Fator Estratégico para a Governança e a Efetividade da TI · Arquitetura de Negócios: trata da...
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Fator Estratégico para a Governança e a Efetividade da TI
Introdução
Conceituação
Transformando a TI: de Operacional para Estratégica
• Por que implementar
• Quem implementou
• Quem está implementando
Como Implementar
• Frameworks e modelos existentes
• Comparativo entre os frameworks
Conclusão
• Fragmentação
• duplicação de funcionalidades em sistemas diferentes
• péssimo levantamento de requisitos
• competição entre áreas dentro de uma mesma empresa
• sistemas não responsivos o suficiente para as empresas.
Sistemas de TI não conseguem atender as expectativas das
empresas
• Operacional
• Pouco inserida no negócio
• Caixa preta
• Sem governança
Imagem da área de TI
• Ninguém está preocupado com o todo
• Áreas de negócio só olham para dentro de si
• Os processos são transversais, as organizações funcionais
• Recursos espalhados e sem gestão global
• Falta de uma visão de futuro da arquitetura empresarial
Falta visão do todo
• Muitos sistemas, processos, informações e áreas funcionais
• Muitas tecnologias diferentes
• Evolução tecnológica muito rápida
• Necessidade de flexibilidade e adaptabilidade das empresas
Complexidade das
organizações
lógica organizadora de
processos de negócio e de
recursos de Tecnologia
da Informação
que reflete os
requisitos de integração e
de padronização
do modelo operacional
de uma empresa.
(Wikipedia)
Wikipedia
Conjunto de princípios, métodos e modelos que são usados para descrever e realizar uma organização de forma holística (TOGAF)
Representação de todo comportamento que ocorre em uma organização, os dados processados, quem faz o que, onde estão as coisas e por que as coisas são feitas (Varveris e harrison)
Apresenta uma visão holística da organização, alinhando estratégia à execução (Átila Belloquim – GNOSIS)
(CPqD - Fundação CPqD Centro de Pesquisa
e Desenvolvimento em Telecomunicações.)
Um todo Integrado e alinhado à estratégia
Princípios
Padrões
Componentes
Relaciona-mentos
Uma boa Arquitetura Corporativa nos permite alcançar o equilíbrio correto entre a eficiência de TI e a inovação empresarial.
Ela permite que as unidades de negócios inovem com segurança na sua busca da vantagem competitiva.
Garante que a necessidade de uma estratégia integrada de TI seja atendida, proporcionando uma sinergia mais próxima em toda a empresa.
Proporciona que as partes se juntem, funcionando como um todo
As apostas são altas para a arquitetura corporativa
Os arquitetos corporativos precisam usar seus conhecimentos para ajudar suas organizações na melhor utilização de novos serviços e inspirar um "ciclo de valor".
Libertando-se de um passado em silos o qual era um cenário comum nas áreas de TI, as empresas agora estão avançando para processos orientados a serviços de negócios utilizando vários recursos.
Mas essas empresas precisam reconhecer as forças em torno do consumo de tais serviços e não apenas sua implementação e é nessa tarefa que a Arquitetura Corporativa se encaixa.
Jeanne Ross Director and Principal Research Scientist of Center for Information Systems Research of MIT Sloan School of Management
Arquiteto Urbanista Arquiteto de Projeto
Arquiteto Corporativo Arquiteto de Aplicação
O trabalho do arquiteto corporativo pode ser comparado ao do arquiteto urbanista.
Um urbanista se preocupa com os aspectos gerais do planejamento de uma cidade
Arquitetos e engenheiros desenham e projetam as construções, respeitando o projeto urbanístico definido.
Da mesma forma, um arquiteto corporativo elabora a arquitetura da organização, ordenando seus elementos gerais (conceitos, processos, sistemas etc.) e
Verificando posteriormente se os projetos relacionados a cada elemento estão em conformidade com a arquitetura corporativa.
atua com as partes interessadas
para construir a visão global de uma organização e
faz a ligação entre:
• a missão empresarial,
• a estratégia e
• seus processos,
• alinhados com a estratégia de TI.
ajuda a empresa e suas áreas a criar uma sinergia maior,
capaz de fortalecer os valores que a empresa entrega
interligando todas as unidades empresariais,
sugerindo soluções que os líderes dessas unidades
organizacionais sozinhos não seriam capazes de enxergar.
Observar e mapear todos os aspectos relacionados a um grupo empresarial
Levantar métricas quantitativas e qualitativas da arquitetura atual para que seja
possível saber qual processo pode ser melhorado ou mesmo para que seja possível sugerir melhorias necessárias para a arquitetura existente.
Apoiar o processo de tomada de decisão de investimentos para que esses investimentos possam apoiar a missão e as estratégias da empresa.
Este auxilio e apoio, inclui desde o roadmap que irá identificar os projetos candidatos e também identificar os problemas de governança que impedem a empresa de alcançar seus objetivos.
Rastreamento de tecnologias criando com isso um processo de gerenciamento da inovação que dê suporte à organização.
(Marcelo Costa)
Fonte: ARQUITECTURA EMPRESARIAL La Clave para Ejecutar su Estrategia de Negocio
Exitosamente - Carlos Francavilla – AEA – Association of Enterprise Arquitects – 2012
Planejamento da construção da TI
Aproximação com o negócio
Instrumentos para monitoramento e medição de resultados
Eliminar a caixa preta da TI
Ganhar o comprometimento e o patrocínio da alta gestão
lei Clinger‐Cohen de 1996
lei de reforma do gerenciamento da tecnologia da informação
Lei promulgada em 1996 pelo Congresso dos EUA: exige que todas as organizações governamentais usem estratégias e frameworks eficientes para o desenvolvimento e a manutenção dos recursos de TI.
Governo Federal – SLTI – Grupo 5 – e-PING – Áreas de Integração
Governo Federal – SLTI – ePING – Grupo 5 –Áreas de Integração
uma estrutura lógica para classificação e organização das representações descritivas de uma empresa, significativa à administração da empresa, assim como ao desenvolvimento dos sistemas corporativos.
Inclui tudo o que é necessário na construção de uma arquitetura corporativa para, provavelmente, a mais complexa organização da Terra: o governo norte-americano.
...uma linguagem e um framework comuns para descrever e analisar os investimentos em TI, aprimorar a colaboração e, por fim, transformar o governo federal em uma organização centrada no cidadão, orientada a resultados e baseada no mercado, conforme estabelecido na Agenda de gerenciamento do presidente.
perspectiva de como as arquiteturas corporativas devem ser observadas (o modelo segmento);
conjunto de modelos de referência para a descrição de várias perspectivas da arquitetura;
processo para criar uma arquitetura corporativa;
processo transicional para migrar de um paradigma pré-EA para um pós-EA;
taxonomia para catalogação de ativos que fica no âmbito da arquitetura corporativa;
abordagem para medir o sucesso de se usar a arquitetura corporativa para trazer valor ao negócio.
Uma empresa constrói-se de segmentos
Existem dois tipos de segmentos: segmentos de área de missão central (core mission) e segmentos de serviços do negócio.
Um segmento de área de missão central é aquele fundamental para a missão ou finalidade de um determinado limite político no âmbito da empresa. Por exemplo, na agência de saúde e serviços sociais (HHS) do governo federal, saúde é um segmento de área de missão central.
Um segmento de serviços do negócio é fundamental para muitas organizações políticas, se não para todas. Por exemplo, a gerência financeira é um segmento de serviços do negócio necessário a todas as agências federais.
Outro tipo de ativo da arquitetura corporativa é um serviço corporativo, função bem definida que transpõe limites políticos. Um exemplo de serviço corporativo é o gerenciamento de segurança, serviço que trabalha de modo unificado através de todas as seções da empresa.
embora os segmentos funcionem no nível político (ou seja, agência), são definidos no nível corporativo (ou seja, governo). Os serviços corporativos, evidentemente, funcionam e são definidos no nível corporativo.
O fato de os segmentos serem definidos em nível global facilita a reutilização através de todos os limites políticos. Pode-se mapear o uso dos segmentos através dos limites políticos da empresa e, depois, usar esse mapa para procurar oportunidades de reuso arquitetural.
Arquitetura de Negócios: trata da estratégia de negócio, de políticas, de modelos conceituais, dos processos organizacionais, sua governança e suas relações.
Arquitetura de Informações: trata dos dados, sistemas de informações e suas relações.
Arquitetura Tecnológica : trata dos serviços de software necessários para suportar sistemas e informações, sendo constituída por três grupos: Arquitetura de Desenvolvimento, que envolve os serviços necessários ao
desenvolvimento de um sistema;
Arquitetura de Execução, que envolve os serviços necessários à execução de um sistema; e
Arquitetura de Operação, que envolve os serviços necessários à operação de um sistema.
Arquitetura de Infraestrutura, por fim, trata do conjunto de componentes físicos (hardware) e do software básico que acompanha o hardware.
1. Fase Preliminar
2. Fase A ‐ Visão de Arquitetura
3. Fase B ‐ Arquitetura de Negócio
4. Fase C ‐Arquitetura de Informação e
Arquitetura de Sistemas
5. Fase D ‐ Arquitetura de Tecnologia
6. Fase E ‐Oportunidades e
Soluções
7. Fase F ‐Planejamento de
Migração
8. Fase G ‐Governança de Implementação
9. Fase H ‐Gerenciamento da
mudança de arquitetura
Zachman TOGAF FEA Google
Taxonomia 4 2 2 1
Processo 1 4 2 3
Modelo de referência 1 3 4 1
Orientação Prática 1 2 2 4
Modelo de maturidade 1 1 3 2
Enfoque do negócio 1 2 1 4
Orientação para governança 1 2 3 3
Orientação para particionamento 1 2 4 3
Catálogo de ativos – reuso 1 2 4 2
Neutralidade do fornecedor 2 4 3 1
Disponibilidade de informações 2 4 2 1
Relação tempo-valor 1 3 1 4
O alinhamento do negócio
Escolha de um framework
arquitetural,
Gerenciamento de projetos
Otimização de todos os
processos da empresa
“Segundo o Gartner, hoje a Enterprise Architecture está em seus primeiros anos de vida.
Na primeira edição do Gartner Hype Cycle for Enterprise Architecture de Julho de 2010, vemos a governança corporativa, as certificações de arquitetura, a arquitetura de negócios e outras disciplinas em suas primeiras versões, com grande potencial de crescimento e maturidade para os próximos anos.
Podemos dizer que a Arquitetura Corporativa será cada vez mais importante nas organizações, assim como o papel do Arquiteto Corporativo.
Prepare‐se e não deixe de acompanhar mais essa tendência”.
Waldemir Cambiucci - trabalha na Microsoft Brasil como arquiteto de soluções, com foco na comunidade de arquitetos e clientes corporativos
Romero Wanderley Guimarães
Superintendente de Modernização Governamental
Secretaria de Administração – Governo de Pernambuco
[email protected] – (81) 3183.7616