FCMS “Lei Aldir Blanc” teve 417 inscritos, entre artistas ...

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C3 Campo Grande-MS |Sexta-feira, 6 de novembro de 2020 ARTES&LAZER Inscrições que encerrariam dia 22 foram prorrogadas para 30 de outubro e podem ser realizadas on-line “Lei Aldir Blanc” teve 417 inscritos, entre artistas e trabalhadores da arte Podcast narra histórias de personalidades negras FCMS Spotify Divulgação Circo do Mato *Sylvia Cesco Pelo Correio, me chega um baú. Isso mesmo. Um baú.! E ainda por cima, de barro. Ou seria de barro(s)? Olho o reme- tente… Veio de Brasília. Opa! Minha curiosidade aumenta… seriam as aterrorizantes se- mentes chinesas? Ou, do jeito que as coisas andam, talvez seria um pacote de multas fe- derais por não estar varrendo minha varanda, há dias coberta com flores lilases de prima- veras, alegrando mais ainda meus olhos e os daqueles que passam pela minha calçada, espichando um olhar comprido para dentro desse meu recanto improvisado em que zínias coloridas, tumbérgias azuis, alamandas-amarelas, verdes samambaias e primaveras li- lases lhes dão bom-dia. Olho o embrulho de um lado… olho de outro… Mistério se desfazendo: seu remetente é o prof. Danglei de Castro Pereira, doutor em Letras pela Unesp, com pós- -doc. em Literatura pela USP, membro da Diretoria da Asso- ciação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) e mais um punhado de títulos. Agora, sim… Confiante, abro o pacote e encontro 2 livros de sua autoria: “Baú de Barro(s): ensaios sobre a poética de Manoel de Barros”, em parceria com o prof. Júlio Augusto Galharte, publicado em 2019, e “Diagramas, folhas e literatura em marginalidade”, lançado neste ano de 2020; ambos foram publicados pela Pontes Editora, Campinas, S.P. Em eterno estado de fascinação manoelina, debruço-me sobre esse-mais do que um baú-um relicário de encantamentos li- terários muito bem tecidos por habilidosos, sensíveis e com- petentes estudiosos das “pa- lavras emanoeladas, aquelas que nos tornam definitivamente crianças, insetos, árvores, rios, impedidas da autodestruição por alguma sanidade mental e lírica e pelo privilégio das coisas sem feitio”. O “Baú de Barro(s)” me convida para o “banquete destas águas”, e assim, vou folheando suas páginas-rios/co- rixos/cachoeiras, que “iniciam os pássaros, (…) as árvores os peixes (…) que iniciam os ho- mens. Nos iniciam”. A obra, já há quatro felizes dias em minhas mãos, congrega, nas palavras de seus autores, (…) leituras dos espaços e dos mundos criados por Manoel, muitas vezes sob a perspectiva da comparação com as produções de artistas que eram seus conterrâneos ou que habitavam paragens outras, em países e continentes diversos aos seus. Não só o espaço, mas também o tempo, a identidade, a alteridade e o apreço por imagens (em seus amplos e profundos e multifacetados ho- rizontes semânticos) são explo- rados como temas dos ensaios aqui compilados. Organizada em três capítulos, o livro revela o empenho dos professores Júlio Augusto e Danglei, autode- nominados, com muita justeza metalingüística, de oleiros, vez que modelam as “formas inter- pretativas ante o emaranhar macio e denso” da poesia de Manoel. Cerca de 27 autores, de aqui e de alhures, tiveram seus ensaios amalgamados ao barro de Barros. São, segundo Júlio Augusto e Danglei, (…) “estudiosos e admiradores da poética de Manoel de Barros, lo- calizados (em nascimento e/ou morada) em estados diferentes do nosso país ou em estâncias estrangeiras”. Isto porque, no quintal do nosso poeta, sempre coube, cabe e caberá “a lumino- sidade de lâmina translúcida e una de que é feito todo aquele Baú de Barro(s) *Professora, cronista, poeta e presidente da UBE-MS. FALANDO DE que é afeito manoelês. “Baú de Barro(s)” decididamente é um livro relicário imprescin- dível a todas as gentes. Carrega (ainda bem!) uma infiniteza em sua incompletude, porém no Prefácio existe o convite de Júlio Augusto Galharte, um de seus autores, para que todos aqueles que possuam também algum baú das desimportâncias sonhadas pelo nosso Manoel, que o abra, tal como certa vez o poeta mineiro Carlos Drum- mond de Andrade recomendou em sua incisiva frase: Quem tem um baú, que o destampe. Dados catalográficos: Baú de Barro(s): ensaios sobre a poética de Manoel de Barros. Danglei de Castro Pereira e Júlio Augusto Ga- lharte (orgs.). Pontes Edi- tores, Campinas-SP, 2019. Da Redação A Lei Aldir Blanc em Mato Grosso do Sul teve 417 inscri- ções de artistas e trabalhadores da cultura interessados em re- ceber o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). As inscrições, que se encerrariam no dia 22 de outubro de 2020, foram prorrogadas para o dia 30 de outubro. Os artistas interessados in- seriram seus dados na plata- forma on-line Mapa Cultural de MS, disponibilizada no site: www.fundacaodecultura. ms.gov.br/. Essa ferramenta está auxiliando o Estado tanto no cadastramento e na dis- tribuição dos recursos pre- vistos na lei quanto no acesso a editais e ações de fomento ao setor cultural. Com aporte de R$ 20.500.000 (vinte milhões e quinhentos mil reais) para os incisos I e III da lei, podendo beneficiar até 6.500 artistas e trabalhadores culturais em Mato Grosso do Sul com essa renda básica emergencial (in- ciso I), assim como fomentar a cultura por meio de editais, linhas de crédito, entre outros (inciso III). Os 417 inscritos agora estão na fase de comprovação de ativi- dades culturais, pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Eles devem ter atuado social ou profissionalmente nas áreas artística e cultural nos 24 (vinte e quatro) meses imedia- tamente anteriores à data de publicação da lei, comprovada a atuação de forma documental ou autodeclaratória. Os demais requisitos para o recebimento do auxílio serão observados por meio de cru- zamento de dados com auxílio do Dataprev: os inscritos não podem ter emprego formal ativo; não podem ser titulares de bene- fício previdenciário ou assisten- cial ou beneficiários do seguro- -desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família; não podem ter renda familiar mensal per capita de até 1/2 (meio) salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 (três) salários-mínimos, o que for maior; não podem ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); não podem estar inscritos, com a respectiva homologação da inscrição, em, pelo menos, um dos cadastros previstos no § 1º, do art. 7º, da lei e não podem ser beneficiários do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020. O recebimento da renda emergencial está limitado a 2 (dois) membros da mesma uni- dade familiar. A mulher prove- dora de família monoparental receberá 2 (duas) cotas da renda emergencial. O diretor-presidente inte- rino da Fundação de Cultura, Gustavo de Arruda Castelo, afirmou que a FCMS trabalhou duro na divulgação da lei para ampliar e facilitar a partici- pação dos artistas de MS. “Nós da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul fizemos toda uma divulgação nas mí- dias, inclusive reuniões com prefeitos e gestores municipais de Cultura para atingirmos o maior número de agentes culturais que estariam neces- sitando de auxílio emergencial financeiro neste momento de pandemia. Destinamos 80% do valor disponibilizado pela Lei Aldir Blanc para atender esses trabalhadores e trabalhadoras de Cultura, mas devido ao fato de a maioria já ter recebido auxílio emergencial do governo federal, tivemos um número pequeno de inscritos.” “Quanto ao valor disponibi- lizado e não utilizado no inciso I (renda emergencial), iremos realocá-lo da forma que prevê a lei, para os editais (inciso III). Temos trabalhado muito para que nossos agentes culturais te- nham o auxílio necessário para se manterem e, também, para continuarem desenvolvendo o trabalho artístico e cultural, tão importantes para todos”, finaliza Gustavo. Reprodução Marcelo Rezende O que Grande Otelo, Carolina Maria de Jesus, Mussum e Jorge Laffond têm em comum? Além de serem grandes personalidades que deixaram sua marca na his- tória do nosso país, eles são alguns dos personagens de “Vidas Negras”, o novo pod- cast original do Spotify. Áu- dios serão disponibilizados, todas as quartas-feiras na plataforma com episódios inéditos retratando a vida de homens e mulheres negros que fizeram sua contribuição à comunicação, literatura, filosofia, música, ciência, po- lítica, religiosidade e diver- sidade, entre outros temas. Oferecendo aos ouvintes um conteúdo com alta qualidade de produção e apuração jornalística, esse novo podcast com apresen- tação do jornalista Tiago Rogero será recheado de biografias para contar a história do negro. Rogero foi repórter de “O Globo”, “O Estado de S. Paulo” e Band- News FM, além de fellow do International Center For Journalists (ICFJ) nos Es- tados Unidos, com foco na produção de podcasts. Em 2019, produziu, apresentou e editou o podcast “Negra Voz”, lançado por “O Globo” e vencedor do Prêmio Vla- dimir Herzog 2020. “Buscamos um espaço que contasse e celebrasse a luta das pessoas em vida mas que também honrasse o legado de quem não está mais entre nós e o Spotify foi o melhor aliado para essa missão. Como narrador, en- tendo a importância de ofe- recer ao usuário a emoção e transmitir a luta que as personalidades enfrentaram e enfrentam até hoje”, afirma Tiago Rogero. Dividido em 2 temporadas, o “Vidas Negras” abordará um tema em cada episódio sempre com a premissa de entrelaçar as biografias das personali- dades negras, sejam elas do passado ou da atualidade, como por exemplo: Grande Otelo, Mussum, Chica Xavier, Linn da Quebrada, Jorge La- ffond, Rene Silva, Djamila Ri- beiro, entre outras. Uma das principais preocu- pações do Spotify é disponibi- lizar na plataforma produtos de qualidade que promovam re- flexões e agreguem valor ao ser humano. Esse novo podcast ori- ginal é mais uma prova disso, já que busca sanar invisibilidades, revelando a vida e a história de figuras pretas brasileiras que lutaram e continuam lutando diariamente por uma mudança no sistema. Não fique de fora dessa no- vidade, é só acessar o Spo- tify e aproveitar! É importante ressaltar que todo o conteúdo de músicas e podcasts pode ser acessado gratuitamente no Spotify. É só fazer um cadastro de usuário free para curtir todo o conteúdo disponível na plata- forma gratuitamente. Sobre o Spotify O Spotify transformou o mundo da música para sempre quando foi lançado em 2008. Sua missão é liberar o poten- cial da criatividade humana, dando a um milhão de artistas a oportunidade de viver sua arte e a bilhões de fãs a oportuni- dade de se divertir e se inspirar nesses artistas. Descubra, ge- rencie e compartilhe mais de 60 milhões de músicas, incluindo mais de 1,9 milhão de títulos de podcast, de maneira gratuita, ou inscreva-se no Spotify Pre- mium para acessar recursos exclusivos da música, incluindo modo offline, qualidade de som melhorada, Spotify Connect e músicas sem anúncios. Hoje, é o maior serviço global de assina- tura de streaming de áudio, com uma comunidade de mais de 320 milhões de usuários ativos, incluindo mais de 144 milhões de assinantes do Spotify Premium. (Com assessoria).

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C3Campo Grande-MS |Sexta-feira, 6 de novembro de 2020ARTES&LAZER

Inscrições que encerrariam dia 22 foram prorrogadas para 30 de outubro e podem ser realizadas on-line

“Lei Aldir Blanc” teve 417 inscritos, entre artistas e trabalhadores da arte

Podcast narra histórias de personalidades negras

FCMS

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Circo do Mato

*Sylvia Cesco

Pelo Correio, me chega um baú. Isso mesmo. Um baú.! E ainda por cima, de barro. Ou seria de barro(s)? Olho o reme-tente… Veio de Brasília. Opa! Minha curiosidade aumenta… seriam as aterrorizantes se-mentes chinesas? Ou, do jeito que as coisas andam, talvez seria um pacote de multas fe-derais por não estar varrendo minha varanda, há dias coberta com flores lilases de prima-veras, alegrando mais ainda meus olhos e os daqueles que passam pela minha calçada, espichando um olhar comprido para dentro desse meu recanto improvisado em que zínias coloridas, tumbérgias azuis, alamandas-amarelas, verdes samambaias e primaveras li-lases lhes dão bom-dia. Olho o embrulho de um lado… olho de outro… Mistério se desfazendo: seu remetente é o prof. Danglei de Castro Pereira, doutor em Letras pela Unesp, com pós--doc. em Literatura pela USP, membro da Diretoria da Asso-ciação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) e mais um punhado de títulos. Agora, sim… Confiante, abro o pacote e encontro 2 livros de sua autoria: “Baú de Barro(s): ensaios sobre a poética de Manoel de Barros”, em parceria com o prof. Júlio Augusto Galharte, publicado em 2019, e “Diagramas, folhas e literatura em marginalidade”, lançado neste ano de 2020; ambos foram publicados pela Pontes Editora, Campinas, S.P. Em eterno estado de fascinação manoelina, debruço-me sobre esse-mais do que um baú-um relicário de encantamentos li-terários muito bem tecidos por habilidosos, sensíveis e com-petentes estudiosos das “pa-lavras emanoeladas, aquelas

que nos tornam definitivamente crianças, insetos, árvores, rios, impedidas da autodestruição por alguma sanidade mental e lírica e pelo privilégio das coisas sem feitio”. O “Baú de Barro(s)” me convida para o “banquete destas águas”, e assim, vou folheando suas páginas-rios/co-rixos/cachoeiras, que “iniciam os pássaros, (…) as árvores os peixes (…) que iniciam os ho-mens. Nos iniciam”. A obra, já há quatro felizes dias em minhas mãos, congrega, nas palavras de seus autores, (…) leituras dos espaços e dos mundos criados por Manoel, muitas vezes sob a perspectiva da comparação com as produções de artistas que eram seus conterrâneos ou que habitavam paragens outras, em países e continentes diversos aos seus. Não só o espaço, mas também o tempo, a identidade, a alteridade e o apreço por imagens (em seus amplos e profundos e multifacetados ho-rizontes semânticos) são explo-rados como temas dos ensaios aqui compilados. Organizada em três capítulos, o livro revela o empenho dos professores Júlio Augusto e Danglei, autode-nominados, com muita justeza metalingüística, de oleiros, vez que modelam as “formas inter-pretativas ante o emaranhar macio e denso” da poesia de Manoel. Cerca de 27 autores, de aqui e de alhures, tiveram seus ensaios amalgamados ao barro de Barros. São, segundo Júlio Augusto e Danglei, (…) “estudiosos e admiradores da poética de Manoel de Barros, lo-calizados (em nascimento e/ou morada) em estados diferentes do nosso país ou em estâncias estrangeiras”. Isto porque, no quintal do nosso poeta, sempre coube, cabe e caberá “a lumino-sidade de lâmina translúcida e una de que é feito todo aquele

Baú de Barro(s)

*Professora, cronista, poeta e presidente da UBE-MS.

FALANDO DE

*Professora, cronista, poeta e

que é afeito manoelês. “Baú de Barro(s)” decididamente é um livro relicário imprescin-dível a todas as gentes. Carrega (ainda bem!) uma infiniteza em sua incompletude, porém no Prefácio existe o convite de Júlio Augusto Galharte, um de seus autores, para que todos aqueles que possuam também algum baú das desimportâncias sonhadas pelo nosso Manoel, que o abra, tal como certa vez o poeta mineiro Carlos Drum-mond de Andrade recomendou em sua incisiva frase: Quem tem um baú, que o destampe.

Dados catalográficos: Baú de Barro(s): ensaios

sobre a poética de Manoel de Barros. Danglei de Castro Pereira e Júlio Augusto Ga-lharte (orgs.). Pontes Edi-tores, Campinas-SP, 2019.

Da Redação

A Lei Aldir Blanc em Mato Grosso do Sul teve 417 inscri-ções de artistas e trabalhadores da cultura interessados em re-ceber o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). As inscrições, que se encerrariam no dia 22 de outubro de 2020, foram prorrogadas para o dia 30 de outubro.

Os artistas interessados in-seriram seus dados na plata-forma on-line Mapa Cultural de MS, disponibilizada no site: www.fundacaodecultura.ms.gov.br/. Essa ferramenta está auxiliando o Estado tanto no cadastramento e na dis-tribuição dos recursos pre-vistos na lei quanto no acesso a editais e ações de fomento ao setor cultural. Com aporte de R$ 20.500.000 (vinte milhões e quinhentos mil reais) para os incisos I e III da lei, podendo beneficiar até 6.500 artistas e trabalhadores culturais em Mato Grosso do Sul com essa renda básica emergencial (in-ciso I), assim como fomentar a cultura por meio de editais, linhas de crédito, entre outros (inciso III).

Os 417 inscritos agora estão na fase de comprovação de ativi-dades culturais, pela Fundação

de Cultura de Mato Grosso do Sul. Eles devem ter atuado social ou profissionalmente nas áreas artí stica e cultural nos 24 (vinte e quatro) meses imedia-tamente anteriores à data de publicação da lei, comprovada a atuação de forma documental ou autodeclaratória.

Os demais requisitos para o recebimento do auxílio serão observados por meio de cru-zamento de dados com auxílio do Dataprev: os inscritos não podem ter emprego formal ativo; não podem ser titulares de bene-fício previdenciário ou assisten-cial ou beneficiários do seguro--desemprego ou de programa de transferê ncia de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família; não podem ter renda familiar mensal per capita de até 1/2 (meio) salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 (três) salários-mínimos, o que for maior; não podem ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); não podem estar inscritos, com a respectiva homologação da inscrição, em, pelo menos, um dos cadastros previstos no § 1º, do art. 7º, da lei e não podem ser beneficiários do auxílio

emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020.

O recebimento da renda emergencial está limitado a 2 (dois) membros da mesma uni-dade familiar. A mulher prove-dora de família monoparental receberá 2 (duas) cotas da renda emergencial.

O diretor-presidente inte-rino da Fundação de Cultura, Gustavo de Arruda Castelo,

afirmou que a FCMS trabalhou duro na divulgação da lei para ampliar e facilitar a partici-pação dos artistas de MS. “Nós da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul fizemos toda uma divulgação nas mí-dias, inclusive reuniões com prefeitos e gestores municipais de Cultura para atingirmos o maior número de agentes culturais que estariam neces-

sitando de auxílio emergencial financeiro neste momento de pandemia. Destinamos 80% do valor disponibilizado pela Lei Aldir Blanc para atender esses trabalhadores e trabalhadoras de Cultura, mas devido ao fato de a maioria já ter recebido auxílio emergencial do governo federal, tivemos um número pequeno de inscritos.”

“Quanto ao valor disponibi-

lizado e não utilizado no inciso I (renda emergencial), iremos realocá-lo da forma que prevê a lei, para os editais (inciso III). Temos trabalhado muito para que nossos agentes culturais te-nham o auxílio necessário para se manterem e, também, para continuarem desenvolvendo o trabalho artístico e cultural, tão importantes para todos”, finaliza Gustavo.

Reprodução

Marcelo Rezende

O que Grande Otelo, Carolina Maria de Jesus, Mussum e Jorge Laffond têm em comum? Além de serem grandes personalidades que deixaram sua marca na his-tória do nosso país, eles são alguns dos personagens de “Vidas Negras”, o novo pod-cast original do Spotify. Áu-dios serão disponibilizados, todas as quartas-feiras na plataforma com episódios inéditos retratando a vida de homens e mulheres negros que fizeram sua contribuição à comunicação, literatura, filosofia, música, ciência, po-lítica, religiosidade e diver-sidade, entre outros temas.

Oferecendo aos ouvintes um conteúdo com alta qualidade de produção e apuração jornalística, esse novo podcast com apresen-tação do jornalista Tiago Rogero será recheado de biografias para contar a história do negro. Rogero foi repórter de “O Globo”, “O Estado de S. Paulo” e Band-News FM, além de fellow do International Center For Journalists (ICFJ) nos Es-tados Unidos, com foco na produção de podcasts. Em 2019, produziu, apresentou e editou o podcast “Negra Voz”, lançado por “O Globo” e vencedor do Prêmio Vla-dimir Herzog 2020.

“Buscamos um espaço que contasse e celebrasse a luta das pessoas em vida mas que também honrasse o legado de quem não está mais entre nós e o Spotify foi o melhor aliado para essa missão. Como narrador, en-tendo a importância de ofe-recer ao usuário a emoção e transmitir a luta que as personalidades enfrentaram

e enfrentam até hoje”, afirma Tiago Rogero.

Dividido em 2 temporadas, o “Vidas Negras” abordará um tema em cada episódio sempre com a premissa de entrelaçar as biografias das personali-dades negras, sejam elas do passado ou da atualidade, como por exemplo: Grande Otelo, Mussum, Chica Xavier, Linn da Quebrada, Jorge La-ffond, Rene Silva, Djamila Ri-beiro, entre outras.

Uma das principais preocu-pações do Spotify é disponibi-lizar na plataforma produtos de qualidade que promovam re-flexões e agreguem valor ao ser humano. Esse novo podcast ori-ginal é mais uma prova disso, já que busca sanar invisibilidades, revelando a vida e a história de figuras pretas brasileiras que lutaram e continuam lutando diariamente por uma mudança no sistema.

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