Ferramentas · Linux, optamos por usar o Linux Kurumin 7.0 por que considerarmos esta versão de...
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Análise de Programação Prof. Gilberto B. Oliveira
Nome_________________________________________________________N°______Série:______________
FerramentasCompetências: Identificar e utilizar
técnicas de modelagem de dados; Habilidades: Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software; Bases Tecnológicas: Metodologias de análise e projeto de sistemas utilizando a linguagem de modelagem unificada UML.
Atualmente a quantidade de recursos para o desenvolvimento de software é muito grande, o
número de linguagens, plataformas, EDIs, Frameworks de desenvolvimento, SGBDRs e ferramentas CASE
têm crescido muito nos últimos tempos, em razão da demanda e da própria evolução das tecnologias de
desenvolvimento de software que, naturalmente, crescem proporcionalmente em relação ao seu uso.
Neste curso de Análise de Programação pretendemos contemplar as metodologias de
desenvolvimento de software orientadas a objeto, isto é, as mais modernas e mais utilizadas atualmente.
Com o intuito de tornar o curso ainda mais atraente, estamos focando o desenvolvimento de
software em plataformas de código fonte aberto, isto é, plataformas que permitem desenvolver softwares
que podem ser registrados e utilizados no meio acadêmico sem a necessidade de adquirir ferramentas
caras e de código fechado, isto é, que não temos acesso ao código fonte para uma possível melhoria da
ferramenta utilizada.
Assim estaremos contribuindo com o desenvolvimento da ferramenta e com o nosso próprio
desenvolvimento profissional e permitindo que os alunos do curso técnico optem por ferramentas e
plataformas de código fonte aberto ao sugerirem trabalhos de conclusão de curso relacionados com o
desenvolvimento de software.
Ferramentas a serem utilizadas durante o cursoEclipse 3.5.1 Galileo
UML Omondo 3.5 para Eclipse
NetBeans 6.8
J2SE JDK 1.6.0_17
O Eclipse será a ferramenta mais utilizada durante o curso pois ela permitirá através da ferramenta
de modelagem UML Omondo criar os diagramas de classe que serão convertidos automaticamente para
código Java. Assim conheceremos a eficiência da ferramenta CASE ao permitir que o programador não seja
um agente passivo na etapa de desenvolvimento apenas escrevendo código. Ele será um agente ativo,
conhecedor das regras de negócio e que têm uma visão muito mais abrangente em relação ao
desenvolvimento do sistema proposto, pois será responsável por desenhar o sistema e complementar a
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lógica do mesmo através da escrita de código, isso faz do antigo programador de computadores uma figura
ultrapassada, que dá lugar ao Analista Programador, um profissional moderno e alinhado com as novas
tendências no desenvolvimento de software. Capaz de modelar e desenvolver o sistema.
Eclipse
O Eclipse é uma ferramenta CASE capaz de facilitar o desenvolvimento de software em várias
plataformas, entre elas C e C++, Java, PHP, entre outras. E permite criar o projeto do sistema a ser
desenvolvido através de diagramas UML.
Alguns recursos não vem pré-instalados no Eclipse, eles são instalados posteriormente através dos
plugins1 que são disponibilizados por parceiros no próprio site do Eclipse, ou em outros sites particulares na
Internet.
Como estaremos em um ambiente de código fonte aberto teremos que baixar e instalar o Eclipse no
Linux, optamos por usar o Linux Kurumin 7.0 por que considerarmos esta versão de Linux o Sistema
Operacional mais desenvolvido em lingua portuguesa. Para baixar e instalar o Eclipse na máquina é muito
simples:
Acesse o site do Eclipse na internet: http://www.eclipse.org/downloads/
Escolha a opção Eclipse Classic 3.5.1 (162 MB) e clique na opção para Linux 32bit.
A página de downloads será exibida com o espelho que está fisicamente mais próximo,
normalmente um espelho em uma das universidades públicas do Brasil, basta clicar no link e escolher um
diretório para salvar o eclipse.
Escolha, no Linux Kurumin 7.0 uma das opções de diretórios:
/etc
/usr/lib/
/home/kurumin
Na verdade, a escolha do diretório é apenas para melhorar a organização das ferramentas
instaladas, assim como, no Windows damos preferencia ao diretório Arquivos de Programas para gravar
dados de programas que iremos executar, no Linux usamos ou o /etc ou o /usr/lib.
1 Módulo de um aplicativo maior que permite que ele tenha novas funcionalidades, geralmente mais específicas.
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[Brazil] C3SL - Federal University of Parana (http)
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Baixar e instalar o Eclipse no diretório /home/kurumin é equivalente a baixar e instalar o Eclipse no
diretório Meus Documentos do usuário padrão no Windows. Em fim, organize da melhor forma possível a
instalação do Eclipse, pois ele será instalado sem problemas em qualquer diretório.
Uma vez baixado o Eclipse, você terá um arquivo eclipse-SDK-3.5.1-linux-gtk.tar.gz, arquivos tar
são arquivos compactados, assim como os arquivos .zip no Windows, neste caso, basta descompactar o
arquivo no lugar certo para que o Eclipse esteja pronto para funcionar.
Para descompactar um arquivos .tar.gz2 acesse Konsole, se posicione no diretório onde o arquivo
foi baixado e execute o comando:
~$ tar -xvvzf eclipse-SDK-3.5.1-linux-gtk.tar.gz
Obs: Caso você ainda não esteja familiarizado com o Linux em modo texto você poderá
descompactar o arquivo através das ferramentas do KDE em modo gráfico:
Crie um ícone para o Eclipse na área de trabalho do Linux para facilitar o trabalho.
Primeiro: Clique com o botão direito na área de trabalho, aponte para opção Criar novo >, e
escolha a opção Link para Aplicativo....
2 Maiores detalhes sobre o comando tar podem ser obtidos através do manual do Linux ~$ man tar
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Figura 1: Descompactando arquivos tar.gz com ferramenta visual.
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Depois configure o nome e o ícone do link, o arquivo de ícone já vem pronto na pasta do Eclipse, é
só atualizá-lo.
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Figura 2: Criando um ícone na área de trabalho para o Eclipse, Parte 1.
Figura 3: Criando um ícone para o Eclipse na área de trabalho. Parte 2.
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Finalmente configure o PATH para o executável do Eclipse e o diretório de trabalho para o caminho
do workspace que certamente estará no diretório do Eclipse.
Assim o Eclipse estará configurado e pronto para uso, porém ainda sem as ferramentas UML.
Adicionando o UML Omondo 3.5 para modelagem UML no Eclipse
Para adicionar o plugin necessário para modelagem UML no Eclipse é preciso
Baixar o plugin do site www.omondo.com
Execute o Arquivo jar no Konsole usando o comando Java:
~$ java -jar eclipseUML_E350_2009_studionEdition_3.5.0.v20090917.jar
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Figura 4: Criando um ícone para o Eclipse na área de trabalho. Parte 3.
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O instalado do Omondo será inicializado, escolha o Idioma, siga até a quarta tela, clique em
Browse..., indique o diretório onde o Eclipse está instalado, e clique em Next para executar a instalação.
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Figura 6: Definindo o diretório do Eclipse para adição do plugin Omondo.
Figura 5: Omondo UML para Eclipse 3.5
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Conclua a instalação e verifique que o Plugin Omondo para Eclipse já está instalado.
Finalmente, configure o arquivo eclipse.ini do eclipse, encontrado no diretório principal do eclipse,
necessário para a execução do programa, adaptando-o aos requisitos da ferramenta UML da Omondo com
as linhas de código destacadas a seguir:
-Xms40m-Xmx512m-XX:PermSize=512m
Pronto, o Eclipse está instalado, configurado e com ferramentas para a criação de diagramas UML.
NetBeans 6.8
Outra ferramenta usada neste curso é o NetBeans na versão 6.8, que é a ferramenta preferida da
Sun Microsystems para a criação de aplicativos Java com alta produtividade, pois a IDE NetBeans trás
muitos recursos prontos para o programador desenvolver aplicativos Java com alta produtividade, porém, o
NetBeans não tem ferramentas para desenvolvimento de diagramas UML que é o que nós precisamos
neste curso, portanto, vamos ilustrar alguns exemplos com o NetBeans mas trabalhar principalmente com o
Eclipse.
Para usar o NetBeans 6.8 basta baixar o software, torná-lo executável e executar o instalador.
Para baixar o NetBeans 6.8 acesse o site http://netbeans.org/downloads/index.html e escolha a opção mais
adequada de NetBeans para o trabalho a ser realizado, a versão a ser usada neste curso é a completa,
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Figura 7: Arquivo eclipse.ini que precisa ser configurado ao adicionar a ferramenta UML Omondo.
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mesmo assim, exploraremos apenas recursos de desenvolvimento Java simples.
Ao clicar no botão Download escolha um dos diretórios do Linux no qual você pretende manter os
aplicativos a serem executados conforme mostrados anteriormente ao baixar o Eclipse.
Após baixar o arquivo você verá que o instalador não é executável, portanto, torne-o executável,
acesse o konsole, se posicione no diretório onde o arquivo está gravado e execute o comando a seguir:
~$ chmod +x netbeans-6.8-ml-linux.sh
Agora, basta executar o programa para instalar a IDE NetBeans 6.8 na máquina:
~$ ./netbeans-6.8-ml-linux.sh
Siga o assistente de instalação, o instalador colocará o ícone na área de trabalho e no menu
principal do KDE, tornando-o disponível.
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Figura 8: NetBeans IDE 6.8
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Testando código Java no Eclipse.
Use o ícone criado anteriormente para acessar o Eclipse.
Obs. Poderá surgir uma caixa de diálogo para confirmar a criação do workspace, diretório usado
para armazenar os projetos criados pelo Eclipse. Normalmente ele é adicionado automaticamente direto
dentro do diretório Eclipse, basta confirmar.
Para começar a trabalhar no Eclipse é preciso criar um projeto, criar um pacote dentro do projeto
e adicionar uma classe Java ao pacote.
Para criar o projeto Java clique no menu File, escolha a opção New, Java Project.
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Figura 9: Eclipse SDK 3.5.1
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Será aberta a caixa de diálogo New Java Project, defina o Project name com o nome do projeto a
ser criado. Vamos fazer um projeto simples para ilustrar a criação de código Java, por isso determine o
nome do projeto como ExemploOi.
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Figura 10: Criando um novo projeto em Eclipse.
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Para criar um pacote dentro do projeto ExemploOi criado anteriormente, clique com o botão direito
no projeto e escolha a opção New, Package.
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Figura 11: Definindo o nome do projeto a ser criado em Eclipse.
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Determine o nome do pacote como pct e clique em Finish. Está criado o pacote.
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Figura 12: Criando um novo pacote em Eclipse.
Figura 13: Atribundo o nome ao novo pacote.
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Para adicionar uma classe Java no pacote.
A classe Java, precisa ter dois critérios definidos:
O nome da classe precisa ter o(s) nome(s) iniciado(s) com letra maiúscula [Ola] ou [BoaTarde].
O segundo é a inclusão ou não de um método principal em uma classe Java.
O método main só é adicionado em uma classe que será diretamente executada, portanto é
preciso definir se a classe será executada ou não antes de adicionar o método, neste caso, atribua o nome
da classe como Ola e defina a opção que adiciona o método main, conforme figura a seguir:
Escreva o código conforme a Figura 15 a seguir.
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Figura 14: Definindo o Nome da classe e se ela conterá método main ou não.
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Para executar clique no menu Run Escolha a opção Run as..., Java Application.
Observe o console e veja que o código Java foi executado sem problemas.
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Figura 15: Programando o código a ser executado.
Figura 16: Rodando um aplicativo Java no Eclipse.
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Conclua o trabalho no Eclipse. Salve o projeto, clique com o botão direito no projeto e escolha a
opção Close project para fechar o projeto criado antes de sair do Eclipse.
Testando o código Java no NetBeans
Para iniciar o trabalho com o NetBeans IDE 6.8 é preciso clicar no ícone do aplicativo na área de
trabalho ou no menu principal, desenvolvimento, NetBeans IDE 6.8.
O Ambiente Integrado de Desenvolvimento será carregado e, da mesma maneira como foi feito no
Eclipse será preciso criar um novo projeto, um pacote e dentro do pacote uma classe Java.
Você irá programar a classe Java e executar para obter um “Ola” do sistema.
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Figura 17: Resultado do aplicativo Java exibido no console do Eclipse.
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Defina o nome do projeto ExemploOi, assim como o projeto de exemplo feito no Ecliipse.
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Figura 18: Criando um novo projeto em NetBeans.
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Desmarque a opção Criar classe principal e apenas coloque o nome do projeto.
Obs: Posteriormente a opção de criação de uma classe principal poderá ser muito útil quando
começar-mos a criar exercícios orientados a teste, até lá, com o propósito de aprender a criar o método
principal na classe a ser executada, não permitiremos que o NetBeans crie uma classe principal para nós.
Clique com o botão direito sobre o projeto e adicione uma classe Java. Juntamente com a classe
defina o pacote.
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Figura 19: EVITANDO que o NetBeans crie uma classe principal e determinando o nome do projeto a ser criado.
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Ao criar a classe Java defina o pacote pct que servirá para conter a classe a ser criada.
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Figura 20: Criando uma nova classe contida em um pacote novo.
Figura 21: Determinando o nome do pacote e da classe a ser criada no NetBeans.
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Agora você terá um projeto pronto para ser programado, basta escrever o método main e a linha de
comando que escreverá o cumprimento na tela “Boa tarde a todos!” conforme figura a seguir.
Para executar o código será necessário limpar e executar o programa usando as ferramentas
destacadas na figura acima. Por padrão os programas criados por último são projetos Default, isto é, ao
clicar na ferramenta Run o NetBeans saberá que você deseja executar o último projeto criado, caso precise
trocar de projeto use o menu Executar, Definir como projeto principal, marque o projeto a ser executado
e rode-o.
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Figura 22: Programando o método main e o comando para imprimir um cumprimento na tela.
Figura 23: Resposta do aplicativo Java criado em NetBeans.