Ferramentas e acessórios

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METROLOGIA 1 - INTRODUÇÃO Um comerciante foi multado porque sua balança não pesava corretamente as mercadorias vendidas. Como já era a terceira multa, o comerciante resolveu ajustar sua balança. Nervoso, disse ao homem do conserto: - Não sei por que essa perseguição. Uns gramas a menos ou a mais, que diferença faz? Imagine se todos pensassem assim. Como ficaria o consumidor? E, no caso da indústria mecânica que fabrica peças com medidas exatas, como conseguir essas peças sem um aparelho ou instrumento de medidas?

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  • 1. METROLOGIA 1 - INTRODUO Um comerciante foi multado porque sua balana no pesava corretamente as mercadorias vendidas. Como j era a terceira multa, o comerciante resolveu ajustar sua balana. Nervoso, disse ao homem do conserto: - No sei por que essa perseguio. Uns gramas a menos ou a mais, que diferena faz? Imagine se todos pensassem assim. Como ficaria o consumidor? E, no caso da indstria mecnica que fabrica peas com medidas exatas, como conseguir essas peas sem um aparelho ou instrumento de medidas?

2. METROLOGIA 2 UM BREVE HISTRICO Cerca de 4.000 anos atrs, as unidades de medio primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram referncias universais. Foi assim que surgiram medidas padro como a polegada, o palmo, o p, a jarda, a braa e o passo. 3. METROLOGIA 2 UM BREVE HISTRICO Algumas dessas medidas- padro continuam sendo empregadas at hoje. Veja os seus correspondentes em centmetros: 1 polegada = 2,54 cm 1 p = 30,48 cm 1 jarda = 91,44 cm 4. METROLOGIA 2 UM BREVE HISTRICO O Antigo Testamento da Bblia um dos registros mais antigos da histria da humanidade. E l, no Gnesis, l-se que o Criador mandou No construir uma arca com dimenses muito especficas, medidas em cvados. O cvado era uma medida-padro da regio onde morava No, e equivalente a trs palmos, aproximadamente, 66 cm. 5. METROLOGIA 2 UM BREVE HISTRICO Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo que tais padres deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem as medies. H cerca de 4.000 anos, os egpcios usavam, como padro de medida de comprimento, o cbito: distncia do cotovelo ponta do dedo mdio. 6. METROLOGIA 2 UM BREVE HISTRICO Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo que tais padres deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem as medies. H cerca de 4.000 anos, os egpcios usavam, como padro de medida de comprimento, o cbito: distncia do cotovelo ponta do dedo mdio. 7. DESENHO TCNICO O desenho uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho tcnico usado pelos projetistas para transmitir uma idia de produto, que deve ser feita da maneira mais clara possvel. 8. DESENHO TCNICO 1 Instrumentos de Desenho 1.1 Lpis e lapiseiras Ambos possuem vrios graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traos muito claros. Uma grafite mais macia cria traos mais escuros, mas as pontas sero rombudas. Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traar rascunhos e traos finos, e uma grafite HB ou B para traos fortes. O tipo de grafite depender da preferncia pessoal de cada um. 9. DESENHO TCNICO 1 Instrumentos de Desenho 1.2 Esquadros So usados em pares: um de 45 e outro de 30 / 60. A combinao de ambos permite obter vrios ngulos comuns nos desenhos, bem como traar retas paralelas e perpendiculares. 10. DESENHO TCNICO 1 Instrumentos de Desenho 1.2 Esquadros So usados em pares: um de 45 e outro de 30 / 60. A combinao de ambos permite obter vrios ngulos comuns nos desenhos, bem como traar retas paralelas e perpendiculares. 11. DESENHO TCNICO 1 Instrumentos de Desenho Para traar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro atravs do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o traado.. 12. DESENHO TCNICO 1 Instrumentos de Desenho 13. DESENHO TCNICO 2 Formatos 2.1 - Folhas O formato usado o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero). Trata-se de uma folha com 1 m2 , cujas propores da altura e largura so de 1: 2 . Todos os formatos seguintes so proporcionais: o formato A1 tem metade da rea do formato A0, etc. 14. DESENHO TCNICO 2 Formatos 2.1 - Folhas Todos os formatos devem possuir margens: 25 mm no lado esquerdo, 10 mm nos outros lados (formatos A0 e A1) ou 7 mm (formatos A2, A3 e A4). Tambm costuma- se desenhar a legenda no canto inferior direito. 15. DESENHO TCNICO 3 Dobragem 3.1 - Dobragem Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada de dobragem. Esta forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, que possa ser consultada com facilidade sem necessidade de retir-la da pasta, e que a legenda esteja visvel com o desenho dobrado. 16. DESENHO TCNICO 3 Dobragem 3.1 - Dobragem 17. DESENHO TCNICO 3 Dobragem 3.1 - Dobragem 18. DESENHO TCNICO 4.Conceitos e convenes bsicas 4.1 Caracteres Assim como o resto do desenho tcnico, as letras e algarismos tambm seguem uma forma definida por norma. At pouco tempo atrs as letras eram desenhadas individualmente com o auxlio de normgrafos e aranhas. Hoje, tem-se a facilidade de um editor de texto para descrever o desenho. Exemplo de caracteres usados (fonte ISOCP.TTF que acompanha o AutoCAD) 19. DESENHO TCNICO 4.Conceitos e convenes bsicas 4.1 Caracteres Tambm comum usar a fonte Simplex no AutoCAD, em verses anteriores 20. DESENHO TCNICO 4.Conceitos e convenes bsicas 4.2 Cores Desenhos tcnicos, em geral, so representados em cor preta. Com as atuais facilidades de impresso, tornou-se mais fcil usar cores nos desenhos, mas no se deve exagerar. 21. DESENHO TCNICO 4.Conceitos e convenes bsicas 4.3 Linhas O tipo e espessura de linha indicam sua funo no desenho.. 22. DESENHO TCNICO 4.Conceitos e convenes bsicas 4.3 Linhas Contnua larga arestas e contornos visveis de peas, caracteres, indicao de corte ou vista. Contnua estreita hachuras, cotas Contnua a mo livre estreita (ou contnua e zig-zag, estreita) linha de ruptura Tracejada larga lados invisveis Trao e ponto larga planos de corte (extremidades e mudana de plano) Trao e ponto estreita eixos, planos de corte Trao e dois pontos estreita peas adjacentes 23. DESENHO TCNICO 4.Conceitos e convenes bsicas 4.4 Legenda A legenda no informa somente detalhes do desenho, mas tambm o nome da empresa, dos projetistas, data, logomarca, arquivo, etc. na legenda que o projetista assina seu projeto e marca revises. Em folhas grandes, quando se dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visvel, para facilitar a procura em arquivo sem necessidade de desdobr-lo. 24. DESENHO TCNICO 5.Desenho Projetivo 5.1 Mtodos de projees ortogrficas Imagine a pea envolvida por um cubo, no qual cada face corresponder a uma vista, ou seja, o que voc estaria enxergando da pea se voc estivesse olhando esta face de frente. Este cubo de vistas ento planificado, desdobrado. Desta forma possvel visualizar todos os lados da pea em uma folha de papel. A projeo ortogrfica, na prtica, pode ser feita de duas formas: -no primeiro diedro: imagine vendo a pea a partir de um dos lados do cubo. O desenho da vista ser feito no lado oposta em que voc se localiza 25. FERRAMENTAS E ACESSRIOS INTRODUO As ferramentas e acessrios, tais como alicates, chaves, torqumetros verificadores e calibradores etc., so normalmente utilizados por mecnicos de manuteno nas diversas atividades de desmontagem e montagem de equipamentos. Esses tipos de ferramentas e acessrios so usados a todo o momento em todas as intervenes nos equipamentos industriais com as tcnicas de preditiva preventivas e corretivas at mesmo para as partidas ou paradas dos processos produtivos. 26. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.1 Alicates O ao carbono usado na fabricao dessa ferramenta em funo da sua dureza e o custo relativamente baixo. So ferramentas manuais de ao carbono feitas por fundio ou forjamento compostas de dois braos e um pino de articulao, tendo em uma das extremidades dos braos, suas garras, cortes e pontas, temperadas e revenidas. O alicate serve para segurar, por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar determinadas peas em montagem e desmontagem de equipamentos. 27. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2 Classificao Os principais tipos de alicates so: Alicate Universal Alicate de Corte Alicate de Bico Alicate para Anis Alicate de Presso Alicate de Eixo Mvel Alicate Rebitador Alicate Decapador 28. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2 .1 Alicate Universal O Alicate Universal serve para efetuar operaes como segurar, cortar e dobrar. comercializado com ou sem isolamento. Estriado Corte Articulao 29. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.2 Alicate de corte O Alicate de Corte serve para cortar chapas, arames e fios de ao Corte frontalCorte lateral inclinado 30. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.3 Alicate de bico O Alicate de Bico utilizado em servios de mecnica e eletricidade. 31. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.4 Alicate de bico O Alicate para Anis utilizado em servios de mecnica. 32. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.5 Alicate de presso Alicate de Presso trabalha por presso e d um aperto firme s peas, sendo sua presso regulada por intermdio de um parafuso existente na extremidade. 33. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.6 Alicate de eixo mvel O Alicate de Eixo Mvel utilizado para trabalhar com redondos, sendo sua articulao mvel, para possibilitar maior abertura das mandbulas. 34. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.7 Alicate de rebitar O Alicate rebitador tambm conhecido como alicate POP utilizado para fixar peas atravs de rebites do tipo Pop. 35. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.8 Rebites Rebites: so elementos de mquinas utilizados na fixao de peas atravs do processo de rebitagem. 36. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 1 Ferramentas convencionais 1.2.9 Alicate decapador de fio O Alicate decapador uma ferramenta utilizada pelos profissionais de eltrica, na decapao de fios e cabos. 37. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 - Chaves de Aperto So ferramentas geralmente de ao vandio ou ao cromo extraduros, que utilizam o princpio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e porcas. As chaves de aperto caracterizam-se por seus tipos e formas se apresentam em tamanhos diversos, sendo o cabo (ou brao) proporcional boca. 38. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1- Classes das Chaves de Aperto: Chave de Boca Fixa Simples Chave Combinada (de Boca fixa simples e de boca fixa de encaixe) Chave de Boca Fixa de Encaixe Chave de Boca Regulvel Chave Allen Chave Radial ou de Pinos e axiais Chave Corrente e Cinta Chave Soquete Chave de Fenda e fenda cruzada Chave de Impacto 39. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.1 - Chave de boca Fixa Simples uma ferramenta que utiliza o princpio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e/ou porcas e compreende dois tipos: de uma boca e de duas bocas 40. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.2 - A Chave de Boca Regulvel aquela que permite abrir ou fechar a mandbula mvel da chave, por meio de um parafuso regulador ou porca. Existem dois tipos: Chave Inglesa Chave de Grifo Stillson Chave Heavy Duty (RIDGID) 41. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.3 - Chave Allen ou Chave para Encaixe Hexagonal utilizada em parafusos cuja cabea tem um sextavado interno. encontrada em jogo de seis ou sete chaves, composta por jogos de soquetes e bits 42. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.4 - A Chave Radial ou de Pinos e Axiais So utilizadas nos rasgos laterais de porcas e/ou parafusos geralmente cilndricas e que podem ter a rosca interna ou externa 43. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.5- A Chave Corrente e Cinta So ferramentas utilizadas em servios de tubulao; sua concepo singular permite fcil utilizao em locais de difcil acesso 44. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.6 - Chave de boca e encaixe com catraca e com perfil unit-drive Atravs de seu princpio de funcionamento com catraca, em um dos lados, permite execuo de trabalhos com extrema facilidade e menor esforo do usurio, pois no necessita a retirada da chave para novo movimento de apertar e soltar. No lado boca permite encaixes na forma tradicional. Com bitolas iguais no lado boca e no lado do encaixe com catraca; permite uma ampla utilizao. Fabricadas em ao especial para ferramentas e acabamento cromado no corpo e fosfatizado (escurecido) no encaixe unit-drive. 45. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.7- A Chave Soquete (Canho) indicada para eletro-eletrnico e mecnica leve, com capacidade de uso em locais de difcil acesso. 46. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.8 - Chaves soquetes ou chaves de caixa Podem ser includas entre as chaves de estrias. Substituem as chaves de estrias e as de boca. Permitem ainda operar em montagem e manuteno de parafusos ou porcas embutidas em lugares de difcil acesso.. 47. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.9 - As Chaves tipo torx (chave estrela) So ferramentas especiais de uso restrito e para trabalhos em locais de difcil acesso. 48. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.10 - A Chave de Fenda uma ferramenta de aperto constituda de uma haste cilndrica de ao carbono. Possui uma de suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em forma de espiga prismtica ou cilndrica estriada, onde acopla-se um cabo de madeira ou plstico. empregada para apertar e desapertar parafusos cujo dispositivo de atarraxamento tenham fendas ou ranhuras que permitam a entrada da cunha. Cunha haste anel espiga cabo ranhura 49. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.11 - A Chave de Fenda A Chave de fenda deve apresentar as seguintes caractersticas: Ter sua cunha temperada e revenida. Ter as faces de extremidade da cunha em planos paralelos. Ter o cabo com ranhuras longitudinal que permita maior firmeza no aperto. Ter a forma e dimenses das cunhas proporcionais ao dimetro da haste da chave. 50. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.12 - A Chave Phillips uma ferramenta que tem as cunhas cruzadas em forma de cruz e so utilizadas em parafusos cujo dispositivo de atarraxamento tem fendas cruzadas. 51. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.13 - Chaves de Impacto ou de Batida So ferramentas que recebem interferncias e as transmitem para os dispositivos de atarraxamento do parafuso ou da porca no aperto ou desaperto. 52. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 2 Chaves de Aperto 2.1.13 - Chaves de Impacto ou de Batida Algumas medidas devem ser tomadas para a utilizao e conservao das chaves de aperto, tais como: 1. As chaves de aperto de impacto ou batida devem estar justas nos parafusos ou porcas. 2. Limp-las aps o uso. 3. Guard-las em lugares apropriados. 53. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 3 - SPINA (SPINDLE) importante saber que a ferramenta utilizada para auxiliar a centralizao de fusos em conjuntos mecnicos a Spina. 54. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 4 TORQUMETRO Voc sabe o que Torqumetro? O torqumetro uma ferramenta especial destinada a medir o torque (ou aperto) dos parafusos conforme a especificao do fabricante do equipamento. Evitar a formao de tenses e conseqentemente de formao das peas quando em servio. Fazer leitura direta na escala graduada permitindo a conferncia do aperto, de acordo com o valor preestabelecido pelo fabricante. 55. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 4 TORQUMETRO Voc sabia que existem vrios tipos de Torqumetro? Indicador e Escala Relgio Automtico 56. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 5 RGUAS DE FIO RETIFICADO Rgua biselada constituda de ao carbono em forma de faca, temperada e retificada com o fio ligeiramente arredondado utilizada na verificao de superfcies planas 57. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 6 ESQUADROS O esquadro combinado constitudo de um brao em cuja extremidade pode deslizar uma rgua graduada de ao que funciona como lmina. A lmina pode ser fixada em qualquer posio por um parafuso existente no brao; em geral, possui um nvel de bolha, o que permite us-lo isolado ou com a lmina para verificar superfcies e linhas horizontais. O esquadro possui outra lmina com os extremos cortados a 30 e a 45 58. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.1 Verificador de Raio Serve para verificar raios internos e externos; em cada lmina estampada a medida do raio. Suas dimenses variam geralmente de 1 a 15 mm ou de 1/32 a . 59. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.2 Verificador de ngulos So usados para verificar e/ou calibrar ngulos internos e externos. 60. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.3 Verificador de Rosca (Pente de rosca ou conta-fios) Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lminas esto gravados os nmeros de fios por polegada ou o passo da rosca em milmetros. 61. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.4 Calibrador de Folgas (Apalpador) Usa-se na verificao de folgas, sendo favorecido em vrios tipos. Em cada lmina vem gravada sua medida que varia de 0,04 a 5mm, ou de 0,0015 a 0,2.. 62. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.5 Verificador de Chapas e Arames fabricado em diversos tipos e padres; sua face numerada, podendo variar de 0 (zero) a 36 que representa o nmero da espessura das chapas e arames. 63. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.6 Compassos Nas oficinas usamos dois tipos de compassos diferentes: compassos de traar e de verificao. Compasso de Traar ou de Pontas: usado para transferir uma medida, traar arcos ou circunferncias. Compasso de Verificao ou de Centro: para medidas internas, externas ou de espessuras. 64. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 7 VERIFICADORES E CALIBRADORES 7.6.1 - Compassos Cuidados: Articulaes bem ajustadas. Pontas bem aguadas. Proteo contra golpes e quedas. Limpeza e lubrificao. Proteo das pontas com madeira ou cortia. 65. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 8. LIMAS A Lima uma ferramenta manual de ao carbono, denticulado e temperada. utilizada na operao de desbaste e acabamento de superfcies. Borda Corpo Talo Espiga 66. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 8 LIMAS 8. 1 - Classificao As Limas classificam-se pelo TAMANHO, FORMA E PICADO. 67. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 8 LIMAS 8. 1 - Classificao As Limas classificam-se pelo TAMANHO, FORMA E PICADO. Os tamanhos mais usuais de limas so 100 150 200 250 300 mm de comprimento (corpo) 68. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 8 LIMAS 8. 2 Precaues e cuidados ATENO: As limas para serem utilizadas com segurana e bom rendimento devem estar bem encapadas, limpas e com o picado em bom estado de corte. CUIDADOS ! Para a limpeza das limas usa-se uma escova de fios de ao; e em certos casos uma vareta de metal macio (cobre, lato) de ponta achatada. Para a boa conservao das limas deve-se: 1. Evitar choques. 2. Proteg-las contra umidade a fim de evitar oxidao. 3. Evitar o contato entre si para que seu denticulado no se estrague 69. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 9 ARCO DE SERRA: Pois bem: uma ferramenta manual de um arco de ao carbono, onde deve ser montada uma lmina de ao ou ao carbono, dentada e temperada. 70. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 10 LMINAS DE SERRA: Os dentes da lmina podem ter trava ondulada, alternada ou ancinho. Quando h tendncia para encher e ligar o material arrancado dentro do corte, pode-se usar a trava em ancinho onde h um dente para a direita, um sem desvio e um para a esquerda. Alternada 1 dente para esquerda, outra para a direita. materiais doces, Al, Cu, Zn, lato, bronze, plstico, borracha, etc. Ancinho 1 dente alinhado, 1 para a direita e um para esquerda, para aos especiais. Ondulado em forma de onda para aos ferramentas. 71. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 11 RASQUETES So ferramentas de cortes feitas de ao especial temperado com as quais se executa a operao de raspar. As formas dos raspadores so vrias e so utilizadas de acordo com a raspagem a executar. Os raspadores so utilizados na raspagem de mesas de mquinas- ferramenta, barramentos de tornos, furadeiras de coordenadas, mesas de traagem, esquadros e buchas. 72. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 11 RASQUETES 11.1 - Raspador de Empurrar construdo de ao-carbono ou ao especial; a ponta possui uma ligeira convexidade e um ngulo de 3, aproximadamente; o ngulo positivo utilizado para o desbaste e o negativo para o acabamento. As faces biseladas e os gumes devem ficar isentos de riscos e o acabamento dessa face pode ser obtido com pedra de afiar. 73. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 11 RASQUETES 11.2 - Raspador de Puxar usinado em ao especial com um extremo achatado em forma de cunha, dobrado a 120 e esmerilhado com a forma desejada. A aresta cortante deve ser abaulada e bem viva. A tmpera deve ser dada somente na ponta. O comprimento dos raspadores varia de acordo com o seu emprego. A figura a seguir, mostra as formas e perfis mais comuns 74. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 11 RASQUETES 11.3 - Raspador de Puxar com Pastilha de Metal Duro ( Carboneto Metlico ) fixa a um cabo de ao-carbono por meio de uma chapa de fixao e parafuso 75. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 12 EXTRATORES PARA POLIAS E ROLAMENTOS 12.1 - Extrator de Dois Braos (Saca- polias) Apropriados para polias e rolamentos pequenos e mdios. 76. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 12 EXTRATORES PARA POLIAS E ROLAMENTOS 12.2 - Extrator Auto-Centrante Apropriado para polias e rolamentos pequenos e grandes. Esta ferramenta absorve o desalinhamento do rolamento durante a desmontagem, sendo particularmente indicado em conjunto com o mtodo de injeo de leo. 77. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 12 EXTRATORES PARA POLIAS E ROLAMENTOS 12.3 - Jogo de Extrao Especialmente destinado para rolamentos rgidos de esferas; consta de 5 (cinco) parafusos extratores e 8 (oito) jogos de braos de diversos tamanhos. Todos os elementos so marcados. 78. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 12 EXTRATORES PARA POLIAS E ROLAMENTOS 12.4 - Extrator Hidrulico Auto- Centrante Adequado para rolamentos grandes, sua fora extratora alcana 500 kN; podem ser fornecidos braos extratores avulsos nos comprimentos de 150, 300 e 600mm. Com o extrator fornecida uma bomba. 79. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 13 BROCAS 13.1 - Conceito: As brocas so ferramentas de corte, de forma cilndrica, com canais retos ou helicoidais que terminam em ponta cnica e so afiadas com determinado ngulo. 13.2 - Comentrios: As brocas se caracterizam pela medida do dimetro, forma da haste e material de fabricao. So fabricadas, em geral, em ao carbono e tambm em ao rpido. As brocas de ao rpido so utilizadas em trabalhos que exijam maiores velocidades de corte, oferecendo maior resistncia ao desgaste e calor do que as de ao carbono. 80. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 13 BROCAS 13.3 - Classificao: As brocas se apresentam em diversos tipos, segundo a natureza e caractersticas do trabalho a ser desenvolvido. Os principais tipos de brocas so: Broca Helicoidal De Haste Cilndrica De Haste Cnica Broca de Centrar Broca com Orifcios para Fludos de Corte Broca Escalonada ou Mltipla 81. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 13 BROCAS 13.4 ngulos de Corte: Os ngulos das brocas helicoidais so as condies que influenciam o seu corte. Os ngulos das brocas helicoidais so: ngulo de Cunha C ngulo de Folga ou de Incidncia f O ngulo da ponta da broca deve ser de: a 118 ( para trabalhos mais comuns) b 150 ( para aos duros ) c 125 ( para aos tratados ou forjados ) d 100 ( para o cobre e o alumnio ) e 90 ( para o ferro macio e ligas leves ) f 60 ( para baquelite, fibra e madeira ) 82. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 13 BROCAS 13.5 Brocas com orifcios para Fludos de Corte. 83. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 13 BROCAS 13.6 Brocas mltiplas ou escalonadas 84. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 13 BROCAS 13.7 Brocas de Centrar A Broca de Centrar uma broca especial fabricada de ao rpido. Uso: Este tipo de broca serve para fazer furos de centro e, devido a sua forma, executam numa s operao, o furo cilndrico, o cone e o escareado. Classificao: Os tipos mais comuns de broca de centrar so: Broca de Centrar Simples Broca de Centrar com Chanfro de Proteo 85. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.1 Machos de Roscar A mquina Os machos, para roscar a mquina, so apresentados em 1 pea, sendo o seu formato normalizado para utilizao, isto , apresenta seu comprimento total maior que o macho manual (DIN). 86. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.2 Machos de Manual Os machos de roscar manuais so compostos por jogos de duas ou trs peas, dependendo do fabricante e da necessidade do usurio. O jogo com duas peas, composto por um macho desbastador e um acabador. O jogo com trs peas composto por um macho desbastador, um macho intermedirio e um macho acabador. 87. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.2.1 Caractersticas So 6 (seis) as caractersticas dos machos de roscar: Sistema de Rosca Sua aplicao Passo ou nmero de Filetes por polegada Dimetro externo ou nominal Dimetro de espiga ou Haste Cilndrica Sentido da Rosca 88. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.2.1 Caractersticas As caractersticas dos machos de roscar so definidas como: Sistema de Rosca As roscas dos machos so de trs tipos: Mtrico, Whitworth e americano. Sua Aplicao Os machos de roscar so fabricados para roscar peas internamente. Passo ou nmero de filetes por polegada Esta caracterstica indica se a rosca normal ou fina. Dimetro externo ou nominal Refere-se ao dimetro externo da parte roscada. Dimetro da Espiga ou Haste Cilndrica uma caracterstica que indica se o macho de roscar serve ou no para fazer rosca em furos mais profundos que o corpo roscado, pois existem machos de roscas que apresentam dimetro da haste cilndrica igual ao da rosca ou inferior ao dimetro do corpo roscado. Sentido da Rosca Refere-se ao sentido da rosca, isto , se direita (right) ou esquerda (leff). 89. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.3 Tipos de Macho de Roscar Ranhuras retas, para uso geral. Ranhuras Helicoidais direita, para roscar furos cegos (sem sada). Fios alternados. Menor atrito. Facilita a penetrao do refrigerante e lubrificante. Entrada Helicoidal, para furos passantes. Empurra as aparas para frente, durante o roscamento. 90. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.3 Tipos de Macho de Roscar Ranhuras curtas helicoidais, para roscamento de chapas e furos passantes. Ranhuras ligeiramente helicoidais esquerda, para roscar furos passantes na fabricao de porcas. 91. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.3 Tipos de Macho de Roscar Ranhuras curtas helicoidais, para roscamento de chapas e furos passantes. Ranhuras ligeiramente helicoidais esquerda, para roscar furos passantes na fabricao de porcas. Os machos para roscar so tambm conhecidos como machos de conformao, pois no removem aparas e so utilizados em materiais que se deformam plasticamente 92. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 14 MACHOS 14.4 Classificao dos Machos de Roscar, segundo o tipo de rosca. Rosca sistema mtrico: Normal e Fina Rosca sistema Whitworth: Parafusos : Normal ( BSW ) Fina ( BSF ) Para tubos : ( BASP & BSPT ) Rosca sistema americano: Parafusos : Normal ( NC ) & Fina ( NF ) Para tubos : ( NPT ) 93. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 15 DESANDADORES So ferramentas manuais, geralmente de ao carbono, formadas por um corpo central, com um alojamento de forma quadrada ou circular, onde so fixados machos, alargadores e cossinetes. 94. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 15 DESANDADORES 15.1 Como funcionam O desandador funciona como uma chave que possibilita imprimir o movimento de rotao necessrio ao da ferramenta. Os Desandadores podem ser: Fixo em T Em T, com castanhas regulveis Para machos e alargadores Para cossinetes 95. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 15 DESANDADORES 15.2 - Tipos de Desandadores Desandadores em T com castanhas regulveis Possui um corpo recartilhado, castanhas temperadas, regulveis, para machos at 3/16. 96. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 15 DESANDADORES 15.2 - Tipos de Desandadores Desandador para Machos e Alargadores com castanhas regulveis Possui um brao fixo, com ponta recartilhada, castanhas temperadas, uma delas regulveis por meio do parafuso existente. Comentrios: Os comprimentos variam de acordo com os dimetros dos machos ou alargadores, ou seja, para metais duros 23 vezes o dimetro do macho ou alargador e para metais macios, 18 vezes esses dimetros. 97. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 15 DESANDADORES 15.2 - Tipos de Desandadores Desandadores para Cossinetes Possui cabos com ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos de fixao. 98. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES So ferramentas de corte construdas de ao especial temperado, com furo central filetado 99. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES 16.1 Caractersticas Sistema da Rosca Passo ou nmero de fios por polegada Dimetro Nominal Sentido da Rosca 100. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES 16.2 Uso usado para abrir roscas externas em peas cilndricas de um determinado dimetro, tais como parafusos, tubos, etc. 101. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES 16.3 - Tipos A escolha dos cossinetes feita levando- se em conta as suas caractersticas, em relao rosca que se pretende executar. 102. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES 16.3.1 - Cossinete Bipartido formado por duas placas de ao temperado, com formato especial, tendo apenas duas arestas cortantes. As aparas que se formam na operao so eliminadas atravs dos canais de sada dos cossinetes. 103. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES 16.3.1 - Cossinete Bipartido Arestas Cortantes: c e d f = ngulo de folga E = ngulo de gume S = ngulo de sada das aparas Os cossinetes bipartidos so montados em um porta-cossinetes especial e sua regulagem feita atravs de um parafuso de ajuste, aproximando-se nas sucessivas passadas, at a formao do perfil da rosca desejada. 104. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 16 - COSSINETES 16.3.2 - Cossinete de Pente Constitui-se numa caixa circular, em cujo interior se encontram quatro ranhuras. Nessas ranhuras, so colocados quatro pentes filetado, os quais, por meio de um anel de ranhuras inclinadas, abrem os filetes da rosca na pea, tanto no sentido radial como no sentido tangencial. As partes cortantes so de arestas chanfradas junto ao incio, para auxiliar a entrada da rosca. Alguns espaadores regulveis separam os pentes entre si e mantm centralizada a pea que est sendo roscada 105. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES Alargadores so ferramentas de corte de uso manual ou em mquinas-ferramentas, em forma cilndrica de eixos e pinos. 106. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1 - Tipos cilndricos com dentes retos cilndricos com dentes helicoidais cnico com dentes retos cnico com dentes helicoidais expansveis 107. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.1 - Cilindros com dentes retos e haste cilndrica. Para ser utilizado manualmente ou mquina na calibrao de furos cilndricos. 108. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.2 - Cilndricos com dentes helicoidais de haste cnica. Para ser utilizado mquina na calibrao de furos cilndricos. 109. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.3 - Cnicos com dentes retos e haste cnica. Para calibrao de furos cnicos mquina. 110. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.4 - Cnico com dentes helicoidais e haste cilndrica. Usado manualmente ou mquina na calibrao de furos cnicos. 111. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.5 - Alargador de pequena expansividade. Usado no acabamento de furos cilndricos onde no h necessidade de grande variao no dimetro do alargador. 112. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.5 - Alargador de pequena expansividade. Usado no acabamento de furos cilndricos onde no h necessidade de grande variao no dimetro do alargador. Comentrios: Este tipo de alargador de uso manual e exige muito cuidado pelo tipo de expanso, que se baseia na elasticidade do ao. Os dentes podem ser retos ou helicoidais e sua construo geralmente de ao carbono. 113. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 17 - ALARGADORES 17.1.6 - Alargador de grande expansividade de lminas removveis. usado manualmente na calibrao de furos cilndricos. 114. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 18 - BEDAMES Servem para cortar chapas, retirar excesso de material e abrir rasgos. CUNHA MATERIAL 50 Cobre 60 Ao Doce 65 Ao Duro 70 Ferro Fundido e Bronze Fundido Duro Os tamanhos so entre 150 e 180mm. A cabea chanfrada e temperada. Comentrios: A cabea do bedame e da talhadeira chanfrada e temperada brandamente para evitar formao de rebarbas ou quebras. As ferramentas de talhar devem ter ngulos de cunha convenientes, estar bem temperadas e afiadas, para que cortem bem. 115. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 19 SACA-PINOS Saca-Pinos Cnicos so ferramentas utilizadas na extrao de pinos cnicos com haste roscada em furos passantes. 116. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 19 SACA-PINOS 19.1 Saca-Pinos Paralelos So ferramentas utilizadas na extrao de pinos e cavilhas em furos passantes. 117. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 20 PUNO Punes so ferramentas utilizadas para marcar linhas de traado e furos de centro. 118. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.1 Martelo O Martelo uma ferramenta de impacto, constituda de um bloco de ao carbono preso a um cabo de madeira, sendo as partes com que se do os golpes, Utilizao: O Martelo utilizado na maioria das atividades industriais, tais como a mecnica geral, a construo civil e outras. Martelo de pena 119. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.1 Martelo Martelo bola 120. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.1 Martelo Martelo Picador 121. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.1 Martelo O Martelo de borracha uma espcie de macete e devido a sua estrutura permite a realizao de trabalhos em chapas de metal, sem, contudo, danificar ou marcar o material trabalhado. Comentrios: Para o seu uso, o Martelo deve ter o cabo em perfeitas condies e bem preso atravs da cunha. Por outro lado, deve-se evitar golpes com o cabo do martelo ou us-lo como alavanca. O peso do Martelo varia de 200 a 1000 gramas. Utilizado em trabalhos com chapas finas de metal, como tambm na fixao de pregos, grampos, etc. Destina-se a servios gerais, como exemplo: extrair pinos, etc. 122. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.2 Marreta A marreta outro tipo de martelo muito usado nos trabalhos de instalao mecnica. um martelo maior, mais pesado e mais simples, destinado a bater sobre uma talhadeira ou um ponteiro. 123. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.3 Macete Macete uma ferramenta de impacto, constituda de uma cabea de madeira, alumnio, plstico, cobre, chumbo ou outro e um cabo de madeira. 124. FERRAMENTAS E ACESSRIOS 21 FERRAMENTAS DE IMPACTO 21.3 Macete O Macete utilizado para bater em peas ou materiais cujas superfcies sejam lisas e que no possam sofrer deformao por efeito de interferncias. Para sua utilizao deve ter a cabea bem presa ao cabo e livre de rebarbas. 125. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 1 INTRODUO Em uma linha de produo, uma das mquinas parou de funcionar. O mecnico de manuteno decidiu desmont-la para verificar a causa da parada. Aps certo tempo de trabalho, ele percebeu que havia cometido um srio erro. Como poderia identificar qual elemento da mquina tinha ocasionado sua parada, se tudo estava desmontado? Contrariado, o mecnico montou novamente a mquina e tentou acion-la para saber qual elemento estava com defeito. Se o mecnico no tivesse sido afoito, no teria perdido tempo e esforo, mas a situao teria sido pior se ele no soubesse desmontar e montar a mquina. A desmontagem e montagem de mquinas e equipamentos industriais faz parte das atividades dos mecnicos de manuteno e so tarefas que exigem muita ateno e habilidade, devendo ser desenvolvidas com tcnicas e procedimentos bem definidos. 126. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM Em geral, uma mquina ou equipamento industrial instalado corretamente, funcionando nas condies especificadas pelo fabricante e recebendo cuidados peridicos do servio de manuteno preventiva capaz de trabalhar, sem problemas, por muitos anos. Entretanto, quando algum dos componentes falha, seja por descuido na operao, seja por deficincia na manuteno, necessrio identificar o defeito e eliminar suas causas. O primeiro fato a ser considerado que no se deve desmontar uma mquina antes da anlise dos problemas 127. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.1 Procedimentos de Desmontagem Agora, se a desmontagem precisar ser feita, h uma seqncia de procedimentos a ser observada: desligar os circuitos eltricos; remover as peas externas, feitas de plstico, borracha ou couro; limpar a mquina; drenar os fluidos; remover os circuitos eltricos; remover alavancas, mangueiras, tubulaes, cabos; calar os componentes pesados. 128. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.2 Procedimentos de Desmontagem Essa seqncia de procedimentos fundamenta-se nas seguintes razes: a) preciso desligar, antes de tudo, os circuitos eltricos para evitar acidentes. Para tanto, basta desligar a fonte de alimentao eltrica ou, dependendo do sistema, remover os fusveis. b) A remoo das peas externas consiste na retirada das protees de guias, barramentos e raspadores de leo. Essa remoo necessria para facilitar o trabalho de desmonte. c) A limpeza preliminar da mquina evita interferncias das sujeiras ou resduos que poderiam contaminar componentes importantes e delicados. d) necessrio drenar reservatrios de leos lubrificantes e refrigerantes para evitar possveis acidentes e o espalhamento desses leos no cho ou na bancada de trabalho. e) Os circuitos eltricos devem ser removidos para facilitar a desmontagem e limpeza do setor. Aps a remoo, devem ser revistos pelo setor de manuteno eltrica. f) Os conjuntos mecnicos pesados devem ser calados para evitar o desequilbrio e a queda de seus componentes, o que previne acidentes e danos s peas. 129. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.2 Procedimentos de Desmontagem Obedecida a seqncia desses procedimentos, o operador dever continuar com a desmontagem da mquina, efetuando as seguintes operaes: 1. Colocar desoxidantes nos parafusos, pouco antes de remov-los. Os desoxidantes atuam sobre a ferrugem dos parafusos, facilitando a retirada deles. Se a ao dos desoxidantes no for eficiente, pode-se aquecer os parafusos com a chama de um aparelho de solda oxiacetilnica. 2. Para desapertar os parafusos, a seqncia a mesma que a adotada para os apertos. A tabela a seguir mostra a seqncia de apertos. Conhecendo a seqncia de apertos, sabe-se a seqncia dos desapertos. 130. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM importante obedecer orientao da tabela para que o aperto dos elementos de fixao seja adequado ao esforo a que eles podem ser submetidos. Um aperto alm do limite pode causar deformao e desalinhamento no conjunto de peas. 2.2 Procedimentos de Desmontagem 131. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.2 Procedimentos de desmontagem 3. Identificar a posio do componente da mquina antes da sua remoo. Assim, no haver problema de posicionamento. 4. Remover e colocar as peas na bancada, mantendo-as na posio correta de funcionamento. Isto facilita a montagem e, se for caso, ajuda na confeco de croquis. 5. Lavar as peas no lavador, usando querosene. Essa limpeza permite identificar defeitos ou falhas nas peas como trincas, desgastes etc. A lavagem de peas deve ser feita com o auxlio de uma mquina de lavar e pincis com cerdas duras. A seqncia de operaes para a lavagem de peas a seguinte: a) Colocar as peas dentro da mquina de lavar, contendo querosene filtrado e desodorizado. No utilizar leo diesel, gasolina, tner ou lcool automotivo, pois so substncias que em contato com a pele podem provocar irritaes. 132. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.2 Procedimentos de desmontagem b) Limpar as peas - dentro da mquina de lavar - com pincel de cerdas duras para remover as partculas e crostas mais espessas. c) Continuar lavando as peas com querosene para retirar os resduos finais de partculas. d) Retirar as peas de dentro da mquina e deixar o excesso de querosene aderido escorrer por alguns minutos. Esse excesso deve ser recolhido dentro da prpria mquina de lavar. 133. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.2 Procedimentos de desmontagem Durante a lavagem de peas, as seguintes medida de segurana devero ser observadas: utilizar culos de segurana; manter o querosene sempre limpo e filtrado; decantar o querosene, uma vez por semana, se as lavagens forem freqentes; manter a mquina de lavar em timo estado de conservao; limpar o piso e outros locais onde o querosene tiver respingado; lavar as mos e os braos, aps o trmino das lavagens, para evitar problemas na pele; manter as roupas limpas e usar, sempre, calados adequados. e) Separar as peas lavadas em lotes, de acordo com o estado em que se apresentam, ou seja: Lote 1 - Peas perfeitas e, portanto, reaproveitveis. Lote 2 - Peas que necessitam de recondicionamento. Lote 3 - Peas danificadas que devem ser substitudas. Lote 4 - Peas a serem examinadas no laboratrio. 134. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.3 Secagem rpida das peas Usa-se ar comprimido para secar as peas com rapidez. Nesse caso, deve-se proceder da seguinte forma: regular o manmetro ao redor de 4 bar, que corresponde presso ideal para a secagem; jatear (soprar) a pea de modo que os jatos de ar atinjam-na obliquamente, para evitar o agravamento de trincas existentes. O jateamento dever ser aplicado de modo intermitente para no provocar turbulncias. 135. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.4 Normas de segurana no uso de ar comprimido a) Evitar jatos de ar comprimido no prprio corpo e nas roupas. Essa ao imprudente pode provocar a entrada de partculas na pele, boca, olhos, nariz e pulmes, causando danos sade. b) Evitar jatos de ar comprimido em ambiente com excesso de poeira e na limpeza de mquinas em geral. Nesse ltimo caso, o ar pode levar partculas abrasivas para as guias e mancais, acelerando o processo de desgaste por abraso. c) Utilizar sempre culos de segurana. 136. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.5 Manuais e croqui Geralmente as mquinas so acompanhadas de manuais que mostram desenhos esquematizados dos seus componentes. O objetivo dos manuais orientar quem for oper-las e manuse-las nas tarefas do dia-a-dia. Entretanto, certas mquinas antigas ou de procedncia estrangeira so acompanhadas de manuais de difcil interpretao. Nesse caso, recomendvel fazer um croqui (esboo) dos conjuntos desmontados destas mquinas, o que facilitar as opera- es posteriores de montagem. 137. TCNICAS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2 DESMONTAGEM 2.6 Atividades ps-desmontagem Aps a desmontagem, a lavagem, o secamento e a separao das peas em lotes, deve-se dar incio correo das falhas ou defeitos. As atividades de correo mais comuns so as seguintes: confeco de peas; substituio de elementos mecnicos; substituio de elementos de fixao; rasqueteamento; recuperao de roscas; correo de erros de projeto; recuperao de chavetas. 138. ELEMENTOS DE MQUINAS 1 INTRODUO Os elementos de mquinas podem ser classificados em grupos conforme sua funo. Dentre os vrios elementos de mquinas existentes, pode-se citar elementos de fixao, como parafusos, Porcas e Arruelas, elementos de transmisso, como correias e polias, elementos de apoio, como mancais, guias e rolamentos, etc. 139. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.1 - Roscas Rosca uma salincia de perfil constante, helicoidal, que se desenvolve de forma uniforme, externa ou internamente, ao redor de uma superficie cilndrica ou cuica. Essa salincia denominada filete. Parafusos so peas metlicas de vital importncia na unio e fixao dos mais diversos elementos de mquina. Por sua importncia, a especificao completa de um parafuso (e sua respectiva porca quando necessrio) engloba os mesmos itens cobertos pelo projeto de um elemento de mquina, ou seja: material, tratamento trmico, dimensionamento, tolerncias, afastamentos e acabamento. 140. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.2 - Formas padronizadas de roscas Roscas podem ser externas (parafusos) ou internas (porcas ou furos rosqueados). No incio, cada um dos principais pases fabricantes tinham seus padres de roscas, porm aps a Segunda Guerra Mundial, foram padronizadas na Inglaterra, no Canad e nos Estados Unidos e hoje se conhece como srie Unified National Standard (UNS).. Embora os dois sistemas utilizem um ngulo de filetes de roscas de 60 e definam o tamanho da mesma pelo dimetro nominal externo (dimetro mnimo) da rosca externa, no so intercambiveis entre si. Isso porque as dimensses pela norma ISO so dadas em milmetros e pela norma UNS so dadas em polegadas. Outro padro de roscas bastante usado no Brasil e a norma Withworth (norma inglesa), que definida pelo dimetro do parafuso em polegadas e a rosca e medida em fios por polegada. 141. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.3 Tipos de parafusos O parafuso formado por um corpo cilndrico roscado e por uma cabea que pode ser hexagonal, sextavada, quadrada ou redonda. cabea hexagonal ou sextavada cabea quadrada 142. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.3 Tipos de parafusos Em mecnica, ele empregado para unir e manter juntas peas de mquinas, geralmente formando conjuntos com porcas e arruelas. 143. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.3 Tipos de parafusos Em geral, os parafusos so fabricados em ao de baixo e mdio teor de carbono, por meio de conformao ou usinagem. Os parafusos conformados, logo aps o processo de fabricao e antes de receberem qualquer tratamento (galvanizado, niquelagem, oxidao, etc) so opacos, enquanto os usinados brilhantes. Ao de alta resistncia trao, ao-liga, ao inoxidvel, lato e outros metais ou ligas no-ferrosas podem tambm ser usados na fabricao de parafusos. Em alguns casos, os parafusos so protegidos contra a corroso por meio de galvanizao ou cromagem. 144. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.4 Dimenses dos parafusos As dimenses principais dos parafusos so: dimetro externo ou maior da rosca; comprimento do corpo; comprimento da rosca; tipo da cabea; tipo da rosca. 145. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5 Montagem de parafusos As dimenses principais dos parafusos so: dimetro externo ou maior da rosca; comprimento do corpo; comprimento da rosca; tipo da cabea; tipo da rosca. 146. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5 Montagem de parafusos Quanto a montagem dos parafusos na mquina ou equipamento estes podem ser classificados em: 2.5.1 - Parafuso sem porca ou no passante Nos casos onde no h espao para acomodar uma porca, esta pode ser substituda por um furo com rosca em uma das peas. 147. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.2 Parafuso com porca s vezes, a unio entre as peas feita com o auxlio de porcas e arruelas. Nesse caso, o parafuso com porca chamado passante.: 148. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.3 Parafuso prisioneiro O parafuso prisioneiro empregado quando se necessita montar e desmontar parafuso sem porca a intervalos frequntes. Consiste numa barra de seo circular com roscas nas duas extremidades. Essas roscas podem ter sentido oposto. Para usar o parafuso prisioneiro, introduz-se uma das pontas no furo roscado da pea e, com auxio de uma ferramenta especial, aperta-se o prisioneiro na pea. Em seguida aperta-se a segunda pea com uma porca e arruelas presas extremidade livre do prisioneiro. Este permanece no lugar quando as peas so desmontadas. 149. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.4 Parafuso Allen fabricado com ao de alta resistncia trao e submetido a um tratamento trmico aps a conformao. Possui um furo hexagonal de aperto na cabea, que geralmente cilndrica e recartilhada. Para o aperto, utiliza-se uma chave especial: a chave Allen. Os parafusos Allen geralmente so utilizados sem porcas e suas cabeas so encaixadas num rebaixo na pea fixada, para melhor acabamento. Tambm aplicado quando existe a necessidade de reduo de espao entre peas com movimento relativo. 150. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.5 Parafuso de fundao farpado ou dentado Os parafusos de fundao farpados ou dentados so feitos de ao ou ferro e so utilizados para prender muinas ou equipamentos ao concreto ou alvenaria. Possuem a cabea trapezoidal delgada e spera que, envolvida pelo concreto, assegura uma excelente fixao. Seu corpo arredondado e com dentes, os quais tm a funo de melhorar a aderncia do parafuso ao concreto. 151. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.6 Parafusos de travamento So usados para evitar o movimento relativo entre duas peas que tendem a deslizar entre si. 152. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.7 Parafuso auto-atarraxante O parafuso auto-atarraxante tem rosca de passo largo em um corpo cnico e fabricado em ao temperado. Pode ter ponta ou no e, s vezes, possui entalhes longitudinais com a funo de cortar a rosca maneira de um macho. As cabeas tm formato redondo ou chanfradas e apresentam fendas simples ou em cruz (tipo Phillips). Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de um furo roscado ou de uma porca, pois corta a rosca no material a que preso. Sua utilizao principal na montagem de peas feitas de folhas de metal de pequena espessura, peas fundidas macias e plsticas. 153. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.5.8 Parafuso para pequenas montagens Parafusos para pequenas montagens apresentam vrios tipos de roscas e cabeas e so utilizados para metal, madeira e plsticos. Dentre esses parafusos, os utilizados para madeira apresentam roscas especiais. 154. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.6 Perfis de roscas (seo do filete) 2.6.1 - Triangular o mais comum. Utilizado em parafusos e porcas de fixao, unies e tubos. 155. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.6.2 - Trapezoidal Empregado na movimentao de mquinas operatrizes (para transmisso de movimento suave e uniforme), fusos e prensas de estampar (balancins mecnicos). 156. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.6.3 - Redondo Empregado em parafusos de grandes dimetros e que devem suportar grandes esforos, geralmente em componentes ferrovirios. empregado tambm em lmpadas e fusveis pela facilidade na estampagem 157. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.6.4 Dente de Serra Usado quando a fora de solicitao muito grande em um s sentido (morsas, macacos, pinass para tornos e fresadoras). 158. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.6.5 Quadrada Quase em desuso, mas ainda utilizado em parafusos e peas sujeitas a choques e grandes esforos (morsas, por exemplo). 159. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.7 Sentido e direo do filete da rosca Os parafusos apresentam duas classificaes quanto ao sentido do filete de rosca. 2.7.1 A esquerda Quando, ao avanar, gira em sentido contrrio ao dos ponteiros do relgio (sentido de aperto esquerda). 160. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.7.2 Direita Quando, ao avanar, gira no sentido dos ponteiros do relgio (sentido de aperto direita). 161. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8 Tipos de roscas de parafusos O primeiro procedimento para verificar os tipos de roscas consiste na medio do passo da rosca. Para obter essa medida, podemos usar pente de rosca, escala ou paqumetro. Esses instrumentos so chamados verificadores de roscas e fornecem a medida do passo em milmetro ou em filetes por polegada e, tambm, a medida do gulo dos filetes (pente de roscas). 162. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.1 Rosca mtrica triangular (normal e fina) P = passo da rosca d = dimetro maior do parafuso (normal) d1 = dimetro menor do parafuso ( do nleo) d2 = dimetro efetivo do parafuso ( mdio) a = gulo do perfil da rosca f = folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso D = dimetro maior da porca D1 = dimetro menor da porca D2 = dimetro efetivo da porca he = altura do filete do parafuso rre = raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso rri = raio de arredondamento da raiz do filete da porca 163. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.1 Rosca mtrica triangular (normal e fina) ngulo do perfil da rosca: a = 60 . dimetro menor do parafuso ( do ncleo): d1 = d - 1,2268P. dimetro efetivo do parafuso ( mdio): d2 = D2 = d - 0,6495P. folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso: f = 0,045P. dimetro maior da porca: D = d + 2f . dimetro menor da porca (furo): D1= d - 1,0825P. dimetro efetivo da porca ( mdio): D2= d2. altura do filete do parafuso: he = 0,61343P . raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso: rre = 0,14434P. raio de arredondamento da raiz do filete da porca: rri = 0,063P. 164. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.1 Rosca mtrica triangular (normal e fina) 165. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.2 Withworth 166. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.3 Definies As roscas de perfil triangular so fabricadas segundo trs sistemas normalizados: o sistema mtrico ou internacional (ISO), o sistema ingls ou whitworth e o sistema americano (UNS). Mtrico (ISO) - Designao: Dimetro externo (em milmetros) x passo em milmetros. 167. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.3 Definies As roscas de perfil triangular so fabricadas segundo trs sistemas normalizados: o sistema mtrico ou internacional (ISO), o sistema ingls ou whitworth e o sistema americano (UNS). Withworth (Ingls) - Designao: Dimetro externo (em polegada) x nmero de fios por polegada 168. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.8.3 Definies As roscas de perfil triangular so fabricadas segundo trs sistemas normalizados: o sistema mtrico ou internacional (ISO), o sistema ingls ou whitworth e o sistema americano (UNS). Americano (UNS) 169. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.9 Parafusos de potncia (fusos) Os parafusos de potncia, tambm conhecidos como parafusos de avano, so usados para transformar movimento rotacional em movimento linear em atuadores mecnicos, macacos de carros, mquinas operatrizes, etc. Para este tipo de servio, so utilizados os parafusos de roscas reforadas, dentre os quais podemos citar os de rosca quadrada, de rosca dente de serra, rosca redonda e rosca trapezoidal. Podem ser acionados de forma manual, hidrulica, elrica, mecnica, etc, dependendo de sua aplicao e do trabalho que vai desempenhar. 170. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.9 Parafusos de potncia (fusos) Na figura anterior pode-se observar um parafuso de potncia que atua em um macaco de automvel. Este parafuso transforma o movimento rotacional da manivela e movimento linear possibilitando a elevao do carro. No movimento do mordente da morsa, o fuso tem o mesmo objetivo mas coma funo de movimentar a mandibula mvel para prender pecas. 171. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.10 Carga dos parafusos A carga total que um parafuso suporta a soma da tenso inicial, isto do aperto e da carga imposta pelas peas que esto sendo unidas. A carga inicial de aperto controlada, estabelecendo-se o torque-limite de aperto. Nesses casos, empregam-se medidores de torque especiais (torqumetros). 172. ELEMENTOS DE MQUINAS 2 PARAFUSO 2.11 Seleo de parafusos Existem algumas recomendaes sobre a escolha dos parafusos que sero empregados em uma construo mecnica e devem ser seguidas. Procura- se sempre utilizar parafusos de uso comercial, ou seja, parafusos que so encontrados facilmente no comercio. Os parafusos de bitolas especiais devem ser utilizados somente quando for estritamente necessrio, pois alm de ser difcil encontr-los (geralmente fabricados por encomenda), tem o preo significativamente maior em relao aos de uso comercial. 173. ELEMENTOS DE MQUINAS 3 MOLAS 3.1 Molas de Compresso So molas que exercem forcas no sentido de empurrar. Tem suas espiras separadas de modo que possam ser comprimidas. A mola helicoidal de compresso quando comprimida por alguma fora, tem o espao entre as espiras diminudo, tornando menor o comprimento da mola. O comprimento livre(Lo) o comprimento mnimo da mola livre de carregamento. O comprimento slido(Ls) e o comprimento mnimo da mola quando a carga aplicada suficiente para eliminar todos os espaos entre as espiras. De = Dimetro externo D = Dimetro mdio d = Dimetro do arame p = Passo Lo = Comprimento livre Na = Numero de espiras ativas = ngulo de hice 174. ELEMENTOS DE MQUINAS 3 MOLAS 3.1.1 - Tipos de extremidades das molas helicoidais de compresso As extremidades das molas de compresso so preparadas conforme a necessidade de aplicao, para proporcionar maior estabilidade e assentamento na base que ir sustent-la. A figura a seguir ilustra os tipos de extremidades de molas: Comeando pela esquerda: simples, simples retificada, em esquadro, em esquadro retificada. As espiras ativas(Na) so as espiras que deformam quando a mola carregada, enquanto que as espiras inativas em cada extremidade no deformam. 175. ELEMENTOS DE MQUINAS 3 MOLAS 3.2 - Molas de trao As molas helicoidais de traoo so similares as molas helicoidais de compresso no entanto elas precisam de extremidades especiais para que a carga possa ser aplicada. Estas extremidades so chamadas de ganchos, e podem ter diversos formatos. As molas de trao quando tracionada por alguma fora, tem o espao entre as espiras aumentado tornando maior o seu comprimento 176. ELEMENTOS DE MQUINAS 3 MOLAS 3.2 - Forma dos ganchos das molas de trao 177. ELEMENTOS DE MQUINAS 3 MOLAS 3.3 - Molas de toro As molas helicoidais de toro possuem extremidades em forma de braos de alavanca onde aplicada a fora. As molas helicoidais de toro quando submetidas ao esforo de uma carga qualquer tendem a enrolar ainda mais suas espiras. De = Dietro externo da mola; Di = Dimetro interno da mola; H = Comprimento da mola; d = Dimetro da seo do arame; p = Passo; N = Nmero de espiras; r: = Comprimento do brao de alavanca; a: = Angulo entre as pontas da mola. 178. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4 - Conceito So elementos de construo mecica utilizados para transporte, trao, elevao, etc, de cargas 179. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.1 - Construo de cabos Um cabo pode ser construdo em uma ou mais operaes, dependendo da quantidade de fios e, especificamente, do nmero de fios da perna. Por exemplo: um cabo de ao 6 por 19 significa que uma perna de 6 fios enrolada com 12 fios em duas operaes, conforme segue: 180. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.2 - Classificao Distribuio normal Os fios dos arames e das pernas so de um s dimetro. Distribuio seale As camadas so alternadas em fios grossos e finos. Distribuio filler As pernas contm fios de dimetro pequeno que s utilizados como enchimento dos vos dos fios grossos. 181. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.3 - Tipos de toro de cabos Os cabos de ao, apresentam toro das pernas ao redor da alma e podem ser direita ou esquerda: direita esquerda 182. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.3 - Tipos de toro de cabos Nas pernas tambm h toro dos fios ao redor do fio central. O sentido dessas tores pode variar, obtendo-se as situaes: Toro regular ou em cruz Os fios de cada perna so torcidos no sentido oposto ao das pernas ao redor da alma. As tores podem ser esquerda ou direita. Esse tipo de toro confere mais estabilidade ao cabo. 183. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.3 - Tipos de toro de cabos Toro lang ou em paralelo Os fios de cada perna so torcidos no mesmo sentido das pernas que ficam ao redor da alma. As tores podem ser esquerda ou direita. Esse tipo de toro aumenta a resistcia ao atrito (abraso) e do mais flexibilidade. 184. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.3 - Alma de cabos de ao As almas de cabos de ao podem ser feitas de vrios materiais, de acordo com a aplicao desejada. Existem, portanto, diversos tipos de alma. Veremos os mais comuns que so: alma de fibra, de algodo, de asbesto, de ao. 4.3.1 - Alma de fibra o tipo mais utilizado para cargas no muito pesadas. As fibras podem ser naturais (AF) ou artificiais (AFA). As fibras naturais utilizadas normalmente s o sisal ou o rami. J a fibra artificial mais usada o polipropileno (plstico). Vantagens das fibras artificiais: - no se deterioram em contato com agentes agressivos; - so obtidas em maior quantidade; - no absorvem umidade. Desvantagens das fibras artificiais: - maior custo; - aplicao em cabos especiais. 185. ELEMENTOS DE MQUINAS 4 CABOS DE AO 4.3.2 - Alma de algodo Tipo de alma que utilizado em cabos de pequenas dimenses. 4.3.3 - Alma de asbesto Tipo de alma utilizado em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas. 4.3.4 - Alma de ao Pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de ao independente (AACI), sendo que este ltimo oferece maior flexibilidade somada alta resistncia trao 186. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS Rolamentos so suportes mecnicos montados nos eixos. Basicamente, so constitudos por dois anis fabricados de ao especial, separados por fileiras de esferas, ou de rolos cilndricos ou cnicos e estas esferas ou rolos so separados entre si por meio de porta esferas ou porta rolos. Desenvolvem a funo de suportar eixos permitindo-os realizar movimentos rotacionais com facilidade, minimizar a frico entre as peas mveis da mquina e suportar uma carga. Sempre que h rotao, existe a necessidade de alguma forma de mancal, seja por meio de rolamentos ou mancais de deslizamento. 187. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1 - Vantagens dos rolamentos em relao aos mancais de deslizamento Menor atrito e aquecimento; Coeficiente de atrito de partida (esttico) no superior ao de operao (dinmico); Pouca variao do coeficiente de atrito com carga e velocidade; Baixa exigncia de lubrificao; Intercambialidade internacional; Mantm a forma de eixo (no ocasiona desgaste do eixo); Pequeno aumento da folga durante a vida til. 188. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1 Desvantagens Maior sensibilidade aos choques; Maiores custos de fabricao; Tolerncia pequena para carcaa e alojamento do eixo; No suporta cargas to elevadas como os mancais de deslizamento. 189. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1 Classificao dos rolamentos Quanto ao tipo de carga que suportam, os rolamentos podem ser: Radiais - suportam cargas radiais e leves cargas axiais. Ex: motores eltricos. 190. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1 Classificao dos rolamentos Axiais Suportam cargas axiais e no podem ser submetidos a cargas radiais. Ex: rolamento de embreagem de automeis. 191. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1 Classificao dos rolamentos Mistos - suportam tanto carga axial quanto radial. Ex: rolamento de roda de automeis. 192. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.1 Rolamento fixo de uma carreira de esferas o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e apropriado para rotaes mais elevadas. Sua capacidade de ajustagem angular ilimitada, por conseguinte, necessrio um perfeito alinhamento entre o eixo e os furos da caixa. 193. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.1 Rolamento fixo de uma carreira de esferas o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e apropriado para rotaes mais elevadas. Sua capacidade de ajustagem angular ilimitada, por conseguinte, necessrio um perfeito alinhamento entre o eixo e os furos da caixa. Classificao: Abertos; Com anel de reteno (sufixo NR); Blindados (sufixo Z ou ZZ); Vedados (sufixos DDU ou VV). 194. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.1 Rolamento fixo de uma carreira de esferas 5.1.1.1 - Rolamentos Blindados O rolamento recebe placas de ao inseridas sob presso em ranhuras nos anis interno e externo especialmente projetadas, para evitar que as placas sejam retiradas. As placas ao serem retiradas deformam-se. A placas so feitas de ao comum, portanto, no podero receber esforos; As placas de blindagem protegem os rolamentos contra a penetrao de corpos estranhos e o escoamento de graxa. A estrutura da blindagem composta de duas fendas contradas e um espao para refrear a graxa. Quando blindados ou vedados de ambos os lados, os rolamentos so fornecidos com graxa de qualidade comprovada e em volume adequado. 195. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.1 Rolamento fixo de uma carreira de esferas 5.1.1.1 - Rolamentos Vedados Em aplicaes onde tm-se muita poeira ou gua, os rolamentos vedados so utilizados como uma vedao auxiliar onde deve-se ter ainda, uma vedao principal no equipamento como defletores, labirintos, retentores, etc. 196. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.1 Rolamento fixo de uma carreira de esferas 5.1.1.1 - Vedao Com Contato (tipo DDU) A vedao com contato uma placa de borracha nitricica reforada com alma de ao, introduzida sob presso no rebordo do anel externo. O sistema de vedao consiste de duas fendas estreitas, uma para refrear a graxa (I) e a outra para borda de contato (III). A borda de contato (III) protegida por uma borda externa (II), evitando a penetrao de corpos estranhos. 197. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.1 Rolamento fixo de uma carreira de esferas 5.1.1.1 - Vedao Sem Contato (tipo VV) A vedao sem contato semelhante vedao com contato, porm com diferenas construtivas. Duas fendas contradas so dispostas diagonalmente. A fenda mais estreita que a do rolamento comum com vedao tipo labirinto sem contato. Neste caso, como no tem contato, no h restries quanto ao limite de rotao. 198. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.2 Rolamento de contato angular de uma carreira de esferas Admite cargas axiais somente em um sentido, portanto, deve sempre ser montado contraposto a um outro rolamento que possa receber a carga axial no sentido contrrio. 199. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.3 Rolamento auto compensador de esferas um rolamento de duas carreiras de esferas com pista esfrica no anel externo, o que lhe confere a propriedade de ajustagem angular, ou seja, compensar possveis desalinhamentos ou flexes do eixo. 200. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.4 Rolamento de rolo cilndrico apropriado para cargas radiais elevadas e seus componentes so separveis, o que facilita a montagem e desmontagem. 201. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.5 Rolamento auto-compensador de uma carreira de rolos Seu emprego particularmente indicado para construes em que se exige uma grande capacidade de suportar carga radial e a compensao de falhas de alinhamento. 202. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.6 Rolamento auto-compensador com duas carreiras de rolos um rolamento para os mais pesados servios. Os rolos so de grande dietro e comprimento. Devido ao alto grau de oscilao entre rolos e pistas, existe uma distribuio uniforme de carga. 203. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.7 Rolamento de rolos cnicos Alm de cargas radiais, os rolamentos de rolos cnicos tambm suportam cargas axiais em um sentido. Os anis so separveis. O anel interno e o externo podem ser montados separadamente. Como s admitem cargas axiais em um sentido, de modo geral torna-se necessrio montar os aniss aos pares, um contra o outro. 204. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.8 Rolamento axial de esfera Ambos os tipo de rolamento axial de esfera (escora simples e escora dupla) admitem elevadas cargas axiais, porm, no podem ser submetidos a cargas radiais. Para que as esferas sejam guiadas firmemente em suas pistas, necessria a atuao permanente de uma determinada carga axial mima. 205. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.9 Rolamento axial auto-compensador de rolos Possui grande capacidade de carga axial e, devido disposio inclinada dos rolos, tambm pode suportar considerveis cargas radiais. A pista esfrica do anel da caixa confere ao rolamento a propriedade de alinhamento angular, compensando possveis desalinhamentos ou flexes do eixo. 206. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.1.10 Rolamento de agulhas Possui uma seo transversal muito fina, em comparao com os rolamento de rolos comuns. utilizado especialmente quando o espao radial limitado. 207. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.2 Escolha dos rolamentos Para selecionar o rolamento a ser usado deve-se levar em considerao as cargas que nele sero aplicadas e vida nominal bsica desejada, alem da rotao e do ambiente a que ser submetido. Os fabricantes de rolamentos oferecem catlogos que ajudam na escolha mais adequada ao servio destinado. 208. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.2 Escolha dos rolamentos Para selecionar o rolamento a ser usado deve-se levar em considerao as cargas que nele sero aplicadas e vida nominal bsica desejada, alem da rotao e do ambiente a que ser submetido. Os fabricantes de rolamentos oferecem catlogos que ajudam na escolha mais adequada ao servio destinado. 209. ELEMENTOS DE MQUINAS 5 ROLAMENTOS 5.2 Escolha dos rolamentos Para selecionar o rolamento a ser usado deve-se levar em considerao as cargas que nele sero aplicadas e vida nominal bsica desejada, alem da rotao e do ambiente a que ser submetido. Os fabricantes de rolamentos oferecem catlogos que ajudam na escolha mais adequada ao servio destinado. 210. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 EIXOS E RVORES Eixos geralmente so peas que servem para apoiar peas de mquinas que podem ser fixadas a eles ou serem mveis (giratrias ou oscilantes). Os eixos podem ser fixos ou mveis (giratrios ou oscilantes). Os eixos no transmitem momento de toro e so solicitados principalmente a flexo. Eixos curtos podem tambm serem chamados de pinos. As partes dos eixos onde se apiam so chamadas apoios e quando mveis (apoiados sobre mancais) moentes. Eixos-rvore so aqueles que transmitem momento de toro e portanto, podem ser solicitados a toro ou a flexo e toro. Quanto a sua seo transversal, eixos e eixos-arvore podem ser macios ou ocos. Podem ser redondos, quadrados, sextavados, ranhurados, etc. 211. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS Quando precisa-se transmitir movimento de um eixo para outro e o emprego de engrenagens no aconselhvel por razes tcnicas ou econmicas, utiliza-se correias. Correias so elementos de mquinas que tem a finalidade de transmitir movimento de um eixo para outro, atravs de polias. As correias mais usadas so as planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal inteiria, fabricada com seo transversal em forma de trapzio. feita de borracha revestida de lona e formada no seu interior por cordonis vulcanizados para suportar as foras de trao. Alm das correias acima citadas ainda existem correias redondas e correias com formatos especiais fabricadas para aplicaes especificas. 212. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.1 - Correia plana De formato transversal plano, podem variar de espessura e largura conforme a aplicao. Admitem maiores rotaes que as correias em V. 213. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.2 - Correia redonda Correia de seo transversal redonda usada geralmente para transportes de pequenas cargas. 214. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.3 - Correia trapezoidal ou em v As correias mais usadas so planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal inteiria, fabricada com seo transversal em forma de trapzio. feita de borracha revestida de lona e formada no seu interior por cordonis vulcanizados para suportar as foras de trao. 215. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.3.1 - Medidas das correias em V Os perfis padronizados de correias trapezoidais so descritos por letras, e suas dimenses de seo transversal apresentam-se na figura abaixo. O comprimento dado em polegadas. 216. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.4 - Correia dentada Utilizada para casos em que no se pode ter nenhum deslizamento, como no comando de vlvulas do automvel. Tambm conhecida como correia sincronizadora devida a sua propriedade de sincronizar movimentos entre eixos. 217. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.5 - Configuraes de montagem Na transmisso por polias e correias, a polia que transmite movimento e fora chamada polia motora ou condutora. A polia que recebe movimento e fora a polia movida ou conduzida. A maneira como a correia colocada determina o sentido de rotao das polias 218. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.5.1 - Sentido direto de rotao A correia fica reta e as polias tm o mesmo sentido de rotao. Pode ser aplicado a todas as formas de correias. 219. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.5. - Sentido de rotao inverso A correia fica cruzada e o sentido de rotao das polias inverte-se, aplica-se em correias planas. 220. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.6 - Resumo dos principais danos que as correias podem sofrer, suas causas provveis e solues recomendadas. 221. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.7 - Vantagens das transmisses com ( correias em "V" ) 222. ELEMENTOS DE MQUINAS 6 CORREIAS E POLIAS 6.8 Polias principais formas 223. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 CORRENTE A transmisso por correntes consiste basicamente de um par de rodas dentadas e uma corrente. Pode-se citar algumas das vantagens deste tipo de transmisso. no patinam, portanto mantem a relao de transmisso; garantem rendimento de 96% a 98%; podem transmitir potncia em locais de difcil acesso; permitem montagens com grandes distncias entre centros; permitem o acionamento simultneo de vrios eixos; em geral, no necessitam de tencionadores; podem ser usados em locais poeirentos, com temperaturas elevadas e locais midos. importante que seja tomado cuidado com a lubrificao do conjunto. Uma boa lubrificao condio essencial para um funcionamento suave e duradouro. 224. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 CORRENTE 7.1 - Tipos de correntes 7.1.1 - Corrente de rolos composta por elementos internos e externos, onde as talas so permanentemente ligadas atravs de pinos e buchas. Sobre as buchas so, ainda, colocados rolos. Esta corrente aplicada em transmisses, em movimentao e sustentao de contrapeso e, com abas de adaptao, em transportadores. E fabricada em tipo standard, mdio e pesado. 225. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 CORRENTE 7.1.2 - Corrente de dentes Nesse tipo de corrente h sobre cada pino articulado, vrias talas dispostas uma ao lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao prximo elo da corrente. Dessa maneira, podem ser construdas correntes bem largas e muito resistentes. Alm disso, mesmo com o desgaste, o passo fica, de elo a elo vizinho, igual, pois entre eles no h diferena. Esta corrente permite transmitir rotaes superiores s permitidas nas correntes de rolos. 226. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 CORRENTE 7.1.3 - Corrente de elos livres Esta uma corrente especial usada para transportadores e, em alguns casos, pode ser usada em transmisses. Sua caracterstica principal a facilidade de retirar-se qualquer elo, sendo apenas necessrio suspend-lo. 227. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 CORRENTE 7.1.4 - Engrenagens para correntes As engrenagens para correntes tm como medidas principais o nmero de dentes (Z), o passo (p) e o dimetro (d). O passo igual corda medida sobre o dimetro primitivo desde o centro de um vo ao centro do vo consecutivo, porque a corrente se aplica sobre a roda em forma poligonal. 228. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 ENGRENAGENS Dentre os elementos disponveis para transmisso de movimento entre eixos, sejam eles paralelos, reversos ou concorrentes, as engrenagens so sem dvida as mais usadas. Isto se deve ao fato de, se comparadas a correntes e correias, possuem grande resistncia, grande vida til, pequenas dimensses, permitirem a transmisso com velocidade constante e pelo alto rendimento (- 98%). Alm disso podem ser fabricadas com diversos materiais. Engrenagens so rodas dentadas cujos dentes so de forma e espaamentos iguais. Durante a transmisso os dentes da roda motriz empurram os dentes da roda movida de tal forma que o contato se faz sem escorregamento. As circunferncias primitivas representam os dimetros das rodas de atrito que transmitiriam o mesmo movimento com a mesma relao de transmisso das engrenagens, desde que no haja escorregamento. 229. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 ENGRENAGENS 7.1 - Engrenagens Cilndricas de Dentes Retos Engrenagens cilndricas de dentes retos so rodas dentadas, cujos dentes so retos e paralelos ao eixo. So usadas para transmitir potncia entre rvores paralelas quando estas no esto muito afastadas e quando se deseja uma razo de velocidade constante. A relao de transmisso a mesma que seria obtida por dois cilindros imaginrios comprimidos um contra o outro, girando sem deslizamento. 230. ELEMENTOS DE MQUINAS 7 ENGRENAGENS 7.2 - Engrenagem cilndrica de dentes helicoidais Os dentes so dispostos transversalmente em forma de hlice em relao ao eixo. usada em transmisso fixa de rotaes elevadas por ser silenciosa devido a seus dentes estarem em componente axial de fora que deve ser compensada pelo mancal ou rolamento. Serve para transmisso de eixos paralelos entre si e tambm para eixos que formam um ngulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90).