Fazendo a Vontade Do Senhor

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  • 7/23/2019 Fazendo a Vontade Do Senhor

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    FAZENDO A VONTADE DO SENHOR

    Jesus, o personagem principal, vive o drama de ver pessoas padecendo necessidades enquano muios cris!ospreocupam"se apenas consigo pr#prios$

    Espero com esa que Deus a%en&oe de maneira grandiosa, ano os que preendem apresenar quano aos seusespecadores$

    Toda 'onra, gl#ria e louvor se(am dados ao )ai, o Deus eerno*

    )ersonagens+

    Jesus vesido a car-er.

    /endigo sem resri&!o, por0m vesido a car-er.

    Drogado 'omem (ovem, malrapil'o.

    1aromane mul'er, vesido a car-er.

    1liene da caromane sem resri&!o.

    )2mela (ovem 3 adula.

    4uil'erme (ovem, porando uma %5%lia.

    Sandra (ovem 3 adula.

    Henrique (ovem 3 adulo, em cadeira de roda.

    1en-rio +

    Nen'um espec56ico 7nico.

    Necess-rio+

    /7sica re6le8iva 3 rise para a cena 9 e a enrada de Jesus, na cena :.

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    O%s+ )2mela, Henrique, 4uil'erme, Sandra e o cliene da caromane iniciam a pe&a senados " espal'ados " enre op7%lico e enram em cena no decorrer da pe&a$

    Henrique 0 um de6iciene 65sico porador de uma cadeira de rodas$

    1ena 9+

    Enram em cena respecivamene o drogado, o mendigo e a caromane$ 1ada um deve 6alar ao p7%lico, no cenro dopalco, e depois se colocar mais ao 6undo do palco.$ As demais cenas ocorrem um pouco mais a 6rene 3 cenro dopalco ou a%ai8o, se n!o 'ouver espa&o.$

    /END;4O+ enra 6alando$$$.+Eu moro na rua '- r

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    JESS+ enra em cena, um pouco mais a 6rene dos demais personagens, os o%serva$$$ conempla a cena e seenrisece muio com o que vogo Ele apona para o mendigo, o drogado ea caromane, mosrando a ela$$$.)B/E>A+ A'$$$ Sen'or, o Sen'or quer eu pregue pra elesC Eu mesmoC$$$/as eles n!o v!o me ouvir$Ol'a l-, eles es!o cegos, presos nesse mundo, (amais dar!o ouvidos ao evangel'o$/anda eu ir pregar nas igre(as, na r-dio, na elevis!o, ac'o que vai dar mais resulado$J- pensou$$$ eu dirigindo um programa de elevis!o oda c'ique, ra?endo aqueles canores 6amosos$$$$

    A5 sim Sen'or, a5 en'o cere?a que iria gan'ar muias e muias almas$ )orque essas pessoas que es!o a5, n!o v!oquerer sa%er$$$ Eles n!o enendem*Ol'a, o Sen'or podia me dar um carro, a5 eu 6icaria via(ando pra v-rios lugares 6alando do seu amor Sen'or$$$)ode ser assimCOl'a, como eu sei que o Sen'or aende as nossas ora&es, eu (- vou, pela 60, providenciar a papelada$$$ Sai.

    JESS+ para o p7%lico. N!o 6oses v#s que escol'eses a mim, mas eu vos escol'i a v#s, para vades e deis 6ruos$Anes que o mundo ou qualquer 'omem 6osse criado, eu sou$N!o e c'amei para 6a?eres a ua pr#pria o%ra mas sim para 6a?eres a min'a o%ra$Ten'o procurado cora&es disposos a negar a pr#pria vonade, mas n!o en'o enconrado$Ten'o procurado enre o meu povo 'omens e mul'eres que queiram ra%al'ar em oculo, mas s# en'o ac'ado quem%rigue por cargos$Eles son'am em se promover, n!o em me agradar, preocupam"se em ser aprovados aos ol'os dos 'omens, n!o aosmeus$$$$ na verdade, me louvam com os l-%ios, mas seus cora&es es!o longe mim*

    Se queres agradar a Deus, apenas o%ede&a*1omo ouvir!o se n!o '- quem pregueCCC=uem ei de enviarC A quem enviareiCCC

    Jesus ol'a para os personagens ao 6undo do palco novamene e se enrisece muio$$$ En!o ol'a para o p7%lico aprocura de algu0m$$$ Apona para 4uil'erme c'amando"o$$$.4;>HER/E+ Eu Sen'orCEu mesmoCO' gloooo#ria**** Aleluia$$$$ se a(oel'a aos p0s de Jesus.O%rigado Sen'or, muio o%rigado por me c'amar para sua o%ra$$$ Sim Sen'or, envia"me a mim$$$ aonde o Sen'or memandar, eu irei*** levana"se.

    JESS+ Toca os ol'os, como se esivesse a%rindo"os e apona para o mendigo, o drogado e a caromane, mosranda ele$$$.4;>HER/E+ co&a a ca%e&a, pensa$$$. En!o Sen'or, sa%e o que 0$$$ 0 queee$$$$ eu noivo e esou e preses a mecasar*O Sen'or enende n0C*C 0 di65cil 6icar so?in'o$$$En!o, a gene 6a? o seguine+ depois que eu me casar, eu vou*$$$ a' n!o, pensando %em, eu n!o vou poder dei8-"laso?in'a n0$$$ en!o, eu caso, a5, depois de um empo, eu vou$$$ mas a5, como que ela vai 6icar, n0C*En!o Sen'or, eu caso, en'o um 6il'o a5 vou@ - %omC

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    ;sso, depois que eu iver um 6il'o, eu vou$$$$Eu promeo Deus, promeo, assim que o Sen'or der um 6il'o pra gene, eu vou, eu vou mesmo, eu (uro*T-C ele?aC1om%inados assimC Agora eu vou er que ir, porque se n!o ela %riga comigo, -CEu e amo Sen'or, eu e amo* sai.

    JESS+ Aquele que amar pai, m!e, esposa ou 6il'os mais do que a mim, n!o 0 digno de mim$ Eis que en'o procuradenre o meu povo 'omens e mul'eres que me amem acima de odas as coisas, mas poucos en'o enconrado$$$;n6eli?mene, o %arul'o do r-dio e da elevis!o em impedido meus 6il'os de ouvirem o grio das almas$$$ in6eli?mene meu povo, que se c'ama pelo meu nome, em ol'ado apenas para suas pr#prias necessidades$$$ muios oram mesese a0 anos pedindo casas, caros e %ens maeriais, mas n!o oram nem cinco minuos pelas almas$$$ veem seus amigoe os pr#prios parenes indo para o in6erno, mas nada 6a?em* Erguem as m!os n!o 'ora do louvor, mas n!o aesendem a um necessiado$$$ c'oram apenas por si pr#prios* O )ai es- rise, pois o amor de muios es- congelado

    Ten'o procurado cora&es disposos, mas s# en'o enconrado cora&es de pedras$ A quem ei de enviar ane asna&esC Onde es!o os meus leviasC A quem enviareiC A quem enviareiC

    JESS+ ol'a novamene para os personagens ao 6undo do palco e, mais um ve?, se enrisece muio$$$ En!o ol'apara o p7%lico a procura de algu0m$$$ En!o apona para Sandra c'ama"a$$$

    SANDRA+ para o irm!o ao lado. Ei, ac'o que ele - c'amando voc

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    JESS+ /as o seu cora&!o es- ineiro meu 6il'o, n!o em pro%lema, o que eu n!o quero 0 'omens ineiros, quequeiram me servir pela meade, ven'a$$$

    Henrique se dirige a0 a 6rene e Jesus l'e mosra as pessoas ao 6undo$$$.HENR;=E+ Jesus, apona para o drogado. eu con'e&o aquele (ovem, ele morou pero da min'a casa$$$ Aquele rapaque es- com aquela caromane, ele precisa ouvir o evangel'o Sen'or, 0 meu vi?in'o$$$ Sen'or, eu quero muio irSen'or, mas eu n!o sei se consigo$$$

    JESS+ Voc< n!o ir- nas uas 6or&as meu 6il'o, mas sim nas min'as$

    HENR;=E+ Eu n!o sei 6alar Sen'or$$$

    JESS+ /as eu colocarei as min'as palavras em seu cora&!o$$$

    HENR;=E+ O' Sen'or, en!o o sr me aceia em ua o%ra$$$

    JESS+ Voc< (- es- aceio meu 6il'o$$$ e como voc< %uscou em primeiro lugar a mim e n!o aos seus ineresses, euaendo primeiro os seus ineresses$Eu e curo* oca em sua perna e ele levana da cadeira de rodas.Eu coloco em i a min'a palavra oca"l'e nos l-%ios.$Derramo so%re i a min'a un&!o coloca"l'e as m!os so%re a ca%e&a. e a%en&oo a i e a u descend

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    Personagens

    *Marilu

    *Roberval

    *Susie

    *Morgana

    *Crist

    *Dono do Bar

    *Segurana 1

    *Segurana 2

    *Cristo 1

    *Cristo 2

    Narrador O homem de hoje em dia est mergulhado no seu prprio eu. A tantas coisas o homem tem dado valor

    nesta vida que esquece de dar valor quele que lhe deu a prpria vida s por amor. E na maioria das vezes, precisoque ele passe por uma situao que lhe provoque uma mudana de 180 graus, para que entenda que a cobia pela

    luxria, por fama ou por qualquer outro motivo enche seu corao de orgulho e pobreza, pobreza em todos os

    sentidos. No espere que acontea algo em sua vida para dizer a Deus que ele importante para voc, pois o Criado

    est de braos abertos para o receber. S dependem de voc a concretizao desse encontro e a descoberta do Bom

    Tesouro que Jesus.

    CENA N 1

    Cenrio: Sala de visitas

    MARILU: (reclama) Meu bem, caviar brasileiro? Voc acha que isso presta?

    ROBERVAL: Eu acho que...

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    MARILU: Voc no acha nada. No... Vou querer o importado.

    ROBERVAL: Mas... meu bem.

    MARILU: Nada de me contrariar, hein?

    ROBERVAL: Est bem, meu docinho de coco, mas...

    MARILU: Docinho de coco!? Que horrvel! Para Roberval!

    ROBERVAL: Meu amor, voc sempre foi to romntica...

    MARILU: Sai daqui, Roberval! Que grude!

    ROBERVAL: Isso amor.

    MARILU: T, t, Roberval.

    ROBERVAL: Meu docinho de...

    MARILU: Roberval, da prxima vez que voc me chamar assim eu...

    ROBERVAL: Desculpe, florzinha, mas oua-me.

    MARILU: Fale. O que quer?

    ROBERVAL: Bem, que venho fazendo um levantamento dos nossos bens e...

    MARILU: Hum...

    ROBERVAL: Parece que...

    MARILU: Fale logo, seu pamonha!

    ROBERVAL: Calma, minha filha.

    MARILU: Ahhh...

    ROBERVAL: que estamos falidos.

    MARILU: Falidos?! Ai! Acho que estou morrendo.

    ROBERVAL: No faa isso, minha joia

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    MARILU: Minha joia?! Minhas joias, eu preciso ver isso de perto... Imagina se um retardado como voc vai saber faze

    contas. Traga todas as contas aqui!

    ROBERVAL: Meu amor, mas eu j conferi tudo.

    MARILU: Agora!

    ROBERVAL: Est bem, eu j vou.

    MARILU: Eu acabo com esse palerma.

    (batem na porta)

    MARILU: Onde esto os empregados? Eu abro a porta, mas desconto do salrio de todos eles.

    CRIST: Bom dia!

    MARILU: Pssimo dia! O que ?

    ROBERVAL: Aqui, minha flor.

    CRIST: Senhora, eu queria lhe falar sobre...

    MARILU: Moa, depois voc me liga. Mande um e-mail, mas agora no d!

    CRIST: S irei levar alguns minutinhos, senhora.

    MARILU: Bye, bye, querida (bate a porta e resmunga, parte). Esses crentes... (tom) Sim, vamos l... A propsito,onde esto os serviais?

    ROBERVAL: Foram embora.

    MARILU: Foram embora?! Que ousadia, por que eles fizeram isso?

    ROBERVAL: Estavam com o salrio atrasado.

    MARILU: Ah! Por isso eles vo embora. Quantos meses?

    ROBERVAL: Cinco meses.

    MARILU: S cinco?! Esse povo reclama de barriga cheia. Deixa eu ver como voc me levou bancarrota.

    ROBERVAL: Eu no tive culpa. H tempo que os negcios no vo bem.

    MARILU: (olhando as contas) Machado Alcntara Saio, pobre? Jamais! Vamos fazer alguma coisa.

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    ROBERVAL: Fazer o qu?

    MARILU: (pensa um pouco) Um emprstimo. Vamos tomar um emprstimo.

    ROBERVAL: Mas, que...

    MARILU: s vezes voc fala demais, Roberval... Cala a boca e vamos no banco!

    ROBERVAL: ...

    CENA N 2

    Cenrio: Banco

    MARILU e SUSIE: Ah! (se cumprimentam)

    SUSIE: Vamos... Sentem-se.

    MARILU: Ol, Susie. Tudo bom?

    SUSIE: Tudo bom, querida. Dr. Roberval, como vai?

    ROBERVAL: Vou bem.

    MARILU: Quanto tempo um?!

    SUSIE: Realmente, faz o qu? Uns dois anos que agente no se v.

    MARILU: . E como vai o marido?

    SUSIE: Voc no soube?

    MARILU: O qu?

    SUSIE: Ele morreu .

    MARILU: O Almeidinha? Mas ele era to jovem...

    SUSIE: Jovem o que, Marilu? Uma pessoa com 56 anos, problema de corao, diabetes e outras doenas que no

    deu tempo dos mdicos identificarem. J estava na hora dele partir.

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    MARILU: Eu sinto muito.

    SUSIE: No sinta no.

    ROBERVAL: No? Por qu?

    SUSIE: Por que s assim eu fiquei com a fortuna daquele velho ranzinza e chato.

    MARILU: Sempre esperta

    SUSIE: Sim, mas o que os trouxeram aqui?

    MARILU: Na verdade, Susie, o assunto que me trouxe aqui um pouco delicado.

    SUSIE: Tudo bem. Dependendo de mim, pode contar comigo.

    ROBERVAL: Ns sabemos.

    MARILU: Bem, resumindo tudo, a anta do meu marido nos colocou na pior e precisamos de um emprstimo.

    ROBERVAL: No foi bem assim...

    MARILU: Fique calado, Roberval. E a, Susie?

    SUSIE: Seria um prazer ajudar, mas...

    MARILU: Precisamos de uma boa quantia. Quanto podemos retirar?

    SUSIE: Bom, Marilu... O Dr. Roberval tem um saldo negativo com o nosso banco e um valor bem alto.

    MARILU: Ah! Ento eu vou a outro banco em que eu tambm confie.

    SUSIE: Na verdade no s aqui no banco no, mas vocs esto sem crdito em todas as financeiras. No tenho

    como ajud-los.

    ROBERVAL: Foi tudo pelo bem da empresa, acredite.

    MARILU: Mas Susie, como que pode isso?

    SUSIE: Isso s seu marido pode lhe responder.

    MARILU: Susie, por tudo que eu j fiz por voc.

    SUSIE: Marilu, isso no pessoal, profissional.

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    MARILU: Profissional? Voc uma ingrata! Espero que seja demitida.

    SUSIE: Seguranas, por favor tirem-na daqui!

    ROBERVAL: No precisa de seguranas. Ns conhecemos o caminho.

    MARILU: (esperneando) Depois de anos puxando o nosso saco agora ns colocam para fora (sendo levada).

    (Ao sair do banco, Marilu recebe um folheto de um evangelista e o amassa sem ao menos ler)

    MARILU: Se eu fosse uma mulher violenta, dava uns bons tapas na Susie.

    ROBERVAL: Mas meu amor, ela no era sua amiga desde a infncia.

    MARILU: Amiga o qu... Eu tinha que aturar aquela perua, porque ela era casada com um amigo do meu pai.

    ROBERVAL: Ah! Entendi, benzinho.

    MARILU: O qu?! No fale comigo, no me toque, nem olhe pra mim! Estou com raiva de voc, t?!

    ROBERVAL: T!

    MARILU: Seu banana! Olha... uma cartomante! Vamos ver o nosso futuro.

    ROBERVAL: Mezinha...

    MARILU: O que ?

    ROBERVAL: que eu no acredito nisso de adivinhao.

    MARILU: Isso problema seu. Vamos logo!

    CENA N 3

    Cenrio: Tenda da cartomante

    MARILU: Bom dia!

    MORGANA: Bom dia! Eu sou Morgana. O que desejam?

    MARILU: Nos viemos aqui porque...

    MORGANA: J sei. Desejam saber do futuro.

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    ROBERVAL: timo. Voc consegue, no ?

    MORGANA: Est duvidando do meu poder?

    MARILU: Jamais! que isso aqui (apontando para Roberval) fala muita besteira. V se no atrapalha!

    MORGANA: Ento? Vo querer meus servios?

    MARILU: Vamos sim, pode comear.

    MORGANA: Tudo bem, mas o pagamento adiantado.

    ROBERVAL: H! H! H!

    MARILU: Mas no temos dinheiro. Estamos falidos.

    MORGANA: Logo vi... Sua aura est preta.

    ROBERVAL: Ah! Claro.

    MORGANA: Mas, infelizmente... (aponta para a sada)

    MARILU: J sei! O relgio do Roberval! de ouro, pode ficar com ele.

    ROBERVAL: Mas... meu relgio?!

    MARILU: Cale a boca e fique quieto. Pode comear agora?

    MORGANA: Irei consultar a bola de cristal. Concentrem-se... Preciso de energia positiva! :Hum... Estou vendo....

    ROBERVAL: Est vendo o qu?

    MARILU: (cutucando Roberval) Fique quieto!

    MORGANA: Silncio... eu vejo... eu vejo...

    MARILU: Eu acho que tambm estou vendo.

    ROBERVAL: Por que s eu no vejo nada?

    MORGANA: Perdi a concentrao.

    MARILU: Tudo bem. Tenta de novo.

    MORGANA: A ter que pagar outra consulta.

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    MARILU: Est bem, eu pago.

    ROBERVAL: Marilu, chega! Voc no v que essa mulher uma farsante. Vamos sair daqui. (puxando a mulher para

    fora)

    (Passam em frente a uma igreja evanglica. Um obreiro os convida a entrarem mas eles recusam)

    MARILU: E agora, Roberval? O que ser de ns e dos nossos filhos?

    ROBERVAL: Marilu, ns no temos filhos.

    MARILU: Eu aqui preocupada com o nosso futuro e voc a se prendendo a esses detalhes. Voc deveria est em

    excurso pelo Afeganisto, passando uns dias em Cabul ou Kandahar.

    ROBERVAL: Por voc eu iria, minha flor.

    MARILU: Iria? Com uma bandeira dos EUA enrolada em voc, no ?

    ROBERVAL: Mas a eles iriam me matar.

    MARILU: Mentira?!

    CENA N 4

    Cenrio: Bar

    MARILU: A nossa vida est acabada sem dinheiro. Nada de amigos, festas...No seremos ningum.

    ROBERVAL: A culpa minha! Eu me detesto! Sou um perdedor!

    MARILU: Ainda bem que voc sabe.

    DONO DO BAR: Vo querer alguma coisa.

    MARILU: No... Ah, vocs tem Usque 12 anos?

    DONO DO BAR: Usque? 12 anos? Voc pensa que est onde?

    MARILU: No fim do poo.

    ROBERVAL: Eu no sabia que aqui era o fim do poo.

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    MARILU: A essa altura dos fatos eu nem vou mandar voc calar a boca.

    DONO DO BAR: Tem pinga, querem?

    CRIST: Boa tarde. que eu estava passando ali e vi que era a senhora que estava aqui e vim falar com voc.

    MARILU: Eu te conheo? Seu rosto no me estranho.

    CRIST: Eu sou a moa que fui na sua casa hoje pela manh.

    MARILU: Ah! Aquela moa que eu bati a porta na cara.

    CRIST: , sou eu mesmo.

    MARILU: No ficou zangada comigo, ficou?

    CRIST: No, apenas gostaria de lhe falar o que no pude lhe falar pela manh.

    MARILU: Pode falar.

    CRIST: O que eu quero dizer a vocs simples. Existe algum que conhece os teus problemas, est em todo tempo

    com vocs e jamais, em tempo algum, ir lhes abandonar. o Deus que deu a vida pra vocs e que hoje est de

    braos abertos para os receber, sem cobrar nada em troca. Muito pelo contrrio. Ele lhes deseja abenoar com vida,

    sade, prosperidade e outras coisas mais.

    MARILU: Ta...Eu quero conhecer esse Deus de que vocs tanto falam.

    ROBERVAL: E o que precisamos fazer para conhec-lo?

    CRIST: Basta somente cr em seus coraes e receb-lo.

    Marilu e ROBERVAL: Ns queremos receb-lo.

    ROBERVAL: . E fortalecidos nele, ns vamos recomear.

    MARILU: Eu te amo, meu docinho de coco.

    DONO DO BAR: Vo querer alguma coisa?

    MARILU, ROBERVAL e CRIST: NO!!!

    (Marilu e Roberval se abraam)

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    (I Timteo 4:4-5) Pois todas as coisas criadas por Deus so boas, e nada deve ser rejeitado se recebido com aes

    de graas; porque pela palavra de Deus e pela orao so santificadas.

    /GOS VAZ;AS

    Narrador "" A 5%lia nos 6ala em /aeus :$:I,,I, so%re a vinda de Jesus 1riso$ Ao lermos ese e8o, 6icamos realmendese(osos de sa%er quando Jesus volar-$ /as eu gosaria de l'e 6a?er um perguna+ 1omo es- a sua vidaC O que vocevana"e, amada min'a, 6ormosa min'a, e vem$ )ois eis que (- passou o inverno@ a c'uva cessou, e se 6oi@

    Aparecem as 6lores na erra@ (- c'egou o empo de canarem as aves, e a vo? da rola ouve"se em nossa erra$ A6igueira come&a a dar os seus primeiros 6igos@ as vides es!o em 6lor e e8alam o seu aroma$ E Ele me disse+ >evanae, amada min'a, 6ormosa min'a, e vem$

    A'' meu amado$$$ %ei(e"me com os %ei(os da sua %oca@ porque mel'or 0 o seu amor do que o vin'o$ Suave 0 o c'eir

    dos eus per6umes@ como per6ume derramado 0 o eu nome$ Tu 0s a rosa de Sarom, o l5rio dos vales$Eu e louvarei, meu Amado, de odo o meu cora&!o@ conarei odas as uas maravil'as$ Em i me somene mealegrarei$Vem depressa, amado meu$

    >AS1MV;A+ se dirigindo P noiva. Hummm$$$ =ue del5cia$$$ ve(am s#$$$ =ue gracin'a$$$1arin'a de inocene$ E a5,Q%uneca$$$ 6alando no ouvido da noiva. $$$T- a 6im de se Qdiveri um pouquin'oC

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    NO;VA+ O quAS1MV;A+ ao p7%lico. Ela n!o enendeu$P noiva. Tu a so?in'aC* Q=u0 compan'iaC

    NO;VA+ A''$$$ N!o, o%rigada$ Eu n!o esou so?in'a n!o$ Eu esou esperando meu noivo$$$E SO DO /E A/ADOE /E A/ADO /E$

    >AS1MV;A+ rindo muio. =ue rom2nica*** ri. E cad< seu$$$ A/ADOC

    NO;VA+ Ele es- vindo me %uscar

    >AS1MV;A+ A', - esperando o namoradin'o$

    NO;VA+ N!o, Ele 0 meu noivo, e es- vindo para nosso casameno$

    >AS1MV;A+ S'iii$$$ Voc< em cere?a de que ele vem mesmoC* c'ega pero dela e 6ala com om de galane. /asenquano ele n!o vem, o que ac'a de 6a?ermos uma $$$despedida de soleiro, %em rapidin'a$ Ele nem vai 6icarsa%endo de nada$

    NO;VA+ N!o$ >asc5via congela. Eu en'o esperado Ele '- muio empo, e esou preparada para sua vinda, ve(a comoesou %onia$Vem depressa, amado meu$

    VM1;O descongela.

    VM1;O+ se apro8ima e di? para a noiva. Q=u0 um ragoC

    NO;VA+ N!o, o%rigada$ Eu n!o 6umo$

    VM1;O+ A', Qo* P noiva. Aonde voc< vai assimC

    NO;VA+ Vou me casar*

    VM1;O+ A'''*** ;sso merece uma comemora&!o* =ue al um drinqueC

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    NO;VA+ N!o, eu am%0m n!o %e%o$

    VM1;O+ Uiiii $$$ carea*** /as nem no dia do seu casamenoC

    NO;VA+ N!o$

    VM1;O+ enando convenc

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    NO;VA+ Do meu vesidoC

    DE1AMDA+ Sim$$$

    NO;VA+ N!o, ele n!o es- ulrapassado n!o$ de lin'o puro$$$ enreecido com ouro$$$

    DE1AMDA+ S'iii$$$ E cad< o seu noivoC

    NO;VA+ Ele$$$

    DE1AMDA+ Voc< es- preparada e ele ainda n!o c'egouC

    NO;VA+ em$$$

    DE1AMDA+ Acredia que Ele vem num cavalo %rancoC come&a a dan&ar em vola da noiva.

    NO;VA+ Sim, Ele$$$

    DE1AMDA+ Acredia nessa ladain'aC

    NO;VA+ Acredi$$$

    DE1AMDA+ inerrompe. Ele n!o vem*

    NO;VA+ Sim, Ele vem$

    DE1AMDA+ N!o, Ele n!o vem$ /as eu enendo sua e8pecaiva$ Eu am%0m (- usei um vesido assim$$$

    NO;VA+ J- usouC

    DE1AMDA+ J- esperei, esperei, esperei$$$

    NO;VA+ Voc< (- esper$$$

    2

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    DE1AMDA+ inerrompe. Sim$ /as ele n!o vem, eu sei que ele n!o vem$ E eu cansei de esperar$$$ Foram anos e anosde espera$ Ele n!o vem mais, (- se esqueceu $$$J- se esqueceu $$$ Fa? muio empo ele (- se esqueceu da sua alian&de

    compromisso$

    NO;VA+ Voc< - enganada$ Ele vem$ E sua vinda es- pr#8ima$

    DE1AMDA+ 1omo 0 que voc< pode er ana cere?aC

    NO;VA+ )orque Ele me disse que viria$$$

    DE1ADA+ A', Ele disse$$$

    NO;VA+ Sim Ele disse$

    DE1ADA+ E voc< acrediouC* A', A', A'* menira$ Ele n!o vir-*

    NO;VA+ Sim, Ele vir-* enquano ela 6ala pode er som de 6undo, em volume %ai8o de guerras, noici-rio de errorismoNos 7limos dias$$$que anecedem a sua vinda, 'aver- en!o uma ri%ula&!o !o grande so%re a 6ace da erra, comonunca 'ouve desde o princ5pio do mundo a0 agora, nem (amais 'aver-$$$deca5da 6ec'a os ouvidos em posi&!o dedesespero e congela.Vem depressa Amado meu$

    SATANS enra em cena sem ser viso pela noiva.

    SATANS+ sorri. 1omo voc< es- linda$$$ vesida de lin'o puro$ Sem m-cula$$$ nem ruga$$$ ou qualquer coisasemel'ane, sana$$$ irrepreens5vel$ Es- esperando seu noivoC

    NO;VA+ Sim$ /eu amado$ Alegrar"me"ei em meu Amado$ A min'a alma se alegrar- ao v

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    voc< me pedir$

    NO;VA+ N!o$ Eu sou do meu Amado e meu Amado 0 meu$ela demonsra sinais de sono e de cansa&o.

    SATANS+ Voc< (- es- cansada de esperar, (- 6a?em quanos anosC Descanse um pouco$ Eu sei que 6a? muio empque voc< o em esperado$$$

    NO;VA+ Ele disse que viria %oce(a.$ E eu sei que sua vinda es- pr#8ima$ As guerras$$$ as ri%ula&es es!oaconecendo$$$

    SATANS+ ri. 4uerras e ri%ula&es