fernandovitoriobaptista.files.wordpress.com · Web viewEste trabalho apresenta um sistema de...
Transcript of fernandovitoriobaptista.files.wordpress.com · Web viewEste trabalho apresenta um sistema de...
1
ETEC GETULIO VARGAS
Curso Técnico em Eletrotécnica
CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL
Fernando Vitorio Baptista
São Paulo
2016
2
Fernando Vitorio Baptista
CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL
São Paulo
2016
Trabalho de conclusão de curso
apresentado na ETEC Getúlio
Vargas para a obtenção de título
de Técnico em Eletrotécnica
Orientador : Prof. Sergio Ferraz
3
Sumário
Resumo......................................................................................................................04
Introdução...................................................................................................................05
Objetivo geral.............................................................................................................07
Objetivos específicos..................................................................................................07
Volume de chuva........................................................................................................08
Indices pluviométricos de São Paulo..........................................................................09
Calculo do reservatório para captação.......................................................................10
Dimencionamento e proteção das calhas..................................................................11
Descarte das primeiras águas....................................................................................12
Entrada do reservatório, saída para bomba e extravazador......................................13
PH da água da chuva.................................................................................................14
PH da água ideal para o consumo humano...............................................................15
Filtragem e cloração...................................................................................................16
Controle de nível e acionadores.................................................................................17
Custo de implantação e economia do consumo.........................................................18
Conclusão...................................................................................................................19
Referências. Bibliográficas.........................................................................................20
4
Resumo
Este trabalho apresenta um sistema de captação de água pluvial todo automatizado,
com uma construção simplificada e instalação descomplicada, possibilitando o
aproveitamento deste recurso natural para redução dos custos com o consumo e
sem a necessidade de grandes intervenções estruturais ou físicas, ou seja, um
sistema que utiliza a água da chuva para todos os pontos de consumo da maneira
em que estão instalados, sem ter que dividi-los em instalação para água potável e
não potável.
Sustentabilidade
Simplicidade
Economia
5
IntroduçãoCom o crescimento dos centros urbanos os recursos hídricos potáveis vêm se
tornando cada vez mais escassos, ocasionado principalmente pelo contínuo
desmatamento, impermeabilização do solo e a falta de tratamento de esgoto, que
acaba sendo despejado diretamente nos rios transformando-os em fontes de água
de inviável tratamento.
Existem iniciativas que apresentam soluções que colaboram para minimizar esta
debilidade hídrica, como o aumento de áreas permeáveis, a conscientização para a
redução do consumo através de campanhas informativas, sistemas de captação de
águas pluviais entre outras.
O uso de água pluvial além de poupar o escasso recurso hídrico, gera economia no
custo do fornecimento pela rede pública e colabora represando este volume de água
que seria drenado para as galerias colaborando assim a evitar erosões e enchentes.
Um ótimo tipo de capitação de água pluvial é a denominada cobertura verde, que
consiste em criar um jardim no topo da edificação com um sistema para drenagem e
dutos que conduzem a água para um reservatório. Este tipo de capitação é muito
interessante, pois traz ao ambiente abaixo do jardim uma condição térmica bem
agradável, fornece a água de forma gradual mesmo após uma tempestade e a água
capitada passa por uma previa filtragem quando vence a terra e o sistema para
drenagem. O problema é que a edificação precisa ser concebida com fundações e
estrutura prevendo a sobrecarga do jardim, sistema de drenagem e reservatório e o
jardim precisa de manutenção contínua mesmo tendo difícil acesso,.
Outro tipo de captação de água pluvial reserva a água para ser utilizada
separadamente em pontos onde não é necessário o uso de água potável. Então,
mesmo sendo um sistema simples de capitação, a instalação para o consumo
requer uma grande reforma do sistema hidráulico da edificação para separar os
pontos de água potável dos pontos de água não potável.
Por mais que as pessoas tenham uma consciência ecológica e desejo em mudar os
hábitos de uso dos recursos naturais, a ideia de uma grande obra envolvendo a
quebra de paredes e todos os desconfortos que uma reforma às afasta do projeto de
6
uso da água de chuva, mesmo sabendo que isto lhe traga benefícios financeiros
futuros.
Mas um sistema de capitação pluvial torna-se bem mais receptivo quando leva a
água do condutor da calha para um reservatório, torna a água da chuva potável e
possui sensores que comandem automaticamente as funções para alimentação da
caixa d’água ‘existente’ sem a necessidade de reforma hidráulica.
7
Objetivos
Objetivo Geral
Incentivar ao uso da capitação do recurso hídrico que é oferecido gratuitamente e
desperdiça-se por falta de uma consciência de uso racional, dependendo-se apenas
das poucas reservas hídricas que ainda restam.
Se nas metrópoles forem implantadas milhares de micro reservas não seria
necessário obras faraônicas para tentar represar mais águas ou transporta-las de
locais mais distantes além da redução das obras para contenção de enchentes.
Desviando os recursos financeiros empregados nestas obras para tratamento de
esgoto por exemplo.
Objetivo especifico
Entender como se calcula os volumes hidrológicos das precipitações e o volume que
se é possível capitar em uma cobertura, a fim de se definir a dimensão do
reservatório ideal.
Mostrar os processos de proteção contra poluentes presentes nas coberturas e
descarte das primeiras águas.
Visualizar todos os itens que compõem o projeto e o esquema de montagem e
instalação.
Explicar a eficiência do sistema de capitação apresentando o custo do projeto e a
economia gerada pela utilização da água pluvial.
8
Volume de chuva
Para dimensionar a quantidade de água que será possível captar em uma área
impermeável precisa-se saber primeiro o quanto de chuva precipita na região em
questão.
O pluviômetro é um aparelho desenvolvido para medir, em milímetros, a altura da
lâmina de água gerada pela chuva que caiu em uma determinada região.
Dizer que em uma região choveu 100 mm significa dizer que naquela área a lâmina
de água formada pela chuva representa uma altura de 100 milímetros.
Então, o volume da chuva por metro quadrado será dado por:
V = (área da base) x altura
V = 1 x 0,1 = 0,1 m³
Esse volume pode ser determinado em litros, lembrando que 1m³ = 1000 litros.
Assim, uma chuva de 100 mm equivale a um volume, em litros por metro quadrado, de:
V = 0,1 x 1000 = 100 l/m²
Isso implica dizer que, para cada metro quadrado da região, houve uma precipitação de 100 litros.
9
Índices pluviométricos de São Paulo
O Ministério da Agricultura através do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)
realiza coleta dados pluviométricos em estações meteorológicas distribuídas em
todo pais. Com as informações dos últimos cinco anos (Jan/2010 – Dez/2014) da
estação de São Paulo, foi desenvolvida pelo autor deste uma média pluviométrica
diferenciada, utilizando apenas valores significativos, sendo desprezando todos os
dias em que não choveu ou que o volume de chuva do dia esteve abaixo de 3mm.
Com as informações coletadas dos 418 dias em que houve precipitações com mais
de 3mm neste período, chegou-se ao valor médio de 19 mm de chuva na região, ou
seja de todas as vezes que ocorreu precipitações significativas neste período em
São Paulo o volume médio acumulado no dia foi de 19 litros por metro quadrado.
Para saber o quanto de água se acumularia no ano se o reservatório de captação
limita-se a represar 20 litros de água por metro quadrado de cobertura, utilizando as
informações do INMET, admitindo apenas valores significativos e o valor máximo de
20mm de chuva, então mesmo que o volume da chuva do dia chega-se à 55mm foi
calculado como se tivesse precipitado apenas 20 mm.
Somando-se os volumes das precipitações, desprezando o que seria extravasado
pelo sistema, chegou-se a média anual de 1108 mm. Ou seja, um sistema com
reservatório capaz de acumular 20 l/m² aproveitaria anualmente 1108 litros por
metro quadrado de cobertura.
10
Cálculo do reservatório para captação
A dimensão do reservatório para captação esta diretamente associada ao volume
pluviométrico da região onde será instalado o sistema e a dimensão da área
disponível para captação deste local.
Para calcular o volume de chuva da região são necessários dados pluviométricos
como, por exemplo, os dados captados em estações do Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET) espalhados por todo o território brasileiro e que são
disponibilizados através do site http://inmet.gov.br
Em estudo divulgado anteriormente do índice pluviométrico da região de São Paulo
apresentou a média pluviométrica de 19 mm que corresponde a uma captação de 19
litros de água da chuva por metro quadrado.
Simulando uma instalação do sistema de aproveitamento de água pluvial em São
Paulo com uma área de captação de 50m² o volume satisfatório do reservatório
seria:
V = área (m²) x captação (l/m²)
V = 50 x 19 = 950 litros
Então podemos considerar que em uma pequena edificação com uma cobertura de
50m² um reservatório de 1000 litros, que é o de volume comercialmente mais
próximo do resultado apresentado, é suficiente para represar a água das chuvas de
média intensidade da região.
11
Dimensionamento e proteção das calhas
O primeiro paço para se desenvolver um projeto de uso de águas pluviais é verificar
o correto dimensionamento, fixação e vedação do conjunto de calhas e condutores
da cobertura que servirá de base para captação da água de chuva.
Outra atitude simples e fundamental para o bom funcionamento do sistema é a
instalação de telas de proteção nas calhas e grelha hemisférica nas saídas para os
dutos evitando entupimentos e os riscos de contaminação por folhas e ou frutos em
decomposição, aves e outros animais que possam a ter acesso à cobertura.
Calha com tela de proteção instalada Grelha hemisférica flexível
12
Descarte das primeiras águasNos dias em que não chove acumula-se detritos, poeira e poluentes nos telhados e
no ar e quando chove estes poluentes são levados pelas primeiras águas que
‘lavam’ o ar e os telhados.
Para que esta ‘sujeira’ não vá toda para o reservatório de água pluvial é fundamental
instalar um sistema de descarte das primeiras águas da chuva.
Este sistema é instalado desviando o fluxo do coletor da calha através de conecções
de PVC criando um tubo de diâmetro de superior ao do coletor com uma tampão na
parte inferior, uma saída com mangueira bem fina para esgotamento e uma esfera
interna de material com baixa densidade.
A montagem deste sistema é bem simples e para a confecção será necessário os
seguintes itens: Tee em PVC no diâmetro do coletor, redução em PVC com 150mm
pelo diâmetro do coletor, esfera maciça em EPS (Isopor) com 125mm de diâmetro,
tubo em PVC com 150mm de diâmetro com o comprimento proporcional ao
reservatório*, tampão (CAP) em PVC de 150mm, flange em PVC de ½” e adaptador
para mangueira de ¼”.
* Comprimento do tubo: poderemos calcular 12 centimetros de tubo 150mm para cada m² de captação, pois conforme a NBR 15527 devem ser descartados os primeiros 2mm de chuva.
13
Entrada do reservatório, saída para bomba e extravasador
Não será novidade dizer que a entrada do reservatório será feita por cima, que a
saída para a bomba será instalada um pouco acima do fundo (para que os depósitos
de detritos do fundo não entrarem na bomba), mas instalar um extravasador (ladrão)
no fundo do reservatório com certeza causará grande curiosidade.
O reservatório receberá água sem tratamento, somente serão removidos os detritos
que não passarem pelas telas das calhas e dutos de saída e os que ficarem no
descarte das primeiras águas, mas mesmo assim acabará acumulando no fundo do
reservatório os detritos que descerem da área de captação após encher o sistema
de descarte.
Para minimizar o acumulo no fundo do reservatório em dias em que o reservatório
não for suficiente para conter a água da chuva, esta água será extravasada pelo
duto que está instalado no fundo do reservatório e a água carregará consigo boa
parte destes detritos, ou seja, em dias de tempestade será realizada uma ‘limpeza
natural’ no reservatório.
14
PH da água da chuva
As letras pH são as iniciais de percentual Hidrogeniônico. A concentração de íons
Hidrogenicos determinam o caráter ácido, neutro ou básico (alcalino), a escala de
pH varia entre 1 e 14 de forma que valores menores que 7 representam caráter
ácido, valores maiores que 7 representam caráter básico e igual à 7 representa
caráter neutro.
A água da chuva é naturalmente ácida, pois a atmosfera além de ser composta por
gases existe uma quantidade razoável de água. O contato de CO2 e água produz
pequenas quantidades de ácido carbônico com isto teremos o que pH da água da
chuva em torno de 5,6. A chuva ácida possui um pH de 5.0 ou menos. A maior parte
da deposição ácida varia de pH 4.3 a 5.0
Na atmosfera o nitrogênio gasoso (N2) e o oxigênio molecular (O2) podem reagir
formando o monóxido de nitrogênio (NO). No entanto, esta reação não é
espontânea, necessitando de muita energia para ocorrer. Por exemplo, durante a
queima de combustível no motor do carro ou em fornos industriais a temperatura é
muito elevada, fornecendo a energia necessária para que ocorra a formação do
monóxido de nitrogênio de forma eficiente.
O monóxido de nitrogênio pode ser oxidado na atmosfera (que contém O2) e formar
o dióxido de nitrogênio (NO2) que tem cor marrom. Muitas vezes, o fato do céu ter
um tom marrom em cidades com tantos veículos como São Paulo, se deve à
formação do NO2 na atmosfera, somado com a grande emissão de material
particulado (incluindo a fuligem) que também escurece a atmosfera. O dióxido de
nitrogênio pode sofrer novas reações e formar o ácido nítrico (HNO3), que contribui
para aumentar a acidez da água de chuva.
15
O PH da água ideal para o consumo humano
São divulgadas informação sugerindo valores supostamente “ideais” para o pH da
água destinada ao consumo humano e sem nenhum fundamento técnico chegam a
recomendar o pH alcalino como uma fonte terapêutica e de promoção da saúde.
Quem determina todos os padrões de potabilidade no Brasil é a Portaria 2914 do
Ministério da Saúde. Essa portaria recomenda que o valor do pH da água destinada
ao consumo humano e fornecida pela rede pública de abastecimento esteja na faixa
entre 6.0 a 9.5. Entretanto, existem inúmeras águas engarrafadas e comercializadas
cujo pH é inferior a 6.0, muitas águas minerais gaseificadas têm pH menor que 5 e
essas condições não deixam nenhuma água “melhor” ou “pior” para a saúde.
A razão do controle de pH da água produzida em ETA´s (Estações para Tratamento
de Água) destinadas ao abastecimento público é muito mais de caráter técnico
relacionado à produção, tratamento e transporte do que associada à saúde pública.
O pH menor que 7.0 poderá ter algum efeito mais acelerado sobre as tubulações
metálicas especialmente de ferro ou cobre.
Não há interferência sobre a fisiologia de um indivíduo saudável em ingerir água
com pH igual a 5.0, qualquer suco de fruta cítrica (limão, laranja, etc) ou
refrigerantes que tem pH menor que 3.0.
O ambiente estomacal de uma pessoa normal tem pH na faixa de 2.5 a 3.0,
produzido por um forte ácido que é o ácido clorídrico. O pH do sangue humano varia
entre 7.35 e 7.45, uma faixa extremamente fina (apenas 0.1) que garante que nosso
metabolismo opere normalmente. O corpo humano tem mecanismos refinadíssimos
para conseguir manter o pH do nosso sangue dentro dessa faixa, pois fora dela
nossa saúde entraria em sério comprometimento.
16
Filtragem e cloração
No que se refere ao processo de filtração da água o objetivo é a remoção de
material particulado e cloro residual livre (quando possui elemento de carvão
ativado). O material particulado só poderá ser removido caso suas dimensões sejam
superiores às dimensões da porosidade do elemento filtrante. O filtro de carvão
ativado é capaz de eliminar o cloro residual livre, adicionado na água para
desinfecção, reduzir a cor (desde que não produzida por metais) e odores. Porem
se instalar filtros com carvão ativado no processo em que a água será destinada
posteriormente à reservatórios deverá instalar após o filtro uma dosadora de cloro,
pois o filtro irá remover o cloro da água e está ficará “desprotegida” em relação aos
microrganismos (bactérias e fungos) que poderão instalar-se no reservatório.
No mercado existem estações de tratamento para água compacta (ETA)
desenvolvidas para tratamento de pequenos volumes de água com um sistema
completo de filtragem e válvula para retro lavagem que mantem a qualidade e
durabilidade da filtragem por maior tempo. Porem o custo desta instalação é bem
alto e varia em torno de R$ 4.000,00 à R$ 6.500,00.
Outra opção bem mais viável de filtragem são os elementos filtrantes plissados que
possuem grau de retenção em várias porosidades, são laváveis e podem ser
instalados em série montando uma sequencia de filtragem. Um conjunto de três
elementos filtrantes composto de filtro plissado de 30 micras, filtro plissado com 01
micra e filtro de carvão ativado custa em torno de R$ 600,00.
FILTROS PLISSADOS E
CARVÃO ATIVADO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO PARA ÁGUA
BOMBA DOSADORA
VALVULA SOLENOIDE
17
Controle de nível e acionamentos
No reservatório de captação de água pluvial será instalado uma boia elétrica ligada no modo normalmente aberto que indicará a presença de volume mínimo de água para ser utilizada. Enquanto esta boia estiver acionada (circuito fechado) será enviada uma tensão acionando a contatora que energizará uma válvula solenoide instalada na tubulação de entrada da caixa d’água impedindo a passagem de água oriunda da empresa de saneamento do município, assim enquanto tiver água no reservatório de captação a caixa d’água não será abastecida com água tarifada.
Esta mesma boia do reservatório de captação será ligada em série com outra boia instalada na caixa d’água no modo normalmente fechado indicando a necessidade de ser abastecida, então quando tiver água no reservatório e estiver faltando na caixa d’água será enviada uma tensão acionando a contatora da bomba d’água e da bomba dosadora até que seja completado o nível da caixa d’água.
Também podemos implantar um sistema simples de verificação do volume de água represando no reservatório de água pluvial. Montando um painel de led’s, energizados por uma fonte de 12V, ligados à eletrodos de vários tamanhos, imersos no reservatório e confeccionados em fio sólido com a ponta descascada para que passe corrente elétrica quando em contato com a água que servirá de meio condutivo.
18
Custo de implantação e economia do consumo
O custo de implantação do sistema é proporcional à área de captação pois o volume do reservatório e do sistema de descarte das primeiras águas dependem do quanto de chuva será acumulado.
Para se ter uma ideia de valor para implantação podemos simular um projeto com uma área de 100m² de captação.
Para isto precisaremos contar com um reservatório de 2000l, tela de nylon para calhas, tubulações, conecções, bomba d’água ½ CV, conjunto de filtros, bomba dosadora de cloro, válvula solenoide e componentes elétricos.
Este material gerará um custo aproximado de R$ 2.800,00
Com uma instalação em São Paulo de 100m² acumulará aproximadamente 110m³ de água no ano.
Se considerarmos que o consumo mensal de água seja acima de 20m³ o custo por m³ de água cobrado pela Sabesp é de R$ 17,50.
Concluímos que a economia com a instalação poderá chegar à R$ 1.925,00 por ano.
Isto significa que no prazo de dois anos o investimento será retribuído com a economia gerada.
19
Conclusão
A implementação de um sistema de captação de água pluvial para uso em todos os pontos pode ser viável e compensador do ponto de vista ecológico e também financeiro.
Porem esta instalação deve obedecer alguns critérios técnicos e de análise regional para se desenvolver um sistema dimensionado de acordo com as precipitações da região em que será instalada.
Além disto, correções simples são fundamentais para represar água de melhor qualidade como a proteção por telas e descarte das primeiras águas.
A proposta se diferencia com a ideia do extravasador no fundo do reservatório gerando uma “auto limpeza” quando ocorrem as tempestades e a instalação da válvula solenoide fazendo a contenção da água da rede pública na entrada da caixa d’água sempre que acumular água pluvial. Tornando o sistema automatizado e funcionando independentemente de acionamento manual após as precipitações.
20
Referencias bibliográficas
www.autoval.com.br/valvulas-solenoide
www.thermoval.com.br
www.cloromatic.com.br
www.naturaltec.com.br
www.bombasleste.com.br
www.coel.com.br
www.icos.com.br
www.brasilescola.com/calculo-volume-chuvas.htm
www.clubedaquímica.com
www.usp.br/qambiental
www. cohesp .com.br
www.inmet.gov.br
www.google.com/imagens
www.ideu.com.br
www.rdaequipamentos.com.br