Federação de cineclubes ne umbelino brasil

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Cineclubista, ingressou no movimento depois de participar como aluno do Curso Intensivo de Cinema, promovido pelo Centro Estudantil Campinense, nos meses de abril a maio de 1967, na cidade de Campina Grande, Paraíba. Membro da diretoria do Cineclube de Campina Grande nos anos de 1967 a 1969; Presidente de Federação Nordeste de Cineclubes de 1975 a 1977. Participou VIII Jornada Nacional de Cineclube, promovida pelo Conselho Nacional de Cineclubes em Curitiba, Paraná em fevereiro de 1974. Esse encontro marcou o retorno das atividades cineclubistas no país, interrompidas por força do AI-5. Encarregado de reestruturar a Federação Nordeste de Cineclubes, organizou I Encontro da Federação na cidade de Areia, Paraíba, em fevereiro de 1975 e participou do II Encontro da Federação Nordeste de Cineclubes promovido pelo Cineclube Tirol, Natal, RN em fevereiro de 1976. Coordenou a X Jornada Nacional de Cineclubes realizada em Campina Grande, Paraíba em fevereiro de 1977, encerrando essa fase cineclubista no III Encontro da Federação Nordeste de Cineclubes, promovido pelo Clube de Cinema de Aracaju em outubro de 1977. Outros dados relevantes e reveladores do seu perfil. Crítico de cinema, escreveu nos jornais paraibanos: Diário da Borborema e Jornal da Paraíba entre os anos 1970 e 1971. Dirigiu o Museu de Arte de Campina Grande da Fundação Universidade Regional do Nordeste, (1974-1978). Nesse período, dimensionou o Setor de Cinema do Museu, área encarregada de realizar cursos de cinema, exibir mostras e ciclos de filmes, estimulando a formação de novos quadros que passaram a atuar no cineclubismo em Campina Grande no meado dos anos 1970 e início dos 1980. Professor da Universidade Federal da Paraíba (1978-1982), inicialmente no Departamento de Artes (Campus Campina Grande) e depois no Núcleo de Documentação Cinematográfica (Campus João Pessoa). No NUDOC foi professor dos cursos que visavam à formação de mão-de-obra, ministrados em parceria com o Museu do Homem e sob a supervisão do cineasta Jean Rouch, trabalho que teve como resultado o surgimento de uma geração de cineastas que se destacaram e atuam no cenário cinematográfico paraibano. Mudou para Salvador, Bahia, em 1982, passando a trabalhar na Universidade Federal da Bahia. Inicialmente vinculado ao Setor de Cinema da UFBa e à Jornada de Cinema da Bahia; em seguida foi integrado ao corpo de docentes do Departamento de Comunicação da Faculdade de Comunicação (1985), passando a lecionar nos cursos de Jornalismo e Produção Cultural. No ano de 2007, foi encarregado de realizar e implantar o Curso de Cinema e Audiovisual da UFBa, curso do qual é professor em exercício. Realizou ao longo do seu percurso de vida cinematográfica filmes e produtos audiovisuais nos quais se destacam: "O que eu conto do sertão é isso..." (Prêmio de melhor filme no Festival Jornal do Brasil/Shell, 1979), o longa-metragem "Lutas e Vidas" (1982) e o curta "A mãe" (Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado, 1998). Mestre em Artes Visuais com a dissertação "Metáforas da Visão – a luz e o espaço na Idade da Terra", (UFBA, 1996) e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas com a tese "As críticas do jovem Glauber – Cinema na Bahia 1956- 1963", (UFBA, 2007). Atualmente participa do Cineclube Vi-Vendo Imagens, grupo criado pela professora/realizadora Marise Berta e alunos do Instituto de Humanidade Artes e Ciências da UFBA. UMBELINO BRASIL (Campina Grande, Paraíba, 1947)

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Perfil de Umbelinp Brasil

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Cineclubista, ingressou no movimento depois de participar como aluno do Curso Intensivo de Cinema, promovido pelo Centro Estudantil Campinense, nos meses de abril a maio de 1967, na cidade de Campina Grande, Paraíba. Membro da diretoria do Cineclube de Campina Grande nos anos de 1967 a 1969; Presidente de Federação Nordeste de Cineclubes de 1975 a 1977. Participou VIII Jornada Nacional de Cineclube, promovida pelo Conselho Nacional de Cineclubes em Curitiba, Paraná em fevereiro de 1974. Esse encontro marcou o retorno das atividades cineclubistas no país, interrompidas por força do AI-5. Encarregado de reestruturar a Federação Nordeste de Cineclubes, organizou I Encontro da Federação na cidade de Areia, Paraíba, em fevereiro de 1975 e participou do II Encontro da Federação Nordeste de Cineclubes promovido pelo Cineclube Tirol, Natal, RN em fevereiro de 1976. Coordenou a X Jornada Nacional de Cineclubes realizada em Campina Grande, Paraíba em fevereiro de 1977, encerrando essa fase cineclubista no III Encontro da Federação Nordeste de Cineclubes, promovido pelo Clube de Cinema de Aracaju em outubro de 1977.

Outros dados relevantes e reveladores do seu perfil. Crítico de cinema, escreveu nos jornais paraibanos: Diário da Borborema e Jornal da Paraíba entre os anos 1970 e 1971. Dirigiu o Museu de Arte de Campina Grande da Fundação Universidade Regional do Nordeste, (1974-1978). Nesse período, dimensionou o Setor de Cinema do Museu, área encarregada de realizar cursos de cinema, exibir mostras e ciclos de filmes, estimulando a formação de novos quadros que passaram a atuar no cineclubismo em Campina Grande no meado dos anos 1970 e início dos 1980. Professor da Universidade Federal da Paraíba (1978-1982), inicialmente no Departamento de Artes (Campus Campina Grande) e depois no Núcleo de Documentação Cinematográfica (Campus João Pessoa). No NUDOC foi professor dos cursos que visavam à formação de mão-de-obra, ministrados em parceria com o Museu do Homem e sob a supervisão do cineasta Jean Rouch, trabalho que teve como resultado o surgimento de uma geração de cineastas que se destacaram e atuam no cenário cinematográfico paraibano. Mudou para Salvador, Bahia, em 1982, passando a trabalhar na Universidade Federal da Bahia. Inicialmente vinculado ao Setor de Cinema da UFBa e à Jornada de Cinema da Bahia; em seguida foi integrado ao corpo de docentes do Departamento de Comunicação da Faculdade de Comunicação (1985), passando a lecionar nos cursos de Jornalismo e Produção Cultural. No ano de 2007, foi encarregado de realizar e implantar o Curso de Cinema e Audiovisual da UFBa, curso do qual é professor em exercício. Realizou ao longo do seu percurso de vida cinematográfica filmes e produtos audiovisuais nos quais se destacam: "O que eu conto do sertão é isso..." (Prêmio de melhor filme no Festival Jornal do Brasil/Shell, 1979), o longa-metragem "Lutas e Vidas" (1982) e o curta "A mãe" (Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado, 1998). Mestre em Artes Visuais com a dissertação "Metáforas da Visão – a luz e o espaço na Idade da Terra", (UFBA, 1996) e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas com a tese "As críticas do jovem Glauber – Cinema na Bahia 1956-1963", (UFBA, 2007). Atualmente participa do Cineclube Vi-Vendo Imagens, grupo criado pela

professora/realizadora Marise Berta e alunos do Instituto de Humanidade Artes e Ciências da UFBA.

UMBELINO BRASIL (Campina Grande, Paraíba, 1947)