Fatores de Riscos

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PREVENÇÃO AO USO PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS DE DROGAS

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PREVENÇÃO AO USO PREVENÇÃO AO USO DE DROGASDE DROGAS

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HISTÓRIA DA PREVENÇÃOHISTÓRIA DA PREVENÇÃO

INÍCIO Final século XIX nos Estados Unidos e na Europa.

MOTIVAÇÃO

Controle social dos trabalhadores;     Atribuição de Responsabilidade Avanço tecnológico  

MOVIMENTOS DE PREVENÇÃO Foram crescendo e prosperando na modernidade.

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A SITUAÇÃO BRASILEIRAA SITUAÇÃO BRASILEIRA

A PROPAGANDA

Drogas Lícitas e Ilícitas

INTERNAÇÕES E MORTES

90% das internações

psiquiátricas - ÁLCOOL ocorrem mortes violentas

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FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

“É uma condição que pode estar presente no indivíduo, na família, na escola, entre os pares ou na comunidade e que propicia o uso indevido

de drogas, ocorrendo isoladamente,ou em um conjunto.”

( FREITAS, 1999)

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SÃO ELES:SÃO ELES:

1. FATORES PRESENTES NO INDIVÍDUO:

Filhos de pais dependentes de drogas.

Iniciou as atividades sexuais precocemente.

Tem tendência à ansiedade e a depressão.

Apresentou comportamento contrário às normas e as regras na infância.

Teve contato precoce com drogas.

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2. FATORES PRESENTES NA FAMÍLIA2. FATORES PRESENTES NA FAMÍLIA

Os pais apresentam comportamento de abuso ou dependência de drogas.

As relações entre seus membros são conflituosas ou excessivamente permissivas.

Não existem diálogo e afetividade na comunicação entre pais e filhos.

Não existem critérios na aplicação de regras disciplinares.

Os pais não manifestam interesse pelas atividades realizadas pelos filhos.

Os pais são tolerantes quanto ao uso de drogas lícitas (álcool e tabaco).

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3. FATORES PRESENTES NA ESCOLA3. FATORES PRESENTES NA ESCOLA

A identificação de normas ou a falta de controle sobre a presença de drogas.

A tolerância ao uso do cigarro.

A utilização de rótulos para a identificação do aluno

como forma de punição ou de exclusão.

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4. FATORES PRESENTES ENTRE OS PARES4. FATORES PRESENTES ENTRE OS PARES

A existência de vínculo mais forte com usuário de droga do que a família ou qualquer outro grupo.

A existência de relação de amizade com usuários de álcool, tabaco e outras drogas.

O contato freqüente com colegas que apresentem comportamento transgressor.

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5.FATORES PRESENTES NA COMUNIDADE5.FATORES PRESENTES NA COMUNIDADE

A falta de oportunidades socioeconômicas para a construção de um projeto de vida.

A falta de oportunidade de empregos para jovens.

O fácil acesso ao álcool ao tabaco e a outras drogas.

A permissividade da comunidade em relação ao consumo de drogas.

A negligência no cumprimento de normas e leis que regulamentam o uso de drogas.

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FATORES DE PROTEÇÃOFATORES DE PROTEÇÃO

“É uma condição que também pode estar presente no indivíduo, na família, na escola, entre os pares ou na comunidade, e que pode contribuir

para diminuir a probabilidade de envolvimento com a droga, impedindo o aparecimento de novos

casos, mesmo quando há fatores de risco presentes.”

(FREITAS, 1999)

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1. FATORES PRESENTES NO INDIVÍDUO1. FATORES PRESENTES NO INDIVÍDUO

É autoconfiante e responsável.

Tem condições intelectuais para a tomada de decisão.

Tem interesse pelos estudos.

Mantém relação afetiva de confiança com os pais, professores, parentes e outros.

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2. FATORES PRESENTES NA FAMÍLIA2. FATORES PRESENTES NA FAMÍLIA

Laços afetivos significativos entre seus membros.

A educação formal é estimulada e valorizada.

Existe relação de confiança entre pais e filhos.

Os pais mostram-se interessados pela vida dos filhos e participam de seus sucessos e fracassos.

Predominam o estilo de vida compreensivo sem autoritarismo ou permissividade.

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3. FATORES PRESENTES NA ESCOLA3. FATORES PRESENTES NA ESCOLA

O estímulo à continuidade dos estudos.

O estímulo ao exercício dos princípios de cooperação, solidariedade, etc.

A promoção de atividades criativas e extracurriculares para a criação de vínculo entre aluno, escola, pais e comunidade.

Atuação da escola como veículo de informação adequada sobre a questão das drogas.

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4. FATORES PRESENTES ENTRE OS PARES4. FATORES PRESENTES ENTRE OS PARES

A participação em grupos com objetivos sociais ou comunitários.

O envolvimento em atividades antidrogas.

A aceitação de autoridade situada fora de seu grupo, seja na comunidade, na escola ou na família.

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5. FATORES PRESENTES NA COMUNIDADE5. FATORES PRESENTES NA COMUNIDADE

O estabelecimento de normas de controle social para prevenir o uso de drogas.

A satisfação das necessidades básicas nas áreas de saúde, educação, habitação, profissionalização, emprego e lazer.

A existência ao envolvimento dos jovens em serviços comunitários.

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MODELOS DE PREVENÇÃOMODELOS DE PREVENÇÃO

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EPIDEMIOLÓGICOEPIDEMIOLÓGICO

Vê a droga como uma doença contagiosa que precisa

ser combatida evitando a expansão da epidemia da

dependência

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1. PREVENÇÃO NA ADOLESCÊNCIA1. PREVENÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

Modelo jurídico-moral ou ético-jurídico

Modelo de Saúde pública ou

Médico-sanitarista

Modelo Psicossocial

Modelo Sociocultural

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2. PREVENÇÃO NA ESCOLA2. PREVENÇÃO NA ESCOLA

Aumento do controle social

Aumentar o controle e diminuir a tolerância.

Oferta de alternativas

Propõe opções de lazer e cultura, programas de instrução

profissional e participação política com o objetivo de

entretenimento.

Educacional

Destaca-se seis práticas

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3. EDUCACIONAL3. EDUCACIONAL

Princípio moral:

Modelo do amedrontamento:

Modelo do conhecimento científico

Modelo da educação afetiva

Modelo do estilo de vida saudável

Modelo da pressão positiva do grupo

                                                 

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REDUÇÃO DE DANOSREDUÇÃO DE DANOS

O que é? substituição de drogas afirma ser impossível uma sociedade sem

drogas a guerra contra as drogas fere princípios

éticos e direitos individuais.

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Onde surgiu?Onde surgiu?

Surge em 1926, na Inglaterra

Cresce na década de 80, devido ao surgimento dos primeiros casos de Aids nos Estados Unidos entre os usuários de de drogas injetáveis (UDI).

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POLÊMICA

“Grande parte dos usuários de drogas não consegue ou não quer parar de usa-las. Essas pessoas encontram nos Programas de Redução de Danos quem as aceite e oriente, de modo a evitar conseqüências mais graves do uso” (www.relard.net)

“A redução de danos teve um preço trágico onde foi aplicada. Os programas de R.D. em alguns países europeus, como Holanda, Suíça e Suécia, resultaram num dramático aumento do uso de drogas. Como conseqüência, a Suécia, por exemplo, para reverter o quadro, adotou uma severa política antidrogas, ao constatar que as leis mais brandas causaram efeito devastador na sociedade. A Holanda é apresentada como modelo internacional de liberalização. Na realidade, a descriminalização de certas drogas, propiciou um aumento do crime e do uso de drogas”. (www.rio.rj.gov.br)

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REDUÇÃO DE DANOS NO BRASILREDUÇÃO DE DANOS NO BRASIL

INÍCIO

As primeiras iniciativas de redução de danos no Brasil datam de 1989, na cidade de

Santos

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Em 1989 era proibida a distribuição de seringas limpas para usuários de drogas injetáveis.De acordo com o Ministério Público era um incentivo ao uso de drogas e que não havia como comprovar cientificamente que a distribuição de seringas era a melhor forma de prevenção.

Em 1993, profissionais passaram a sair às ruas e iam aos locais de consumo de drogas injetáveis para ensinar aos usuários técnicas de desinfecção de agulhas e seringas.

Em 1998, foi regulamentada a distribuição de seringas (Decreto 42.927, de 13 de maio de 1998).

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