Festival de Maçã Reineta - Jornal o Correio da Linha 2014 LQ.pdf · evoluir das gerações...

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Ano XXV • Nº 307 OUTUBRO 2014 Preço 1.25 (IVA incluido) Director: Paulo Pimenta Homenageado pela CM Oeiras em 2014 com a Medalha de Merito Muncipal Grau Prata SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 Sintra Festival de Maçã Reineta Massamá/Monte-Abraão A maça reineta vai ser cabeça de cartaz na segunda edição do ‘Festival da Maça Reineta’, a realizar nos dia 25 e 26 de Outubro, em Fontanelas. Com dois dias que prometem ser de muita festa e atividades, o certame des- tina-se à promoção deste importante produto agrícola de Sintra, a evidenciar todo o potencial da Maça nos domínios da gastronomia e doçaria procurando, ao mesmo tempo, ajudar à comerciali- zação do produto obtido no presente ano. Esta segunda edição do festival é pre- cedida de um jantar a realizar na sex- ta-feira, dia 24 de outubro, na Escola Profissional Alda Brandão de Vascon- celos, em Colares, com uma ementa dedicada e trabalhada exclusivamente com a maça reineta. Para as entradas os presentes vão ser brindados com um creme de castanhas com maça reineta e roseta de presunto com chips de maça reineta. O prato principal de peixe é composto por um filete de pargo sobre compota de maça reineta com cebola roxa e rebentos de ervas e no de carne barriga de leitão com maça reineta ca- ramelizada, sendo que para finalizar a refeição será servido pão de ló de maça reineta e café com nata de maça reineta. A abertura do Festival está marcada para as 11h de sábado com a presença de várias entidades oficiais, dando- -se início a dois dias dedicados a este produto regional tão conhecido pelos portugueses. Para além do convívio e do comércio entre amigos, familiares e agricultores, o evento procura propor- cionar um espaço de debate técnico e uma mostra de doçaria tradicional, pro- curando um novo protagonismo para as associações representativas e organi- zações sociais e profissionais chamadas a intervir no presente contexto. O espaço vai ser constituído por uma tenda proporcionada pela União de Freguesia de São João das Lampas e Terrugem, na qual serão criados pe- quenos espaços que podem ser ocupa- dos pelos produtores interessados em participar, de forma individual ou em grupo. Depois do sucesso da primeira edição, que deu o mote para que a se- gunda edição fosse possível, a organi- zação explica que o principal objetivo de quem vai marcar presença é propor- cionar sinergias que contribuam para a finalidade do sucesso que se pretende e nunca em regime de concorrência. A entrada nesta segunda edição do festival é gratuita, sendo que apenas o jantar tem um custo de 15 euros e está confinado às 60 primeiras inscrições. O certame encerra no domingo, dia 25 de outubro, pelas 18h, com animação cul- tural e entrega de diplomas. De referir que a organização é da URDFG (União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia), União das Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, As- sociação dos Produtores de Frutos Tra- dicionais da Região de Colares (AGRO- COL) e Cooperativa Agrícola de Sintra. Apoiam, também, esta iniciativa a Câ- mara Municipal de Sintra, a Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, a Caixa de Cré- dito Agrícola Mútuo de Loures Sintra e Litoral, a Escola Profissional Alda Bran- dão de Vasconcelos (EPAV), a Adega Regional de Colares e a Confraria dos Sabores de Sintra. O Gabinete Técnico de Intervenção Co- munitária da União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, em parceria com o Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental (Divisão de Inter- venção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) realiza nos dias 11 e 18 de novembro uma formação su- bordinada ao tema da “Prevenção das perturbações por uso de substâncias psicoativas”. A formação decorrerá nas instalações do Parque 2 de Abril (R. dos Jasmins, Massamá) entre as 9h30 e as 13h00 e, no período da tarde, entre as 14h00 e as 17h30. Por se tratar de uma problemática bas- tante atual e de pertinência a formação é gratuita e será reservada ao número de vagas existentes. "O Grande Musical" no Cabriz O Grupo de teatro da Associação Cul- tural Social e Recreativa de Cabriz, es- treará a 08 de Novembro o seu 7º mu- sical . " Após meses de ensaio o grupo de te- atro da ACSR Cabriz leva a Palco “O Grande Musical” , Dado aos anteriores exitos a Direcção espera que seja mais um espectáculo de sucesso como os an- teriores, sempre com salas cheias. Com encenação de Paulo Taful, textos e música de Hugo Janota e um elenco de 23 actores e figurantes. Tem como contra regra: Maria José Matos, figurinos a cargo de Maria José Matos e Ivone Rebelo Santos, costureira Maria Aldina Pereira. Este musical tende a retractar o que se passa neste e noutros grupos: o Encena- dor, o Músico, a Assistente, a Direcção, as dificuldades financeiras, etc. A Associação vai manter em cena até Junho 2015, com sessões aos Sábados às 21:30h e alguns Domingos 17:30h. Marcações para os números 219240363/968071487

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O CORREIO DA LINHA | 20 Outubro 2014 I

Ano XXV • Nº 307 OutubrO 2014

Pre

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Director: Paulo Pimenta

Homenageado pela CM Oeiras em 2014 com

a Medalha de Merito Muncipal Grau Prata

SEDE: rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRAtelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIAL 1: rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRAtelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIAL 2: rua Visconde d´Asseca, 25 – MuCIFALtelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i a

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.ptE-mail: [email protected]

Funeral Social:391,50€

Funeral Económico:676,00€

Atendimento Permanente:808 201 500

Sintra

Festival de Maçã Reineta

Massamá/Monte-Abraão

A maça reineta vai ser cabeça de cartaz na segunda edição do ‘Festival da Maça Reineta’, a realizar nos dia 25 e 26 de Outubro, em Fontanelas. Com dois dias que prometem ser de muita festa e atividades, o certame des-tina-se à promoção deste importante produto agrícola de Sintra, a evidenciar todo o potencial da Maça nos domínios da gastronomia e doçaria procurando, ao mesmo tempo, ajudar à comerciali-zação do produto obtido no presente ano.Esta segunda edição do festival é pre-cedida de um jantar a realizar na sex-ta-feira, dia 24 de outubro, na Escola Profissional Alda Brandão de Vascon-celos, em Colares, com uma ementa dedicada e trabalhada exclusivamente com a maça reineta. Para as entradas os presentes vão ser brindados com um creme de castanhas com maça reineta e roseta de presunto com chips de maça reineta. O prato principal de peixe é composto por um filete de pargo sobre

compota de maça reineta com cebola roxa e rebentos de ervas e no de carne barriga de leitão com maça reineta ca-ramelizada, sendo que para finalizar a refeição será servido pão de ló de maça reineta e café com nata de maça reineta.A abertura do Festival está marcada para as 11h de sábado com a presença de várias entidades oficiais, dando--se início a dois dias dedicados a este produto regional tão conhecido pelos portugueses. Para além do convívio e do comércio entre amigos, familiares e agricultores, o evento procura propor-cionar um espaço de debate técnico e uma mostra de doçaria tradicional, pro-curando um novo protagonismo para as associações representativas e organi-zações sociais e profissionais chamadas a intervir no presente contexto.O espaço vai ser constituído por uma tenda proporcionada pela União de Freguesia de São João das Lampas e Terrugem, na qual serão criados pe-quenos espaços que podem ser ocupa-

dos pelos produtores interessados em participar, de forma individual ou em grupo. Depois do sucesso da primeira edição, que deu o mote para que a se-gunda edição fosse possível, a organi-zação explica que o principal objetivo de quem vai marcar presença é propor-cionar sinergias que contribuam para a finalidade do sucesso que se pretende e nunca em regime de concorrência.A entrada nesta segunda edição do festival é gratuita, sendo que apenas o jantar tem um custo de 15 euros e está confinado às 60 primeiras inscrições. O certame encerra no domingo, dia 25 de outubro, pelas 18h, com animação cul-tural e entrega de diplomas. De referir que a organização é da URDFG (União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia), União das Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, As-sociação dos Produtores de Frutos Tra-dicionais da Região de Colares (AGRO-COL) e Cooperativa Agrícola de Sintra. Apoiam, também, esta iniciativa a Câ-mara Municipal de Sintra, a Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, a Caixa de Cré-dito Agrícola Mútuo de Loures Sintra e Litoral, a Escola Profissional Alda Bran-dão de Vasconcelos (EPAV), a Adega Regional de Colares e a Confraria dos Sabores de Sintra.

O Gabinete Técnico de Intervenção Co-munitária da União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, em parceria com o Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental (Divisão de Inter-venção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) realiza nos dias 11 e 18 de novembro uma formação su-bordinada ao tema da “Prevenção das perturbações por uso de substâncias psicoativas”.A formação decorrerá nas instalações do Parque 2 de Abril (R. dos Jasmins, Massamá) entre as 9h30 e as 13h00 e, no período da tarde, entre as 14h00 e as 17h30.Por se tratar de uma problemática bas-tante atual e de pertinência a formação é gratuita e será reservada ao número de vagas existentes.

"O Grande Musical" no Cabriz

O Grupo de teatro da Associação Cul-tural Social e Recreativa de Cabriz, es-treará a 08 de Novembro o seu 7º mu-sical ." Após meses de ensaio o grupo de te-atro da ACSR Cabriz leva a Palco “O Grande Musical” , Dado aos anteriores exitos a Direcção espera que seja mais um espectáculo de sucesso como os an-teriores, sempre com salas cheias.Com encenação de Paulo Taful, textos e música de Hugo Janota e um elenco de 23 actores e figurantes.Tem como contra regra: Maria José Matos, figurinos a cargo de Maria José Matos e Ivone Rebelo Santos, costureira Maria Aldina Pereira.Este musical tende a retractar o que se passa neste e noutros grupos: o Encena-dor, o Músico, a Assistente, a Direcção, as dificuldades financeiras, etc.A Associação vai manter em cena até Junho 2015, com sessões aos Sábados às 21:30h e alguns Domingos 17:30h.Marcações para os números 219240363/968071487

20 Outubro 2014 | O CORREIO DA LINHA II

Sociedade Filarmónica "Os Aliados"

uma vida com 92 anos

Outrora uma pedreira, é no centro histórico de Sintra que encontramos a Sociedade Filarmónica “Os Aliados”. É com uma vasta história que palmilhou os tempos, no entanto, com 92 anos de existência a realidade agora é outra. Foi com o aniversário em pano de fundo que O Correio da Linha falou com o atual presidente, Rui Martins e o secre-tário-executivo, Marco Rodrigues que abriram o livro e explicaram o que está por detrás de uma coletividade, longe dos olhares da população.O Correio da Linha (CL): Assinalaram recentemente 92 anos de história. Qual o balanço que faz?Rui Martins (RM): Recuando um pou-co atrás no tempo, aquilo que posso di-zer é que esta é uma casa que foi cons-truída com muito amor e carinho, mas também como muita dificuldade. Hoje deparamo-nos com outro tipo de difi-culdades, mas o balanço que fazemos é muito positivo. A direção atual assu-miu as responsabilidades há cinco anos e vai tentando manter a casa sempre de pé, com maior ou menor dificuldade, o que nem sempre é fácil nos tempos atuais, onde este tipo de sociedades nem sempre contam com os melhores apoios.CL: Com uma história quase centená-ria, qual é a importância da Sociedade

Filarmónica para o concelho de Sintra?RM: Antes de mais gostava de frisar que a Sociedade Filarmónica “Os Aliados” é a única do centro históri-co de Sintra e isso faz com que haja uma ligação especial à população. Nascemos em São Pedro, hoje ainda estamos cá e assim queremos conti-nuar. Apesar de alguns membros da direção não serem de São Pedro, es-tão entregues de corpo e alma a esta causa.CL: Quantos elementos compõem a Sociedade Filarmónica “Os Aliados”?Marco Rodrigues (MR): Depende.

Músicos da casa temos cerca de 25. No entanto, temos também outros músicos externos que fazem serviços para nós. Para dar um exemplo, o último espetá-culo que tivemos foi no Linhó e aí tí-nhamos 60 e poucos músicos na banda.CL: Este tipo de sociedades já teve noutras décadas outra importância para a população, sendo que com o evoluir das gerações foram-se mudan-do os hábitos. Sentem isso?RM: Sem dúvida nenhuma. Mas não é só aqui, é por Portugal fora também. Aqui em São Pedro a população já é algo envelhecida e os jovens de hoje em dia têm outros interesses e muitos aca-bam mesmo por sair do país. Desta for-ma fica muito complicado incutir este espírito às gerações mais novas, o que faz com que não haja uma renovação. Por outro lado, a atual situação do país agrava ainda mais a situação, o que não nos deixa grande espaço de manobra.CL: Quais são as vossas maiores difi-culdades atualmente?RM: Aquilo que vou dizer penso que seja comum a todas as coletividades. A nossa maior é dificuldade é a finan-ceira, como é óbvio. Embora possamos contar com os subsídios da Câmara de Sintra, que são cada vez menores e que nos ajuda sempre que precisamos, e o apoio da União de Freguesias, a verda-

de é que esta reestru-turação veio tirar-nos poder financeiro, já que os fundos têm que ser distribuídos por todas as coletivi-dades do concelho. Como não temos fun-dos próprios procura-mos fazer uma gestão apertada e controlada para conseguimos chegar a bom por-to. É importante fri-sar, que a Sociedade Filarmónica não tem dividas, não tem qualquer empréstimo

bancário, no entanto a nossa situação financei-ra neste momento só dá para mais seis ou sete meses.CL: Que tipo de despe-sas é que tem uma so-ciedade como esta?RM: A nossa maior despesa é com a banda. Todos os meses temos um encargo de cerca de 1200 euros sem fazer

serviços é importante referir. Quando fazemos serviços o valor aumenta con-sideravelmente. O resto são as despesas normais de uma coletividade. CL: Apesar de tudo vão continuando a fazer espetáculos como o Encontro de Bandas Filarmónicas de Sintra que de-correu em Junho. Qual é a importância deste tipo de iniciativas?RM: Para nós tem uma importância vital. Primeiro porque divulgamos à população a nossa coletividade e em segundo lugar damos a conhecer a nos-sa banda. Depois é importante porque é um incentivo à geração mais nova a interessar-se pela música, de forma a integrarem a nossa escola de música.

CL: Acham que deviam ser feitas mais iniciativas como esta?RM: Como esta não digo, mas era im-portante ter outro tipo de ideias e ape-lar à imaginação. No entanto, percebo que seja difícil porque as dificuldades são muitas e não estamos em tempo de esbanjar dinheiro. Um encontro como este que foi organizado em junho en-volve muitas pessoas, muitas bandas e é necessário uma grande capacidade financeira.CL: Como está a vossa agenda ao nível de atuações?RM: É um misto de sentimentos. Por um lado tem sido muito bom, já que é através dos espetáculos, e como já dis-se, que divulgamos a nossa banda e é isso que pretendemos. Por outro lado tem sido mau, já que cada vez que sa-ímos com a banda temos uma despesa acrescida e muitas das vezes não somos compensados financeiramente, o que agrava ainda mais as contas. Esta situ-ação faz com que tenhamos de pensar muito bem antes de fazer um espetá-culo, o que não é bom para nós, já que gostávamos de sair fora do concelho e ir a outros sítios.CL: Qual é o vosso público-alvo?

RM: Em tempos este tipo de coletivida-des tinham um público-alvo bem mar-cado. Hoje em dia acho que já somos transcendentes a todas as faixas etárias, o que no meu entender é muito bom. Os jovens, que eram os mais reticentes, já estão a aderir mais e já nos procu-ram, quer através dos concertos, quer através de outras iniciativas. Depois temos aquele público sempre fiel, que está numa faixa etária mais idosa e que sempre nos ouviu ao longo do tempo.CL: No seu entender o que é que podia ser feito para dar uma maior visibili-dade a estas sociedades?RM: No meu entender penso que era importante as coletividades serem mais autónomas naquilo que é a sua ativida-de diária. Nós dependemos muito dos fundos camarários, o que nos impossi-bilita de fazer muitas coisas. Penso que se fossemos mais autónomos, conse-guíssemos dar mais visibilidade às co-letividades.CL: Sendo a vossa direção completa-mente amadora, assim como a banda. O que é que vos move?RM: Eu cresci nesta sociedade e isso diz muito. Comecei a namorar nesta socie-dade e aquilo que eu sinto é amor e ca-rinho e, neste momento, é isso que me move, nada mais. Penso que este senti-mento é o que percorre toda a Direção.MC: Comigo é diferente. Eu antes de vir para a Sociedade Filarmónica não tinha qualquer ligação, sendo que caí aqui um bocado de paraquedas. Já ocupei outros cargos de direção, mas como este foi a primeira vez e o meu desconhecimento era enorme. Da mi-nha parte o sentimento é diferente do que o Rui, porque eu não cresci aqui. No entanto, hoje sinto também um enorme carinho e a sociedade diz-me muito, para não falar das amizades que ganhei ao longo do tempo e que ficam para a vida. CL: No entanto, nem tudo é fácil...MC: Longe disso. Já tive alguns dissa-bores, o que é normal. Por isso também me afastei um bocado destas andanças, porque nós damos tudo o que temos por este tipo de coletividades e às vezes o nosso valor não é reconhecido, e isso é muito ingrato para nós. O valor é para ser reconhecido e há que saber dar mé-rito às pessoas.CL: O que é que se pode esperar do futuro?RM: O futuro é sempre uma incógnita e ainda não reunimos a Direção para planearmos o que aí vem. No entan-to, aquilo que posso dizer é que temos previsto alguns espetáculos, o que é sempre bom para uma coletividade. É preciso também ver a questão finan-ceira, para que a gestão seja a melhor possível para nunca colocar em risco a nossa atividade. Apesar de tudo, e como disse, o balanço é muito positivo e a palavra de ordem neste momento é sobreviver. Queremos ver se no futuro conseguimos algumas parcerias que nos ajudassem a cobrir as despesas que temos com a banda.CL: Teme pelo futuro da Sociedade Filarmónica “Os Aliados”?RM: Eu não quero pensar nisso. Não quero temer.

l Texto: Tomas Tim-TimlFotos: J.R

O CORREIO DA LINHA | 20 Outubro 2014 III

Comissão homenageia

Conselheira para a Igualdade

As Festas em honra da Nª Sr.ª do Cabo Espichel que este ano decorreram na União de Freguesias de Sintra estive-ram envolvidas diversas pessoas e a Comissão de Festas homenageou no dia 27 de outubro no quartel dos Bom-beiros de S. Pedro de Sintra, realizan-do-sea Sessão solene para entrega de prémios, lembranças e diplomas de entidades (com a Câmara Municipal, União das Freguesias de Sintra, Santa Casa da Misericórdia de Sintra, GNR, Bombeiros de S. Pedro de Sintra), as-sociações, grupos, coletividades e par-ticulares que se envolveram de alguma forma nas Festas de Nª Sª do Cabo que de 13 a 21 decorreram em S. Pedro de Sintra. Na referida sessão foram tam-bém homenageados o Juiz das Festas e os Mordomos, cargos cuja traduzem a tradição de quase 800 anos. Um reco-nhecimento publico por muitos meses

Fins de Semanacom cultura

e artesanato

Os fins de semana em Sintra são dife-rentes e contem muitas propostas para se visitar a vila , realizou-se recente-mente o espetáculo de multimédia na fachada do MU.SA, nas comemorações do 5 de Outubro com o festival de es-tátuas vivas. e muitos artesãos efectu-ando a sua arte, alguns deles ao vivo. A fachada do MU.SA - Museu das Artes de Sintra foi o cenário do espetáculo de multimédia "Arte em Traços de Luz", A Câmara Municipal de Sintra assina-lou o 104º aniversário da Implantação da República com a cerimónia do Has-tear da Bandeira, nos Paços do Con-celho, a 5 de outubro, pelas 10h00, e

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JORNAL mENsAL DE ACTuALIDADEAdministração, Redacção e Publicidade: Rua Prof. mota Pinto, Loja 4 2780-275 Oeiras • Tel. 21 443 00 95 • Tlm. 91 326 35 67

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Director : Paulo Pimenta Texto:Tomas Tim-Tim e Cms Fotografias: David Pimenta,

J.R e Cms Paginação: Pedro David Impressão:MX3 Artes Gráf icas Propriedade/

Editor : Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018 – Cons. Reg. Com.

Oeiras - Capital social: 5 000 € - N. C. 504285092 - Depósito L egal N.º 27706/89

Registo na I. C.S. N.º 114185. Tiragem do mês: 10 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12

edições: 13 euros

Ficha Técnica 25 anos a informar

de trabalho e dedicação para que em conjunto, tudo decorre-se pelo melhor.

inauguração da exposição "República Portuguesa - Evocação por Leal da Câ-mara".O centro histórico da vila de Sintra re-cebeu o Festival de Estátuas Vivas, com cerca de 30 artistas de várias nacionali-dades que encarnararam personagens ligadas ao romantismo, natureza e his-tória de Sintra. Tambem numa das galeria do MU.SA foi inaugurada uma colectiva de es-cultura pelo artista Jorge Moreira e pelo pintor Nuno Quaresma, estando presente na inauguração o vereador da cultura da C M de Amadora, António Moreira, alem de diversos convidados.

O Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Basílio Horta, no-meou a Dra. Maria Manuela de Almeida Costa Augusto, docente no Agrupamento de Escolas Queluz-Belas, como Conselheira Local para a Igualdade.No Despacho que emitiu, salienta “o conhecimento e experiência relevan-tes na área da cidadania, igualdade e não discriminação” da Dra. Manuela Augusto, que já exerceu diversos car-gos, nomeadamente o de Deputada à Assembleia da República, Vereadora e Deputada Municipal em Oeiras, para além de funções de assessoria

técnica em gabinetes ministeriais, o que lhe confere o “perfil adequado para ser um elemento dinamizador das políticas locais para a igualdade”.De acordo com o Vereador da Solidariedade e Inovação Social, Eduardo Quinta Nova, esta nomeação é muito bem-vinda, sobretudo no mo-mento em que o Município está a dar os primeiros passos para a constru-ção do Plano Local para a Cidadania e Promoção da Dignidade Humana, onde as políticas para a igualdade, o combate à violência nas suas múlti-plas vertentes e o tráfico de seres hu-manos, terão um papel central.

António Luis oferece um diploma ao empressario José Morais da Funeraria

S. João das Lampas

20 Outubro 2014 | O CORREIO DA LINHA IV

Apoia a Cultura

União das Freguesias de Sintra

Obras dos SMAS de Sintra em bom ritmo

Feira das Mercês voltou a Sintra

No dia 26 de setembro, a Câmara Mu-nicipal de Sintra e os Serviços Muni-cipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra realizaram uma visita a algumas das suas obras mais impor-tantes, que vão permitir, por um lado, melhorar o abastecimento de água no concelho e, por outro, dar maior quali-dade ambiental, através da ampliação e construção da rede de saneamento em aglomerados populacionais.A visita, que contou com a presença do presidente da Câmara, Dr. Basílio Hor-

ta e elementos do executi-vo e dos SMAS de Sintra teve início em Queluz (Rua Paulo Reis Gil), junto à em-preitada de remodelação da rede de abastecimento de água e das redes de dre-

nagem de águas residuais domésticas e pluviais, obra que irá permitir estabe-lecer redes separativas em substituição do sistema unitário atualmente existen-te em Queluz.A visita prosseguiu depois pelo Cen-

tro Comunitário de Casal de Cambra, a reabilitar face às patologias e defici-ências construtivas, Rua Américo Fari-nha, onde será criada uma alternativa de acesso à zona urbana da Freguesia, ETAR de Cortegaça e Reservatório de Janas.A sustentabilidade, a promoção e o de-senvolvimento da qualidade de vida e do estar as populações, refletem-se, to-dos os dias, na atividade do Município de Sintra, cada vez mais visível nas pe-quenas e grandes obras realizadas.

A Câmara Municipal de Sintra organi-zou a Feira das Mercês - Feira saloia de Sintra, uma das feiras mais emblemá-ticas do concelho, com animação etno-gráfica saloia, espaços de restauração, bancas de artesanato, área infantil e espetáculos de palco, dias 17, 18, 19, 24, 25 e 26 de outubro.Com início provável no último quar-tel do séc. XVIII, a Feira das Mercês tornou-se a bolsa agrícola da região saloia, pois era o local onde se fixavam os preços dos cereais, dos legumes e de outros bens de primeira necessidade.A Feira ou Festa das Mercês como também era conhecida, foi sempre muito atrativa pelo quadro folclórico que apresentava, uma vez que o local encantava quem o visitava, quer pela diversidade de produtos, quer também pela algazarra das gentes e dos pregões, das figuras e do garrido dos trajes, onde era possível observar-se as saloias vestidas com roupas coloridas.O momento social mais im-portante da Feira das Mercês eram as aventuras amorosas preconizadas pelos rapazes e raparigas no muro que deli-mitava o recinto da feira, ao qual o povo tão afavelmente chamou de Muro do Derre-

te. Era ali, que as moçoilas casadoiras, trajadas com as suas melhores vestes se sentavam e esperavam pacientemente que algum dos rapazes vestidos de jale-ca parasse e lhes piscasse o olho e assim declarasse o seu amor.

Ano XXV • Nº 307 OutubrO 2014

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Director: Paulo Pimenta

SEDE: rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRAtelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIAL 1: rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRAtelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIAL 2: rua Visconde d´Asseca, 25 – MuCIFALtelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i a

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.ptE-mail: [email protected]

Funeral Social:391,50€

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Manta gigantefeita por idosos

Feita por idosos de todo o país, foi apresentada no dia do idoso, no Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras, uma manta de retalhos gigante.A manta elaborada por idosos de 55 instituições nacionais, no âmbito da Campanha “Tricota esta ideia, “Uma manta pelos direitos dos idosos”, do Projeto Juntos por Mais, foi mostrada em primeira mão em Oeiras. O lançamento da manta assinalou o Dia Internacional do Idoso, (1 de Outubro), sendo estendida na escadaria e átrio do Palácio do Marquês de Pombal, com acompanhamento musical da Tuna da USILA (Universidade Sénior Intergeracional Lisboa/Algés). Nesta cerimónia esteve presente, além de algum público e entidades ligadas

às instituições que participam na ini-ciativa, a vereadora da Ação Social, Marlene Rodrigues, o presidente da União de Freguesias de Oeiras, Nuno Campilho e o vice-presidente da Câmara, Carlos Morgado. A Câmara de Oeiras associou-se ao “Tricota esta ideia! - Uma manta pelos direitos dos idosos”, no quadro da relação de parce-ria instituída com o projeto Juntos por Mais, tendo o lançamento da campa-nha sido associado às tradicionais ce-lebrações dos “Encontros de Outubro”, realizados anualmente pela autarquia.Esta iniciativa, “Tricota esta ideia”, pretende ser uma chamada de atenção à população portuguesa e aos agentes políticos, para o aumento dos abusos físicos, psíquicos e emocionais de que muitos idosos são vítimas e para os efeitos dramáticos que as alterações so-cioeconómicas têm provocado nas suas vidas.A primeira fase deste projeto começou com um apelo à realização de quadra-dos em tricot (30x30centímetros), que se foram unindo numa manta gigante. Neste momento, a manta tem 800 qua-drados provenientes de 55 Instituições de todo o País, continente e ilhas.A manta apresentada em Oeiras é itine-rante e percorrerá os vários municípios e entidades aderentes, do Continente e Regiões Autónomas.

Com o patrocinio do CL

Festa nas Palmeiras foi um sucesso

Musical de Carcavelos comemora113 anos

BV Almoçageme realizam aniversário

20 Outubro 2014 | O CORREIO DA LINHA 2

Grupo de artesãos com nova direção

O Correio da Linha (CL): Há quantos anos existe o GAVE?Nuno Justino (NJ): O GAVE conta já com onze anos de existência. Neste pe-ríodo contamos já com algumas inicia-tivas que têm como fim a divulgação do nosso artesanato e das artes plásticas.CL: Que tipo de artesanato é que pro-curam divulgar?NJ: Nós procuramos divulgar todo o tipo de artesanato, desde que seja aprovado pelas entidades superiores. Acima de tudo procuramos divulgar o artesão em si, mas também as artes criativas que são promovidas por asso-ciados mais antigos, que entraram logo nos primórdios da Associação. Nestes casos prestamos o apoio naquilo que conseguimos para que possam evo-luir e crescer no mundo do artesanato. Depois temos outra vertente que são artes plásticas, mas nesse caso temos mesmo um grupo de artistas.CL: Que tipo de artes plásticas esta-mos a falar?NJ: É importante frisar que as artes plásticas podem ser muito diferentes daquilo que se faz ao nível do artesana-to, pois envolve sempre a vertente da pintura, que é a parte forte desta área. No entanto, as artes plásticas e o arte-sanato acabam por estar ligados, mas mantendo a independência de cada área. As artes plásticas costumam ser vistas em exposições, enquanto o ar-tesanato está muito ligado à venda de rua. Com esta nova direção, e sabendo que as artes plásticas tem um menor número de sócios, vamos tentar explo-rar novos espaços para que estes pos-sam expor o seu trabalho e que sintam corpo presente da nossa Associação.CL: Quantos artesãos tem neste mo-mento a Associação?NJ: Neste momento temos cerca de 150 artesãos em termos de números. Na realidade temos entre quarenta e

Sediado no Concelho de Sintra, o Grupo de Artistas de Vale de Eureca (GAVE) foi fundado há onze anos. Especialistas na produção de artesa-nato e nas artes plásticas, a Associação conta já com cerca de 150 sócios. Eleito recentemente Presidente, Nuno Justino falou ao O Correio da Linha e explicou todo o funciona-mento da Associação e aqueles que são os seus maiores objetivos. Fazer artesanato de qualidade é uma das bandeiras do GAVE, que com a nova direção de cinco elementos vai pro-curar trazer “uma nova vida, assim como novas ideias”.

cinquenta ativos que dão o seu tempo e que divulgam a maior parte do seu trabalho em feiras. Temos muitos só-cios, cerca de cinquenta, que têm outras ocupações profissionais e não podem dedicar tanto tempo à Associação, mas há outros que estão a cem por cento connosco.CL: Sabendo que o artesanato sofreu evoluções com o tempo, qual é o vosso posicionamento quando se pensa os produtos que irão ser feitos?NJ: Um dos nosso princípios da Associação é fazer artesanato puro e duro. No entanto, é sempre importan-te olharmos para a evolução do tempo. No nosso caso, temos regras muito pró-prias que os artesãos têm que cumprir para se manterem na Associação, e se calhar é por isso que temos um número reduzido de sócios. Atualmente o arte-sanato tem a vindo a perder qualidade e aproximar-se daquele artesanato do ‘Martim Moniz’, contudo nós estamos atentos a isso, para evitar esse tipo de situações. Não digo que não haja por vezes esse tipo de produtos nas nossas exposições, mas é política interna isso não acontecer e tentamos incentivar os associados para que façam as coisas com criatividade e com empenho, por-que será uma mais-valia para o futuro.CL: Porque é que acha que estas situa-ções acontecem?NJ: Tem tudo a ver com o estado da economia do país. Os artesãos optam por fazer coisas mais baratas e que se vendam facilmente, mas isso no futuro acaba por não compensar. E por isso é que vemos tantos artesãos a ir e a vir. Daí as nossas regras internas para evi-tar ao máximo este tipo de situação, já que o nosso grande objetivo é ter quali-dade que é uma das nossas imagens de marca. A nível económico podem não ter logo retorno no imediato, mas irão ser reconhecidos no futuro pela qua-lidade dos seus produtos. Estes onze anos de existência fizeram com que nos reconhecessem a qualidade não só em Sintra, mas como também noutros con-celhos do país.CL: Estando a Associação sediada no Concelho de Sintra, podem receber só-cios de outros concelhos?NJ: O GAVE está no Concelho de Sintra desde a sua fundação e é aqui que vamos continuar. Contudo, acei-tamos pessoas de todo o país e não só de Sintra. A base está aqui e 80% dos nossos associados são do concelho, no entanto, com as limitações orçamentais que todos temos, por vezes torna-se muito complicado fazer as deslocações

e receber pessoas de outros concelhos. Apesar de todas as dificuldades, a mensagem que quero passar é que não es-tamos fechados ao Concelho de Sintra, sendo que estamos abertos para receber toda a gente e prestamos todos o nosso apoio a quem vier, seja de onde for.CL: Esta nova direção que foi eleita é composta por quem?NJ: A nova direção tem cin-co elementos. Eu que sou o Presidente, o Miguel Alves que transita da outra direção, a Alice Pimenta que é uma das nossas associadas, a Manuela Carvalho que está na área da contabilidade e que vai ser muito im-portante neste mandato, já que era uma das áreas onde estávamos a ter mais di-ficuldades e por fim o Paulo Lagartinho que também é um associado nosso, que vai ser uma mais-valia porque trás consigo uma grande experiência. Esta nova direção quer dar outra vida a Associação, nunca esquecendo o bom trabalho que foi feito para trás pelas an-teriores direções.CL: É importante para a nova direção trazer novos associados?NJ: Em primeiro lugar é importante di-zer que os novos associados são sem-pre bem-vindos, porque trazem com eles novas ideias e isso no artesanato é uma questão muito importante. Essa troca de ideias é o que faz avançar as Associações em geral, e aqui isso não é exceção. No entanto, é preciso res-salvar que temos as nossas regras que são para cumprir e quem vier tem que as cumprir na íntegra se quiser ficar connosco. Ainda para mais o GAVE entrou recentemente na Federação de Artes e Ofícios e temos responsabili-dades acrescidas, e temos que exigir mais aos nossos associados a partir de agora para manter a qualidade que nos é reconhecida. Dizer que aqueles que vierem têm que trazer mais valor,

criatividade e experiência que é muito importante nesta área.CL: Quais são os objetivos da nova di-reção a médio e longo prazo?NJ: A ideia é continuar o bom traba-lho que foi feito e desenvolver projetos novos em conjunto com os associados, porque se não houver uma ajuda mú-tua não há nenhuma direção que resis-ta. O GAVE é de todos, e o único papel da direção é encaminhar e orientar todo o projeto. Temos várias ideias em men-te que queremos colocar em prática e contamos com a ajuda de todos para conseguir. No entanto, não vou dizer quais é que são, porque não gosto de fazer promessas, que depois não possa cumprir, mas garanto que ideias e pro-jetos não faltam.CL: Neste momento um dos maiores problemas da Associação é a Sede. O que vai ser feito relativamente a este ponto?NJ: A Sede é neste momento o nosso cavalo de batalha. Estamos há onze anos em Sintra e não temos uma Sede, aquilo que sentimos é tristeza e frus-tração. Porque olhamos para outras Associações e têm uma sede, coisa que nós não temos. Eu tenho esperança que vamos conseguir e espero que as entidades nos ajudem a conseguir a

Sede que nós tanto queremos. Apesar de não termos esse es-paço que para nós é importante, temos uma grande experiência na organização de eventos e contamos com o ‘know how’ de vários associados que se calhar muitas Associações não têm. CL: Apesar de ainda estar lon-ge, o Natal é sempre uma época boa para os artesãos. Está a ser preparado algum projeto para essa data?NJ: Nós temos um projeto de

Natal, que é um concurso que já vem de alguns anos para cá. Este ano va-mos fazer a 13ª edição e contamos com participantes de todo o país. Ou seja, o concurso atingiu um patamar impor-tante e aí a Câmara Municipal de Sintra tem e teve um papel importante, e hoje recebemos pessoas e artesãos de todo o país, de norte a sul. O objetivo princi-pal do concurso é divulgar o artesanato que é feito a nível nacional, quer por artesãos quer por pessoas que fazem do artesanato um passatempo. O concurso está ainda em fase de preparação, isto é, já foi divulgado através do Facebook, mas ainda não temos cartaz para este ano e falta ainda afinar outros porme-nores importantes.CL: Para o novo Presidente o que é o GAVE?NJ: O GAVE é o espírito de associativis-mo do artesanato.

O CORREIO DA LINHA | 20 Outubro 2014 3

Um novo local

Todos os dias das 18h ás 24h sextas e sábados das 18h ás 02h

Estacionamento no parque da Piscina Oceanica

(Junta a entrada da pousada)para um encontro de amigos

INATEL Oeiras

Tagus Bar

Saboreie as nossas Tábuas de Fumados e de QueijosVinhos ao copo e á garrafa, Sangrias

ALA recebe novos académicos

Jovens expõem trabalhos

A Academia de Letras e Artes de Portugal, (ALA) iniciou o Ano Académico com uma cerimónia no dia 12 de Setembro, em que tomaram posse sete novos académicos, com destaque para Paulo Cesar Sanches Casinhas da Silva Vistas, presidente da Câmara de Oeiras, que também presidiu a esta ce-rimónia.Dirigida pelo Chanceler da Academia, Vítor Manuel Escudero de Campos, que deu as boas vindas aos presentes e aos novos académicos, realçando o facto de esta cerimónia poder come-çar antes da hora marcada, atestando a pontualidade dos académicos, a ceri-mónia teve como ponto central a apre-sentação e tomada de posse dos novos académicos, que são, além do presi-

Na abertura do Ano Académico a Academia de Letras e Artes de Portugal, sedeada em Cascais, realizou uma cerimónia de posse de novos académicos.

dente da Câmara de Oeiras, académicos na classe de le-tras, César Alexandre Afonso, José Manuel Martins Ferreira Coelho e Maria da Graça de Araújo da Rocha. Na classe de artes, Eduardo Escudeiro da Naia Marques e João Antero Ferreira. Estrangeiros na clas-se de artes, Aparecida Helena Annoni Garcia Caixeta (Cida Garcia).Depois da tomada de posse seguiram-se algumas curtas interven-ções de académicos e o presidente da Câmara de Oeiras Paulo Vistas, expres-sou a honra que sente por fazer parte da Academia cujo vínculo considera que vai muito para além da sua função como presidente da Câmara, e como cidadão dará toda a colaboração que a Academia necessitar.Institucionalmente pretende, Paulo Vistas, reforçar a relação da Academia com a Câmara.

A terminar a cerimónia o presidente da Direção, António de Sousa Lara, dirigiu-se aos académicos para propor uma reflecção sobre a Cultura, porque, segundo as suas palavras, ela é questão central para qualquer Academia e para esta Academia de Letras e Artes em es-pecial.Neste sentido considera que “volta e meia” é preciso parar e “refletir sobre os aspectos que nos movem e que nos justificam, para de alguma forma, tor-narmos mais consciente e presente, as motivações reais do nosso empenho e protagonismo na Sociedade”.

Desta reflexão destacamos algumas partes que podem incentivar a leitura atenta de todo o discurso. Para António de Sousa Lara, a Cultura “desempenha hoje em dia, infelizmente, um papel periférico, no âmbito da nossa vida quotidiana.” “No que toca à política, são muito recentes os ministérios da Cultura, e estes só nascem depois de caída a lógica do utilitarismo que os regimes ditatoriais traziam, usando a Cultura como instrumento ideológi-

co. Em todo o caso, basta olhar para a hierarquia habitual dos Governos, para se perceber que a Cultura vem lá para o fim da lista dos ministérios, quando existe enquanto tal, e é a primeira a ser sacrificada, quando as realidades exigem um esforço de contenção finan-ceira. É certo que o uso ditatorial da Cultura como instrumento, a que fiz referência, passou a moda”.Todavia considera que se pretende que-brar o ritmo monótono do quotidiano “com participação em atividades cultu-rais, entendidas como desempenho. Os espetáculos, os saraus, os festivais, os Carnavais, as procissões, as festas em geral, são usados, e a palavra é, podem crer, muito desgastante, são usados, dizia, como momentos propícios para rotura com esse quotidiano monóto-no e cinzento. Esta visão interesseira da produção cultural, veio introduzir a lógica da Cultura como mercadoria, desvalorizando-a naquilo que ela tem de mais sublime”. E já no final da sua reflexão, “remato estas singelas palavras com a o desejo, determinação e empenho com que a Academia de Letras e Artes quer trans-portar para o quotidiano, esta dimen-são e valores da Cultura e da produção cultural. Sozinhos, naturalmente não iremos longe. Mas nós já não estamos sozinhos. A prova, disso mesmo, é este nosso encontro de hoje. Quero terminar estas palavras como comecei, saudando a todos, um por um, e pedir-lhes que nos ajudem na cruzada que, no fundo, nos motiva e vem dar razão à nossa existência.

l Texto: Alexandre GonçalveslFotos: David Pimenta

Grupo de artesãos com nova direção

Realizou-se no dia 16 de outubro, na sede da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Oeiras (CPCJ), uma inauguração da exposição de tra-balhos de crianças que frequentam a

Ludoteca da Fundação Marquês de Pombal. Os trabalhos vão estar expostos durante dois meses à população, e de acordo com a orga-nização pretendo mos-trar o outro lado da CPCJ, que está muitas vezes conotada só com a resolução de casos graves relativos aos menores. Esta exposi-ção tem como objetivo, também, incentivar os

jovens a trabalhar em projetos educa-tivos e mostrar depois o seu trabalho à população em geral. Esta é a terceira exposição que a CPCJ organiza durante este ano.

Na Inatel de Oeiras

20 Outubro 2014 | O CORREIO DA LINHA 4

CM Oeiras oferece computadoresO Município de Oeiras volta a dis-tinguir os melhores alunos do ensino secundário no dia 10 de outubro fo-ram entregues computadores aos oito estudantes que obtiveram melhores resultados no ano letivo 2013/2014. A atribuição do prémio ao melhor aluno do ensino secundário de cada uma das oito escolas deste nível de ensino no concelho traduz o reconhecimento do Município pelo trabalho e dedicação dos alunos, das suas famílias e das suas escolas. Este investimento revela-se na obtenção dos bons resultados escolares é razão de grande orgulho e encora-jamento para a continuada aposta na Educação.A cerimónia de entrega dos portáteis, presidida por Paulo Vistas, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras e Vo-

gal do Conselho de Administração do SIMAS de Oeiras e Amadora, Ao longo dos anos o reconhecimento do Municí-pio tem sido protagonizado pelos Ser-viços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) de Oeiras e Ama-dora e materializa-se na oferta de oito computadores portáteis ao melhor de cada uma das escolas secundárias do concelho.A escolha do premiado é da compe-tência da Direção de cada escola que utiliza como critérios de seriação os melhores resultados escolares, conside-rando como um todo a apreciação das atividades do domínio curricular e as atividades que se integram no domínio do complemento curricular, entre ou-tros critérios que as escolas consideram igualmente importantes.

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Ficha TécnicaMedalha de Mérito Municipal Grau Prata

concedida pela CM Oeiras em 2014

25 anos a informar

Esposa, filhos, nora, genro e netas agradecem a todas as pessoas que estiveram presentes na missa que se realizou em memoria do seu ente querido no dia 18 de Outubro pelas 19.15 na Igreja da Freguesia de Cascais

joão carvalho morgado

(13º aniversário)

cascaisagradecimento

Ao seu filho José Machado Magalhães Presidente do Clube Desportivo do Arneiro e a toda a sua Familia, o jornal

O Correio da Linha envia as sentidas condolências

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Faleceu16-04-1931 / 6-10-2014

Júlia Machado de Oliveira natural de Santa Senhorinha

Concelho de Cabeçeiras de Basto-Braga

O CORREIO DA LINHA | 20 Outubro 2014 5

Paço de Artes expôs arte na Bienal

A Bienal de Artes Plásticas 2014 foi mais um marco na atividade da Associação de Artistas Plásticos, Paço de Artes, que é uma referência na promoção e divulgação das artes no Concelho de Oeiras.

No rescaldo da Bienal de Artes Plásticas 2014, realizado pela Associação de Artistas Plásticos, Paço de Artes, que decorreu de 11 a 26 de Outubro no Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, e contou com 110 trabalhos de 38 artistas, no campo da Pintura, Desenho, Fotografia e Escultura, é feito pelos responsáveis da Paço de Artes, um balanço positivo, com muito público a visitar esta expo-sição, que contou com nomes sonantes do nosso panorama artístico.Apesar dos poucos recursos com que contam para a realização das suas ati-vidades, a Paço de Artes continua a conseguir manter o seu calendário de eventos, que tem vindo ao longo dos anos a caracterizar a sua ação em prol da Cultura.Com um elevado número de eventos relacionados com as artes, nomeada-mente exposições de artes plásticas que se estenderam por cidades de norte a sul do País, e até de Espanha, dando a conhecer os artistas de Paço de Arcos e não só, a Associação de Artistas Plásticos Paço de Artes, é considera-da como um “parceiro estratégico” no campo da divulgação e promoção das artes, conforme referiu no seu discur-so, na inauguração da Bienal de Artes Plásticas 2014, o presidente da União de Freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias, Nuno Campilho, inaugura-ção que contou também com a verea-dora da Cultura, Marlene Rodrigues e o vice-presidente da Câmara, Carlos Morgado.A Paço de Artes iniciou a sua ativi-dade em 1992, sem uma sede própria ou organização institucionalizada, era apenas um grupo de artistas que pretendiam promover as artes. O gru-po inicial era constituído por Isabel Júlio, Paulo Lima, Paula Loio, António Martinez, Rui Pedro, José Santos, Teresa Cañizares, Élia Vargas, Francisco de Almeida, Rosa Carvalho, Alice Belloto, Lurdes João e Elisiário Carvalho.

É em 1994 que se reali-za a primeira exposição coletiva do grupo, ten-do aderido nessa altu-ra à Associação, Adolfo Palma, Paulo Afonso e Barral. Mas já nesse ano a atividade da Paço de Artes adquire o dinamis-mo que se vai manter ao longo dos anos, reali-zando as exposições, Os

Fornos da Cal, 4 Olhares Sobre Paço de Arcos e o Nú.No ano seguinte é realizado de novo o Salão da Primavera por acordo en-tre José Santos, pela Paço de Artes e Joaquim Coutinho, pelo Jornal Voz de Paço de Arcos e começa o alargamento da promoção das artes a outros locais fora de Paço de Arcos, nomeadamente, neste ano, com exposições em Vila Fria e Góis. É em 1996 que a Paço de Artes é lega-lizada como Associação, no dia 23 de Dezembro, e é cedida pela Junta de Freguesia de Paço de Arcos, a título provisório, uma sala para reuniões nas instalações da Escola de Artes Decorativas Isaltino Morais, no Alto da Loba.Em 1997 crescem em número as iniciati-vas da Associação, com a Exposição de Caricaturas, o VI Salão da Primavera, no âmbito das come-morações do centenário da Rua Costa Pinto foram expostos trabalhos dos artistas da Paço de Artes, nas montras dos comerciantes de Paço de Arcos, é feita a pintura de um painel colectivo, faz-se uma viagem pelo Concelho de Góis, a colectiva do Arte&co em Lisboa, a colectiva da Paço de Artes, 10 artistas plásticos em Sesimbra, colectiva sobre Paço de Arcos em Alcáçovas, toponí-mia de Paço de Arcos em fotografia e a colectiva 96 da Paço de Artes.Num breve balanço da atividade da Associação, verifica-se que, ao longo destes 22 anos, foram realizadas nove edições do Salão da Primavera, em co-laboração com o jornal a Voz de Paço de Arcos, 11 edições do Salão de Abril, 11 edições do Salão da Vila, 19 edições de colectivas anuais, cinco edições de exposições colectivas de fotografia, 55 exposições colectivas diversas, três edições da Bienal, duas edições de ex-posições de homenagem, 20 edições de exposições individuais, três edições de participação na Feira Social de Paço de Arcos, 10 edições de participação

nas Festas de Paço de Arcos, além de workshop›s, visitas guiadas, palestras, pintura de painéis co-lectivos, caminhadas fotográficas e viagens para recolha de refe-rências culturais.Foram realizadas ex-posições e intercâm-bio cultural com lo-calidades como, Vila Fria, Góis, Lisboa, Sesimbra, Alcáçovas, Porto Salvo, Oeiras, Pombal, Óbidos, Algés, Caxias,

Marinha Grande, Cacém, Oliveira do Hospital, Linda-a-Velha, Amadora, Queijas, Estoril, Setúbal, ou Plasencia em Espanha.Durante deste ano decorreram os even-tos que ao longo dos anos são já uma marca da Paço de Artes, a 11ª edi-ção do Salão de Abril, a 11ª edição do Salão da Vila, a Colectiva Anual da Paço de Artes, a Bienal, mas também uma Colectiva da Paço de Artes na Artiset em Setúbal e realizou-se uma visita ao Museu de Arte Antiga em Lisboa.A Paço de Artes tem visto o seu trabalho re-conhecido, foram torna-dos sócios honorários do Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, recebe-ram a Medalha de Mérito, grau ouro, da Freguesia de Paço de Arcos e a meda-lha de Mérito, grau prata, da Câmara de Oeiras. Este

reconhecimento tem sido traduzido também em apoios, todavia para a Associação de Artistas Paço de Artes, é cada vez mais difícil gerir os fracos recursos de que dispõem para realizar este trabalho do qual os dirigentes da associação retiram apenas o prazer de contribuir para dar a conhecer a nossa cultura.

20 Outubro 2014 | O CORREIO DA LINHA 6

FEP entrega Certificados

Oeiras limpa "Tags"

Deu-se inicio no dia 10 de Outubro , que o Município de Oeiras começou a recuperar inúmeros espaços degrada-dos pelos tags na zona de Algés (Rua Major Afonso Palla), com a ajuda de 60 jovens, que vão distribuir uma car-ta à população, sensibilizando-a para o crescimento desordenado deste fenó-meno. A par da limpeza, a ação conta ainda com a participação de graffiters

que fizeram arte urbana em dois edi-fícios municipais escolhidos para o efeito: o Edifício onde está atualmente instalado o INA (junto à estrada Mar-ginal) e a fachada poente do pavilhão desportivo Celorico Moreira (localiza-do em frente aos BV Algés). Esta ação incluirá limpezas e restauros, novas pinturas em espaços próprios e distribuição de informação de sensibili-zação nas ruas e lojas.O Município de Oeiras dá assim início à limpeza dos tags que têm invadido e violado o espaço público e privado e que contribuem, cada vez mais, para a degradação patrimonial e ambiental. Durante um ano, realizar-se-á este pro-jeto de limpeza e arte urbana denomi-nado LIMP’ARTE, que consiste num investimento municipal de 100 mil euros, cujo objetivo é limpar este fenó-meno de poluição visual espalhado por várias zonas do concelho.

Apoio a famílias para manterem animaisfoi assinado um protocolo entre o Município de Oeiras e a Animalife, que através da oferta de rações para animais pela Animalife, segundo Rodrigo Livreiro, presiden-te da direção desta empresa, pretende “ajudar as pessoas e famílias que devido

a dificuldades económicas e a situação de pobreza, não têm meios para manter os seus animais”.Na cerimónia, o presidente da Câmara, Paulo Vistas, disse que “com este proje-to além de contribuir para apoiar uma necessidade básica destes animais, a alimentação, também contribui para combater uma das causas principais do abandono, já que muitas famílias se veem obrigadas a abdicar dos seus animais de companhia por fatores de carência económica”.Este protocolo tem ainda como con-trapartida por parte da Animalife a promoção das adoções de animais à guarda do Centro de Recolha Oficial de Animais do Município de Oeiras e Gatos das colónias de rua, através da divulgação das fotos e características dos animais no seu site.A Festa do Animal, foi uma organiza-ção da Câmara de Oeiras em colabora-ção com a Royal Canin proporcionan-do um dia dedicado aos animais de companhia, com animação e surpresas para os visitantes, nomeadamente com a presença da Águia do SLB - Sport Lisboa e Benfica.O evento contou também com a partici-pação de entidades como a Associação Portuguesa dos Direitos dos Animais, a Associação Zoófila Portuguesa, o Grupo Bulldogs Francês de Oeiras, a Future Dogs, o Hospital Veterinário de Oeiras, a Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais (LPDA), o Monte dos Vendavais, o Vetpoint Ivl - Instituto Veterinário da Linha e a Volataria.

No âmbito do Dia Mundial do Animal, (4 de outubro), celebrado com mais uma edição da Festa do Animal, que de-correu no Jardim Municipal de Oeiras,

No passado dia 19 de setembro, a Fede-ração Empresarial Portuguesa organi-zou em parceria com a Associação Co-mercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora ACECOA uma cerimónia de entrega de certificados das ações realizadas nesta associação, no restaurante “Tô na Onda”, na Ma-rina de Oeiras.Na entrega dos diplomas, estiveram presentes o Presidente da F. E. P. José Aleixo, e o Presidente da ACE-COA, João Antunes, representante da entidade formadora do projecto, tam-bem presente Fernando Costa, Ângelo Pereira, João Corage, Presidente da Assembleia Geral da ACECOA, e Má-

rio Magro, em representação do grupo de formandosA Federação Empresarial Portuguesa desde a sua constituição tem reunido e multiplicado os contactos com autoridades políticas, económicas, sociais de âm-bito nacional e regional, com vista à apresentação da sua missão e dos benefícios acrescidos do trabalho coo-perante em rede. A missão de agregação de interesses regionais com vista à elabo-ração de uma estratégia con-solidada de apoio às associa-ções e seus associados, nas suas diferentes dimensões,

A Federação Empresarial Portuguesa promoveu em diversas associações em-presariais a nível nacional várias ações formativas na área da Igualdade de Gé-nero.Em várias intervenções foram destaca-das as boas práticas desenvolvidas pela FEP na área da Igualdade de Género, e o mérito do trabalho concretizado com sucesso pelos formadores e for-mandos nesta Associação. Esta foi mais umas das iniciativas onde a FEP pôde comprovar a missão que orienta o seu trabalho: fomentar o espirito associati-vo, difundir novas práticas setoriais e promover o desenvolvimento de com-petências.

SoltasDia Nacional da Água

Os SIMAS de Oeiras e Amadora celebraram nos dias 4 e 5 o Dia Na-cional da Água, sendo no dia 4 reali-zado diversas e animadas acções no Parque da BD -Turma da Mónica. No dia 5 na Marina de Oeiras. Estes eventos levaram centenas de crian-ças a terem um dia diferente para re-cordar que a água é um bem precio-so e que deve ser preservado, nestes dois locais, alem de muita diversão existiu acções de formação para os jovens de como devemos poupar um bem muito valioso.

Lions Clube de Oeiras

Os Lions Clube de Oeiras , cujo lema é Servir, vão realizar o Bazar de Natal 2014, de 22 a 25 de Novembro, das 10h00 às 19h00 no SASOC, Rua Marques de Pombal n 1, em Oeiras. As verbas obtidas no Bazar de Natal vão ser utilizadas para o rastreio à vi-são de 70 crianças dos 6 aos 9 anos de baixos recursos económicos, em escolas da Misericórdia de Oeiras. Neste Bazar podem ser encontradas as prendas para oferecer no Natal, a preços para todos os bolsos, Colaborando nesta iniciativa, festeja o Natal ajudando.

O CORREIO DA LINHA | 20 Outubro 2014 7

“Este espaço comercial deve ser di-namizado para ter a mesma projeção que teve no passado”

O Centro Comercial das Palmeiras ofereceu aos visitantes deste espa-ço comercial, entre os dias 15 e 19 de Outubro um conjunto de eventos que permitiram que este centro comercial apresentasse a densidade de pessoas que noutros tempos era habitual e que

se foi perdendo com o apa-recimento das grandes su-perfícies.Desde uma exposição do Motar Clube de Oeiras, que está a angariar fundos para ajudar o “Pedro”, que tem uma doença grave e os pais

têm dificuldades em manter os trata-mentos, um casting por uma agência de modelos, degustação de gastro-nomia regional de Cabo Verde, Índia Itália e Moçambique, de enchidos e do-ces tradicionais do Alentejo e Idanha, a uma passagem de modelos e música ao vivo, com a tuna do CAS Oeiras e José Freitas, mas também com teatro in-fantil pela Companhia de Teatro Nova Morada e dança com “Ballare Creative” e “Design Art”, tudo parece ter sido preparado na medida certa, já que também contaram com a presença do vice-presidente da Câmara de Oeiras, Carlos Morgado, que deu os parabéns à organização e desejou felicidades para os que neste centro continuam a acredi-tar no futuro, e recebeu uma lembrança da organização.Ana Cristina, da pastelaria “Doce Pecado”, responsável pela organização desta festa, esclarece que esta ideia de dar animação ao Centro surge por con-siderar que este é um espaço comercial que deve ser dinamizado para ter a mesma projeção que teve no passado. O facto de ter feito um investimen-to avultado numa loja, aberta desde Abril, significa que acredita que é possível revitalizar o Centro Comercial das Palmeiras, já que,

considera, as pessoas hoje procuram espa-ços comerciais mais familiares onde haja diversidade de co-mércio mas não com a massificação dos grandes centros co-merciais. É sua opinião que este centro comercial tem enormes poten-cialidades devido às suas características de concepção e à lo-calização, pelo que pensou em aproveitar

essas caraterísti-cas e avançar para

a realização deste evento contactando amigos e colegas das lojas.Na preparação desta festa contou com di-versos colaborado-res o que permitiu que tudo fosse bem--sucedido, nomea-damente no campo da divulgação, em que o Jornal Correio da Linha teve um papel importante.Ana Cristina apostou na instalação da pastelaria “Doce Pecado”, com um conceito de pastelaria francesa, uma forma diferente de apresentar a doçaria, com destaque para o Bolo-Rei que pode ser apreciado no dia da degustação, apresentando também, ao vivo, trabalhos em açúcar.Ana Paula Ramalheira da loja de per-fumes “Equivalenza” que fez parte desta organização, refere que cerca de 70% dos lojistas do Centro aderi-ram à iniciativa e foi possível realizar este evento a custo zero, o que terá tornado mais difícil a sua realização, mas tudo correu bem, e face aos pro-jetos que já têm em mente, se a admi-nistração do Centro permitir, vão conti-nuar a criar dinâmica que volte a trazer a população ao Centro, retomando o hábito de o preferir para as suas com-pras e até para momentos de repouso e lazer.

XXV Anos a Informar e Apoiar [email protected] • facebook/correiodalinha.pt • www.ocorreiodalinha.pt

O Correio da Linha foi patrocinador

Festa das Palmeiras foi um sucesso

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119 anos a fazer história. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Almoçageme assinalou no dia 21 de setembro o 119º aniversário. Com um dia dedicado às comemorações, marcaram presença no quartel o corpo de Bombeiros, entidades oficiais e a po-pulação que não quis deixar passar esta data simbólica.É numa simbiose perfeita, que há 119 anos os habitantes de Almoçageme contam com o papel ativo dos Bom-beiros Voluntários. A solidariedade e a pertença comum são pilares que con-tribuem para o sucesso, tanto da popu-lação, como da corporação e a união é cada vez mais forte.Nos discursos que pautaram a Sessão Solene, o Presidente da Direção, Mau-rício Moraes Barra, explicou que “é esta aliança forte entre os Bombeiros de Almoçageme e a sua população que nos dá a convicção de que os tempos económicos difíceis que agora enfren-tamos serão ultrapassados, com consci-ência do nosso dever de bem agir, com rigor, com bom senso e com a noção permanen-te de que existimos para prestar serviços à comu-nidade”.O Presidente destacou o empenho da corpora-ção de Almoçageme e elogiou o facto de “es-tarem sempre presentes quando é necessário”. Maurício Barra sublinha que um Bombeiro vive de critérios, ou seja “cri-térios de presença, assi-duidade e de luta”, mas

também “estar em permanente contac-to com a população, de forma a prestar o melhor serviço à comunidade”.Com um discurso muito focado para a população, o Presidente reforça que os Bombeiros Voluntários vão “estar sem-pre presente”, porque “Almoçageme merece a nossa generosidade, coragem e coração”. É na base da cooperação, que na ótica de Maurício Barra, ficará garantido o sucesso e a vitalidade do futuro dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme.Passando em revista todo o ano, Bru-no Tomás, comandante dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme fez um ba-lanço “positivo”, mas recorda o aciden-te trágico no Cabo da Roca, que matou um casal depois de caíram de uma arri-ba com mais de 140 metros. O Coman-dante explicou aos presentes que foi a situação mais difícil que no teatro das

operações, e que o facto de duas crian-ças terem ficado órfãs, fez com tornasse a situação diferente de todas as outras onde esteve presente. Bruno Tomás realçou a importância de todos os envolvidos, onde cerca de 25 efetivos trabalharam mais de 24 horas para resgatar as duas pessoas, onde o perigo esteve sempre iminente. O Co-mandante agradeceu também por ter sido feito um reconhecimento a toda a equipa, que “mostra a união que existe em Almoçageme e família que somos quando temos que defender aquilo que é nosso”.Nas comemorações voltaram a ser re-cordados os bombeiros que já falece-ram em trabalho, nomeadamente no verão de 2012, onde Portugal foi vio-lentamente fustigado pelos incêndios. Este ano, também fruto da temperatura moderada se sentiu no país, não se re-gistaram incêndios de dimensão maior, mas ficou registado a motivação, a dis-ponibilidade e o empenho de todas as corporações em defender o país e lutar contra todas as adversidades.

Festas de Almoçageme

BV Almoçageme comemoram 119 anos

Pela primeira vez na história, as Festas de Nossa Senhora da Graça, em Almo-çageme, estiveram em risco de não se realizar. No entanto, a um mês de co-meço o panorama alterou-se e a iniciati-va acabou mesmo por acontecer. Considerada uma Festa secular, este ano de 3 a 7 de Outubro realizou-se a 246ª edição, depois da primeira ter sido feita a 1768, ano em que celebrou a primeira eucaristia na nova capela, erguida com o esforço de muitos Almo-çagemenses, depois da antiga ter sido destruída pelo terramoto de 1755. O ‘O Correio da Linha’ falou com um dos elementos da nova comissão de festas, Maurício Barra, que confirmou que as festividades tiveram em risco. No entanto, Maurício Barra faz “um balanço positivo apesar de todas as ad-versidades que registámos”. O respon-sável sublinha ainda que teve “de ser feito num mês, aquilo que é preparado em cerca de seis”, mas “que a popula-ção esteve sempre presente e registou-

-se uma grande adesão”. Para Maurício Barra “acabou por ser um mal que veio por bem”. Tal como foi referido, o ano de 2014 fica para a história pela inaugu-ração de um novo formato na prepara-ção dos festejos, assumido por todas as instituições de Almoçageme e por dois nomes que não podem ser esquecidos pela importância que tiveram na nova organização: José Dias e José Corvo. Em conjunto programaram diversas de atividades recreativas, mantendo tam-bém as tradicionais cavalhadas, isto é, um jogo popular cujos prémios são re-colhidos dentro da própria aldeia.Outros dos momentos altos dos festejos foi a procissão, que percorre as ruas da aldeia, não tivesse as Festas da Nossa Senhora da Graça, como explica Mau-rício Barra, “uma forte componente re-ligiosa, mas também profana, porque é uma época que coincide com o fim das vindimas e com o fim do ano agrícola e estão presentes muitos produtores a mostrar os produtos”.

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Victor Cerqueira e José Morais dois grandes amigos sempre a ajudar os Bombeiros

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CM Amadora recebe Bandeira

Musical de Carcaveloscomemora 113 anos

A Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos comemorou no dia 13 de Outubro, 113 anos de existência. A data não passou despercebida, e a direção organizou dois dias para assinalar o aniversário. Um programa bastante interessante só que a chuva impediu que se realiza-se no domingo, dia 12, um encontro de bandas, de Carcavelos, Talaíde e Amigos de Castelo Novo que desfilariam pelas ruas de Carcavelos, e que depois se concentraram para um concerto especial no Jardim Júlio Moreira . Foi na noite a seguir que as entidades oficiais, autarquia, direção e população se reuniram para a Sessão Solene do 113º aniversário, que contou com um ‘mini-concerto’ do Grupo de Iniciados da Escola de Música da Sociedade

Recreativa Musical de Carcavelos se-guido de um duo, Joana Pinto em flau-ta transversal e Joana Freitas no piano. A cerimónia contou ainda com uma ho-menagem aos associados com 25 anos de casa. Foram eles: José Brito, António Mateus, João Castro e Vítor Damião, que foi o único a receber a placa dos 50 anos de sócio. As placas de distin-ção foram entregues por elementos da Câmara Municipal de Cascais.No seu discurso, da sessão solene, que

se realizou no salão nobre da socieda-

de repleta de pessoas, Maria Odete Morgado, Presidente da Direção, expli-cou que esta “é uma data importante” e que não tinha sido possível “sem as pessoas que colaboram connosco e que nos ajudam diariamente para chegar-mos sempre mais longe”.Na mesma linha de pensamento es-teve Zilda Silva, presidente da União da Junta de Freguesia de Carcavelos/Parede, que agradeceu todo o empe-nho e dedicação que os voluntários e a autarquia “têm para com a Sociedade Musical de Carcavelos, que é uma das casas mais velhas”. A Presidente dedicou uma palavra especial e ofere-ceu uma lembrança a José Machado Magalhães, que é sócio na Sociedade, e membro do executivo da União Junta de freguesia pelo excelente apoio logís-tico, sempre que é necessário, o visado agradeceu a homenagem e dirigiu-se especialmente à Presidente da Direcção, Odete Morgado, a quem reconhece “excelentes qualidades humanas e que ajuda o próximo sem precisar nada em

troca”. É “deste tipo de pessoas que eu gosto e com quem gosto de lidar, e que esta Sociedade precisa”, explicou.O encerramento da Sessão Solene fi-cou a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que enalteceu a qualidade musical das crianças que tocaram antes do início da Sessão Solene, e que é a prova que a Sociedade “está a fazer um bom tra-balho”.O Presidente da autarquia da Cascais aproveitando o facto de a Câmara estar a assinalar 650 anos de história ofere-ceu uma lembrança para a Sociedade. Carlos Carreiras referiu, ainda, que a prioridade da autarquia é recuperar os arquivos das Sociedades para que as memórias não se percam e recuperar, também, as sedes, que são o mais im-portante destes espaços. Como uma das casas mais velhas de Carcavelos, Sociedade Musical vai con-tinuar a trilhar o seu caminho, sempre com responsabilidade, mas acima de tudo com os pés bem assentes no chão. Para o ano assinala-se o 114º aniversá-rio e a Direção já pensa nos planos a médio e longo prazo.

No dia 23 de setembro, realizou-se no auditório da Biblioteca Municipal Fer-nando Piteira Santos, a cerimónia de entrega da bandeira e dos Certificados NP EN ISO 9001:2008, pela APCER – Associação Portuguesa de Certifica-ção, à Câmara Municipal da Amadora (CMA), na sequência da obtenção da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade. Esta distinção é atribuída às ativida-des e competências do Departamento de Modernização, Tecnologias de In-formação e Comunicação (Divisão de Sistema e Tecnologias da Informação e Comunicação, Gabinete de Formação e Investigação e Gabinete de Inovação e Qualidade), aos Serviços de Polícia Municipal (Gabinete Operacional e

Gabinete Jurídico e Administrativo) e à Área de Atendimento Geral da Divisão de Gestão Administrativa e Contra-tação do Departamento de Adminis-tração Geral. A Câmara Municipal da Amadora aposta na Qualidade como condição inequívoca na criação de no-vos métodos de gestão e novas formas de prestação de serviços, potenciados pelas mudanças tecnológicas em curso e pela qualificação dos recursos huma-nos. O Sistema de Gestão da Qualidade visa otimizar as condições para a ob-tenção de ganhos de eficiência e eficá-cia na prestação dos serviços públicos, que são estratégicos para o reforço da competitividade da economia local e da elevação do padrão de qualidade da vida dos cidadãos.

Associação dos Idosos eDeficientes do Penedo

Rua Manuel Casanova Rodrigues n.º74 - Penedo2785 - 389 S. Domingos de Rana

ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA

Nos termos do art.º 29º, ponto 2, alíneas a) e c) dos Estatutos desta Associação convoca-se uma ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA para o próxi-mo dia 22 de Novembro de 2014, às 14H30, na sede da Instituição, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:Ponto um: Apreciação e votação do Orçamento Previsional para 2015, bem como do Programa de Acção e parecer do Conselho Fiscal.Ponto dois: Em conformidade com o art.º 19º, ponto 1 dos Estatutos, elei-ções parciais para preenchimento de lugares de suplentes, entretanto es-gotados. A Assembleia Geral reunirá à hora marcada nesta convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou 30 (trinta) minutos depois com qualquer número de presenças (art.º. 31, ponto 1). Chama-se a atenção dos associados para o conteúdo dos art.º. 10, alíneas a) b) c), bem como art.º. 12, pontos 1 e 2. Lembram-se os associados, de que terão de vir munidos do cartão de sócio, a fim de se inscreverem no livro de presenças e assim poderem exercer o seu direito de intervir na sessão.

Penedo, 23 de Outubro de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia

JOÃO MANUEL INÁCIO LOPES

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A Nossa EstanteTitulo: Belle Époque

Autor: Paula Gomes MagalhãesEditora: Esfera dos Livros

Lisboa aos poucos transformava-se. Na viragem do século, entre 1890 e 1914, a capital portuguesa, impul-sionada por uma burguesia cada vez mais endinhei-rada, vivia fascinada pelo glamour parisiense. Eram os últimos dias de uma Lisboa romântica e o nascer de uma cidade moderna e civilizada, uma transforma-ção feita a conta-gotas e marcada por alguns episódios trágicos. As senhoras vestiam os últimos figurinos da moda francesa, deixavam-se levar pelos cheiros dos perfumes e outros produtos de beleza e higiene che-gados de fora. Os modelos das roupas, gestos e com-portamentos eram as grandes senhoras da Cidade das Luzes. Os homens enchiam os cafés do Chiado e divertiam-se nos seus teatros, o São Carlos estava sempre esgotado e o serão era feito de copos, guitar-ras e das animadas largadas de touros. A Avenida da Liberdade era o novo local para esta burguesia culta e abastada ver e ser vista, depois da triste demolição do Passeio Público. Os poucos automóveis que circu-lavam nas ruas da capital cruzavam-se com os burros e carroças das classes populares famintas e iletradas que viviam nos arredores pobres e sujos. Longe do

desenvolvimento das grandes capi-tais europeias, a cidade iluminava--se com a chegada da eletricidade, nas casas os mais abas-tados instalavam os primeiros telefones, o animatógrafo era a novidade que todos queriam ver. A caminhar para a modernidade, Lisboa sofria, ao mesmo tempo, com o desaparecimento, de forma trágica, de algumas das ilustres figuras da sua cultura, tentava recuperar a custo das consequências sociais e económicas de um ingrato e humilhante ultimato inglês, e via gorada uma primeira revolta republicana, sendo obrigada a esperar quase vinte anos até assistir à destituição da monarquia. Paula Gomes Magalhães retrata, nes-te livro amplamente ilustrado, a vida quotidiana de Lisboa, na Belle Époque, uma cidade feita de contras-tes. De luzes, boémia, glamour e alguma tristeza.

Composição: O Ónix é um Cristal que deriva de uma variedade da Ágata e forma-se a partir da Sílica (óxido sílico).

Cor: Apresenta uma tonalidade escura (quase preta) com umas bandas acastanhadas ou bran-cas.

Origem: Este Cristal pode ser encontrado em paí-ses como o Brasil, o Uruguai e a Índia.

História :Em tempos pré-históricos este tipo de pedra era muito procurado para fazer instrumen-tos e armas. Era também considerado como o cris-tal dos desejos. Este cristal foi utilizado por quase todas as civi-lizações como escudo protetor de energias nega-tivas e também como instrumento de cura para vários problemas de saúde. Os gregos utilizavam--no para resolver casos de amor. De todas as variedades de Ágata, esta é a mais preciosa, pelo que ainda nos dias de hoje é pro-curada, não só pelos seus efeitos terapêuticos mas também como matéria-prima para objetos de de-coração.

Características Terapêuticas:A Ónix ajuda a tratar graves problemas celulares e a evitar problemas cutâneos, promove o bem--estar e facilita a resolução de problemas nas ar-ticulações e no aparelho auditivo. Ajuda a forta-lecer os ossos, os cabelos e as unhas, a aumentar o poder intuitivo, o auto-controlo e a afastar todo o tipo de energias negativas. No caso dos proble-mas psicológicos e emocionais, esta pedra ajuda a aumentar a disciplina, a concentração, o respeito por nós e pelos outros.Ajuda a superar problemas financeiros.

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O Cristal Ónix pode ser utilizado no Chacra Básico que está situado no períneo (entre o ânus e os órgãos sexuais).

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Toyota apresenta novo modelo

A nova geração do Toyota Aygo já chegou a Portugal. A apresentação do novo carro da marca nipónica teve lugar no dia 12 de setembro, no Lx Factory, em Lisboa. Energia, boa disposição e animação foram as palavras de ordem de um evento em que a marca pro-curou surpreender os fãs e os mais curiosos. De des-tacar a presença de vários personalidades conhecidas do nosso país como o humorista Nilton, assim como a presença de vários atores nacionais.Mas vamos ao carro. É o fim do ar conservador do mais pequeno dos Toyota. O novo Aygo promete dar que falar, com a sua dianteira em forma de «X» e as suas formas arrojadas, a lembrar alguns protótipos que nunca passaram à linha de produção. A nova coqueluche da Toyota chega ao nosso país a partir de 10.555 euros. Maior (mais 25mm em com-primento) e mais baixo (menos 5mm), o novo Aygo distingue-se claramente pela sua estética arrojada, em particular, pela secção dianteira, em forma de «X», completamente distinta dos «irmãos» Citroen C1 e Peugeot 108. As linhas arrojadas estendem-se também à traseira. A tampa da mala em formato hexagonal com um para-choques a imitar um difusor confere ao citadino nipónico um visual mais musculado. Em Portugal, o novo Aygo estará disponível em três e cinco portas, uma versão aberta X-Wave, e um sem número de possibilidades de personalização, que per-mitirá a cada um “construir” o seu próprio Aygo.

No interior, a consola apresenta um de-senho mais moderno, os materiais são de melhor qualidade e o espaço dis-ponível na bagageira cresceu 29 litros, para um total de 168 litros. Nas versões mais equipadas, o equipa-mento de série inclui elementos apenas disponíveis em modelos do segmento acima, como o ar condicionado au-tomático, sensores de luz e cruise con-trol. A versão base, contudo, está eq-

uipada de série, entre outros, com direção assistida, controlo de estabilidade, indicador de baixa pressão dos pneus, ajuda ao arranque em subidas e volante regulável. Em termos mecânicos, o novo Aygo estará disponível

apenas com um motor, o conhecido tricilíndrico 1.0 a gasolina com 69 cv às 6000 rpm e 95 Nm de binário às 4300 rpm. Profundamente revisto e equipado de série com siste-ma start&stop, este motor anuncia no Aygo uma mé-dia de consumo de apenas 3,8 l/100 km e emissões de CO2 de 88 g/km. Os preços começam nos 10.555 euros para o Aygo X. O nível de equipamento X-Play começa nos 11.295 eu-ros e pode ser dividido em duas variantes: o X-Play AC e o X-Play Plus. A versão de tejadilho em lona, de funcionamento elétrico, custa 14.445 euros Na fase de lançamento estarão disponíveis duas ed-ições especiais, o Aygo X-cite, por 13.370 euros, e o Aygo X-clusiv, por 13.430 euros. O primeiro é pintado exclusivamente em laranja, conta com o X dianteiro, difusor traseiro, entre outros, em preto brilhante. Já o Aygo X-clusiv distingue-se pelos elementos em cinza brilhante, nomeadamente o X dianteiro e o difu-sor traseiro, mas também jantes de liga leve em preto maquinado e equipamento de conforto.

Musical de Carcaveloscomemora 113 anos

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fa

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s 21 Anos

RAAA1 comemoraaniversário

CM Amadora apoia alunos

Rotary dá prémios

No dia 1 de Outubro comemorou o 26º aniversário. Este ano a iniciativa con-tou com dois dias dedicados ao efeito, já que no dia 30 de setembro, o Centro Cultural ‘Olga Cadaval’, em Sintra, re-cebeu o Concerto Anual Evocativo para assinalar a data. Estava assim dado o mote para as celebrações. Com a presença especial da soprano Ana Miradouro, a sala disponibilizada pela Câmara Municipal de Sintra, rece-beu um concerto da Banda Sinfónica do Exército (BE), que foi aberto, uma vez mais, aos munícipes do concelho, bem como aos convidados dos militares e a outros civis que fizeram questão de marcar presença.Antes da atuação, o Comandante Bor-ges da Fonseca proferiu algumas pala-vras, onde realçou o “papel importante que este Regimento desempenha no concelho de Sintra, articulando-se de forma sóbria e natural, quer com os ór-gãos autárquicos, quer com instituições privadas”.Com um concerto acima da média que assinalou o “Dia do Regimento”, a Ban-da presenteou os presentes com uma elevada performance. No final, era pa-tente a satisfação de todos os que tive-ram oportunidade de assistir ‘in loco’ ao concerto, tendo os militares recebido inúmeras felicitações pela organização do evento. Já no dia seguinte, o principal dia das

comemorações, iniciou-se com uma alvorada festiva e o hastear da Bandei-ra Nacional, dando-se depois início à cerimónia militar, presidida pelo Co-mandante da Brigada de Intervenção, o Major General Carlos Henrique Aguiar Santos. No local, registou-se a presença de diversas altas individualidades mi-liares e civis.Como já é hábito nestes dias especiais, após a continência das forças em para-da à Alta Entidade que presidiu à ce-rimónia, seguiu-se a integração do Es-tandarte Nacional na formatura e uma cerimónia de homenagem aos militares mortos, tendo o Capelão, evocado to-dos os nomes daqueles já partiram.No discurso que assinalou os vinte seis anos do RAAA1, o Coronel de Artilha-ria Carlos Alberto Borges da Fonseca salientou o “papel do Regimento quer no cumprimento das missões militares que lhe estão atribuídas, quer no rela-cionamento com os diferentes órgãos autárquicos do conce-lho de Sintra, quer também com a comunidade civil onde o quartel se encontra inserido geograficamente”.Por sua vez, o Comandante da Brigada de Intervenção focou “a importância que o RAAA1 tem no seio da Brigada de In-tervenção e realçou que apesar de vivermos um contexto de constrangimentos orçamentais,

fica patente a capacidade e o rigor que permite esta Unidade continuar a per-correr o caminho da excelência.”Durante a cerimónia foram condeco-rados vários militares, com destaque para três nomes que foram condecora-dos com a Medalha de Comportamento Exemplar – Grau Ouro: Tenente Coro-nel Simões de Oliveira, Sargento Mor Ramos Nascimento e Sargento chefe Paiva Costa.Após a imposição de condecorações, as forças em parada desfilaram perante o seu Comandante, seguindo-se o desfile motorizado a cargo do Grupo de Arti-lharia Antiaérea. A cerimónia prosse-guiu com o lançamento do Boletim de Artilharia Antiaérea 2014 e terminou com o tradicional almoço convívio, tendo proporcionado momentos de agradável convívio e sã camaradagem entre todos os que participaram nas co-memorações do 26º aniversário.

O Rotary Club de Algés, numa ceri-mónia especial, procedeu à entrega de prémios aos melhores alunos do ano letivo 2013-2014 da Escola Secundária de Miraflores.Esta cerimónia coincidiu com a visita do Governador, autoridade máxima re-gional dos Rotários, Companheiro An-tónio Mendes ao Rotary Club de Algés. Presentes também na cerimónia a Dra. Fátima Rodrigues Diretora do Agrupa-mento de Escolas de Miraflores e José Tomé Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Miraflores entre outros docentes, pais e alunos. Ao todo são atribuídos 4 prémios monetá-rios aos alunos com melhor desempe-nho nas disciplinas de Matemática e de Português do 11º ano e ao melhor aluno do 11º ano e do 12º ano. Mas para além do valor pecuniário está a visibilidade e o prestígio associado a estes prémios patrocinados por figuras relevantes da comunidade local.Os alunos distinguidos foram os se-guintes:Prémio Peña Mechó (Melhor aluno do 11º ano a Português) – Ana Maria Mano da CostaPrémio Inácio Morgadinho (melhor aluno 11º ano a Matemática) – Ana So-fia Clemente MendesPrémio Américo Coito (melhor aluno 11º ano) – Catarina Maria Pereira de Camacho DuartePrémio Joaquim Silva Gonçalves (me-lhor aluno do 12º ano) – Miguel Vaz de Almeida Sobral Domingues

A partir deste ano letivo, a Câmara Mu-nicipal da Amadora vai estender os es-calões referentes à Ação Social Escolar (ASE) no que toca a refeições para além do período letivo, nomeadamente para as cerca de mil crianças do jardim-de--infância e 1.º ciclo que frequentam o Programa Aprender&Brincar (compo-nente de apoio à família). Desta forma, os alunos dos escalões A e B inscritos no programa vão poder fazer as suas refeições na escola no pe-ríodo de férias escolares, numa medida da C M da Amadora que visa ajudar as famílias mais vulneráveis. Este investimento da autarquia, que se cifra em cerca de 1 milhão de euros. surge como continuidade da aposta que a Câmara da Amadora tem feito na educação, criando mais e melhores con-dições para as crianças que frequentam a rede de ensino pública. A autarquia detetou que, na maioria das vezes, as famílias das crianças que estão abrangidas pelos escalões A e B, não têm a sustentabilidade socioeconó-mica necessária para adquirir as senhas de refeição de almoço e lanche.