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    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    DEFENSORIA PBLICA DO ESTADO DE SO PAULO

    Novembro/2015

    Colgio Sala Ordem

    PROVAConhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    Discursiva-Redao

    A C D E

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 70 questes, numeradas de 1 a 70.

    - contm a proposta e o espao para o rascunho da Prova Discursiva-Redao.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Leia cuidadosamente cada uma das questes e escolha a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Ler o que se pede na Prova Discursiva-Redao e utilizar, se necessrio, o espao para rascunho.

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta ou azul. No ser permitido o

    uso de lpis, lapiseira, marca-texto, borracha ou lquido corretor de texto durante a realizao da prova.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta.

    - Em hiptese alguma o rascunho da Prova Discursiva-Redao ser corrigido.

    - Voc dever transcrever sua Prova Discursiva-Redao, a tinta, na folha apropriada.

    - A durao da prova de 4 horas e 30 minutos, para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de

    Respostas e fazer a Prova Discursiva-Redao (rascunho e transcrio).

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Agente de Defensoria PblicaContador

    Caderno de Prova A13, Tipo 001 MODELO

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    TIPO001

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    2 DPSPD-Conhecimentos Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 8, considere o texto abaixo.

    Em defesa da dvida

    Numa poca em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestgio que a dvida j teve. Nos

    dilogos de Plato, seu amigo Scrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas

    perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convices. Sculos mais tarde, o filsofo Descartes ponderou que o

    maior estmulo para se instituir um mtodo de conhecimento considerar a presena desafiadora da dvida, como um primeiro passo.

    Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que no falta so especialistas

    infalveis em todos os assuntos, na poltica, na cincia, na economia, nas artes. Todos tm receitas imediatas e seguras para a

    soluo de todos os problemas. A hesitao, a dvida, o tempo para reflexo so interpretados como incompetncia, passividade,

    absentesmo. como se a velocidade tecnolgica, que d o ritmo aos nossos novos hbitos, tambm ditasse a urgncia de

    constituirmos nossas certezas.

    A dvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusria das aparncias e buscar a verdade funda daquilo que

    no aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ngulo estrito dos que nele esto envolvidos

    submeter-se fora de valores j estabelecidos, que deixamos de investigar. A dvida supe a necessidade que tem a conscincia de

    se afastar dos julgamentos j produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessrio para o exame mais detido da matria a ser

    analisada. A dvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmaes que acabam sendo as mais seguras, porque mais

    refletidas e devidamente questionadas. (Cssio da Silveira, indito)

    1. A valorizao da dvida se deve ao fato de que ela

    (A) constitui o meio pelo qual se empreende uma contestao ilusria de verdades dadas como irrefutveis. (B) vale-se astutamente de sua fragilidade como mtodo para poder impor algumas verdades definitivas. (C) permite abrir um caminho para o conhecimento ao questionar verdades dadas como absolutas. (D) contribui para a valorizao de verdades pr-estabelecidas por mtodos seguros de conhecimento. (E) implica a tentativa de se chegar a um tipo de conhecimento cuja validade dispensa qualquer comprovao.

    2. Diferentemente da maneira pela qual Scrates e Descartes qualificavam a dvida, o texto nos lembra que h

    (A) quem pulverize a certeza inabalvel com que alguns afirmam seus pontos de vista, juzos e convices. (B) aqueles que j de sada se apresentam como especialistas infalveis em temas da poltica, da cincia, das artes. (C) aquele que se dispe a se pronunciar sobre algum assunto depois de ter aberto vrias hipteses de abordagem. (D) quem sempre suspenda a verdade das aparncias, no se furtando a question-las antes de aceit-las. (E) quem se afaste de julgamentos definitivos para se deter sobre o que h de problemtico numa matria.

    3. Considere as afirmaes abaixo. I. Da leitura do 1o pargrafo pode-se deduzir que o mtodo de conhecimento no qual a dvida exerce um papel importante

    passou a ser mais reconhecido e utilizado em nossos dias, em funo da complexidade da poca que estamos atravessando.

    II. No 2o pargrafo, patente o tom irnico com que o autor do texto faz referncia aos especialistas infalveis em todos os

    assuntos, ironia que se ratifica no segmento Todos tm receitas imediatas e seguras para a soluo de todos os problemas.

    III. No 3o pargrafo, todos estes trs segmentos referem aes a se evitar: suspender a verdade ilusria das aparncias,

    avaliar um problema pelo ngulo estrito dos que nele esto envolvidos e Julgar um fato pelo que dele diz um jornal. Em relao ao texto, est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II. (E) III.

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    4. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

    (A) pulveriza a certeza absoluta (1o pargrafo) = aniquila a convico imperiosa (B) ditasse a urgncia (2o pargrafo) = consumasse a precipitao (C) suspender a verdade ilusria (3o pargrafo) = ir ao encontro da iluso convincente (D) avaliar um problema pelo ngulo estrito (3o pargrafo) = retificar uma questo aprimorando o foco (E) o exame mais detido da matria (3o pargrafo) = a prova mais recndita da tese defendida

    5. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) Uma vez distanciados no tempo, Scrates e Descartes so parceiros quanto a compartilharem ao mesmo prestgio que costumam atribuir ao valor da dvida.

    (B) Mesmo separados por sculos, os filsofos Scrates e Descartes parecem acordes quanto ao valor que atribuem ao papel

    da dvida na constituio do pensamento. (C) Muito embora fossem distintos filsofos, de se constatar que tanto Descartes quanto Scrates alimentavam sobre as

    dvidas a mesma convico que lhes mantinha. (D) Descartes e Scrates, filsofos consagrados, em que pese o valor que se atribuam s suas dvidas, tinham estreita

    relao de pensamento quanto aquilo que lhes era comum. (E) A par de serem distantes no tempo, ainda que compartilhando suas condies de filsofos, Descartes e Scrates se

    identificavam por conta da dvida que se nutriam. 6. As normas de concordncia verbal esto plenamente observadas na seguinte frase:

    (A) Aos que vivem de apregoar certezas, diga-se que faria melhor duvidarem um pouco, pois a dvida nunca faz mal ao rigor com que se ordena as ideias.

    (B) Fazem-se notar nos jornais e revistas de hoje a convico com que se manifestam as pessoas a propsito de tudo, como

    se jamais lhes faltassem competncia para julgar o que quer que sejam. (C) Tomam-se como presuno de incompetncia as qualidades de quem hesita e reflete antes de agir, preferindo assim a

    dvida precipitao, a cautela ao aodamento. (D) Sempre haver aqueles que prefiram relativizar suas anlises, evitando assim, com a dvida, que se emprestem aos

    preconceitos o peso que eles jamais poderiam ter. (E) No se confunda com a dvida saudvel e metdica as indecises permanentes de quem jamais se habilitam a percorrer o

    caminho que leva s decises finais. 7. Os tempos e modos verbais esto adequadamente correlacionados na completude da frase: Se lssemos os jornais e revistas

    de hoje com esprito crtico apurado pela dvida,

    (A) muitos dos mais notrios preconceitos em que incorremos acabaro sendo evitados. (B) evita-se a precipitao de julgamento com que estamos respondemos aos fatos. (C) haveremos de compreender o quanto fssemos injustos em nossas avaliaes precipitadas. (D) mais complexos acabariam por se revelar aqueles fatos que julgvamos to cristalinos. (E) as interpretaes que vimos dando aos fatos acabaro sendo outras, mais justas.

    8. Admite transposio para a voz passiva a forma verbal da frase:

    (A) Tantos parecem estar certos sobre tudo. (B) Scrates pulverizava as certezas de seus interlocutores. (C) As notcias em que costumamos acreditar so muitas vezes falsas. (D) A dvida corresponde a um legtimo direito nosso. (E) A suspenso os preconceitos um dos mritos da dvida.

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    4 DPSPD-Conhecimentos Gerais1

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 9 a 15, considere o texto abaixo.

    Campo e cidade

    Campo e cidade so palavras muito poderosas, e isso no de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na

    vivncia das comunidades humanas. O termo ingls country pode significar tanto pas quanto campo; the country pode ser toda a sociedade ou s a parte rural. Na longa histria das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligao entre a terra

    da qual todos ns, direta ou indiretamente, extramos nossa subsistncia, e as realizaes da sociedade humana. E uma dessas

    realizaes a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilizao.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes

    emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida de paz, inocncia e virtudes simples.

    cidade associou-se a ideia de centro de realizaes de saber, de comunicaes, de progresso. Tambm constelaram-se poderosas

    associaes negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambio; o campo como lugar de atraso, ignorncia e

    limitao. Alm disso, em nosso prprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de

    concentraes humanas: subrbio, cidade dormitrio, favela, complexo industrial, centro tecnolgico etc.

    A viso que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta

    ingls Wordsworth, do sculo XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manh, compostos a partir de sua primeira viso da

    cidade:

    Nada h na terra de maior beldade:

    (...)

    Torres e cpulas se elevam no ar

    Em luminosa e suave majestade.

    bem verdade que se trata de uma viso da cidade antes da azfama e do barulho do dia de trabalho; porm no h como

    no reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos. (Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. So Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11)

    9. A afirmao de que Em torno das comunidades existentes (...) cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais

    poderosas (2o pargrafo) comprova-se e exemplifica-se em: I. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida de paz, inocncia e virtudes simples. II. cidade associou-se a ideia de centro de realizaes de saber, de comunicaes, de progresso. III. Tambm constelaram-se poderosas associaes negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambio; o

    campo como lugar de atraso, ignorncia e limitao. Atende ao enunciado o que se afirma em

    (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, apenas.

    10. Ao comparar a vida das comunidades humanas no campo e na cidade, o autor nos mostra que essas duas formas

    (A) se opem definitivamente, uma vez que se associam a cada uma delas valores contrrios estabilizados e permanentes. (B) se complementam na histria da humanidade, dado que se alternam no cumprimento das mesmas funes. (C) sofrem fortes associaes negativas, por conta da crtica que se faz contra o que h de destrutivo no progresso. (D) apresentam apenas vantagens para quem opta por um cotidiano marcado pela ambio e pelo dinamismo. (E) se avaliam de modo relativo, uma vez que se pode associar a cada uma delas qualidades positivas e negativas.

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    11. A citao dos versos do poeta Wordsworth e o comentrio que a ela se segue reforam o que se afirma em

    (A) O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida, sobretudo quando se pensa no que h de atropelo na vida que se leva nas grandes cidades.

    (B) the country pode ser toda a sociedade ou s a parte rural, j que essa a sensao confusa vivida pelo poeta porta da

    grande cidade. (C) existe uma ampla gama de concentraes humanas, tal como pode constatar aquele que chega do campo e se depara

    com o gigantismo de uma capital. (D) a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambio, ao mesmo tempo em que se reconhecem nela a azfama e as

    agitaes que a tantos deprimem. (E) A viso (...) da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal, sendo possvel ver nas edificaes urbanas uma alta e

    incomparvel beleza. 12. Sem prejuzo para o sentido da frase, o elemento sublinhado pode ser substitudo pelo que est entre parnteses em:

    (A) isso no de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivncia das comunidades humanas (ainda que relativizemos)

    (B) cidade associou-se a ideia de centro de realizaes (Se acobertou na cidade) (C) A viso (...) pode variar conforme a perspectiva pessoal (no obstante o ponto de vista) (D) bem verdade que se trata de uma viso da cidade antes da azfama (Est patente que se fala) (E) porm no h como no reconhecer esse sentimento de entusiasmo (ainda que no se constate)

    13. Ao flexionar-se, o verbo indicado entre parnteses deve concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

    (A) No (ser) de estranhar que haja tantas opinies contraditrias acerca da vida na cidade ou no campo. (B) difcil evitar que se (constelar), em torno da cidade, muitas associaes negativas. (C) Em nossa poca se (cristalizar) juzos mais favorveis vida no campo do que da cidade. (D) No (propiciar) uma viso harmnica da cidade os vrios ritmos impostos pelo progresso. (E) (Ressaltar) nos versos do poeta Wordsworth sua admirao pelos cones arquitetnicos de Londres.

    14. Considere as construes abaixo. I. Ele pesquisa o transporte pblico nas grandes cidades, onde convivem meios obsoletos e avanados.

    II. A preferncia pela vida no campo tende a diminuir, em funo das ofertas de trabalho que h na cidade.

    III. Num passado recente, ningum imaginaria que confortos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo.

    A excluso da vrgula altera o sentido do que se enuncia APENAS em

    (A) I.

    (B) II.

    (C) III.

    (D) I e III.

    (E) II e III.

    15. Ambos os termos sublinhados so exemplos de uma mesma funo sinttica na frase:

    (A) Campo e cidade so palavras muito poderosas.

    (B) O termo ingls country pode significar tanto pas quanto campo.

    (C) uma dessas realizaes a cidade.

    (D) O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida.

    (E) entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentraes humanas.

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    6 DPSPD-Conhecimentos Gerais1

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 16 a 20, considere o texto abaixo.

    Barbrie e civilizao

    Em 1777, o ferino filsofo francs Voltaire escreveu:

    O mundo comea a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbrie dominam ainda certas

    provncias, sobretudo entre os probos agricultores to louvados em elegias e clogas, entre lavradores inocentes e vigrios de aldeia,

    que por um escudo arrastariam os irmos para a priso e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege! O mundo est melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto ser ainda por muito tempo um composto

    de animais, e a canalha ser sempre de cem para um. para ela que tantos homens, mesmo com desdm, mostram compostura e

    dissimulam; a ela que todos querem agradar; dela que todos querem arrancar vivas; para ela que se realizam cerimnias pomposas; s para ela, enfim, que se faz do suplcio de um infeliz um grande e soberbo espetculo (O preo da justia. So Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30) 16. Voltaire no hesita, ao considerar o grau de civilizao em que encontra sua poca, em

    (A) suprimir quaisquer preconceitos contra as classes populares, notadamente as mais laboriosas. (B) enaltecer a aristocracia, escudado to somente no argumento de que a nobreza est no sangue. (C) manifestar seu desprezo pelos que julga nscios, responsabilizados pela prtica e expanso da barbrie. (D) atribuir aos clrigos e fanticos religiosos a responsabilidade pelo atraso nas letras e no pensamento. (E) declarar sua admirao pelos campesinos que se conservam humildes e honestos a despeito de sua classe.

    17. Voltaire associa a quem se manifesta pela acusao de herege e pela saudao dos vivas

    (A) o direito manifestao pblica, desde que interpretada como insensata ou injusta. (B) a motivao irrefletida dos grosseiros que acatam a acusao leviana e aplaudem a barbrie. (C) o entusiasmo das massas, quando inflamadas pela f ou pela opinio de quem difunde a cultura erudita. (D) a facilidade com que mesmo as criaturas pensantes incorrem no vcio de seguir a opinio alheia. (E) a vantagem que leva sobre as demais criaturas, ao fazer valer a virtude de seu descortino crtico.

    18. Considere as afirmaes abaixo. I. Nas expresses probos agricultores e lavradores inocentes, os qualificativos devem ser entendidos, em funo do

    contexto, como manifestaes da ironia de Voltaire. II. Voltaire acusa o idealismo de poetas que louvam em suas clogas ou elegias criaturas que de fato ele reconhece como

    brbaros ou grosseiros. III. Ao se valer da expresso suplcio de um infeliz, Voltaire est se referindo s provaes que sofre um homem culto diante

    das manifestaes de barbrie. Em relao ao texto, est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    19. Est plenamente clara e correta a redao da seguinte frase:

    (A) Voltaire no hesita em quantificar a preponderncia dos homens grosseiros sobre os pensantes, ao se valer da expresso

    a canalha ser sempre de cem para um. (B) Ao se pautar na expresso a canalha ser sempre de cem para um, cujo sentido bvio o de apontar a supremacia desta

    sobre os demais. (C) A expresso a canalha ser sempre de cem para um refere-se ao quanto Voltaire imagina de que os incultos so muito

    mais voluntariosos que os outros pensantes. (D) Para no deixar dvida em matria de proporo, quem so os pensantes, Voltaire afirma que estes se reduzem a um por

    cada cem dos demais. (E) Para cada cem pessoas grosseiras, prope Voltaire que apenas uma mais pensante, atestando-se assim a hegemnica

    atuao de uns poucos sobre todos os demais.

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    20. Esto adequadas ambas as construes pronominais indicadas entre parnteses, como alternativas vlidas, no contexto, para as expresses sublinhadas em:

    (A) Voltaire atribui aos grosseiros (atribui-lhes) a responsabilidade por aplaudirem a barbrie (lhe aplaudirem). (B) As velhas acusam a vtima (acusam-lhe) de herege e os brbaros seguem as velhas (seguem-nas) em seu preconceito. (C) Os poetas idealistas louvam os campesinos (lhes louvam), ignorando os defeitos deles (ignorando-lhes os defeitos). (D) Muitos homens querem agradar as massas (as agradar), no hesitando em cortejar as mesmas (cortejar-lhes). (E) Para que aprimoremos a civilizao (a aprimoremos), preciso prestigiar os pensantes (prestigi-los).

    Noes de Informtica

    21. Um usurio do editor de texto Microsoft Word 2007 acionou a opo de imprimir um documento, sendo que a janela que se abre em decorrncia dessa ao oferece algumas opes de Intervalo de Pginas a serem impressas. Duas dessas opes so

    (A) Arquivo e Lista. (B) Pgina atual e Seleo. (C) Pasta e Estilo. (D) Manual e Comentrios. (E) Pgina Simples e Automtico.

    22. No editor de texto Microsoft Word 2007, um usurio selecionou certo texto (T1) e aplicou a formatao Negrito. Logo em

    seguida, selecionou outro texto (T2) sem qualquer formatao e digitou a tecla F4. O resultado dessa ao ser:

    (A) O texto T2 ser excludo do documento. (B) O texto T2 ser duplicado. (C) O pargrafo onde T2 se localiza assumir o estilo Normal. (D) O texto T2 assumir a formatao Negrito. (E) O pargrafo onde T2 se localiza ter seu nvel de recuo aumentado.

    23. Paulo, um usurio do Microsoft Excel 2007 necessita alterar o modo de exibio de sua planilha. Para isso, o Excel 2007 tem

    3 modos de exibio pr-formatados. Dois desses modos so

    (A) Normal e Layout de Pgina. (B) Simples e Visualizar Quebras de Pgina. (C) Bsico e Impresso Rpida. (D) Principal e Impresso Simples. (E) Temporrio e Visualizao Completa.

    24. Ana precisa fazer algumas operaes com caracteres e nmeros em sua planilha do Microsoft Excel 2007. Para tanto, inseriu as

    duas funes a seguir, em duas clulas distintas:

    =DIREITA(canetas;4) e =ESQUERDA(celular;3) O resultado obtido por Ana para essas duas funes ser, respectivamente,

    (A) 4 e 3 (B) ***etas e cel**** (C) 3 e 4. (D) can e celu. (E) etas e cel.

    25. Um usurio do Microsoft Excel 2007 deseja imprimir uma planilha, repetindo algumas linhas da planilha na parte superior e

    algumas colunas dessa mesma planilha esquerda do texto impresso. Se o objetivo for repetir as colunas A e B e as linhas 1, 2 e 3, a forma correta de se representar tal especificao

    (A) &A-&B e &1-&3 (B) %A/%B e %1/%3 (C) #A*#B e #1*#3 (D) @A>@B e @1>@3 (E) $A:$B e $1:$3

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    26. Carlos Alberto precisa publicar alguns vdeos no YouTube. Ele sabe, que alguns dos formatos de arquivo de vdeo compatveis com YouTube so os que possuem extenses

    (A) WMV, CDR, FLV e MOV.

    (B) MOV, WMV, FLV e AVI.

    (C) CDR, JPEG, MPEG e WMA.

    (D) AVI, JPEG, JPG e MOV.

    (E) WMA, MP3, MPEG e MOV.

    27. Alguns spammers (agentes que enviam spam) enviam mensagens fraudulentas que tentam fazer com que voc compartilhe

    informaes pessoais, como senhas ou nmeros de cartes de crdito. O Gmail, por exemplo, alm de mover essas mensagens para a caixa SPAM, informa o que voc precisa saber: Os criadores de spams conseguem enviar mensagens que parecem ser de uma pessoa ou empresa que voc conhece. Eles conseguem at invadir contas de e-mail e enviar mensagens delas. Portanto, tenha cuidado com essas mensagens, mesmo se voc conhecer o remetente. Essa prtica chama-se phishing. Alm do referido cuidado, outra recomendao do Gmail que voc

    (A) evite clicar em links nessas mensagens e que no as responda.

    (B) responda ao remetente, com cuidado, informando o fato a ele.

    (C) envie a mensagem a vrios amigos e veja o que eles pensam a respeito.

    (D) clique nos eventuais links que esto no corpo da mensagem para ver se realmente um phishing.

    (E) envie a mensagem a um outro endereo de seu e-mail e faa l os testes de leitura e cliques nos links.

    28. Albertina notou que o seu computador passava por certa degradao e, aparentemente, estava esquentando alm da

    temperatura regular. Alguns amigos disseram a ela que tal comportamento poderia comprometer o processador. Aconselha- ram-na a avaliar o dispositivo que, em conjunto com o dissipador de temperatura, evita o superaquecimento do processador, para ver se estava funcionando adequadamente. Corretamente, ela procedeu verificao e manuteno

    (A) da fonte.

    (B) da bateria.

    (C) do chipset.

    (D) do cooler.

    (E) do clock.

    29. Para fazer um backup seguro de seus arquivos um internauta usou um servio da Google que se baseia no conceito de

    computao em nuvem, pois poder armazenar arquivos atravs deste servio e acess-los a partir de qualquer computador ou outros dispositivos compatveis, desde que ligados internet, com toda garantia de guarda dos dados, segurana e sigilo, por contrato de uso. Alm disso, tal servio disponibiliza vrios aplicativos via on-line, sem que esses programas estejam instalados no computador da pessoa que os utiliza. Trata-se do Google

    (A) Blogger.

    (B) Chrome.

    (C) Backup.

    (D) Schedule.

    (E) Drive.

    30. No Windows 7, uma das formas de saber o tamanho de um arquivo ou pasta clicar sobre o nome deles com o boto direito do

    mouse (padro) e, na janela apresentada, escolher

    (A) Tamanho.

    (B) Propriedades.

    (C) Editar.

    (D) Contedo.

    (E) Detalhes.

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    Conhecimentos Jurdicos e Institucionais

    31. Vernica, funcionria da Defensoria Pblica do Estado que tem a posse de um telefone celular de propriedade da Defensoria Pblica, pelo qual responsvel, em determinado dia de trabalho ao sair para almoar esqueceu este telefone em cima de sua mesa de trabalho. Vagner, seu colega de trabalho na mesma funo, nota o descuido e subtrai o aparelho celular. Nesta situao hipottica, diante do Cdigo Penal brasileiro correto afirmar que Vernica (A) e Vagner cometeram crime de peculato, se sujeitando s mesmas penalidades, pois ambos concorreram para o crime. (B) cometeu o crime de peculato mediante erro de outrem enquanto Vagner cometeu o crime de peculato doloso. (C) no cometeu nenhum crime e Vagner cometeu o crime de peculato, pois se apropriou de bem mvel pblico de que tem a

    posse em razo do cargo em proveito prprio ou alheio. (D) no cometeu nenhum crime e Vagner cometeu o crime de peculato culposo. (E) cometeu o crime de peculato culposo e Vagner cometeu o crime de peculato, pois ele no estava em posse do bem, mas

    mesmo assim o subtraiu, em proveito prprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionrio.

    32. Marcelo, funcionrio pblico da Defensoria Pblica, responsvel por organizar a fila de atendimento ao pblico. Ao encontrar

    seu amigo Pedro, que pretende ser atendido na Defensoria, diz que pode fazer com que ele seja o primeiro a ser atendido, embora Pedro no tenha chegado primeiro e sequer tenha algum motivo justo para isso. Pedro se interessa, mas Marcelo solicita cem reais em dinheiro para fazer isso e afirma que, se Pedro no quiser pagar, no tem problema, apenas ter que aguardar seu lugar correto na fila. Nesta situao, Marcelo (A) cometeu o crime de corrupo passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razo de sua funo. (B) cometeu o crime de concusso por ter exigido para si vantagem indevida em razo de sua funo. (C) cometeu o crime prevaricao, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. (D) no cometeu nenhum crime, pois seu amigo no se manifestou quanto a aceitao no ato de pagar o valor para ajuda de

    custo. (E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a Administrao p-

    blica valendo-se da qualidade de funcionrio. 33. Considere as seguintes condutas:

    I. Facilitar a revelao de fato que tem cincia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo.

    II. Solicitar vantagem indevida para revelar informaes sigilosas que s tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados.

    III. Exigir vantagem indevida para revelar informaes sigilosas que s tenha acesso por conta de seu cargo.

    IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuio, fornecimento e emprstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de

    pessoas no autorizadas a sistemas de informaes ou banco de dados da Administrao pblica.

    Um funcionrio pblico cometer o crime de violao de sigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS em (A) II e III. (B) I e III. (C) I e IV. (D) III e IV. (E) II e IV.

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    10 DPSPD-Conhecimentos Gerais1

    34. Prefeito de uma cidade que tem a posse de veculo pblico oficial para se locomover por ocasio de sua funo, passou a utilizar o veculo para fins particulares. Diante disso, com base na Lei de Improbidade Administrativa (Lei no 8.429/1992), o referido Prefeito (A) cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a proibio de contratar com o Poder Pblico, ainda que por

    intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de cinco anos. (B) cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a suspenso dos direitos polticos de trs a cinco anos. (C) no cometeu ato de improbidade administrativa, uma vez que esta conduta permitida aos agentes pblicos. (D) cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a suspenso dos direitos polticos de cinco a oito anos. (E) cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a proibio de contratar com o Poder Pblico, ainda que por

    intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de dez anos. 35. Quanto definio de agente pblico, com base de na Lei de Improbidade Administrativa (Lei no 8.429/1992), considere os itens

    abaixo: I. Agente pblico pode ser pessoa que esteja transitoriamente trabalhando em repartio pblica. II. So agentes pblicos as pessoas que embora no recebam remunerao exercem sua funo em qualquer organizao

    civil, ainda que essa organizao no receba dinheiro pblico. III. So agentes pblicos as pessoas que recebem remunerao e exeram sua funo em qualquer organizao civil, ainda

    que essa organizao no receba dinheiro pblico. IV. So agentes pblicos os chefes do Poder Executivo em todos os nveis da federao. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III. (B) I e IV. (C) II, III e IV. (D) I, II e IV. (E) I e II.

    36. Mauro praticou ato de improbidade administrativa por ter negado publicidade de atos oficiais (art. 11, IV da Lei de Improbidade

    Administrativa, Lei no 8.429/1992), e por esta mesma Lei est sujeito s seguintes sanes: I. Suspenso dos direitos polticos de oito a dez anos. II. Suspenso do recebimento de benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por

    intermdio de pessoa jurdica da qual seja scio majoritrio, pelo prazo de oito anos. III. Ressarcimento integral do dano, se houver. IV. Perda da funo pblica. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, III e IV. (E) II e IV.

    37. O Ato Normativo DPG no 55 de 2011 dispe sobre diversas competncias e direitos aos usurios dos recursos da Tecnologia da

    Informao e Comunicao disponibilizados pela Defensoria Pblica do Estado de So Paulo, EXCETO: (A) Informar Coordenadoria de Tecnologia de Informao sobre eventuais necessidades de intervenes tcnicas, para

    reparos ou configuraes, visando boa gesto dos recursos. (B) Garantir o uso adequado de recursos de TIC sob sua guarda, observando as regras e procedimentos previamente

    definidos. (C) Zelar pela integridade dos recursos de TIC sob sua responsabilidade, resguardado o auxlio e acesso a orientaes pela

    Coordenadoria de Tecnologia de Informao. (D) Zelar para que a senha e o certificado digital, que so de uso coletivo de todos os funcionrios de cada setor, no sejam

    transferidos a funcionrios de outros setores. (E) Acessar os servios de e-mail podendo solicit-los Coordenadoria de Tecnologia de Informao atravs do suporte ao

    usurio.

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    38. Funcionrio da Defensoria Pblica do Estado de So Paulo, preocupado com a sua avaliao de desempenho, analisa o Ato Normativo DPG no 23/2009 e descobre que

    (A) assiduidade e disciplina so critrios da avaliao de desempenho que dever ser realizada at o dia 31 de dezembro de cada ano.

    (B) capacidade de iniciativa e produtividade so critrios da avaliao de desempenho, desta avaliao no caber recurso administrativo.

    (C) produtividade e responsabilidade so critrios da avaliao de desempenho, desta avaliao caber recurso administrativo.

    (D) responsabilidade e organizao so critrios da avaliao de desempenho, desta avaliao no caber recurso administra-tivo.

    (E) responsabilidade e organizao so critrios de avaliao que dever ser realizada at o dia 31 de dezembro de cadaano.

    39. Hoje faz dois meses que Fernanda, servidora efetiva de Defensoria Pblica do Estado de So Paulo, foi punida pela primeira vez

    em sua carreira. A pena aplicada foi advertncia por escrito por ter descumprido determinado dever funcional. Caso descum-pra novamente esse mesmo dever funcional Fernanda estar sujeita, conforme a Deliberao da CSDP no 111 de 2009, pena de

    (A) advertncia por escrito, que dever constar no pronturio de Fernanda, mas no poder ser publicada no Dirio Oficial, ainda que seja deciso definitiva.

    (B) suspenso por at noventa dias, que constar no pronturio de Fernanda e ser publicada no Dirio Oficial se for deciso definitiva.

    (C) censura, que constar no pronturio de Fernanda, mas no poder ser publicada no Dirio Oficial, ainda que seja deciso definitiva.

    (D) suspenso por at noventa dias, que constar do pronturio de Fernanda, mas no poder ser publicada no Dirio Oficial,

    ainda que seja deciso definitiva. (E) censura, que constar no pronturio de Fernanda cuja deciso definitiva ser publicada no Dirio Oficial.

    40. Sobre sindicncia e processo administrativo, que dispe a Deliberao CSDP no 111, de 09 de janeiro de 2009, considere as

    afirmativas abaixo.

    I. Durante a sindicncia ou processo administrativo o Defensor Pblico-Geral do Estado, por representao do Corregedor-Geral, poder afastar o sindicado ou indiciado do exerccio do cargo, sem prejuzo de seus vencimentos e vantagens, desde que demonstrada a necessidade da medida para a garantia de regular apurao dos fatos.

    II. Durante a sindicncia ou processo administrativo o Defensor Pblico-Geral do Estado, por representao do Corregedor-

    Geral, poder afastar o sindicado ou indiciado do exerccio do cargo, com prejuzo de seus vencimentos e vantagens, desde que demonstrada a necessidade da medida para a garantia de regular apurao dos fatos.

    III. O afastamento do sindicado ou indiciado no exceder 30 dias, podendo, excepcionalmente, ser prorrogado por at 90 dias mediante deciso do Defensor Pblico-Geral do Estado.

    Est correto o que se afirma APENAS em (A) III.

    (B) II e III

    (C) II.

    (D) I e III.

    (E) I.

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    41. No dia 01/12/2014 uma empresa obteve um emprstimo no valor total de R$ 20.000.000,00 que ser liquidado em uma nica parcela (principal e juros) em 01/12/2019. A taxa de juros contratada foi 1,5% ao ms e a instituio financeira cobrou, adicio-nalmente na data do incio da operao, custos de transao no valor total de R$ 600.000,00. O custo efetivo da operao, em funo dos custos de transao, foi 1,55% ao ms.

    O valor total da despesa com encargos financeiros apropriada pela empresa no resultado de 2014 foi, em reais,

    (A) 310.000,00. (B) 300.700,00. (C) 910.000,00. (D) 319.300,00. (E) 291.000,00.

    42. No dia 31/12/2013 a empresa Brinquedos Inocentes S.A. realizou vendas de mercadorias no valor total de R$ 1.050.000,00,

    sendo que R$ 500.000,00 foram vendidos vista e o saldo remanescente para recebimento em 31/12/2014. Na data da venda a empresa estava praticando a taxa de juros de 10% ao ano nas suas vendas a prazo.

    Exclusivamente em relao s vendas efetuadas em 31/12/2013, a empresa deveria reconhecer:

    (A) Receita de Vendas no valor de R$ 1.050.000,00 no resultado do ano de 2013. (B) Receita de Vendas no valor de R$ 500.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita de Vendas no valor de

    R$ 550.000,00 no resultado do ano de 2014. (C) Receita de Vendas no valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita Financeira no valor de

    R$ 50.000,00 no resultado do ano de 2014. (D) Receita de Vendas no valor de R$ 525.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita de Vendas no valor de

    R$ 525.000,00 no resultado do ano de 2014. (E) Receita de Vendas no valor de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2013 e Receita Financeira no valor de

    R$ 50.000,00 no resultado do ano de 2013. 43. Uma empresa adquiriu um equipamento de produo pelo valor de R$ 2.400.000,00 que foi pago vista. A aquisio ocorreu

    em 30/06/2013, data em que o ativo foi colocado em uso, e a empresa definiu a vida til do equipamento em 50.000 horas de produo. O valor residual do equipamento no final da vida til definida era R$ 300.000,00. Sabendo que a empresa calcula a despesa de depreciao do equipamento em funo das horas de produo, que at 31/12/2014 o equipamento havia sido utilizado na produo por 15.000 horas e que a vida til para fins fiscais definida em 10 anos, o valor contbil para este equi-pamento que deveria ser evidenciado no Balano Patrimonial de 31/12/2014 para fins societrios era, em reais,

    (A) 2.400.000,00. (B) 1.680.000,00. (C) 1.470.000,00. (D) 1.770.000,00. (E) 2.040.000,00.

    44. Uma empresa realizou no ano de 2013 as aplicaes financeiras cujas caractersticas so apresentadas na tabela abaixo.

    Data da aplicao Valor aplicado (R$) Taxa de juros Data de vencimento Classificao dos ttulos pela empresa

    01/10/2013 500.000,00 1,0%a.m. 01/12/2016 Mantidos at o vencimento

    01/11/2013 400.000,00 0,9%a.m. 01/12/2018 Destinados para venda imediata

    01/12/2013 300.000,00 1,3%a.m. 01/12/2018 Destinados para venda futura Os valores justos destas aplicaes, em 31/12/2013, eram os seguintes:

    Classificao dos ttulos pela empresa Valor Justo (R$) Mantidos at o vencimento 516.000,00

    Destinados para venda imediata 410.000,00

    Disponvel para venda futura 302.000,00 Todas as aplicaes remuneram juros compostos por dia corrido. Adotando-se que os meses so de 30 dias corridos, o valor to-

    tal que impactou o resultado do ano de 2013, correspondente s trs aplicaes realizadas no ano, foi, em reais,

    (A) 28.000,00. (B) 26.282,90. (C) 27.132,40. (D) 27.150,50. (E) 29.050,50.

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    45. Um lote de mercadorias foi adquirido de um fornecedor no exterior pelo valor correspondente a R$ 1.000.000,00. Adicionalmente a empresa pagou os seguintes valores para ter as mercadorias em condies de venda: R$ 125.000,00 de frete, incluindo o transporte martimo para trazer a mercadoria do Pas de origem e tambm o transporte

    local at a empresa. R$ 40.000,00 de taxas e tarifas alfandegrias para ingresso das mercadorias no Pas. R$ 25.000,00 de impostos, sendo que deste total o valor de R$ 15.000,00 corresponde a impostos compensveis pela

    empresa na ocasio da venda da mercadoria. A empresa no tinha saldo de estoque antes desta compra e vendeu oitenta por cento (80%) do lote adquirido. O valor conta-

    bilizado como Custo das Mercadorias Vendidas no momento da venda, exclusivamente em relao parcela deste lote vendida foi, em reais, (A) 800.000,00. (B) 952.000,00. (C) 940.000,00. (D) 932.000,00. (E) 852.000,00.

    46. Determinado ente pblico, no ms de novembro de 2014, empenhou despesa no valor de R$ 23.500,00 com aquisio de di-

    versos materiais de almoxarifado. Os materiais juntamente com a nota fiscal de venda foram entregues pelo fornecedor no dia 30 de dezembro de 2014, sem tempo hbil, por parte do ente pblico, para verificao da liquidao da despesa no prprio exer-ccio. Com relao ao reconhecimento da despesa, sob o aspecto oramentrio, tem-se: (A) O empenho da despesa ser cancelado no exerccio de 2014 e reemitido no exerccio financeiro de 2015, aps a con-

    firmao de sua liquidao. (B) A despesa ser reconhecida no exerccio financeiro de 2014 e inscrita ao final do referido exerccio em restos a apagar

    no processados. (C) A despesa ser reconhecida no exerccio financeiro de 2015 e a obrigao exigvel reconhecida no exerccio financeiro de

    2014. (D) A despesa ser reconhecida no exerccio de 2015, aps a confirmao de sua liquidao e pagamento. (E) O empenho da despesa ser cancelado no exerccio de 2014 e reemitido em 2015, onerando o elemento despesas de

    exerccios anteriores. 47. Com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimnio, a contabilidade deve registrar a variao patrimonial, resultante ou inde-

    pendentemente da execuo oramentria. No que tange aos regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, no Balano

    (A) Oramentrio, a receita oramentria reconhecida pelo regime de caixa independentemente do exerccio financeiro que ocorreu o fato gerador.

    (B) Patrimonial, a receita oramentria reconhecida pelo regime de competncia e a variao patrimonial aumentativa pelo

    regime de caixa. (C) Financeiro, a receita oramentria reconhecida pelo regime misto, quando se referir ao fato gerador de exerccio finan-

    ceiro anterior a sua arrecadao (D) Patrimonial, a receita e a despesa oramentria so reconhecidas pelo regime de caixa. (E) Oramentrio, a receita e a despesa oramentria so reconhecidas pelo regime de competncia.

    48. A Autarquia Hospitalar Municipal Dra. Santa Isabel recebeu em doao duas ambulncias novas do governo do Estado, para

    remoo de pacientes em estado grave. Considerando a estrutura do sistema contbil, nos termos das Normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, a doao recebida tem registro contbil

    (A) no ativo circulante do Balano Patrimonial. (B) na receita de capital evidenciada no Balano Oramentrio. (C) no passivo no circulante do Balano Patrimonial. (D) no subsistema de informaes patrimonial. (E) na receita de capital evidenciada na Demonstrao das Variaes Patrimoniais.

    49. No Balano Financeiro do exerccio de 2014 de determinada entidade do setor pblico, as receitas extraoramentrias tota-

    lizaram R$ 2.750.000,00. No mbito da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, entre outras, so contabilizadas como receitas extraoramentrias, a seguinte transao:

    (A) o cancelamento de restos a pagar. (B) a contratao de operaes de crdito por antecipao da receita oramentria. (C) a arrecadao de receita de aluguel no prevista na Lei Oramentria. (D) o desconto financeiro obtido. (E) o ganho com alienao de bens mveis.

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    Ateno: Para responder s questes de nmeros 50 a 52, considere a classificao oramentria das seguintes receitas arreca-dadas, por determinado ente pblico, no ms de setembro de 2015 (Valores em reais):

    Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doao de Bens e Direitos ITCMD ...................................... 520.000,00 Aluguis ........................................................................................................................................................... 190.000,00 Cota Parte do Fundo de Participao dos Estados e do Distrito Federal ....................................................... 210.000,00 Taxa pela Prestao de Servio ..................................................................................................................... 150.000,00 Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores IPVA ..................................................................... 780.000,00 Remunerao de Depsitos Bancrios ........................................................................................................... 120.000,00 Alienao de Bens Imveis ............................................................................................................................. 300.000,00 Dvida Ativa do IPVA ....................................................................................................................................... 430.000,00 Cota Parte do IPI Estados Exportadores de Produtos Industrizados ........................................................... 270.000,00 Indenizaes e Restituies ........................................................................................................................... 90.000,00 Concesso e Permisso Servios de Transportes ...................................................................................... 230.000,00 Multas e Juros de Mora do IPVA .................................................................................................................... 130.000,00

    50. As receitas tributrias arrecadadas totalizam, em reais,

    (A) 2.010.000,00 (B) 1.300.000,00 (C) 1.580.000,00 (D) 1.720.000,00 (E) 1.450.000,00

    51. O montante da arrecadao das receitas patrimoniais foi de, em reais,

    (A) 310.000,00 (B) 420.000,00 (C) 540.000,00 (D) 630.000,00 (E) 840.000,00

    52. A arrecadao das receitas classificadas como outras receitas correntes foi de, em reais,

    (A) 560.000,00 (B) 90.000,00 (C) 520.000,00 (D) 220.000,00 (E) 650.000,00

    53. No mbito da Administrao direta dos Estados, a Lei Complementar no 101/2000 abrange, entre outros, o

    (A) Poder Executivo e o Poder Legislativo, neste includo o Tribunal de Contas e o Ministrio Pblico. (B) Ministrio Pblico, as autarquias, as fundaes e as empresas pblicas e de economia mista. (C) Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judicirio e as empresas estatais dependentes. (D) Ministrio Pblico, as autarquias, as fundaes e as empresas estatais dependentes. (E) Poder Executivo, o Ministrio Pblico e as empresas pblicas e de economia mista.

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    54. No Balano Patrimonial do exerccio de 2014 de determinado Estado da regio Nordeste do Brasil, o ativo e passivo apresentou o valor de R$ 816.750.000,00. Com relao classificao dos elementos patrimoniais, os

    (A) ativos e passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a valores realizveis ou exigveis at

    doze meses da data do seu fato gerador. (B) ativos e passivos devem ser classificados como circulante quando tiverem a expectativa de realizao ou pagamento at o

    final do primeiro semestre do exerccio subsequente. (C) passivos devem ser classificados como no circulantes quando corresponderem a valores exigveis at doze meses da

    data das demonstraes contbeis. (D) ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes critrios: estiverem disponveis

    para realizao imediata; e tiverem a expectativa de realizao at doze meses aps a data das demonstraes contbeis. (E) ativos devem ser classificados como no circulante quando tiverem a expectativa de realizao at dezoito meses da data

    do seu fato gerador. Ateno: Para responder s questes de nmeros 55 a 57, considere as seguintes informaes, relativamente s receitas e s

    despesas oramentrias (Valores em reais):

    Determinado ente pblico no perodo de janeiro a dezembro de 2014 realizou as seguintes transaes: Receitas Correntes Arrecadadas .................................................................................................................. 1.150.000,00 Empenho de despesa com a Folha de Pagamento dos Servidores Ativos ................................................... 350.000,00 Empenho de despesa com a Construo de Pontes e Viadutos .................................................................. 260.000,00 Anulao de dotao oramentria para Abertura de Crdito Adicional Suplementar Destinado Contra- tao de Servios de Coleta de Lixo .............................................................................................................. 60.000,00 Empenho de despesa com Aluguel de Imveis de Interesse da Administrao ........................................... 130.000,00 Empenho de despesa com as Obrigaes Patronais da Folha de Pagamento ............................................ 170.000,00 Cancelamento de Dvida Ativa ...................................................................................................................... 70.000,00 Empenho de despesa com Juros sobre a Dvida por Contrato ..................................................................... 90.000,00 Empenho da despesa com Aquisio de Imveis considerados necessrios realizao de obras ............ 250.000,00 Empenho de despesa com Servios de Manuteno e Conservao de Vias ............................................. 140.000,00 Empenho de despesa com Aquisio de Dois Veculos Novos .................................................................... 110.000,00 Receitas de Capital Arrecadadas .................................................................................................................. 750.000,00 Nota: do total das despesas de capital empenhadas no exerccio de 2014 foi pago no prprio exerccio o valor de R$ 380.000,00.

    55. O montante das despesas correntes empenhadas no exerccio de 2014 foi de, em reais,

    (A) 650.000,00 (B) 880.000,00 (C) 740.000,00 (D) 940.000,00 (E) 790.000,00

    56. No exerccio financeiro de 2014, o Balano Oramentrio apresentou um supervit de, em reais,

    (A) 470.000,00 (B) 270.000,00 (C) 400.000,00 (D) 130.000,00 (E) 700.000,00

    57. O valor das despesas de capital empenhadas inscritas em restos a pagar, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, foi de, em

    reais,

    (A) 240.000,00 (B) 370.000,00 (C) 330.000,00 (D) 460.000,00 (E) 500.000,00

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    58. No balancete do subsistema de informaes patrimoniais referente ao ms de dezembro de 2014 do Estado do Cerrado do Nor-te constam, entre outras, as seguintes contas e respectivos saldos (Valores em reais):

    Almoxarifado .................................................................................................................................................. 35.000,00 Imposto sobre o Patrimnio e a Renda .......................................................................................................... 195.000,00 Consumo de Material ..................................................................................................................................... 85.000,00 Depreciao Apurada no Exerccio ................................................................................................................. 15.000,00 Ganhos com a Alienao de Imobilizado ....................................................................................................... 45.000,00 Emprstimos e financiamentos concedidos ................................................................................................... 20.000,00 Imposto sobre a Produo e a Circulao ..................................................................................................... 115.000,00 Crditos Tributrios a Receber Curto Prazo ............................................................................................... 25.000,00 Servios de Terceiros Pessoa Jurdica ....................................................................................................... 55.000,00 Emprstimos a Longo Prazo Interno .............................................................................................................. 90.000,00 Taxas pelo Exerccio do Poder de Polcia ...................................................................................................... 40.000,00 Valor Bruto de Explorao de Bens e Direitos e Prestao de Servios ........................................................ 75.000,00 Remunerao Pessoal Ativo Civil Abrangidos pelo RPPS .......................................................................... 175.000,00 Resultados Acumulados Exerccios Anteriores ........................................................................................... 30.000,00

    Considerando as contas classificadas na classe 4 Variaes Patrimoniais Aumentativas e na classe 3 Variaes Patrimoniais

    Diminutivas, conforme estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Pblico, e a estrutura da Demonstrao das Variaes Patrimoniais, o resultado patrimonial apurado no perodo de, em reais, (A) 165.000,00 (B) 140.000,00 (C) 185.000,00 (D) 180.000,00 (E) 160.000,00

    59. No que tange aos instrumentos de planejamento e oramento, segundo a Constituio Federal, o Plano Plurianual

    (A) ser elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e ter vigncia at o final do primeiro exerccio financeiro do man-dato presidencial subsequente.

    (B) estabelecer, para cada exerccio financeiro, todas as despesas relativas s dvidas pblicas interna e externa e as

    receitas que as atendero. (C) estabelecer as metas e prioridades da Administrao pblica, orientando a elaborao da Lei Oramentria Anual e as

    alteraes na legislao tributria. (D) compreender o oramento fiscal referente aos trs Poderes, seus fundos, rgos e entidades da Administrao direta e

    indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico. (E) ser elaborado no ltimo ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de mandato presidencial subsequente,

    com vigncia de quatro anos. 60. As regras norteadoras para todo o processo oramentrio vlido para os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio de todos os

    entes federativos Unio, Estados, Distrito Federal esto estabelecidas em princpios oramentrios. O princpio oramentrio da I. Isonomia determina que os oramentos da Administrao direta e indireta no tenham tratamento diferenciado quando

    houver necessidade de limitao de empenho. II. Unidade ou Totalidade determina a existncia de oramento nico para cada um dos entes federados Unio, Estados,

    Distrito Federal e Municpios. III. Exclusividade determina que os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio no realizaro despesas no compatveis com

    a Lei de Diretrizes Oramentrias. IV. Anualidade ou Periodicidade delimita o exerccio financeiro oramentrio: perodo de tempo ao qual a previso das re-

    ceitas e a fixao das despesas registradas na LOA iro se referir. V. Universalidade determina que a LOA de cada ente federado dever conter todas as receitas e despesas de todos os po-

    deres, rgos, entidades, fundos e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II, IV e V. (B) I e V. (C) III, IV e V. (D) I, II e III. (E) I, III e IV.

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    61. Na Lei Oramentria Anual, para o exerccio de 2015, de determinado ente pblico, a estimativa de arrecadao de receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a

    (A) aluguel de imveis de propriedade do ente pblico. (B) dvida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural. (C) amortizao de emprstimos. (D) concesses e permisses do direito de explorao de servios pblicos de transporte. (E) contribuies de melhoria decorrentes da valorizao de propriedade em funo de pavimentao asfltica.

    Ateno: Para responder as questes de nmeros 62 e 63, considere as seguintes informaes, relativamente a classificao da

    despesa oramentria e abertura dos crditos adicionais: O secretrio estadual da sade de determinado ente pblico, no ms de maro de 2015, autorizou a abertura de licitaes,

    objetivando a aquisio de cinquenta computadores e impressoras para utilizao nos hospitais pblicos estaduais pelo valor

    estimado de R$ 140.000,00.

    62. Ao elaborar o edital de licitao, o contador verificou que na Lei Oramentria, para o exerccio de 2015, no constou a dotao

    oramentria especfica destinada a realizao de tais despesas. Neste caso, deve ser aberto crdito adicional

    (A) suplementar. (B) de remanejamento de dotao. (C) emergencial. (D) de realocao de dotao. (E) especial.

    63. As despesas oramentrias com a aquisio dos cinquenta computadores e impressoras sero classificadas no elemento de

    despesa

    (A) ativo imobilizado. (B) material permanente. (C) investimentos. (D) inverses financeiras. (E) bens mveis.

    64. Acerca da classificao da despesa oramentria, no que tange estrutura programtica, a despesa realizada com a construo

    de um viaduto, nos termos da Portaria MOG no 42/1999, refere-se a uma ao de governo denominada de

    (A) projeto. (B) subprograma. (C) atividade. (D) funo. (E) obras e instalaes.

    65. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, uma das etapas da despesa o planejamento, o qual

    abrange, entre outros, a programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso, a qual, segundo a Lei complementar no 101/2000, ser estabelecida pelo

    (A) Poder Legislativo, at trinta dias aps a publicao dos oramentos. (B) Departamento Financeiro da entidade, aps cincia ao Tribunal de Contas. (C) Controle interno, aps cincia ao rgo de controle externo. (D) Poder Executivo, at trinta dias aps a publicao dos oramentos. (E) Poder Executivo, aps cincia ao Tribunal de Contas.

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    66. O Controle Externo e o Sistema de Controle Interno de cada Poder, segundo a Constituio Federal, podem exercer fiscaliza-es nas entidades da Administrao direta e indireta. Esto previstas na Constituio Federal as seguintes fiscalizaes, EXCETO:

    (A) operacional. (B) contbil. (C) fiscal. (D) patrimonial. (E) financeira.

    67. O Sistema de Controle Interno deve ser mantido, de forma integrada, por cada Poder da Federao (Legislativo, Executivo e Ju-

    dicirio). Segundo a Constituio Federal, o Sistema de Controle Interno, tem a finalidade de, entre outras,

    (A) apoiar o Controle Externo no exerccio de sua misso institucional. (B) apreciar as contas prestadas anualmente pelos ordenadores de despesa do respectivo Poder. (C) representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos verificados na execuo dos oramentos. (D) fiscalizar a legalidade da execuo das receitas e despesas aprovadas na Lei de Diretrizes Oramentrias. (E) avaliar o cumprimento das metas previstas na Lei Oramentria Anual.

    68. Com relao fiscalizao da gesto fiscal, no mbito dos Estados, quando for constatado que o montante da despesa total

    com pessoal do Poder Executivo ultrapassou 90% do limite, segundo a Lei Complementar no 101/2000, o

    (A) Controle Interno e o Tribunal de Contas determinaro ao Poder Executivo que observe os limites de gastos de pessoal. (B) Tribunal de Contas alertar o Poder Executivo. (C) Tribunal de Contas determinar ao Poder Executivo a reduo imediata do montante das despesas de pessoal. (D) Tribunal de Contas determinar ao Poder Executivo a eliminao do percentual excedente, nos dois quadrimestres se-

    guintes. (E) Controle Interno alertar o Poder Executivo.

    69. Nos trabalhos realizados pela auditoria interna no departamento de compras e vendas da empresa Distribuidora de Prmios e

    Brindes do Sul S/A, foi constatada a aquisio de materiais de escritrio sem nota fiscal no valor de R$ 165.000,00. De acordo com a NBC TI Da Auditoria Interna, os fatos, as informaes e provas obtidas no curso da auditoria constituem registros

    (A) na ata de registros de achados de auditoria interna. (B) no parecer dos auditores internos. (C) na concluso dos trabalhos da auditoria interna. (D) nos papis de trabalho. (E) no certificado de auditoria interna.

    70. Nas auditorias realizadas das demonstraes contbeis, conforme as evidncias de auditoria obtidas, o auditor independente

    deve expressar a seguinte opinio, EXCETO:

    (A) opinio adversa. (B) opinio sem ressalvas. (C) absteno de opinio. (D) opinio com ressalva. (E) opinio pela irregularidade.

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    DISCURSIVA-REDAO

    Ateno: Conforme Edital do Concurso, Captulo X, itens: 10.6. Ser atribuda nota ZERO Prova Discursiva-Redao que: a) fugir modalidade de texto solicitada e/ou ao tema proposto; b) apresentar texto sob forma no articulada verbalmente (apenas com desenhos, nmeros e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento de texto escrito fora do local apropriado; c) for assinada fora do local apropriado; d) apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificao do candidato; e) estiver em branco; f) apresentar letra ilegvel e/ou incompreensvel. 10.7. Na Prova Discursiva-Redao, a folha para rascunho no Caderno de Provas ser de preenchimento facultativo. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo pela banca examinadora. 10.8. Na Prova Discursiva-Redao devero ser rigorosamente observados os limites mnimo de 20 (vinte) linhas e mximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribudos Redao. 10.9. A Prova Discursiva-Redao ter carter eliminatrio e classificatrio e ser avaliada na escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, considerando-se habilitado o candidato que nela obtiver nota igual ou superior a 50 (cinquenta). Instrues: NO necessria a colocao de Ttulo na Prova de Redao.

    A taxa de reincidncia de prisioneiros libertados nos Estados Unidos de 60%; na Inglaterra, de 50%; na Noruega, de 20%.

    A priso de Halden foi projetada para incorporar a ideia que os noruegueses tm de execuo penal: a pena a privao da liberdade, no o tratamento cruel. O objetivo a reabilitao, no a vingana.

    Fundamentalmente, acreditamos que a reabilitao do prisioneiro deve comear no dia em que ele chega priso", afirma a ministra jnior da Justia da Noruega, Kristin Bergersen: "a reabilitao do preso do maior interesse pblico, em termos de segurana".

    (Adaptado de: http://www.conjur.com.br/2012-jun-27/noruega-reabilitar-80-criminosos-prisoes) Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema:

    Sistema prisional e ressocializao do preso

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