Farois

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FARÓISPARA AS ESPECIALIDADES FARÓIS E FARÓIS AVANÇADO

APOSTILASDESBRAVADORES.BLOGSPOT.COM

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APOSTILASDESBRAVADORES.BLOGSPOT.COM

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FARÓISPARA AS ESPECIALIDADES FARÓIS E FARÓIS AVANÇADO

APOSTILASDESBRAVADORES.BLOGSPOT.COM

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O estudo das especialidades Faróis e Faróis avançados poderá ser bastantedesafiador par a os desbravadores. Nisto, se deverão limitar apenas ao que étrazido nesta apostila. Um estudo mais aprofundado, poderá incluir visitas a

alguns Faróis, colecção de fotografias e outros dados em scrapbooks e a visitaçãoa entidades ou orgãos responsáveis pela manutenção e fiscalização de faróis.

Jeremias Carlos Maxaieie. Moçambique, 1986.

Autor do blog [email protected], é actualmentedirector do Clube de Desbravadores John Camasso.

Foi director do Clube de Desbravadores Vislumbre de Um Deus Escondido,Co-Fundador do Clube Central de Líderes de Maputo (Capital de

Moçambique) e fundador do Clube Central de Líderes de Inhambane.

É Desbravador de Profissão e Contabilista nas horas vagas (ADRA Moçambique).

Esta é a primeira publicação da colecção “Cadernos do Desbravador”.

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O estudo das especialidades Faróis e Faróis avançados poderá ser bastantedesafiador par a os desbravadores. Nisto, se deverão limitar apenas ao que étrazido nesta apostila. Um estudo mais aprofundado, poderá incluir visitas a

alguns Faróis, colecção de fotografias e outros dados em scrapbooks e a visitaçãoa entidades ou orgãos responsáveis pela manutenção e fiscalização de faróis.

Jeremias Carlos Maxaieie. Moçambique, 1986.

Autor do blog [email protected], é actualmentedirector do Clube de Desbravadores John Camasso.

Foi director do Clube de Desbravadores Vislumbre de Um Deus Escondido,Co-Fundador do Clube Central de Líderes de Maputo (Capital de

Moçambique) e fundador do Clube Central de Líderes de Inhambane.

É Desbravador de Profissão e Contabilista nas horas vagas (ADRA Moçambique).

Esta é a primeira publicação da colecção “Cadernos do Desbravador”.

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O estudo das especialidades Faróis e Faróis avançados poderá ser bastantedesafiador par a os desbravadores. Nisto, se deverão limitar apenas ao que étrazido nesta apostila. Um estudo mais aprofundado, poderá incluir visitas a

alguns Faróis, colecção de fotografias e outros dados em scrapbooks e a visitaçãoa entidades ou orgãos responsáveis pela manutenção e fiscalização de faróis.

Jeremias Carlos Maxaieie. Moçambique, 1986.

Autor do blog [email protected], é actualmentedirector do Clube de Desbravadores John Camasso.

Foi director do Clube de Desbravadores Vislumbre de Um Deus Escondido,Co-Fundador do Clube Central de Líderes de Maputo (Capital de

Moçambique) e fundador do Clube Central de Líderes de Inhambane.

É Desbravador de Profissão e Contabilista nas horas vagas (ADRA Moçambique).

Esta é a primeira publicação da colecção “Cadernos do Desbravador”.

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O Que São Faróis24

88

1010

1413

19

História dos Faróis

Os Maiores Faróis do Mundo

Faróis do Brasil

O Faroleiro

Sinalização

Lentes de Fresnel

O Navio Farol

De Dia e de Noite

Termos Gerais

7

2

O Que São Faróis24

88

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História dos Faróis

Os Maiores Faróis do Mundo

Faróis do Brasil

O Faroleiro

Sinalização

Lentes de Fresnel

O Navio Farol

De Dia e de Noite

Termos Gerais

7

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O Que São Faróis24

88

1010

1413

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História dos Faróis

Os Maiores Faróis do Mundo

Faróis do Brasil

O Faroleiro

Sinalização

Lentes de Fresnel

O Navio Farol

De Dia e de Noite

Termos Gerais

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Faróis são auxílios à navegação constituídospor uma estrutura fixa, de forma e cores distintas,montados em pontos de coordenadas geográficasconhecidas na costa ou em ilhas oceânicas, bancos,rochedos, recifes ou margens de rios, dotados deequipamento luminoso exibindo luz comcaracterística predeterminada, com alcanceluminoso noturno maior que 10 milhas náuticas.

Os componentes essenciais de um farol são aestrutura e o aparelho de luz. A estrutura deve serresistente às intempéries, fácil de ser vista ereconhecida pelo navegante.O equipamento luminoso é constituído pela fonte deluz, por um aparelho ótico que concentre os raiosluminosos na direção do horizonte e por umacessório que dê ritmo à luz exibida.Este instrumento surgiu com a necessidade dohomem de se deslocar à noite sendo um ponto dereferencia. No começo eram acesas fogueiras noslugares mais altos da costa, mas a necessidade fezevoluir este sistema de iluminação náutica atéchegar no que existe hoje: obras imponentes,de rara beleza e de suma importância. Os Faróis nãoeram somente estruturas, mas também umademonstração da dedicação sem igual daquele queera seu companheiro infalível, o faroleiro.

Farologia é o estudo cientifico dos Faróis eluzes de sinalização, sua construção e iluminação.

Aqueles que estudam ou são entusiastas pelos faróis são conhecidos como Farologistas.

Conforme sua utilização os faróis fixos são relacionados em três categorias principais:faróis de entrada de porto; faróis costeiros; e faróis de escolhos, construídos sobre pequenasilhas ou recifes.

O Que São Faróis

3

Faróis são auxílios à navegação constituídospor uma estrutura fixa, de forma e cores distintas,montados em pontos de coordenadas geográficasconhecidas na costa ou em ilhas oceânicas, bancos,rochedos, recifes ou margens de rios, dotados deequipamento luminoso exibindo luz comcaracterística predeterminada, com alcanceluminoso noturno maior que 10 milhas náuticas.

Os componentes essenciais de um farol são aestrutura e o aparelho de luz. A estrutura deve serresistente às intempéries, fácil de ser vista ereconhecida pelo navegante.O equipamento luminoso é constituído pela fonte deluz, por um aparelho ótico que concentre os raiosluminosos na direção do horizonte e por umacessório que dê ritmo à luz exibida.Este instrumento surgiu com a necessidade dohomem de se deslocar à noite sendo um ponto dereferencia. No começo eram acesas fogueiras noslugares mais altos da costa, mas a necessidade fezevoluir este sistema de iluminação náutica atéchegar no que existe hoje: obras imponentes,de rara beleza e de suma importância. Os Faróis nãoeram somente estruturas, mas também umademonstração da dedicação sem igual daquele queera seu companheiro infalível, o faroleiro.

Farologia é o estudo cientifico dos Faróis eluzes de sinalização, sua construção e iluminação.

Aqueles que estudam ou são entusiastas pelos faróis são conhecidos como Farologistas.

Conforme sua utilização os faróis fixos são relacionados em três categorias principais:faróis de entrada de porto; faróis costeiros; e faróis de escolhos, construídos sobre pequenasilhas ou recifes.

O Que São Faróis

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Faróis são auxílios à navegação constituídospor uma estrutura fixa, de forma e cores distintas,montados em pontos de coordenadas geográficasconhecidas na costa ou em ilhas oceânicas, bancos,rochedos, recifes ou margens de rios, dotados deequipamento luminoso exibindo luz comcaracterística predeterminada, com alcanceluminoso noturno maior que 10 milhas náuticas.

Os componentes essenciais de um farol são aestrutura e o aparelho de luz. A estrutura deve serresistente às intempéries, fácil de ser vista ereconhecida pelo navegante.O equipamento luminoso é constituído pela fonte deluz, por um aparelho ótico que concentre os raiosluminosos na direção do horizonte e por umacessório que dê ritmo à luz exibida.Este instrumento surgiu com a necessidade dohomem de se deslocar à noite sendo um ponto dereferencia. No começo eram acesas fogueiras noslugares mais altos da costa, mas a necessidade fezevoluir este sistema de iluminação náutica atéchegar no que existe hoje: obras imponentes,de rara beleza e de suma importância. Os Faróis nãoeram somente estruturas, mas também umademonstração da dedicação sem igual daquele queera seu companheiro infalível, o faroleiro.

Farologia é o estudo cientifico dos Faróis eluzes de sinalização, sua construção e iluminação.

Aqueles que estudam ou são entusiastas pelos faróis são conhecidos como Farologistas.

Conforme sua utilização os faróis fixos são relacionados em três categorias principais:faróis de entrada de porto; faróis costeiros; e faróis de escolhos, construídos sobre pequenasilhas ou recifes.

O Que São Faróis

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Utilizados desde a antiguidade, quando eram acesasfogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia),os faróis foram concebidos para avisar os navegadores que seestavam a aproximar da terra, ou de porções de terra queirrompiam pelo mar adentro.

As fontes de alimentação da luz foram melhorando,tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, eposteriormente pela electricidade. Paralelamente, foraminventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos,reflectores e lentes, montados em mecanismos de rotação, nãosó para melhorar o alcance da luz, como também paraproporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiamdistinguir um farol de outro.

Historicamente, este tipo de construções ganhoucaracterísticas temporais e sociais, sendo dotados decaracterísticas distintas de zonas para zonas.

O primeiro farol de que se tem registro é o farolde Alexandria, construído em 280 a.C. na ilha de Faros.

O faraó Ptolomeu Soter encomendou ao arquitectoSostratus a sua construção para orientar a entrada do porto deAlexandria, no Egito, cidade fundada por Alexandre o Grande eque em breve se transformou num polo comercial e cultural degrande importância. A baixa linha da costa, desprovida dequalquer referência visual, oferecia grandes riscos.

A impressionante torre de aproximadamente 135metros de altura (jamais existiu outro farol desse tamanho)toda revestida de mármore branco foi inaugurada no reinadode Ptolomeu Filadelfo. Segundo relactos, espelhos faziam comque sua luz pudesse ser vista à 50 km de distância. O imponente

História dos Faróis

A Torre de Hércules

Farol de Alexandría

4

Utilizados desde a antiguidade, quando eram acesasfogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia),os faróis foram concebidos para avisar os navegadores que seestavam a aproximar da terra, ou de porções de terra queirrompiam pelo mar adentro.

As fontes de alimentação da luz foram melhorando,tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, eposteriormente pela electricidade. Paralelamente, foraminventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos,reflectores e lentes, montados em mecanismos de rotação, nãosó para melhorar o alcance da luz, como também paraproporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiamdistinguir um farol de outro.

Historicamente, este tipo de construções ganhoucaracterísticas temporais e sociais, sendo dotados decaracterísticas distintas de zonas para zonas.

O primeiro farol de que se tem registro é o farolde Alexandria, construído em 280 a.C. na ilha de Faros.

O faraó Ptolomeu Soter encomendou ao arquitectoSostratus a sua construção para orientar a entrada do porto deAlexandria, no Egito, cidade fundada por Alexandre o Grande eque em breve se transformou num polo comercial e cultural degrande importância. A baixa linha da costa, desprovida dequalquer referência visual, oferecia grandes riscos.

A impressionante torre de aproximadamente 135metros de altura (jamais existiu outro farol desse tamanho)toda revestida de mármore branco foi inaugurada no reinadode Ptolomeu Filadelfo. Segundo relactos, espelhos faziam comque sua luz pudesse ser vista à 50 km de distância. O imponente

História dos Faróis

A Torre de Hércules

Farol de Alexandría

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Utilizados desde a antiguidade, quando eram acesasfogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia),os faróis foram concebidos para avisar os navegadores que seestavam a aproximar da terra, ou de porções de terra queirrompiam pelo mar adentro.

As fontes de alimentação da luz foram melhorando,tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, eposteriormente pela electricidade. Paralelamente, foraminventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos,reflectores e lentes, montados em mecanismos de rotação, nãosó para melhorar o alcance da luz, como também paraproporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiamdistinguir um farol de outro.

Historicamente, este tipo de construções ganhoucaracterísticas temporais e sociais, sendo dotados decaracterísticas distintas de zonas para zonas.

O primeiro farol de que se tem registro é o farolde Alexandria, construído em 280 a.C. na ilha de Faros.

O faraó Ptolomeu Soter encomendou ao arquitectoSostratus a sua construção para orientar a entrada do porto deAlexandria, no Egito, cidade fundada por Alexandre o Grande eque em breve se transformou num polo comercial e cultural degrande importância. A baixa linha da costa, desprovida dequalquer referência visual, oferecia grandes riscos.

A impressionante torre de aproximadamente 135metros de altura (jamais existiu outro farol desse tamanho)toda revestida de mármore branco foi inaugurada no reinadode Ptolomeu Filadelfo. Segundo relactos, espelhos faziam comque sua luz pudesse ser vista à 50 km de distância. O imponente

História dos Faróis

A Torre de Hércules

Farol de Alexandría

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edifício ainda incorporava cisternas, escolas, templose observatórios astronômicos.

Devido ao facto de se localizar na ilhota deFaros (bem em frente ao porto), toda e qualquerconstrução desse tipo passou à ser conhecida poresse nome. Sua forma (uma fogueira sustentada poruma estrutura) se tornou um padrão para todos osfaróis até o advento de outras fontes luminosas noséc XVII.O farol de Alexandria também detém orecorde de maior tempo de serviço (1220 anos).Desmoronou em 1374 após uma série de violentosterremotos.

Por tudo isso, o farol de Alexandria é considerado o

"pai dos faróis".

Vários faróis datados doperíodo medieval estão emactividade até hoje. O farol HookHead, na Irlanda, funciona desde1172. Em La Coruña, na Espanhaestá o que é considerado o farolmais antigo do mundo ainda emfuncionamento – A torre deHércules - o edifício original foierguido pelos romanos (os maioresconstrutores de "faros" daantiguidade) durante o reinado doimperador Trajano.

Os romanos construíram também diversos faróis ao longo do Mar Mediterrâneo, MarNegro e até o Oceano Atlântico. Mas, com a derrocada do Império Romano do Ocidente, ocomércio marítimo diminuiu e os faróis romanos desapareceram. Somente no século XI osfaróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com a expansão marítima das grandesnavegações, para o novo mundo. Um dos faróis dessa nova era dos faróis era a Lanterna deGênova, cujo faroleiro era Antônio Colombo tio do navegador Cristóvão Colombo por voltade 1450.

Ptolomeu Soter

Representação do Farol de Alexandria

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edifício ainda incorporava cisternas, escolas, templose observatórios astronômicos.

Devido ao facto de se localizar na ilhota deFaros (bem em frente ao porto), toda e qualquerconstrução desse tipo passou à ser conhecida poresse nome. Sua forma (uma fogueira sustentada poruma estrutura) se tornou um padrão para todos osfaróis até o advento de outras fontes luminosas noséc XVII.O farol de Alexandria também detém orecorde de maior tempo de serviço (1220 anos).Desmoronou em 1374 após uma série de violentosterremotos.

Por tudo isso, o farol de Alexandria é considerado o

"pai dos faróis".

Vários faróis datados doperíodo medieval estão emactividade até hoje. O farol HookHead, na Irlanda, funciona desde1172. Em La Coruña, na Espanhaestá o que é considerado o farolmais antigo do mundo ainda emfuncionamento – A torre deHércules - o edifício original foierguido pelos romanos (os maioresconstrutores de "faros" daantiguidade) durante o reinado doimperador Trajano.

Os romanos construíram também diversos faróis ao longo do Mar Mediterrâneo, MarNegro e até o Oceano Atlântico. Mas, com a derrocada do Império Romano do Ocidente, ocomércio marítimo diminuiu e os faróis romanos desapareceram. Somente no século XI osfaróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com a expansão marítima das grandesnavegações, para o novo mundo. Um dos faróis dessa nova era dos faróis era a Lanterna deGênova, cujo faroleiro era Antônio Colombo tio do navegador Cristóvão Colombo por voltade 1450.

Ptolomeu Soter

Representação do Farol de Alexandria

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edifício ainda incorporava cisternas, escolas, templose observatórios astronômicos.

Devido ao facto de se localizar na ilhota deFaros (bem em frente ao porto), toda e qualquerconstrução desse tipo passou à ser conhecida poresse nome. Sua forma (uma fogueira sustentada poruma estrutura) se tornou um padrão para todos osfaróis até o advento de outras fontes luminosas noséc XVII.O farol de Alexandria também detém orecorde de maior tempo de serviço (1220 anos).Desmoronou em 1374 após uma série de violentosterremotos.

Por tudo isso, o farol de Alexandria é considerado o

"pai dos faróis".

Vários faróis datados doperíodo medieval estão emactividade até hoje. O farol HookHead, na Irlanda, funciona desde1172. Em La Coruña, na Espanhaestá o que é considerado o farolmais antigo do mundo ainda emfuncionamento – A torre deHércules - o edifício original foierguido pelos romanos (os maioresconstrutores de "faros" daantiguidade) durante o reinado doimperador Trajano.

Os romanos construíram também diversos faróis ao longo do Mar Mediterrâneo, MarNegro e até o Oceano Atlântico. Mas, com a derrocada do Império Romano do Ocidente, ocomércio marítimo diminuiu e os faróis romanos desapareceram. Somente no século XI osfaróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com a expansão marítima das grandesnavegações, para o novo mundo. Um dos faróis dessa nova era dos faróis era a Lanterna deGênova, cujo faroleiro era Antônio Colombo tio do navegador Cristóvão Colombo por voltade 1450.

Ptolomeu Soter

Representação do Farol de Alexandria

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Actualmente são construcções de alvenaria que incluem para além da torre (geralmenteredonda para minimizar o impacto do vento na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns,casa do gerador de emergência, a "casa da ronca" (onde estão instalados os dispositivos deaviso sonoro que são utilizados em dias denevoeiro).

Frequentemente associado aos faróis e aos faroleiros surge um outro personagem:os afundadores. Este termo designa aqueles que criavam falsos faróis com o intuito de atrair osnavios para zonas perigosas, causando o seu afundamento, para posteriormente saquearem osdestroços. Em Portugal esta prática nunca assumiu a dimensão que teve no norte da Europa,pois ao contrário do que aí acontecia, os salvados de um naufrágio em Portugal pertenciam àCoroa e não a quem os recuperasse.

Origem do termo

O termo farol deriva da palavra grega Faros, nome da ilha próximaà cidade de Alexandria onde, no ano 280 a.C., foi erigido o farol de Alexandria — uma das setemaravilhas do mundo antigo. Faros deu origem a esta denominação em várias línguasromânicas; como em francês (phare), em espanhol e em italiano(faro) e em romeno (far).

6

Actualmente são construcções de alvenaria que incluem para além da torre (geralmenteredonda para minimizar o impacto do vento na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns,casa do gerador de emergência, a "casa da ronca" (onde estão instalados os dispositivos deaviso sonoro que são utilizados em dias denevoeiro).

Frequentemente associado aos faróis e aos faroleiros surge um outro personagem:os afundadores. Este termo designa aqueles que criavam falsos faróis com o intuito de atrair osnavios para zonas perigosas, causando o seu afundamento, para posteriormente saquearem osdestroços. Em Portugal esta prática nunca assumiu a dimensão que teve no norte da Europa,pois ao contrário do que aí acontecia, os salvados de um naufrágio em Portugal pertenciam àCoroa e não a quem os recuperasse.

Origem do termo

O termo farol deriva da palavra grega Faros, nome da ilha próximaà cidade de Alexandria onde, no ano 280 a.C., foi erigido o farol de Alexandria — uma das setemaravilhas do mundo antigo. Faros deu origem a esta denominação em várias línguasromânicas; como em francês (phare), em espanhol e em italiano(faro) e em romeno (far).

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Actualmente são construcções de alvenaria que incluem para além da torre (geralmenteredonda para minimizar o impacto do vento na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns,casa do gerador de emergência, a "casa da ronca" (onde estão instalados os dispositivos deaviso sonoro que são utilizados em dias denevoeiro).

Frequentemente associado aos faróis e aos faroleiros surge um outro personagem:os afundadores. Este termo designa aqueles que criavam falsos faróis com o intuito de atrair osnavios para zonas perigosas, causando o seu afundamento, para posteriormente saquearem osdestroços. Em Portugal esta prática nunca assumiu a dimensão que teve no norte da Europa,pois ao contrário do que aí acontecia, os salvados de um naufrágio em Portugal pertenciam àCoroa e não a quem os recuperasse.

Origem do termo

O termo farol deriva da palavra grega Faros, nome da ilha próximaà cidade de Alexandria onde, no ano 280 a.C., foi erigido o farol de Alexandria — uma das setemaravilhas do mundo antigo. Faros deu origem a esta denominação em várias línguasromânicas; como em francês (phare), em espanhol e em italiano(faro) e em romeno (far).

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Posição 1 2 3 4 5

Imagem

NomeConstruçãoObservações

Farol deJidá.

Concreto eaço.

TorreMarítima de

Yokohama. Treliça de aço

Farol da IlhaVirgem. Pedra

(granito). Omais alto farol

tradicional;para muitos omais alto do

Mundo.

Lanterna deGênova. Pedra.O mais alto daItália e doMediterrâneo.

Farol deGatteville.

Pedra(granito).

Altura 133 metros(436 pé)

106 metros(348 pé)

82 metros(269 pé)

77 metros(253 pé)

74,75 metros(245 pé)

Degraus - - 397 365 365

Local Jidá Yokohama Finisterra Génova Gatteville-le-Phare

País ArábiaSaudita Japão França Itália França

Ano - 1961 1902 1128 1835

Os Maiores Faróis do Mundo

7

Posição 1 2 3 4 5

Imagem

NomeConstruçãoObservações

Farol deJidá.

Concreto eaço.

TorreMarítima de

Yokohama. Treliça de aço

Farol da IlhaVirgem. Pedra

(granito). Omais alto farol

tradicional;para muitos omais alto do

Mundo.

Lanterna deGênova. Pedra.O mais alto daItália e doMediterrâneo.

Farol deGatteville.

Pedra(granito).

Altura 133 metros(436 pé)

106 metros(348 pé)

82 metros(269 pé)

77 metros(253 pé)

74,75 metros(245 pé)

Degraus - - 397 365 365

Local Jidá Yokohama Finisterra Génova Gatteville-le-Phare

País ArábiaSaudita Japão França Itália França

Ano - 1961 1902 1128 1835

Os Maiores Faróis do Mundo

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Posição 1 2 3 4 5

Imagem

NomeConstruçãoObservações

Farol deJidá.

Concreto eaço.

TorreMarítima de

Yokohama. Treliça de aço

Farol da IlhaVirgem. Pedra

(granito). Omais alto farol

tradicional;para muitos omais alto do

Mundo.

Lanterna deGênova. Pedra.O mais alto daItália e doMediterrâneo.

Farol deGatteville.

Pedra(granito).

Altura 133 metros(436 pé)

106 metros(348 pé)

82 metros(269 pé)

77 metros(253 pé)

74,75 metros(245 pé)

Degraus - - 397 365 365

Local Jidá Yokohama Finisterra Génova Gatteville-le-Phare

País ArábiaSaudita Japão França Itália França

Ano - 1961 1902 1128 1835

Os Maiores Faróis do Mundo

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O primeiro Farol a ser construído na costa brasileira foi o da Barra do Rio Grande de SãoPedro do Sul, na capitania do Rio Grande, hoje estado do Rio Grande do Sul. Em 1820, o Farolfoi erguido sobre uma velha torre existente no local e de propriedade do capitão Mor, nãochegou a ser aceso, pois foi destruído por uma forte chuva de granizo, no mesmo ano de suaconstrução. No período em que o Farol não havia sido reconstituído era deslocada uma balsa,que todas as noites acendia um fogacho para guiar os navegantes. Em janeiro de 1952 foiinaugurada uma torre de ferro encomendada da Inglaterra, acompanhada de um bom aparelhode luz, a velha torre, a Atalaia, com mais de um século, continua erguida.

Mas o que se sabe através de pesquisa é que o primeiro Farol a brilhar na costabrasileira é o do Picão em Recife, inaugurado em 1821.

No Brasil, os Faróis são coordenados pelo Ministério da Marinha através do Centro deSinalização Náutica Almirante Moraes Rego.

Faroleiro é aquele que tem a missão de cuidar de um farol. Individuo empregado no serviço dosfaróis.

Durante séculos, faroleiros e suas famíliasviveram em lugares inóspitos, garantindo o perfeitofuncionamento dos faróis. O surgimento deequipamentos à gás acetileno desenvolvidos pelosueco Gustav Dalén em 1914 deu origem aoprocesso de automação que se intensificou à partirdos anos 80.

Hoje, muitos faróis são equipados comlanternas compactas de acrílico.Em seu interior,eclipsores eletrônicos fazem a luz piscar e trocadores automáticos comportam até 5 lâmpadas.Sensores electrônicos acendem e apagam a luz.Todo o sistema é monitorado via satélite. Apresença do dedicado faroleiro é cada vez mais rara.

Faróis do Brasil

O FaroleiroO Faroleiro

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O primeiro Farol a ser construído na costa brasileira foi o da Barra do Rio Grande de SãoPedro do Sul, na capitania do Rio Grande, hoje estado do Rio Grande do Sul. Em 1820, o Farolfoi erguido sobre uma velha torre existente no local e de propriedade do capitão Mor, nãochegou a ser aceso, pois foi destruído por uma forte chuva de granizo, no mesmo ano de suaconstrução. No período em que o Farol não havia sido reconstituído era deslocada uma balsa,que todas as noites acendia um fogacho para guiar os navegantes. Em janeiro de 1952 foiinaugurada uma torre de ferro encomendada da Inglaterra, acompanhada de um bom aparelhode luz, a velha torre, a Atalaia, com mais de um século, continua erguida.

Mas o que se sabe através de pesquisa é que o primeiro Farol a brilhar na costabrasileira é o do Picão em Recife, inaugurado em 1821.

No Brasil, os Faróis são coordenados pelo Ministério da Marinha através do Centro deSinalização Náutica Almirante Moraes Rego.

Faroleiro é aquele que tem a missão de cuidar de um farol. Individuo empregado no serviço dosfaróis.

Durante séculos, faroleiros e suas famíliasviveram em lugares inóspitos, garantindo o perfeitofuncionamento dos faróis. O surgimento deequipamentos à gás acetileno desenvolvidos pelosueco Gustav Dalén em 1914 deu origem aoprocesso de automação que se intensificou à partirdos anos 80.

Hoje, muitos faróis são equipados comlanternas compactas de acrílico.Em seu interior,eclipsores eletrônicos fazem a luz piscar e trocadores automáticos comportam até 5 lâmpadas.Sensores electrônicos acendem e apagam a luz.Todo o sistema é monitorado via satélite. Apresença do dedicado faroleiro é cada vez mais rara.

Faróis do Brasil

O FaroleiroO Faroleiro

8

O primeiro Farol a ser construído na costa brasileira foi o da Barra do Rio Grande de SãoPedro do Sul, na capitania do Rio Grande, hoje estado do Rio Grande do Sul. Em 1820, o Farolfoi erguido sobre uma velha torre existente no local e de propriedade do capitão Mor, nãochegou a ser aceso, pois foi destruído por uma forte chuva de granizo, no mesmo ano de suaconstrução. No período em que o Farol não havia sido reconstituído era deslocada uma balsa,que todas as noites acendia um fogacho para guiar os navegantes. Em janeiro de 1952 foiinaugurada uma torre de ferro encomendada da Inglaterra, acompanhada de um bom aparelhode luz, a velha torre, a Atalaia, com mais de um século, continua erguida.

Mas o que se sabe através de pesquisa é que o primeiro Farol a brilhar na costabrasileira é o do Picão em Recife, inaugurado em 1821.

No Brasil, os Faróis são coordenados pelo Ministério da Marinha através do Centro deSinalização Náutica Almirante Moraes Rego.

Faroleiro é aquele que tem a missão de cuidar de um farol. Individuo empregado no serviço dosfaróis.

Durante séculos, faroleiros e suas famíliasviveram em lugares inóspitos, garantindo o perfeitofuncionamento dos faróis. O surgimento deequipamentos à gás acetileno desenvolvidos pelosueco Gustav Dalén em 1914 deu origem aoprocesso de automação que se intensificou à partirdos anos 80.

Hoje, muitos faróis são equipados comlanternas compactas de acrílico.Em seu interior,eclipsores eletrônicos fazem a luz piscar e trocadores automáticos comportam até 5 lâmpadas.Sensores electrônicos acendem e apagam a luz.Todo o sistema é monitorado via satélite. Apresença do dedicado faroleiro é cada vez mais rara.

Faróis do Brasil

O FaroleiroO Faroleiro

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A História do Faroleiro

Era uma vez um velho e grisalho Faroleiro que vivia com sua esposa e cão, numa ilhanão muito longe da terra firme, onde uma pequena aldeia se erguia.Nada havia nesta ilha, alémdo grande farol.

Todos os dias, pela fresquinha, o faroleiro saía com o seu barco azul e pescava peixepara o almoço e o jantar; três vezes por semana ele ia à aldeia comprar pão, leite, queijo,comida para o cão, e petróleo para o farol. Àtarde, enquanto ele dormia, a sua mulher tratavada horta e dedicava‐se à tapeçaria; à noite, do alto dos cento e quarenta e oito degraus do seufarol, o velho homem acendia a luz que guiava os barcos, e o seu cachimbo, para se sentarnuma cadeira de baloiço e ler um dos muitos livros da sua extensa biblioteca. Às vezes lia altopara a sua mulher; outras, lia alto para o cão (que escutava sempre com um ar muito atento), eoutras ainda ele lia baixinho, só para si. E todos os domingos de manhã ele ia com a sua queridaesposa à missa, na aldeia, onde eram conhecidos como pessoas simpáticas. Às vezes o faroleiroandava de casa em casa para vender tapeçarias da sua esposa, que vendiam sempre bem, erendiam bom dinheiro. Este, e muito do que recebia da Câmara pelo seu serviço, guardava‐oele no banco; dizia‐se que devia ser muito rico, mas cada vez que alguém perguntava aobanqueiro, este sorria.Dizia‐se também que o faroleiro era muito infeliz por todos os dias ter defazer as mesmas coisas, sem nunca poder variar.

E assim, um dia, o padre da aldeia foi com um pescador até ao farol, convidar o faroleiropara cantar no coro da igreja. Quando o padre chegou ao farol, o faroleiro estava adormir e aesposa recebeu‐o, muito simpática. Foi buscar o marido e sentou‐se de novo ao tear.

O padre, com muita eloquência, como era seu costume, explicou ao faroleiro, queacendia o seu cachimbo, que devia vir mais vezes à aldeia, conviver com as pessoas que oprezavam muito, vir aos bailes com a sua adorável esposa (sorrindo para ela), e até cantar nocoro da igreja, que era famoso na região. Sempre se distraia e podia fugir ao seu quotidianoenfadonho.

Houve uma pausa enquanto o faroleiro, com um ar muito grave,trincava no bocal do seucachimbo.O padre parecia estar mesmo convencido daquilo que dizia: "quotidianoenfadonho"⎯por pouco o faroleiro não se zangou... mas afinal, o padre era bom homem, deboas intenções. Então, lentamente, a cara do faroleiro iluminou‐se, e ele sorriu. Passou aexplicar, com o seu falar simples e rude, que era a pessoa mais feliz do mundo e que não eracapaz de fazer outra coisa senão aquilo que fazia todos os dias, e que adorava. Trocou um olharcom a sua esposa e disse ao padre que eram ambos muito felizes, e além de tudo ele tinha umavoz horrorosa para cantar. Na despedida o faroleiro agradeceu a preocupação e a boa vontadedo padre, e quando este já estava no barco e olhou para o faroleiro que abraçava a sua mulhere fazia festas ao cão, percebeu o que ele queria dizer. 9‐4‐97/Marc

Sinalização

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A História do Faroleiro

Era uma vez um velho e grisalho Faroleiro que vivia com sua esposa e cão, numa ilhanão muito longe da terra firme, onde uma pequena aldeia se erguia.Nada havia nesta ilha, alémdo grande farol.

Todos os dias, pela fresquinha, o faroleiro saía com o seu barco azul e pescava peixepara o almoço e o jantar; três vezes por semana ele ia à aldeia comprar pão, leite, queijo,comida para o cão, e petróleo para o farol. Àtarde, enquanto ele dormia, a sua mulher tratavada horta e dedicava‐se à tapeçaria; à noite, do alto dos cento e quarenta e oito degraus do seufarol, o velho homem acendia a luz que guiava os barcos, e o seu cachimbo, para se sentarnuma cadeira de baloiço e ler um dos muitos livros da sua extensa biblioteca. Às vezes lia altopara a sua mulher; outras, lia alto para o cão (que escutava sempre com um ar muito atento), eoutras ainda ele lia baixinho, só para si. E todos os domingos de manhã ele ia com a sua queridaesposa à missa, na aldeia, onde eram conhecidos como pessoas simpáticas. Às vezes o faroleiroandava de casa em casa para vender tapeçarias da sua esposa, que vendiam sempre bem, erendiam bom dinheiro. Este, e muito do que recebia da Câmara pelo seu serviço, guardava‐oele no banco; dizia‐se que devia ser muito rico, mas cada vez que alguém perguntava aobanqueiro, este sorria.Dizia‐se também que o faroleiro era muito infeliz por todos os dias ter defazer as mesmas coisas, sem nunca poder variar.

E assim, um dia, o padre da aldeia foi com um pescador até ao farol, convidar o faroleiropara cantar no coro da igreja. Quando o padre chegou ao farol, o faroleiro estava adormir e aesposa recebeu‐o, muito simpática. Foi buscar o marido e sentou‐se de novo ao tear.

O padre, com muita eloquência, como era seu costume, explicou ao faroleiro, queacendia o seu cachimbo, que devia vir mais vezes à aldeia, conviver com as pessoas que oprezavam muito, vir aos bailes com a sua adorável esposa (sorrindo para ela), e até cantar nocoro da igreja, que era famoso na região. Sempre se distraia e podia fugir ao seu quotidianoenfadonho.

Houve uma pausa enquanto o faroleiro, com um ar muito grave,trincava no bocal do seucachimbo.O padre parecia estar mesmo convencido daquilo que dizia: "quotidianoenfadonho"⎯por pouco o faroleiro não se zangou... mas afinal, o padre era bom homem, deboas intenções. Então, lentamente, a cara do faroleiro iluminou‐se, e ele sorriu. Passou aexplicar, com o seu falar simples e rude, que era a pessoa mais feliz do mundo e que não eracapaz de fazer outra coisa senão aquilo que fazia todos os dias, e que adorava. Trocou um olharcom a sua esposa e disse ao padre que eram ambos muito felizes, e além de tudo ele tinha umavoz horrorosa para cantar. Na despedida o faroleiro agradeceu a preocupação e a boa vontadedo padre, e quando este já estava no barco e olhou para o faroleiro que abraçava a sua mulhere fazia festas ao cão, percebeu o que ele queria dizer. 9‐4‐97/Marc

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A História do Faroleiro

Era uma vez um velho e grisalho Faroleiro que vivia com sua esposa e cão, numa ilhanão muito longe da terra firme, onde uma pequena aldeia se erguia.Nada havia nesta ilha, alémdo grande farol.

Todos os dias, pela fresquinha, o faroleiro saía com o seu barco azul e pescava peixepara o almoço e o jantar; três vezes por semana ele ia à aldeia comprar pão, leite, queijo,comida para o cão, e petróleo para o farol. Àtarde, enquanto ele dormia, a sua mulher tratavada horta e dedicava‐se à tapeçaria; à noite, do alto dos cento e quarenta e oito degraus do seufarol, o velho homem acendia a luz que guiava os barcos, e o seu cachimbo, para se sentarnuma cadeira de baloiço e ler um dos muitos livros da sua extensa biblioteca. Às vezes lia altopara a sua mulher; outras, lia alto para o cão (que escutava sempre com um ar muito atento), eoutras ainda ele lia baixinho, só para si. E todos os domingos de manhã ele ia com a sua queridaesposa à missa, na aldeia, onde eram conhecidos como pessoas simpáticas. Às vezes o faroleiroandava de casa em casa para vender tapeçarias da sua esposa, que vendiam sempre bem, erendiam bom dinheiro. Este, e muito do que recebia da Câmara pelo seu serviço, guardava‐oele no banco; dizia‐se que devia ser muito rico, mas cada vez que alguém perguntava aobanqueiro, este sorria.Dizia‐se também que o faroleiro era muito infeliz por todos os dias ter defazer as mesmas coisas, sem nunca poder variar.

E assim, um dia, o padre da aldeia foi com um pescador até ao farol, convidar o faroleiropara cantar no coro da igreja. Quando o padre chegou ao farol, o faroleiro estava adormir e aesposa recebeu‐o, muito simpática. Foi buscar o marido e sentou‐se de novo ao tear.

O padre, com muita eloquência, como era seu costume, explicou ao faroleiro, queacendia o seu cachimbo, que devia vir mais vezes à aldeia, conviver com as pessoas que oprezavam muito, vir aos bailes com a sua adorável esposa (sorrindo para ela), e até cantar nocoro da igreja, que era famoso na região. Sempre se distraia e podia fugir ao seu quotidianoenfadonho.

Houve uma pausa enquanto o faroleiro, com um ar muito grave,trincava no bocal do seucachimbo.O padre parecia estar mesmo convencido daquilo que dizia: "quotidianoenfadonho"⎯por pouco o faroleiro não se zangou... mas afinal, o padre era bom homem, deboas intenções. Então, lentamente, a cara do faroleiro iluminou‐se, e ele sorriu. Passou aexplicar, com o seu falar simples e rude, que era a pessoa mais feliz do mundo e que não eracapaz de fazer outra coisa senão aquilo que fazia todos os dias, e que adorava. Trocou um olharcom a sua esposa e disse ao padre que eram ambos muito felizes, e além de tudo ele tinha umavoz horrorosa para cantar. Na despedida o faroleiro agradeceu a preocupação e a boa vontadedo padre, e quando este já estava no barco e olhou para o faroleiro que abraçava a sua mulhere fazia festas ao cão, percebeu o que ele queria dizer. 9‐4‐97/Marc

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Os sistemas e sinais de auxílio à navegação classificam–se, quanto ao tipo deinformações fornecidas, em: VISUAIS, SONOROS, RADIOELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS,COMBINADOS e ESPECIAIS.

Vamos tratar dos dois primeiros:

Os auxílios visuais são aqueles destinados a possibilitar a orientação ou oposicionamento do navegante, ou a transmitir–lhe determinada informação, por sua forma, core/ou luz emitida. Os sinais visuais podem ser luminosos ou cegos, conforme se destinam aorientar o navegante de dia e de noite (luminosos), ou apenas durante o dia (cegos).

Os sinais sonoros são dotados de equipamento acústico (apito, sino, gongo, sirene oubuzina de cerração) e destinam–se a orientar o navegante mediante a emissão de sonsespeciais, em situações de visibilidade restrita, quando os sinais cegos e luminosos, devidoà cerração, nevoeiro ou bruma, só dificilmente são vistos, mesmo em distâncias muito curtas.

Deste a sua criação dos Faróis até os meiados do século XVIII, a iluminação nos Faróisera garantida pela combustão de óleo vegectal ou animal colocado no topo da torre. Estemétodo era extremamente ineficaz pois apenas três porcento da luz gerada era visualizada numdeterminado ponto no mar. A única maneira de aumentar a visibilidade da luz seria a colocaçãode mais combustivel na chama, tornando o trabalho mais pesado e aumentado os custos com ofarol.

Nos principios do seculo XIX, foi criado uma lâmpada que ardia com base em óleo debaleia, cuja parte trazeira era um reflector parabólico que capturava a luz, que anteriormenteera perdida para a direcção contrária, e redireccionava ao mar, na direcção desejada.

Embora este sistema fosse viável e apresentasse uma grande melhoria em relação alâmpada simples, foi também muito ineficiente, com apenas trinta e nove por cento da luzoriginal transmitida na direcção desejada.

Lentes de Fresnel

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Os sistemas e sinais de auxílio à navegação classificam–se, quanto ao tipo deinformações fornecidas, em: VISUAIS, SONOROS, RADIOELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS,COMBINADOS e ESPECIAIS.

Vamos tratar dos dois primeiros:

Os auxílios visuais são aqueles destinados a possibilitar a orientação ou oposicionamento do navegante, ou a transmitir–lhe determinada informação, por sua forma, core/ou luz emitida. Os sinais visuais podem ser luminosos ou cegos, conforme se destinam aorientar o navegante de dia e de noite (luminosos), ou apenas durante o dia (cegos).

Os sinais sonoros são dotados de equipamento acústico (apito, sino, gongo, sirene oubuzina de cerração) e destinam–se a orientar o navegante mediante a emissão de sonsespeciais, em situações de visibilidade restrita, quando os sinais cegos e luminosos, devidoà cerração, nevoeiro ou bruma, só dificilmente são vistos, mesmo em distâncias muito curtas.

Deste a sua criação dos Faróis até os meiados do século XVIII, a iluminação nos Faróisera garantida pela combustão de óleo vegectal ou animal colocado no topo da torre. Estemétodo era extremamente ineficaz pois apenas três porcento da luz gerada era visualizada numdeterminado ponto no mar. A única maneira de aumentar a visibilidade da luz seria a colocaçãode mais combustivel na chama, tornando o trabalho mais pesado e aumentado os custos com ofarol.

Nos principios do seculo XIX, foi criado uma lâmpada que ardia com base em óleo debaleia, cuja parte trazeira era um reflector parabólico que capturava a luz, que anteriormenteera perdida para a direcção contrária, e redireccionava ao mar, na direcção desejada.

Embora este sistema fosse viável e apresentasse uma grande melhoria em relação alâmpada simples, foi também muito ineficiente, com apenas trinta e nove por cento da luzoriginal transmitida na direcção desejada.

Lentes de Fresnel

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Os sistemas e sinais de auxílio à navegação classificam–se, quanto ao tipo deinformações fornecidas, em: VISUAIS, SONOROS, RADIOELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS,COMBINADOS e ESPECIAIS.

Vamos tratar dos dois primeiros:

Os auxílios visuais são aqueles destinados a possibilitar a orientação ou oposicionamento do navegante, ou a transmitir–lhe determinada informação, por sua forma, core/ou luz emitida. Os sinais visuais podem ser luminosos ou cegos, conforme se destinam aorientar o navegante de dia e de noite (luminosos), ou apenas durante o dia (cegos).

Os sinais sonoros são dotados de equipamento acústico (apito, sino, gongo, sirene oubuzina de cerração) e destinam–se a orientar o navegante mediante a emissão de sonsespeciais, em situações de visibilidade restrita, quando os sinais cegos e luminosos, devidoà cerração, nevoeiro ou bruma, só dificilmente são vistos, mesmo em distâncias muito curtas.

Deste a sua criação dos Faróis até os meiados do século XVIII, a iluminação nos Faróisera garantida pela combustão de óleo vegectal ou animal colocado no topo da torre. Estemétodo era extremamente ineficaz pois apenas três porcento da luz gerada era visualizada numdeterminado ponto no mar. A única maneira de aumentar a visibilidade da luz seria a colocaçãode mais combustivel na chama, tornando o trabalho mais pesado e aumentado os custos com ofarol.

Nos principios do seculo XIX, foi criado uma lâmpada que ardia com base em óleo debaleia, cuja parte trazeira era um reflector parabólico que capturava a luz, que anteriormenteera perdida para a direcção contrária, e redireccionava ao mar, na direcção desejada.

Embora este sistema fosse viável e apresentasse uma grande melhoria em relação alâmpada simples, foi também muito ineficiente, com apenas trinta e nove por cento da luzoriginal transmitida na direcção desejada.

Lentes de Fresnel

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A distância de alcance era ainda muito pequena ummáximo de quinze a vinte milhas em óptimas condiçõesatmosféricas. No momento em que um navio visse essa luz,haveria muito pouco tempo disponível para se afastar doperigo para qual a luz tinha a intenção de avisar.

Com o navegação marítima a aumentar em todo omundo, um sistema óptico mas eficaz era desesperadamentenecessário. Nesse sistema, a luz poderia ser projectadamuitas milhas para o mar, oferecendo aviso antecipado dequalquer perigo ou da presença de um porto seguro.

Em 1819, o governo francês imputou à Augustin JeanFresnel (pronuncia-se Fruh-nell) de 34 anos, a tarefa dedesenvolver um sistema de iluminação melhorado para faróisfranceses. Fresnel era um físico bem conhecido por seusexperimentos nas teorias de reflexão da luz erefração. Ignorando os paradigmas, Fresnel começou ainvestigar as diferentes maneiras pelas quais as lentes devidro poderiam ser usadas para concentrar luz. Uma vez queuma única lente com tal capacidade teria que ser demasiado grande para ser prático, Fresnelcomeçara a estudar formas como múltiplas lentes rodeiando a fonte de luz poderiam captar osraios de luz emitidos a partir de uma única fonte de luz e dirigi-los para um plano horizontalfixo.

Na sua forma mais simples, o projeto deFresnel foi uma matriz em forma de barril de lentesque cercam a fonte de luz. Na área imediatamentehorizontal à fonte de luz, lentes dióptricasconcentravam e ampliavam a luz ao passar porelas. Ao mesmo tempo, por cima e por baixo da fontede luz, várias prismas catadioptricas montadas emtorno da perifería do “barril” recolhiam eintensificavam a luz redireccionada-a no mesmo planoao qual as lentes asdióptricas direccionavam.

Com a matriz óptica de Fresnel, a projecção foiaumentado dramaticamente em relação aos sistemasde refletores antigos, com até oitenta por cento da luza ser transmitida para mais de vinte milhas emdirecção ao mar.

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A distância de alcance era ainda muito pequena ummáximo de quinze a vinte milhas em óptimas condiçõesatmosféricas. No momento em que um navio visse essa luz,haveria muito pouco tempo disponível para se afastar doperigo para qual a luz tinha a intenção de avisar.

Com o navegação marítima a aumentar em todo omundo, um sistema óptico mas eficaz era desesperadamentenecessário. Nesse sistema, a luz poderia ser projectadamuitas milhas para o mar, oferecendo aviso antecipado dequalquer perigo ou da presença de um porto seguro.

Em 1819, o governo francês imputou à Augustin JeanFresnel (pronuncia-se Fruh-nell) de 34 anos, a tarefa dedesenvolver um sistema de iluminação melhorado para faróisfranceses. Fresnel era um físico bem conhecido por seusexperimentos nas teorias de reflexão da luz erefração. Ignorando os paradigmas, Fresnel começou ainvestigar as diferentes maneiras pelas quais as lentes devidro poderiam ser usadas para concentrar luz. Uma vez queuma única lente com tal capacidade teria que ser demasiado grande para ser prático, Fresnelcomeçara a estudar formas como múltiplas lentes rodeiando a fonte de luz poderiam captar osraios de luz emitidos a partir de uma única fonte de luz e dirigi-los para um plano horizontalfixo.

Na sua forma mais simples, o projeto deFresnel foi uma matriz em forma de barril de lentesque cercam a fonte de luz. Na área imediatamentehorizontal à fonte de luz, lentes dióptricasconcentravam e ampliavam a luz ao passar porelas. Ao mesmo tempo, por cima e por baixo da fontede luz, várias prismas catadioptricas montadas emtorno da perifería do “barril” recolhiam eintensificavam a luz redireccionada-a no mesmo planoao qual as lentes asdióptricas direccionavam.

Com a matriz óptica de Fresnel, a projecção foiaumentado dramaticamente em relação aos sistemasde refletores antigos, com até oitenta por cento da luza ser transmitida para mais de vinte milhas emdirecção ao mar.

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A distância de alcance era ainda muito pequena ummáximo de quinze a vinte milhas em óptimas condiçõesatmosféricas. No momento em que um navio visse essa luz,haveria muito pouco tempo disponível para se afastar doperigo para qual a luz tinha a intenção de avisar.

Com o navegação marítima a aumentar em todo omundo, um sistema óptico mas eficaz era desesperadamentenecessário. Nesse sistema, a luz poderia ser projectadamuitas milhas para o mar, oferecendo aviso antecipado dequalquer perigo ou da presença de um porto seguro.

Em 1819, o governo francês imputou à Augustin JeanFresnel (pronuncia-se Fruh-nell) de 34 anos, a tarefa dedesenvolver um sistema de iluminação melhorado para faróisfranceses. Fresnel era um físico bem conhecido por seusexperimentos nas teorias de reflexão da luz erefração. Ignorando os paradigmas, Fresnel começou ainvestigar as diferentes maneiras pelas quais as lentes devidro poderiam ser usadas para concentrar luz. Uma vez queuma única lente com tal capacidade teria que ser demasiado grande para ser prático, Fresnelcomeçara a estudar formas como múltiplas lentes rodeiando a fonte de luz poderiam captar osraios de luz emitidos a partir de uma única fonte de luz e dirigi-los para um plano horizontalfixo.

Na sua forma mais simples, o projeto deFresnel foi uma matriz em forma de barril de lentesque cercam a fonte de luz. Na área imediatamentehorizontal à fonte de luz, lentes dióptricasconcentravam e ampliavam a luz ao passar porelas. Ao mesmo tempo, por cima e por baixo da fontede luz, várias prismas catadioptricas montadas emtorno da perifería do “barril” recolhiam eintensificavam a luz redireccionada-a no mesmo planoao qual as lentes asdióptricas direccionavam.

Com a matriz óptica de Fresnel, a projecção foiaumentado dramaticamente em relação aos sistemasde refletores antigos, com até oitenta por cento da luza ser transmitida para mais de vinte milhas emdirecção ao mar.

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Não surpreendentemente, este tipo de matrizóptica tornou-se rapida e genericamente conhecidacomo a lente "Fresnel".

Através da rotação da matriz , diversaspossibilidades de padrões de flash(ocultações)poderiam então ser obtidas mediante a instalação depainéis ‘olhos de boi’ em torno da circunsferência damatriz. Além disso, através da colocação de painéis devidro colorido em frente aos ‘olhos de boi’, pode se ter aluz, não só com uma característica facilmenteidentificável, mas poderia também fazer cintilar coresdiferentes dentro de uma sequência.

Esta inovação teve um enorme benefício emsituações em que vários faróis eram instalados ao longoda linha costeira. Cada um deles, ao fornecer suaprópria combinação de padrões de flash e cor, não só alertava sobre a aproximação aobstáculos ou porto seguro, mas os marinheiros poderiam identificar sua localização exacta ànoite atravez da triangulação dos pontos peculiarmente conhecidos pela caracteríitica dospadrões de luz.

Outro benefício do design revolucionário das lentes de Fresnel foi a sua construçãomodular. As lentes Fresnel poderiam ser construídas em um único local, facilmentedesmontadas e transportadas em múltiplas e pequenas seções, tornando o transporte e aremontagem nas confindas salas dos Faróis significativamente mais fácil do que teria sido ocaso em que a óptica era composta de poucas mas enorme componentes vidro. Além disso, a

natureza modular do design da lente, facilitaria a modificaçãodas suas características através da inserção de painéis olhosde boi e da mudanças na velocidade de rotação lentes.

Tão revolucionário era o projeto dos Fresnels que foiimediatamente adotado em todo o mundo como a lentepadrão para Faróis, uma conquista que manteve até o séculoXX. Enquanto August Fresnel viu a rápida adoção de sua gamaóptica, ele não viveu para vê-lo tornar-se universalmenteadotada devido a sua morte cinco anos depois, em 1827.

O design da lente Fresnel acabaria por ser refinado emonze ordens, cada ordem possuia uma distância focalstandard. Sendo distância focal a distância a partir do centroda fonte de luz (ponto focal) até a lente.

Destas onze ordens, apenas a segunda, Terceira,

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Não surpreendentemente, este tipo de matrizóptica tornou-se rapida e genericamente conhecidacomo a lente "Fresnel".

Através da rotação da matriz , diversaspossibilidades de padrões de flash(ocultações)poderiam então ser obtidas mediante a instalação depainéis ‘olhos de boi’ em torno da circunsferência damatriz. Além disso, através da colocação de painéis devidro colorido em frente aos ‘olhos de boi’, pode se ter aluz, não só com uma característica facilmenteidentificável, mas poderia também fazer cintilar coresdiferentes dentro de uma sequência.

Esta inovação teve um enorme benefício emsituações em que vários faróis eram instalados ao longoda linha costeira. Cada um deles, ao fornecer suaprópria combinação de padrões de flash e cor, não só alertava sobre a aproximação aobstáculos ou porto seguro, mas os marinheiros poderiam identificar sua localização exacta ànoite atravez da triangulação dos pontos peculiarmente conhecidos pela caracteríitica dospadrões de luz.

Outro benefício do design revolucionário das lentes de Fresnel foi a sua construçãomodular. As lentes Fresnel poderiam ser construídas em um único local, facilmentedesmontadas e transportadas em múltiplas e pequenas seções, tornando o transporte e aremontagem nas confindas salas dos Faróis significativamente mais fácil do que teria sido ocaso em que a óptica era composta de poucas mas enorme componentes vidro. Além disso, a

natureza modular do design da lente, facilitaria a modificaçãodas suas características através da inserção de painéis olhosde boi e da mudanças na velocidade de rotação lentes.

Tão revolucionário era o projeto dos Fresnels que foiimediatamente adotado em todo o mundo como a lentepadrão para Faróis, uma conquista que manteve até o séculoXX. Enquanto August Fresnel viu a rápida adoção de sua gamaóptica, ele não viveu para vê-lo tornar-se universalmenteadotada devido a sua morte cinco anos depois, em 1827.

O design da lente Fresnel acabaria por ser refinado emonze ordens, cada ordem possuia uma distância focalstandard. Sendo distância focal a distância a partir do centroda fonte de luz (ponto focal) até a lente.

Destas onze ordens, apenas a segunda, Terceira,

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Não surpreendentemente, este tipo de matrizóptica tornou-se rapida e genericamente conhecidacomo a lente "Fresnel".

Através da rotação da matriz , diversaspossibilidades de padrões de flash(ocultações)poderiam então ser obtidas mediante a instalação depainéis ‘olhos de boi’ em torno da circunsferência damatriz. Além disso, através da colocação de painéis devidro colorido em frente aos ‘olhos de boi’, pode se ter aluz, não só com uma característica facilmenteidentificável, mas poderia também fazer cintilar coresdiferentes dentro de uma sequência.

Esta inovação teve um enorme benefício emsituações em que vários faróis eram instalados ao longoda linha costeira. Cada um deles, ao fornecer suaprópria combinação de padrões de flash e cor, não só alertava sobre a aproximação aobstáculos ou porto seguro, mas os marinheiros poderiam identificar sua localização exacta ànoite atravez da triangulação dos pontos peculiarmente conhecidos pela caracteríitica dospadrões de luz.

Outro benefício do design revolucionário das lentes de Fresnel foi a sua construçãomodular. As lentes Fresnel poderiam ser construídas em um único local, facilmentedesmontadas e transportadas em múltiplas e pequenas seções, tornando o transporte e aremontagem nas confindas salas dos Faróis significativamente mais fácil do que teria sido ocaso em que a óptica era composta de poucas mas enorme componentes vidro. Além disso, a

natureza modular do design da lente, facilitaria a modificaçãodas suas características através da inserção de painéis olhosde boi e da mudanças na velocidade de rotação lentes.

Tão revolucionário era o projeto dos Fresnels que foiimediatamente adotado em todo o mundo como a lentepadrão para Faróis, uma conquista que manteve até o séculoXX. Enquanto August Fresnel viu a rápida adoção de sua gamaóptica, ele não viveu para vê-lo tornar-se universalmenteadotada devido a sua morte cinco anos depois, em 1827.

O design da lente Fresnel acabaria por ser refinado emonze ordens, cada ordem possuia uma distância focalstandard. Sendo distância focal a distância a partir do centroda fonte de luz (ponto focal) até a lente.

Destas onze ordens, apenas a segunda, Terceira,

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Terceira e meia, quarta, quinta e sexta foram utilizados nos faróis ao ocidente dos GrandesLagos.

As enormes lentes Hyper-Radial, Meso-radiais e da primeira ordem foram reservadaspara uso em faróis das costas de água salgada e as menores da sexta, sétima e oitava ordenspara os rio e para navegação portuária.

François Soleil Sr. foi o primeiro a construir as lentes de Fresnel. Seu filho François Jr.assumiu o trabalho, e continuou trabalhando em Paris, até que foi para São Petersburgo naRússia, onde continuou a construir lentes. Várias empresas francesas, todas localizadas nasproximidades de Paris, foram os responsáveis pela fabricação de quase todas as lentes Fresnelusadas em faróis dos Estados Unidos durante o século XIX.

Um navio farol é um tipo de navio adaptado para operar como um farol. Estes naviossão fundeados por forma a assinalarem perigos à navegação em locais onde de não é possívelconstruir um farol tradicional.

Esta situação ocorre habitualmente em zonas onde há cabeços ou escolhos muitopróximos da superficíe, mas onde as águas em seu redor são muito profundas, inviabilizando aconstrução de uma estrutura desde o fundo.

O primeiro foi uma galé romana do tempo de Júlio César. No alto do mastro, umbraseiro de ferro com carvão incandescente iluminava o céu noturno, e suas brasas muitasvezes caíam sobre os corpos suados dos remadores escravos, acorrentados lá embaixo. Com ofim do império romano na parte ocidental, os navios farol da época sumiram.

O primeiro real navio farol documentado foi colocado no banco de areia de Nore, na foz do rioTamisa, emInglaterra em 1732.

Os navios farol tem vindo a ser substituídos por bóias com luzes, uma vez queactualmente a fiabilidade do aparelho óptico (luz) e a gestão por telemetria, à semelhança doque se passa em terra, dispensa a intervensão humana, outra das razões para ter um navio, quepara além de armazenar o combustível para gerar a luz, abrigava os faroleiros.

O Navio Farol

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Terceira e meia, quarta, quinta e sexta foram utilizados nos faróis ao ocidente dos GrandesLagos.

As enormes lentes Hyper-Radial, Meso-radiais e da primeira ordem foram reservadaspara uso em faróis das costas de água salgada e as menores da sexta, sétima e oitava ordenspara os rio e para navegação portuária.

François Soleil Sr. foi o primeiro a construir as lentes de Fresnel. Seu filho François Jr.assumiu o trabalho, e continuou trabalhando em Paris, até que foi para São Petersburgo naRússia, onde continuou a construir lentes. Várias empresas francesas, todas localizadas nasproximidades de Paris, foram os responsáveis pela fabricação de quase todas as lentes Fresnelusadas em faróis dos Estados Unidos durante o século XIX.

Um navio farol é um tipo de navio adaptado para operar como um farol. Estes naviossão fundeados por forma a assinalarem perigos à navegação em locais onde de não é possívelconstruir um farol tradicional.

Esta situação ocorre habitualmente em zonas onde há cabeços ou escolhos muitopróximos da superficíe, mas onde as águas em seu redor são muito profundas, inviabilizando aconstrução de uma estrutura desde o fundo.

O primeiro foi uma galé romana do tempo de Júlio César. No alto do mastro, umbraseiro de ferro com carvão incandescente iluminava o céu noturno, e suas brasas muitasvezes caíam sobre os corpos suados dos remadores escravos, acorrentados lá embaixo. Com ofim do império romano na parte ocidental, os navios farol da época sumiram.

O primeiro real navio farol documentado foi colocado no banco de areia de Nore, na foz do rioTamisa, emInglaterra em 1732.

Os navios farol tem vindo a ser substituídos por bóias com luzes, uma vez queactualmente a fiabilidade do aparelho óptico (luz) e a gestão por telemetria, à semelhança doque se passa em terra, dispensa a intervensão humana, outra das razões para ter um navio, quepara além de armazenar o combustível para gerar a luz, abrigava os faroleiros.

O Navio Farol

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Terceira e meia, quarta, quinta e sexta foram utilizados nos faróis ao ocidente dos GrandesLagos.

As enormes lentes Hyper-Radial, Meso-radiais e da primeira ordem foram reservadaspara uso em faróis das costas de água salgada e as menores da sexta, sétima e oitava ordenspara os rio e para navegação portuária.

François Soleil Sr. foi o primeiro a construir as lentes de Fresnel. Seu filho François Jr.assumiu o trabalho, e continuou trabalhando em Paris, até que foi para São Petersburgo naRússia, onde continuou a construir lentes. Várias empresas francesas, todas localizadas nasproximidades de Paris, foram os responsáveis pela fabricação de quase todas as lentes Fresnelusadas em faróis dos Estados Unidos durante o século XIX.

Um navio farol é um tipo de navio adaptado para operar como um farol. Estes naviossão fundeados por forma a assinalarem perigos à navegação em locais onde de não é possívelconstruir um farol tradicional.

Esta situação ocorre habitualmente em zonas onde há cabeços ou escolhos muitopróximos da superficíe, mas onde as águas em seu redor são muito profundas, inviabilizando aconstrução de uma estrutura desde o fundo.

O primeiro foi uma galé romana do tempo de Júlio César. No alto do mastro, umbraseiro de ferro com carvão incandescente iluminava o céu noturno, e suas brasas muitasvezes caíam sobre os corpos suados dos remadores escravos, acorrentados lá embaixo. Com ofim do império romano na parte ocidental, os navios farol da época sumiram.

O primeiro real navio farol documentado foi colocado no banco de areia de Nore, na foz do rioTamisa, emInglaterra em 1732.

Os navios farol tem vindo a ser substituídos por bóias com luzes, uma vez queactualmente a fiabilidade do aparelho óptico (luz) e a gestão por telemetria, à semelhança doque se passa em terra, dispensa a intervensão humana, outra das razões para ter um navio, quepara além de armazenar o combustível para gerar a luz, abrigava os faroleiros.

O Navio Farol

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Para a sua melhor identificação durante o dia, os Faróis são pintados com listras ououtros padrões de corres. Geralmente essas pinturas são diferenciadas de farol para farol; demodo a facilitar a identificação específica de cada um dos Faróis.

À noite, cor e ritmo da luz

Características das Luzes

A. Fixa Luz contínua e uniforme ecom a cor constante, nãosendo aplicada em sinaisnáuticos.

B. Rítmica luz intermitente e comperiodicidade regular.

1. Ocultação luz na qual a duração totaldas somas das faces em ummesmo periodo énitidamente mais longa quea duração total dos eclipses,e na qual os eclipses têmigual duração.

1.1. OcultaçãoSimples

Luz na qual os eclipses serepetem regularmente.

1.2. Grupo deOcultação

Luz na qual os grupos deeclipses em númerosespecíficos são repetidosem intervalos regulares.

1.3. Grupo deocultação Composto

Luz em que as ocultaçõessão combinadas emsucessivos grupos dediferentes ocultações quese repetem regularmente.

De Dia e de Noite

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Para a sua melhor identificação durante o dia, os Faróis são pintados com listras ououtros padrões de corres. Geralmente essas pinturas são diferenciadas de farol para farol; demodo a facilitar a identificação específica de cada um dos Faróis.

À noite, cor e ritmo da luz

Características das Luzes

A. Fixa Luz contínua e uniforme ecom a cor constante, nãosendo aplicada em sinaisnáuticos.

B. Rítmica luz intermitente e comperiodicidade regular.

1. Ocultação luz na qual a duração totaldas somas das faces em ummesmo periodo énitidamente mais longa quea duração total dos eclipses,e na qual os eclipses têmigual duração.

1.1. OcultaçãoSimples

Luz na qual os eclipses serepetem regularmente.

1.2. Grupo deOcultação

Luz na qual os grupos deeclipses em númerosespecíficos são repetidosem intervalos regulares.

1.3. Grupo deocultação Composto

Luz em que as ocultaçõessão combinadas emsucessivos grupos dediferentes ocultações quese repetem regularmente.

De Dia e de Noite

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Para a sua melhor identificação durante o dia, os Faróis são pintados com listras ououtros padrões de corres. Geralmente essas pinturas são diferenciadas de farol para farol; demodo a facilitar a identificação específica de cada um dos Faróis.

À noite, cor e ritmo da luz

Características das Luzes

A. Fixa Luz contínua e uniforme ecom a cor constante, nãosendo aplicada em sinaisnáuticos.

B. Rítmica luz intermitente e comperiodicidade regular.

1. Ocultação luz na qual a duração totaldas somas das faces em ummesmo periodo énitidamente mais longa quea duração total dos eclipses,e na qual os eclipses têmigual duração.

1.1. OcultaçãoSimples

Luz na qual os eclipses serepetem regularmente.

1.2. Grupo deOcultação

Luz na qual os grupos deeclipses em númerosespecíficos são repetidosem intervalos regulares.

1.3. Grupo deocultação Composto

Luz em que as ocultaçõessão combinadas emsucessivos grupos dediferentes ocultações quese repetem regularmente.

De Dia e de Noite

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2. ISOFÁSICA Luz em que todas asdurações e de obscuridadesão iguais.

3. Lampejo Luz na qual a duraçao daemissão luminosa, em cadaperiodo, é claramentemenor que a duração doeclipse ena qual essaemissão luminosa temsempre a mesma duração.

3.1. Lampejo Simple Luz na qual aemissãoluminosa éregularmente repetida emuma frequência inferior a50 vezes por minuto.

3.2. Lampejo Longo Luz em que a emissãoluminosa com duração igualou superior a 2 segundos érepetida regularmente.

3.3. Grupos deLampejos

Luz em que umdeterminado número delampejos (dois, três oumais) é repetidoregularmente.

3.4. Grupo deLampejos Compostos

Luz em que os lampejos sãocombindos em sucessivosgrupos de diferentesnúmeros, que se repetemregularmente.

4. RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas são repetidas emuma frequência igual ousuperior a 50 vezes porminuto e inferior a 80 vezespor minuto.

4.1. Luz RápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas rápidas sãorepetidas reguglarmente,

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2. ISOFÁSICA Luz em que todas asdurações e de obscuridadesão iguais.

3. Lampejo Luz na qual a duraçao daemissão luminosa, em cadaperiodo, é claramentemenor que a duração doeclipse ena qual essaemissão luminosa temsempre a mesma duração.

3.1. Lampejo Simple Luz na qual aemissãoluminosa éregularmente repetida emuma frequência inferior a50 vezes por minuto.

3.2. Lampejo Longo Luz em que a emissãoluminosa com duração igualou superior a 2 segundos érepetida regularmente.

3.3. Grupos deLampejos

Luz em que umdeterminado número delampejos (dois, três oumais) é repetidoregularmente.

3.4. Grupo deLampejos Compostos

Luz em que os lampejos sãocombindos em sucessivosgrupos de diferentesnúmeros, que se repetemregularmente.

4. RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas são repetidas emuma frequência igual ousuperior a 50 vezes porminuto e inferior a 80 vezespor minuto.

4.1. Luz RápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas rápidas sãorepetidas reguglarmente,

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2. ISOFÁSICA Luz em que todas asdurações e de obscuridadesão iguais.

3. Lampejo Luz na qual a duraçao daemissão luminosa, em cadaperiodo, é claramentemenor que a duração doeclipse ena qual essaemissão luminosa temsempre a mesma duração.

3.1. Lampejo Simple Luz na qual aemissãoluminosa éregularmente repetida emuma frequência inferior a50 vezes por minuto.

3.2. Lampejo Longo Luz em que a emissãoluminosa com duração igualou superior a 2 segundos érepetida regularmente.

3.3. Grupos deLampejos

Luz em que umdeterminado número delampejos (dois, três oumais) é repetidoregularmente.

3.4. Grupo deLampejos Compostos

Luz em que os lampejos sãocombindos em sucessivosgrupos de diferentesnúmeros, que se repetemregularmente.

4. RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas são repetidas emuma frequência igual ousuperior a 50 vezes porminuto e inferior a 80 vezespor minuto.

4.1. Luz RápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas rápidas sãorepetidas reguglarmente,

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por tempo indeterminado.

4.2. Grupo de LuzRápida

Luz em que umdeterminado grupo deemissões luminosas rápidase repetido regularmente.

4.2.1. Grupo de LuzRápida (6 emissões )mais lampejo longo

Característica de luz em usoexclusivo para indicar umsial cardial sul.

5. MUITO RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas são repetidascom fre quência igual ou superior a 80 vezes porminuto e inferior a 160vezes por minuto.

5.1. Luz Muito RápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas muito rápidassão repetidas regularmente,por tempo indeterminado.

5.2. Grupo de LuzMuitoRápida

Luz em que umdeterminado grupo deemissões luminosas muitorápidas é repetido regularmente.

5.2.1. Grupo de LuzMuito Rápida (6emissões) maisLampejo Longo

Característica de luz de usoexclusivo para indicar umsinal cardinal sul.

6. ULTRAR RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas ultrarrápidas sãorepetidas com frequênciaigual ou superior a 160vezes por minuto e inferiora 300 vezes por minuto.

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por tempo indeterminado.

4.2. Grupo de LuzRápida

Luz em que umdeterminado grupo deemissões luminosas rápidase repetido regularmente.

4.2.1. Grupo de LuzRápida (6 emissões )mais lampejo longo

Característica de luz em usoexclusivo para indicar umsial cardial sul.

5. MUITO RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas são repetidascom fre quência igual ou superior a 80 vezes porminuto e inferior a 160vezes por minuto.

5.1. Luz Muito RápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas muito rápidassão repetidas regularmente,por tempo indeterminado.

5.2. Grupo de LuzMuitoRápida

Luz em que umdeterminado grupo deemissões luminosas muitorápidas é repetido regularmente.

5.2.1. Grupo de LuzMuito Rápida (6emissões) maisLampejo Longo

Característica de luz de usoexclusivo para indicar umsinal cardinal sul.

6. ULTRAR RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas ultrarrápidas sãorepetidas com frequênciaigual ou superior a 160vezes por minuto e inferiora 300 vezes por minuto.

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por tempo indeterminado.

4.2. Grupo de LuzRápida

Luz em que umdeterminado grupo deemissões luminosas rápidase repetido regularmente.

4.2.1. Grupo de LuzRápida (6 emissões )mais lampejo longo

Característica de luz em usoexclusivo para indicar umsial cardial sul.

5. MUITO RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas são repetidascom fre quência igual ou superior a 80 vezes porminuto e inferior a 160vezes por minuto.

5.1. Luz Muito RápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas muito rápidassão repetidas regularmente,por tempo indeterminado.

5.2. Grupo de LuzMuitoRápida

Luz em que umdeterminado grupo deemissões luminosas muitorápidas é repetido regularmente.

5.2.1. Grupo de LuzMuito Rápida (6emissões) maisLampejo Longo

Característica de luz de usoexclusivo para indicar umsinal cardinal sul.

6. ULTRAR RÁPIDA Luz em que as emissõesluminosas ultrarrápidas sãorepetidas com frequênciaigual ou superior a 160vezes por minuto e inferiora 300 vezes por minuto.

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6.1. Luz UltrarrápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas ultrarrápidas sãoregularmente repetidas, portempo indeterminado.

6.2. Luz UltrarrápidaInterrompida

Luz em que a se quência deemissões luminosasultrarrápidas éinterrompida regularmentepor um eclipse de duraçãolonga e constante.

7. EM CÓDIGO MORSE Luz em que as emissõesluminosas têm duraçõesnitidamente diferentes esão combi nadas comeclipses para representarum ou mais caracteres doalfabeto em código Morse.

8. FIXA E DE LAMPEJO Luz em que uma luz fixa écombinada com outra delampejo de maiorintensidade luminosa.

8.1. Fixa e de Grupo deLampejos

Luz em que uma luz fixa écombinada com outra delampejo de maiorintensidade luminosa.

9. ALTERNADA Luz que exibe dife rentescores alternadamente.

9.1. AlternadaContínua

Luz que muda de corcontínua e regularmente.

9.2. LampejoAlternado

Luz em que os lampejos serepetem regular ealternadamente, com duascores indicadas em umafrequência infe rior a 50vezes por minuto.

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6.1. Luz UltrarrápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas ultrarrápidas sãoregularmente repetidas, portempo indeterminado.

6.2. Luz UltrarrápidaInterrompida

Luz em que a se quência deemissões luminosasultrarrápidas éinterrompida regularmentepor um eclipse de duraçãolonga e constante.

7. EM CÓDIGO MORSE Luz em que as emissõesluminosas têm duraçõesnitidamente diferentes esão combi nadas comeclipses para representarum ou mais caracteres doalfabeto em código Morse.

8. FIXA E DE LAMPEJO Luz em que uma luz fixa écombinada com outra delampejo de maiorintensidade luminosa.

8.1. Fixa e de Grupo deLampejos

Luz em que uma luz fixa écombinada com outra delampejo de maiorintensidade luminosa.

9. ALTERNADA Luz que exibe dife rentescores alternadamente.

9.1. AlternadaContínua

Luz que muda de corcontínua e regularmente.

9.2. LampejoAlternado

Luz em que os lampejos serepetem regular ealternadamente, com duascores indicadas em umafrequência infe rior a 50vezes por minuto.

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6.1. Luz UltrarrápidaContínua

Luz em que as emissõesluminosas ultrarrápidas sãoregularmente repetidas, portempo indeterminado.

6.2. Luz UltrarrápidaInterrompida

Luz em que a se quência deemissões luminosasultrarrápidas éinterrompida regularmentepor um eclipse de duraçãolonga e constante.

7. EM CÓDIGO MORSE Luz em que as emissõesluminosas têm duraçõesnitidamente diferentes esão combi nadas comeclipses para representarum ou mais caracteres doalfabeto em código Morse.

8. FIXA E DE LAMPEJO Luz em que uma luz fixa écombinada com outra delampejo de maiorintensidade luminosa.

8.1. Fixa e de Grupo deLampejos

Luz em que uma luz fixa écombinada com outra delampejo de maiorintensidade luminosa.

9. ALTERNADA Luz que exibe dife rentescores alternadamente.

9.1. AlternadaContínua

Luz que muda de corcontínua e regularmente.

9.2. LampejoAlternado

Luz em que os lampejos serepetem regular ealternadamente, com duascores indicadas em umafrequência infe rior a 50vezes por minuto.

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9.3. Grupo deLampejosAlternados

Luz em que o grupo delampejos indicado serepete, regular ealternadamente, em coresdiferentes.

9.4. Grupo deLampejos CompostosAlternados

Luz semelhante à de grupode lampejos alternados,mas, neste caso, ossucessivos grupos delampejos, em um mesmoperíodo, têm númerodiferente de lampejos ecores diferentes.

9.5. OcultaçãoAlternada

Luz em que o ecli pse serepete regularmente,enquanto que as luzes seapresentam com coresalternadas.

9.6. Fixa Alternada ede Lampejo

Luz fixa que se combina,em interva los regulares,com outra de lampejos demaior intensidade e de cordife rente.

9.7. Fixa Alternada ede Grupo deLampejos

Luz fixa que se com bina,em intervalos re gulares,com outra de grupo delampejos, de maiorintensidade e de cordiferente.

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9.3. Grupo deLampejosAlternados

Luz em que o grupo delampejos indicado serepete, regular ealternadamente, em coresdiferentes.

9.4. Grupo deLampejos CompostosAlternados

Luz semelhante à de grupode lampejos alternados,mas, neste caso, ossucessivos grupos delampejos, em um mesmoperíodo, têm númerodiferente de lampejos ecores diferentes.

9.5. OcultaçãoAlternada

Luz em que o ecli pse serepete regularmente,enquanto que as luzes seapresentam com coresalternadas.

9.6. Fixa Alternada ede Lampejo

Luz fixa que se combina,em interva los regulares,com outra de lampejos demaior intensidade e de cordife rente.

9.7. Fixa Alternada ede Grupo deLampejos

Luz fixa que se com bina,em intervalos re gulares,com outra de grupo delampejos, de maiorintensidade e de cordiferente.

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9.3. Grupo deLampejosAlternados

Luz em que o grupo delampejos indicado serepete, regular ealternadamente, em coresdiferentes.

9.4. Grupo deLampejos CompostosAlternados

Luz semelhante à de grupode lampejos alternados,mas, neste caso, ossucessivos grupos delampejos, em um mesmoperíodo, têm númerodiferente de lampejos ecores diferentes.

9.5. OcultaçãoAlternada

Luz em que o ecli pse serepete regularmente,enquanto que as luzes seapresentam com coresalternadas.

9.6. Fixa Alternada ede Lampejo

Luz fixa que se combina,em interva los regulares,com outra de lampejos demaior intensidade e de cordife rente.

9.7. Fixa Alternada ede Grupo deLampejos

Luz fixa que se com bina,em intervalos re gulares,com outra de grupo delampejos, de maiorintensidade e de cordiferente.

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Característica: a combinação entre o ritmo e a cor com que uma luz é exibida ao navegante.Período: intervalo de tempo decorrido entre os inícios de dois ciclos sucessivos e idên-ticos da característica de uma luz rítmica.Fase: cada um dos sucessivos aspectos de emissão luminosa (luz) ou de ausência (obscuridade),em um mesmo período.Fase detalhada: descrição, em termos de intervalos de tempo, da duração de cada uma dasdiversas fases que constituem um período.Emissão luminosa, emissão de luz ou luz: radiação capaz de causar uma impressão visual, comcaracterística regular, para ser empregada em um sinal náutico.Lampejo: intervalo de luz em relação a outro de maior duração de ausência total de luz(obscuridade) em um mesmo período.Eclipse: intervalo de obscuridade entre dois sucessivos lampejos em um mesmo período.Ocultação: intervalo de obscuridade relativamente mais curto que o de luz em um mesmoperíodo.Isofase: intervalo de tempo em que a luz e a obscuridade têm igual duração em ummesmo período.Aerofarol : luz, muitas vezes de grande intensidade e elevação (altitude), exibida, a princípio,para uso na navegação aérea. Devido à sua intensidade, pode ser a primeira a ser avistada.Altura de uma luz: a distância vertical do topo da estrutura da luz do sinal até sua base.Altitude da luz: a distância vertical entre o plano horizontal focal da luz e o nível médio do mar

local ou um datum indicado.Farol aeromarítimo: luz de tipo marítima na qual o feixe luminoso é deflexionado para umângulo de 10 a 15 graus sobre o horizonte, para uso de aeronaves.Farol guarnecido: o farol que em suas instalações dispõe, permanentemente, de pessoaldestinado a garantir seu contínuo funcionamento.Intensidade luminosa: o fluxo luminoso que parte de uma fonte luminosa, em uma dadadirecção, geralmente expresso em candelas.Luz diurna: luz exibida durante as 24 horas sem mudança de característica. Durante odia sua intensidade pode ser aumentada.Luz onidirecional: luz que exibe ao navegante, em todo o seu entorno, uma mesmacaracterística.Luz direcional: luz que exibe ao navegante, com um mesmo ritmo, em um sector bem

Termos Gerais

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Característica: a combinação entre o ritmo e a cor com que uma luz é exibida ao navegante.Período: intervalo de tempo decorrido entre os inícios de dois ciclos sucessivos e idên-ticos da característica de uma luz rítmica.Fase: cada um dos sucessivos aspectos de emissão luminosa (luz) ou de ausência (obscuridade),em um mesmo período.Fase detalhada: descrição, em termos de intervalos de tempo, da duração de cada uma dasdiversas fases que constituem um período.Emissão luminosa, emissão de luz ou luz: radiação capaz de causar uma impressão visual, comcaracterística regular, para ser empregada em um sinal náutico.Lampejo: intervalo de luz em relação a outro de maior duração de ausência total de luz(obscuridade) em um mesmo período.Eclipse: intervalo de obscuridade entre dois sucessivos lampejos em um mesmo período.Ocultação: intervalo de obscuridade relativamente mais curto que o de luz em um mesmoperíodo.Isofase: intervalo de tempo em que a luz e a obscuridade têm igual duração em ummesmo período.Aerofarol : luz, muitas vezes de grande intensidade e elevação (altitude), exibida, a princípio,para uso na navegação aérea. Devido à sua intensidade, pode ser a primeira a ser avistada.Altura de uma luz: a distância vertical do topo da estrutura da luz do sinal até sua base.Altitude da luz: a distância vertical entre o plano horizontal focal da luz e o nível médio do mar

local ou um datum indicado.Farol aeromarítimo: luz de tipo marítima na qual o feixe luminoso é deflexionado para umângulo de 10 a 15 graus sobre o horizonte, para uso de aeronaves.Farol guarnecido: o farol que em suas instalações dispõe, permanentemente, de pessoaldestinado a garantir seu contínuo funcionamento.Intensidade luminosa: o fluxo luminoso que parte de uma fonte luminosa, em uma dadadirecção, geralmente expresso em candelas.Luz diurna: luz exibida durante as 24 horas sem mudança de característica. Durante odia sua intensidade pode ser aumentada.Luz onidirecional: luz que exibe ao navegante, em todo o seu entorno, uma mesmacaracterística.Luz direcional: luz que exibe ao navegante, com um mesmo ritmo, em um sector bem

Termos Gerais

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Característica: a combinação entre o ritmo e a cor com que uma luz é exibida ao navegante.Período: intervalo de tempo decorrido entre os inícios de dois ciclos sucessivos e idên-ticos da característica de uma luz rítmica.Fase: cada um dos sucessivos aspectos de emissão luminosa (luz) ou de ausência (obscuridade),em um mesmo período.Fase detalhada: descrição, em termos de intervalos de tempo, da duração de cada uma dasdiversas fases que constituem um período.Emissão luminosa, emissão de luz ou luz: radiação capaz de causar uma impressão visual, comcaracterística regular, para ser empregada em um sinal náutico.Lampejo: intervalo de luz em relação a outro de maior duração de ausência total de luz(obscuridade) em um mesmo período.Eclipse: intervalo de obscuridade entre dois sucessivos lampejos em um mesmo período.Ocultação: intervalo de obscuridade relativamente mais curto que o de luz em um mesmoperíodo.Isofase: intervalo de tempo em que a luz e a obscuridade têm igual duração em ummesmo período.Aerofarol : luz, muitas vezes de grande intensidade e elevação (altitude), exibida, a princípio,para uso na navegação aérea. Devido à sua intensidade, pode ser a primeira a ser avistada.Altura de uma luz: a distância vertical do topo da estrutura da luz do sinal até sua base.Altitude da luz: a distância vertical entre o plano horizontal focal da luz e o nível médio do mar

local ou um datum indicado.Farol aeromarítimo: luz de tipo marítima na qual o feixe luminoso é deflexionado para umângulo de 10 a 15 graus sobre o horizonte, para uso de aeronaves.Farol guarnecido: o farol que em suas instalações dispõe, permanentemente, de pessoaldestinado a garantir seu contínuo funcionamento.Intensidade luminosa: o fluxo luminoso que parte de uma fonte luminosa, em uma dadadirecção, geralmente expresso em candelas.Luz diurna: luz exibida durante as 24 horas sem mudança de característica. Durante odia sua intensidade pode ser aumentada.Luz onidirecional: luz que exibe ao navegante, em todo o seu entorno, uma mesmacaracterística.Luz direcional: luz que exibe ao navegante, com um mesmo ritmo, em um sector bem

Termos Gerais

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estreito, uma cor definida para indicar uma direcção, podendo ser flanqueada por sectores decores ou intensidades diferentes.Luz de detecção de cerração: luz instalada para a detecção automática de cerração.Há uma variedade de tipos em uso, algumas visíveis somente em um arco estreito, algumasexibindo um lampejo branco-azulado possante de cerca de um segundo de duração; outraspodendo alcançar a parte de trás e da frente.Luz de cerração: luz exibida somente em visibilidade reduzida.Luzes de alinhamento: duas luzes associadas, de mesma cor, instaladas em faróis ou faroletesde alinhamento, para definir para o navegante, conforme o caso, uma direção que coinscidacom o eixo do canal, um rumo a ser seguido ou uma referência para manobra.Luzes em linha: luzes associadas para formarem uma linha marcando os limites de áreas,alinhamentos de cabos, alinhamentos para fundeio etc. Elas não marcam direção a serseguida.Luz principal: a maior de duas ou mais luzes situadas no mesmo suporte ou suportesvizinhos.Luz de obstrução: luz sinalizando obstrução a aeronaves, geralmente encarnada.Luz ocasional: luz colocada em serviço somente quando especialmente necessário.Luz de setor: luz que exibe ao navegante, com mesmo ritmo e diferentes cores,diferentes sectores do horizonte.Luz suplementar (auxiliar): luz colocada sobre ou próxima do suporte da luz principale que tem um uso especial na navegação.Luz desguarnecida: luz que é operada automaticamente e pode ser mantida em serviçoautomaticamente por períodos de tempo prolongados, com visitas de rotina somente para finsde manutenção.Resplendor: o brilho difuso, devido à dispersão atmosférica, observado de uma alturaque está abaixo do horizonte ou escondida por um obstáculo.Alcance Luminoso: é a maior distância da qual uma luz pode ser vista em função desua intensidade luminosa, do coeficiente de transparência atmosférica (T) ou da visibilidademeteorológica local e do limite de luminância no olho do observador, em função dainterferência de luz de fundo.

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estreito, uma cor definida para indicar uma direcção, podendo ser flanqueada por sectores decores ou intensidades diferentes.Luz de detecção de cerração: luz instalada para a detecção automática de cerração.Há uma variedade de tipos em uso, algumas visíveis somente em um arco estreito, algumasexibindo um lampejo branco-azulado possante de cerca de um segundo de duração; outraspodendo alcançar a parte de trás e da frente.Luz de cerração: luz exibida somente em visibilidade reduzida.Luzes de alinhamento: duas luzes associadas, de mesma cor, instaladas em faróis ou faroletesde alinhamento, para definir para o navegante, conforme o caso, uma direção que coinscidacom o eixo do canal, um rumo a ser seguido ou uma referência para manobra.Luzes em linha: luzes associadas para formarem uma linha marcando os limites de áreas,alinhamentos de cabos, alinhamentos para fundeio etc. Elas não marcam direção a serseguida.Luz principal: a maior de duas ou mais luzes situadas no mesmo suporte ou suportesvizinhos.Luz de obstrução: luz sinalizando obstrução a aeronaves, geralmente encarnada.Luz ocasional: luz colocada em serviço somente quando especialmente necessário.Luz de setor: luz que exibe ao navegante, com mesmo ritmo e diferentes cores,diferentes sectores do horizonte.Luz suplementar (auxiliar): luz colocada sobre ou próxima do suporte da luz principale que tem um uso especial na navegação.Luz desguarnecida: luz que é operada automaticamente e pode ser mantida em serviçoautomaticamente por períodos de tempo prolongados, com visitas de rotina somente para finsde manutenção.Resplendor: o brilho difuso, devido à dispersão atmosférica, observado de uma alturaque está abaixo do horizonte ou escondida por um obstáculo.Alcance Luminoso: é a maior distância da qual uma luz pode ser vista em função desua intensidade luminosa, do coeficiente de transparência atmosférica (T) ou da visibilidademeteorológica local e do limite de luminância no olho do observador, em função dainterferência de luz de fundo.

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estreito, uma cor definida para indicar uma direcção, podendo ser flanqueada por sectores decores ou intensidades diferentes.Luz de detecção de cerração: luz instalada para a detecção automática de cerração.Há uma variedade de tipos em uso, algumas visíveis somente em um arco estreito, algumasexibindo um lampejo branco-azulado possante de cerca de um segundo de duração; outraspodendo alcançar a parte de trás e da frente.Luz de cerração: luz exibida somente em visibilidade reduzida.Luzes de alinhamento: duas luzes associadas, de mesma cor, instaladas em faróis ou faroletesde alinhamento, para definir para o navegante, conforme o caso, uma direção que coinscidacom o eixo do canal, um rumo a ser seguido ou uma referência para manobra.Luzes em linha: luzes associadas para formarem uma linha marcando os limites de áreas,alinhamentos de cabos, alinhamentos para fundeio etc. Elas não marcam direção a serseguida.Luz principal: a maior de duas ou mais luzes situadas no mesmo suporte ou suportesvizinhos.Luz de obstrução: luz sinalizando obstrução a aeronaves, geralmente encarnada.Luz ocasional: luz colocada em serviço somente quando especialmente necessário.Luz de setor: luz que exibe ao navegante, com mesmo ritmo e diferentes cores,diferentes sectores do horizonte.Luz suplementar (auxiliar): luz colocada sobre ou próxima do suporte da luz principale que tem um uso especial na navegação.Luz desguarnecida: luz que é operada automaticamente e pode ser mantida em serviçoautomaticamente por períodos de tempo prolongados, com visitas de rotina somente para finsde manutenção.Resplendor: o brilho difuso, devido à dispersão atmosférica, observado de uma alturaque está abaixo do horizonte ou escondida por um obstáculo.Alcance Luminoso: é a maior distância da qual uma luz pode ser vista em função desua intensidade luminosa, do coeficiente de transparência atmosférica (T) ou da visibilidademeteorológica local e do limite de luminância no olho do observador, em função dainterferência de luz de fundo.

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