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A bocaiva

A bocaiva um coco cujo nome cientfico Acrocomia aculeata e se espalha por quase todo o territrio nacional. Varia muito de nome, conforme a regio. Em So Paulo e Minas Gerais conhecida como MACABA. J nas proximidades do Paraguai leva o nome de BOCAJ, e naquele Pas chama-se mbocay, ou como por aqui, simplesmente coquinho. Coco-baboso, mocaj, mocajuba so outros nomes que designam a mesma fruta. No Nordeste conhecida como MACABA. Como todo coco, tem uma casca exterior, logo em seguida vem a sua polpa, depois vem o tegumento dentro do qual se encontra uma castanha, que tem uma pele fina envolvendo o caroo. Como em todo coco, dentro desse caroo existe gua quando ele est verde e medida que ele amadurece a gua seca dando origem a uma castanha macia. No caso da bocaiva, a polpa comestvel (diferentemente do coco da Bahia e do Babau, por exemplo) e por ser muito doce e fibrosa faz com que a bocaiva ganhe vrios apelidos do tipo como chiclete de boi. A polpa da bocaiva muito nutritiva e esse fato conhecido pelos ndios desde muito tempo. Uma receita simples e saudvel diz que basta ferver algumas bocaivas com leite para ter uma refeio muito nutritiva.

A castanha da bocaiva tem uma porcentagem de leo muito grande. As estimativas mais modestas dizem que 50% de seu peso (da castanha) pode ser transformado em leo. As mais otimistas dizem que at 70% de leo pode ser extrado. De qualquer forma, uma coisa certa, a bocaiva tem muito leo. Partindo desses dois fatos apresentados acima: a capacidade nutritiva da polpa e a concentrao de leo da castanha, elaborei um projeto de aproveitamento racional da bocaiva no Mato Grosso do Sul, baseado na informao de que existem muito ps dessa fruta no Estado. Primeiramente percorri algumas regies do Estado para me certificar e constatei que saindo de Campo Grande at Aquidauana h de fato vrias reas com grandes concentraes de ps nativos de bocaivas. Chegando em Corumb tambm existem muitas rvores desse tipo. Indo em direo a Ponta Por, passando por Dourados, pode-se avistar outras tantas regies com bocaivas nativas. Assim, surgiu ento a idia de se fazer um extrativismo controlado para fornecer polpa de bocaiva s escolas municipais e at, eventualmente, estaduais, para ser usada como fonte de vitaminas na preparao da merenda escolar. Em anexo encontra-se o projeto enviado ao CNPq e aprovado pelo CTAgro para implementao junto a comunidades carentes a fim de viabilizar a gerao de renda e ajudar a atacar o problema da fome de uma s vez.

PROJETO BOCAIVANo link CARTILHA voc pode acessar ao manual de como produzir farinha de bocaiva passo a passo. No final do manual voc encontrar 10 receitas deliciosas usando farinha de bocaiva e tambm a castanha do coquinho. Acesse e descubra como fcil fazer a farinha e como fcil us-la em receitas maravilhosas. Se voc tiver alguma receita a mais, por favor envie-a, que ns colocaremos junto com as nossas, indicando quem a enviou, em uma futura publicao. para isso envie um e-mail.

CARTILHA DE COMO FAZER A FARINHA DE BOCAIVA E PEQUENO LIVRO DE RECEITAS CULINRIAS USANDO TANTO A FARINHA QUANTO O COQUINHO Comentrios so bem vindos e sero respondidos. Abaixo segue a lista das cidades onde o curso j foi ministrado:

Nioaque (fotos) : o Sindicato rural; e o Comunidade indgena Brejo Terenos : Assentamento Nova Querncia (fotos). Porto Murtinho (fotos) : o Comunidade Colnia Cachoeira; o Sindicato rural.

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Aquidauana : o Comunidade indgena Limo Verde (fotos); e o Comunidade Bananal (fotos). o Tambm participamos da festa de encerramento da Semana de Histria de 2006 em Aquidauana, realizada em Outubro de 2006. Veja as fotos do que se tornou o primeiro evento em Mato Grosso do Sul com uma srie de produtos derivados da Bocaiva. Bandeirantes (fotos) : 27 e 28 de Fevereiro /2007 Anastcio : o Centro Comunitrio - dias 6 e 7 de Maro / 2007 (fotos); o Comunidade Indgena Aldeinha - dias 10 e 11 de Maro /2007 (adiado para 17 e 18 de Maro)

Prximos cursos j agendados:

Ponta Por : o Fazenda Itamaraty - dias 13 e 14 de Maro /2007 o Sanga Puit - dias 14 e 15 de Maro /2007 Campo Grande : o CEPAER - dias 20 e 21 de Maro / 2007 o CPA - dias 22 e 23 de Maro / 2007 Bodoquena - dias 24 e 25 de Maro/ 2007 Maracaju o Dias 26 e 27 a primeira oficina; o Dias 27 e 28 a segunda oficina; Pela primeira vez estaremos apresentando duas oficinas num mesmo dia. O encerramento da primeira oficina, dia 27, coincidir com o primeiro dia da segunda oficina. Somos forados a fazer assim para atender a solicitao da prefeitura de Macaraju de receber duas oficinas na cidade, por conta do nmero de interessados, antes do trmino do projeto em 31 de Maro de 2007.

Fora do Estado de MS:

Pocon (MT) - SESC Pantanal, a ser agendado. Provavelmente ser o primeiro curso da nova temporada.

Neste link eu comeo a apresentar o relatrio final do projeto, principalmente no que diz respeito aos gastos praticados e financiados pelo CNPq. Os gastos da UFMS so mais difceis de mensurar, pois muitos deles no so facilmente quantificveis como, por exemplo, os emprstimos dos veculos para as viagens, a gasolina usada, a parte do meu salrio para cobrir o tempo que dedico ao projeto, etc. Outros gastos podem ser anotados como, por exemplo, a produo dos convites da festa, a construo de nosso pequeno e modesto barraco em Aquidauana - a "sede" de nosso projeto, a contribuio em dinheiro da PREAE e da PROPP para terminar a mquina de despolpar bocaiva, etc.

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