Fernando Ribeiro, nº 11, 6ºESofia Neto, nº 13, 6ºE

Olá, eu sou a Pipoquinha, sou uma pipoca saborosa e douradinha. Sou um enfeite de Natal.

A família Dias, que vive no Pólo Norte, enfiou-nos, a mim e às minhas irmãs, num fio. Somos uma espécie de colar, somos enfeites de Natal. Aqui no Pólo Norte, étradição enfeitarem o pinheiro connosco.

Eu adoro o Natal! Passo tanto tempo isolada na cave, escura e sombria…e no Natal é que venho cá para cima, e é tão alegre e colorida esta casa na época Natalícia! Mas falando verdade, quem me dera que fosse Natal todo o ano. Odeio a cave!

A família Dias é muito rica e leva muito a sério o Natal…

O Senhor Dias é incrível, todos os anos enfeita a casa. É o pai da família e de profissão é artista. Por isso é que adoro ser decorada por ele. Fico sempre tão bonita!

Bem, chega de apresentações. Hoje é dia 25 de Dezembro. As crianças já abriram as prendas e está tudo desarrumado!

São 10h, foram todos à missa, conforme a tradição e só voltam às 13h. A casa estávazia. Ouvi um barulho. BRUMMMM!!!! De que se tratará??? Olhei e vi um, um… umladrão, um ladrão!!! Socorro, socorro!!! Ele tocou em tudo, e pegou nas coisas mais valiosas… Pára, pára! Eu e as minhas irmãs tínhamos de o deter, nós íamos atá-lo, afinal, nós somos uma corrente forte de pipocas!

Tínhamos de ser rápidas, sozinhas não conseguíamos. Nós estávamos atadas ao topo da estrela, no cimo da árvore! Como o íamos fazer? Como íamos soltar-nos para impedir o ladrão?

De repente a estrela mexeu-se, olhei e vi que ela queria ajudar-nos! Esta soltou-nos num abrir e fechar de olhos, assim, rapidamente atámos o ladrão e salvámos o Natal!

A família Dias chegou da missa e viu o sujeito mascarado, atado connosco à beira do pinheiro. Ficou muito confusa, mas achou que se tratava de um milagre de Natal. A criança mais pequena achou que era magia e sugeriu que comemorássemos o Natal, mantendo as decorações natalícias para todos os dias do ano, para agradecer por aquela salvação.

Assim, salvámos o Natal e mantivemos o sentimento de amor e partilha naquela casa durante todos os dias. Ficámos todos a ganhar, até nós, as decorações, que graças àquela ideia passamos a viver longe daquela cave horrível que já referi, e passámos a viver alegremente, na casa dos Dias.