2 potente indutor da coagulao. Porm, para no houver excesso de sangue coagulado, h ao da PGI2 que anti-coagulante.

- Contrao do tero pela PGF2alfa.OBS : Cytotec causa aborto pois intensifica demais a contrao uterina.

- Nos rins : as PGs atuam na manuteno da taxa de filtrao glomerular e na vasodilatao.

OBS : se o paciente apresentar febre, pela ao da PGE2 no hipotlamo. Ao usar um AINE que iniba a COX3, h inibio desse efeito, geando ao antipirtica.OBS : no desejvel inibir a COX1, pois essa fisiolgica e mantm a homeostase. Porm, inibidores seletivos de COX2 (COXIBES) so muito caros! Por isso, usa-se muito os AINEs no seletivos.

AINEsOs mais conhecidos : dipirona, diclofenaco, nimesulida, AAS.O paracetamol tem ao semelhante ao AINE.Para ser AINE :- ao anti-inflamatria- ao analgsica- ao antipirticaAo anti-inflamatria : j discutida, inibio dos pr-inflamatrios. Bloqueio da formao de prostaglandinas por meio da inibio de COX. Diminuio da migrao PMN e moncitos.Ao analgsica : Citocinas inflamatrias IL1 e IL8 aumentam a sntese de COX 2, que aumentam as prostaglandinas. H inibio de COX2, que inibe PGE2. Fenamatos possuem ao antagonista sobre receptores das PGs. COX3 inibida no SNC por dipirona e paracetamol.Ao antitrmica : A interleucina 6 aumentam a sntese de PGE2 no hipotlamo pela COX3. O aine inibe a cox3 no SNC (Hipotlamo). AASAspirina. INIBIDOR IRREVERSVEL DAS COXS. Por isso, anti-agregante plaquetrio, pois rica em COX1.Anti-inflamatrio por inibir as coxs, analgsico por inibir dor, antipirtico, antiagregante plaquetrio e queratoltico.Absoro estmago e IDelgado. Alimentos, pH, tempo de esvaziamento gstrico influenciam a absoro.Distribuio : livres e ligados albumina. Metabolizao/excreo : esterases mucosa TGI (hidrlise) e conjugao com glicina e cido glicurnico.Antiplaquetrio : inibio irreversvel da COX1 plaquetria, assim no haver reao formando tromboxano A2 naquelas plaquetas. Assim, por no possurem ncleo, no sintetizaro mais a COX. Contra indicado na dengue.OBS : a dipirona tambm desativa a cox1 das plaquetas, mas de modo reversvel.

SALICILATOSToxicidade no TGI, com uso prolongado e doses altas. Ulcerao, intolerncia gstrica.No usar : dengue, hemofilia, deficincia de vitamina K.

PARACETAMOLPara dor leve a moderada quando no h necessidade de efeito anti-inflamatrio, pois esse apenas inibe a COX3. COX1 e 2 so fracamente inibidas. Pode causar dano heptico grave. indicado na DENGUE. Fraco antiinflamatrio, no afeta funo plaquetria, uso em vrus e varicela. Cuidado com altas doses e o esgotamento de glutationa no fgado --> necrose heptica.

DIPIRONA (pirazolona)Parecido com paracetamol, porm pode causar agranulocitose e aplasia medular, porm no to hepatotxico. No se sabe o mecanismo de ao.

AINES tpicos

DERIVADOS DOS CIDOS ACTICOS.-->DICLOFENACO (cido fenilacatico)Apesar de ser no seletivo, inibe mais a COX2. Capacidade de penetrar a cpsula reticular (bom para doenas articulares e doenas auto-imunes). Antiinflamatrio, analgsico e antipirtico. Uso na osteoartrite, artrite reumatide.

DERIVADOS DOS CIDO FENMICOS-->MECLOFENAMATO : potencializa efeito de anticoagulantes orais. Podem ibibir COX2 e PLA2. Para dores abdominais e diarria.

DERIVADOS DOS CIDOS PROPINICOS-->IBUPROFENO : efeitos TGI menos intensos que o AAS -> uso em artrite reumatide.--> OXAPROZINA : igual, porm meia vida maior e 1 vez ao dia.

DERIVADOS CIDOS ENLICOSArtrite, espondilite, osteoartrite. Meia vida muito longa. Dose nica diria.--> PIROXICAN : diminui migrao de PMN e radicais de O2.--> MELOXICAN : seletivo para COX2.

NIMESULIDA : Inflamao leve a moderada.

COXIBES : inibidores seletivos de COX2.CELECOXIBE (Celebra) : antiinflamatrio mais importante do que analgsico e antipirtico. Reumatismo. No afeta funo plaquetria. Pode causar dor abdominal e diarria.

AULA 2 ANTI-INFLAMATRIOS ESTEROIDAISTambm conhecidos como corticides, glicocorticides ou corticoesterides, so drogas que agem semelhante ao cortisol endgeno, hormnio do metabolismo da glicose e das protenas, alm das funes anatagonistas de respostas imunolgicas e inflamatrias. Esses medicamentos exercem as mesmas funes dos AINES com a adio da ao imunossupressora.

GLNDULA ADRENALAcima de cada rim h uma glndula endcrina a adrenal. H 2 regies : crtex e medula, cada uma produzindo substncias distintas. MEDULA : apresentam clulas cromafins e produzem adrenalina e noradrenalina e as lanam na corrente sangunea por inervao simptica. Principal stio alvo : pulmo para broncodilatao.CRTEX : - ZONA GLOMERULOSA : Mais externa, produz aldosterona (mineralcorticide) -> reabsoro de sdio agindo nos tbulos coletores renais para excretar potssio e reabsorver sdio, aumentando a presso arterial. - ZONA FASCICULADA : intermediria, produz glicocorticides cortisol mais importante. Hormnio hiperglicemiante envolvido no metabolismo.- ZONA RETICULAR : mais interna, produz hormnios sexuais como estradiol e testosterona.

EIXO HIPOTLAMO-HIPFISE-ADRENAL

O principal hormnio produzido pela adrenal sob efeito do eixo o CORTISOL.

CICLOPENTENOPERHIDROFENANTRENO a estrutura comum de todos os esterides.

Calor e frio, traumatismo, infeco, estresse so fatores estimuladores de CRH(CRF).

GLICOCORTICIDESFavorecem a gliconeognese, cortisol endgeno da zona fasciculada, metabolismo da glicose e protenas.Mecanismo de ao : ao anti-inflamatria, ao analgsica, ao antipirtica e imunossupressora.Ao chegar ao sangue, a droga se ligar a protena transportadora (albumina, no caso), ficando inativa. O cortisol endgeno se liga a uma outra protena circulante, a alfa-2-globulina, ficando tambm inativo.Para ambos, devem se desassociar das protenas plasmticas para adentrar na clula e ativar o seu receptor intracelular. Assim, h a produo de mediadores sintetizados na clula pela influncia do corticide gerando aes e efeitos perifricos.Quando se tornam ativos, entram na clula, ligam-se ao receptor intracelular, forma um complexo capaz de entrar no ncleo e alterar efeitos sobre o material gnico. Assim, -- ATIVAM : anexina-1 com funo anti-inflamatria, pois inibe fosfolipase A2.-- INIBEM : NF-kB e AP-1 : produzem citocinas que ativam clulas do SI e mediadores da inflamao, como TNFalfa, interleucinas, imunoglobulinas, LT, COX2.

CORTISOL NO MET. CARBOIDRATOSAumenta a gliconeognese e glicogenlise no fgado e diminui o uso de glicose nas clulas (inibem glut-4) --> hiperglicemia --> diabetes.

CORTISOL NO MET. PROTENASDiminui sntese protica e aumenta catabolismo protico, sntese de protenas no fgado, concentrao plasmtica de aa. H uma secreo excessiva -> fraqueza muscular -> atrofia.

CORTISOL NO MET. LIPDIOS Liplise, redistribuio de gordura, mobilizao de cidos graxos.Aumentam a ao de catecolaminas (adrenalina e nor)

CORTISOL E ONSRetem sdio para excreo de potssio --> aumento da PA

METABOLISMO DO CLCIOInibe sua absoro no TGI e inibe osteoblastos e ativa osteoclastos --> OSTEOPOROSE.

CORTISOL NO CORAOHipertenso pela reteno de gua e sdio.

CORTISOL NO S. IMUNEAo sobre lisossomas- diminuem as proteolticas no local da leso.- diminuem migrao leucocitria, molculas adesivas para a leso.- diminuem a produo de anticorpos e diminui sistema complemento.

AO ANTIINFLAMATRIA DOS GCC (Anexina-1)Inibem as manifestaes iniciais e tardias da inflamao, respostas humorais e celulares, inibem o progresso da inflamao.VASO : inibe vasodilatao.FIBROBLASTOS : menor profilerao --> diminui fibroseLEUCCITOS : inibe quimiotaxia.

Fosfolipase A2 : induz sntese de Anexina 1 que inibe PLA2 (fosfolipase a2).COXs : inibe transcrio de COXs, inibindo mediadores.Citocinas : inibe sntese de citocinas prinflamatrias (TNFalfa, IL1,5,8) e estimula sntese de citocinas anti-inflamatrias (IL-4,10,13).

USO CLNICO GCCAntiinflamatrio e imunossupresso : mais potente que os MAINES.Para : artrite, reumatismo, edema, alergia, rejeio de enxertos

EFEITOS COLATERAIS :Aumento da presso, osteoporose, hiperglicemia, aumento dos triglicrides.Neutrofilia, aumento de eitrcitos e plaquetas.Pode gerar Sndrome de Cushing.

REPRESENTANTES :Hidrocortisona, Cortisona, Decadron (Dexametasona), Prednisona.

AULA 3 TERAPUTICA CLNICA DA GOTA RICA E DA ARTRITE REUMATIDE

GOTA3% da populao, entre 40 a 50 anos, 95% sexo masculino, mulheres na menopausa.

Precipitao de cristais de monourato de sdio:cpsulas articularestecido pericondralsinviaVlvulas cardacasRins

Causas provveis : - Aumento de purina - Aumento de degradao dos cidos nuclicos - Diminuio da excreo de cido rico

Causas da hiperuricemia : - Aumento da biossntese de purina ou produo de urato- Defeitos no clearence renal de urato

Diagnstico : Exames : dosagem de cido rico, lquido sinovial, cristais do lquido sinovail no Rx, microscopia eletronica, estudo da funo renal

Terapia :Alvio das atralgias, diminuio da sntese de cido rico, aumento da excreo de cido rico.Por meio de : tratamento medicamentoso, dieta com baixo teor de purinas, terapia de apoio e cirrgica.

Dieta : evitar carnes como bacon, embutidos, fgado, corao, miolos, peixes, frutos do mar, bebidas alcolicas, tomate, caldo e molhos prontos.Baixo teor : queijos magros, ovos, manteiga, po, macarro, fub, mandioca, arroz, milho, vegetais, doces e frutas.

Drogas : Colchicina, Alopurinol, Uricosricos e AINEs.Crise aguda : colchicina, uricosricos e AINEs.Perodo intercrtico : alopurinol, AINEs.Profilaxia : Alopurinol.

LEMBRAR : purina (como adenina, guanina e hipoxantina) --> xantina --> cido rico.

COLCHICINA alcalide da planta Colchicum.Boa absoro por via oral, atinge concentraes mximas em 1 hora e excretado parcialmente pelas vias biliar e urinria.Inibe o processo de fagocitose do cristais pelos neutrfilos, bloqueia fatores quimiotticos, reduz mobilidade de neutrfilos, inibe a gerao de leucotrieno.MASTCITOS : inibe a degranulao histamnicaGRANULCITOS : inibe a migrao, diminui PMN, diminui glicoprotena.H supresso da crise da gota rica.Efeitos colaterais : diarria, queda da secreo insulina e da temperatura, diminui absoro de vitamina B3 e pode provocar aborto, nuseas, alopecia e agranulocitose.Posologia :- DE ATAQUE : 1 comprimido de hora em hora ou 2 em 2 horas ou que a crise tenha sido minimizada.- A SEGUIR : 2 a 4 comprimidos ao dia at a supresso da crise.- PROFILAXIA : 1 comprimido por dia.

ALOPURINOLAnlogo sinttico da hipoxantina --> inibe ao da xantina-oxidase (Converte purina em xantina e xantina em cido rico), diminuindo a produo de cido rico.Raros efeitos colaterais : febre, dor articular, nusea, vmito, cefalia, ictercia.Muito raros : infertilidade, catarata, impotncia, convulses, depresso.Posologia :Incio em dose baixa, aumenta somente se a resposta for insatisfatria.

DROGAS ANTI-INFLAMATRIAS NO HORMONAIS--INDOMETACINA :Inibe COXs, inibe fosforilaes oxidativas (diminui prod de mucopolissacardeos), inibe agregao plaquetria, diminui motilidade gstrica. (no pode ser analgsico rotineiro).Usos : artrite reumatide (alivia dor, diminui edema e rigidez matinal), crise de gota, espondilite anquilosante, sndrome de Bartter.

URICOSRICOS : Benzobromarona, probenecida e sulfimpirazona : impedem a reabsoro tubular do cido rico.

ARTRITE REUMATIDE uma doena autoimune progressiva, crnica e incapacitante. Inflamao da membrana sinovial e destruio da cartilagem articular.

Tratamento : AINEsAgentes Antirreumticos Modificadores da Doena ARMD : ouro, cloroquina, imunossupressores (metotrexato, azatioprina, ciclosporina)Corticoesterides como coadjuvantes da terapia.

SAIS DE OUROInibem enzimas lisossomais, interferem na atividade fagoctica, inibem o sistema moncito-macrfago, quimiotaxia de macrfagos cai e inibem a sntese de prostaglandinas. ELES RETTARDAM A EVOLUO DA ARTRITE PELA MENOR ATIVIDADE FAGOCITRIA E MIGRATRIA.

CLOROQUINAMecanismo de ao desconhecido. Reduz Interleucina 1 --> inibe Linfcitos B.Grande absoro via oral, 50% ligada a protenas plasmticas e meia vida de 3 a 10 dias. antimalrico. Acumula-se no fgado, rins, bao, pele, pulmes e retina.Efeitos colaterais : exantema, esbranquecimento dos cabelos, sndrome clon irritvel, miopatia e neuropatia

METOTREXATOInibidor da diidrofolato-redutase especfico da fase S da diviso celular.Imunossupressor, antiinflamatrio e na artrite reumatide, inibe : produo citocinas, quimiotaxia e da reao imune mediada por clulas.50% ligado pp. Efeitos colaterais : furunculose, ulcerao oral, descamao e sangramento GI.Terapia prolongada: leso heptica progressiva dose-dependente.Cirrose em 1/3 dos pacientesAnemia megalobl.sticaAltas doses: pancitopenia

CORTICIDESterapia de substituio (Addison), insuficincia adrenal primria, insuficincia secundria (queda de ACTH).

AULA 4 ANTIPIRTICOS/ANALGSICOSMediadores qumicos da dor : PROSTAGLANDINAS Diminuem o limiar nociceptivoHISTAMINA Pruriginosa algognica. Funo neurotransmissora.BRADICININA Age sinergicamente com histamina e prostaglandinas.SUBSTNCIA P Peptdeo que atua como mediador do estmulo da dor no SNC.OPIIDES ENDGENOS Encefalinas e endorfinas. Limitadores da sensao de dor no SNC.SEROTONINA Modula as repostas da endorfina e encefalinaGLUTAMATO Principal neurotransmissor excitatrio do SNCXIDO NTRICO Age junto com glutamato, potencializa tramisso da Substncia P, retro-estimulador do glutamato e agente pr-inflamatrio.

SENSIBILIZAO PERIFRICALeso -> Inflamao -> Liberao de substncias algiognicas -> nociceptores -> ons H+ ons K+ Prostaglandinas Leucotrienos Norepinefrina Histamina Serotonina Neuropeptdeos Bradicinina Citocina Purinas Fator de crescimento neural

Estmulo TNF-alfa -> IL1 e IL6 -> COX2 -> EUCOSANIDES -> HIPERALGESIA INFLAMATRIATNF-alfa -> IL8 -> Aminas simpatomimticas -> hiperalgesia inflamatria

ESCALA DE ANALGESIA1 Dor baixa intensidade Aines com ou sem adjuvantes2 Dor mdia intensidade Opiceos fracos com ou sem aines e adjuvantes3 Dor intensa Opiceo potente, Aines e adjuvantes4 Opiceos Raquidianos5 Procedimentos cirrgicos

AINEs atuam na liberao dos mediadoresOpiceos atuam bloqueando a liberao de neuropeptdeos,E bloqueando a excitao da transmisso neuronal.

PARACETAMOL Em doses indicadas, no causa irritao gstrica, nem nefropatia, nem interfere na funo plaquetria. Para dengue.Similar eficcia analgsica e antitrmica do AAS, < induo de irritao digestiva --> pode ser usado em pacientes com condies que contraindicam o primeiro: doena ulcerosa pptica, gastrite, refluxo gastresofgico. Utilizado em pacientes com asma brnquica ou com histria de hipersensibilidade a AAS. Crianas com menos de 12 anos em que h maior risco de intoxicao e de aparecimento de Sndrome de Reye na vigncia de varicela ou influenza.3 a 4g/dia pode causar leso heptica. Acima de 4g, pode promover hepatotoxicidade por 3 mecanismos1 Overdose (> 10g em adultos e at 150mg/kg criana)2 excessiva ativao do citocromo P450 por uso de medicamentos indutores e lcool crnico3 Depleo de glutationa do hepatcito por ingesta alcolica e desnutrioANTIPIRTICOSCentro da regulao da temperatura corprea o hipotlamo.PERDA DE CALOR : Neurnios da rea PR-PTICA hipotlamo anterior, pois promovem vasodilatao cutnea e inibe tremor.GANHO/CONSERVAO : Neurnios do hipotlamo POSTERIOR, pois evocam o tremor.

FEBREAcima de 38,3C por estado fisiopatolgico. O ponto de calibrao alterado pelos pirgenos endgenos. PGE2 o mais conhecido.LPS lipopolissacardeo --> Sntese de prostaglandinas (PGE2 uma)Fosfolipdeo clivado pela fosfolipase A --> cido aracdnico transformado pela COX em PGE2.LPS -> IL-1 -> ativa neurnios, endotlio e macrfagos -> PGE2 -> Centro termorregulador (n. Pr-ptico medial) -> inibe neurnios do calor -> eleva limiar trmico -> febre

COX So antipirticos (cido acetilsaliclico)PGE2 reduz termossensibilidade na rea POM -> aumenta o ponto -> ganha calorPGE2 -> Receptor EP3 -> Prot. G inibitria -> inibe Adenilato ciclase -> diminui sntese de AMPc

OBS : Os AINEs inibem a COX3 no hipotlamo.IL6 -> Aumento da sntese de PGE2 por COX3 -> Aumenta nveis de AMPc -> estmulo do hipotlamo ao atuar na sensibilidade dos neurnios sensveis ao calor.

AULA 5 ANTIEMTICOSOsantiemticoscompem uma classe de frmacos que apresentam como principal caracterstica o alvio dos sintomas associados ao enjo, nuseas e vmitos (mese).A mese prolongada leva exausto, desidratao, hiponatremia, hipocloremia e, quando severa, at mesmo alcalose, devido perda exacerbada docido clordricogstrico. Nesses casos, faz-se necessrio o uso de antiemticos, que podem agir tanto localmente, diminuindo a irritao gstrica, como no sistema nervoso central (SNC).

PRINCIPAIS CAUSAS DE VMITO : Dor, Doena intracraniana, Drogas e toxinas, Gravidez, causas psicognicas, distrbios metablicos, vmitos cclicos de infncia, reteno gstrica, obstruo alta do ID, inflamao, peritonite, isquemia, perfurao de vsceras.

BULBO ou MEDULA OBLONGA o centro do vmito. Estmulos quimioterpicos, emocionais e externos contraem o diafragma, aumenta a presso abdominal e o contrai, contrai a poro pilrica do estmago -> VOMITO.

NUSEAS : hipersalivao, tnus gstrico e peristalse reduzidos, tnus duodenal aumentado, refluxo duodenogstrico.

NSIA : Movimentos respiratrios espasmdicos contra a glote fechada com contraes da musculatura abdominal, durante as quais o esfncter pilrico fica fechado e o esfncter esofagiano inferior relaxado.

VMITO : Contrao persistente do abdomen -> nsia -> expulso forada.Mudanas na frequencia e ritmos cardacos e motilidade intestinalCento = Formao reticular lateral bulboZona de gatilho quimiorreceptora = 4 ventrculo.

TIPOS DE VOMITOPsicognico : durante/aps refeioObstruo pilrica : > 1 h aps refeioPela manh : lcool, uremia, aumento da P intracraniana

DROGAS ANTIEMTICAS

Antagonistas dos receptores H1Eficcia em cinesote e vmitos que agem localmente no estmagoNo eficazes em ao direta na zona de gatilho.Efeito mximo : 4h aps ingesto.Cinarizina, prometazina, dimenidrato, ciclizina

Antagonistas dos receptores muscarnicosEficaz : origem labirntica, estmulos locais, cinetoseEfeito mximo : 1 a 2h aps ingesto.Hioscina, escopolamina.

CorticoesteridesEficaz : contra quimioterapia de at moderada atividade emetognicaDexametasona, metilprednisona, metilprednisolona.

FenotiazinasEficaz : vmitos por uremia, gastrenterite viral e vmitos de incio de gravidez.Antagonistas receptores D2 na zona de gatilho. Bloqueio parcial de receptores histamnicos e muscarnicos. Pode usar depois que o paciente comear a vomitar.Clorpromazina, Trifluoperazina.

MetoclopramidaAntagonista receptores D2 na zona gatilho. Aumenta motilidade do estmago e intestino.Eficaz em vomitos por uremia, irradiao, distrbios, toxemia.Causa fadiga, sonolncia, libera prolactina, galactorria, diarria.Antagonistas da 5-HT3Eficaz em tratar e prevenir vmitos por citotxicos e por vmitos ps-operatrios.MUITO CARO. Ondansetron. Cefaleia e perturbaes TGI.

CanabinidesEficaz contra quimioterapia de baixa potencia emetognica.Nabilona/Dronabinol.Sonolncia, vertigens, boca seca, mudana de humor.

LCERAA etiologia no clara. Transtornos psicossomticos, humorais e vasculares.Fatores agressivos : cido, pepsina, H. Pylori e stressFatores defensivos : muco, bicarbonato, PGs, resistncia inata da mucosa.

Tratamento : 1 Reduo de HCL por :- Antagonistas H2 : cimetidina, loxatidina- Inibidores da bomba de prtons : Omeprazol e famlia azol- Anticolinrgicos : Pirenzepina-Anlogos das PGs : misoprostol

2 neutralizar suco gstrico por :Bicarbonato de sdio, hidrxido de magnsio, hidrxido de alumnio e etc.

3 protetores contra lcera : sucralfato4 frmacos para cicatrizar lcera : carbenoxolona sdica5 frmacos para erradicar H. Pylori : amoxicilina

Gastrina, Ach e histamina estimulam a clula parietal a liberar ons H+.

Antagonistas H2 : bem absorvidos pela via oral, com 80% biodisponibilidade, e alimentos no interferem na absoro. Inibem : secreo gstrica da histamina, estimulao cardaca, relaxamento brnquico.Dor de cabea, tontura, confuso, agitao.Interaes : inibe citP450 -> cai metabolismo de vrios remdios, como lidocana e diazepan.Cimetidina atravessa a placenta e secretada no leite. Aumenta prolactina, inibe degradao de estradiol no fgado, causa ginecomastia, impotncia e perda de libido.

Inibidores da bomba de prtonsH+K+ATPae inativao irreversvelBem absorvido, liga muito as PP, muito metabolizado, vida de 1h.

Anlogos das PGs (E2 e I2)Inibem secreo cido, aumenta secreo muco e HCO3, inibem gastrina, aumentam fluxo sanguneo da mucosa, ao citoprotetora.Podem causar diarria, clicas e aborto. Misoprostol. Usar quando paciente no responde bem aos outros frmacos.

AnticidosReao da base com o cido formam um sal e gua.HCl + NaHCO3 -> NaCl + H2CO3H2CO3 -> H2O + CO2 H20 = em excesso, diarria. CO2 em excesso, eructao.Evitar sais de clcio, pois ele pode estimular gastrina.No usados para cicatrizar lcera pptica.

AULA 6 CONSTIPAO E DIARRIAFrmacos para constipaoPromovem evacuao do contedo intestinal, so : laxantes, mais leves, com fezes semisslidas e purgativos ou catrticos, ao intensa, evacuao lquida.

FORMADORES DE MASSA : fibra dieta, farelo, pslio, metilcelulose.AMOLECEDORES DO BOLO FECAL : docusatos DOSS e leo mineral.PURGATIVOS ESTIMULADORES : Difenilmetanos (fenolftalena), antraquinonas(cscara sgrada) e leo fixo (leo rcino).PURGATIVOS OSMTICOS : Sais de magnsio, sais de sdio, tartarato sdico de potssio e lactulose.

Farmacodinmica Todos os purgativos aumentam a gua das fezes por :- reteno na luz intestinal de gua e eletrlitos (aumentam volume e propulso)- diminuio da absoro efetiva de gua e eletrlitos na mucosa (aumentam trnsito da massa do lquido)- aumentam atividade propulsora como ao primria (menor tempo de exposio para absorver sal e gua)

FIBRA/FARELOSustentam o crescimento bacteriano colonico, ligam-se aos cidos biliares -> excreo -> aumenta degradao colesterol fgado -> reduz LDL plasmtico.Diminuem presso intraluminal e evitam esforo adicional. PRIMEIRA LINHA PARA CONSTIPAO SIMPLES.Desvantagens : no amolecem as fezes j formadas e flatulncia.

PSLIOMucilagem coloidal natural -> massa gelatinosa. Ingesto com gua ou leite!!!

DOSSDetergente aninico, amolece as fezes por acmulo de gua. Clicas, dor, nuseas.LEO MINERAL vaselina. Inerte farmacologicamente. Amolece fezes.PURGATIVOS ESTIMULANTESDIFENILMETANOSLaxantes potentes. Inibem Na+K+ATPase da vilosidade intestinal. Reduz Na+ e gua no interstcio. Pode causar desequilbrio hidroeletroltico.Reaes alrgicas : erupes cutaneas e Sndrome de Stevens-Johnson.A fenolftalena pode produzir tumores e leso gentica!!!

PURGATIVOS OSMTICOSLactulose no digerido nem absorvido no ID, decomposto pelas bactrias do clon.Gera nuseas, clicas e flatulncia. Uso em encefalopatia heptica pois reduz NH3 sangue.

TODOS OS LAXANTES so contra indicados com dor abdominal, clica, vmitos no diagnosticados, uso com opiceos, sedativos, ferro . Hipotireoidismo, neoplasias, hipercalcemia.O abuso pode causar ruptura do apndice inflamado, hipocalemia, sndrome de m absoro, colite espstica.

Indicaes : constipao funcional, pacientes acamados, esforo adicional para defecar, preparao cirrgica, aps parasitos, envenenamento.

DIARRIAPrincipal causa de morbidade e mortalidade anual.Alterao do hbito intestinal pelo aumento da frequncia e volume das fezes e a sua consistencia.Deve-se tratar a causa!Medidas teraputicas : tratar a depleo hdrica, manuteno da nutrio e terapia farmacolgica.

FARMACOLGICAAntimicrobianos papel limitado global da diarriaNo tem valor para colo irritvel, doena celaca, deficincia de enzimas pancreticasDiarria aquosa abudante sem muco ou sangue : desidratao, causa : bactrias no invasivas. Tratamento : Sais de Reidratao Oral.Fezes moles, menor volume e sangue : micro-organismos entero-invasivos. Tratamento : antimicrobianos.

Agentes anridiarricos inespecficos - Absorventes : Pslio, metilcelulose, ispagula.- Formadores da massa coloidal : no reduzem perda de gua e eletrlitos.- Antissecretores : Atropina, Octreotida, Mesalazina.- Antimobilidade : codena, loperamida, difenoxilato-atropina.

OBS : A Atropina antagoniza receptores M3, reduzindo espasmos intestinais por inibir atividade parassimptica.

AULA 7 SNC : FRMACOS ANSIOLTICOS E HIPNTICOSO tratamento farmacolgico para ansiedade patolgica e no elimina psicoterapia.O sistema lmbico coordena as nossas emoes.Ansiedade uma reao do corpo a eventos estressantes. Alteraes fsicas e autonmicas.Alarme do medo : Tlamo ativa :- hipotlamo : respostas neurovegetativas ANSIEDADE- hipocampo : identifica o estresse MEMRIA- amigdala : alarme e medo (tambm ativa hipocampo)

FRMACOS MAIS USADOS ANSIOLTICOSBenzodiazepnicos, como Frontal, Diazepam( valiun) , Clonazepam (RIVOTRIL), Lorax, Bromazepam (lexotan)

Benzodiazepnicos so ansiolticos, sedativos e hipnticos.

VIA DA SEROTONINA OU 5-HTComportamento, fome, controle humor e emocional, sono/vigilia, modula dor e vmito, envolvida com ansiedadeTeoria que o neurotransimssor inibitrio GABA seja o local de ao dos BZD.Receptor GABA-A : alfa-1 ao sedativa alfa-2 ao ansioltica

FARMACODINMICA DOS BZDagem sobre receptores para o GABA-A que esto em muitos neurnios inibitrios do SNC. OS BZDs potencializam respostas inibitrias do GABA no SNC (agonistas nesses receptores GABA-A) entre a rafe e a amgdala (resposta ansiognica) com participao do 5-HT.H uma hiperpolarizao da membrana e h queda de liberao da 5HT, assim h controle das manifestaes da ansiedade.

1- Reduz os impulsos mediados pela serotonina (5-HT) na via rafe - amigdala - Efeito que explica a ao ANSIOLTICA2- Reduz a ansiedade e o comportamento agressivo3- Reduz o tnus muscular e a coordenao motora4- Reduz as respostas despolarizantes dos neurnios excitatrios do crtex (ao anticonvulsivante) Drogas principais Diazepam e Clonazepam5- Reduz a memria6- Sedao e induo do sono (efeito hipntico)

Efeitos adversos : - Toxicidade aguda : overdose causa sedao e sono profundo -> depresso cardiorespiratria.- Sonolncia, confuso mental e reduo dos reflexos.- Uso prolongado gera tolerncia e dependncia, com quadros de abstinncia.- Os BZDs tem seus efeitos aumentados (sedao e hpnose) quando associados com lcool (que aumenta atividade GABA e bloqueia glutamato) --> parada cardioresp -> morte. E com anti-histamnicos antiH1 (fenergam prometazina) : aumentam hipnose e sedao.

Antagonistas de benzodiazepnicos quando o paciente ingere doses muito acima das recomendadas, reverter o bloqueio inibitrio cardiorespiratrio. Flumazenil mais usado. Buspirona : agonista parcial da serotonina nos receptores 5-HT1a. Assim, diminui serotonina no segmento rafe-amgdala. Demora 1 semana para surgir efeitos.Paroxetina e Sertralina : antidepressivos com ansioltico. Para TOC.

Alm do GABA e 5-HT, outros transmissores esto envolvidos com a ansiedade. Noradrenalina, Colecistocinina (CCK) e Substncia P so as mais destacadas.

BZDs como indutoras de sono hipnticasReduzem a latncia das primeiras 2 fases do sono, aumentam a durao do sono.Diazepam diminui sono REM, mas outros BZDs e outros no BZDs como Zolpidem no reduzem essa fase.No h interferncia na secreo de GH, a sedao ocorre por agir sobre receptor GABA-A e efeito hipntico tem tolerncia a mdio prazo.

HIPNTICOS NO BZDs.Drogas que modulam efeitos inibitrios GABA, mas com baixo poder ansioltico.Zopiclona e Zolpidem.

AULA 8 ANTIDEPRESSIVOSEles diminuem a intensidade dos sintomas, reduzem tendncia ao suicdio, aceleram velocidade de normalizao e promovem bem estar mental. Eles aumentam a disponibilidade de neurotransmissores. Eles so teis para os 2 tipos de depresso : endgena e reativa.H uma contnua alterao de humor e falta de interesse. duradouro, tem origem neurolgica e com sintomas como afilo, apatia, agressividade, perda de sono e apetite, baixa autoestima, perda de libido.Uma das teorias da depresso de que causada pelo dficit de serotonina e noradrenalina (moaminas). Mas sabe-se hoje que no apenas isso.

AGENTES ANTIDEPRESSIVOS :1- Frmacos Tricclicos (ADTs): inibem recaptao neuronal de noradrenalina e serotonina.Imipramina, Amitriptilina, Clomipramina, Nortriptilina, Maproptilina.2- Frmacos Inibidores Seletivos da Re-captao da Serotonina (ISRSs): potencializando a transmisso pela 5-HTFluoxetina, Paroxetina, Sertralina, Citalopram Fluvoxamina.3- Frmacos Inibidores da Re-captao da 5-HT e NA (IRSNs):Venlafaxina, Duloxetina e Milnaciprano4- Agonistas e Antagonistas de receptores NA / 5-HT: Trazodona, Mianserina, Mirtazapina5- Inibidores da MAO A : inibio irreversvel bloqueando MAO A (que degrada 5-HT e NA) Moclobemida

TRICCLICOSImpramina mais comum.Tratamento sintomtico da depresso. 3 anis aromticos.1- Bloqueiam as aminas (NA / 5-HT) nas terminaes nervosas (sinpses) por competio com a protena de transporte dos NTs2- Com potncia varivel, os Tricclicos tambm exercem ao antagnica nos receptores pr-sinapticos, fato que contribu com o aumento da liberao dos NTs3- Sobre a Dopamina a ao mnima4- Ficou aceito que, a melhora dos sintomas esta relacionado com a facilitao da mediao da 5-HT e o aumento da atividade da NA, seria responsvel por uma melhora biolgica do paciente ... Existem controvrsias sobre essa ao da NA Alm de afetar a captao neuronal de NA e 5-HT (serotonina), eles afetam os receptores muscarnicos e adrenrgicos (Ach e alfa1 respectivamente).LEMBRAR : EFEITO DEMORA DE 1 A 2 SEMANAS PARA COMEAR!!!Efeitos adversos : sedao por bloqueio de H1, disfuno sexual, hipotenso postural, arritmia, mania, efeitos anticolinrgicos por bloqueio muscarnico.Overdose podem causar delrios, crises convulsivas, depresso cardiorespiratria.A doena multifatorial, o meio externo e suas relaes inter-pessoais tambm afetam!!!

Amiltriptilina (tricclico) com Diclofenaco para controle de dor na fibromialgia.

INIBIDORES SELETIVOS DE RECAPTAO SEROTONINABloqueam esepecificamente a protena recaptadora de serotonina 5HT. Fluoxetina.

Nicotina vicia pois estimula as vias neuronais de dopamina, 5-HT e endorfina.

Bupropiona : derivado da fenil-etil-amina. Inibidor fraco da recaptao pr-sinptica de noradrenalina, serotonina e dopamina na rea de recompensa.Aumento da disponibilidade de dopamina no ncleo accumbens (recompensa) reduz desejo de fumar.

Metilfenidato Ritalina para TDAH. Estimula excitao cerebral. Ao no crtex frontal. Facilita liberao de dopamina e noradrenalina no crtex frontal.Colaterais : insnia, tiques nervosos, reduo apetite. No causam cncer, no interfere no crescimento, no predispe para outras drogas

CARBONATO DE LTIO : para tratar transtorno bipolar, mania e associar com outros antidepressivos.O ltio um estabilizador do humor. Relacionado com o sdio nas propriedades. O ltio parece diminuir a renovao de noradrenalina e dopamina. Depleo de IP e diminuio de AMPc. Aumento da atividade de Ach, que inibe o surto de mania. via de 10 horas, absoro com nveis terapeuticos em 2h.Colaterais : tremores, reduz atividade tireoidiana, poliria, edema, arritmias. A depurao de ltio aumenta na gestao e pode gerar anomalias no RN.

AULA 9 ANTIPSICTICOSAntipsicticos ou neurolpticos so farmacos com ao psicotrpica, sedativa e psicomotora. Tratam psicoses, principalmente a ESQUIZOFRENIA, mas podem ser calmantes.Tradicionais : Clorpromazina e Haloperidol (bloqueiam receptores D2)Atpicos : Clozapina, risperidona, aripiprazol (bloqueiam 5HT2, H1, D2, D4)O consumo aumentou muito no Brasil. ESQUIZOFRENIA : desorganizao de pensamento, raciocnio deteriorado, iluses bizarras, fantasias, alucinaes...FUGA DA REALIDADE!Envolve gentica, neuroevoluo, transmissores Dopamina/Serotonina/Glutamato.

Teoria Dopaminrgica da Esquizofrenia : bloqueio pela Clorpromazina nos receptores D2 da regio lmbica. Essa hiptese determina a hiperatividade dos neurnios dopaminrgicos do crebro causando hiperatividade desse sistema. Bloqueando-os, os sintomas sero combatidos.

Teoria do Glutamato : tb est envolvido na doena. Essa hiptese defende que h reduo dos receptores NMDA. Menor atuao de NMDA e aumento de dopamina causa a doena.

Haloperidol e Tioridazina bloqueiam os receptores dopaminrgicos. Porm, tioridazina tem maior efeito muscarnico, faz com que esse seja mais usado pois, ao bloquear dopaminrgico e muscarnico, inibe vrios efeitos adversos, mas causa efeitos adversos simpatomimticos perifricos.

HALOPERIDOLNeurolptico tpico, BLOQUEIAM preferencialmente receptores D2 da dopamina nos sistemas mesolmbico e mesocortical. Assim, AMPc no ser formado (ele causa Psicose). Dopamina excita ps sinptico, forma ATP, que vira AMPc.Efeitos colaterais dos TPICOSAutonmicos, como boca seca e atividade anticolinrgica : ClorpromazinaEndcrinos, como galactorria e ginecomastia : Haloperidol e ClorpromazinaNeurolgicos, como Discinesia tardia, Distonias e pseudoparkinson, ocorre com tpicas e atpicas.

Se o Neurolptico for retirado abruptamente, o paciente corre o risco de fazer um quadro de Discinesia Tardia, pois a retirada permite intensa ligao dos receptores dopaminrgicos com a Dopamina, reduzindo ao mximo a Ach no msculo estriado.

Discinesia tardia : efeito colateral mais grave dos tpicos. Tratamento prolongado e retirada abrupta. Apresenta catatonia, prostado sem movimentos e ausncia absoluta de iniciativa.

SINTOMAS POSITIVOS : delrios e alucinaes : haloperidol os controla.SINTOMAS NEGATIVOS : falta de cuidado pessoal e retraimento social. ATPICOS.DETERIORAO MENTAL: Frmacos atpicos.

PRXIMAS AULAS RESUMO DA PAT 43AULA 10 PARKINSONSNDROME DE PARKINSON - tremor em repouso, rigidez, bradicinesia, perda de reflexos posturais. A causa no conhecida. Morte celular dos neurnios produtores de dopamina da via nigro-estriatal (regulam a motricidade). H diminuio de receptores D1 e ativao de D2 (contrrio do normal, pois falta dopamina). Assim, D1 deixa de inibir globo plido e D2 acentua a excitao desse globo, promovendo a bradicinesia.- O foco do tratamento aumentar a dopamina e diminui acetilcolina. LEVO-DOPA E CARBIDOPA-dopamina pura no ultrapassa a barreira hematoenceflica-Assim, usa-se L-Dopa, que volta a ser dopamina no SNC.- em nveis perifricos, ela no tem tanta potncia teraputica, assim associa-se a ela inibidores da Dopa-Descarboxilase, como Carbidopa, para no haver converso em outras catecolaminas.- para tratar manifestaoes acinticas de bradicinesias, que so causadas pela falta de dopamina, usa-se: levo-dopa + carbidopa - tremores so causados pela hiperatividade colinrgica -> usa-se: anticolinrgicos - levo-dopa precurssora da dopamina; na corrente sangunea a levo-dopa sofre ao da dopa-descarboxilase -> a dopamina atravessa a barreira hemato-enceflica (mas, a quantidade de dopamina que alcana o SNC muito pequena, por isso usa-se a carbidopa) - carbidopa inibe a dopa-descarboxilase -> a levo-dopa atravessa a BHC e, ento, descarboxilada (a carbidopa no atravessa a BHC) - o carbidopa s auxilia a ao da levo-dopa - ao mais inconveniente da levo-dopa a arritmiaIMAO-B - deve ser usado associao a levo-dopa e carbidopa- MAO-B degrada a dopamina, por isso necessita ser inibida.Anticolinrgico - no Parkinson h baixa atividade de dopamina e excesso de Ach no estriado - usa-se anticolinrgicos para controlar os sintomas dos tremores Tolcapone- Inibidor da enzima COMT responsvel pela degradao de catecolaminas.

DOENA DE ALZHEIMER - perda da atividade da enzina colina-acetil-transferase, acompanhado de queda da funo colinrgica, no crtex e no hipocampo - essa a enzima que sintetiza acetilcolina, no crtex e no hipocampo - terapia de anticolinersterasicos: A colinesterase degrada a ach em colina Bloqueio da colinesterase (RIVASTIGMINA) -> aumento da disponibilidade da acetilcolina - a nica alternativa teraputica FRMACOS ANTIEPILTICOS - o neurotransmissor o glutamato (glutamato um NT excitatorio) Fenitoina e Carbamazepina - bloqueiam a condutncia do sdio no neurnio -> isso diminui a excitao da despolarizao neuronal -> esse mecanismo reduz a liberao de glutamato -> regio cortical - age no GABA: Gabapentina, fenobarbital e clonazepam: BZP agonista do GABA - bloqueio do canal de sdio e ativao do GABA -> ao mista -> AC. Valproico e lamotrigina OBS: lembrar o receptor do glutamato -> influxo de canal de clcio -> estimula o glutamato a ser liberado - carbamazepina -> mais importante Fenitoina - muito utilizada - sistema saturvel (doses acima da faixa teraputica) causam acumulo da droga no organismo -> risco de efeitos colaterais - relacionada h m degradao heptica - efeitos colaterais da fenitoina: Hiperplasia das gengivas Pode causar lbio leporino no feto Fenobarbital (gardenal) - uma droga que potencializa o GABA - efeito diferente do BZD - tem potencial de causar tolerncia e dependncia maior que o BZD - age em todo o crebro - gardenal causa tolerncia a outras drogas Carbamazepina - alem de antiepiletico usado na neuralgia do nervo trigemio

DOR Morfina - analgsico opioide - age na medula no trato espinotalamico - receptores mi, delta e kapa - agonista da encefalina - substancia P um mediador de conduo da dor - efeito analgsico central acompanhado de mudana da percepo da dor - fenomeno importante da morfina: depresso respiratria MIGRANEA - a serotonina, sob o receptor 5HT1b, promove vasoconstrio cerebral - no receptor 5HT2, promove vasodilatao - droga agonista de 5 HT2 piora a cefaleia - migranea decorrente da vasodilatao - triptano agonista da 5HT -> causando vasoconstrio cerebral intensa -> some a cafeleia