Fazer Cidade - Braga

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Há um ano, a 28 de Março de 2012, fizemos uma reflexão sobre “Mobilidade e Desenvolvimento Urbano” na Associação Comercial de Braga. Refletiu-se sobre a necessidade de dar à Cidade uma nova estratégia e um novo modelo de mobilidade. Partiu-se da observação económica, do seu património e fez-se um benchmarking sobre as várias opções de mobilidade em diferentes cidades do mundo.

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Fazer Cidade

Introdução

Há um ano, a 28 de Março de 2012, fizemos uma reflexão sobre “Mobilidade e

Desenvolvimento Urbano” na Associação Comercial de Braga.

Refletiu-se sobre a necessidade de dar à Cidade uma nova estratégia e um

novo modelo de mobilidade. Partiu-se da observação económica, do seu

património e fez-se um benchmarking sobre as várias opções de mobilidade

em diferentes cidades do mundo.

Fizemos as seguintes propostas:

1. Oferecer transportes que atravessem o centro histórico;

2. Organizar a centralidade “Rotunda das Piscinas”;

3. Eliminar a cicatriz da cidade - a “Rodovia”.

Do debate que se seguiu à apresentação ficou uma pergunta:

- Qual é o negócio da Cidade?

Estávamos longe de imaginar o impacto que aquela intervenção teria.

Um ano volvido, a Associação Comercial de Braga lança-nos o desafio, de ir

mais além.

Procurar novas respostas para integrar o espaço económico no espaço físico.

Braga no mapa

A Euro região Atlântica, formada pela Galiza e a Região Norte de Portugal, é

uma das euro regiões da União Europeia. Trata-se de um espaço

socioeconómico com grande dinamismo e potencial de desenvolvimento com

mais de 6 milhões de habitantes.

Na área compreendida no Quadrilátero Urbano constituído por Barcelos, Braga

(capital da Juventude 2012), Famalicão e Guimarães (Capital da Cultura 2012 e do Desporto

2013), com 320 km2 de superfície, a densidade populacional é tipicamente

urbana.

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Dotada de boas ligações rodoviárias, Braga está próxima do Porto de

Leixões,(54km) do Aeroporto de Pedras Rubras (50km) e dispõe de uma

moderna ligação à rede ferroviária nacional.

Braga histórica e sustentável

Percorrer Braga é ir ao encontro de uma cidade com mais de 2000 anos, a

Bracara Augusta, cidade romana capital da Gallaecia, territorio que ia do Douro

ao Cantábrico. À dominação Sueva e Goda, seguiu-se a dominação dos

Mouros.

A reconstrução de Braga começa no Seculo XI, após a reconquista.

Conhecer a Cidade Barroca a Roma Portuguesa, a Cidade Barroca, é percorrer

o Centro Histórico, o triângulo turístico, conhecer as suas festas, os seus

instrumentos musicais e a sua gastronomia.

Mas também as suas escolas e centros de investigação da cidade que é

considerada a capital do Minho.

Em Braga, o tecido produtivo viu os sectores industriais tradicionais alterarem-

se e diversificarem-se. Há um importante movimento associativo empresarial,

(Associação Comercial de Braga, Associação Industrial do Minho), e instituições de ensino

superior, (Universidade Católica, Universidade do Minho), que, a par com a Autarquia e a

Arquidiocese, têm contribuído para o desenvolvimento económico, social e

cultural da região.

Braga do automóvel e insustentável

Apesar de Braga apresentar no seu Centro Histórico um conjunto significativo

de ruas pedonais, por si só não garante a sua sustentabilidade económica.

As dificuldades do tecido económico do Centro Histórico não se explicam só

pela “crise” e pela deslocalização de serviços como o Tribunal e o Hospital,

mas também pelas barreiras no acesso ao Centro Histórico em consequência

de uma repartição modal orientada para o transporte individual.

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A acessibilidade ao centro é fortemente condicionada ao utilizador da cidade,

ou seja, para quem nela habita, trabalha, estuda, visita, diverte e consome.

Hoje é virtualmente impossível ir da Universidade à Praça do Município,

passando pela “Confiança” em transportes públicos ou a pé. Só de carro é

caro.

A circundar a cidade há uma “autoestrada” que contém a cidade. Quem nos

quer visitar têm dificuldade em aceder ao Centro Histórico. (mapa)

A cruzar a cidade, ao longo do Rio Este, há uma “Rodovia” a separar espaços

culturais, económicos e de conhecimento da cidade. “Rodovia” vocacionada

para o tráfego automóvel, constitui uma cicatriz e cria uma barreira à

mobilidade das pessoas.

Sem menosprezar o transporte individual, insubstituível para certos tipos de

viagem, é importante conquistar uma elevada repartição modal a favor dos

Transportes Coletivos. Constituirão fatores condicionantes na opção dos

clientes e de atratividade do Centro Histórico a qualidade dos serviços

prestados pelos transportes coletivos, o traçado da rede, a comodidade, a

frequência, a regularidade, a segurança, a rapidez, o preço e a articulação com

os outros modos.

Mas mais importante ainda, sera potenciar as deslocacoes a pe ou de bicicleta.

Essas terao de estar no topo das prioridades.

Visão estratégica

Aquando da nossa reflexão de 2012 sobre mobilidade em Braga fizemos um

Benchmarking sobre as opções em diferentes cidades: Estrasburgo; Zurique,

Nantes; Grenoble; Lyon; Montpellier; Paris; Mulhouse; Nice; Curitiba; Bogotá;

Eindhoven; Jacarta; Las Vegas e Guangzhou.

No Porto e em Abu Dhabi detivemo-nos um pouco mais para perceber a

importância da visão estratégica para construir cidades sustentáveis que são

densas, diversas, urbanas e atraentes para as pessoas. Cidades onde se gosta

de viver. Isso é também verdade para Roterdão, Vancouver, Dallas ou Braga.

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Nas atuais condições económicas, sociais e políticas, há que encontrar e

privilegiar intervenções economicamente sustentáveis que sejam agregadoras

e consensuais na sociedade.

A Cidade tem de encontrar elementos que unam os seus protagonistas, que

potenciem o seu inesgotável património e que possam ser um sicate para o

desenvolvimento e crescimento.

Desenvolvimento económico baseado no conhecimento e na inovação.

Crescimento sustentável, eficiente em termos de recursos e competitiva.

Crescimento inclusivo, promovendo uma economia com altas taxas de

emprego que assegure a coesão social e territorial.

Braga cidade de sons

Na cidade moram os sons inconfundíveis dos sinos das igrejas, do Cavaquinho

e da Braguesa, mas também dos Zés Pereira, dos Ranchos Folclóricos e das

Concertinas.

O som das matracas dos Farricocos e da Dança do Rei David com a sua “lira”

e violino, são referências incontornáveis na cidade.

As suas escolas de música (Universidade do Minho, Conservatório de Música

Calouste Gulbenkian, Casa da Música de Braga) modernizam a memória

coletiva e participam no esforço de valorização da cidade.

O Museu dos Cordofones, mas também, os fabricantes de instrumentos

musicais, dão vida à economia da Cidade de Sons.

Os sons constituem um elemento agregador da cultura da cidade.

Braga Cidade de Sons porque os sons constituem um fator diferenciador que

promove o orgulho dos seus habitantes e deleita quem a visita.

Braga cidade jovial

Braga é a cidade “mais jovem” do país e está dotada de equipamentos e

atributos que a tornam jovial para todas as idades e em 2012 foi Capital

Europeia da Juventude.

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Às atividades da juventude académica somam-se outras características da

atividade universitária, como os congressos científicos, bibliotecas e espaços

conviviais e de lazer.

A atividade cientifica e os laboratórios atraem e retêm investigadores.

Às escolas de medicina, enfermagem e outras correlacionas, acresce a

excelência dos equipamentos de saúde, como sejam os hospitais, laboratórios

de análise clínicas e de meios auxiliares de diagnóstico, serviços dentários ou

de fisioterapia.

A oferta de clubs de fitness é complementada com múltiplos espaços e

pavilhões para a prática desportiva.

As empresas da cidade diversificam mercados, internacionalizaram-se,

atraindo visitantes que se instalam na sua crescente oferta de unidades

hoteleiras.

A história da cidade, o seu património e eventos religiosos são um fator de

atratividade e dinamizadores de turismo cultural e religioso.

A cidade jovial é plana, ao longo do Rio Este, e pode constituir-se como um

pólo de atração e fixação turistas de longa duração.

A cidade tem de potenciar o turismo cultural, religioso, de negócios e de

congressos científicos reorientando a gestão do espaço público.

Fazer cidade

Fazer cidade implica uma visão coletiva que envolve os seus agentes e a

população numa visão de longo prazo que não se esgote nos ciclos eleitorais.

Há que elaborar um plano que beneficie a comunidade, aumentando o

sentimento de pertença, melhorando a mobilidade, beneficiando a saúde e

segurança dos seus habitantes, as condições ambientais, melhoria do acesso

ao emprego, aumentar a procura do sistema de transportes, reduzindo o

trânsito na cidade e diminuído as emissões poluentes.

Há que criar uma estrutura organizacional capaz de operacionalizar a visão não

só na captação de investimento e na mobilidade mas também na coordenação

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das ações de todas as autoridades envolvidas na conservação e melhoria da

paisagem urbana e qualidade de vida, e propor normas destinadas a proteger e

melhorar a paisagem urbana e a regulação de seus usos.

A cidade tem que ser pensada em torno do sistema de transportes que são

regrantes para todo o desenvolvimento urbano.

A mobilidade está para a cidade como as veias para o corpo humano.

Desenvolver os transportes em comum mas também realizar os Planos

Diretores dos Percursos Pedonais e das Ciclovias, evidenciando a importância

que os decisores dão à circulação de peões e ciclistas na cidade, contribuindo

para uma radical mudança de atitudes e mentalidades.

No fundo integrar os requisitos da cidade convivial:

- Comunidades fortes, rede de ligações pedonais, espaços públicos

atrativos, acessíveis a todos e ligadas à região.

- Prioridade as ligações pedonais – a cidade devia tornar os percursos

pedonais um prazer, seguros, confortáveis e interessantes, reduzindo a

velocidade de circulação dos automóveis nas zonas residenciais.

- Segregar o Transporte Coletivo - a melhor maneira de trazer pessoas ao

transporte coletivo é torna-lo a maneira mais rápida e conveniente de nos

movimentarmos no centro. Isto implica separar o Transporte Coletivo do

trânsito automóvel em geral.

- Criar uma verdadeira rede de percursos de bicicleta garantindo ligações

aos principais pontos de interesse (comercio, equipamentos, escolas,

empregos...) Pensar na utilizacao da bicicleta nao apenas para lazer.

- Apostar num bom desenho urbano, ruas bem desenhadas, novos espaços

públicos bem concebidos, praças...

Três cenários de atuação

Gostariamos que este projecto podesse ser uma montra duma nova estrategia

de cidade para os proximos 20 anos da historia de Braga.

Pensamos num primeiro conjunto de intervenções de que falaremos apenas de

três e atribuimos a cada uma delas, um nome.

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1 - A “Nossa Avenida”

Esta ideia pretende organizar 7 Km da “Rodovia” desde Ferreiros a S. Pedro

D’Este, que hoje é uma cicatriz na cidade, como um eixo agregador de espaços

culturais, económicos e de conhecimento da cidade.

Faz parte da cidade plana, ao longo do Rio Este.

O nome de “A Nossa Avenida”, pensamos que diz tudo: tornar nossa, das

pessoas, do peão, do ciclista, aquela que hoje se conhece por “rodovia” e que

está tomada quase em exclusivo pelos automóveis. Automóvel que hoje tem

outras alternativas e tem de dar espaco e seguranca á circulacao de peoes e

ciclistas, os primeiros utilizadores da cidade.

Pretende-se fazer cidade e criar vida urbana à volta da Rodovia/Nossa

Avenida, fazendo desaparecer os acidentes.

S. Pedro D’Este é um ponto importante de entrada na cidade e até à Rotunda

do McDonald’s há grandes zonas habitacionais e alguns serviços.

A Rotunda do McDonald’s é um ponto notável, à volta do qual há um conjunto

de equipamentos muito importantes na vida da cidade: Universidade, Hotel

Mélia, Hotel Lamaçães, McDonald’s; Laboratório Ibérico de Nanotecnologia.

À volta da Rotunda das Piscinas existem equipamentos tais como Piscinas,

Club de Ténis, Campos de Futebol, Escola Calouste Gulbenkian, habitação,

comércio e a Fábrica Confiança.

A “Nossa Avenida” continua a atravessar a cidade até à Rotunda do Santos da

Cunha, ligando escolas, tribunal, Segurança Social, Centro de Saúde Carandá,

hotéis, museus, biblioteca, indústrias, comercio e habitação até à Estação da

CP de Ferreiros.

O caderno de encargos funcional para a “nossa Avenida” incluirá, pelo menos,

as seguintes funcões:

- Assegurar uma revisao da utilização dos solos orientada para o Transporte

Colectivo.

- Criar cidade densa, vivida e agradavel.

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- Desenvolver desenho urbano de qualidade orientado para o peão.

- “Criar lugares” misturando habitação, comercio, servicos, espacos verdes,

emprego e estacionamento.

- Gerir o Transporte em Comum e o Transporte Individual em conjunto.

- Planear a cidade envolvendo as comunidades.

2 - O anel da mobilidade

Para dinamizar o Centro Histórico a cidade necessita de transportes em

comum que o atravessem.

É óbvia a oportunidade de uma linha que vai da Estação de Caminho-de-ferro à

Universidade, cruzando-se no Centro da Cidade. Cruzar o Centro Histórico é

passar pela Rua dos Capelistas e pelo Campo da Vinha até à Estação da CP.

Mas, para ser regrante deve “tocar” a Autoestrada que circunda a cidade em

Maximinos, junto ao E.Leclerc á saída para Barcelos, e daí seguir para a

Avenida Cidade do Porto e percorrer toda a “Nossa Avenida”, cruzando de

novo a autoestrada na “Rotunda das Piscinas” e seguir até próximo de São

Pedro D’Este, onde sobe para a Rua Infante D. Henrique, em direção à

Universidade, fechando um anel de 15 quilómetros.

Este anel da mobilidade é imprescindível à Cidade Jovial, ligando os pontos

notáveis da cidade, a articulação com outros modos de transporte e promover

uma repartição modal a favor do Transporte Coletivo.

3 – O Bracara

Em Braga há uma importante centralidade, a Rotunda das Piscinas, o ponto de

maior concentração e distribuição de tráfego da cidade. É por este ponto

notável da Cidade do Automóvel que se inicia o processo de reorganização da

mobilidade na cidade de Braga.

Na envolvente desta rotunda, onde os carros não param, há um conjunto de

equipamentos tais como Piscinas Municipais, Club de Ténis, Campos de

Futebol, Escola Calouste Gulbenkian, habitação, comercio, etc.

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O ponto fulcral desta intervenção é a reposição da ligação da Rua D. Pedro V

com a Rua Nova de Stª Cruz, na Zona Histórica da Cidade. Estas são ruas que

“funcionam” em termos sociais e económicos. A quantidade de pessoas que

atravessam pela passagem aérea para peões que as liga é demonstrativo da

sua pertinência.

Se a sua rutura inviabilizou o normal fluir da “Peregrinação ao Sameiro”, que se

“descaracteriza” quando chega a este ponto, ou o acesso ao Cemitério de

quem vem de nascente, a sua reposição é determinante para “ligar” a

Universidade à Cidade e ligar a cidade do automóvel à cidade convivial.

A reorganização deste espaço económico e social permite criar uma nova

centralidade com bons acessos, quer rodoviários quer para peões e bicicletas,

a espaços de lazer (Cinemas, Braga Parque), cultura (Escola Carlos Amarante, Escola Calouste

Gulbenkian), comércio (Braga Parque e Comércio de Rua), desporto (Piscinas, Ténis),

habitação e a Fabrica Confiança.

Esta Nova Centralidade liga-se ao Centro Histórico da Cidade pela “Rodovia” e

pela Rua D. Pedro V.

Esta centralidade, ao longo da Avenida Padre Júlio Fragata, vai do Rio Este ao

acesso ao Hospital, ligando-a ao Vale de Lamaçães.

Braga reforçará a sua imagem como um pólo de crescimento de dimensão

internacional, assim como a sua capacidade de estar presente no concerto

internacional da inovação ao fabricar e instalar um sino (símbolo da cidade) de

grande envergadura numa nova centralidade. O Bracara.

O fabrico, na cidade, do maior sino da União Europeia é uma oportunidade da

criação da nova centralidade - um meeting point - e permite proceder ao arranjo

do espaço participando na modernização pelo reforço das imagens tradicionais,

inventando novas referências culturais e económicas.

A modernidade do conjunto poderá ser obtida se se instituir uma articulação

dinâmica entre o novo sítio e a Cidade, revitalizando e reconvertendo-o num

projeto que integre as componentes históricas, paisagísticas e económicas, na

procura de complementaridade continuidade e sinergias.

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O suporte do “Bracara” será uma obra de arte e constituirá, para os

historiadores e artistas da Cidade, uma oportunidade para fazer propostas de

inscrições e decorações.

O maior sino da UE é um La # que está na Catedral de S. Pedro, em Colónia,

com 24 toneladas, segue-se o “Savoyarde”, um Si, no Sacré – Coeur, em Paris,

com 20 toneladas.

O famoso “Big-Ben” de Londres pesa 14 toneladas é um Dó #.

Em Dezembro de 1998 foi fundido em Nantes o “Sino da Paz” com 30

toneladas – o maior do mundo a bamboar - instalado no Millenium Monument

de Newport, nos EEUU a assinalar a passagem para o terceiro milénio.

O “Bracara” para além das suas 44 toneladas de metal e de um diâmetro de

3,88 metros, o seu simbolismo começa na própria nota. Um Sol.

Só o Badalo deste imponente instrumento de som terá mais de uma tonelada e

o conjunto, incluindo o cabeçalho, terá 8,5 metros de altura e 60 toneladas.

Para além de tocar eletronicamente, a montagem, dinamicamente equilibrada,

permitirá que seja bamboado também manualmente como recurso a uma

equipa de 16 a 20 homens.

Conclusões

Nesta reflexão apresentamos cenários viáveis e mobilizadores para o futuro da

Cidade e da Região.

Temos presente que Centro Histórico de Braga não é a Região, mas é a

capital, o exemplo, o motor da região que representa e que irradia.

As dificuldades económicas que atravessamos obrigam a investimentos

criteriosos, inteligentes, sustentáveis e inclusivos, respondendo às dificuldades

do momento sem nos manietar e sobretudo que potenciem o futuro.

Braga deve ser orientada e apreciada com a dignidade que merece e que a

História obriga.