Fcc 2009 Trt 3 Regiao Mg Analista Judiciario Engenharia Civil Prova

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 N do Caderno o N de I nscr ição o  ASSINATURA DO CANDIDATO N do Docume nto o Nome do Candidato Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos P R O V A INSTRUÇÕES VODEVE ATENÇÃO - Veri fiq uese est e cad ern o: - cor responde a suaopção de cargo. - contém60 quest ões , numera dasde 1 a 60. Cas o con trário , rec lame ao fiscalda sal a um outro cad erno. Não serã o acei tas recla maçõ es post erior es. - Par a cad a quest ão exi ste apenas UMArespostacerta. - Vocêdeve ler cui dadosamente cad a uma das questõese esc olh er a res postacerta. - Ess a res pos ta dev e ser mar cad a na FOLHADE RESPOST AS quevocê rec ebe u. - Pro cur ar, na FOLHADE RESPOS T AS, o númeroda quest ão quevocê est á respon dendo. - Veri fic ar no cad ern o de pro va qual a let ra (A, B,C,D, E) da resposta que voc ê esc ol heu . - Marcar ess a let ra na FOLHADE RESPOS T AS, con for me o exe mpl o: - Marque asresposta s pri meiro a láp is e depoi s cub ra comcaneta esf ero grá fic a de tin ta pre ta. - Marqu e apenas uma let ra para cad a que stã o, mais de umaletra ass ina lad a imp lic ará anula çãodessaquestão . - Res ponda a tod as as quest ões. - Nãoserá permi tid a qualq uer esp éci e de con sul ta, nem o usode máq uin a cal cul ado ra. - Vocêterá 3 horas par a res ponde r a tod as as que stõ es e pre enche r a Fol ha de Res postas. - Aotérmino daprova, chame o fi scalda sala para de volver os Cade rnosde Qu esese a sua Fo lha deResp ostas. - Pro ibi da a div ulg açã o ou imp res sãoparci al ou tot al da pre sen te pro va.Direi tos Res erv ados.  A  C D E Novembro/2009 Analista Judiciário - Área Apoio Especializado Especialidade Engenharia (Civil) Concurso Público para provimento de cargos de TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3 REGIÃO a Caderno de Prova ’H08’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 0000100010001

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Prova de concurso para análista judiciario na área de engenharia civil

Transcript of Fcc 2009 Trt 3 Regiao Mg Analista Judiciario Engenharia Civil Prova

  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Voc ter 3 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver os Cadernos de Questes e a sua Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    Novembro/2009

    Analista Judicirio - rea Apoio EspecializadoEspecialidade Engenharia (Civil)

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3 REGIOa

    Caderno de Prova H08, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

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  • 2 TRT3R-Conhecimentos Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Portugus

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 12 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    O sucesso da democracia nas sociedades industriais trouxe inegveis benefcios a amplos setores antes excludos da tomada de decises; contudo, provocou tambm a perda de identidades grupais que tinham sido essenciais nos sculos anteriores. A conscincia de pertencer a determinada comu-nidade camponesa, ou famlia tradicional e poderosa, ou confra-ria, ou cidade, ficou esmagada pelo conceito de cidadania que homogeneza todos os indivduos. Novos recortes surgiram partido poltico, condio econmica, seita religiosa etc. mas to maleveis e mutveis que no substituram todas as fun-es sociais e psicolgicas do velho sentimento grupal. O fute-bol inseriu-se exatamente nessa brecha aberta pela industria-lizao ao destruir os paradigmas anteriores.

    O antroplogo ingls Desmond Morris vai mais adiante e prope que se veja no mundo do futebol um mundo de tribos. Sem dvida o sentimento tribal muito forte, acompanha o indivduo por toda vida e mesmo alm dela. o que mostra no Brasil a prtica de alguns serem sepultados em caixo com o smbolo do clube na tampa. [...] A atuao do torcedor no rito do futebol no em essncia muito diferente da atitude das po-pulaes tribais que, por meio de pinturas corporais, cantos e gritos, participam no rito das danas guerreiras.

    No descabido, portanto, falar em tribo no futebol, porm no parece a melhor opo. Tribo grupo tnico com certo carter territorial, o que no se aplica ao futebol, cujos torcedores so de diferentes origens e esto espalhados por vrios locais. Tribo sociedade sem Estado, e o futebol moder-no desenvolve-se obviamente nos quadros de Estados nacio-nais. Talvez seja prefervel falar em cl. Deixando de lado o de-bate tcnico sobre tal conceito, tomemos uma definio mnima: cl um grupo que acredita descender de um ancestral comum, mais mtico que histrico, contudo vivo na memria coletiva. Ainda que todo clube de futebol tenha origem concreta e mais ou menos bem documentada, com o tempo ela tende a ganhar ares de lenda, que prevalece no conhecimento do torcedor comum sobre os dados histricos. nessa lenda, enriquecida por feitos esportivos igualmente transformados em lenda, que todos os membros do cl orgulhosamente se reconhecem. [...] O cl tem base territorial, mas quando precisa mudar de espao (jogar em outro estdio) no se descaracteriza. Em qualquer lugar, os membros do cl se reconhecem, dizia o grande so-cilogo e antroplogo Marcel Mauss, pelo nome, braso e to-tem.

    (Hilrio Franco Jnior. A dana dos deuses. So Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 213-215)

    1. De acordo com o texto,

    (A) as caractersticas coletivas do futebol moderno po-dem prejudicar o reconhecimento de um territrio especfico e particular, como o de um clube.

    (B) o futebol moderno veio substituir, em grande parte, os laos pessoais de pertencimento a determinados grupos sociais.

    (C) o esporte resultou das alteraes nos regimes pol-ticos surgidos ao longo do tempo em diversas socie-dades.

    (D) o conceito de cidadania sofreu evoluo nem sem-pre favorvel a certos grupos sociais, por desca-racterizar suas normas tradicionais.

    (E) a industrializao e a consequente urbanizao apo-deraram-se de modelos tradicionais de comporta-mento, especialmente nos esportes.

    _________________________________________________________

    2. Considere as afirmativas seguintes:

    I. Identifica-se no texto uma diferenciao nas carac-tersticas de certos grupos nas sociedades primi-tivas.

    II. Especialistas divergem na classificao dos grupos de torcedores de futebol, a partir de seu comporta-mento.

    III. Hbitos tradicionais resultantes de sociedades pri-mitivas marcam o comportamento dos torcedores dos clubes de futebol.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

    _________________________________________________________

    3. A afirmativa do antroplogo Marcel Mauss, reproduzida no final do texto,

    (A) empregada como embasamento para a prefe-rncia pelo termo cl como definio do agrupa-mento de torcedores dos clubes de futebol.

    (B) torna pouco aceitvel o termo tribo para identificar os grupos de torcedores, pois eles nem sempre reco-nhecem a verdade na histria dos clubes.

    (C) mostra que a identificao do torcedor com o nome do clube vem desde as primeiras tribos que se organizaram em territrios demarcados.

    (D) busca justificar a constatao de que as atitudes dos torcedores modernos se aproximam dos ritos tribais, com cantos e gritos.

    (E) possibilita desconsiderar a associao de grupos de torcedores a cls devido origem real e documen-tada, por trmites legais, dos clubes de futebol.

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • TRT3R-Conhecimentos Gerais1 3

    4. Identifica-se relao de causa e consequncia, respectiva-mente, no segmento:

    (A) A conscincia de pertencer a determinada comuni-dade camponesa (...) ficou esmagada pelo conceito de cidadania...

    (B) Novos recortes surgiram (...), mas to maleveis e mutveis que no substituram todas as funes sociais e psicolgicas do velho sentimento grupal.

    (C) Sem dvida o sentimento tribal muito forte, acom-panha o indivduo por toda vida e mesmo alm dela.

    (D) No descabido, portanto, falar em tribo no futebol, porm no parece a melhor opo.

    (E) O cl tem base territorial, mas quando precisa mudar de espao (jogar em outro estdio) no se desca-racteriza.

    _________________________________________________________

    5. Est correta a transcrio, com outras palavras, sem pre-juzo para a correo e o sentido do texto, da expresso:

    (A) antes excludos da tomada de decises (1o par-grafo) = afastados de incio por atitudes autoritrias.

    (B) a perda de identidades grupais (1o pargrafo) = a identificao geral nos grupos.

    (C) nessa brecha aberta pela industrializao (1o par-grafo) = nos problemas trazidos pela indstria.

    (D) grupo tnico com certo carter territorial (3o par-grafo) = presena de uma nacionalidade em espao determinado.

    (E) enriquecida por feitos esportivos (3o pargrafo) = ali-mentada por aes de destaque no esporte.

    _________________________________________________________

    6. partido poltico, condio econmica, seita religiosa etc. (1o pargrafo)

    O segmento isolado pelos travesses denota, no texto,

    (A) transcrio exata de informaes obtidas em outros autores.

    (B) redundncia intencional, para valorizar a descaracte-rizao grupal.

    (C) enumerao esclarecedora de uma expresso an-terior.

    (D) realce de uma ideia central, com a pausa maior inserida no contexto.

    (E) ressalva importante, de sentido explicativo, ao de-senvolvimento anterior.

    _________________________________________________________

    7. O sucesso da democracia nas sociedades industriais trouxe inegveis benefcios a amplos setores antes excludos... (incio do texto)

    O mesmo tipo de complemento grifado acima NO ocorre APENAS em:

    (A) da tomada de decises. (B) a perda de identidades grupais. (C) pelo conceito de cidadania. (D) um mundo de tribos. (E) no conhecimento do torcedor comum.

    8. ... que prevalece no conhecimento do torcedor comum so-bre os dados histricos. (3o pargrafo)

    A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima :

    (A) ... que homogeneza todos os indivduos.

    (B) ... o sentimento tribal muito forte ...

    (C) ... acompanha o indivduo por toda vida ...

    (D) ... que (...) participam no rito das danas guerreiras.

    (E) ... e esto espalhados por vrios locais. _________________________________________________________

    9. Cl um grupo que acredita descender de um ancestral comum, mais mtico que histrico, contudo vivo na memria coletiva. (3o pargrafo)

    Uma nova redao, clara e correta, na qual se mantm o sentido original da afirmativa acima est em:

    (A) O cl, como grupo ligado por misticismo e histria, comea com algum de vida comum, o ancestral escolhido por sua descendncia.

    (B) Os descendentes de um ancestral comum formam o grupo que identifica como cl, que as caractersticas so permanentes e vivas.

    (C) A crena em um ancestral comum, de permanente memria, cuja vida adquire foros mticos mais do que histricos, o que define o cl.

    (D) Mesmo que permanea vivo na memria do grupo, o cl descende de um ancestral que, embora comum, se torna mais mtico do que histrico.

    (E) A memria dos componentes do cl partem de um ancestral comum, que permanece vivo na histria e na mtica do grupo.

    _________________________________________________________

    10. Deixando de lado o debate tcnico sobre tal conceito, tomemos uma definio mnima ... (3o pargrafo)

    O verbo cuja flexo idntica do grifado acima est tambm grifado na frase:

    (A) Esperemos, todos, que nossos valorosos jogadores se consagrem campees nesta temporada.

    (B) Sabemos agora que a deciso final do campeonato se transformar em uma grande festa.

    (C) Pretendemos, ns, torcedores, visitar as dependn-cias do clube ainda antes das reformas.

    (D) Queremos que alguns dos trofus conquistados pelo clube fiquem expostos ao pblico.

    (E) Reconhecemos, embora constrangidos, que os jogadores no fizeram hoje uma boa partida.

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • 4 TRT3R-Conhecimentos Gerais1

    11. A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta na frase:

    (A) So vrios os animais que representam clubes, maneira de totens, como demonstrao das quali-dades que inerente a todos os seus membros.

    (B) O nome dos clubes de futebol devem ser significa-tivos para a comunidade e costumam homenagear pases, continentes e atividades profissionais.

    (C) O escudo dos clubes, usado na bandeira e na cami-sa dos jogadores, constitui o sinal de reconhe-cimento para o grupo social que se estabelece em seu entorno.

    (D) O orgulho de pertencer a um clube se estende a qualquer objetos relacionados a ele, como bandei-ras, camisas, bons, que os identifica.

    (E) No braso de um clube ressalta as cores, impressa nos uniformes dos atletas, que vai desempenhar papel central na identidade comunitria.

    _________________________________________________________

    12. A localizao do escudo no lado esquerdo da camisa no casual.

    O escudo do clube se localiza acima do corao do joga-dor.

    fato comum o jogador beijar o escudo da camisa aps marcar um gol ou conquistar um ttulo.

    As frases acima se organizam em um nico perodo, com clareza, correo e lgica, em:

    (A) O escudo do clube que se localiza acima do corao do jogador, no lado esquerdo da camisa, no casual, tanto que comum o jogador beijar o escudo, se marcar um gol ou vai conquistar um ttulo.

    (B) Sendo comum o jogador beijar o escudo da camisa conquanto marque um gol ou na conquista de um ttulo, sua localizao no lado esquerdo da camisa no casual, acima do corao do mesmo.

    (C) A localizao do escudo do clube no lado es-querdo da camisa, acima do corao do jogador, e no por acaso que fato comum o jogador beijar o escudo da camisa aps marcar um gol ou conquistar um ttulo.

    (D) fato comum o jogador beijar o escudo do clube, que se localiza no casualmente no lado esquerdo da camisa, bem acima do seu corao, aps marcar um gol ou conquistar um ttulo.

    (E) Localizado o escudo no lado esquerdo da camisa, o que no casual e bem acima do corao do jogador, sendo comum o mesmo beijar o escudo da camisa depois que marcar um gol ou conquistar um ttulo.

    Noes de Direito Constitucional

    13. Considere:

    I. Atos do Congresso Nacional destinados ao trata-mento de matrias de sua competncia exclusiva, para as quais a Constituio dispensa a sano presidencial, disciplinando, de regra, matria exter-na aos rgos do Poder Legislativo.

    II. Espcie normativa que disciplina matria especial-mente reservada pelo texto constitucional e exige maioria absoluta para a sua aprovao.

    Esses atos normativos, dizem respeito, respectivamen- te,

    (A) resoluo e emenda constitucional.

    (B) resoluo e lei ordinria.

    (C) lei delegada e ao decreto legislativo.

    (D) ao decreto legislativo e emenda constitucional.

    (E) ao decreto legislativo e lei complementar. _________________________________________________________

    14. Em relao Justia do Trabalho, certo que

    (A) o Conselho Superior da Justia do Trabalho exerce, dentre outras funes, a superviso oramentria, como rgo central do sistema e com decises de efeito vinculante, e funcionar junto ao Tribunal Su-perior do Trabalho.

    (B) o Tribunal Superior do Trabalho compe-se de vinte e sete Ministros escolhidos entre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, indicados pelo Conselho Superior da Justia do Tra-balho.

    (C) as Escolas de Formao e Aperfeioamento de Ma-gistrados do Trabalho funcionaro junto aos respec-tivos Tribunais Regionais do Trabalho, cuja direo se-r supervisionada pelo Conselho Nacional de Justia.

    (D) o quinto constitucional, formado por juzes do Tra-balho, advogados que atuam na rea trabalhista e membros do Ministrio Pblico do Trabalho, pr-prio dos Tribunais Regionais do Trabalho, no sendo aplicvel ao Tribunal Superior do Trabalho.

    (E) os Tribunais Regionais do Trabalho compem-se de no mnimo onze juzes, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta anos, indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho.

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  • TRT3R-Conhecimentos Gerais1 5

    15. Tendo em vista os direitos individuais e coletivos, consi-dere as assertivas abaixo:

    I. O princpio da igualdade veda que a lei estabelea tratamento diferenciado entre pessoas que guar-dem distines de grupo, de sexo, de profisso, de condio econmica ou de idade, entre outras.

    II. No se pode cogitar de ofensa ao princpio da igualdade quando as discriminaes so previstas no prprio texto constitucional.

    III. O princpio constitucional da isonomia no autoriza o Poder Judicirio a estender vantagens concedi-das a um grupo determinado de indivduos a outros grupos no contemplados pela lei.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) II. (D) II e III. (E) III.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Administrativo

    16. A prtica de atos administrativos, balizando-se pelo princ-pio da legalidade a que se encontra submetida a Adminis-trao Pblica, traz como consequncia a

    (A) submisso da Administrao lei, sem importar, contudo, a supresso do juzo de convenincia e oportunidade para a prtica de atos discricionrios.

    (B) impossibilidade de praticar atos discricionrios que no decorram de autorizao legal especfica.

    (C) competncia irrestrita do Poder Legislativo para dis-por sobre matrias de competncia do Poder Exe-cutivo.

    (D) possibilidade de praticar quaisquer atos, inclusive de disposio de bens, que no contem com proibio legal expressa.

    (E) necessidade de prvia aprovao legislativa para a celebrao de contratos administrativos.

    _________________________________________________________

    17. De acordo com a Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, o dever da Administrao de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favorveis para os destinatrios

    (A) pode ser exercido a qualquer tempo, no se ope-rando a decadncia.

    (B) decai em cinco anos, contados da intimao do interessado, salvo comprovada m-f.

    (C) decai em cinco anos, contados da data em que fo-ram praticados, salvo comprovada m-f.

    (D) decai em 10 anos, contados da prtica do ato, ou em cinco anos contados da intimao do interessado, o que ocorrer primeiro, salvo comprovada m-f.

    (E) pode ser exercido a qualquer tempo, desde que res-peitados os direitos patrimoniais j adquiridos pelos destinatrios.

    18. De acordo com a Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, tm legitimidade para interpor recurso administrativo

    (A) os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo, em relao a direitos individuais, e, em se tratando de direitos difusos, aqueles direta ou indiretamente afetados pela deciso recorrida.

    (B) apenas os titulares dos direitos e interesses que forem parte no processo.

    (C) as associaes, no tocante a direitos individuais e interesses coletivos.

    (D) apenas os titulares dos direitos e interesses que forem parte no processo e, em relao a interesses difusos e coletivos, o Ministrio Pblico.

    (E) os titulares dos direitos e interesses que forem parte no processo, bem como aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela deci-so recorrida.

    _________________________________________________________

    Regimento Interno do TRT da 3a Regio

    Ateno: As questes de nmeros 19 a 20 referem-se ao Re-gimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Regio.

    19. Considere:

    I. Posse.

    II. Idade.

    III. Tempo de servio na magistratura do Trabalho na 3a Regio.

    IV. Tempo de servio pblico.

    V. Classificao no concurso.

    VI. Data da publicao do ato de nomeao ou de promoo.

    A antiguidade dos Magistrados ser determinada, suces-sivamente, pelas condies constantes em

    (A) I, II, V, IV, VI e III.

    (B) I, VI, III, V, IV e II.

    (C) II, V, VI, I, IV e III.

    (D) I, II, III, V, IV e VI.

    (E) V, II, I, IV, III e VI. _________________________________________________________

    20. Julgar, originariamente, os mandados de segurana impe-trados contra os atos do Presidente e julgar, originaria-mente, os mandados de segurana contra atos praticados pelos membros de Comisso de Concurso so de compe-tncia do

    (A) Tribunal Pleno e do rgo Especial, respectiva-mente.

    (B) rgo Especial e do Tribunal Pleno, respectivamen-te.

    (C) rgo Especial, exclusivamente.

    (D) Tribunal Pleno, exclusivamente.

    (E) rgo Especial e da Corregedoria, respectivamente.

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • 6 TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. Em relao s atividades tcnicas do projeto de edificao e de seus elementos, instalaes e componentes, considere:

    I. Programa de necessidades a etapa destinada determinao das exigncias de carter prescritivo ou de desempenho a serem satisfeitas pela edificao a ser concebida.

    II. Estudo de viabilidade a etapa destinada elaborao de anlise e avaliaes para seleo e recomendao de alternativas para a concepo da edificao e de seus elementos, instalaes e componentes.

    III. Estudo preliminar a etapa destinada concepo e representao do conjunto de informaes tcnicas iniciais e aproximadas, necessrios compreenso da configurao da edificao, podendo incluir solues alternativas.

    IV. Projeto bsico a etapa destinada concepo e representao das informaes tcnicas definitivas de detalhamento da edificao e de seus elementos, instalaes e componentes, necessrias e suficientes elaborao de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos servios de obra implicados.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I. (B) II. (C) I e III. (D) I, II e III. (E) II, III e IV.

    22. Considere a estrutura representada na figura abaixo.

    A C

    B

    1,5 m

    60

    P

    A barra rgida de madeira BC suportada por um pino em C e pelo cabo de ao AB, cujo mdulo de elasticidade 200 GPa. Se a rea da seo transversal do cabo for 3 cm2, o seu alongamento, em mm, quando se aplica uma carga P = 3 kN em B,

    (A) 0,3 (B) 0,2 (C) 0,1 (D) 0,03 (E) 0,02

    23. Considere a flambagem lateral de uma viga metlica, simplesmente apoiada, representada na figura abaixo.

    flambagemlateral

    Para o dimensionamento flexo das vigas metlicas sem conteno lateral correto afirmar que

    (A) o efeito da flambagem lateral pode ser desprezado nas vigas intermedirias em regime inelstico.

    (B) o efeito da flambagem lateral nas vigas curtas pode ser desprezado.

    (C) as vigas intermedirias apresentam estado limite de flambagem lateral elstica, a qual muito influenciada por imper-feies geomtricas da pea.

    (D) o momento fletor que causa flambagem lateral depende da esbeltez da mesa tracionada no seu prprio plano.

    (E) as vigas longas atingem o estado limite de flambagem lateral em regime inelstico.

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08 7

    24. Se uma barra de ao, com coeficiente de dilatao trmica = 1,2 x 105/C, Mdulo de Elasticidade de 200 GPa e extre-midades fixas, sofrer acrscimo de temperatura de 50 C, ento a barra ficar submetida a uma tenso de compresso, em MPa, de

    (A) 12

    (B) 24

    (C) 48

    (D) 96

    (E) 120

    25. Em projetos de instalaes eltricas de baixa tenso, correto afirmar:

    (A) Em cozinhas, copas, reas de servio e lavanderias, deve ser previsto, no mnimo, um ponto de tomada para cada 5 m ou frao de permetro.

    (B) Todo ponto de utilizao previsto para alimentar, de modo exclusivo, equipamento com corrente nominal inferior a 10 A deve constituir um circuito independente.

    (C) Em cmodos com rea superior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mnima de iluminao de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros.

    (D) A seo mnima do condutor de cobre para circuitos de iluminao 2,5 mm2.

    (E) A potncia mnima a ser atribuda a cada ponto de tomada em cozinhas, copas, reas de servio e lavanderias 100 VA por ponto de tomada.

    26. Uma caixa dgua com capacidade de armazenamento de 8.100 litros alimentada por um tubo de PVC com rea interna de 5 cm2. O tempo mnimo para completar a capacidade de reservao da caixa dgua , em minutos,

    (A) 60

    (B) 90

    (C) 120

    (D) 135

    (E) 180

    27. O projeto de instalaes prediais de gua fria de um edifcio previu a presso mxima esttica em suas tubulaes de 30 mca. Aps a execuo das instalaes hidrulicas, deve-se proceder ao ensaio de estanqueidade, cuja presso mnima , em mca,

    (A) 15

    (B) 30

    (C) 45

    (D) 60

    (E) 75

    28. Deseja-se instalar uma bomba para elevar 20 litros de gua por segundo em um edifcio. Se a altura manomtrica for de 60 m, incluindo todas as perdas de carga, a bomba, com rendimento de 80%, deve ter potncia de, em CV,

    (A) 25,0

    (B) 20,0

    (C) 15,0

    (D) 10,0

    (E) 7,5

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • 8 TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08

    29. Se a distncia entre duas caixas de inspeo do sistema de esgotos sanitrios de um edifcio for 20 m, ento, a diferena mxima de cotas entre as extremidades da tubulao do coletor predial , em metros,

    (A) 0,50

    (B) 0,75

    (C) 1,00

    (D) 1,25

    (E) 1,50

    30. O projeto bsico utilizado em licitaes de obras de engenharia deve apresentar

    (A) a soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza.

    (B) solues tcnicas globais gerais de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto executivo.

    (C) oramento bsico geral do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e fornecimentos propriamente avaliados.

    (D) e definir as quantidades e os custos de servios e fornecimentos com preciso compatvel com o tipo e o porte da obra, de tal forma a ensejar a determinao do custo global da obra com preciso de mais ou menos 25%.

    (E) Atestado de Responsabilidade Tcnica de seus autores, salvo se pertencentes ao quadro tcnico do rgo contratante.

    31. A obra de ampliao de um edifcio pblico foi dividida em seis atividades independentes, as quais contribuem com as seguintes porcentagens no custo total: A: 10%, B: 20%, C: 25%, D: 25%, E: 15% e F: 5%. No primeiro ms, as atividades A e B foram concludas, da atividade C realizou-se 80% e da atividade D, 40%. Se, na primeira medio mensal forem pagos 100% dos servios concludos e 70% dos servios parcialmente realizados, ento, a primeira medio representar o percentual do preo total equivalente a

    (A) 68%

    (B) 60%

    (C) 58%

    (D) 51%

    (E) 44%

    32. Sobre o planejamento de obras que utilizam cronogramas de rede do caminho crtico, correto afirmar que

    (A) o prazo total de uma obra consiste na soma das duraes das atividades no caminho mais favorvel, chamado de caminho crtico.

    (B) a soma de todas as folgas define o tempo da obra, na programao de redes do caminho crtico.

    (C) a numerao dos ns deve ser feita de forma que uma atividade saia sempre de um n de nmero superior, chegando em um n de nmero inferior.

    (D) o caminho crtico aquele no qual a folga zero, isto , o cedo e o tarde de cada atividade coincidem com o incio e com final previstos.

    (E) o grfico completo da rede informa o nmero do evento e a durao das atividades sem, contudo, evidenciar a interdependncia das diversas atividades.

    33. No dimensionamento de uma sapata para um pilar de 30 cm 30 cm, com carga de 1.920 kN e tenso admissvel do solo igual a 0,12 MPa, correto afirmar que para o pilar de seo quadrada a sapata economicamente mais indicada

    (A) quadrada de lado igual a 200 cm.

    (B) quadrada de lado igual a 4 m.

    (C) retangular com balanos iguais e lados de dimenses 300 cm e 280 cm.

    (D) retangular com balanos iguais e lados de dimenses 1,5 m e 2,8 m.

    (E) retangular com balanos iguais e lados de dimenses 500 cm e 250 cm.

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  • TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08 9

    34. Considere o estaqueamento do pilar P7 a seguir.

    3 4

    medidas em cmPilar P7

    1

    4545

    2

    45 45

    Para o pilar P7, foram projetadas quatro estacas pr-moldadas de 30 cm de dimetro. Durante a execuo do estaqueamento in situ, a estaca nmero 3 se rompeu de tal forma que seria invivel a sua completa remoo. Considerando que as estacas 1 e 2 foram adequadamente cravadas, a soluo tecnicamente mais recomendada

    (A) abandonar a estaca 3 e a proposta de estaqueamento da estaca 4 e cravar outra estaca no meio do alinhamento das estacas 3 e 4.

    (B) abandonar a estaca 3 e cravar a estaca 4 proposta, apenas um pouco deslocada para a esquerda, de forma a compensar a ausncia da estaca 3.

    (C) abandonar o estaqueamento proposto e transferir a carga do pilar P7 para um novo estaqueamento.

    (D) ajustar uma nova estaca em cima da posio da estaca 3 e continuar a cravao, de forma a no perder o projeto proposto para o pilar P7.

    (E) abandonar a estaca 3 e a proposta de estaqueamento da estaca 4 e cravar duas outras estacas no mesmo alinhamento das estacas 3 e 4 de forma equidistante do centro do pilar.

    35. Uma estaca pode sofrer esforos adicionais quando atravessa uma camada de solo compressvel como, por exemplo, empuxos horizontais, atrito negativo e at esforos de flexo. Dentre as causas que propiciam os esforos adicionais denominados de atrito negativo, pode-se citar

    (A) o dimensionamento de fundaes profundas em solos argilosos de baixa atividade coloidal e com tenses admissveis acima da mdia.

    (B) a cravao de estacas pr-moldadas de divisa em solos compactos ou rijos.

    (C) a execuo de estacas escavadas em camadas indeformveis e no saturadas.

    (D) a implantao de estacas raiz em solos parcialmente saturados e necessariamente pr-adensados, portanto, em solos no sujeitos a recalques.

    (E) o amolgamento da camada compressvel provocado pela cravao de estacas, o adensamento da camada compressvel devido a uma sobrecarga no terreno e os solos em processo de adensamento por efeito do peso prprio.

    36. Sobre a execuo de tubules correto afirmar:

    (A) Os blocos de capeamento, tambm denominados blocos de fundao, so elementos no-armados construdos sobre tubules ou estacas, com a finalidade de transmitir o carregamento dos pilares a estes elementos de fundaes.

    (B) No caso da existncia apenas de cargas verticais, os tubules a cu aberto devero ser armados com a finalidade de transmitir o carregamento dos pilares a estes elementos de fundaes.

    (C) No caso dos tubules a ar comprimido, a carga do pilar transmitida ao solo tanto pela base como pelo fuste por meio da fora de atrito que se desenvolve entre o fuste e o solo.

    (D) Os tubules a ar comprimido, tanto os com camisa de ao como os de concreto, so geralmente usados para cargas elevadas, isto , acima de 10.000 kN, e os tubules a cu aberto limitam-se a faixas de baixo carregamento.

    (E) Os tubules a cu aberto no devero ser armados, no caso da existncia exclusivamente de cargas verticais, fazendo-se uso apenas de uma ferragem de topo que possibilita a ligao com o bloco de coroamento ou de capeamento.

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  • 10 TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08

    37. Considere as seguintes afirmaes:

    I. Para montar lajes pr-moldadas, basta apoiar vigotas pr-fabricadas sobre as cintas de amarrao das paredes, no sentido da largura do cmodo, encaixar elementos leves, como lajotas ou placas de EPS, nos vos intermedirios e executar uma capa de concreto sobre o conjunto.

    II. Durante a execuo das alvenarias, o assentamento ou a amarrao dos blocos de concreto podem ser do tipo junta a prumo ou junta desencontrada, tambm denominada amarrada. A junta a prumo a mais recomendada, pois torna a alvenaria mais resistente.

    III. Para evitar o aparecimento de trincas no encontro de paredes, a amarrao dos blocos de concreto dever ser realizada de forma entrelaada, tambm denominada junta desencontrada, ou ainda, caso no seja realizada a amarrao, deve-se optar pela ligao dos blocos com vergalhes.

    Est correto que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) II, apenas.

    (C) I e III, apenas.

    (D) I e II apenas.

    (E) I, II e III.

    38. Considere as plantas de cobertura de um pequeno chal, representadas nas figuras a seguir.

    8.4 m0.8 0.8

    8.0 m

    4.0

    m4.

    0 m

    i =

    75%

    0.8

    0.8

    Dados: Telha de cobertura = 25 peas/m2 Detalhe da altura da cumeeira para a telha de cobertura e planta de cobertura do chal (medidas em metros).

    A quantidade total de telhas, para a execuo do telhado do chal, considerando perda de 10%,

    (A) 2.000

    (B) 2.500

    (C) 2.750

    (D) 3.000

    (E) 3.300

    39. A cobertura de uma determinada edificao dever ser executada com telhas cermicas tipo francesa. Se a projeo horizontal da estrutura do telhado for de 5 m, ento, para que se atenda s especificaes corretas de inclinao desse tipo de cobertura, sem que as telhas sejam fixadas com arame, a altura dessa estrutura deve estar compreendida entre, em metros,

    (A) 0,6 a 0,8

    (B) 1,0 a 1,2

    (C) 1,3 a 1,5

    (D) 1,6 e 2,0

    (E) 2,3 a 2,5

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  • TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08 11

    40. As alvenarias de blocos de concreto podem ser erguidas sobre o baldrame ou radier. Primeiramente, aplicada uma camada de argamassa de regularizao ou nivelamento e, antes do incio do assentamento da primeira fiada de blocos sobre a camada de regularizao, recomenda-se

    (A) aplicar uma camada de chapisco para dar aderncia primeira fiada de blocos e, depois, revestir a parte inferior das paredes externas do lado de dentro com argamassa de impermeabilizao.

    (B) levantar a parede de blocos, aplicar uma camada de chapisco para dar aderncia e uma camada de massa fina ou reboco para dar acabamento final. Posteriormente, aplicar uma camada de argamassa impermeabilizante de 15 cm de altura apenas do lado de fora das paredes externas.

    (C) aplicar uma camada de argamassa de impermeabilizao, utilizada tambm para assentar as duas primeiras fiadas de blocos e para revestir a parte inferior das paredes externas, tanto do lado de dentro como do lado de fora.

    (D) fazer um lastro com areia fina de aproximadamente 2 cm de espessura, evitando, desta forma, qualquer futuro problema com umidade nas paredes erguidas.

    (E) aplicar uma camada de 5 cm de espessura de argamassa de regularizao e, posteriormente, usar a mesma argamassa para revestir as paredes externas at a metade de suas alturas, tanto do lado de dentro como do lado de fora.

    41. Os pisos e pavimentos de concreto caracterizam-se por resistirem ao peso ou ao desgaste produzidos por veculos, mquinas, trnsito de pessoas e animais, entre outros usos, sendo, portanto, superfcies de apoio firme e seguras. Sobre a execuo destes tipos de revestimento, correto afirmar:

    (A) Em todos os pisos e pavimentos de concreto, as formas devem ter um ressalto no sentido transversal, possibilitando o aumento da resistncia trao do pavimento e evitando a formao de trincas e rachaduras.

    (B) Para garantir maior durabilidade dos pisos de pavimentos de concreto, recomendvel que a rea a ser concretada seja drenada e esteja bem seca, para no absorver a gua do concreto. muito importante que nas faixas dos pisos e pavimentos existam armaduras longitudinais a cada 5 m, evitando o aparecimento de trincas e rachaduras.

    (C) Nas faixas isoladas estreitas com largura inferior a 7,5 m, no h necessidade do ressalto do tipo macho-fmea no sentido longitudinal nem no transversal pois, mesmo as destinadas a receber cargas mais pesadas, no esto sujeitas ao aparecimento de trincas e rachaduras.

    (D) Os pisos e pavimentos de concreto so executados com espessura de 5 cm e sobreposto ao terreno, desta forma, so menos susceptveis ao aparecimento de trincas e rachaduras, independentemente de suas dimenses (largura e com-primento).

    (E) Para garantir maior durabilidade dos pisos de pavimentos de concreto, recomendvel que a rea a ser concretada seja molhada antes, para no absorver a gua do concreto e, ainda, muito importante que nas faixas dos pisos e pavimentos existam juntas transversais a cada 3 m, evitando trincas e rachaduras.

    42. Durante a construo do prdio de uma escola pblica, foram celebrados quatro termos aditivos sequenciais ao valor do contrato inicial. Os trs primeiros termos aditivos acrescentaram ao contrato inicial, 11,2%, 15% e 15%, respectivamente. O quarto termo aditivo suprimiu 15% do valor do contrato inicial. No final da obra, o valor do contrato inicial

    (A) foi aumentado em 28%.

    (B) foi aumentado em 25%.

    (C) foi aumentado em 30%.

    (D) foi reduzido em 15%.

    (E) permaneceu inalterado.

    43. Um edifcio comercial em estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos cermicos furados ser revestido com argamassa de trao 1:2:7 (cimento:cal:areia) em massa de materiais secos.

    Dados:

    Material Massa especfica aparente (kg/m3) cimento 1000

    cal hidratada 500 areia seca 1400

    Admitindo-se que a massa especfica da argamassa fresca igual a 2.000 kg/m3, com 10% de umidade em relao aos materiais secos, o consumo de cimento, cal, areia e gua, ser, em kg/ m3, (A) 20, 80, 90 e 200

    (B) 180, 720, 900 e 200

    (C) 200, 800, 1.000 e 2.000

    (D) 1.800, 7.200, 9.000 e 2.000

    (E) 2.000, 8.000, 10.000 e 200

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  • 12 TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08

    44. Considere a figura a seguir.

    AREIA SOLTA

    AREIA COMPACTA

    1 5 c m

    1 5 c m

    L = 6 m

    SEO TRANSVERSAL DA ESTRADA

    Nas estradas de terra, sabe-se que a mistura de areia e argila muito utilizada como tratamento primrio, quando o subleito arenoso, propiciando a formao de uma camada de boa qualidade como pista de rolamento. Para o trecho de rolamento especificado na figura, com 150 metros de comprimento e 6 m de largura, o volume de argila necessrio para obter a relao 1:3 (argila:areia) , em m3,

    (A) 45

    (B) 89

    (C) 90

    (D) 450

    (E) 900

    45. Nas obras de terraplenagem de uma estrada foi necessrio proceder ao nivelamento do perfil do terreno, conforme os dados constantes na tabela a seguir, para a locao do eixo longitudinal da estrada.

    Visada a r Visada a vante Estacas

    intermediria de mudana Cotas (m)

    A-1 (RN) 1,50 100,00 B-1 2,20 C-1 0,50 3,50 D-1 0,35 1,70 E-1 3,15

    As cotas das estacas B-1, C-1, D-1 e E-1 so, respectivamente, em metros,

    (A) 99,30; 98,00; 96,80 e 94,00

    (B) 99,30; 98,00; 99,80 e 98,35

    (C) 98,50; 97,80; 96,00 e 97,50

    (D) 96,30; 92,80; 91,10 e 87,95

    (E) 96,30; 92,30; 90,25 e 87,10

    46. Sobre os sistemas de drenagem superficial correto afirmar que:

    (A) escadas dgua so canais abertos ou fechados, construdos em forma de degraus, visando a coletar as guas superficiais captadas pelas canaletas de concreto. Sua principal vantagem sobre as canaletas e tubos de concreto a de conduzir adequadamente um grande volume de gua em taludes ngremes, sem apresentar problemas de eroso no concreto e sem a necessidade de caixas de dissipao intermedirias.

    (B) trincheiras drenantes so utilizadas para interceptar, coletar e escoar guas superficiais, impedindo a saturao da base dos aterros ou dos taludes de corte. Deve-se construir, na sada dgua da trincheira drenante, uma escada dgua para impedir a colmatao do sistema drenante.

    (C) caixas de transio so caixas construdas nas canaletas, escadas dgua e tubos de concreto, com a finalidade de diminuir e controlar a velocidade de escoamento das guas superficiais, mitigando problemas de eroso no solo no local de lanamento das guas.

    (D) barbacs so tubos longos e horizontais instalados em encostas ou taludes para o rebaixamento do nvel do lenol fretico e evitar a eroso superficial provocada pelo escoamento superficial.

    (E) valas revestidas so canais fechados no terreno e revestidos, em geral, por concreto. Recomenda-se o uso de valas revestidas, como ramificaes primrias em um sistema de drenagem central, pois so adequadas a grandes vazes.

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  • TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08 13

    47. Considere as seguintes afirmaes sobre hidrologia:

    I. Durao de precipitao o intervalo de tempo de referncia para a determinao de intensidades pluviomtricas.

    II. Intensidade pluviomtrica o quociente entre a altura pluviomtrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo.

    III. Perodo de retorno o nmero mdio de anos em que, para a mesma durao de precipitao, uma determinada intensidade pluviomtrica igualada ou ultrapassada apenas duas vezes.

    IV. Tempo de concentrao o intervalo de tempo decorrido entre o incio da chuva e o momento em que toda a rea de contribuio passa a contribuir para determinada seo transversal de um condutor ou calha.

    correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II.

    (B) I, II e III.

    (C) I, II e IV.

    (D) II e III.

    (E) III e IV.

    48. Considere o lenol fretico representado na figura a seguir.

    NA

    4 m

    NT

    NA1,5 m

    20 m

    SOLO ARENOSO

    O lenol fretico esquematizado apresenta espessura mdia de 4 m, constitudo de solo arenoso com permeabilidade de 40 m/dia. Entre dois poos distantes 20 m um do outro e posicionados na mesma linha de corrente, o desnvel da superfcie do lenol de 1,5 m. A vazo de escoamento do lenol por metro linear de largura , em m3/dia,

    (A) 240

    (B) 160

    (C) 24

    (D) 12

    (E) 3

    49. Uma cidade ter um sistema de abastecimento conforme esquematizado na figura a seguir:

    REDECAPTAO RESERVATRIO

    INDSTRIA

    E

    ETA

    A B

    D

    C

    Dados:

    consumo mdio per capita anual: 200 L/dia

    coeficiente de variao diria (maior consumo): k1 = 1,2 coeficiente de variao horria (maior consumo): k2 = 1,5

    Para fins de projeto, a populao futura da cidade ser de 43.200 habitantes. Uma indstria localizada entre o reservatrio e a cidade possuir consumo dirio regular de 2.500 m3. A vazo mdia anual a ser distribuda na rede e a vazo para o dimensionamento no trecho E so, respectivamente, em litros por segundo,

    (A) 17,28 e 31,10.

    (B) 57,87 e 104,17.

    (C) 100 e 180.

    (D) 375 e 675.

    (E) 8.640 e 15.552.

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  • 14 TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08

    50. Para uma amostra de solo argiloso coletada na cidade de Belo Horizonte obtiveram-se, respectivamente, os seguintes valores mdios para o Limite de Plasticidade e o teor de umidade, 30% e 125%. A porcentagem da frao argila presente na amostra, isto , de partculas menores que 0,002 mm, de 60%, e o resultado do ensaio de Casagrande para a obteno do Limite de Liquidez dado pelo grfico de fluncia a seguir.

    GRFICO DE FLUNCIA - LIMITE DE LIQUIDEZ

    8020 4010nmero de golpes

    teor

    de

    um

    idade

    (%)

    100

    120

    140

    160

    10060 80

    Os valores para o ndice de Plasticidade, em porcentagem, e o ndice de Atividade (atividade coloidal) para o solo argiloso so, respectivamente,

    (A) 90 e 1,5

    (B) 85 e 1,5

    (C) 80 e 1,0

    (D) 60 e 0,5

    (E) 30 e 0,5

    51. Segundo a Lei no 8.666, de 1993, as obras e os servios de engenharia somente podero ser licitados se

    (A) houver projeto executivo, aprovado pela autoridade competente, disponvel para exame dos interessados em participar do processo licitatrio.

    (B) existir oramento estimado em planilhas que expressem a composio de todos os seus custos unitrios.

    (C) a comisso de licitao for constituda at 5 dias aps a apresentao das propostas.

    (D) for constituda uma comisso de fiscalizao do contrato, com nmero mnimo de quatro servidores da Administrao Pblica.

    (E) houver previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ou servios a serem executados no exerccio financeiro em curso.

    52. Considere as afirmaes a seguir:

    I. A Responsabilidade Tcnica (RT) de fundamental importncia na organizao legal das empresas de engenharia. A Lei no 5.194, de 24 de dezembro de 1966, exige que para obteno de registro no CREA, cada empresa deve ter um responsvel tcnico para cada rea de atuao da empresa, de acordo com o disposto no contrato social.

    II. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) um documento que deve ser preenchido e assinado por um respons- vel tcnico da empresa. O preenchimento da ART deve indicar os profissionais com responsabilidade tcnica, os corresponsveis e aqueles apenas participantes da equipe.

    III. A Lei no 6.496, de 7 de dezembro de 1977, determina que cada contrato tenha registro no CREA feito por meio de ART, para adquirir valor legal.

    Est correto que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) I e II, apenas.

    (C) I e III, apenas.

    (D) I, II, III.

    (E) II e III apenas.

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08 15

    53. A defesa dos interesses da sociedade, tanto no aspecto ambiental quanto de outras naturezas, pode ser realizada por meio de

    (A) ao civil pblica, ao popular e mandato de segurana.

    (B) Lei Federal no 6.766 de dezembro de 1979, leis complementares e leis ordinrias.

    (C) sistema CONFEA-CREAs, decretos ou regulamentos e mandato de segurana.

    (D) Constituio Federal, decretos federais, estaduais e municipais e mandato de segurana.

    (E) Constituio Federal e normas ISO.

    54. Atualmente, o espao subterrneo possui significativa importncia nas obras civis, pode-se citar como exemplo o custo e a escassez do espao superficial nos grandes centros urbanos. No Brasil, o subsolo regido pelas seguintes legislaes:

    (A) Decretos Municipais, Direito Internacional Pblico e Resolues CONAMA.

    (B) Cdigo de Minerao, Cdigo de guas e Cdigo Civil.

    (C) Lei do Uso e Parcelamento do Solo (Lei no 6.766/79) e Decretos Municipais.

    (D) Lei do Uso e Parcelamento do Solo (Lei no 6.766/79), Protocolo de Kyoto e Cdigo Civil.

    (E) Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/01), Lei do Uso e Parcelamento do Solo (Lei no 6.766/79) e a Lei de Crimes Ambientais.

    55. Considere as seguintes afirmaes sobre responsabilidade tcnica:

    I. A Instruo no 2.129 do CREA-SP definiu as responsabilidades tcnicas para as atividades de sondagens que visam ao dimensionamento de fundaes. De acordo com esta instruo, os engenheiros civis esto qualificados para assumir a responsabilidade tcnica das empresas de sondagens em edifcios de at 20 mil m2 e/ou com cargas mximas at 100.000 kN, assim como para barragens de at 30 m de altura.

    II. Acima dos valores citados na afirmao I, faz-se necessrio a responsabilidade tcnica de dois profissionais.

    III. A Certido de Acervo Tcnico, fornecida pelo CREA, rene todas as ARTs (Anotaes de Responsabilidade Tcnica) de um determinado profissional, sendo um documento de grande importncia para as licitaes e concorrncias pblicas.

    Est correto que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) II, apenas.

    (C) III, apenas.

    (D) I e II, apenas.

    (E) I, II, III.

    56. A construo e a manuteno de rodovias, a construo e a operao de sistemas de saneamento bsico (gua e esgoto) e a construo e a operao de usinas hidreltricas, so exemplos de concesses que o poder pblico Federal, Estadual ou Municipal abre participao privada. Entende-se como concesso de servio pblico a delegao de

    (A) atribuies e/ou servios pessoa fsica ou jurdica, por meio de licitao, na modalidade de concorrncia e com prazo indeterminado.

    (B) servios ao consrcio de empresas cadastrado, por meio de convite e com prazo indeterminado.

    (C) servios ao consrcio de empresas cadastrado, por meio de tomada de preos e com prazo determinado.

    (D) atribuies e/ou servios pessoa jurdica ou ao consrcio de empresas capacitadas, por meio de licitao, na modalidade de concorrncia e com prazo determinado.

    (E) atribuies pessoa fsica, jurdica ou ao consrcio de empresas cadastrado, por meio de concorrncia e com prazo indeterminado.

    57. O Microsoft Office Word 2007 NO

    (A) permite comparar duas verses de um documento, viabilizando detectar possveis alteraes realizadas, mostrando textos excludos, inseridos ou movidos, em uma terceira verso do documento.

    (B) possibilita a remoo de informaes pessoais de documentos antes de compartilh-los com outras pessoas. O Inspetor de Documentos pode localizar e remover informaes como comentrios, verses, alteraes controladas, anotaes de link, propriedades do documento, informaes do servidor de gerenciamento, texto oculto, dados XML personalizados e informaes nos cabealhos e rodaps.

    (C) ajuda a garantir a autenticidade, a integridade e a origem do documento acrescentando assinatura digital visvel ou invi-svel ao documento. O recurso de captura de assinaturas digitais nos documentos do Microsoft Office Word 2007 pos-sibilita que as empresas usem menos papel nos processos de assinatura para documentos como contratos ou outros acordos.

    (D) possui recursos aprimorados para evitar a perda de trabalhos se o programa deixar de responder adequadamente. Sempre que possvel, o Microsoft Office Word 2007 tenta recuperar dados e formataes aps a sua reinicializao.

    (E) possui, no novo formato XPS do Word, arquivo compactado para documentos com macros ativadas, de forma que possvel verificar rapidamente se um arquivo capaz de executar macros, alm de oferecer uma reduo significativa no tamanho do arquivo e ajudar na recuperao de arquivos corrompidos.

    Caderno de Prova H08, Tipo 001

  • 16 TRT3R-Anal.Jud-Eng.Civil-H08

    58. A figura a seguir mostra uma planilha elaborada no Excel 2007.

    Para calcular o preo total dos computadores na clula E2 e o preo total dos trs itens na clula E5, deve-se inserir, respectivamente, as seguintes frmulas:

    (A) =C2*D2 e =SOMA(E2:E4)

    (B) =C2xD2 e =SOMA(E2:E4)

    (C) =C2*D2 e =SOMASE(E2;E4)

    (D) =C2*D2 e =SOMA(E2+E4)

    (E) =C2xD2 e =SOMATORIA(E2;E4)

    59. O comando do programa AutoCad que permite ajustar a distncia e o tamanho dos traos que compem uma linha diferente da contnua

    (A) scale.

    (B) dimscale.

    (C) ltscale.

    (D) linetype.

    (E) stretch.

    60. Considere o desenho do telhado representado na figura a seguir:

    D (9,4)

    A (0,0) E (12,0)53.13

    B (3,4)

    C (6,6)

    Para desenhar a linha DE do telhado, a partir do ponto D, no programa AutoCad, em coordenadas polares relativas, deve-se utilizar o comando to point

    (A) 5