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Idade Média
• A divisão do tempo da história que conhecemos foi feito com base na história da Europa.
• O termo Idade Média corresponde ao período que vai do séc. V – XV.
• Marcos: Queda do Império Romano do Ocidente e fim do feudalismo/ mercantilismo/ grandes navegações.
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Conceito:
• Feudo: propriedade e privilégio
• Relações de dependência pessoal.
• Sociedade de ordens (estamental).
• Economia autossuficiente.
• Descentralização política.
Origens:
• Síntese das instituições romanas e bárbaras:
+
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ROMANAS:
• villa: feudo
• colonato: servidão
• cristianismo
GERMÂNICAS:
• comitatus: lealdade
• beneficium: recompensa
• direito consuetudinário
Podemos dividir o feudalismo:
• Do século V – IX: formação.
• Do século IX – XII: apogeu.
• Do século XII – XV: declínio.
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Como funcionava?
• Economia: agrícola, auto-suficiente (subsistência), sem comércio e moeda.
• Unidade econômica básica: FEUDO (benefício). • MANSO SENHORIAL: castelo + melhores terras. • MANSO SERVIL – terras arrendadas (lotes = glebas
ou tenências). • MANSO COMUNAL – bosques e pastos (uso
comum)
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Obrigações dos servos:
• CORVÉIA: obrigação de trabalhar alguns dias por semana nos campos do senhor feudal.
• TALHA: uma parte da produção dos servos obtida na reserva servil era entregue aos senhores feudais.
• BANALIDADES: pagamento pela utilização dos instrumentos do feudo: moinho, fornos, celeiro...Pagamento em mercadorias
• CAPITAÇÃO: imposto anual pago de acordo com o número de elementos da família.
• MÃO MORTA: multa cobrada quando um camponês morria.
• TOSTÃO DE PEDRO: dízimo que os camponeses deviam pagar à Igreja.
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Economia:
• Baseada na agricultura e pecuária, com algumas trocas comerciais de pouco impacto na sociedade.
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Declínio do Feudalismo: www.prof-tha.com
“O homem medieval não tinha nenhum sentido de liberdade segundo a concepção moderna. Para ele, a liberdade era o privilégio, e a palavra era usada frequentemente no plural. (...) O homem livre era aquele que tinha um senhor poderoso. Quando, na época da Reforma Gregoriana, os clérigos reclamavam a ‘liberdade da Igreja’, entendiam por isso subtrair-se a dominação dos senhores terrenos para exaltar diretamente apenas o senhor mais alto, Deus.”
Jacques Le Goff, em A Civilização do Ocidente Medieval.
Cruzadas:
• Embate entre muçulmanos e cristãos na Terra Santa.
• As cruzadas tiveram papel importante para o crescimento da economia medieval.
• Trocas culturais decorrentes das cruzadas formaram a cultura da Europa Ocidental.
• As constantes perdas dos cristãos durante as cruzadas ajudam a causar o declínio do sistema feudal vigente.
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Heranças: • Houve a separação da Igreja do Ocidente e do
Oriente. • Rstro de violência que fez aumentar a desconfiança
entre cristãos e muçulmanos nos anos seguintes. • A Europa, apesar de não ter conquistado seus
objetivos, saiu fortalecida. • As cruzadas reforçaram a autoridade dos reis, abrindo
caminho para a criação dos Estados Nacionais e do Absolutismo.
• Crescimento do comércio com o Oriente e enriquecimento das cidades italianas que teriam papel fundamental na sofisticação das transações financeiras até resultar na criação do sistema bancário.
• Fortalecimento do cristianismo.
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Uma nova classe social:
• O surgimento da burguesia foi fundamental para que o feudalismo entrasse em crise.
• Burguesia (comerciantes ricos) = busca por privilégios.
• Fortalecimento do comércio como atividade fundamental para a economia.
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“A fraqueza das técnicas de produção reforçada pelos hábitos mentais
condenava a economia medieval à estagnação; a satisfazer apenas a subsistência, e os gastos com produtos de luxo de uma minoria.”
Jacques Le Goff, ao comentar sobre a vida material dos feudos.
As Comunas e as Cartas de Franquia
(Forais)
• Os habitantes dos burgos sentiam necessidade de se libertarem e, para tal, era necessária a compra de uma carta (foral), a qual podia conceder-lhes a libertação total ou parcial do domínio do senhor, dependendo da quantia paga. Surgia assim, o movimento comunal, ou seja, o desejo dos burgueses de obterem liberdade, segurança, isenção de impostos feudais e justiça própria, desejos estes que eram sobretudo resultado do desenvolvimento comercial.
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Fome, Guerra e Peste Negra:
• Guerra dos Cem Anos: entre 1337 e 1453, 116 anos de guerra entre a França e a Inglaterra.
• Crise da produção agrícola e atividades de pastoreio.
• A Grande fome de 1315-1317 na Europa: iniciando com um tempo ruim na primavera de 1315, quebras universais de colheitas passaram por 1316 até o verão de 1317.
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Fome, Guerra e Peste Negra:
• Revoltas camponesas na França e na Inglaterra .
• Peste Negra, a doença que dizimou milhares de pessoas em toda a Europa, resultado do crecimento das cidades de forma desordenada.
• A Guerra das Duas Rosas: intermitentes lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos de batalhas esporádicas (1455 e 1485) entre casas de York e de Lancaster.
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A Peste Negra
• Doença que dizimou cerca de 75 milhões de pessoas ao longo do século XIV.
• A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.
• Assim descreve Bocaccio os sintomas: "Apareciam, no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou nas axilas, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo; cresciam umas mais, outras menos; chamava-as o povo de bubões. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas; em outras eram pequenas e abundantes. E, do mesmo modo como, a princípio, o bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais".
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Idade da Fé
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“Enfim, penso que ao se esforçar para descrever e explicar a civilização medieval, convém não esquecer duas realidades essenciais. A primeira relaciona-se com a própria natureza do período. A Igreja desempenhou aí um papel central, fundamental. Mas é preciso ver que o Cristianismo aí funcionou em dois níveis: como ideologia dominante, apoiada num poder temporal considerável, e como religião propriamente dita. Negligenciar um desses papéis levaria à incompreensão e ao erro.”
Jacques Le Goff