Federal University of Rio de Janeiro · vencão: •Processo de preparacão de imunoensaios de...
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• ·•·· REPÚBLICA FEDERATIVADOBRASL \Ainlslérto da Indústria, do Q>ruén:io e do Turismo
lnstftlAo Nacional da Prqxledade lncbllrial
1111121, PI 9104287 A (22) Dalade Depdllto: 0311Ctl91
(43) Dala de Publlcaçlo: 20/04/93 (RPI 1188)
(54\ Título: ProoellOde preparaçlOde 1mWICMllll8lolc11oap, lura d. proleaH1 antlglnlcaa em NCreçõea ou extralol dl origem dlw,911; P,OCN90 de ,_to de cnplulft compeNlllla p,va dollgem de lnlb-• de prollaH em ftulclol ~ de orlglm divilrsa; procasoo dlo llillamenlo de antrgen01 , lnll- 1111 diagn6dco;~01de~oeq~dlpro1N-1111 mtalol e/ou ftuldDI blol6glooa de origem mlcrDblal, v-'81 ou anln,Lt prac1110 de ~ • quanallcaolo de 1nlbldõre1 de proleaHI em c,Julal, exlr eloU llukloa bloldglcol dl origem micrablel, vegetal ou anlrnol: p,_.10 de preparaçlo de .._. .. para diagnóstico e Klls para dagn61llco
(71) Deoositante(sl: Laboratc1rto c111mu~Mo11c1Mr lnalllúlO de 'eloli.lca Cerlóe b,aga, Filha UFRJ (BRIRJ)
(72) lnventor(es): .a.11a Sc11n11a1n
(74) Procurador: NHza-Kover
(57) Resumo: Trata-N de plOCIIJO de prepara,;lo de lmunoenollo em que proll- antiglnlcu 11D caplUrmu de axtraloe celulares ou fluido• bloldglcol de origem di-, por lnlbldoree de proleue pr6-lblOMCIDI em 1uporl81 adlldoa, esndo em esgulela utiizadao corno antigene, em reações lmuncldglcu. O lmunoenulo pormli. -r eloU quantiftcar lllllleorpoe conlra a ,,,_ ,,.,.. lura. No lormalo de lmunoenaalo compelllvo, o rMlodo llllffllla daleclar ou dosar lnlb-• de pro-• em aoluç&,1 bloklglcU. O plOCIIIO pode esr --do •m qualquer ela- de pro1o-. • elictlcia e slllelividadll Cla captura por um dado Inibidor sendo -·
(SI) 1nta": 001N l3IIJII
1 1
CE D I N ICllllll oa:a .,,.,11111
Relatório Descritivo da Patente de In
vencão: •Processo de preparacão de imunoensaios de captura
de proteases antigênicas em secreções ou extratos de origem
diversa; Processo de imunoensaio de captura competitiva pa-
05 ra dosagem de inibidores de protease em fluidos biológicos
de origem diversa; Processo de isolamento de ant!genos de
interesse em diagnóstico; Processo de deteccão e quantifi
cacão de proteases em extratos e/ou fluidos biológicos de
origem microbial, vegetal ou animal; Processo de deteccão e
10 quantificacão de inibidores de proteases em cêlulas, extra
tos e/ou fluidos biológicos de origem microbial, vegetal ou
animal; Processo de preparacio de reagente para diagnóstico
e kits para diagnóstico•.
A presente invencão torna dispensável a
15 purificacão prévia de proteases antigênicas para finalida
des de imunoensaio. Além disso, pode substituir com vanta
gem ensaios de captura concebidos com anticorpos monoclo
nai& contra as referidas proteases já que os soros a serem
testados e o inibidor utilizado como reagente de captura
20 são obtidos da mesma espécie animal, por conseguinte mini
mizando as reacões inespec!fica& frequentemente mediadas
por anticorpos naturais contra determinantes heterólogos. o
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os
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)104287 ensaio, uma vez padronizado na forma de imunoenaaio de com
petição, permite dosar oa nlveia de determinados inibidores
e/ou·proteaaea em extratos celulares ou fluidos inflamató
rios.
Progressos recentes no entendimento so
bre a natureza bioqulmica, estrutural e funcional de antl
genoa parasitários tem revelado que algumas proteaaea, em
particular as enzimas pertencentes à auperfamllia da papal
na, são antigénicas em uma alta proporção de hospedeiros
10 infectados (revistos por Arnholdt & Scharfatein, Res. Inunu
nolo. 1421146, 1991). Anticorpos contra enzimas proteollti
caa foram observados em indivlduos e animais infectados com
Trypanoaoma cruzi, Schiatoaoma manaoni, e Leiahmania. Esta
reatividade foi analisada maia detalhadamente com a glico-
15 proteina GP57/51 do T. cruzi (Scharfstein e col. J. Inunu
nol. 137:1336, 1986). Este antlgeno, mais recentemente
identificado como tiol proteinaae (Murta e col., Mol. Bio
chem. Parasit. 43:27, 1990), efetivamente possui proprie-
dadea diagnósticas (Scharfstein e col., J. Inununol.
20 131:972, 19831 Scharfstein e col., Amer. J. Trop. Med. Hyg.
, 34:1153, 19851 Gazzinelli e col., Infect. Immun. 58:1437,
19901 e pedido de patente 8304073 e 8603630, INPI).
A idéia de desenvolver um ensaio de cap
tura utilizando inibidores de protease foi elaborada com
25 base no pressuposto de que, de modo geral, (a) determinan
tes antigénicos e (b) sltioa de interação com inibidores
devem se localizar preferencialmente em domlnios· distintos
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~104287 e relativamente independentes das proteases. O alinhamento
das sequências descritas para diversas proteases eucarióti
cas evidencia a existência de regiões bastante bem conser
vadas entre espêcies filogenéticamente distantes. AS se-
OS quências mais conservadas incluem (1) os res!duos importan
tes para a atividade enzimática e (11) os res!duos de con
tato com os inibidores naturais destas enzimas. No caso
particular da GP57/51 do T. cruzi, dados recentes sugerem
que os principais determinantes antigênicos (reconhecidos
10 por anticorpos) encontram-se predominantemente na extensão
e-terminal da protease, ou seja, localizam-se fora do dom!
nio central onde se situa a triade catal!tica e os sub-s!
tios de interação com o substrato. A pressuposição de que
os principais epitopos estão localizados em dom!nios rela-
15 tivamente distantes do dom!nio central os experimentos des
critos a seguir, e que propiciaram a concepção de uma nova
modalidade de imunoens~io de captura. A cisteino proteinase
do T. cruzi (GP57/51) e seus inibidores, a cistatina e e
cininogênio,_ foram escolhidos como modelos para verificação
20 desta hipótese de trabalho. A escolha da cistatina e é fun
damentada por análise da estrutura tridimensional de cris
tais obtidos entre este inibidor e a enzima papaina, proto
tipo da familia das tiol proteases. Segundo um modelo de
25 atracamento recentemente proposto (Bode e col., EMBO J.
7:2593, 1988), a cistatina e apresenta uma protuberância
que se ajusta precisamente no interior de uma fenda que se
para os dom!nios direito e esquerdo da papaina, estabele-
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cendo contatos com res!duos e/ou estruturas secundárias al
tamente conservadas entre os diferentes membros da auperfa
mllia, inclusive na própria GP57/51. ! portanto razoável
pressupor que anticorpos anti-cisteinil proteases tenham
05 diflcil acesso ao interior da fenda. Por conseguinte, os
seus epitopos dominantes devem se localizar em regiões su
ficientemente distantes do s!tio de atracamento da cistati
na e, possibilitando a formação de complexos tri-molecula
res. Essa separação funcional entre dom!nios (1) implicados
10 na interação com inibidores naturais e de (11) epitopos do
minantes, pode também ocorrer com outras classes de protea
ses. Em tese, a relativa independência dessas funções pode
ser prejudicada por outros fatores, por exemplo, pelo tama
nho do inibidor (ex. 2-macroglobulina), e/ou por modifica-
15 ções conformacionais na protease induzidas pela interação
com o inibidor, neste caso, estas alterações poderiam re
sultar no mascaramento ou destruição de epitopos localiza
dos em regiões mais distantes da protease.
Neste invento será demonstrado que pro-
20 teases que apresentem s!tios de ligação para seus inibido
res em regiões suficientemente distanciadas dos epitopos
dominantes podem ser detectadas por métodos imunológicos,
tal como ilustrado pelo kit descrito à seguir. Dependendo
da afinidade do inibidor pela protease em questão, qualquer
25 um dos componentes do par pode ser utilizado como agente
capturante do outro, sob a condição de que o capturante se
ja antigênico, e de que antissoros contra o componente cap-
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turado sejam disponíveis. O sistema descrito abaixo foi
preparado utilizando cistatina e recombinate humana, ou ci
ninogênio humano purificado como reagente de captura do an
tígeno GPS7/51. o kit obtido pode ser aplicado na sorodiag-
05 nose da Doença de Chagas, conforme demosntrado por métodos
imunoenzimáticos (dados apresentados nas figuras 1-7). Pla
cas de poliestireno ou de material plástico equivalente
forma forradas com concentrações crescentes de cistatina
humana recombinante (Fig. li ou com cininogênio humano pu-
10 rificado (Fig. 3). Qualquer um desses inibidores é capaz de
capturar a GP57/51 de extratos de T. cruz!, de modo dose
dependente (Fig. 2 ilustrada com cistatina e como reagente
de captura). Os dados apresentados na figura 4 demonstram
que a captura da GP57/Sl de extratos diluídos é mais efi-
15 ciente com cininogênio do que com a cistatina e, possivel
mente devido a maior avidez da interação, já que o cinino
gênio apresenta 2 domínios funcionais de ligação para tiol
proteinases. Controles de especificidade da ligação confir
mam a seletividade da captura pelo inibidor de fase sólida
20 (Fig. 6). As reações sorológicas observadas com um painel
de soros humanos confirmam que o reagente capturado exibe
as propriedades sorológicas anteriormente descritas para o
antígeno purificado (Scharfstein e col., J. Immunol.
131:972, 1983; Scharfstein e col., Amer. J. Trop. Med. Hyg.
2S , 34: 1153, 198S), isto é, sensibilidade e especificidade.
O presente invento torna dispensável a purificação da
GPS7/Sl ou da GP25 tal como dsecrita em pedidos de patente
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910428? nteriores (8304073 e 8603630, INPI). A reação com um anti-
corpo monoclonal anti-GP57/51 (Fig. 5) comprova que o ant!
geno foi efetivamente capturado pelos inibidores acima re•
feridos. Experiências adicionais indicam que cisteino pro-
05 teinases de Leishmania também podem ser detectados pelo
imunoensaio de captura. Assim, soros de animais crônicamen•
te infectados por L. m. amazonensis reagem fortemente com
ant!genos capturados de lisados de amastigotes de L.M. ama
zonensis (Fig. 5), justamente o estágio de desenvolvimento
10 do parasita que expressa as quantidades maiores de tiol
proteinases. Esses dados demonstram que tiol proteinases de
leishmania aio antigênicas, e que podem ser utilizadas em
sorologia.
O fato de que cistatina, ou cininogênio,
15 são altamente eficazes na captura de proteinases prove
nientes de extratos parasitários de origem diversa (neste
caso_ilustrado para T. cruzi e Leishmania) e consistente
com a proposição de que estas enzimas tem origem lisosomal.
Efetivamente, sabe-se que enzimas lisosomais como catepsina
20 L e s ligam-se fortemente à esses inibidores. ! provável
que a aplicação deste imunoensaio a extratos provenientes
de outros parasito& conduza a identificação de novas tiol
proteinases, abrindo novas frentes para o desenvolvimento
de drogas de interesse médico e veterinário.
25 Além destas potenciais aplicações, -e
poss!vel que imunoensaios de captura preparados com extra
tos alergênicos brutos possam permitir um monitoramento de
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9104287 IgE especificas contra proteases alergênicas, algumas delas
já descritas na literatura. Em todas estas posslveis apli
cacões, a escolha de um deteminado inibidor como agente
capturante determina a priori a classe de proteinase que
05 procura-se detectar. Assim sendo, é posslvel que a utiliza
cão de inibidores seletivos contra serino proteases venha
se mostrar igualmente eficaz como reagente de captura, e
assim por diante em relacão as outras classes de enzimas
proteollticas. A utflizacão dos inibidores de protease com
10 a finalidade de purificacão de proteinases antigênicas é
uma extensão natural das reinvindicacões apresentadas. No
caso da GP57/51, o emprego de cistatina e ou do cininogênio
em colunas de afinidade propicia sua obtencão em estado pu-
15
rificado, e em quantidades preparativas.
Variacões técnicas podem ser feitas com
o objetivo de ligar irreversivelmente as proteases aos ini
bidores de fase sólida, minimizando a possibilidade de que
a protease possa ser elulda do poco nas etapas subsequentes
do imunoensaio. compostos polimerizadores como glutoraldei-
20 do podem assegurar a fixacão do antlgeno capturado no ini-
bidor, sem que haja necessariamente destruicão dos epitopos
relevantes. Alternativamente, inibidores sintéticos que sa
bidamente promovem reacões covalentes com cisteinil-protei•
nases, tal como ocorre com derivados peptldicos das diazo-
25 metanas (Meirelles e col., submetido a publicacão), pode
riam ser acoplados à resinas adequadas, sendo em seguida
utilizados como reagentes de captura. A escolha dos resl-
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duos de ácido aminados da porção pept!dica do inibidor é
determinante para a seletividade e eficiência da inativação
enzimática, tendo em vista que esses res!duos devem se aco
modar nos sub-s!tios de catálise para que o composto possa
05 alquilar a cisteina catal!tica da proteinase. Variando-se a
sequência pept!dica do inibidor, obtem-se maior seletivida
de de ligação para a enzima desejada. Esse principio, uma
vez generalizado para outras classes de protease (ex. seri•
no proteases), pode permitir a triagem de enzimas antigêni-
10 casem função das caracterlsticas estruturais dos seus
sub-sltios, e do mecanismo de ação, portanto, introduzindo
maior seletividade ao reagente de captura.
Como aplicação adicional do teste de
captura, pode-se prever sua utilização para detecção e do-
15 sagem de qualquer protease de interesse em extratos celula
res ou fluidos biológicos de origem diversa, dependendo da
disponibilidade de um inibidor adequado para captura e de
acesso a antissoro monoespeclfico entra a protease que se
pretende investigar. De modo análogo, a inversão dos compo-
20 nentes do ensaio viabiliza a detecção e dosagem inibidores
de protease pré-definidos em fluidos biológicos, na medida
em que anticorpos forem disponlveis.
Imunoensaios de captura do tipo descrito
para Doença de Chagas podem ter aplicação mais ampla, se
25 forem utilizados na forma de ensaio de captura competitiva
(Fig. 7). Neste caso, a dosagem de inibidores do tipo cis
tatina C ou cinicogênio pode ser feita diluindo-se a fonte
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de protease em soluções que contenham concentrações variá
veis de soro, ou de qualquer outra solução biológica de in
teresse. A presença do inibidor na fase fluida resulta em
bloqueio quantitativo da ligação da protease de referência
os ao inibidor de fase sólida, diminuindo por conseguinte a
intensidade da reação com o anticorpo de referência, detec
tada por ELISA. A dosagem desses inibidores no plasma de
pacientes politraumatizados pode ter importãncia clinico
laboratorial, podendo ser feita com o par protease-inibidor
10 GPS7/Sl e cistatina e (ou cininogênio) ou com qualquer pro
tease funcionalmente compatlvel (ex. papaina, catepsina L,
catepsina S). Inibidores de outras classes de protease po
dem ser dosados, utilizando-se o im,smo principio.
Descrição de reagentes para diagnóstico
15 de Chagas utilizando inibidores de cisteino proteinases pa
ra captura do antlgeno GPS7/51 de T. cruzi. D
Reagente de captura: cistatina e
recombinante diluida a o.s ug/ml em salina fosfatada
humana
10.01
M) pH 7.2, preparada imediatamente antes do plaqueamento,
20 cininogenio humano purificado diluido a 10 ug/ml no tampão
acima referido.
Fonte de antiqeno: Extrato de epimasti
gote, fração citossilica diluida na faixa de 41-200 ug/ml,
no tampão acima, e suplementada com O.OS% Tween 20. O ex-
25 trato contém uma mistura de inibidores de protease (1 nM
PMSF, 20 ug/ml TLCK e 20 ug/ml TPCK) que não interferem com
a interação da GP57/51 com cistatina e ou cininogênio. AI-
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ternativamente, usa-se uma fracão de extrato acima, obtida
após precipitacão com 601 de sulfato de amônia saturada.
Preparacões obtidas após precipitacão do extrato com tampão
acetato 0.1 M, pH s, foram testados com resultados idênti-
05 coa.
10
Imuno conjugado: anticorpo anti-IgG hu
mana (purificado por afinidade) conjugado com peroxidase
(Sigma Chem. co., st. Louis. MO) diluldo 1: 3,000 em tampão
PBS-Tween 20 o.os,. Revelador, OPD (orthopohenilenediamine
o.4 mg/ml, e H202 301 dilulda em tampão citrato 33 mM pH
SI.
Soros de referência: pool de soros cha
gásicos crônicos, diluldo 1:2 com glicerol. e preservado no
15 congelador. Pool de soros normais, mesmas condicões.
Descrição do imunoensaio enzimático ba
seado na captura da cisteinil proteinase do T. cruzi por
cistatina e ou cininogêncio
Volumes de 0.1 ml de solucões de cista-
20 tina e humana recombinante, o.s ug/ml, em PBS 0.01 M pH
7.2, foram adcionadas a placas de poliestireno e incubadas
durante cerca de 18 horas a 4 oc. Dois pocos são tratados
apenas com tampão diluente, para fins de controle de rea
cão. Os poços são lavados e submetidos a 4 ciclos de blo-
25 queio e lavagem, de 15 minutos a temperatura ambiente, com
PBS suplementado com Tween 20 a O.OS\ e BSA a 1 mg/ml. Em
seguida, os poços foram esvaziados e tratados em seguida
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com extratos brutos de T. cruzi (epimastigotes), ou com 41
ug/ml de PA2, uma preparação obtida por fracionamento par
cial daquele, dilu!da em tampão PBS-Tween 20 o.os,, por 2
horas a 37 oc. Os poços sensibilizados com a fonte de ant!-
05 geno são contados em seguida lavados com tampão de bloqueio
gelado, 3 ciclos de 5 minutos cada, e em seguida indivi
dualmente incubados com os soros (1) positivos de referên
cia (2) negativos de referência e (3) teste, previamente
dilu!dos com o tampão PBS-0.051 Tween 20, na diluição dese-
10 jada, a faixa escolhida podendo variar de 1:10 a 1:100, em
função dos n!veis de sensibilidade e especificidade deseja
dos. A reação antigeno-anticorpo pode ser realizada na fai
xa de temperatura de 4-37 oC, por 1 hora. Os poços são la
vados em seguida com o tampão PBS-0.051 Tween 20, apÓs o
15 que são incubados com imunoconjugados peroxidase-anti IgG
humana dilu!dos a 1:3000 no mesmo tampão. A reação decorre
por 1 hora, podendo ser realizada na faixa de temperatura
de 4-37oc. Após 3 ciclos de lavagem conforme descrito na
etapa anterior, os poços são tratados com uma solução de
20 orto fenileno diamina (OPD) o.4 mg/ml, e H202 301 dilu!da
na proporção de 1:2500 em tampão citrato-fosfato 33 mM pH
s.o, gelado. A reação é interrompida com H2S04 6 N, e a
leitura spectrofotométrica é feita em monitor de ELISA no
25
comprimento de onda de 492 nM.
Reagentes para o ensaio de captura com
petitiva preparado com a finalidade de titular cininogê
nio/cistatina C no soro: Os regentes são os mesmos descri-
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toa acima.
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Descrição do imunoenaaio de captura com
petitiva para finalidades de dosagem de cininogênio e/ou
ciatatina C: Conforme descrito no ensaio de captura direta,
05 exceto pelo fato de que a fonte de protease é dilulda pre
viamente em soluções de tampão PBS-Tween 20 0.051 previa
mente suplemnetadaa com concentrações decreacentea de soro
teste ou soro referência. D
REIVINDICAÇÕES
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1. Processo de preparação de imunoen
saios de captura de proteases antigénicas em secreções ou
extratos de origem diversa, caracterizado pelo fato de que
05 certos inibidores de proteases, devido a sua alta afinidade
de ligação por estas enzimas, são utilizados cmo agentes
capturantes ao serem adsorvidos ou covalentemente acoplados
a suportes sólidos, a presença da protease sendo posterior
mente detectada por métodos imunoenzimãticos, radioisomé-
10 tricoa ou de aglutinação de part!culas de natureza diver-
sas.
2. Processo de acordo com a reivindica
ção 1, caracterizado pelo fato de que os inibidores captu
rantes são isolados de fontes naturais ou produzidos por
15 métodos de engenharia genética ou s!ntese qu!mica.
20
3. Processo de acordo com a reivindica
ção 1, caracterizado pelo fato de que a reação entre a pro
teinase antigénica e o inibidor envolve ligações revers!
veis ou covalentes.
4. Processo de diagnóstico imunológico,
a partir do processo de preparação de imunoensaio de captu-
- 2 - •••• •• . . . . • • • ••• • •• •• • •
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• • • •••• • • • ••• •• • •• • • • • • • • • • • • •••• •• •
9104287 ra conforme descrito na reivindicação 1, caracterizada pelo
fato de que as substâncias antigenocas detectadas são pro
teases capturadas por inibidores apropriados.
s. Processo de acordo com a reivindica
OS ção 4, caracterizado pelo fato de que os ant!genos captura
dos são de origem infecciosa ou são alergênicos.
10
6. Processo de acordo com a reivindica-
ção s, caracterizado pelo fato de que o ant!geno capturado
é uma tiol proteinase do trypanosoma cruz!.
7. Processo de acordo com a reivindica
ção 6, caracterizado pelo fato de que a tiol proteinase e
a GP57/51 de origem natural ou recombinante, e/ou formas
modificadas das mesmas.
e. Processo de acordo com a reivindica-
15 çio 4, caracterizado pelo fato de que o ant!geno capturado
é uma tiol protease de Leishmania sp.
9. Processo de acordo com a reivindica
ção 4, com a finalidade de detectar e/ou quantificar prote
ases definidas em fluidos inflamatórios, secreções diver-
20 sas, ou extratos de células neoplãsicas, caracterizado pelo
fato de as referidas proteases serem identificada por anti
corpos monoespec!ficos.
10. Processo de imunoensaio de captura
competitiva para dosagem de inibidores de protease em flui-
25 dos biológicos de origem diversa, caracterizado pelo fato
de que as soluções contendo inibidores idênticos e/ou fun
cionalmente compat!veis ao capturante de fase sólida, ini-
- 3 - •••• •• • • • • • • • ••• • •• • • • •
9104287 .: .... : .. .. . ... . . . . . . : . .. . . . • • • •••• • • • • • • • • • • • • ••• •• • •••• •• •
bem quantitativamente a ligação da protease antigênica ao
suporte sólido.
11. Processo de acordo com a reivindica
ção 10, caracterizado pelo fato de que os inibidores são
05 cistatina ou cininogênio.
12. Processo de acordo com a reivindica
ção 10, caracterizado pelo fato de que as proteases são
pertencentes a superfamllia da papaina.
13. Processo de isolamento de ant!genos
10 de interesse em diagnóstico, caracterizado pelo fato de que
15
inibidores de protease de origem natural e/ou produzidos
por mêtodos de engenharia genética e/ou s!ntese qulmica são
acoplados em resinas com o objetivo de purificar por afini
dade o ant!geno para aplicação em kits diagnósticos.
14. Processo de acordo com a reivindica
ção 13, caracterizado pelo fato de que cistatina, cininogê
nio e/ou inibidores naturais e/ou sintéticos, revers!veis e
especlficos para proteases da superfamllia da papaina são
utilizados em coluna de afinidade, com o objetivo de puri-
20 ficar o antigene para utilizá-lo subsequentemente em kits
de diagnóstico.
15. processo de detecção e quantificação
de proteases em extratos e/ou fluidos biológicos de origem
microbial, vegetal ou animal, caracterizado pelo fato de
25 que as ditas proteases antigênicas capturadas por inibidor
de protease conhecido, adsorvido ou acoplado a suporte só
lido, sendo a identificação feita por anticorpos anti-pro-
- 4 - •••••• • • • • • • • ••• • •••• ••
9104287 • •• • •• •• • ••• •• • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • •••• • • • • • • • • • • • • ••• •• • •••• •• •
tease presentes em antissoros produzidos contra células
e/ou extratos a serem investigados.
16. Processo de detecção e quantificação
de inibidores de proteases em células, extratos e/ou flui-
OS dos biológicos de origem microbial, vegetal ou animal, ca
racterizado pelo fato de que os ditos inibidores são captu
rados por proteases conhecidas, adsorvidas ou acopladas em
suportes sólidos, sendo a identificação feita por anticor
pos anti-inibidor presentes em antissoros produzidos contra
10 células, extratos e/ou fluidos biológicos.
17. Processo de preparação de reagente
para diagnóstico, caracterizado pelo fato de ser constitui
do de cistatina e humana recombinante, ou cistatina e de
ovo de galinha, ou de cininogênio humano purificado prepa-
lS rados em tampão convencional respectivamente nas concentra
ções de 1 ug/ml, 10 ug/ml e 10 ug/ml, adicionadas em placas
plástica usualmente empregados para adsorver ant!genos em
ensaios imunoenzimáticos, durante 12 horas a 4 oc, e subme
tidos a ciclos de lavagem e bloqueio em tampão constitu!do
20 de PBS contendo o.os, TWeen, o suporte forrado sendo subse
quentemente sensibilizado com uma fonte de ant!geno bruto
ou parcialmente fracionado do organismo de interesse, por
um per!odo de 2 horas a 37 oc, após o que as placas são no
vamente lavadas com PBS-0.0SI TWeen.
2S 18. Processo de acordo com a reivindica
ção 17, caracterizado pelo fato de que após o ciclo final
de lavagem adiciona-se fixadores capazes de promover liga-
05
10
15
- 5 - •••• •• • • • • • • • ••• • •••• ••
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ções covalentes entre o inibidor e a protease capturada.
19. Kits para diagnóstico, contendo rea
gentes obtidos pelo processo de reivindicação 17, caracte
rizado pelo fato de adicionalmente conter:
a) placas ou tiras de plástico conven
cionalmente utilizadas para imunoensaio, e sensibilizadas
com o antlgeno capturado.
b) poços de controles sensibilizados
apenas com inibidores.
c) amostras de soro de referência.
d) imunoconjugados anti-traço imunoglo
bulinas da espécie a ser ivestigada.
e) substratos para as enzimas dos conju
gados.
f) soluções diluentes. lub) g/ml de cis
tatina e humana recombinante, ou 10 ug/ml de cicinogênio
humano purificado 5 ug de natureza diversa sensibilizadas.·
FIGURAS
•••• •• • • • • • • • ... • •••• ••
• •• • •• • ••••• •• • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • •••• • • • • • • • • • • • • ••• •• • •••• •• • 910428,
Figura 1: Placas de poliestireno pre
viamente forradas com concentrações crescentes de cistatina
humana recombinante ou BSA (controle), foram bloqueadas com
05 PBS-0.051 TWeen e foram em seguida incubadas por 2 horas a
37 oC com 41 ug/ml de fração solúvel complexa de T. cruzi.
Os poços foram lavados 13 ciclos, PBS-0.051 TWeen gelado),
e em seguida foram incubados com soros humanos provenientes
de indiv!duos chagásicos ou normais (controle), a reação de
10 anticorpos humanos com GP57/51 capturada pelo suporte sóli
do foi revelada com imunoconjugado peroxidase anti-IgG hu
mana e OPD, de acordo com métodos estabelecidos.
Figura 2: ELISA. Titulação da fração T.
cruzi (dilu!das em PBS-0.051 TWeen) sobre placas de polies-
15 tireno previamente forradas com concentrações ótimas de
cistatina ou equivalente de BSA.
Figura 3: ELISA de captura com cininogê
nio humano. Poços de ~oliestireno forma sensibilizados com
concentrações crescentes de cininogênio ou BSA, antes de
20 serem expostos à extrato bruto de T. cruzi de modo análogo
ao experimento descrito na Fig. 1. Sorologia feita com so
ros chagásicos e normais. Reação revelada por método imuno
enzimático, conforme já descrito.
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Figura 41 ELISA de captura. Comparação
da eficácia relativa de cininogênio humano purificado com
ciatatina e humana recombinante. As placas foram forradas·
com concentrações ótimas de cada um doa inibidores, e cada
05 série foi incubada com diluições decrescentes da fração de
T. cruzi. As curvas obtidas evidenciam maior sensibilidade
para o reagente cininogênio.
Figura 5: ELISA de captura com ciatatina
C recombinante. Antigenicidade da tiol proteinaae presente
10 em liaado de L.M. amazonenaia comparada com estrato T. cru
zi. Soro de camundongos crõnicamente infectados com leiah
mania. Especificidade da reação demonstrada com anticorpo
monoclonal anti-GP57/51. Colunas negras, poços forrados com
ciatatina e tratados com fonte de proteaae parasitaria.
15 Barras listradas, poços forrados com BSA, e tratados com
fonte de proteaae parasitaria.
Figura 6: ELISA de captura com ciatatina
e recombinante: especificidade da reação aorológica. Amos
tras individuais de soros humanos chagáaicoa va. soro huma-
20 no normal, foram incubados com poços previamente sensibili
zados com cisi·atina e recombinante ou BSA, como controle, e
subsequentemente expostos à fonte da proteinase de T. cru
zi.
Figura 7: ELISA de competição. Titulacão
25 de proteinas séricas humanas relacionadas com
cinogênio/cistatina e. Diluições crescente de soro são mis-
- 2 - •••• •• • • • • • • • ••• • •••• ••
9104287 • •• • •• • ••••• •: : : : . . . . . . • • • •••• • ••••••• • • • • • • • • ••• •• • •••• •• •
turadoa com concentração fixa da fonte de proteaae. Batas
amostras foram em seguida adicionadas à poços previamente
sensibilizados com ciatatina e recombinante. Anticorpos mo
noclonais anti-GP57/51 foram utilizados para quantificar a
05 GPS57/51 capturada pela cistatina e ou por BSA. Controle
positivo: protease dilulda em PBS-Tween na ausência de ao-
ro.
Figura 1 •••••• • • • • • • • ••• • •••• ••
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--. ., ... , ... ,,,ao,o : anticorpo monoalonal antl-GP57/51
RESUMO
•••• •• • • • • • • • ... • ••••••
9104287 • •• • •• •• • ••• •• • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • •••• • • • • • • • • • • • • ••• •• • •••• •• •
Patente de Invenção: •Processo de prepa
ração de imunoensaios de captura de proteases antigênicas
em secreções ou extratos de origem diversa, Processo de
05 imunoensaio de captura competitiva para dosagem de inibido
res de protease em fluidos biológicos de origem diversa,
Processo de isolamento de ant!genos de interesse em diag
nóstico, Processo de detecção e quantificação de proteasea
em extratos e/ou fluidos biológicos de origem microbial,
10 vegetal ou animal, Processo de detecção e quantificação de
inibidores de proteases em células, extratos e/ou fluidos
biológicos de origem microbial, vegetal ou animal, Processo
de preparação de reagente para diagnóstico e kits para
diagnóstico".
15 Trata-se de processo de preparação de
imunoensaio em que proteasea antigênicas são capturadas de
extratos celulares ou fluidos biológicos de origem diversa,
por inibidores de protease pré-absorvidos em suportes sóli
dos, sendo em seguida utilizadas como ant!geno em reações
20 imunológicas. O imunoensaio permite detectar e/ou quantifi-
car anticorpos contra a protease capturada. No formato de
imunoensaio competitivo, o método permite detectar ou dosar
inibidores de proteases em soluções biológicas. O processo
- 2 -•••• •• • • • • • • • ...
• •••• ••
9104287 • •• • •• • ••••• •• • • • • • • • • • • • • • • •• • : : : ··:· . . : : :
••• •• <I •••• •• •
pode ser desenvolvido em qualquer classe de protease, a
eficácia e seletividade da captura por um dado inibidor
sendo determinada pela constante de associação entre este e
a enzima escolhida. Inibidores naturais, recombinantes ou
05 sintéticos podem ser utilizados como reagentes capturantes
de fase sólida, Reciprocamente, a incorporação de proteases
definidas em suportes sólid_os permite detectar novos inibi
dores em extratos celulares ou fluidos biológicos comple
xos, desde que estes possuam determinantes antigenicos. Um
10 novo teste di~gnóstico para a Doença de Chagas,preparado
com o ant!geno GP57/51, a principal ciste!no-proteinase do
protozoário Trypanosoma cruzi, foi concebido utilizando o
referido processo. o ant!geno GP57/51 foi seletivamente
capturado de extratos de epimastigotes por inibidores espe-
15 c!ficos para proteases da superfamilia da papaina, previa
mente absorvidos em placas de poliestireno, Como reagentes
capturantes de fase sólida foram testados alternativamente
os inibidores cistatina c recombinate, a cistatina C puri
ficada de ovo de galinha, e o cininogenio humano, As placas
20 contendo o aµt!geno capturado foram lavadas, bloqueadas, e
os anticorpos presentes em soros de pacientes chagásicos ou
anticorpos monoclonais anti-GP57/51 forma revelados por mé
todos imunoenzimáticos convencionais. Além da aplicação
proposta para o diagnóstico da Doença de Chagas, a invenção
25 pode ser utilizada para (1) monitorar os n!veis plasmáticos
de anticorpos reag!nicos contra proteases alergenicas de
origem parasitária, animal ou vegetal e (2) para detectar e
- ~ - •• •• •• - . . . • • • ••• • • •• • • •
9t 04.2~ 7 " ... . . . .. . ... .. . .. . . . . . ' .. . . . . .. . . . -.... . . . . . . . . . . . .,
••• • • • •••• •• •
dosar proteases especificas em fluidos inflmatórios e ex
tratos celulares, na medida em que antissoros monoespec!fi
cos anti-protease forem dispon!veis. No formato de imunoen
saio competitivo, o invento permite dosar os n!veis de ini-
05 bidores de protease cistatina e e/ou cininogênio, em flui
dos biológicos. Além do interesse clinico laboratorial, o
processo pode ter aplicação biotecnológica, uma vez que
permite identificar novas proteases ou novos inibidores em
10 microorganismos, extratos ou secreções de origem vegetal ou
animal.