Fev/2009 COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO. COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO COOPERATIVISMO E...

Fev/2009

COOPERATIVISMO COOPERATIVISMO E E

ASSOCIATIVISMOASSOCIATIVISMO

COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMOCOOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO

GRANATO E.F.

• Cooperativismo: conceitosCooperativismo: conceitos• Símbolos do cooperativismoSímbolos do cooperativismo• Diferenças entre cooperativa e empresaDiferenças entre cooperativa e empresa• Objetivos e valores do cooperativismoObjetivos e valores do cooperativismo• Cooperativismo antigo e cooperativismo modernoCooperativismo antigo e cooperativismo moderno• Cooperativismo no mundo e cooperativismo no BrasilCooperativismo no mundo e cooperativismo no Brasil• Princípios do cooperativismoPrincípios do cooperativismo• Direitos e deveres dos cooperadosDireitos e deveres dos cooperados• Tipos de cooperativasTipos de cooperativas• Classificação das sociedades cooperativasClassificação das sociedades cooperativas• Sistema de representação do cooperativismoSistema de representação do cooperativismo

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCONTEÚDO PROGRAMÁTICO


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• O cooperativismo e o programa 10SO cooperativismo e o programa 10S• Integração e Autogestão Cooperativa Integração e Autogestão Cooperativa • Associativismo: conceitoAssociativismo: conceito• Princípios do associativismoPrincípios do associativismo• Associação: objetivosAssociação: objetivos• Associação de utilidade pública Associação de utilidade pública • A formalização do associativismoA formalização do associativismo• Como construir uma associaçãoComo construir uma associação• Diferenças entre associação, cooperativa e empresaDiferenças entre associação, cooperativa e empresa

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCONTEÚDO PROGRAMÁTICO


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CONCEITOCONCEITO

Cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um Cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um movimento ou, simplesmente, uma atividade que movimento ou, simplesmente, uma atividade que considera as cooperativas como forma ideal de considera as cooperativas como forma ideal de organização da humanidade, baseado na economia organização da humanidade, baseado na economia solidária, democracia, participação, direitos e deveres solidária, democracia, participação, direitos e deveres iguais para todos, sem discriminação de qualquer iguais para todos, sem discriminação de qualquer natureza, para todos os sócios.natureza, para todos os sócios.

SCHNEIDER

COOPERATIVISMOCOOPERATIVISMO


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COOPERARCOOPERAR

É praticar ações em conjunto com outras pessoas, com É praticar ações em conjunto com outras pessoas, com o mesmo objetivo, na busca de resultados comuns a o mesmo objetivo, na busca de resultados comuns a todos, superando as dificuldades individuais.todos, superando as dificuldades individuais.

COOPERADO OU COOPERANTECOOPERADO OU COOPERANTE

É toda a pessoa que passa a ser membro de uma É toda a pessoa que passa a ser membro de uma cooperativa, que participa das atividades econômicas, cooperativa, que participa das atividades econômicas, por meio de ajuda mútua.por meio de ajuda mútua.

COOPERAR / COOPERADOCOOPERAR / COOPERADO


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Cooperativa é uma união voluntária de pessoas com a Cooperativa é uma união voluntária de pessoas com a finalidade de satisfazer aspirações e necessidades finalidade de satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de um empreendimento de propriedade coletiva e empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerido.democraticamente gerido.

A Cooperativa é um meio para que um determinado A Cooperativa é um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, por grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, por meio de um acordo voluntário para cooperação meio de um acordo voluntário para cooperação recíproca.recíproca.

COOPERATIVA: CONCEITOSCOOPERATIVA: CONCEITOS


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Assembléia Geral Assembléia Geral

Reunião de todos os cooperados e constitui o principal Reunião de todos os cooperados e constitui o principal fórum de decisão da cooperativa. fórum de decisão da cooperativa.

A igualdade do poder de voto de cada sócio na definição A igualdade do poder de voto de cada sócio na definição dos interesses da empresa representa o princípio da dos interesses da empresa representa o princípio da gestão democrática do empreendimento cooperativista.gestão democrática do empreendimento cooperativista.

COOPERATIVA: ESTRUTURACOOPERATIVA: ESTRUTURA


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Diretoria ou Conselho de AdministraçãoDiretoria ou Conselho de Administração

Órgão superior na administração da cooperativa, Órgão superior na administração da cooperativa, formado por cooperados eleitos pelos demais formado por cooperados eleitos pelos demais associados, responsável pela execução das propostas associados, responsável pela execução das propostas aprovadas pela Assembléia Geral, podendo ainda aprovadas pela Assembléia Geral, podendo ainda indicar uma diretoria executiva, integrada por três de indicar uma diretoria executiva, integrada por três de seus membros, com a função de administrar o dia-a-dia seus membros, com a função de administrar o dia-a-dia da cooperativa. da cooperativa.



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Conselho FiscalConselho Fiscal

Órgão independente dentro da cooperativa, fiscaliza, em Órgão independente dentro da cooperativa, fiscaliza, em nome dos demais associados, a administração do nome dos demais associados, a administração do patrimônio e das operações da cooperativa. patrimônio e das operações da cooperativa.

Órgãos Auxiliares da Administração Órgãos Auxiliares da Administração

Constituídos por comitês, comissões ou núcleos, com Constituídos por comitês, comissões ou núcleos, com atribuições específicas.atribuições específicas.



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Antes de se tornar cooperado observe:Antes de se tornar cooperado observe:

Se os objetivos estabelecidos pela cooperativa sejam Se os objetivos estabelecidos pela cooperativa sejam claros e atendam a seu interesse. claros e atendam a seu interesse.

Se pode assumir as condições de integralização do Se pode assumir as condições de integralização do capital social da cooperativa. capital social da cooperativa.

Se a cooperativa funciona bem, se os associados são Se a cooperativa funciona bem, se os associados são participativos nas reuniões, assembléias, eventos sócio-participativos nas reuniões, assembléias, eventos sócio-culturais e no movimento cooperativista. culturais e no movimento cooperativista.

Se a cooperativa está filiada à Organização de Se a cooperativa está filiada à Organização de Cooperativas de seu Estado.Cooperativas de seu Estado.

COOPERATIVACOOPERATIVA


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Se são realizados e estimulados cursos de capacitação Se são realizados e estimulados cursos de capacitação e educação. e educação.

Se há rodízios de funções, possibilitando que em algum Se há rodízios de funções, possibilitando que em algum momento cada cooperado contribua um pouco mais que momento cada cooperado contribua um pouco mais que os outros, e não ocorra domínio e dependência por parte os outros, e não ocorra domínio e dependência por parte de um pequeno grupo. de um pequeno grupo.

Se há eventos sócio-culturais demonstrando o interesse Se há eventos sócio-culturais demonstrando o interesse pela comunidade.pela comunidade.



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Como estão as contas – uma boa cooperativa todos os Como estão as contas – uma boa cooperativa todos os números são divulgados entre os cooperados, números são divulgados entre os cooperados, permitindo transparente acompanhamento das permitindo transparente acompanhamento das operações financeiras. operações financeiras.

Se há retorno financeiro – uma cooperativa é uma Se há retorno financeiro – uma cooperativa é uma organização com objetivos sociais, que tem que ser organização com objetivos sociais, que tem que ser viabilizada economicamente. viabilizada economicamente.

Se as decisões representam a vontade da maioria.Se as decisões representam a vontade da maioria.



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OS SIMBOLOS DO COOPERATIVISMOOS SIMBOLOS DO COOPERATIVISMO

Cada símbolo no emblema do Cooperativismo seu significadoCada símbolo no emblema do Cooperativismo seu significado

O círculo em volta de dois pinheiros indica a união do movimento

O pinheiro simboliza a imortalidade e a fecundidade, por sobreviver em terras menos férteis e multiplicar-se facilmente

O círculo representa a eternidade, por não ter começo nem fim

A cor verde representa a natureza e a necessidade de manter o equilíbrio ambiental

A cor amarelo ouro simboliza o sol, fonte de energia e calor


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DIFERENÇAS ENTRE COOPERATIVA E EMPRESADIFERENÇAS ENTRE COOPERATIVA E EMPRESACOOPERATIVA EMPRESA

Sociedade de pessoas Sociedade de capital

Não objetiva lucro Lucro para sócios ou acionistas

É democrática, cada sócio um voto Quanto mais ações, maior poder de voto

Cooperados Empregados

As quotas-partes são intransferíveis aterceiros

As quotas-partes são transferíveis aterceiros

Afasta os intermediários Muitas vezes são os própriosintermediários

Aberta à participação de novos sócios Limita por vezes a quantidade de acionistas

Promove a integração Promove a competição

Os resultados retornam aos sócios de forma proporcional às operações

Os resultados retornam aos sócios de forma proporcional ao número de

ações

O compromisso é educativo e econômico O compromisso é econômico


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Aumentar a renda de seus cooperados, retendo para o Aumentar a renda de seus cooperados, retendo para o grupo cooperado a “mais valia” que, numa relação de grupo cooperado a “mais valia” que, numa relação de trabalho capitalista, fica em poder do empregador.trabalho capitalista, fica em poder do empregador.

Realizar a justiça social, promovendo o cooperado e Realizar a justiça social, promovendo o cooperado e eliminando o lucro do intermediário.eliminando o lucro do intermediário.

Melhorar as condições de trabalho, na medida que as Melhorar as condições de trabalho, na medida que as cooperativas transformam empregados, produtores, cooperativas transformam empregados, produtores, profissionais liberais e outros, em empresários, estes profissionais liberais e outros, em empresários, estes determinam em comum e democraticamente as regras determinam em comum e democraticamente as regras de atuação.de atuação.

OBJETIVOS DO COOPERATIVISMOOBJETIVOS DO COOPERATIVISMO


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Promover os trabalhadores, pois esses, ao adquirirem o Promover os trabalhadores, pois esses, ao adquirirem o status de empresários, tornam-se autogestores de suas status de empresários, tornam-se autogestores de suas próprias atividades. próprias atividades.

Esse status demanda, por parte dos cooperados, um Esse status demanda, por parte dos cooperados, um permanente programa de capacitação e de promoção, permanente programa de capacitação e de promoção, fator exigido pelo sistema cooperativista.fator exigido pelo sistema cooperativista.

Oferecer aos cooperados, na prática, o respeito à Oferecer aos cooperados, na prática, o respeito à liberdade, à democracia, à igualdade e à solidariedade.liberdade, à democracia, à igualdade e à solidariedade.

OBJETIVOS DO COOPERATIVISMOOBJETIVOS DO COOPERATIVISMO


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OBJETIVOS DO COOPERATIVISMO

Ao organizar uma cooperativa o objetivo é melhorar a situação econômica de determinado grupo de indivíduos, solucionando problemas ou satisfazendo necessidades comuns, que excedam a capacidade de cada indivíduo satisfazer isoladamente.


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IgualdadeIgualdadeNuma cooperativa os direitos e obrigações são iguais Numa cooperativa os direitos e obrigações são iguais para todos.para todos.Ninguém tem mais ou menos poder ou benefício, por ter Ninguém tem mais ou menos poder ou benefício, por ter mais ou menos capital.mais ou menos capital.

HumanismoHumanismoNo cooperativismo a ética está acima de tudo. No cooperativismo a ética está acima de tudo. As pessoas são respeitadas pela sua capacidade de As pessoas são respeitadas pela sua capacidade de participar, opinar, produzir e agir no interesse coletivo. participar, opinar, produzir e agir no interesse coletivo. Tem valor o “ser” e não, o “ter”.Tem valor o “ser” e não, o “ter”.

VALORES DO COOPERATIVISMOVALORES DO COOPERATIVISMO


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LiberdadeLiberdadeA democracia é a concretização da liberdade, pois A democracia é a concretização da liberdade, pois possibilita a participação, escolha e decisão sobre as possibilita a participação, escolha e decisão sobre as ações na cooperativa, garantindo o sucesso da mesma.ações na cooperativa, garantindo o sucesso da mesma.

RacionalidadeRacionalidadeO uso da ciência e da tecnologia no cooperativismo deve O uso da ciência e da tecnologia no cooperativismo deve ser motivo de emancipação, respeito e dignidade nas ser motivo de emancipação, respeito e dignidade nas condições sócio-econômico das pessoas.condições sócio-econômico das pessoas.

SolidariedadeSolidariedadeA solidariedade é a alavanca de todo e qualquer processo A solidariedade é a alavanca de todo e qualquer processo cooperativo, pois é por meio da ajuda mútua que se cooperativo, pois é por meio da ajuda mútua que se constrói uma economia solidária e coletiva.constrói uma economia solidária e coletiva.

VALORES DO COOPERATIVISMOVALORES DO COOPERATIVISMO


GRANATO E.F.

O cooperativismo é encontrado desde a antiguidade, O cooperativismo é encontrado desde a antiguidade, quando os homens já demonstravam a tendência de quando os homens já demonstravam a tendência de viver em grupos para defenderem os interesses comuns.viver em grupos para defenderem os interesses comuns.

Essa iniciativa, que ocorreu em conjunto com a Essa iniciativa, que ocorreu em conjunto com a evolução do raciocínio, foi sem dúvida alavancada pelos evolução do raciocínio, foi sem dúvida alavancada pelos processos de caça. processos de caça.

Os caçadores, sempre em busca de alimento para a Os caçadores, sempre em busca de alimento para a tribo, se uniam, formando a mais primitiva forma de tribo, se uniam, formando a mais primitiva forma de cooperativismo humano conhecida.cooperativismo humano conhecida.

COOPERATIVISMO ANTIGOCOOPERATIVISMO ANTIGO


GRANATO E.F.

Desde a antiguidade até os dias de hoje podemos denotar Desde a antiguidade até os dias de hoje podemos denotar uma quantidade enorme de iniciativas cooperativistas que uma quantidade enorme de iniciativas cooperativistas que auxiliaram a evolução humana em todas as esferas.auxiliaram a evolução humana em todas as esferas.

No Egito Antigo encontramos exemplos cooperativistas na No Egito Antigo encontramos exemplos cooperativistas na construção de algumas das pirâmides e monumentos, bem construção de algumas das pirâmides e monumentos, bem como na produção da agricultura e de artigos artesanais de como na produção da agricultura e de artigos artesanais de consumo.consumo.

Na Grécia Clássica já existiam formas de cooperação nos Na Grécia Clássica já existiam formas de cooperação nos campos de trigo e no artesanato devidamente registrados. campos de trigo e no artesanato devidamente registrados.

Aristóteles acreditava que a atividade filosófica cooperativa Aristóteles acreditava que a atividade filosófica cooperativa era capaz de conduzir ao verdadeiro conhecimento.era capaz de conduzir ao verdadeiro conhecimento.



GRANATO E.F.

Na Alta Idade Media a Ordem dos Templários, embora Na Alta Idade Media a Ordem dos Templários, embora norteada por escopo religioso, gerenciava parcialmente norteada por escopo religioso, gerenciava parcialmente seus bens de modo cooperativista.seus bens de modo cooperativista.

Outro aspecto das artes que teve origem cooperativista Outro aspecto das artes que teve origem cooperativista são os vernissages. Os artistas que iriam expor se são os vernissages. Os artistas que iriam expor se reuniam e, com ajuda de outros artistas, davam a reuniam e, com ajuda de outros artistas, davam a última passada de verniz sobre as obras que deveriam última passada de verniz sobre as obras que deveriam ser expostas no dia seguinte. Ajuda mútua é ser expostas no dia seguinte. Ajuda mútua é cooperativismo.cooperativismo.



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O cooperativismo moderno surgiu com a primeira fase O cooperativismo moderno surgiu com a primeira fase da Revolução Industrial (1760-1850).da Revolução Industrial (1760-1850).

Durante décadas, na Inglaterra e na França, foram Durante décadas, na Inglaterra e na França, foram organizadas diversas sociedades com características organizadas diversas sociedades com características de cooperativas.de cooperativas.

Os movimentos de cooperação foram conduzidos por Os movimentos de cooperação foram conduzidos por idealistas que defendiam propostas baseadas em idealistas que defendiam propostas baseadas em idéias de ajuda mútua, igualdade, associativismo e idéias de ajuda mútua, igualdade, associativismo e auto-gestão, ou seja, no espírito cooperativista.auto-gestão, ou seja, no espírito cooperativista.

COOPERATIVISMO MODERNOCOOPERATIVISMO MODERNO


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No bairro de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra, em No bairro de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra, em 21 de dezembro de 1844, 27 tecelões e uma tecelã 21 de dezembro de 1844, 27 tecelões e uma tecelã fundaram a "Sociedade dos Probos Pioneiros de fundaram a "Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale" com o resultado da economia mensal de uma Rochdale" com o resultado da economia mensal de uma libra de cada participante durante um ano.libra de cada participante durante um ano.

O principal objetivo era o homem e não o lucro, assim O principal objetivo era o homem e não o lucro, assim os tecelões de Rochdale buscavam uma alternativa os tecelões de Rochdale buscavam uma alternativa econômica para atuarem no mercado, frente ao econômica para atuarem no mercado, frente ao capitalismo ganancioso que os submetiam a preços capitalismo ganancioso que os submetiam a preços abusivos, exploração da jornada de trabalho de abusivos, exploração da jornada de trabalho de mulheres e crianças (até 16h) e do desemprego mulheres e crianças (até 16h) e do desemprego crescente advindo da revolução industrial. crescente advindo da revolução industrial.



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A constituição de uma pequena cooperativa de A constituição de uma pequena cooperativa de consumo no chamado "Beco do Sapo" (Toad Lane) consumo no chamado "Beco do Sapo" (Toad Lane) teve como objetivo mudar os padrões econômicos da teve como objetivo mudar os padrões econômicos da época e dar origem ao movimento cooperativista.época e dar origem ao movimento cooperativista. Na época, a iniciativa foi motivo de deboche por parte Na época, a iniciativa foi motivo de deboche por parte dos comerciantes, mas logo no primeiro ano de dos comerciantes, mas logo no primeiro ano de funcionamento o capital da sociedade aumentou para funcionamento o capital da sociedade aumentou para 180 libras e dez anos depois o "Armazém de Rochdale" 180 libras e dez anos depois o "Armazém de Rochdale" já contava com 1.400 cooperados. já contava com 1.400 cooperados.

O sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo O sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo para outros grupos.para outros grupos.



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O cooperativismo evoluiu e conquistou seu espaço O cooperativismo evoluiu e conquistou seu espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar, o próprio, definido por uma nova forma de pensar, o homem, o trabalho e o desenvolvimento social.homem, o trabalho e o desenvolvimento social. Por sua forma igualitária e social o cooperativismo é Por sua forma igualitária e social o cooperativismo é aceito por todos os governos e reconhecido como aceito por todos os governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução de problemas fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos. sócio-econômicos.



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Mais de 800 pessoas são membros de cooperativas no mundoMais de 800 pessoas são membros de cooperativas no mundo

COOPERATIVISMO NO MUNDOCOOPERATIVISMO NO MUNDO


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No Japão, as cooperativa ocupam um lugar relevante No Japão, as cooperativa ocupam um lugar relevante no desenvolvimento das regiões rurais. 1/3 das famílias no desenvolvimento das regiões rurais. 1/3 das famílias é membros de cooperativas. As cooperativas agrícolas é membros de cooperativas. As cooperativas agrícolas do Japão faturaram US$ 90 bilhões e 91% da produtores do Japão faturaram US$ 90 bilhões e 91% da produtores rurais são cooperados.rurais são cooperados.

Nos Estados Unidos foram as cooperativas que levaram Nos Estados Unidos foram as cooperativas que levaram a energia elétrica ao mundo rural. 40% dos americanos a energia elétrica ao mundo rural. 40% dos americanos são cooperados. são cooperados.

Na Romênia, as cooperativas de turismo e viagem são Na Romênia, as cooperativas de turismo e viagem são as primeiras do país.as primeiras do país.

Congresso Brasileiro de Agrobusiness – 27/08/2007Congresso Brasileiro de Agrobusiness – 27/08/2007



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Na região baixa da Espanha, as cooperativas de Na região baixa da Espanha, as cooperativas de Mondragon são as maiores fabricantes de refrigerantes Mondragon são as maiores fabricantes de refrigerantes e de equipamentos eletrodomésticos.e de equipamentos eletrodomésticos.

Na Itália, as cooperativas operárias de diversos setores Na Itália, as cooperativas operárias de diversos setores são reconhecidas como o setor de ação mais eficaz na são reconhecidas como o setor de ação mais eficaz na luta contra o desemprego.luta contra o desemprego.

No Canadá, 1/3 da população é membro de No Canadá, 1/3 da população é membro de cooperativas de crédito e mais de 75% da produção de cooperativas de crédito e mais de 75% da produção de trigo e outros cereais do país passam pelas mãos de trigo e outros cereais do país passam pelas mãos de cooperativas de comercialização.cooperativas de comercialização.




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Na Europa, nos mercados de distribuição de produtos Na Europa, nos mercados de distribuição de produtos alimentares, as cooperativas de consumo estão na alimentares, as cooperativas de consumo estão na frente em vários países. 90% dos agricultores franceses frente em vários países. 90% dos agricultores franceses são membros de cooperativas.são membros de cooperativas.

Na Coréia mais de 2 milhões de agricultores (91% do Na Coréia mais de 2 milhões de agricultores (91% do total) são membros de cooperativas.total) são membros de cooperativas.

Na Índia, cerca da metade do açúcar é produzido por Na Índia, cerca da metade do açúcar é produzido por cooperativas.cooperativas.

No Uruguai, 90% do leite é produzido por produtores No Uruguai, 90% do leite é produzido por produtores cooperadoscooperados..




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Em Nova Zelândia, as cooperativas são responsáveis Em Nova Zelândia, as cooperativas são responsáveis por 95% das exportações de leite; 70% do mercado de por 95% das exportações de leite; 70% do mercado de carnes; 50% do mercado de insumos agrícolas; e 70% carnes; 50% do mercado de insumos agrícolas; e 70% do mercado de fertilizantes.do mercado de fertilizantes.

Na Colômbia o movimento cooperativista é responsável Na Colômbia o movimento cooperativista é responsável por criar 109 mil postos de trabalho e por 35% da por criar 109 mil postos de trabalho e por 35% da produção do café colombiano. produção do café colombiano.

8,7% das exportações da Noruega provêm das 8,7% das exportações da Noruega provêm das cooperativas de pescadores e 99% do leite é produzido cooperativas de pescadores e 99% do leite é produzido por cooperativas.por cooperativas.




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Por volta de 1610, quando foram fundados no Brasil as Por volta de 1610, quando foram fundados no Brasil as primeiras Reduções Jesuíticas, houve as primeiras primeiras Reduções Jesuíticas, houve as primeiras tentativas da criação de um Estado em que prevalecesse tentativas da criação de um Estado em que prevalecesse a ajuda mútua. a ajuda mútua.

Incentivada pelos padres jesuítas e baseada no principio Incentivada pelos padres jesuítas e baseada no principio do auxílio mútuo (mutirão), esta prática, encontrada entre do auxílio mútuo (mutirão), esta prática, encontrada entre os indígenas brasileiros e em quase todos os povos os indígenas brasileiros e em quase todos os povos primitivos, desde os primeiros tempos da humanidade, primitivos, desde os primeiros tempos da humanidade, vigorou por cerca de 150 anos.vigorou por cerca de 150 anos.

No entanto, foi em 1847 que situou-se o início do No entanto, foi em 1847 que situou-se o início do movimento cooperativista no Brasil, quando diversas movimento cooperativista no Brasil, quando diversas sociedades foram fundadas com esse espírito. sociedades foram fundadas com esse espírito.

COOPERATIVISMO NO BRASILCOOPERATIVISMO NO BRASIL


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Em 1902, surgiram as cooperativas de crédito no Rio Em 1902, surgiram as cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul, por iniciativa do padre suíço Theodor Grande do Sul, por iniciativa do padre suíço Theodor Amstadt. Amstadt.

A partir de 1906, nasceram e se desenvolveram as A partir de 1906, nasceram e se desenvolveram as cooperativas no meio rural, idealizadas por produtores cooperativas no meio rural, idealizadas por produtores agropecuários. Muitos deles de origem alemã e italiana. agropecuários. Muitos deles de origem alemã e italiana.

Os imigrantes trouxeram de seus países de origem a Os imigrantes trouxeram de seus países de origem a bagagem cultural, o trabalho associativo e a experiência bagagem cultural, o trabalho associativo e a experiência de atividades familiares comunitárias, que os motivaram de atividades familiares comunitárias, que os motivaram a organizar-se em cooperativas. a organizar-se em cooperativas.

OCBOCB



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““O cooperativismo é prioridade para o Governo Federal. O cooperativismo é prioridade para o Governo Federal. O presidente Lula afirma que espera que o Brasil se O presidente Lula afirma que espera que o Brasil se transforme em um país cooperativista, e a primeira ação transforme em um país cooperativista, e a primeira ação concreta em direção a isso foi a assinatura do decreto concreta em direção a isso foi a assinatura do decreto presidencial que cria o Plano Brasil Cooperativo. O plano presidencial que cria o Plano Brasil Cooperativo. O plano estabelece uma política nacional de incentivo ao estabelece uma política nacional de incentivo ao cooperativismo. Mas só isto não basta. A cooperativa é cooperativismo. Mas só isto não basta. A cooperativa é uma organização de pessoas e não de capital. É preciso a uma organização de pessoas e não de capital. É preciso a união de forças em torno deste ideal. É preciso a união de forças em torno deste ideal. É preciso a participação ativa da sociedade.” participação ativa da sociedade.”

Monezi, 2008Monezi, 2008



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Para possibilitar uma formulação única do sistema Para possibilitar uma formulação única do sistema cooperativista, em 1995, por ocasião do Congresso da cooperativista, em 1995, por ocasião do Congresso da Aliança Cooperativa Internacional - ACI em Manchester, Aliança Cooperativa Internacional - ACI em Manchester, na Inglaterra, foram estabelecidos os princípios do na Inglaterra, foram estabelecidos os princípios do cooperativismo.cooperativismo.

Esses princípios são aceitos no mundo inteiro como Esses princípios são aceitos no mundo inteiro como base para o sistema. base para o sistema.

Todas as cooperativas devem balisar seu Todas as cooperativas devem balisar seu funcionamento e sua relação com os cooperados e com funcionamento e sua relação com os cooperados e com o mercado de acordo com esses princípios.o mercado de acordo com esses princípios.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMOPRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO


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São 7 princípios do cooperativismoSão 7 princípios do cooperativismo

1 - Adesão voluntária e livre1 - Adesão voluntária e livre

2 - Gestão democrática pelos membros2 - Gestão democrática pelos membros

3 - Participação econômica dos membros3 - Participação econômica dos membros

4 - Autonomia e independência4 - Autonomia e independência

5 - Educação, formação e informação5 - Educação, formação e informação

6 - Inter-cooperação6 - Inter-cooperação

7 - Interesse pela comunidade7 - Interesse pela comunidade



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1- Adesão voluntária e livre1- Adesão voluntária e livre

As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e dispostas a assumir responsabilidades como membros, dispostas a assumir responsabilidades como membros, sem discriminações sociais, raciais, de sexo,sem discriminações sociais, raciais, de sexo, políticas políticas ou religiosas.ou religiosas.



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2 - Gestão democrática pelos membros2 - Gestão democrática pelos membros

As cooperativas são organizações democráticas As cooperativas são organizações democráticas controladas pelos seus membros, que participam controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões.tomada de decisões.

Homens e mulheres, quando representantes eleitos, são Homens e mulheres, quando representantes eleitos, são responsáveis perante os demais. responsáveis perante os demais.

Em todas as cooperativas os sócios têm direitos iguais Em todas as cooperativas os sócios têm direitos iguais de voto, em face ao princípio universal "um homem, um de voto, em face ao princípio universal "um homem, um voto".voto".



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3 - Participação econômica dos membros3 - Participação econômica dos membros

Os membros contribuem igualmente para o capital das suas Os membros contribuem igualmente para o capital das suas cooperativas e o controle é feito democraticamente.cooperativas e o controle é feito democraticamente.

Pelo menos parte desse capital é, normalmente, propriedade Pelo menos parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa.comum da cooperativa.

Os membros geralmente recebem benefícios limitados pelo capital Os membros geralmente recebem benefícios limitados pelo capital subscrito, quando houver, como condição de sua adesão. subscrito, quando houver, como condição de sua adesão.

As receitas excedentes são destinadas, pelos membros, para As receitas excedentes são destinadas, pelos membros, para algumas das seguintes finalidades: desenvolvimento das suas algumas das seguintes finalidades: desenvolvimento das suas cooperativas, criação de reservas; benefício dos membros na cooperativas, criação de reservas; benefício dos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras proporção das suas transações com a cooperativa; apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.atividades aprovadas pelos membros.



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4 - Autonomia e independência4 - Autonomia e independência

As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem à capital incluindo instituições públicas, ou recorrerem à capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia das cooperativas. a autonomia das cooperativas.



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5 - Educação, formação e informação5 - Educação, formação e informação

As cooperativas promovem a educação e a formação As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos, dos dos seus membros, dos representantes eleitos, dos dirigentes e dos trabalhadores de forma a que estes dirigentes e dos trabalhadores de forma a que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. das suas cooperativas.

As cooperativas informam o público em geral, As cooperativas informam o público em geral, particularmente os jovens e os formadores de opinião, particularmente os jovens e os formadores de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.sobre a natureza e as vantagens da cooperação.



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6 - Intercooperação6 - Intercooperação

As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, por meio das estruturas trabalhando em conjunto, por meio das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.locais, regionais, nacionais e internacionais.



GRANATO E.F.

7 - Interesse pela comunidade7 - Interesse pela comunidade

As cooperativas trabalham para o desenvolvimento As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membrosaprovadas pelos membros..



GRANATO E.F.

Utilizar os serviços prestados pela cooperativa; Utilizar os serviços prestados pela cooperativa;

Tomar parte nas assembléias gerais, discutindo e Tomar parte nas assembléias gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas forem tratados; votando os assuntos que nelas forem tratados;

Propor ao Conselho de Administração e às Propor ao Conselho de Administração e às Assembléias Gerais as medidas que julgar Assembléias Gerais as medidas que julgar convenientes aos interesses do quadro social; convenientes aos interesses do quadro social;

Efetuar, com a cooperativa, as operações que forem Efetuar, com a cooperativa, as operações que forem programadas; programadas;

DIREITOS DOS COOPERADOSDIREITOS DOS COOPERADOS


GRANATO E.F.

Obter, durante os trinta dias que antecedem a Obter, durante os trinta dias que antecedem a realização da assembléia geral, informações a realização da assembléia geral, informações a respeito da situação financeira da cooperativa, bem respeito da situação financeira da cooperativa, bem como sobre os balanços e os demonstrativos;como sobre os balanços e os demonstrativos;

Votar e ser votado para cargos no Conselho de Votar e ser votado para cargos no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal; Administração e no Conselho Fiscal;

No caso de desligamento da cooperativa, retirar seu No caso de desligamento da cooperativa, retirar seu capital, conforme estabelece o estatuto.capital, conforme estabelece o estatuto.

DIREITOS DOS COOPERADOS DIREITOS DOS COOPERADOS


GRANATO E.F.

Integralizar as quotas-partes de capital Integralizar as quotas-partes de capital

Operar com a cooperativa Operar com a cooperativa

Observar o estatuto da cooperativa Observar o estatuto da cooperativa

Cumprir fielmente com os compromissos em relação à Cumprir fielmente com os compromissos em relação à

cooperativacooperativa

Respeitar as decisões da Assembléia Geral e do Conselho Respeitar as decisões da Assembléia Geral e do Conselho

DiretorDiretor

Cobrir sua parte, quando forem apuradas perdas no fim do Cobrir sua parte, quando forem apuradas perdas no fim do

exercícioexercício

Participar das atividades desenvolvidas pela cooperativaParticipar das atividades desenvolvidas pela cooperativa

DEVERES DOS COOPERADOSDEVERES DOS COOPERADOS


GRANATO E.F.

No Brasil existem cooperativas em 13 setores da No Brasil existem cooperativas em 13 setores da economia.economia.

Todas representadas pela Organização das Todas representadas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nacionalmente e pelas Cooperativas Brasileiras (OCB) nacionalmente e pelas organizações estaduais (Oces) nas unidades da organizações estaduais (Oces) nas unidades da federação.federação.

As atuais denominações dos ramos foram aprovadas As atuais denominações dos ramos foram aprovadas pelo Conselho Diretor da OCB, em 4 de maio de 1993.pelo Conselho Diretor da OCB, em 4 de maio de 1993.

A divisão também facilita a organização vertical das A divisão também facilita a organização vertical das cooperativas em confederações, federações e centrais.cooperativas em confederações, federações e centrais.

TIPOS DE COOPERATIVASTIPOS DE COOPERATIVAS


GRANATO E.F.

0s tipos são de acordo com o ramo de atividade0s tipos são de acordo com o ramo de atividade


AGROPECUÁRIOAGROPECUÁRIO CONSUMOCONSUMO CRÉDITOCRÉDITO EDUCACIONALEDUCACIONAL ESPECIALESPECIAL HABITACIONALHABITACIONAL INFRA-ESTRUTURAINFRA-ESTRUTURA

MINERALMINERAL PRODUÇÃOPRODUÇÃO SAÚDESAÚDE TRABALHO TRABALHO TRANSPORTETRANSPORTE TURISMO E LASERTURISMO E LASER


GRANATO E.F.

AGROPECUÁRIOAGROPECUÁRIO

São cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e São cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertencem ao de pesca, cujos meios de produção pertencem ao cooperado. cooperado. Caracterizam-se pelos serviços prestados aos Caracterizam-se pelos serviços prestados aos associados, como recebimento ou comercialização da associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento e industrialização, produção conjunta, armazenamento e industrialização, além da assistência técnica, educacional e social.além da assistência técnica, educacional e social.



GRANATO E.F.

CONSUMOCONSUMO

São cooperativas dedicadas à compra em comum de São cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperados. artigos de consumo para seus cooperados.

Se subdividem em fechadas e abertas:Se subdividem em fechadas e abertas:

FechadasFechadas são as que admitem como cooperados são as que admitem como cooperados somente as pessoas ligadas a uma mesma cooperativa, somente as pessoas ligadas a uma mesma cooperativa, sindicato ou profissão, que, por sua vez, geralmente sindicato ou profissão, que, por sua vez, geralmente oferece as dependências, instalações e recursos oferece as dependências, instalações e recursos humanos necessários ao funcionamento da cooperativa.humanos necessários ao funcionamento da cooperativa.AbertasAbertas ou populares são as que admitem qualquer ou populares são as que admitem qualquer pessoa que queira a elas se associar.pessoa que queira a elas se associar.



GRANATO E.F.

CRÉDITOCRÉDITO

Cooperativas destinadas a promover a poupança e Cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos dos seus financiar necessidades ou empreendimentos dos seus cooperados. Atua no crédito rural e urbano. cooperados. Atua no crédito rural e urbano.


HABITACIONALHABITACIONAL

Cooperativas destinadas à construção, manutenção e Cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para o seu administração de conjuntos habitacionais para o seu quadro social.quadro social.


GRANATO E.F.

EDUCACIONALEDUCACIONAL

Este ramo pode ser composto por:Este ramo pode ser composto por:Cooperativas de professores, que se organizam como Cooperativas de professores, que se organizam como profissionais autônomos para prestarem serviços profissionais autônomos para prestarem serviços educacionaiseducacionaisCooperativas de alunos de escola agrícola que, além de Cooperativas de alunos de escola agrícola que, além de contribuírem para o sustento da própria escola, podem contribuírem para o sustento da própria escola, podem produzem excedentes para o mercadoproduzem excedentes para o mercadoCooperativas de pais de alunos, com objetivo de Cooperativas de pais de alunos, com objetivo de propiciar melhor educação aos filhos, administrando propiciar melhor educação aos filhos, administrando uma escola e contratando professoresuma escola e contratando professoresPor cooperativas de atividades afinsPor cooperativas de atividades afins



GRANATO E.F.

ESPECIALESPECIAL

Cooperativas constituídas por pessoas que precisam ser Cooperativas constituídas por pessoas que precisam ser tuteladas ou que se encontram em situações previstas tuteladas ou que se encontram em situações previstas nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999, nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999, como deficiência física, sensorial e psíquica, ex-como deficiência física, sensorial e psíquica, ex-condenados ou condenados a penas alternativas, condenados ou condenados a penas alternativas, dependentes químicos e adolescentes a partir de 16 dependentes químicos e adolescentes a partir de 16 anos em situação familiar difícil econômica, social ou anos em situação familiar difícil econômica, social ou afetiva. afetiva. As cooperativas atuam visando à inserção no mercado As cooperativas atuam visando à inserção no mercado de trabalho desses indivíduos, geração de renda e a de trabalho desses indivíduos, geração de renda e a conquista da sua cidadania.conquista da sua cidadania.



GRANATO E.F.

INFRA-ESTRUTURAINFRA-ESTRUTURA

São Cooperativas que atendem direta e prioritariamente São Cooperativas que atendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços essenciais, como o seu quadro social com serviços essenciais, como energia e telefonia. energia e telefonia. No Brasil são mais conhecidas as cooperativas de No Brasil são mais conhecidas as cooperativas de eletrificação e de telefonia rural. eletrificação e de telefonia rural. As cooperativas de eletrificação rural têm por objetivo As cooperativas de eletrificação rural têm por objetivo fornecer, para a comunidade, serviços de energia fornecer, para a comunidade, serviços de energia elétrica, seja repassando essa energia de elétrica, seja repassando essa energia de concessionárias ou gerando sua própria energia.concessionárias ou gerando sua própria energia.



GRANATO E.F.

MINERALMINERAL

São cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, São cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. produtos minerais. Os garimpeiros geralmente são pessoas que vêm de Os garimpeiros geralmente são pessoas que vêm de diversas regiões, atraídas pela perspectiva de diversas regiões, atraídas pela perspectiva de enriquecimento rápido, aglomerando-se num local para enriquecimento rápido, aglomerando-se num local para extrair minérios, sem experiência cooperativista. extrair minérios, sem experiência cooperativista. As cooperativas de garimpeiros muitas vezes cuidam de As cooperativas de garimpeiros muitas vezes cuidam de diversos aspectos, como saúde, alimentação, educação diversos aspectos, como saúde, alimentação, educação dos seus membros, além das atividades específicas do dos seus membros, além das atividades específicas do ramo.ramo.



GRANATO E.F.

PRODUÇÃOPRODUÇÃO

Cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos Cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de de bens e produtos, quando detenham os meios de produção. produção. Para os empregados, cuja cooperativa entra em falência, Para os empregados, cuja cooperativa entra em falência, a cooperativa de produção geralmente é a única a cooperativa de produção geralmente é a única alternativa para manter os postos de trabalho.alternativa para manter os postos de trabalho.


SAÚDESAÚDE

Cooperativas que se dedicam à preservação e promoção Cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana.da saúde humana.


GRANATO E.F.

TRANSPORTETRANSPORTE

Cooperativas que atuam na prestação de serviços de Cooperativas que atuam na prestação de serviços de transporte de cargas e passageiros. transporte de cargas e passageiros. As cooperativas de transporte têm gestões específicas As cooperativas de transporte têm gestões específicas em suas várias modalidades: transporte individual de em suas várias modalidades: transporte individual de passageiros (táxi e moto táxi), transporte coletivo de passageiros (táxi e moto táxi), transporte coletivo de passageiros (van,ônibus, dentre outros, transporte de passageiros (van,ônibus, dentre outros, transporte de cargas (caminhão, motocicletas, furgões, etc) e cargas (caminhão, motocicletas, furgões, etc) e transporte de escolares (van e ônibus). transporte de escolares (van e ônibus).



GRANATO E.F.

TRABALHO TRABALHO

As cooperativas de trabalho são constituídas por As cooperativas de trabalho são constituídas por pessoas ligadas a uma determinada ocupação pessoas ligadas a uma determinada ocupação profissional, com a finalidade de melhorar a profissional, com a finalidade de melhorar a remuneração e as condições de trabalho, de forma remuneração e as condições de trabalho, de forma autônoma. autônoma. Este é um segmento extremamente abrangente, pois os Este é um segmento extremamente abrangente, pois os integrantes de qualquer profissão podem se organizar integrantes de qualquer profissão podem se organizar em cooperativas de trabalho para prestar serviços.em cooperativas de trabalho para prestar serviços.



GRANATO E.F.

TURISMO E LASERTURISMO E LASER

Cooperativas que prestam ou atendem direta e Cooperativas que prestam ou atendem direta e prioritariamente o seu quadro social com serviços prioritariamente o seu quadro social com serviços turísticos, lazer, entretenimento, esportes, artísticos, turísticos, lazer, entretenimento, esportes, artísticos, eventos e de hotelaria.eventos e de hotelaria.



GRANATO E.F.

SINGULARESSINGULARES

Sociedades cooperativas formadas por vinte pessoas Sociedades cooperativas formadas por vinte pessoas físicas, podendo fazer parte, excepcionalmente, pessoa físicas, podendo fazer parte, excepcionalmente, pessoa jurídica desde que atue no mesmo ramo de atividade jurídica desde que atue no mesmo ramo de atividade da sociedade cooperativa. da sociedade cooperativa.

Tem como característica a prestação de serviços Tem como característica a prestação de serviços diretamente aos seus associados.diretamente aos seus associados.

As sociedades cooperativas serão de responsabilidade As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito.por ele subscrito.

CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS


GRANATO E.F.

COOPERATIVAS CENTRAIS OU FEDERAÇÕESCOOPERATIVAS CENTRAIS OU FEDERAÇÕES

São formadas por três sociedades cooperativas singulares, São formadas por três sociedades cooperativas singulares, podendo admitir, excepcionalmente, associados individuais.podendo admitir, excepcionalmente, associados individuais.

Têm como objetivo organizar em comum ou em maior Têm como objetivo organizar em comum ou em maior escala, a orientação, integração e os serviços das filiadas, escala, a orientação, integração e os serviços das filiadas, reduzindo seus custos administrativos, proporcionando reduzindo seus custos administrativos, proporcionando maior agilidade, por manter um único departamento jurídico, maior agilidade, por manter um único departamento jurídico, técnico e administrativo para assessorar as sociedades técnico e administrativo para assessorar as sociedades cooperativas integrantes. cooperativas integrantes.

Maior eficiência quando congrega sociedades cooperativas Maior eficiência quando congrega sociedades cooperativas do mesmo ramo de atividade, por terem o mesmo foco.do mesmo ramo de atividade, por terem o mesmo foco.



GRANATO E.F.

CONFEDERAÇÕESCONFEDERAÇÕES

São formadas quando reunidas três centrais ou São formadas quando reunidas três centrais ou Federações, independente do ramo de atividade.Federações, independente do ramo de atividade.

Os associados individuais das sociedades Os associados individuais das sociedades cooperativas centrais e federações de cooperativas cooperativas centrais e federações de cooperativas serão inscritos no livro de matrícula da sociedade e serão inscritos no livro de matrícula da sociedade e classificada em grupos, visando à transformação no classificada em grupos, visando à transformação no futuro, em cooperativas singulares que a ela se filiarão.futuro, em cooperativas singulares que a ela se filiarão.



GRANATO E.F.

ATO COOPERATIVOATO COOPERATIVO

O ato cooperativo são atos praticados entre a O ato cooperativo são atos praticados entre a sociedade cooperativa e seus associados; entre seus sociedade cooperativa e seus associados; entre seus associados e a sociedade cooperativa; pelas associados e a sociedade cooperativa; pelas sociedades cooperativas entre si, visando à sociedades cooperativas entre si, visando à consecução dos seus objetivos sociais.consecução dos seus objetivos sociais.

O ato cooperativo não implica operação de mercado, O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produtos ou nem contrato de compra e venda de produtos ou mercadorias. mercadorias.



GRANATO E.F.

REPRESENTAÇÃO NACIONALREPRESENTAÇÃO NACIONAL

Organização das Cooperativas Brasileiras – OCBOrganização das Cooperativas Brasileiras – OCB

A criação da OCB foi concretizada durante o VI A criação da OCB foi concretizada durante o VI Congresso Brasileiro de Cooperativismo, realizado em Congresso Brasileiro de Cooperativismo, realizado em Belo em Belo Horizonte – MG, no ano de 1969, a primeira Belo em Belo Horizonte – MG, no ano de 1969, a primeira diretoria efetiva da OCB foi eleita em 1970.diretoria efetiva da OCB foi eleita em 1970.Possui sede definitiva em Brasília.Possui sede definitiva em Brasília.

SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO DO COOPERATIVISMOCOOPERATIVISMO


GRANATO E.F.



GRANATO E.F.

REPRESENTAÇÃO NACIONALREPRESENTAÇÃO NACIONAL

Organização das Cooperativas do Estado – OCEOrganização das Cooperativas do Estado – OCE

A organização congrega e representa todos os ramos do A organização congrega e representa todos os ramos do cooperativismo no respectivo estado e presta serviços cooperativismo no respectivo estado e presta serviços às filiadas, conforme o interesse e as necessidades das às filiadas, conforme o interesse e as necessidades das mesmas. mesmas.

As Organizações das Cooperativas de cada estado têm As Organizações das Cooperativas de cada estado têm voto na eleição da Diretoria e Conselho Fiscal da OCB.voto na eleição da Diretoria e Conselho Fiscal da OCB.



GRANATO E.F.

REPRESENTAÇÃO INTERNACIONALREPRESENTAÇÃO INTERNACIONAL

Aliança Cooperativa Internacional – ACIAliança Cooperativa Internacional – ACI

Fundada em Londres no ano de 1985, é uma associação Fundada em Londres no ano de 1985, é uma associação formada pelos órgãos de representação do sistema formada pelos órgãos de representação do sistema cooperativista de cada país membro da ACI, atualmente, cooperativista de cada país membro da ACI, atualmente, com 75 países filiados, tem sua sede em Genebra, na com 75 países filiados, tem sua sede em Genebra, na Suíça.Suíça.



GRANATO E.F.

REPRESENTAÇÃO INTERNACIONALREPRESENTAÇÃO INTERNACIONAL

Organização das Cooperativas da América – OCAOrganização das Cooperativas da América – OCA

Fundada em 1963, em Montevidéu, no Uruguai, como Fundada em 1963, em Montevidéu, no Uruguai, como organismo de integração, representação e defesa do organismo de integração, representação e defesa do cooperativismo dos países da América.cooperativismo dos países da América.

A OCA, integrada por 20 países, mantêm relações com A OCA, integrada por 20 países, mantêm relações com movimentos cooperativistas e com organizações movimentos cooperativistas e com organizações internacionais, sejam elas governamentais ou não e tem internacionais, sejam elas governamentais ou não e tem como sede permanente a cidade de Bogotá, na Colômbia.como sede permanente a cidade de Bogotá, na Colômbia.



GRANATO E.F.

O programa 10S é uma proposta que visa:O programa 10S é uma proposta que visa:

Reeducar as pessoasReeducar as pessoas

Recuperar valoresRecuperar valores

Buscar melhoria nos ambientesBuscar melhoria nos ambientes

Aumentar a produtividadeAumentar a produtividade

Não descuidar da saúde Não descuidar da saúde

Garantir a segurançaGarantir a segurança

Modernizar as organizaçõesModernizar as organizações

E principalmente, a conscientização das pessoas para as práticas E principalmente, a conscientização das pessoas para as práticas

de cidadaniade cidadaniaTQMTQM

O COOPERATIVISMO E O PROGRAMA 10 SO COOPERATIVISMO E O PROGRAMA 10 S


GRANATO E.F.

Inicialmente o Programa era composto por 5S e foi uma Inicialmente o Programa era composto por 5S e foi uma das primeiras ferramentas utilizadas na melhoria da das primeiras ferramentas utilizadas na melhoria da gestão. gestão.

Posteriormente foram lançados mais 3S e passou a ser Posteriormente foram lançados mais 3S e passou a ser Programa 8S.Programa 8S.

Em 2007, foi aprovada a proposta da TQM – Técnicas de Em 2007, foi aprovada a proposta da TQM – Técnicas de Qualidade e Marketing Ltda., de adicionar mais 2 sensos Qualidade e Marketing Ltda., de adicionar mais 2 sensos no Programa S, os princípios morais e éticos e a no Programa S, os princípios morais e éticos e a responsabilidade social, completando os 10S do responsabilidade social, completando os 10S do programa.programa.

O COOPERATIVISMO E O PROGRAMA 10SO COOPERATIVISMO E O PROGRAMA 10S


GRANATO E.F.

1 - SEIRI - Senso de Utilização1 - SEIRI - Senso de Utilização

2 - SEITON - Senso de Ordenação2 - SEITON - Senso de Ordenação

3 - SEISOH - Senso de Limpeza3 - SEISOH - Senso de Limpeza

4 - SEIKETSU - Senso de Saúde4 - SEIKETSU - Senso de Saúde

5 - SHITSUKE - Senso de Autodisciplina5 - SHITSUKE - Senso de Autodisciplina

6 - SHIKARI YARO – Senso de Determinação e União6 - SHIKARI YARO – Senso de Determinação e União

7 - SHIDO – Senso de Treinamento7 - SHIDO – Senso de Treinamento

8 - SETSUYAKU – Senso de Economia e Combate aos 8 - SETSUYAKU – Senso de Economia e Combate aos

DesperdíciosDesperdícios

9 - SHISEI RINRI – Senso dos Princípios Morais e Éticos9 - SHISEI RINRI – Senso dos Princípios Morais e Éticos

10 - SEKININ SHAKAI – Senso de Responsabilidade Social10 - SEKININ SHAKAI – Senso de Responsabilidade Social

OS SENSOS DO PROGRAMA 10SOS SENSOS DO PROGRAMA 10S


GRANATO E.F.

1º - Senso de Utilização (SEIRI)1º - Senso de Utilização (SEIRI)

O primeiro ponto é: O primeiro ponto é: Saber o que é essencial no ambiente de Saber o que é essencial no ambiente de trabalhotrabalho Eliminar tudo que não agrega valorEliminar tudo que não agrega valor Utilizar os recursos disponíveis de acordo Utilizar os recursos disponíveis de acordo com com as necessidades e adequaçãoas necessidades e adequação

• evitar excessos, desperdícios e má utilizaçãoevitar excessos, desperdícios e má utilização

Saber utilizar é, antes de mais nada, saber arrumar, Saber utilizar é, antes de mais nada, saber arrumar, separar o que é bom do que não serve mais para sua separar o que é bom do que não serve mais para sua utilização, lembrando sempre que, aquilo que não serve utilização, lembrando sempre que, aquilo que não serve para você pode ser útil para outros.para você pode ser útil para outros.



GRANATO E.F.

1º - Senso de Utilização (SEIRI)1º - Senso de Utilização (SEIRI)

Benefícios:Benefícios:

Maior senso de organização e economiaMaior senso de organização e economia

Liberação de espaço para diversos finsLiberação de espaço para diversos fins

Aumento da produtividade das pessoas envolvidasAumento da produtividade das pessoas envolvidas

Menor risco de acidentes no local de trabalhoMenor risco de acidentes no local de trabalho

Evita compras desnecessáriasEvita compras desnecessárias

Combate a burocraciaCombate a burocracia



GRANATO E.F.

2º - Senso de Ordenação (SEITON)2º - Senso de Ordenação (SEITON)

Ordenar é a conseqüência natural de arrumar aquilo Ordenar é a conseqüência natural de arrumar aquilo que se utiliza, colocando etiquetas, rótulos, palavras-que se utiliza, colocando etiquetas, rótulos, palavras-chaves, etc.chaves, etc.

Determinar o local para que todos achem com Determinar o local para que todos achem com facilidade: documento , material ou equipamentos facilidade: documento , material ou equipamentos necessário. necessário.

Ter o que é necessário, na quantidade certa, na hora e Ter o que é necessário, na quantidade certa, na hora e lugar adequado. lugar adequado.



GRANATO E.F.

2º - Senso de Ordenação (SEITON)2º - Senso de Ordenação (SEITON)


Reduz o tempo de busca daquilo que se precisa usarReduz o tempo de busca daquilo que se precisa usar

Diminui a necessidade de controle de estoquesDiminui a necessidade de controle de estoques

Facilita a movimentação internaFacilita a movimentação interna

Evita compras desnecessárias e perdas de estoquesEvita compras desnecessárias e perdas de estoques

Aumenta a produtividadeAumenta a produtividade

Organiza o trabalho, diminuindo o cansaço físico e mentalOrganiza o trabalho, diminuindo o cansaço físico e mental

Saída rápida do local, em caso de perigoSaída rápida do local, em caso de perigo



GRANATO E.F.

3º - Senso de Limpeza (SEISOH)3º - Senso de Limpeza (SEISOH)

Após utilizar determinado instrumento de medição, Após utilizar determinado instrumento de medição, veiculo, máquina ou ferramenta deixe-os limpos e nas veiculo, máquina ou ferramenta deixe-os limpos e nas melhores condições de uso possível.melhores condições de uso possível. Ter carinho com as coisas que usar, não forçar os Ter carinho com as coisas que usar, não forçar os equipamentos e não desperdiçar materiais, ou seja, equipamentos e não desperdiçar materiais, ou seja, zelar pela conservação de tudo que está sob sua zelar pela conservação de tudo que está sob sua responsabilidade. responsabilidade.

Incentivar todos a manter o ambiente limpo e arrumado.Incentivar todos a manter o ambiente limpo e arrumado.



GRANATO E.F.

3º - Senso de Limpeza (SEISOH)3º - Senso de Limpeza (SEISOH)


Ambiente mais sadio e agradávelAmbiente mais sadio e agradável

Prevenção de acidentesPrevenção de acidentes

Preservação de equipamentos, maior vida útilPreservação de equipamentos, maior vida útil

Redução de desperdíciosRedução de desperdícios

Prevenção da poluiçãoPrevenção da poluição

Melhoria da imagem interna e externa da empresaMelhoria da imagem interna e externa da empresa



GRANATO E.F.

4º - Senso de Saúde e Higiene (SEIKETSU)4º - Senso de Saúde e Higiene (SEIKETSU)

Além de cuidar da saúde física e da segurança, também Além de cuidar da saúde física e da segurança, também verificar os estados dos refeitórios, oficinas, áreas verificar os estados dos refeitórios, oficinas, áreas operacionais, banheiros, sanitários, etc. operacionais, banheiros, sanitários, etc.

Buscar também a higiene mental: um bom clima de Buscar também a higiene mental: um bom clima de trabalho, com conforto, segurança e com relações trabalho, com conforto, segurança e com relações saudáveis entre todos os setores da organização. saudáveis entre todos os setores da organização.

Ter plena consciência dos aspectos que afetam a saúde Ter plena consciência dos aspectos que afetam a saúde e agir sobre eles.e agir sobre eles.



GRANATO E.F.

4º - Senso de Saúde e Higiene (SEIKETSU)4º - Senso de Saúde e Higiene (SEIKETSU)


Prevenção de acidentesPrevenção de acidentes

Elevação dos níveis de motivação e satisfação pessoalElevação dos níveis de motivação e satisfação pessoal

Prevenção e controle do estressePrevenção e controle do estresse

Prevenção e combate a doençasPrevenção e combate a doenças

Melhoria da qualidade de vidaMelhoria da qualidade de vida



GRANATO E.F.

5º - Senso de Autodisciplina (SHITSUKE)5º - Senso de Autodisciplina (SHITSUKE)

Cumprir os procedimentos operacionais e padrões Cumprir os procedimentos operacionais e padrões estabelecidos pela empresa. estabelecidos pela empresa.

Deixar o hábito de pensar que já está tudo funcionando Deixar o hábito de pensar que já está tudo funcionando perfeitamente e que não há mais no que evoluir. perfeitamente e que não há mais no que evoluir.

A autodisciplina requer constante aperfeiçoamento : se A autodisciplina requer constante aperfeiçoamento : se está bom pode ficar ainda melhor. está bom pode ficar ainda melhor.

A criação de um ambiente de trabalho disciplinado é a A criação de um ambiente de trabalho disciplinado é a medida mais importante para garantir a Qualidade.medida mais importante para garantir a Qualidade.



GRANATO E.F.

5º - Senso de Autodisciplina (SHITSUKE)5º - Senso de Autodisciplina (SHITSUKE)


Maior responsabilidade em todas as tarefasMaior responsabilidade em todas as tarefas

Cumprimento de regras e procedimentos estabelecidosCumprimento de regras e procedimentos estabelecidos

Serviços executados dentro dos requisitos de qualidadeServiços executados dentro dos requisitos de qualidade

Desenvolvimento pessoal e profissionalDesenvolvimento pessoal e profissional

Maior obtenção dos resultados planejadosMaior obtenção dos resultados planejados



GRANATO E.F.

6º - Senso de Determinação de União (SHIKARI YARO)6º - Senso de Determinação de União (SHIKARI YARO)

Busca a participação determinada dos gestores em parceria com Busca a participação determinada dos gestores em parceria com todos os empregados. O exemplo vem de cima: motivação, todos os empregados. O exemplo vem de cima: motivação, liderança e comunicação.liderança e comunicação.

No ambiente da Qualidade, um ponto fundamental é: No ambiente da Qualidade, um ponto fundamental é: • Transparência na condução da gestãoTransparência na condução da gestão• Bom trabalho em equipeBom trabalho em equipe• Comprometimento de todosComprometimento de todos• Alcance dos resultados almejadosAlcance dos resultados almejados

Os gestores devem buscar o engajamento de todos no processo, Os gestores devem buscar o engajamento de todos no processo, estimular e motivar as pessoas para as práticas estabelecidas. estimular e motivar as pessoas para as práticas estabelecidas.



GRANATO E.F.

6º - Senso de Determinação de União (SHIKARI YARO)6º - Senso de Determinação de União (SHIKARI YARO)

Benefícios: Benefícios:

Aumento da confiança dos empregados na organizaçãoAumento da confiança dos empregados na organização

Maior compromisso dos empregados na busca de resultadosMaior compromisso dos empregados na busca de resultados

Melhora nas relações interpessoaisMelhora nas relações interpessoais

Retenção de talentosRetenção de talentos



GRANATO E.F.

7º - Senso de Aprendizado e Treinamento (SHIDO)7º - Senso de Aprendizado e Treinamento (SHIDO)

Administração moderna, onde o ser humano é considerado o Administração moderna, onde o ser humano é considerado o maior valor, pois a obtenção dos resultados almejados é maior valor, pois a obtenção dos resultados almejados é proveniente do trabalho humano. proveniente do trabalho humano.

Busca o treinamento do profissional e a educação do ser Busca o treinamento do profissional e a educação do ser humano. A qualificação profissional engrandece a pessoa e humano. A qualificação profissional engrandece a pessoa e aumenta a empregabilidade, fator essencial no cenário atual.aumenta a empregabilidade, fator essencial no cenário atual.

Criar o ambiente do conhecimento e desenvolver talentos é Criar o ambiente do conhecimento e desenvolver talentos é uma das propostas do 7º S.uma das propostas do 7º S.



GRANATO E.F.

7º - Senso de Aprendizado e Treinamento (SHIDO)7º - Senso de Aprendizado e Treinamento (SHIDO)


Maior empregabilidadeMaior empregabilidade

Desenvolvimento de talentosDesenvolvimento de talentos

Aumento da produtividade e resultadosAumento da produtividade e resultados



GRANATO E.F.

8º - Senso de Economia e Combate ao Desperdício (SETSUYAKU) 8º - Senso de Economia e Combate ao Desperdício (SETSUYAKU)

Modificações e melhorias que combatem os desperdícios, Modificações e melhorias que combatem os desperdícios, reduzindo os custos e aumentando a produtividade. reduzindo os custos e aumentando a produtividade.

Combater o desperdício no ambiente de trabalho é fundamental Combater o desperdício no ambiente de trabalho é fundamental para ajudar nos resultados da empresa. para ajudar nos resultados da empresa.

Deve-se estimular os empregados a criarem alternativas de Deve-se estimular os empregados a criarem alternativas de redução de perdas de materiais e serviços.redução de perdas de materiais e serviços.

Buscar a conscientização da importância da realização do trabalho Buscar a conscientização da importância da realização do trabalho com qualidade.com qualidade.

Estimular a prática da reciclagem, contribuindo assim com a Estimular a prática da reciclagem, contribuindo assim com a redução da degradação do meio ambiente.redução da degradação do meio ambiente.



GRANATO E.F.

8º - 8º - Senso de Economia e Combate aos Desperdícios (SETSUYAKU) Senso de Economia e Combate aos Desperdícios (SETSUYAKU)


Economia de materiais e serviçosEconomia de materiais e serviços

Redução dos desperdícios de materiais e serviçosRedução dos desperdícios de materiais e serviços

Redução de horas extrasRedução de horas extras

Reeducação das práticas de aquisição de materiaisReeducação das práticas de aquisição de materiais

Preservação do meio ambientePreservação do meio ambiente



GRANATO E.F.

9º - Senso dos Princípios Morais e Éticos (SHISEI 9º - Senso dos Princípios Morais e Éticos (SHISEI RINRI)RINRI)

A empresa deve definir padrões de condutas morais e A empresa deve definir padrões de condutas morais e éticas para seus empregados, criando compromisso éticas para seus empregados, criando compromisso dos mesmos com suas atitudes e comportamento.dos mesmos com suas atitudes e comportamento.

Cada empregado tem que saber avaliar o que pode ou Cada empregado tem que saber avaliar o que pode ou não fazer no exercício da sua função, procurando não fazer no exercício da sua função, procurando sempre ser leal com os colegas, os clientes e com a sempre ser leal com os colegas, os clientes e com a própria empresa.própria empresa.



GRANATO E.F.

9º - Senso dos Princípios Morais e Éticos (SHISEI 9º - Senso dos Princípios Morais e Éticos (SHISEI RINRI)RINRI)


Gestores e funcionários mais comprometidos com os Gestores e funcionários mais comprometidos com os resultados da empresaresultados da empresa

Com atitudes éticas perante as equipes de trabalho da Com atitudes éticas perante as equipes de trabalho da qual fazem parte, os clientes, os acionistas, qual fazem parte, os clientes, os acionistas, fornecedores da empresa e sociedadefornecedores da empresa e sociedade



GRANATO E.F.

10º - Senso de Responsabilidade Social (SEKININ SHAKAI)10º - Senso de Responsabilidade Social (SEKININ SHAKAI)

As organizações e as pessoas que delas fazem parte devem As organizações e as pessoas que delas fazem parte devem ter compromisso para com a sociedade e o meio ambiente.ter compromisso para com a sociedade e o meio ambiente.

Adotar medidas e ações que possam contribuir para a Adotar medidas e ações que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Disseminar na organização a importância da prática da Disseminar na organização a importância da prática da Responsabilidade Social, não só como obrigação da Responsabilidade Social, não só como obrigação da empresa em desenvolver ações sociais, mas incentivar e empresa em desenvolver ações sociais, mas incentivar e motivar seus funcionários a realizar trabalhos voluntários motivar seus funcionários a realizar trabalhos voluntários para atender às necessidades e carências da sociedade. para atender às necessidades e carências da sociedade.



GRANATO E.F.

10º - Senso de Responsabilidade Social (SEKININ SHAKAI)10º - Senso de Responsabilidade Social (SEKININ SHAKAI)


Melhor imagem perante a sociedade e governosMelhor imagem perante a sociedade e governos

Maior produtividade dos empregadosMaior produtividade dos empregados

Transparência nas ações com todos stackholdersTransparência nas ações com todos stackholders

Participação no crescimento sócio-econômicoParticipação no crescimento sócio-econômico

Preservação do meio ambientePreservação do meio ambiente



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O sistema de gestão das empresas não O sistema de gestão das empresas não necessariamente se realiza da mesma forma. necessariamente se realiza da mesma forma.

Para que se entenda o sistema de autogestão é Para que se entenda o sistema de autogestão é necessário entender os outros sistemas primeiro.necessário entender os outros sistemas primeiro.

Existem diversos sistemas de gestão:Existem diversos sistemas de gestão: HeterogestãoHeterogestão ParticipaçãoParticipação Co-gestão Co-gestão Autogestão Autogestão

MOTTA et al, 1987MOTTA et al, 1987

INTEGRAÇÃO E AUTOGESTÃO COOPERATIVA INTEGRAÇÃO E AUTOGESTÃO COOPERATIVA


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HeterogestãoHeterogestão

Ocorre quando a empresa é gerida por outra pessoa Ocorre quando a empresa é gerida por outra pessoa que não o trabalhador, que pode ser um gerente que não o trabalhador, que pode ser um gerente (diretor, administrador, engenheiro) e/ou pelo(s) (diretor, administrador, engenheiro) e/ou pelo(s) dono(s) da empresa. dono(s) da empresa.

A heterogestão é o modelo de gestão mais comum A heterogestão é o modelo de gestão mais comum encontrada nas empresas. É o oposto da autogestão.encontrada nas empresas. É o oposto da autogestão.



GRANATO E.F.

ParticipaçãoParticipação

Restringe-se à participação do trabalhador em alguma Restringe-se à participação do trabalhador em alguma atividade ligada à gestão de forma individual, na qual o atividade ligada à gestão de forma individual, na qual o trabalhador precisa ter interesse e empenho. trabalhador precisa ter interesse e empenho.

A participação na empresa deveria ser de forma espontânea, A participação na empresa deveria ser de forma espontânea, mas na verdade essa participação acaba sendo imposta mas na verdade essa participação acaba sendo imposta pelo dono ou diretores. pelo dono ou diretores.

A motivação para participar é conseguida com a A motivação para participar é conseguida com a participação de lucros, tendo-se, então, que a colaboração e participação de lucros, tendo-se, então, que a colaboração e o empenho do trabalhador são remunerados pela empresa. o empenho do trabalhador são remunerados pela empresa.

Nesta modalidade de gestão prevalece a heterogestão.Nesta modalidade de gestão prevalece a heterogestão.



GRANATO E.F.

Co-gestãoCo-gestão

Consiste em uma maior participação do trabalhador Consiste em uma maior participação do trabalhador que não está apenas interessado na participação nos que não está apenas interessado na participação nos lucros. lucros.

A participação no processo de gestão aqui se A participação no processo de gestão aqui se manifesta na organização do trabalho e/ou nas manifesta na organização do trabalho e/ou nas questões políticas globais da empresa (co-direção). questões políticas globais da empresa (co-direção).

Esses tipos de participação são conseguidos Esses tipos de participação são conseguidos motivando-se os trabalhadores a atenuar a monotonia motivando-se os trabalhadores a atenuar a monotonia de suas tarefas, mobilizando-os numa forma de auto-de suas tarefas, mobilizando-os numa forma de auto-organização da produção.organização da produção.



GRANATO E.F.

AutogestãoAutogestão

É a gestão que consiste na autonomia da coletividade É a gestão que consiste na autonomia da coletividade dos membros da empresa de decidir sobre os destinos, dos membros da empresa de decidir sobre os destinos, os processos e os resultados do trabalho.os processos e os resultados do trabalho.

Seus ideais são:Seus ideais são: Fim do assalariamentoFim do assalariamento

Organização do trabalho com base na gestão democráticaOrganização do trabalho com base na gestão democrática

Eliminação da hierarquiaEliminação da hierarquia

Decisões tomadas por democracia diretaDecisões tomadas por democracia direta



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““A autogestão é a construção permanente de um modelo A autogestão é a construção permanente de um modelo de Socialismo, em que as diversas alavancas do poder, de Socialismo, em que as diversas alavancas do poder, os centros de decisão, de gestão e controle, e os os centros de decisão, de gestão e controle, e os mecanismos produtivos sociais, políticos e ideológicos, mecanismos produtivos sociais, políticos e ideológicos, se encontram nas mãos dos produtores-cidadãos, se encontram nas mãos dos produtores-cidadãos, organizados, livres e democraticamente, em formas organizados, livres e democraticamente, em formas associativas criadas pelos próprios produtores-cidadãos, associativas criadas pelos próprios produtores-cidadãos, com base no princípio de que toda a organização deve com base no princípio de que toda a organização deve ser estruturada da base para a cúpula e da periferia para ser estruturada da base para a cúpula e da periferia para o centro, nas quais se implante a vivência da democracia o centro, nas quais se implante a vivência da democracia direta, a livre eleição e revogação, em qualquer momento direta, a livre eleição e revogação, em qualquer momento das decisões, dos cargos e dos acordos”.das decisões, dos cargos e dos acordos”.

Secretaria Nacional de Economia SolidáriaSecretaria Nacional de Economia Solidária



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Promulgada em 1988, a nova Constituição definiu uma Promulgada em 1988, a nova Constituição definiu uma importante conquista do movimento cooperativista, a importante conquista do movimento cooperativista, a autogestão. autogestão.

Antes, para se formar uma cooperativa era necessária Antes, para se formar uma cooperativa era necessária uma autorização governamental, hoje, o Estado não uma autorização governamental, hoje, o Estado não pode mais interferir no sistema cooperativista, a não pode mais interferir no sistema cooperativista, a não ser para prestar apoio técnico e/ou financeiro.ser para prestar apoio técnico e/ou financeiro.

INTEGRAÇÃO E AUTOGESTÃO COOPERATIVAINTEGRAÇÃO E AUTOGESTÃO COOPERATIVA


GRANATO E.F.

O desatrelamento da tutela do Estado significa, na O desatrelamento da tutela do Estado significa, na prática, que os próprios cooperados, seus líderes e prática, que os próprios cooperados, seus líderes e representantes têm total responsabilidade pela gestão representantes têm total responsabilidade pela gestão e fiscalização das cooperativas. e fiscalização das cooperativas.

Pela lei, as cooperativas são livres para nascer e Pela lei, as cooperativas são livres para nascer e organizar suas atividades e formas de representação, organizar suas atividades e formas de representação, tendo sempre por base os princípios e valores do tendo sempre por base os princípios e valores do cooperativismo. cooperativismo.



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A experiência adquirida reforça o fato de que a A experiência adquirida reforça o fato de que a autonomia conquistada exige, cada vez mais, ampla autonomia conquistada exige, cada vez mais, ampla participação dos cooperados no planejamento, participação dos cooperados no planejamento, execução e controle de suas atividades, ao mesmo execução e controle de suas atividades, ao mesmo tempo em que também exige maior entrosamento entre tempo em que também exige maior entrosamento entre as próprias cooperativas.as próprias cooperativas.

Essa integração entre cooperativas pode ocorrer tanto Essa integração entre cooperativas pode ocorrer tanto no campo da organização do movimento, como na no campo da organização do movimento, como na compra e venda de serviços e bens, aumentando as compra e venda de serviços e bens, aumentando as possibilidades de conquistar sucesso em seus possibilidades de conquistar sucesso em seus negócios.negócios.



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Quadro social de cooperativasQuadro social de cooperativas



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A cooperativa configura-se como uma autogestionária A cooperativa configura-se como uma autogestionária na qual todos os cooperados devem em conjunto na qual todos os cooperados devem em conjunto decidir as questões políticas, estratégicas e produtivas.decidir as questões políticas, estratégicas e produtivas.

O mercado exige que as cooperativas sejam O mercado exige que as cooperativas sejam competitivas, não sendo relevante a estrutura interna competitivas, não sendo relevante a estrutura interna de gestão, e sim a qualidade e a eficiência dos produtos de gestão, e sim a qualidade e a eficiência dos produtos e serviços.e serviços.



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ASSOCIATIVISMOASSOCIATIVISMO


GRANATO E.F.

ASSOCIATIVISMO: ASSOCIATIVISMO: CONCEITOCONCEITO

Associativismo é qualquer iniciativa formal Associativismo é qualquer iniciativa formal

ou informal, que reúna um grupo de pessoas ou informal, que reúna um grupo de pessoas

ou empresas, com o principal objetivo de ou empresas, com o principal objetivo de

superar dificuldades e gerar benefícios superar dificuldades e gerar benefícios

comuns: econômicos, sociais e políticos.comuns: econômicos, sociais e políticos.


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ASSOCIAÇÃO: CONCEITOASSOCIAÇÃO: CONCEITO

Associação é uma entidade de direito privado, dotada de Associação é uma entidade de direito privado, dotada de personalidade jurídica e caracteriza-se pelo agrupamento de personalidade jurídica e caracteriza-se pelo agrupamento de pessoas para a realização e consecução de objetivos e pessoas para a realização e consecução de objetivos e ideais comuns, sem finalidade lucrativa.ideais comuns, sem finalidade lucrativa.

Características de Associação Sem Fins LucrativosCaracterísticas de Associação Sem Fins Lucrativos Constituem a reunião de diversas pessoas para a obtenção Constituem a reunião de diversas pessoas para a obtenção

de um fim ideal, podendo este, ser alterado pelos de um fim ideal, podendo este, ser alterado pelos

associadosassociados Ausência de finalidade lucrativaAusência de finalidade lucrativa O patrimônio é constituído pelos associados ou membrosO patrimônio é constituído pelos associados ou membros Reconhecimento de sua personalidade por parte da Reconhecimento de sua personalidade por parte da

autoridade competenteautoridade competente

SebraeSebrae


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PRINCÍPIOS DO ASSOCIATIVISMOPRINCÍPIOS DO ASSOCIATIVISMO

O Cooperativismo é regido por três princípios: O Cooperativismo é regido por três princípios:

Princípio de LiberdadePrincípio de Liberdade – A adesão a uma associação é – A adesão a uma associação é livre, tal como é livre a saída do movimento associativo. livre, tal como é livre a saída do movimento associativo.

Princípio de DemocraciaPrincípio de Democracia – O funcionamento de uma – O funcionamento de uma associação baseia-se na equidade entre os seus membros, associação baseia-se na equidade entre os seus membros, traduzida na expressão “um associado, um voto”. traduzida na expressão “um associado, um voto”.

Princípio de SolidariedadePrincípio de Solidariedade – As associações resultam – As associações resultam sempre de uma congregação de esforços, em primeiro sempre de uma congregação de esforços, em primeiro lugar dos fundadores e depois de todos os associados.lugar dos fundadores e depois de todos os associados.

Guia para o cooperativismo, 2001.


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ASSOCIAÇÃO: OBJETIVOSASSOCIAÇÃO: OBJETIVOS

Uma associação sem fins lucrativos poderá ter diversos Uma associação sem fins lucrativos poderá ter diversos objetivos, como:objetivos, como:

Associações de classe ou de representação de categoria Associações de classe ou de representação de categoria profissional ou econômica.profissional ou econômica.

Instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de Instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, etc. credos, cultos, etc.

Entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar Entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados – bens ou serviços a um círculo restrito de associados – Exemplo: Clubes Esportivos; Centrais de Compras; Exemplo: Clubes Esportivos; Centrais de Compras; Associações de bairro, moradores, etc. Associações de bairro, moradores, etc.

SebraeSebrae


GRANATO E.F.

ASSOCIAÇÃO: OBJETIVOSASSOCIAÇÃO: OBJETIVOS

Uma associação sem fins lucrativos poderá ter diversos Uma associação sem fins lucrativos poderá ter diversos objetivos, como:objetivos, como:

Associações com objetivos sociais que observam o Associações com objetivos sociais que observam o princípio da universalização dos serviços. Exemplo:princípio da universalização dos serviços. Exemplo:

Promoção da assistência socialPromoção da assistência social Promoção da culturaPromoção da cultura Patrimônio histórico e artístico Patrimônio histórico e artístico Promoção gratuita da saúde e educaçãoPromoção gratuita da saúde e educação Preservação e conservação do meio ambientePreservação e conservação do meio ambiente Promoção dos direitos humanos, entre outrosPromoção dos direitos humanos, entre outros

SebraeSebrae


GRANATO E.F.

ASSOCIAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERALASSOCIAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL

Quando tenham por objetivo fins humanitários, beneficentes, Quando tenham por objetivo fins humanitários, beneficentes, culturais, literários etc., visando efetiva e exclusivamente ao culturais, literários etc., visando efetiva e exclusivamente ao bem estar da coletividade, podem ser declaradas de utilidade bem estar da coletividade, podem ser declaradas de utilidade pública, desde que atendidos os requisitos impostos por lei.pública, desde que atendidos os requisitos impostos por lei.

O pedido de declaração de utilidade pública será dirigido ao O pedido de declaração de utilidade pública será dirigido ao Presidente da República, por intermédio do Ministério da Presidente da República, por intermédio do Ministério da Justiça, sendo a declaração, proveniente de decreto do Justiça, sendo a declaração, proveniente de decreto do Poder Executivo.Poder Executivo.

O Decreto de Utilidade Pública propicia, entre outras vantagens, O Decreto de Utilidade Pública propicia, entre outras vantagens, o acesso a verbas públicas, isenção de contribuição ao INSS o acesso a verbas públicas, isenção de contribuição ao INSS e percepção de donativos.e percepção de donativos.


GRANATO E.F.

ASSOCIAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA ASSOCIAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA

ESTADOS E MUNICÍPIOSESTADOS E MUNICÍPIOS

Grande parte dos Estados e Municípios possuem Grande parte dos Estados e Municípios possuem legislação própria sobre declaração de Utilidade legislação própria sobre declaração de Utilidade Pública de algumas entidades sem fins lucrativos e, Pública de algumas entidades sem fins lucrativos e, salvo ligeiras modificações, as leis estaduais e salvo ligeiras modificações, as leis estaduais e municipais seguem a mesma orientação traçada pela municipais seguem a mesma orientação traçada pela legislação federal.legislação federal.

Organização de Associações – Instituto de Cooperativismo e Associativismo da Secretaria de Agricultura do Estado de São PauloOrganização de Associações – Instituto de Cooperativismo e Associativismo da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo


GRANATO E.F.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada A Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948 estipula na alínea 1 pela ONU em 10 de Dezembro de 1948 estipula na alínea 1 do Artigo 20 que “Toda a pessoa tem direito à liberdade do Artigo 20 que “Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas”. de reunião e de associação pacíficas”.

A Constituição Federal da República diz, no seu artigo n.º A Constituição Federal da República diz, no seu artigo n.º 20, “toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de 20, “toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacífica.associação pacífica.

ASSOCIAÇÕESASSOCIAÇÕES

- Associações de pessoas físicas: ONGs e Institutos.- Associações de pessoas físicas: ONGs e Institutos.- Associações de pessoas jurídicas - Associações de pessoas jurídicas - OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público- OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

A FORMALIZAÇÃO DO ASSOCIATIVISMOA FORMALIZAÇÃO DO ASSOCIATIVISMO


GRANATO E.F.


OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse PúblicoOSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

A Lei 9.790, de 23 de março de 1999, dispõe sobre a qualificação A Lei 9.790, de 23 de março de 1999, dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos como de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e institui e disciplina o Termo de Parceria. e institui e disciplina o Termo de Parceria.

QualificaçãoQualificação

Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. por esta Lei.


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QualificaçãoQualificação

Lei 9.790/99Lei 9.790/99

§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos § 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.do respectivo objeto social.


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OSCIPOSCIP

Requisitos de objetivos para requerimento da qualificação Requisitos de objetivos para requerimento da qualificação

I.I. promoção da assistência socialpromoção da assistência socialII.II. promoção da cultura, defesa e conservação do promoção da cultura, defesa e conservação do

patrimônio histórico e artísticopatrimônio histórico e artísticoIII.III. promoção gratuita da educação, observando-se a promoção gratuita da educação, observando-se a

forma complementar de participação das organizações forma complementar de participação das organizações de que trata esta Leide que trata esta Lei

IV.IV. promoção gratuita da saúde, observando-se a forma promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de complementar de participação das organizações de que trata esta Leique trata esta Lei


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OSCIP

Requisitos de objetivos para requerimento da qualificação

V. promoção da segurança alimentar e nutricionalVI. defesa, preservação e conservação do meio ambiente e

promoção do desenvolvimento sustentávelVII. promoção do voluntariadoVIII.VIII- promoção do desenvolvimento econômico e social

e combate à pobrezaIX. experimentação, não lucrativa, de novos modelos

sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito


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OSCIP

Requisitos de objetivos para requerimento da qualificação

X.X. promoção de direitos estabelecidos, construção de promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de Interesse suplementar Interesse suplementar

XI.XI. promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores humanos, da democracia e de outros valores universais universais

XII.XII. estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigorespeito às atividades mencionadas neste artigo


GRANATO E.F.

Mobilização/SensibilizaçãoMobilização/Sensibilização

Reunir o grupo interessado para:Reunir o grupo interessado para:

Definir os objetivosDefinir os objetivos

Escolher uma comissão de constituiçãoEscolher uma comissão de constituição

Programar reuniões com os interessadosProgramar reuniões com os interessados

Determinar a viabilidade econômicaDeterminar a viabilidade econômica

Elaborar minuta do estatutoElaborar minuta do estatuto

COMO CONSTITUIR UMA ASSOCIAÇÃOCOMO CONSTITUIR UMA ASSOCIAÇÃO


GRANATO E.F.

FormalizaçãoFormalização

Realizar Assembléia Geral de Constituição para:Realizar Assembléia Geral de Constituição para:

Aprovação do EstatutoAprovação do Estatuto

Eleição da Diretoria e Conselho FiscalEleição da Diretoria e Conselho Fiscal

Encaminhamento de documentos para legalizaçãoEncaminhamento de documentos para legalização

Local: Cartório de Registro de Títulos e DocumentosLocal: Cartório de Registro de Títulos e Documentos

Obtenção de Inscrição na Receita FederalObtenção de Inscrição na Receita Federal

Local: Unidade do Ministério da FazendaLocal: Unidade do Ministério da Fazenda



GRANATO E.F.

FormalizaçãoFormalização

Realizar Assembléia Geral de Constituição para:Realizar Assembléia Geral de Constituição para:

Obtenção de inscrição no INSSObtenção de inscrição no INSS

Local: Delegacia Regional do TrabalhoLocal: Delegacia Regional do Trabalho

Registro na Prefeitura Municipal – ISSRegistro na Prefeitura Municipal – ISS

Local: Prefeitura MunicipalLocal: Prefeitura Municipal



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DIFERENÇAS ENTRE ASSOCIAÇÃO, COOPERATIVA E EMPRESA

Associação Cooperativa Empresa

União de pessoasSociedade simples, regida por

legislação específica Sociedade empresária

Objetivo: sem fins lucrativosObjetivo: prestação de serviços

econômicos ou financeiros Objetivo: obtenção de lucro

Número ilimitado de associadosNúmero ilimitado de cooperados,

salvo incapacidade técnica Número de acionistas ilimitado

Cada pessoa tem um voto Cada pessoa tem um voto Voto proporcional ao capital

Assembléias: quorum é baseado no número de associados

Assembléias: quorum é baseado no número de associados

Assembléias: quorum é baseado no capital

Não tem quotas de capitalNão é permitida a transferência das quotas-partes a terceiros, estranhos

à entidade

É permitida a transferência de ações a terceiros

Não gera excedenteRetorno dos excedentes

proporcional ao volume das operações

Lucro proporcional ao capital


GRANATO E.F.

GIMENEZ, M. P. GIMENEZ, M T. Agronegócio cooperativo: a transição e os desafios daGIMENEZ, M. P. GIMENEZ, M T. Agronegócio cooperativo: a transição e os desafios daCompetitividade. USP, 2007.Competitividade. USP, 2007.

MONEZI, Mariângela. História do cooperativismo . 2008.MONEZI, Mariângela. História do cooperativismo . 2008.

MOTTA, Fernando C. Prestes; et al. MOTTA, Fernando C. Prestes; et al. Participação e participações: ensaios sobre autogestão.Participação e participações: ensaios sobre autogestão. São Paulo: São Paulo: Babel Cultural, 1987.Babel Cultural, 1987.

O pensamento cooperativo e o cooperativismo brasileiro.18. Ed. São Paulo: CNPq 1982.O pensamento cooperativo e o cooperativismo brasileiro.18. Ed. São Paulo: CNPq 1982.

OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras www.ocb.org.brwww.ocb.org.br

OLIVEIRA, Djalma P. R. Manual de Gestão das cooperativas: uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: OLIVEIRA, Djalma P. R. Manual de Gestão das cooperativas: uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006.Atlas, 2006.

Política Nacional de Cooperativismo e o Regime Jurídico das Sociedades Cooperativas – Lei Política Nacional de Cooperativismo e o Regime Jurídico das Sociedades Cooperativas – Lei 005.764/1971. Capítulo III. Do Objetivo e Classificação das Sociedades Cooperativas.005.764/1971. Capítulo III. Do Objetivo e Classificação das Sociedades Cooperativas.

SCHNEIDER, José Odelso. SCHNEIDER, José Odelso. Cooperativismo – Uma solução para problemas sociais. 2. ed. Vitória-ES: Cooperativismo – Uma solução para problemas sociais. 2. ed. Vitória-ES: OCEES. 1996.OCEES. 1996.

SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas www.sebrae.com.br www.sebrae.com.br

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

Fev/2009 COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO. COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO COOPERATIVISMO E...

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