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Feedback – Análise diagnóstica 2017.1

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Integrantes da equipe INTRUGEN 2017.1, vamos começar nossa conversa?

Vamos falar um pouco sobre a disciplina “Instrumentação para o Ensino de

Genética”. Nossa dinâmica está em constante evolução. Sempre nos questionamos sobre

o que é necessário para, de fato, contribuir com a aprendizagem do estudante e como

deveríamos ensinar. Será mesmo que somos capazes de ensinar?

Estas inquietações nos levaram a refletir sobre uma frase de Nelson Vaz, “ensinar

é impossível, mas aprender é inevitável”... Então, percebemos que é necessário: 1)

planejar os objetivos; 2) conhecer, da melhor forma possível, o público e, a partir daí;

3) desenvolver meios/estratégias para que os objetivos sejam atingidos e, até

superados, de acordo com o aproveitamento do potencial de cada um dos envolvidos

no processo de aprendizagem.

Afinal de contas, será mesmo que é possível promovermos a aprendizagem

desconhecendo quem será o aluno, o que sabe, de que forma ele aprende, e sem

saber quais os recursos, como por exemplo, público-alvo, infraestrutura, contexto

social estarão disponíveis? Para haver uma aprendizagem significativa existe uma

“receita pronta”?

Assim, considerando essas reflexões, as novas concepções em relação à

aprendizagem, o avanço dos conhecimentos na área de educação, neurociência e,

também, devido às mudanças na sociedade, ‘Instrumentação para o Ensino de

Genética’ busca aprimorar-se, tornando-se ‘INSTRUGEN – Laboratório de aprendizagem

em Genética’.

Em INSTRUGEN, consideramos fundamental o conhecimento sobre cada

estudante/integrante da equipe e, também, conhecimentos relacionados à

aprendizagem. É preciso saber quem está aprendendo e como se aprende. Desta

forma, podemos contribuir, também, para a discussão e desenvolvimento de

instrumentos e estratégias que possam contribuir e estimular diferentes formas de

aprendizagem.

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Em nossa realidade atual, as informações estão a apenas alguns cliques de

distância e, muitas vezes, na palma de nossas mãos através dos smartphones. O formato

de aula em que o professor é quase exclusivo emissor de ‘conhecimento’ e o

estudante um mero receptor vem sendo gradativamente transformado. Questiona-se,

cada vez mais, a necessidade de se aprender aquilo que não terá utilidade prática na

vida. Aliás, em muitos casos, conhecimentos de grande relevância não são aprendidos,

pois suas aplicações práticas não são demonstradas.

#dica: observem a disciplina sob duas perspectivas, enquanto estudante e enquanto futuro

professor. Vivenciem a disciplina e imaginem quais as estratégias pedagógicas estão relacionadas a

cada atividade proposta.

É preciso que o estudante participe ativamente do processo educacional, do

contrário, não haverá aprendizado. É importante que ele esteja motivado a buscar o

conhecimento.

Quer saber mais sobre como nosso cérebro aprende e formas de aprender?

9 Diferentes Formas de Aprender

9 Diferentes formas de aprender (Aprofundando) | Várias formas de estudar

As múltiplas formas de aprender

Mudando a educação com metodologias ativas

Agora, falando da nossa interação em 2017.1 até o momento, elaboramos de forma

dinâmica e colaborativa, este material interativo. Vamos falar um pouco sobre a

Análise Diagnóstica?

Como mencionamos no início da nossa conversa, é importante “saber onde

estamos pisando” e “conhecer o terreno” para melhor “planejar nosso caminhar” até

o alcance de nossos objetivos. Afinal, de acordo com a Genética, cada um de nós é

único, não é?

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Como professores, futuros profissionais da educação, vocês irão se deparar com

diversas realidades, sendo necessárias abordagens com estratégias distintas.

Vamos conhecer um pouco mais sobre a importância do nosso “terreno”?

Por que sua escola precisa de diagnósticos de aprendizagem?

Vygotsky e o conceito de zona de desenvolvimento proximal

Metodologias ativas – valorização do conhecimento prévio

O diagnóstico não é um simples ‘retrato’ da realidade ou um mero levantamento

de dificuldades. É possível identificar, a partir do resultado do diagnóstico, as

necessidades e situações específicas relacionadas ao público alvo, a fim de

elaborarmos a melhor forma de atingir nossos objetivos.

O que pretendemos diagnosticar? Como os resultados deste diagnóstico podem

impactar a forma de lidar com a turma futuramente?

Estas perguntas são cruciais para determinar a relevância das atividades propostas.

É muito importante, ao elaborarmos uma atividade diagnóstica, que os objetivos os

quais pretendemos alcançar sejam planejados.

Em muitos casos é relevante saber da turma, em um primeiro momento, quais

conhecimentos ela traz de suas vivências anteriores. A partir dos conhecimentos

prévios é possível elaborar estratégias que promovam uma aprendizagem significativa

para os alunos, sendo este um importante ponto de partida para aquisição de novos

conhecimentos de forma mais efetiva.

Vamos ver um pouco mais sobre aprendizagem significativa?

Clique aqui

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Falando de conhecimentos prévios... Solicitamos, na ‘Análise Diagnóstica’, que

vocês relacionassem de 5 a 10 palavras/conceitos à Genética. Ficamos muito

interessados em saber quais conceitos a Equipe 2017.1 associaria à Genética. Vocês

colaboraram e 70,3% dos integrantes participaram da proposta.

Imaginem que, ao pensar em conceitos associados a um tema que estamos

trabalhando/estudando, acabamos pensando em palavras-chave... Mesmo que,

inicialmente, seja complicado identificar palavras-chave adequadas, ao pesquisar,

podemos encontrar outras e, até, descartar algumas. Na Figura 1 apresentamos os

conceitos associados à Genética pela Equipe INSTRUGEN 2017.1.

Figura 1 - Conceitos associados à Genética pela Equipe INSTRUGEN 2017.1

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Observem que os conceitos mais citados aparecem com tamanho proporcional ao

número de vezes em que ocorreram. Por mais simples que pareça, a Figura 1 revela

alguns dos conceitos básicos, citados por vocês, para aprendizagem em Genética.

É possível propor estratégias que ampliem esse conhecimento de forma

significativa a partir dos conceitos que vocês já têm.

Os conceitos mais citados por vocês foram: GENE, HEREDITARIEDADE,

CROMOSSOMO, DNA e MUTAÇÃO. Vocês podem conhecer melhor a aplicação desses

conceitos se experimentarem usá-los como palavras-chave.

Olha o que descobrimos...

Epigenética, somos mais que nossos genes

A sombra da História

Uma mutação, vários defeitos

O peso através das gerações

CRISPR pode ser utilizada para combater a anemia falciforme

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E ainda... Outros elementos podem ser identificados através de um diagnóstico,

por exemplo, quais os interesses ou dificuldades de cada um. Uma ferramenta valiosa

para traçar estratégias relacionadas à aprendizagem do conhecimento a ser apreendido

é ter o conhecimento do que gera a dificuldade e do que desperta o interesse, em

um estudante ou em uma turma. Diminuir as dificuldades partindo do, ou gerando

interesse pode gerar motivação e, a interação entre eles, pode contribuir com a

aprendizagem. E nada melhor do que estar motivado a querer aprender, não é mesmo?

Nossa disciplina prioriza a aprendizagem através das experiências. Desta forma,

nada mais importante do que buscarmos saber, na análise diagnóstica, qual a relação de

vocês com uma de nossas protagonistas... A Genética. Será que a equipe INSTRUGEN

2017.1 tem, em sua maioria, integrantes com interesse ou dificuldade no tema? E sabe o

que descobrimos?

Em relação ao que foi relatado por vocês, 62% dos integrantes da equipe

INSTRUGEN 2017.1 estão “em paz” com a Genética! Estamos considerando quem

relatou: a) ter interesse pelo assunto (32%); b) dificuldades relacionadas ao tema já

superadas (30%); e c) facilidade quanto a este conteúdo (14%).

32%

30%

14%

12%

12%

Relação dos integrantes da Equipe Instrugen - 2017.1 com a Genética (%)

Interesse (32%)

Dificuldade superada (30%)

Facilidade (14%)

Dificuldade (12%)

Não relata especificidades (12%)

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Ainda assim, nem tudo são flores...

Na equipe INSTRUGEN 2017.1, 12% dos alunos/integrantes declaram ter

dificuldades relacionadas à Genética. Como integrantes da mesma equipe e

compreendendo estas dificuldades podemos buscar formas de minimizar esse problema.

Poderemos juntos elaborar estratégias que possam ampliar o olhar desses

alunos/integrantes, estimulando-os a novos saberes e a novas experiências positivas.

Vamos saber mais sobre motivação e interesse?

Aprendizagem, motivação e interesse

Aprendizado por interesses tem reflexo no desempenho

Motivação da aprendizagem

Motivação na Aprendizagem

Medo de aprender

Outros questionamentos foram feitos nesta análise diagnóstica como, por

exemplo, quantos de vocês utilizam Facebook, quem já participou em outras disciplinas

de videotutorias, etc. Estas análises não serão abordadas agora, voltaremos a elas

oportunamente.

Vamos chegando ao final desta conversa inicial e cabe relembrar que...

A elaboração contínua de análises e reflexões sobre cada uma das estratégias

que utilizamos e propomos são formas utilizadas para tornar cada vez mais significativo

o processo de construção de saberes.

Conscientizar para a importância da participação de todos nas dinâmicas

propostas também tem sido uma de nossas preocupações para que, a todo o momento,

todos estejam inteirados da relevância deste trabalho.

Esperamos contar sempre com a contribuição de todos, com a participação ativa

focada no compartilhamento de conhecimento. ESTAMOS SEMPRE À DISPOSIÇÃO!

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