FESTAS BODAS DE OURO LASISTAS...

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Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4572 de “a defesa” N.º 26 2.ª Série Évora, Maio - Julho 2012 Conforme já tínhamos noticiado no último número de “ECOS DA LASE”, ocorreram este ano (1 de Julho), as BODAS DE OURO SACERDOTAIS de três lasistas: Padres Agostinho Crespo Leal, António Fernando Marques e Do- naciano Marques Afonso, cuja ordenação sacerdotal aconteceu na Sé de Elvas, no dia 1 de Julho de 1962 (Festa do Pre- ciosíssimo Sangue de Jesus). As BODAS DE OURO contaram com as seguintes celebrações: 1 - Cónego Donaciano Marques Afonso - Campo Maior: No dia 1 de Julho: Eucaristia, na igreja Matriz, às 11 horas, seguida de almoço-convívio. 2 - Cónego A. Fernando Marques – Évora: No dia 1 de Julho: Eucaristia (Sé), às 18 horas e jantar-convívio, às 20 horas. 3 - Padre Agostinho Crespo Leal - Évora: No dia 5 de Julho: Eucaristia (capela do Hospital), às 19 horas, seguida de jantar-convívio. Segue a descrição dum lasista, colega de Curso dos homenageados: “Julho abriu em festa para a Arqui- diocese de Évora e para a LASE. O seu primeiro dia foi o do 50.º aniversário da ordenação sacerdotal de três sacerdotes, ainda hoje em actividade na arquidiocese: o Cónego Donaciano Marques Afonso, (Continua na pág. 2) Este segundo número de “ECOS DA LASE” do corrente ano, vai relatar uma série de acontecimentos festivos, ocorridos neste período, desde a Festa Anual da LASE, em 23 de Março: Bodas de Ouro Sacerdotais dos Padres: Agostinho Crespo Leal; António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso (1 e 5 de Julho); reunião do Curso de 1961-62 (19 de Maio – Estremoz); Encontros Regionais: Óbidos (Lisboa) – 12 de Maio, Penha-Guimarães (Norte) – 2 de Junho, Guarda (Beiras) – 23 de Junho e Reguengos de Monsaraz (Alentejo) – 30 de Junho. FESTAS LASISTAS (Continua na pág. 2) BODAS DE OURO SACERDOTAIS o Cónego Fernando Marques e o Padre Agostinho Crespo Leal. As cerimónias de celebração, presididas pelo Senhor Dom José Alves, foram luzidas, participadas e marcadas pela afectividade e sentimento religioso dos presentes. O jornal “a defesa “noticiou com o pormenor que se justificava os respectivos programas, pelo que me dispensarei de me ocupar desse aspecto das celebrações. O olhar que deixarei descer sobre o triplo evento será o da reflexão. A LASE - Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - associou-se com empenho à comemoração dos três jubileus dos seus associados, quer através da presença de elementos seus, quer assegurando a presença de dirigentes integrantes dos órgãos sociais da Liga. As Bodas de Ouro Sacerdotais são um momento solene na vida de um sacerdote. Os antigos seminaristas, sacerdotes ou não, estão em condições particularmente favoráveis para o compreender. Nós acompanhámos por dentro a eclosão e o desenvolvimento daquelas vocações, seguimos depois aquelas vidas no desempenho do seu labor sacerdotal, admirámos a sua entrega e a realização da sua obra, que em cada Todas estas celebrações festivas foram motivo de muita alegria e de “movimentação” lasista, que despertaram em todos os que nelas participaram, sentimentos de louvor e de acção de graças, ao mesmo tempo que cimentaram laços de amizade e de muita proximidade. Podemos dizer que, litúrgica e popularmente, também este tempo também foi de festas populares, tendo como centro os santos: Santo António, S. João (Baptista), S. Pedro e S. Paulo (mês

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Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4572 de “a defesa” – N.º 26 – 2.ª Série – Évora, Maio - Julho 2012

Conforme já tínhamos noticiado no último número de “ECOS DA LASE”, ocorreram este ano (1 de Julho), as BODAS DE OURO SACERDOTAIS de três lasistas: Padres Agostinho Crespo Leal, António Fernando Marques e Do-naciano Marques Afonso, cuja ordenação sacerdotal aconteceu na Sé de Elvas, no dia 1 de Julho de 1962 (Festa do Pre-ciosíssimo Sangue de Jesus). As BODAS DE OURO contaram com as seguintes celebrações: 1 - Cónego Donaciano Marques Afonso - Campo Maior: No dia 1 de Julho: Eucaristia, na igreja Matriz, às 11 horas, seguida de almoço-convívio. 2 - Cónego A. Fernando Marques – Évora: No dia 1 de Julho: Eucaristia (Sé), às 18 horas e jantar-convívio, às 20 horas. 3 - Padre Agostinho Crespo Leal - Évora: No dia 5 de Julho: Eucaristia (capela do Hospital), às 19 horas, seguida de jantar-convívio. Segue a descrição dum lasista, colega de Curso dos homenageados: “Julho abriu em festa para a Arqui-diocese de Évora e para a LASE. O seu primeiro dia foi o do 50.º aniversário da ordenação sacerdotal de três sacerdotes, ainda hoje em actividade na arquidiocese: o Cónego Donaciano Marques Afonso, (Continua na pág. 2)

Es te segundo número de “ECOS DA LASE” do corrente ano, vai relatar uma série de acontecimentos festivos, ocorridos neste período, desde a Festa Anual da LASE, em 23 de Março: Bodas de Ouro Sacerdotais dos Padres: Agostinho Crespo Leal; António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso (1 e 5 de Julho); reunião do Curso de 1961-62 (19 de Maio – Estremoz); Encontros Regionais: Óbidos (Lisboa) – 12 de Maio, Penha-Guimarães (Norte) – 2 de Junho, Guarda (Beiras) – 23 de Junho e Reguengos de Monsaraz (Alentejo) – 30 de Junho.

FESTASLASISTAS

(Continua na pág. 2)

BODAS DE OURO SACERDOTAIS

o Cónego Fernando Marques e o Padre Agostinho Crespo Leal. As cerimónias de celebração, presididas pelo Senhor Dom José Alves, foram luzidas, participadas e marcadas pela afectividade e sentimento religioso dos presentes. O jornal “a defesa “noticiou com o pormenor que se justificava os respectivos programas, pelo que me dispensarei de me ocupar desse aspecto das celebrações. O olhar que deixarei descer sobre o triplo evento será o da reflexão. A LASE - Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - associou-se com empenho à comemoração dos três jubileus dos seus associados, quer através da presença de elementos seus, quer assegurando a presença de dirigentes integrantes dos órgãos sociais da Liga. As Bodas de Ouro Sacerdotais são um momento solene na vida de um sacerdote. Os antigos seminaristas, sacerdotes ou não, estão em condições particularmente favoráveis para o compreender. Nós acompanhámos por dentro a eclosão e o desenvolvimento daquelas vocações, seguimos depois aquelas vidas no desempenho do seu labor sacerdotal, admirámos a sua entrega e a realização da sua obra, que em cada

Todas estas celebrações festivas foram motivo de muita alegria e de “movimentação” lasista, que despertaram em todos os que nelas participaram, sentimentos de louvor e de acção de graças, ao mesmo tempo que cimentaram laços de amizade e de muita proximidade. Podemos dizer que, litúrgicae popularmente, também este tempo também foi de festas populares, tendo como centro os santos: Santo António, S. João (Baptista), S. Pedro e S. Paulo (mês

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2 “a defesa” - “Ecos da LasE”

caso se singularizou com a escolha de um caminho próprio, de investimentos de valor próprios e resultados próprios, como expressão da sua individualidade - dentro de uma fidelidade sem mácula a Jesus Cristo e à sua Igreja -, enriquecendo-se a si enquanto sacerdote, enriquecendo a Igreja Católica, enriquecendo a sua relação com Deus. A LASE inteira presta homenagem aos três sacerdotes diocesanos que agora comemoram o seu jubileu sacerdotal (1962-2012). Seja-me, todavia, permitido pôr em foco o facto de alguns de nós termos transposto o limiar do Seminário no mesmo dia 10 de Outubro de 1950 em que eles o fizeram. É este um laço que, pessoalmente, se me impõe como representando uma ligação sagrada. Fomos crianças juntos. Partilhámos a casa. Partilhámos a mesa. Partilhámos os estudos - suas dificuldades, particularidades, sucessos e insucessos. Brincámos e jogámos juntos, com a alegria dos nossos frescos anos. Trabalhámos juntos. Cantámos juntos. Rezámos juntos. Despertámos e crescemos juntos para o mundo dos valores que configurou para sempre a nossa personalidade e é ainda hoje cimento da nossa amizade - que inclui certezas, dúvidas e incertezas, unanimidades e diferenças de posição, na fidelidade ao rigor e à verdade em que fomos educados.

Olhando para as sumárias biografias dos nossos com-panheiros por que hoje os nossos olhos passam, eu vejo nelas a

(Continuação da primeira página)

Bodas de Ouro Sacerdotaisminha própria fotografia de criança; na semelhança do berço, no cuidado amoroso dos pais, na vontade de ser, na opção determinada pela dimensão espiritual da vida, na recusa do

absurdo e na aposta firme no pólo do sentido, na difícil e infinita variedade e dispersão das circunstâncias da vida que viemos a ter, que viemos a construir.

Queridos amigos: estai seguros de que não vos esqueci um momento que fosse na minha vida. Nem a vós, nem à Família que nós, com a equipa que nos educou e orientou, com toda a verdade no Seminário construímos. E sempre vi em vós três grandes seres humanos, três grandes cristãos, três grandes sacerdotes, três grandes servidores de Deus. Foi enriquecedor e gratificante para mim ir seguindo na vida o desabrochar da criança que comecei a conhecer no princípio do mês de Outubro de 1950. Essa criança continua a crescer. E eu continuo a vê-la, a observá-la, a amá-la, a gostosamente contemplá- la. Dar-me-ia íntima satisfação que estas minhas palavras fossem sentidas por todos os elementos da LASE como suas; encontrassem no coração de todos uma musical ressonância.

Que Deus continue convosco, Amigos”.

Manuel Ferreira Patrício Presidente da Assembleia Geral da LASE

FESTAS LASISTAS

de Junho). Já no mês de Julho celebrámos um santo que ajudou a formar a Europa cristã: S. Bento e que com a sua “Regra” dita “Beneditina” deu razão de ser à vidados cristãos: “Ora et Labora – Reza e trabalha”. No dia 26 de Julho é a Festa dos Avós de Jesus e de todos os avós: S. Joaquim e Santa Ana. Este tempo também é tempo de “Férias” para muitos – oportunidade para descansar, retemperar forças, “mudar de ares” e de “ocupações”! As Férias que são um direito

(Continuação da primeira página)

e uma necessidade! Aqueles que as podem e querem ter, aproveitem-nas positivamente! Termino com um voto e um agradecimento: Boas--Férias e um obrigado muito sincero para todos os la-sistas que me felicitaram e estiveram comigo, física ou espiritualmente, na celebração festiva das minhas Bodas de Ouro Sacerdotais.

O Presidente da Direcção da LASE – Cón. A. Fernando Marques

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EnCOnTROS REGIOnAIS

PEnhA - GUIMARÃES (norte)

Como consta no calendário de actividades da LASE para o ano 2012, realizou-se, no passado dia 2 de Junho, o encontro da Região Norte, no Santuário da Penha, em Guimarães, este ano considerada a capital Europeia da Cultura. Cerca das 10H30, fomos, condignamente, recebidos pelo anfitrião João da Silva Rego e sua gentil esposa, perto do Santuário da Penha.

Seguimos para a Eucaristia presidida pelo Cónego Fenando Marques e concelebrada pelo P. Afonso Artur de Almeida Ribeiro. Cerca das 13H00, seguimos para o restaurante Dan José, onde decorreu um maravilhoso convívio e cujo almoço foi primorosamente servido, excedendo as expectativas e o tempo, pois estava marcada a visita ao Palácio dos Duques de Bragança, para as 15H30 e a essa hora ainda estávamos no restaurante! Durante o convívio não faltaram as fotos, as cantigas alentejanas e os licores caseiros (noz e murta). Para culminar, à saída, fomos contemplados pela chuva, que nos fez dispersar mas, como diz o povo, “boda molhada, casamento abençoado”! Devido ao adiantado da hora, a visita programada para o Palácio dos Duques, ficou sem efeito. A LASE agradece ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, ao Sr. Presidente da Casa dos Duques de Bragança e à Adega Cooperativa de Guimarães a colaboração prestada ao anfitrião, Dr. João da Silva Rego, para que se efectivasse esta brilhante jornada de convívio lasista. Marcaram presença, os seguintes lasistas: Abel Vaz da Silva (Vizela), Adelino Dias Alves (Ermesinde), Alberto Cardoso Soares de Melo e esposa (Porto), Albino Joaquim Pereira e esposa (Fornelos-Cinfães), Padre Afonso Artur Almeida Ribeiro (Vizela), Alexandre Joaquim Costa Duarte e esposa (Póvoa de Lanhoso), António Augusto Ramos Calhau (Folgosa, Maia), Domingos Barbosa Lopes e esposa (Barcelos), João da Silva Rego, esposa, filha e genro António Alberto Ferreira da Rocha (Guimarães), Joaquim Marques Ferreira e esposa (Estarreja) José Augusto Guerra e um amigo (Santo Tirso), José Cerqueira Fernandes (Porto), José Fernando Lage Ribeiro da Cunha (Refojos - Cabeceira de Basto), D. Amélia Alves Velho Gonçalves Ambrósio e filha (Vila Nova de Gaia), D. Maria Augusta Martins Pinto Correia, marido e neto (Valongo). De Évora deslocaram-se o Presidente da Direcção, Cónego António Fernando Marques e o Delegado da Zona Sul, António Joaquim da Costa Braga.

Marcaram presença espiritual: Alcino Carlos (Aveiro), Bernardino Fernando dos Santos (Póvoa de Varzim), Armando Tavares Correia (Avanca) e Manuel Nunes da Fonseca, que não pôde comparecer devido ao falecimento de sua extremosa mãe, no dia 31 de Maio pº.pº. Ficou marcada a reunião para o próximo ano para a zona de Estarreja, a cargo dos lasistas Adão Manuel Rodrigues Pereira, Armando Tavares Correia e Joaquim Marques Ferreira.

Albino Pereira (Delegado)

O dia começou com uma temperatura amena, embora se mantivesse uma certa névoa que envolvia a cidade de Guimarães e arredores mas, ainda assim, a permitir que se vislumbrasse a bela paisagem circundante do Santuário. Antes de dar início aos trabalhos, fomos visitar o espaço envolvente, tendo como cicerone o ilustre lasista, P. Afonso Artur de Almeida Ribeiro, natural de Guimarães, que nos mostrou as diversas capelas inseridas nos enormes penedos, dispersos pelo Santuário, justificando a toponímica “Penha”. Pelas 11H20 demos início aos trabalhos numa das salas do Santuário, tendo o nosso anfitrião começado por agradecer aos presentes o terem anuído ao seu convite, marcando presença neste encontro e informar das diversas barreiras burocráticas, que teve de ultrapassar para nos poder proporcionar as condições necessárias para a realização deste maravilhoso convívio. Em seguida, falou o Delegado do Norte, Albino Pereira, que agradeceu também a presença de todos nesta jornada de convívio e ao Casal Silva Rego, pelo excelente trabalho, que desenvolveu para que este encontro decorresse com brilho e nos proporcionasse uma jornada de fraternidade e amizade. Posteriormente, usou da palavra o Presidente da Direcção, cónego Fernando Marques, que manifestou o seu regozijo por aqui estar presente, apesar da longa distância percorrida. Recordou o espírito que deve presidir a estas reuniões-convívio, sempre enriquecedoras do ideal lasista. Atendendo a que na sala da reunião da Confraria se encontrava um retrato de D. Francisco Maria da Silva, aproveitou a oportunidade para lembrar que, antes de ser arcebispo de Braga, foi um membro prestigiado do Presbitério Eborense e se manteve lasista entusiasta durante toda a vida.

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EnCOnTROS REGIOnAIS

GUARDA (Beiras)

Teve lugar na Guarda, no passado dia 23 de Junho de 2012, o Encontro Regional das Beiras da LASE, que se realiza, alternadamente, entre os distritos da Guarda e Castelo Branco.Momento de encontro e reencontro de colegas e amigos, e seus familiares, foi também uma oportunidade de convívio salutar e o reviver emocional de tempos passados, conjuntamente, em que o tempo tinha outra dimensão e a vivência era diferente; lembraram-se alegrias, mas também dificuldades, brincadeiras

e picardias; deu-se largas à saudade de uma época e das vivências pessoais de um tempo, que não volta, mas que a memória e os anos, felizmente, não apagaram. O encontro iniciou-se, com uma tertúlia ao ar livre, no largo da igreja paroquial de São Miguel, Guarda (junto à Estação do caminho de ferro), seguido de reunião numa das salas do complexo paroquial, gentilmente cedido pelo Pároco, Padre António Carlos, onde foi reconduzido no cargo de Delegado Regional o Manuel Antunes, ao que se seguiu uma missa de acção de graças e em memória de todos os lasistas já falecidos, celebrada pelo reverendo padre Fernando Marques. Aqui, além das intenções e das preces, ca-da um dos presentes teve a opor-tunidade de, em espirito de união com Deus, se associar ao que a sua pessoa, personalidade e mente o quis levar. Seguiu-se o repasto, um almoço convívio num restaurante local, e na boa tradição das gentes da Guarda, fez-se jus a um dos seus cinco f´s, uma mesa farta, (para quem não sabe a Guarda é chamada “cidade dos cinco f - forte, farta, fria, fiel e formosa”, onde não faltou o tinto e o branco

da região, bebidos com a devida moderação e no final uma degustação de licores, especialidade do padre Fernando, que diga-se em abono da verdade, de excelente qualidade. Como nos nossos tempos de seminaristas em Vila Viçosa e Évora, em que havia sempre uma viola por perto, também aqui um lasista primoroso (Artur Conde) trouxe a sua, afinou as cordas e a garganta, fez-se silêncio e cantou-se o fado e não só... No final, sobraram as promessas e a vontade de novos

encontros e convívio interlasistas. Lembrando o passado, olhando o presente e mais importante, esperando construir o futuro com esperança, para o ano, se Deus quiser, lá estaremos no encontro anual das Beiras, em Castelo Branco. Como nota de rodapé, saliento, positivamente, a participação de alguns lasistas, pela primeira vez, neste tipo de “Encontros”, com a promessa de comparecerem no próximo, salientando o embaixador Dr. Carlos Fernandes (Curso de 1935/36). Estiveram presentes: Acácio Patrício Pereira – Guarda; António dos Santos Antunes e esposa – Fundão; Pe. António Fernando Marques – Évora; António Joaquim Costa Braga, esposa e neta – Évora; António Manuel Marques Janela – Sabugal; António Terras da Fonte – Guarda; Armando José Esteves Duarte – Guarda; Artur Gonçalves Conde – Guarda; Augusto da Silva Jacinto e esposa – Proença-a--Nova; Joaquim Alberto Nogueira Janela e esposa – Baraçal (SBG); Joaquim Gonçalves Paula – Lameiras de Baixo (SBG); Jorge Manuel Pereira Gonçalves Dinis – Guarda; José Carlos Marques Pires – Vila Fernando

(Guarda); José Carlos Ribeiro Farinha e esposa – Vale de Urso; José Pereira Bairrada e esposa – Proença-a-Nova; Leonel Fernandes Matias – Isna de S. Carlos; Manuel António Antunes e esposa – Sabugal; Manuel Cipriano Nabais – Évora; Manuel Gomes Monteiro – Arrifana do Côa; Mário Bárbara Marques e esposa – Vilar Maior; Mário Janela – Guarda; Mário Miguel Ataíde dos Santos Martins – Guarda; Silvestre Alves Pinto – Covilhã. Acácio pereira

Acácio Pereira

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EnCOnTROS REGIOnAIS

ÓBIDOS (Lisboa) REGUEnGOS DE MOnSARAZ (Alentejo)

Um curto mas agradável e saudável passeio a pé levou-nos ao setecentista Santuário do Senhor da Pedra, onde o nosso inestimável Fernando Marques, Cónego do Reino, dirigiu a habitual celebração litúrgica. Voltando ao HRO, o convívio continuou em espaço aberto ao redor de távolas redondas saboreando as iguarias colocadas ao dispor dos comensais, desde caldo verde, grelhados, doces, até aos tintos e afins, tudo em loiça “da época”. A terminar, os indispensáveis licores de autor com a indelével marca “Fernando Marques” oferecidos e servidos pelo próprio produtor. A parte da tarde foi ocupada com visita guiada (pelo HRO) à histórica vila, sob um tempo esplêndido para o efeito, consequência das relações privilegiadas com o “dono do tempo” para os lados do Além. A fase final do trajecto sofreu uma bifurcação, permitindo uma rota radical pelas muralhas como alternativa à rota convencional de chão seguro, tendo como meta um retiro na muralha onde nos esperava um apetecido e farto lanche medieval servido pela simpática equipa do HRO com indumentária alusiva à época que constitui o uniforme da unidade hoteleira. De referir que toda a actividade no âmbito do HRO foiespecialmente liderada de forma superior pelo próprio pro-prietário em pessoa, Sr. José Inácio, dadas as relações pessoais com o lasista António Mendes, com os quais o delegado lasista Francisco Ricardo formou a troika organizadora, esta de boas recordações, ao contrário de outra troika mais mediática pelos piores motivos...

O Programa anunciava uma agradável “surpresa” para a parte da tarde. Qual foi ela? A visita à herdade dos Perdigões e respectiva adega, propriedade do lasista Henrique Granadeiro e a pouca distância de Reguengos de Monsa-raz. Posso afirmar que a promessa correspondeu mesmo à realidade.

Já no final da tarde, o Sr. José Inácio brindou os resistentes com uma surpresa, em resposta ao desafio anteriormente sugerido por destemidos cavaleiros, um serviço que faz parte da ementa de “jantares temáticos” na versão profissional, improvisado no caso presente: Na sala medieval do HRO, decorada à época, foi recriado um duelo entre os cavaleiros Alberto Rodrigues e António Mendes com vista à conquista do coração da dama Isabel. O disputado duelo terminou com um empate técnico, tendo no entanto o cavaleiro António Mendes levado para casa a dama Isabel, pelo direito que a lei lhe confere dado ser sua dama efectiva já lá vão uns bons anos. Feitas as despedidas, o regresso a casa com a sensação de um dia bem preenchido. O carisma de Óbidos entrou seguidamente ao serviço da selecção nacional de futebol, que ali procura o Norte para suportar os ventos de Leste...

Américo Inácio Baptista

Chegados à herdade fomos recebidos pelo responsá-vel comercial que, amavelmente, nos acompanhou demo-radamente, na visita à moderna e bem equipada adega, explicando com todos os pormenores o complexo processo desde a colheita das uvas até ao produto final, de qualidade, pronto a entrar no circuito comercial. Com a visita exterior ao complexo habitacional, que inclui a habitação onde o musicólogo Luís de Freitas Bran-co criou a maior parte das suas peças musicais e admiran-do os jardins donde se disfruta a agradável cidade de Reguengos de Monsaraz, terminámos a nossa “reunião--convívio”. Houve ainda tempo e disposição para a despedida “até à próxima”, sendo para alguns “até amanhã” na Festa das Bodas Sacerdotais do Cónego Fernando Marques. Estiveram presentes: Abel Gonçalves dos Santos Brás e esposa – Portalegre; Abílio Dias – Póvoa de S. Adrião; Alberto Cardoso Soares de Melo e esposa – Porto; Albino Joaquim Pereira e esposa – Fornelos (CNF); Pe. António Fernando Marques; António Joaquim Costa Braga e esposa – Évora; António José de Mira Geraldo – Belas; António Madeira Campino – Évora; Pe. António Soares Antão – Évora; An-tónio Teles Correia e esposa – Carcavelos; Carlos Manuel Franzina Lentilhas e esposa – Linda-a-Velha; Carlos Moura e Silva – Évora; Domingos Luís Borrego Lopes – Évora; Eduardo Manuel Gomes Pina, e espoa – Vila Viçosa; Francis-co António Ferro – Évora; Gil Vicente Lopes Caeiro e espo-sa – Vila Viçosa; Joaquim António Ramalho Amaral e es-posa – Barreiro; Joaquim Merca da Silva Maia e esposa – Évora; Jorge Manuel Rebotim Rosado Raposo, esposa e fi-lho – Évora; José Maria Pinto da Silva – Évora; Leonel Fernandes Matias e amigo – Isna de S. Carlos; Manuel Adaíl Pestana Calhias – Portel; Manuel Ferreira Patrício – Montar-gil; Manuel Luís de Carvalho Mendes e esposa – Évo-ra; Manuel Nunes da Fonseca – Tarouquela (CNF); Rober-to Lopes Ratinho e esposa – Évora; Silvério Joaquim Ferro – Faro.

(Continuação da página 8) (Continuação da página 8)

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CURSO DE 1961-62 (ESTREMOZ)

“No dia 19-05-2012, lá fomos nós – curso de 1961-62 – a caminho de Estremoz para celebrar mais um ano de entrada no Seminário de São José em Vila Viçosa, respondendo, assim, ao convite que o nosso estimado Padre Júlio Luís Esteves, agora Cónego, nos fez no ano passado. Os carros estacionados no Largo do Castelo - Igreja de Santa Maria - denunciavam alguns colegas que conseguiram estar presentes. Como sempre, gostámos de nos reencontrar, rimos, convivemos.

Pelo meio-dia, realizou-se a concelebração eucarística pelos padres Júlio Esteves e Mário Aparício que referiram a sã vivência dos tempos no Seminário – motivação destes Encontros que devem repetir-se e nos enchem a alma. Embora poucos, cantámos no tom do nosso sentir cada um dos cânticos que tínhamos ensaiado. Foram recordados os que não puderam agora estar presentes, bem como os que já viveram a sua Páscoa. Terminada a missa, dirigimo-nos para a casa do Padre Júlio no Bairro da Salsinha. Distribuímo-nos pelas mesas; ao lado, uma delas repleta de variadas iguarias que haviam de matar o nosso apetite. O “bonum vinum laetificavit cor hominum“ e das mulheres, também. O Eduardo Pina leu as mensagens enviadas pelos ausentes. Ouvimos palavras, muito sentidas, de alguns colegas e do Padre Mário, contente, porque junto de nós. Por sugestão do Amândio, o próximo encontro anual do nosso curso irá realizar-se um pouco mais a norte, no Sabugal; ele tratará do programa, podendo contar com a nossa ajuda, se necessário. Foi do agrado de todos a possibilidade de respirarmos outros ares. O Padre Júlio agradeceu, feliz, a nossa presença e a oferta que de nós tinha acabado de receber – Cristo crucificado ( estanho). No final do almoço, o Rui Santos dedilhou na sua viola, nova, bela e sonora, as notas do fado de Coimbra “A Samaritana “ que ele próprio cantou (e bem!), seguindo-se “A Ternura dos Quarenta“ cantada pelo José Rosa.

Em seguida, subimos novamente ao Castelo para visitarmos a capela da Rainha Santa Isabel no Largo de D. Dinis. Em cumprimento de uma promessa feita à Rainha Santa Isabel por D. Luísa de Gusmão, esposa de D. João IV, esta muito preocupada com a ideia de vencer os castelhanos, mandou, então, por volta do ano de 1657, transformar em capela os aposentos da Rainha Santa, encastelados na própria Alcáçova do Rei (agora Pousada), onde ela ficava com as suas aias quando

vinha a Estremoz com o seu esposo, El-Rei D. Dinis. Ouvimos, pois, com agrado, as referências históricas do Padre Júlio sobre a atitude e a vivência espiritual da esposa de El-Rei D. Dinis.Pelas 16 horas, como estava previsto, descemos até à saída de Estremoz para uma visita guiada à Adega dos vinhos Portugal Ramos. Visitámos as instalações, de arrumos irrepreensivelmente organizados, e ouvimos, atentos, maravilhados e continuamente expectantes, as explicações de quem domina o sector e tem, portanto, saber técnico, uma moça muito simpática, Lídia de sua graça. No final, fomos ainda obsequiados com uma prova de vinhos, de excelente qualidade, diga-se. Muitos abraços. Despedimo-nos. Presenças: Pe. Júlio Luís Esteves, Estremoz; Pe. Mário de Brito Aparício Pereira, Vila Viçosa; Adelino Alves Cardoso e esposa, Lisboa; Amândio Simão Pires, Sabugal; António Santos Antunes e esposa, Fundão; António Rosado Trinca e esposa, Vendinha; Eduardo Manuel Gomes Pina e esposa, Vila Viçosa; Joaquim Cardoso Alves, Torres Novas; José Ramalho Ilhéu e esposa, Évora; José Ramos Alexandre e esposa, Carnaxide; Rui Santos, Queluz; António

Jacinto Dias Ganhão, esposa e filho, Lisboa; José Joaquim Caleço Rosa, Vila Viçosa. Mensagens: Pe. Fernando Marques, Évora/LASE; António Manuel Meliço Monteiro, Porto; José Alexandre Vieira Comba,

Cabrela; José Manuel Gonçalves Pedreira, Bridgeport/USA; Gil Manuel Torres Monteiro, Guarda.“ Neste ano da celebração das Bodas de Ouro Sacerdotais do Presidente da Direcção da LASE, Pe. Fernando Marques, reitero os meus votos de felicidades que, pela graça de Deus, todos sentimos.

José J. C. Rosa

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PUBLICAçõES:

Foi com muita alegria que recebemos, recentemente, 4 publicações de ilustres lasistas:

MAnUEL RELvAS: “Filhos da caliça - Da vida e da morte numa empresa familiar”. No dia 26 de Junho de 2012 na Fnac Colombo, Lisboa, o Professor Rosado Fernandes fez a apresentação do livro. “Filhos da caliça” - “é um romance económico-em-presarial e relata a história de uma família e de um grande grupo empresarial português do sector da construção e obras públicas”; e tem como pano de fundo “A gestão num romance sobre as lutas do poder, os estilos de liderança de uma grande família empresarial. Um conflito entre amor de pai, as exigências de empresário e a confusão entre herdeiro e sucessor na mudança de geração. Uma história envolvente do nosso tempo, onde a passagem da gestão familiar à gestão profissionalizada domina as atenções e os conflitos”, conforme comentários da contracapa e da capa. Não é por acaso que Manuel Relvas, licenciado e mestre em Psicologia e licenciado em Filologia Clássica, escreveu este romance, de 128 páginas, depois de ter sido gestor (25 anos) numa grande empresa familiar!

AGOSTInhO CRESPO LEAL: “Aprender com o Doente”, Évora, 2012, 96 páginas. Foi no dia 5 de Julho do corrente ano que, na Messe dos Oficiais (antigo convento da Graça), o autor lançou esta publicação, integrada na comemoração das suas Bodas de Ouro Sacerdotais. O Padre Agostinho frequentou os Seminários de Vila Viçosa e de Évora integrado no Curso de 1950-51, sendo ordenado sacerdote, no dia 1 de Julho de 1962, na Sé de Elvas. O autor começou a “lidar” mais de perto com os doentes, desde que foi nomeado capelão do Hospital Central Egas Moniz, em Nampula (Moçambique), na década de 1970.A sua experiência acentuou-se a partir de 1981, quando foi nomeado capelão do Hospital Regional de Évora e, pouco depois, Coordenador Diocesano dos Capelães Hospitalares e, em 1985, Coordenador Diocesano da Pastoral da Saúde. O Padre Agostinho depois de vários anos de contacto com os doentes chegou à conclusão de que a melhor maneira de “animar”, “despertar“ para a vida e “cativar” a atenção dos doentes era ouvir, gravar, “registar” as suas poesias, ditas “populares”, na forma de “quadras” e “décimas”. É ele mesmo que afirma na contracapa deste livro: “Na maior parte das poesias sobressai uma nota dominante da espiritualidade do povo alentejano: a contemplação de Deus na obra da criação”.

JOSÉ DE LEÃO CORDEIRO: “São Joaninho – história de ontem e de hoje”, 2011. José de Leão Cordeiro, natural de São Joaninho (Santa Comba Dão) entrou no Seminário maior de Évora, no ano lectivo de 1958-59, vindo de Lourenço Marques (Moçambique), sendo ordenado sacerdote em 1965. Licenciado em Teologia Dogmática pela Universidade de Estrasburgo e em Pastoral Catequética e Liturgia pelo Instituto Superior de Liturgia de Paris. O autor escreveu este livro pelo muito amor que dedica à sua terra de origem. É ele que o afirma logo de início “É com a inteligência e o coração que vou falar da minha terra natal”. Ao longo de 319 páginas, distribuídas por 64 pequenos capítulos, o Padre José de Leão Cordeiro, vai relatando a história de São Joaninho, nas suas várias vertentes: histórica (com indicação dos primeiros documentos conhecidos), cultural, religiosa, económica, social (tradições populares) e eclesiástica (refere mais de uma dúzia de sacerdotes naturais). É uma publicação que denota, não só muito amor pela terra de origem, mas, principalmente, muita investigação e rigor pela verdade objectiva, e que pode servir de referência para muitas

Próximos Encontros22 de Setembro – Bodas de Ouro do Curso de 1962-63 – Vila Viçosa;22 de Setembro - Reunião do Curso de 1968-69 – Setúbal;29 de Setembro – Reunião do Curso de 1969-70 – Lisboa;6 de Outubro – Reunião do Curso de 1945-46 – Lisboa;20 de Outubro – Encontro Nacional de Fátima.

nOTA: Fazemos um especial apelo à participação no Encontro de Fátima, que desde principio foi considerado com cariz nacional e como encerramento das actividades lasistas.

nOTíCIAS

FALECIMEnTOS Manuel António dos Reis Prisca (Curso 1950/51), natural de S. Sebastião da Giesteira (Évora), faleceu no dia 12 de Junho de 2012, no Hospital Egas Moniz (Lisboa), realizando-se o seu funeral para o cemitério do Espinheiro, em Évora.

A LASE apresenta sentidas condolências à esposa, filho e demais familiares.

PARABÉnS A MAnUELFERREIRA PATRICIO

No dia 10 de Junho (Dia de Portugal e das Comunidades), o Presidente da República agraciou com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, o eminente lasista Professor Doutor Manuel Ferreira Patrício (curso de 1950/51). A LASE associa-se jubilosamente a este evento e endereça-lhe sinceros parabéns.

aldeias e vilas de Portugal, onde este trabalho ainda não foi realizado.

AFOnSO MOnTEIRO (curso de 57/58), natural de Espadanedo (Cinfães), advogado em Cinfães, fez pela altura do Natal, a apresentação da sua última obra “natal e outros poemas de amor”, com o pseudónimo de A. Riomonte, a qual já foi inserida na página da LASE. A.Riomonte, é poeta, ficcionista e cronista, tem colaboração dispersa por jornais, revistas e antologias. A sua acção cultural, desenvolvida a vários níveis, tem incidido na preservação do património, na criação de jornais e revistas e na promoção de conferências, de exposições e de sessões públicas de leitura.

A LASE congratula-se com estes lasistas.

EnCOnTRAM-SE DE LUTO OS LASISTAS:

José Ramalho Ilhéu e Manuel Joaquim Ramalho Ilhéu - Pelo falecimento de seu pai, Domingos Martins Ilhéu, e tia, Maria Isabel Ramalho Ilhéu.

Pe. António Martins da Fonte - Pelo falecimento de sua irmã, Maria Martins da Fonte.

Pe. Paulo Cordovil - Pela morte de seu irmão, dr. João de Brito Potes Cordovil.

Manuel nunes da Fonseca - Pelo falecimento de sua mãe, Maria Nunes da Conceição.

A LASE apresenta sinceras condolências a todos.

Page 8: FESTAS BODAS DE OURO LASISTAS SACERDOTAISlasevora.tripod.com/sitebuildercontent/sitebuilderfiles/julho2012.pdf · Bodas de Ouro Sacerdotais minha própria fotografia de criança;

8 “a defesa” - “Ecos da LasE”

EnCOnTROS REGIOnAIS

- Teve lugar no dia 12 de Maio de 2012 o encontro anual da LASE da região de Lisboa, na medieval vila de Óbidos. O epicentro da jornada foi o hotel Real d’ Óbidos (HRO), conferindo, desde logo, um cenário medieval ao evento, assimilado ao longo do dia com agrado geral.

(Continua na página 5)

ÓBIDOS (Lisboa)

Compareceram vários cavaleiros, outrora pajens em Vila Viçosa e Évora, alguns com suas damas e outros familiares: Abílio Dias, Agostinho M. Pereira Homem, Alberto Pereira Rodrigues e filho, Américo Inácio Baptista e esposa, Amílcar Gonçalves, António Martins, António Mendes Rodrigues e esposa, Francisco Eduardo Ricardo, Francisco Pereira Pimentel e esposa, João Luís Inácio e esposa, Joaquim Ramalho Amaral e esposa, Joaquim Casimiro Gonçalves, Joaquim Simões dos Santos, José Francisco Caixinha e esposa, José Manuel Bernardo Domingos, Luís José Ambrósio Madalena e esposa, Manuel Bernardino Basílio Mendes, Manuel Luís Fernandes Nunes, esposa e filho, Mário Ascensão Louro, António Braga e o Presidente da Direcção Cón. Fernando Marques. Um beberete (e comerete) de boas-vindas no HRO juntou múltiplos e saudosos abraços entre quem o tempo separou por meses, anos e até décadas, sem contudo varrer da memória as vivências partilhadas há décadas atrás em terras alentejanas e recordadas agora com a nostalgia desenhada pela distância temporal.

Seguiu-se uma reunião informal com “microfone aberto” para convívio verbal, enquadrado no contexto deste tipo de ajuntamento anual.

Os lasistas do Alentejo e do Sul reuniram-se, desta vez, em Reguengos de Monsaraz, no dia 30 de Junho de 2012, sob o comando do Delegado Regional, António Joaquim Costa Braga, coadjuvado pelo anfitrião local, Domingos Lopes Borrego (Granja), com um Programa muito aliciante, que congregou um número significativo de lasistas. O Encontro deste ano teve a particularidade de agregar a si grupo de lasistas vindo das zonas do Norte e de Lisboa, que, no dia seguinte, queriam participar na celebração do Jubileu das Bodas de Ouro Sacerdotais do Presidente da Direcção da LASE, Cónego António Fernando Marques. Seguindo o Programa habitual destes Encontros, por vol-ta das 10,30 horas reunimo-nos no complexo das piscinas lo -cais, que, por coincidência, tinha nesse dia competições na-cionais. A reunião-convívio só começou por volta das 11 horas nu-ma sala anexa, havendo tempo para por “a conversa lasista em dia” e ouvir o testemunho emocionado do Silvério Ferro e do Geraldo que, não só manifestaram a alegria por ali seencontrarem, mas, como homens de fé, se mostraram re-conhecidos pelas graças especiais recebidas em momentos difíceis das suas vidas. Como a igreja matriz de Santo António, que este ano comemora, solenemente, o centenário da sua erecção, estava ainda longe, a eucaristia prevista, só pôde começar por volta das 12,30 horas.

REGUEnGOS DE MOnSARAZ (Alentejo)

À homilia, o presidente da celebração, Cónego Fernando Marques e no seguimento dos testemunhos do fim da manhã, retomou o tema da fé, recordando que para o cristão, que acredita, verdadeiramente, não há impossíveis na vida e a prova disso foram os dois milagres relatados no Evangelho do 13.º domingo do tempo comum, proclamado na eucaristia: cura da mulher que tinha uma hemorragia há 8 anos, gastando tudo o que tinha em médicos e a ressurreição da filha do chefe da sinagoga (Jairo). No final da eucaristia, na escadaria da monumental igreja paroquial, tirámos a fotografia do grupo, seguindo, já com algum apetite, para o saboroso almoço, que nos aguardava no restaurante “Convivius” das Piscinas. Ao longo da refeição foram surgindo os acepipes regados com o vinho regional. Antes do final, ainda houve tempo para as canções tradicionais alentejanas, nas quais sobressaíram os cantores-mor Manuel Patrício e Silvério Ferro, acompanhado do irmão Francisco, com as goelas bem “lubrificadas” pelos licores caseiros do nosso Presidente de Direcção!

(Continua na página 5)