ffr I Ma '¦OKiUO (Kl'.'PARTífin. IJ8IRAI, .....

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Anno IV rASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 4$000 . Anno...,„ ' 16$000 (Interior e Provintias) Trimestre,* 4$500 Anno...... 18$000 As assignaturas». come- çam em qualquer tempo' e terminam ho ultimo de Mar» ço, Junho, Setembro e De* zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Siecife Sexta-feira, 18 de J_»_o de 1875 -4" ' _1 m S&ífr.V*. ffr I Ma , —._.. ^ ,. '¦OKiUO (Kl'.'PARTífin. IJ8IRAI, >í. Vejo por toda parte' pra syniptoma. que me assusta pela liberdade das naçòeu e da Igraja : acentralisaçào. üm di» oií povos despertarão clamando :—Onde nossas libertados ? ¦ p. yiihix—Dttc no Congre, ... Malins. 1864. « Edicção de hoje 1600. Aos Srs. Assignantes. Eogamos aos nossos assignan- ^es do interior o favor demanda- rem satisfaser suas assignaturas vencidas, assim como prevegii- mos a certos assignantes da ei- dade que se acham'em'conside- ravel atraso, que ser-lhes-liá sus- pensa a remessa da folha, se não tractarem de desempenhar o seu compromisso. a província 1 Recife, 17 de Junho'de 1875Í A. ttesitr»l!gnç_<» o regimen da liberdade, que traz a ini- ciativa do cidadão, e desperta iVelle o senti- mento da sua missão social, pôde promover a prosperidade de um paiz extenso e despo- voado,.oonro es(e, onde a vida está dissemi- nada por pequenos centros de população, desprovidos dos meios de commuuicar se e auxiliar-se entre ai,-e quasi que perdidos na immensa extensão do nosso território. 0 regimen du protecção, da intervenção •da autoridade em todo o movimento social, ¦concentrando-nas mãos do poder publico to- das as forças vitaes do paiz. é a inércia, é a morte d'essas moléculas que constituem o* corpo da nação, ó a inércia e a morte da pro- pria. noção. Si nào fossem axiornatieos estes prhici- pios, si não estivessem consagrados pela sei- encia política e pela experiência da historia, , foca bastante que lançássemos os olhos eo- bre o interior do paiz para sentirmos logo á sua evidencia. Havia outr'oia certa vida nas nossas mu- nicipalidades, e era esse o meio único de dar provimento á- necessidades.das populações, em vista da acção lenta o descuidosa do go- verno colonial. N'esaes tempos, oi os nossos centros de população não offoreciam um progresso ra- piclo, porque lhes faltavam os elementos in- dispensáveis, havia ao menos corto espirito de iniciativa, certo interesse civico pelo bem- estar da corainunhão, que era a semente fe- cunda, d'onde deviam brotar os mais precio- sos fructòs. Veio, porem, a cén.fcralisáçao administra- tiva,~em nome de uma unidade, que era quebrada pelos abusos e arbítrios da autori- dade, e porque se procurava apagar da itna- ginoção da nova nacionalidade americana o ideal de vida política que ella tinha sonha- do, fugindo ás velhas praticas do absolntis- mo da metrópole. As municipalidades, perdida a iudependen ¦cia pela sujeição aos presidentes de proviu- cia, sentiram se sem energia, e cahiram na inércia, convertendo se em instituições setn vida e sem realidade. E o que resta depois d'iato ? Innumeras povoações, maiores on raènb- res, vcger.audo no meio de tantos elementos naturaes de vida, sem espirito próprio, e pa- gando o imposto a quem lhes deva, de longe, quando queira, e como queira, conceder os melhoramoatofci de que carecem. Taes têm sido os fruetns da dominação ex- clnsi.va do partido conservador, senão o cal- culo e o plano1 d'esse partido, por bem da oinnipotenüia da autoridade constituída, cuja influencia aliás, o partido liberal não repelle, quando contida em seus limites noturaol.- Mirem-se n'es,te espelho os cidadãos de bôa fé, que possam temor a preponderância dos princípios liberaes, vendo n'elles o enfra- qnecimento dos laços sociaes ou a subver- são dos princípios de ordem e de tranquilli* dade. O systema que tem feito a grandeza dos N. 608 CORRESPONDÊNCIA A Redação aoceita e agra- dece a colaboração,' ¦« A correspondência política será dirigida á rua Duque de Caxias _. 50 1-andar, h .. 'i-.-?;y.;; Toda & demais correspon- dencia, annuncios e reclama- ções serão dirigidos para o es- criptorio da typographiá árua Jo' 2JB_PE_t_JDOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS Estados-TJnidoa da America, onde a' vida , parte da circumferencia*para o centro, tem \ aido repellido no Brazil pelo preconceito ou pelo privilegio, por áquelles que pedem a alhança com o poder contra a liberdade dos seus concidadãos uma posição social que es- tes oo merecimento próprio lhes negariam ; e o Brazil ahi se conserva estacionario, em- pobrecido e desalentado, como que para at- testar ao observador político os resultados nnmonaamentó diversos e contrários dos dous systeinas. Felizmente os que hoje representam no poder esea.escola retrogado se queixam da immensa responsabilidade que pesa sobre os seus hombroe, tremem eôb a fatal obriga- çao de levar a vida u o movimento a toda a parte, a. todos os interesses e relações so- cia es. A historia ha de'recolher a confissão que a este respeito acaba de fazer o actual pre- sidente cio conselho de ministros o ha de fazer ao partido liberal a justiça de reconhe- cer que não foi á sua acção, á influencia dos seus principio, que deveu o paiz uma situa- ção tão desgraçada. Deus queira, porém, queainda seja tempo de salvar a nação brazileira da anarchia que resultará inevitavelmente do tombar d'essa enorme peça inteiriça que constitue o gover- no do paiz; Deus queira que essa concen- tração da autoridade, das forças directoras da sociedade, não. seja substituído pelo des* connecimento, pela repulsa de toda a direc- çno social. lemos bastante patriotismo e coragem cívica para o alto commettimento de obs- truir o abysmo, que ao nossos pés tem cava- do o partido adverso. Precisamos, porém, para isso do concurso de todos 03 cidadãos, que temem o cahos que se atúsinha. p Sem elle crureraos os braços, e ahisto- ria nos fará justiçzaa. II Teflej;-B*s&3SB8Biam3—Transcrevemofeda folha official; os seguintes:! POLÍTICOS Paba', 16 db junho.—0 presidente da pro- vincia appro^ou a forma de proceder do co- nego Rocha. _ S. ÍETEB3BUBG0, 15 DE JUNHO.—E' inexac- to o boato espalhado de tter sido celebrada nma concordata entre a' Rússia e a Santa Sé. Aoenas houve ultimamente uma re- couoiliação. Roma, 15 de junhc.—Após longa e calorosa discussão, ua Câmara dos Deputados acerca do projecto governamental sobre medidas para garantir a segurança publica, foi elle upprovado por uma maioria de 17 votos em. favor do governo, sendo levantada a sessão' no meio de completa agitação. COMMERCIAES Paris, 15 de junhq.—Titulos de 5 0[0 da renda franceza,, 108 fra.ncos e 50 centimos. Cambio sobre Londres 25 francos e 27 1[2 centimos por £. Londres 15 de junho.—O desconto nus casas bancarias continua a ser de 8°/>, ou lp2 Ojo abaixo da taxa official do Banco de Inglaterra. Consolidados inglesas de 8 0[o a 98 1[4. Fundos brasileiros, de 5 0[o, nove enipres- timo de 1875, a 96 lp2. Mercado de café calmo, e ps preços sem alteração ; durante a semana houve o seguiu- te movimento : Importaram-se4,700' toneladas Foram entregues1,300» Deposito total17,000 . Sendo do Brazil 3,400 saccos. Mercado de assucar calmo, mantendo-se os preços anteriores : o bom americano de Pernambnco e da Bahia 19 sh. e-6 d. ; du rante a semana houve o seguinte movimen- toe uos portos do Londres. Liverpool, Bris- tol e Clyde : Importaram-se - 25/000 toneladas " Foram entregues14,000' > Deposito total164,000 » Liverpool 15 de junho.—-Mercado de ai- godão calmo, mantendo-se os preços anterio- res,; vmderam-se hoje 10,000 fardos, dos quaes 700 de procedência; brasileira; ó bom de Pernambuco 8 ljl6 d., e o dit« de Santos 8 d. por libra. Mercado de assucar'sem alteração. Havre, Í5 de junho.—Algodão ordinário de Pernambuco 97, dito dito de Sorocaba 93 francos pelos 50 kilogrs. Mercado de café quasi nullo, e. os preços nominaes. Antuérpia, 15 db junho.— Mercado de café regular, mantendo-se bem os preços. Hamburgo, 15 dejtnho. Mercado de café muito activo, e preços muito firmes. ' New.yobck, 15 de junho—Cambio sobre Londres 4—88.* Preço do ouro 111 8[4. Mercado de café calmo, e os prèços.sem alteração, o do Rio faír gaegoes 17 a 17 ll4, e o good gabgoes 17 3{4 a 18 cENispor libra. . Algodão meebano uplands 15 3(8 cents por libra ; elevaram se a 2,000 fardos as chegadas cie hoje á todos os portos dos Es- tados Unidos. . Rio de janeiro 16 de junho.—-Cambio sobre Londres 27 Ij4 d. bancário, 27 3j8 a 27 Ij2 d. particular. Cambio sobre Paris 350 réis por franco. Mercado de caie calmo, mantendo-se os preços sem alteração ; o de primeira qualida- de boa de o$700 a 5$858. Rahu, 16 de junho—Cambio sobre Lon- dres 27 d. baucario, 27 5pS d. particular. Cambio sobie Paris 356 réis por franco. Mercado assucar sem alteração. Para, 16 de junho.—Cambio sobre Lon- dros 27 d. bancário, 27 1{4 d. particular. Cambio sobre Paris 354 réis por franco. (Havas-Reuteb) ',_4flanluiÍ8tr2fição tfUt provi»- Cfisa—Lemos na folha official que por por- tarias da presidência, de 9, 10 e, 12 do cor- rente: ²Foi nomeado o bacharel Luiz Deme- trio Dias Simões,' para o cargo de 2* sup- plente do juiz substituto da vara do com- mercio desta capital, vago por haver passa- do para o de !• supplente o bacharel Fran- cisco do Assis Pereira Rocha. Foram nomeado para o termo do Rio Formoso: Antônio Germano Alves da Silva, 2- supplente do subdelegado do 1- districto deüia; Luiz Bandeira de Mello, Sérgio Affonso de Mello e Bernardino Ferreira Bas- tos, 1;, 2- e 3- supplentes do subdelegado do 1' difitricto. ²Forani nomeados: alferes Antônio Fir- mino de Souza, subdelegado do districto de Ponta de Pedras, do termo de Goyanna; e o cidadão' Lourenço Baptista dos Santos, 3" supplente do subdelegado do 3* districto do termo de S. An tão. Mh) $8«» """• !ai*ãr4>— Escrevem-noa e~ data de .. : seguinte : « Era política não ha no^u e. Todas as vistas dirigem se, agora -p^ra o Rio da Prata: pede-se em tudo a explica "-..^ pro- ceder do Tejedor. Continuo a pensar que seremos humilhados ou faremos a guerra. Nada tem transpirado de positivo » ^ejed w. <tü os êiríit.-»«S,íS—A re- tirada brusca do ministro argentino tem 6Ído muito.commentadaparticularmente, na imprensa; e no parlamento o governo não sem respondido ainda as interpellações, por tausa das altas conveniências cio estado,que cegando disse o Sr. ministro de estrangeiros uo senado, pedem reserva. Consta-nos que. os factos se passaram, mais ou menos, por esta forma : i O Tejedor propoz ao ministro para- guayo, que, o seu governo cederia o Chaco com a villa Oocidontal e terrenos adjacentes, e que o da confederação, ficando com a villa Oocideutal, cederia ou dar-se-hia por pago da divida do Paraguay. Acceitou o ministro Paraguayo, e consta | que ficou assignado o protocolo. i O Imperador, ao dar lhe o ministro Para- | nhos, parte disto, não approvou.. Tejedor não qaiz voltar atraz. Corre na Oòrte segundo uns. que Tejedor levou um tratado feito, segando outros que não. De sorte que a ser approvado o tratado pelo governo Pavaguayo.a confederação fica- ra oontente.e restará ao Brazil confor- mar-se com o Paraguay, que sabe mais do que nos do que lhe convém. ,- O governo do Brazil deu provas de gran- de ínepoia.» FallecimeBAto—O nosso amigo o br. Dr. Francisoo Brederode de Andrade acabade soffrer da morte umgolpeimmenso, que roubou-lhe a esposa a Senhora D. Emilia Amaha da Silveira Bredoiv.dn. Senhora dotada de virtudes, a sociedade pernambucana lamenta esta perda grande e irreparável. Damos sinceros pezames ao nosso amigo o Sr. Dr. Brederode, e os pa- rentes da deplorada finada. MarfflBl €J-arc5a—Sobre oarmn- mento desta ilha. contra o qual tem clama- do toda a imprensa brazileira, por jalgar ameaçada com esse facto a liberdade - de commercio e navegação que os Estados Ri- beinnhos do Prata se obrigaram a respeitar, eis o que diz La Prensa de 13 do passado : « Os trabalhos de fortificação continuam rapidamente. Estão em via de conclusão 5 baterias destacadas e empregados nas obras 500 trabalhadores. Todos estes e os trabalhos estão soba direcção de engenheiros militares, officiaes estrangeiros, que servem no nosso exercito. Alem das baterias, ha um redueto fortifi- cado, que protegorá o acampamento. A artilharia de grosso calibre vai che^an- do á ilha.° Em duas chatas chegaram de Zárate dous dos canhões, que serviram para arfci- lhar a ilha. Construio-se uma ponte para desembar- cal-os. O Bystema de fortificaçôes que domina completamente o canal estará em combina- ção com um systema de torpedos que se descarregam por meio da eletricidade. Deste modo Martin Garcia será celebre entreas posições inexpugnáveis do mundo. Vai ser nomeado commandante da ilha o coronel Leopoldo Nelson.» ILei ©fleátorsaS—Do mesmo jornal extraiamos a seguinte noticia : i Por telegramma expedido ás 4 horas e 40 minutos fomos informados que a câmara approvara em terceira discussão o projecto de reforma eleitoral, que será remettido para o senado. » ; MegociíB Tcjetlor—Lemos no Dia- rio Bahia o seguinte : « Resposta do Sr. ministro de estrangeiros a' interpeixação no senado O Sr. visconde de Caravellas (minisóro de estrangeiros) levanta-se para dar resposta ao nobre senador pela Bahia, que principiou houtern o discurso çom que encetou este debate, fazendo uma pergunta ao governo. , O nobre senador, iilustrado como é e po- litico pratico, Jeçlarou que não pedia infor- mações minuciosas acerca das negociações relativas ao tratado definitivo de paz com a Republica Argentina, e contentava-se em saber se estava ou não assignado esse tra- tado. Nisto mostrou o nobre senador reco- nhecer que podem haver çircumstáncias taes que inhibam o governo de expor ás câmaras quanto se passou durante a negociação, e o que ainda pende do emprego de meios di* plomaticos. No entanto, manifestou S. Exc. o desejo de saber se se chegou a assignar o tratado. Suppunhá o orador que com o que na outra câmara disse o Sr. miniatro do império, o governo tinha feito ver que alguma demora era necessária antes de poder dar as expli- cações desejadas.

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Anno IVrASSIGNATURAS

(Recife)Trimestre 4$000 .Anno...,„ ' 16$000

(Interior e Provintias)Trimestre,* 4$500Anno...... 18$000

As assignaturas». come-çam em qualquer tempo' eterminam ho ultimo de Mar»ço, Junho, Setembro e De*zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Siecife Sexta-feira, 18 de J_»_o de 1875-4" '

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Vejo por toda parte' pra syniptoma. que me assustapela liberdade das naçòeu e da Igraja : acentralisaçào.

üm di» oií povos despertarão clamando :—Ondenossas libertados ?¦ p. yiihix—Dttc no Congre, d»

... Malins. 1864.

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Edicção de hoje 1600.Aos Srs. Assignantes.Eogamos aos nossos assignan-

^es do interior o favor demanda-rem satisfaser suas assignaturasvencidas, assim como prevegii-mos a certos assignantes da ei-dade que se acham'em'conside-ravel atraso, que ser-lhes-liá sus-pensa a remessa da folha, se nãotractarem de desempenhar o seucompromisso.

a província 1Recife, 17 de Junho'de 1875ÍA. ttesitr»l!gnç_<»

Só o regimen da liberdade, que traz a ini-ciativa do cidadão, e desperta iVelle o senti-mento da sua missão social, pôde promovera prosperidade de um paiz extenso e despo-voado,.oonro es(e, onde a vida está dissemi-nada por pequenos centros de população,desprovidos dos meios de commuuicar se eauxiliar-se entre ai,-e quasi que perdidos naimmensa extensão do nosso território.

0 regimen du protecção, da intervenção•da autoridade em todo o movimento social,¦concentrando-nas mãos do poder publico to-das as forças vitaes do paiz. é a inércia, é amorte d'essas moléculas que constituem o*corpo da nação, ó a inércia e a morte da pro-pria. noção.

Si nào fossem axiornatieos estes prhici-pios, si não estivessem consagrados pela sei-encia política e pela experiência da historia,

, foca bastante que lançássemos os olhos eo-bre o interior do paiz para sentirmos logo ásua evidencia.

Havia outr'oia certa vida nas nossas mu-nicipalidades, e era esse o meio único de darprovimento á- necessidades.das populações,em vista da acção lenta o descuidosa do go-verno colonial.

N'esaes tempos, oi os nossos centros depopulação não offoreciam um progresso ra-piclo, porque lhes faltavam os elementos in-dispensáveis, havia ao menos corto espiritode iniciativa, certo interesse civico pelo bem-estar da corainunhão, que era a semente fe-cunda, d'onde deviam brotar os mais precio-sos fructòs.

Veio, porem, a cén.fcralisáçao administra-tiva,~em nome de uma unidade, que ró eraquebrada pelos abusos e arbítrios da autori-dade, e porque se procurava apagar da itna-ginoção da nova nacionalidade americana oideal de vida política que ella tinha sonha-do, fugindo ás velhas praticas do absolntis-mo da metrópole.

As municipalidades, perdida a iudependen¦cia pela sujeição aos presidentes de proviu-cia, sentiram se sem energia, e cahiram nainércia, convertendo se em instituições setnvida e sem realidade.

E o que resta depois d'iato ?Innumeras povoações, maiores on raènb-

• res, vcger.audo no meio de tantos elementosnaturaes de vida, sem espirito próprio, e pa-gando o imposto a quem lhes deva, de longe,quando queira, e como queira, conceder osmelhoramoatofci de que carecem.

Taes têm sido os fruetns da dominação ex-clnsi.va do partido conservador, senão o cal-culo e o plano1 d'esse partido, por bem daoinnipotenüia da autoridade constituída, cujainfluencia aliás, o partido liberal não repelle,quando contida em seus limites noturaol.-

Mirem-se n'es,te espelho os cidadãos debôa fé, que possam temor a preponderânciados princípios liberaes, vendo n'elles o enfra-qnecimento dos laços sociaes ou a subver-são dos princípios de ordem e de tranquilli*dade.

O systema que tem feito a grandeza dos

N. 608CORRESPONDÊNCIA

A Redação aoceita e agra-dece a colaboração,'

¦«

A correspondência políticaserá dirigida á rua Duque deCaxias _. 50 1-andar, h

.. 'i-.-?;y.;;

Toda & demais correspon-dencia, annuncios e reclama-ções serão dirigidos para o es-criptorio da typographiá áruaJo' 2JB_PE_t_JDOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Estados-TJnidoa da America, onde a' vida ,parte da circumferencia*para o centro, tem \aido repellido no Brazil pelo preconceito oupelo privilegio, por áquelles que pedem aalhança com o poder contra a liberdade dosseus concidadãos uma posição social que es-tes oo merecimento próprio lhes negariam ;e o Brazil ahi se conserva estacionario, em-pobrecido e desalentado, como que para at-testar ao observador político os resultadosnnmonaamentó diversos e contrários dosdous systeinas.

Felizmente os que hoje representam nopoder esea.escola retrogado já se queixam daimmensa responsabilidade que pesa sobre osseus hombroe, já tremem eôb a fatal obriga-çao de levar a vida u o movimento a toda aparte, a. todos os interesses e relações so-cia es.

A historia ha de'recolher a confissão quea este respeito acaba de fazer o actual pre-sidente cio conselho de ministros • o ha defazer ao partido liberal a justiça de reconhe-cer que não foi á sua acção, á influencia dosseus principio, que deveu o paiz uma situa-ção tão desgraçada.

Deus queira, porém, queainda seja tempode salvar a nação brazileira da anarchia queresultará inevitavelmente do tombar d'essaenorme peça inteiriça que constitue o gover-no do paiz; Deus queira que essa concen-tração da autoridade, das forças directorasda sociedade, não. seja substituído pelo des*connecimento, pela repulsa de toda a direc-çno social.

lemos bastante patriotismo e coragemcívica para o alto commettimento de obs-truir o abysmo, que ao nossos pés tem cava-do o partido adverso.Precisamos, porém, para isso do concursode todos 03 cidadãos, que temem o cahos quese atúsinha.

p Sem elle crureraos os braços, e ahisto-ria nos fará justiçzaa.

IITeflej;-B*s&3SB8Biam3—Transcrevemofeda

folha official; os seguintes: !POLÍTICOS

Paba', 16 db junho.—0 presidente da pro-vincia appro^ou a forma de proceder do co-nego Rocha. _

S. ÍETEB3BUBG0, 15 DE JUNHO.—E' inexac-to o boato espalhado de tter sido celebradanma concordata entre a' Rússia e a SantaSé. Aoenas houve ultimamente uma re-couoiliação.

Roma, 15 de junhc.—Após longa e calorosadiscussão, ua Câmara dos Deputados acercado projecto governamental sobre medidaspara garantir a segurança publica, foi elleupprovado por uma maioria de 17 votos em.favor do governo, sendo levantada a sessão'no meio de completa agitação.

COMMERCIAESParis, 15 de junhq.—Titulos de 5 0[0 da

renda franceza,, 108 fra.ncos e 50 centimos.Cambio sobre Londres 25 francos e 27

1[2 centimos por £.Londres 15 de junho.—O desconto nus

casas bancarias continua a ser de 8°/>, oulp2 Ojo abaixo da taxa official do Banco deInglaterra.

Consolidados inglesas de 8 0[o a 98 1[4.Fundos brasileiros, de 5 0[o, nove enipres-

timo de 1875, a 96 lp2.Mercado de café calmo, e ps preços sem

alteração ; durante a semana houve o seguiu-te movimento :Importaram-se 4,700' toneladasForam entregues 1,300 »Deposito total 17,000

. Sendo do Brazil 3,400 saccos.Mercado de assucar calmo, mantendo-se

os preços anteriores : o bom americano dePernambnco e da Bahia 19 sh. e-6 d. ; durante a semana houve o seguinte movimen-toe uos portos do Londres. Liverpool, Bris-tol e Clyde :

Importaram-se - 25/000 toneladas "Foram entregues 14,000' >Deposito total 164,000 »

Liverpool 15 de junho.—-Mercado de ai-godão calmo, mantendo-se os preços anterio-res,; vmderam-se hoje 10,000 fardos, dosquaes 700 de procedência; brasileira; ó bomde Pernambuco 8 ljl6 d., e o dit« de Santos8 d. por libra.

Mercado de assucar'sem alteração.Havre, Í5 de junho.—Algodão ordinário

de Pernambuco 97, dito dito de Sorocaba 93francos pelos 50 kilogrs.

Mercado de café quasi nullo, e. os preçosnominaes.

Antuérpia, 15 db junho.— Mercado decafé regular, mantendo-se bem os preços.

Hamburgo, 15 dejtnho. — Mercado de cafémuito activo, e preços muito firmes. '

New.yobck, 15 de junho—Cambio sobreLondres 4—88. *

Preço do ouro 111 8[4.Mercado de café calmo, e os prèços.semalteração, o do Rio faír gaegoes 17 a 17

ll4, e o good gabgoes 17 3{4 a 18 cENisporlibra.. Algodão meebano uplands 15 3(8 centspor libra ; elevaram se a 2,000 fardos aschegadas cie hoje á todos os portos dos Es-tados Unidos. .

Rio de janeiro 16 de junho.—-Cambiosobre Londres 27 Ij4 d. bancário, 27 3j8 a27 Ij2 d. particular.

Cambio sobre Paris 350 réis por franco.Mercado de caie calmo, mantendo-se os

preços sem alteração ; o de primeira qualida-de boa de o$700 a 5$858.

Rahu, 16 de junho—Cambio sobre Lon-dres 27 d. baucario, 27 5pS d. particular.

Cambio sobie Paris 356 réis por franco.Mercado dè assucar sem alteração.Para, 16 de junho.—Cambio sobre Lon-

dros 27 d. bancário, 27 1{4 d. particular.Cambio sobre Paris 354 réis por franco.

(Havas-Reuteb)',_4flanluiÍ8tr2fição tfUt provi»-

Cfisa—Lemos na folha official que por por-tarias da presidência, de 9, 10 e, 12 do cor-rente:

Foi nomeado o bacharel Luiz Deme-trio Dias Simões,' para o cargo de 2* sup-plente do juiz substituto da vara do com-mercio desta capital, vago por haver passa-do para o de !• supplente o bacharel Fran-cisco do Assis Pereira Rocha.

Foram nomeado para o termo do RioFormoso: Antônio Germano Alves da Silva,2- supplente do subdelegado do 1- districtodeüia; Luiz Bandeira de Mello, SérgioAffonso de Mello e Bernardino Ferreira Bas-tos, 1;, 2- e 3- supplentes do subdelegadodo 1' difitricto.

Forani nomeados: alferes Antônio Fir-mino de Souza, subdelegado do districto dePonta de Pedras, do termo de Goyanna; e ocidadão' Lourenço Baptista dos Santos, 3"supplente do subdelegado do 3* districto dotermo de S. An tão.

Mh) $8«» """• !ai*ãr4>— Escrevem-noae~ data de .. : seguinte :

« Era política não ha no^u e. Todasas vistas dirigem se, agora -p^ra o Rio daPrata: pede-se em tudo a explica "-..^ dò pro-ceder do Tejedor. Continuo a pensar queseremos humilhados ou faremos a guerra.Nada tem transpirado de positivo »

^ejed w. <tü os êiríit.-»«S,íS—A re-tirada brusca do ministro argentino tem6Ído muito.commentadaparticularmente, naimprensa; e no parlamento o governo nãosem respondido ainda as interpellações, portausa das altas conveniências cio estado,quecegando disse o Sr. ministro de estrangeirosuo senado, pedem reserva.

Consta-nos que. os factos se passaram,mais ou menos, por esta forma :

i O Tejedor propoz ao ministro para-guayo, que, o seu governo cederia o Chacocom a villa Oocidontal e terrenos adjacentes,e que o da confederação, ficando com a villaOocideutal, cederia ou dar-se-hia por pagoda divida do Paraguay.

Acceitou o ministro Paraguayo, e consta| que ficou assignado o protocolo.i O Imperador, ao dar lhe o ministro Para-| nhos, parte disto, não approvou.. Tejedornão qaiz voltar atraz. Corre na Oòrtesegundo uns. que Tejedor levou um tratadofeito, segando outros que não.

De sorte que a ser approvado o tratadopelo governo Pavaguayo.a confederação fica-ra oontente.e só restará ao Brazil confor-mar-se com o Paraguay, que sabe mais doque nos do que lhe convém. ,-

O governo do Brazil deu provas de gran-de ínepoia.»FallecimeBAto—O nosso amigo obr. Dr. Francisoo Brederode de Andradeacabade soffrer da morte umgolpeimmenso,

que roubou-lhe a esposa a Senhora D. EmiliaAmaha da Silveira Bredoiv.dn.Senhora dotada de virtudes, a sociedade

pernambucana lamenta esta perda grande eirreparável. Damos sinceros pezames aonosso amigo o Sr. Dr. Brederode, e os pa-rentes da deplorada finada.MarfflBl €J-arc5a—Sobre oarmn-mento desta ilha. contra o qual tem clama-do toda a imprensa brazileira, por jalgarameaçada com esse facto a liberdade - decommercio e navegação que os Estados Ri-beinnhos do Prata se obrigaram a respeitar,

eis o que diz La Prensa de 13 do passado :« Os trabalhos de fortificação continuamrapidamente. Estão em via de conclusão 5baterias destacadas e empregados nas obras500 trabalhadores.

Todos estes e os trabalhos estão sobadirecção de engenheiros militares, officiaesestrangeiros, que servem no nosso exercito.

Alem das baterias, ha um redueto fortifi-cado, que protegorá o acampamento.

A artilharia de grosso calibre vai che^an-do á ilha. °

Em duas chatas chegaram de Záratedous dos canhões, que serviram para arfci-lhar a ilha.

Construio-se uma ponte para desembar-cal-os.

O Bystema de fortificaçôes que dominacompletamente o canal estará em combina-ção com um systema de torpedos que sedescarregam por meio da eletricidade.

Deste modo Martin Garcia será celebreentreas posições inexpugnáveis do mundo.

Vai ser nomeado commandante da ilha ocoronel Leopoldo Nelson.»

ILei ©fleátorsaS—Do mesmo jornalextraiamos a seguinte noticia :i Por telegramma expedido ás 4 horas e

40 minutos fomos informados que a câmaraapprovara em terceira discussão o projectode reforma eleitoral, que será remettidopara o senado. »

; MegociíB Tcjetlor—Lemos no Dia-rio dá Bahia o seguinte :« Resposta do Sr. ministro de estrangeiros

a' interpeixação no senado •O Sr. visconde de Caravellas (minisóro de

estrangeiros) levanta-se para dar respostaao nobre senador pela Bahia, que principiouhoutern o discurso çom que encetou estedebate, fazendo uma pergunta ao governo.

, O nobre senador, iilustrado como é e po-litico pratico, Jeçlarou que não pedia infor-mações minuciosas acerca das negociaçõesrelativas ao tratado definitivo de paz com aRepublica Argentina, e contentava-se só emsaber se estava ou não assignado esse tra-tado.

Nisto mostrou o nobre senador reco-nhecer que podem haver çircumstáncias taesque inhibam o governo de expor ás câmarasquanto se passou durante a negociação, e oque ainda pende do emprego de meios di*plomaticos.

No entanto, manifestou S. Exc. o desejode saber se se chegou a assignar o tratado.Suppunhá o orador que com o que na outracâmara disse o Sr. miniatro do império, ogoverno tinha feito ver que alguma demoraera necessária antes de poder dar as expli-cações desejadas.

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mò^til- A Província

Ti'_f

Se não houvesse boas razões para essa de-mora, o governo não esperaria ser provoca-do para dar aos representantes da nação asmais oabaes informações a respeito de quês-tão de tão elevada importância : não dandoainda taes informações, è evidente que não ofez porque ha assampto pendente de meiosdiplomáticos. Assim se exprimindo, nãose refere só á negociação, mas também afactos que >- ella se prendem.

Opportunamente as câmaras serão rafor-toadas de todos os passos da .negociação edo mais que tiver ocoorrido com referenciaa ella. ? -•

Por emquanto pede licença para manter odebate nò terreno em que foi collocado pelonobre ministro do império na câmara dosSrs. deputados.

Presume que as câmaras farão ao governoa justiça de acreditar que elle nãó se déscui-dade pugnar, pelos grandes interesses dopaize sobretudo pela dignidade nacional. »

Commissão «Ilreetora—0 banquete político offerecido, pelos liberaes aopresidente do directorio do , seu partido oSr. barão de Villa-Bella, foi dirigido satis-factoriaménte por uma commissão directora,que se oòmpoz dos nove seguintes Cidadãos :

Zosè Antônio-de Figueiredo.Aprígio Jnstiniano da S. Guimarães.Joaquim Francisco de Farias.Luiz Cezar io do Rego. ,¦Luis José Pereira Simões.Baião de Nasareth.Francisco de Carvalho S. Brandão.Antônio José Silva do Brazil.Antônio José da Costa Ribeiro.

U. _3CíJfl_____ç£_o--Na noticia que demosem nosso numero de aute-hontem dos brin-des feitos no banquete politicu dó dia 11vem publicado o brinde do Sr. Soares Bran-dão aos Srs. Adolpho de Barros, JoaquimNabuco, Alves de Brito e outros amigos au-sentes na corte do império, como se estebrinde precedesse ao que fez o Sr do Si-queira a~s Srs. Luiz Felippe, Buarqua eSouza Carvalho, tendo sido entretanto obrinde do Sr. Soares Brandão como um ad-ditivo ou complemento ao do Sr. A. de Si-queira.

Embarque—Seguio hontem no va:por Ceará, com destino ao Pará e Amazonas,o Sr. F.aneisco Autonio de Souza Paulista,agente geral da companhia de- seguros mu-tups «Perseverança Brazileira. que n'aquel-Ias províncias e em oufcvas mais vae tratardos interesses da companhia de que é reprsentante.

O Sr. Souza Paulista é um cavalheiro qti.o !se torna recommendavel por suas distinctasqualidades, e, estamos oerto, conquistará assympathias de que é digno, e firmará oscréditos de que entre nós deu robustas pro-vas—, e estamos centos, conseguirá propa-gar a conveniência e utilidade dessas com-panhias, que tão necessárias são á economiados povos.

Iftlgtri _.-to ÜO Feres—Pesao_,qnenos merece toda a confiança, nos referio oseguinte:

«Na véspera de S. Autonio disputando An-tonio Bacorinho eom outro indivíduo, appa-receu no lugar da altercação o inspector Ma-noel do Triumpho, o qual deu ordem de pri-São a Bacorinho, ao qne este hão quiz obe-decer; polo que, depois de a. -umas palavrasproferidas de parte â parte, ouvío-se umgrito de Bacorinho, que se queixava estarferido no peito direito, attribuindo o feri-meuto ao mencionado inspector.

Não se fez vistoria no offendido, que estárecolhido no hospital Pedro II em perigode vida.

Não j_e fez inquérito, e o inspector crimi-noso passeia, ostentando poder acima da lei.

Disse-nos mais que-os ladrões arrombamcasas, como aconteceu com a filha do Sr.Luiz, ferreiro, que foi roubada, e ouvimoscom horror, que um Alabarnã para satisfa-zer perversos intentos violentara opu-dor de uma infeliz viuva, á quem deixaraem estado mortal pelas offensas, que lhefez, e mesmo pela avançada idade, em queella estava!

_ Nada d'isto mereceu a attenção da auto-ridade, que, parece, não ter força para ga-rantir o aocego dos seus jurisdiciònados,

Pedimos ao Sr. subdelegado, que deportepara que não seja rnyster, que cada umguarde sua casa armand.-se contra os mal-vados.

E' isto muito triste !»I_____>reaifüa — Recebemp„ o n. 1 do

Jornal da Tarde que apparece no jornalismodiário.—O seu programma é abrir campo áslutas religiosas, á discussão politica, a polo-mica litteraría e aos interesses do commer-cio, sem filiar-se a esta ou aquella crença, aesto ou aquelie partido.

Desejamos-lhe longa existência.

— -Recebemos o ir, 2 do jornal A Mocida-«"o redigido por moços estudantes.

l»er.-.es-àição em -Bóm-Coii-SCltlo—Tem-se desenvolvido neste termoa mais atroz perseguição aos nossos amigospolíticos,1 e principalmente ao Sr. Lourençodé Carvalho de Araújo Ypyranga, contraqnem se acham conspiradas as autoridadesjudiciarias e policiaes do termo, as quaesmancomhiunadas, acabani de preoesaal-o eaté hoje, pelos .mais indecentes meios temimpedido que esse nosso amigo preste fian-ça, para assim poderem rocolhel-o a cadeia.

Já noticiamos que foi a casa desBe cidadãocercada e varejada à noite, e como não pudesB-m executar ó seu plano, as autoridadesa todo transe embaraçam-lhe a fiança, paraassim ficar-lhe sempre sobre a cabeça a es-pada da justiça que nesse caso é mais peri-goaa do que o punhal do assassino.

Já fizemos um appello ao Sr. presidente.Se S. Exo. e acha disposto a fazer imperart* justiça durante sua administração, procu-re pôr termo ao conflicto suscitado em BomConselho para satisfação de ódios e pequeni-nas vinganças, se não quer que os nossosamigos sejam obrigados á resistência arma-da a,que os arrastam as autoridades d'alli.

Parece-uo8 que o Sr Dr. Carvalho deMoraes não vem continuar a nefasta admi-nistração da qual com horror nos recorda-mos, e que não recuará diante de uma me-dida enérgica que as circumstancias impõeme que o seu dever de administrador não po-dera recusar, afim de ser firmada a juttiça ega.antid» a ordem seriamente ameaçadaspelas tropelias das autoridades judiciarias epoliciaes.

Clamamos,e clamaremos por justiça, atéque esta se faça.

l-xi-osição Provincial—A* co-meçar de hoje, em todos, os dias úteis, pelas8 horas da tarde, até o dia 26 do corrente,haverá sessão da commissão central de ex-posição, no 1* andar do edifício, sito aoCampo das Princezas, onde deve ter lugara exposição de 27 deste mez.

Noticias «1 o sertão—De G-ranitoescrevem-nos o seguinte, em data de 25 deAbril:

« Vou dando-lhe sempre noticias do quevão fazendo os corcumhis por aqui. Diz-se'que o governo marcou a 2* dominga d'estemez para serem feitas eleições de juizes depaz e vereadores da cadaverica villa do Exú,e - u sabendo d'isto escrevi a um amigo e

;, A uma hora da tarde o juiz de paz pre- Bexigas '....;.sente oom alguns dos seus immediatos en- Velhicetendeu de installar á mesa e chamou o me- . Vermos ',nino Autonio que á pouco chegou do Pajeú I Tuberculos pulmonares

¦•or.; einspeccio-para ir assistir,.-.;. -ão, tendo prevenido com an-to. . uodoo povo liberal para não con-correr á tal eleição. Essa eleição foi feitado modo declarado na carta junta.

Nunca se vio tanto cynismo, nem ao me-nos salvarão as apparencias e dizem que fi-zerain eleição e hão de remetter ao governoas actas feitas com antecedência em Grani-to e levadas paia o Exú.

, Estou prompto para provar a falsidadede tal eleição. «

O escrivão da comedia era um meninochegado a pouco de Pajehú. Que pão com-pareceu ninguom e cousa publica e notória-mente sabida, tanto assim quo um verme-lho. importante sabendo da farça, disse quetalvez o juiz de paz quo prestou-se á presi-dil-a fosse processado.

Foi marcada a terceira dominga do cor-rente mez para proceder-se a qualificaçãodos votantes no Exú e aqui no Granito.

Ora aqui vão fazendo um simulacro dequalificação. Em tempo havemos de recla-mar e recorrer para. o conselho municipal enara a relação se fpr necessário.

Vamos a do Exú ; fizeram lá uma come-dia e retirando-se o'Sr. coronel Gualterpara a sua fazenda Araripe distante 8 le~guas ahi tem estado escrevendo as listas oex-professor Aristides por sua ordem afimde mandarem depois de tudo feito pregaras listas na porta da matriz. Tudo o quedigo havemos de provar com documentos,entretanto vão fazendo fogo n'esses fareis-tas, referindo tudo quanto lhe communico.

A pouco o ex-professor de Araripo Aristi-des Newton Saldanha de Alencar, deixoude funceionar n'o seu magistério, porque oLucena não attendeu ao Gualter e a cadeira'de primeiras lettras do Araripe, supprimidao anno passado em Maio ou Junho, ficousempre suppriuiida, tendo segundo é vozpublica, o professor roeebido individainentoda thesouraria de fazenda, 300^000.

Já se sabe que tem sido elle apertadopela thesouraria para restituir este dinhei-ro. Em que ficará isto ?

Eis a caría a qce se refere a noticia acimatrauscripta.

Amigo e Sr.—Pede-me noticia da eleiçãoque devia se proceder hontem no Exú. Vousatisfaze-lo ; mas nfio sei por onde comece;porque o nada não .tem começo.

para escrivão, não obstante estar presenteJooé Thóipaz, escrivão da subdelegacia ; le-varam nessa toda a tarde ; sob a redaçãodo Gualter, que também somente lia a elei-ção que do Granito já vinha feita.

Não pude, porem, tomar as testemunhasque pede ; porqu. apenas compareceram 28pessoas no Exú e destas algumas do Ceará eum italiano ; contando os não votantes se-riamos 11 ficando 17 inclusive o escrivão,menino do' Pajeú e á pouco chegado aqui ;destes votantes sahiria uma câmara, e seussupplentes ; 12 juizes de paz e supplôn-te ; maior o numero de votados que de vo-tantes! Admire 1% Uma cousa também'es-peoial é a eleição de juizes de paz para o 1*districto, como se iá houvessem fiudo oquatriennio.

São testemunhas disto, Luiz Goveia, Can-dido Barbosa da Silva, José Lourenço deAraújo Fonseca (é eleito) Mariano Ribeiro,e finalmente são factos que não se pôde con-testar, todos são testemunhas. J

Cánuto, Tonho e Auton, não foram aigreja e Leonel, não foi ao Exú.

São estes os apontamentos que por oraeu posso dar. ¦ Não veio uma só pessoa do2- districto, entretanto elegeram juizes dapaz para lá é o que ach<ú mais extravaganteperante a lei.» /

Chamamos a attenção do Sr. Carvalho deMoraes, para o que fioa narrado e esperamospelo proceder que terá S. Exc. com relaçãoa esses escandalosos factos que ficam narra-doa.

€.oversio do foisguado—Trans-crevemos do Diário que, por provisões de 9e 10 do corrente: foi renovada, por mais uraanno, a de coadjuetor para a freguezia deItamaraoá, áiavor do Bvm. João VicenteGuedes Pacheco; foi provisionado para ad-vogar no foro ecoleBiaBtioo desta diocese, obacharel Pedro Gaudiano de Ratis e Silva ;foi nomeado vigário enoommendado d. fre-guezia de No__a Senhora dó Bozario deMuribêca, por nm auno, o Rvm. Manoel daSilva Cid; e finalmente, foi mandado cou-tinuar no vigáriáto da freguezia de S. Felixdo Buique, por tres annos, o Rvm. Heron-lano Alves da Silva.

Jornal -Ias Fai_____ias—Rece-benios o n. 6—do corrente mez, contendo oseguinte summario : Daniel (continuação),,por Cristal—Quem boa cama f_íz... (fim) porO. O.—Os casamentos' dh uojb por VictoriaColonna.—Mosaico : Lembranças históricaspelo Dr. Moreira Azevedo.—Poesia : Ora-ção—-Vem ; por Ernestina E. F. Varella.—Modas: Descripção do figurino de modas.—Trabalhos: Explicação da estampa de bor-dados e trabalhos.—Explicação da estampade moldes—Explicação da estampa grandede moldes—Explicação da estampa de tape-caria, crochet ou filet—Explioação da gra-vura sobre madoira ( o Foro em Roma),cujos desenhos acompanham o jornal.— Somos obrigados a reclamar oontra airregularidade, com que recebemos aqui estejornal, o que será devido certamente, não áfalta de remessa, mais ao zulo e actividadedo nosso cureio, que mando viajarem pelaEuropa jornaes que vem do sul para estaredacção, como ha bem pouco tempo torna-mos publico.

lustrada de ferro d.> Recife-a S- Francisco—O movimento dareceita e despeze d'esta estrada de ferro du-ílahte o mez de Maio próximo findo deu oseguinte resnHado:

reoeitaPassageiros 17:977$050Bagagem 2:0661660Animaes 729$740Mercadorias..... 28:681$280Transporte por conta do Governo 4_7$100Armazenagem 181§300Teiegrápho eleetrico 300$960

Convulsões tótanicas.Enterite. .....Hepatite ...;::.".'...Syphilis.....' '. ......;..;,

— A do dia 11, foi de 8 pessoas:Congestão cerebralFebre typhica......'.Contusão na espinha dorsal... ...

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111

MOFINÂDesde o dia 13 de Dezembro

dóaiirió passado, que está presoo alferes rjformado Manoel daAssuinpção Santiago, na Forta-lezadoBrum.

Foi preso porque o perversoIJncèna assim o ordenou e estáprgso este longo tempo, sem terhavido flagrante, sem ter havidoformação de culpa !

-E' nesta capital que assim seabusa. O motivo da prisão épliantastico:,attribuem-llie . sercabeça de sedicão, e diz o juiz dedireito Sebastião Lacerda, quena sedicão quebra-kilos toman-do parte algum official rejormado,commette. crime militar, e deve-lhe ser imposta a pena de morte.

Como o preso tem de ser fusi-lado,pela opinião doLacerdaEe-go Barros, pouco importa que oreformado esteja preso dous me-zes, ou dous annos, sem precederflagrante,—sem haver formaçãode culpa. Não ha pressa em con-cluir-se a formação cia culpa, nem'tão

pouco emcomeçal-a.Applausos ávontadeimperiosa

do Lucena, quefaz parar einuti-lisa, até os julgamentos do Tri-bunal da Relação.

ifu

50:383$550DESPEZA v

Couservaçáo da via 7:163$202Traoçãp 9:970$254Beparos de carros, etc 2:276$706Trafego .'. 7:254$340Administração 1:287$847Teiegrápho eleetrico 780^040

28:592$889A redação entre a receita e a despeza

foi de 56,75 0[C.S>_i>_t_-_arfio—A mortalidade do dia 10

do corrente foi de 10 pessoas.As moléstias que oceasionaram os falleci-

mentos n-ram as seguintes :Febre amarella 2

sa_-eisia, Baoje I®, eenfto eoãíeiaía .e ciaeo dias de airi-sã«- ___egra_!

TRAsTrTípCÍ 0(A REFORMA)' .

Rio, 9 de junho de 1875.Jttegl-aMera dó 3aíigt)revasí«

« Em seus ^ discursos monumentHes ulti-mamente proferidos na câmara dos deputa-dos, o nosso digno chefe, Sr. Dr. MartinhoCampos, pòz o dedo sohre a chaga quo ator-menta de ha muito tempo ávida politica' dopaiz.

« Comprohendemlo que as subtilezas me-taphysicas do regimen # constitucional abas-tardado que nos dirige,' têm servido apenasdo anteparo á consúmmação da nossa ruinasocial, politica e econômica o illustre chefe"liberal, assumindo a posição que compets aum verdadeiro'homem de estado, apontou aorigem dos males que nos circundam, e de-clarou, que seria comedia ridícula tentar aremoção de vicios secundários, conservan-do se intacta a fonte de onde dimanam.

« Ni?o foram estas propriamente as pala-vras do benemérito chefo liberal, mas soicom certeza eate o sen pensamento, externa-'.o oom uma coragem e patriotismo, queoxalá encontro numerosas imitadores.

« O grande mestre dogoverno,ropresenta-tivo, Montesquieu, que sob appareucia frivo-Ia sabia apresentar pr.fuudissiinas idéas,disse em sua obia Cartas Pensas, tratando doreinado do celebro monarcha Luiz XIV.

a O rei de França e um grande mágicoporque induz o povo a acreditar em tudoquanto lhe apraz. »

« E a propósito d'isto refere o augmentodo valor intrínseco da moeda, a distribuiçãode honras fictícias, e outras uhantasmago-rias em que o povo acreditava com uma do-oilidade verdadeiramente beocia.

« Si vivesse hoje o eminente escriptorha-via de reconhecer, q_ie possuímos um m ,gi-so superior em forças ao tão decantado so-berano que legou o nome ao século.

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A ProvínciaA i,-.iíSfe,._* ¦. "¦¦..-.;¦..:

« Luiz XIV apresentava-se franoamenteem soeua assumindo a responsabilidade deseus actos, ou descobrindo a coroa, como sediria presentemente na nossa alambicadalinguagem parlamentar.

« O nosso mágico, pelo contrario funocio-na atraz da cortina á sombra de uma cons-tituiçào, da qual é elle o primeiro a escarne-•cer, simulando-so manietado quaudo julgaisso necessário para acaütelar suas prero-gativas, mas apresentando-se solto e desem-bancado quando o reputa conveniente afimde impressionar a imaginação dos povos.

Em gyria de prestidigitação, é isto o quese chama trabalhar limpamente.

. Por esta razão si os effeitos reaes ou onjeo-tivos, fallando pbilopopbicamente, foramidênticos em relação aos dous grandes ma-

''gicos, os resultados subjectivos obtidos pelonosso levam extraordinária vantagem.

« Luiz XIV morreu despresado pelo povo,que apupou o -aeu feretro,, pelo motivo deqne o homem, cujos despojos iam ser sepul-tados, não soubera, como Augusto, repre-sentar a comedia dn vida.

« O nosso grande mágico, dando liçãojlemestre ao orgulhoso autocrata francez, tfmsabido representar o seu papel de modo aconcitar applausos dos mesmos adversáriosda nossa forma de governo.

, i Conseguio absorver todas as forças vivasda nação para ahiquilal-as.

« Substituio-se á opinião publica, a qual,•segundo ae propala, é suprema directora dosnegócios do estado-no regimen governativoentre nós estabelecido, e que elle jurou sus-tentar.

E o que tem couseguido ?Depois de trinta e cinco annos de governo

dá-nos: nas íiuanças a ruína, na politioainterna, o tédio é abatimento dos caracteres;e nas relações internacionaes a vergonha.ÜiMas o que constitue o sublime da arte, éque, apezar destes effeitos, os quaes são pa-tentes e fazem sangrar todos os corações pa-trioticbs, nào falta quem o proclame o pri-meiro sábio, o primeiro cidadão, o primeiropatriota.

j Embalde procurará o infatigavel chefeliberal, Sr. Dr. Martinho Campos, demons-trar com uma energia superior a todo oe?ogio, que os povos não se governam porjogos de mágica mais ou menos engenhosos;que ha princípios de governo prestabeleci-dos fora dos quaes só se depara com o abys-no e, o qne é ainda .peior, com o avilta-

t._.iavras morrerão sem echo.» ^ _._osso grande mágico proseguirá na

sua empreza de entreter-nos, fazendo muta-ções imprevistas, galvanisando ministériosque apresentam symptomas infalliveis de'decomposição, e induzindo-uos a crer quesomos muito ricos quando apenas temos re-cursos para ratisfazer á sanha dos assaltan-tes do thesouro publico.

Entretanto, é o remate da obra o que de-nuncia a perícia ou impericia do artista.

Estamos preparados para applaudir oupara çondemnar, segundo o desfecho da co-media.

«. Elle não está longe infelizmente ; e nãopodemos deixar de estremecer pensando emque no êxito do systema de procedimento deum homem, acham-se interessadas a fortunae a honra da pátria.

Pernambuco de 14 do corrente, sob a epigra-phe—Açtoxde violência!...— praticados poralguns inferiores e cadetes do mesmo bata-talhão ua noite de 12 ainda do correntemez, (como ella se refere) na taverna da ruade Marcilio Dias, de cujo estabelecimento éproprietário a portuguez Autonio José ,Pe-reira da, Cunha, resolvemos protestar pelaimprensa, (co.mo.de facto protestamos) con--tra .tão energúmena .'accusàçãO, que, comquanto anonyma, e sem nenhuma importan-cia, todavia deixa vislumbres de haver se•dado alguma causa com relação ao suppos-to facto a que alludem.

Procurando pois, cc.mp deviam, os abaixoassignados, rasgar a mascara negra do cas-murro e vil intrigante, que armado da ca-lumnia tentou tisnar a nossa reputação esensatez, levando ao conhecimento daquellaredaoção factos que não se deram; pedimosexplicações ao dito protuguez, dono daquelleestabelecimento, e que a bem de nossos di-reitos attestasse quaes as contas que tinha-mos a saldar, e em que apuros o collocamos,em satisfação tivemos a seguinte declaração(que está sellada) « Declaro que o conflictodado na noite de sabbado 12 do,corrente,não foi por falta de pagamento. »

Desfarte fica provado que nenhum mono-polio houve de nossa parte para com ditoproprietário, e muito menos violência/

Com tudo cumpre-nos demonstrar qual oconflicto que diz ter-se dado aquelle portu-guez : Andando nós a passo, dirigimos a ditataberna para comprar charutos, o que fize-mos pagando a respectiva importância, maaacontecendo quo muitos delles estivessemfurados exigimos troca por outros que esti-vessem perfeitos, resultando disso a persua-são do portuguez, de que tivéssemos tiradoin ais dos que havíamos trocado, e foi nessaoceasião que houve, não menos do que alter-cações de palavras, o que, convencido o por-tuguez da verdade, cedeu logo. Onde está,pois, o conflicto, onde ; em disfazer-se umengano ? ! Quaes as funestas conseqüênciasquè disso decorreriam (como diz o calum-niador) se não fosse a intervenção de pes-soas sensatas ?

Mentio a luz' do dia quem diz : « senãofossem pessoas sensatas,» porquanto, a,con-versação havida entre o portuguez eiiós,não chamou a attenção dessas pessoas, nemellas ahi se achavam ; as pessoas sensatasque alludem, deveriam sem duvida ser ne-gras e negros velhos que carregavam aguado chafariz, onde è confronte a taberna.

Nem mais palavra ac embusteiro autor dapublicação, porque, não devemos prestar ou-vidos a cães que mordem a furto; temosa convicção de que despersuadimos o teme-rario juizo que de nós faziam os nossos dig-nos chefes e o publico, e aconselhamos aocasmurro, quo em paga de sua bajulação váreceber do portuguez Cunha uma bôa.'.. cai-xa de quoijos ou barrica de lingüiças, quecertos estamos de que elle generoso comosôe ser, não se recusará a isso.

Os inferia}es e cadstes do 2. batalham.

desconhecemos as causas que determinarama nomeação de Manoel Aprigio de Moraes,homem inepto e imbecil,' pára o cargo de de-legado, desta comarca.

O respeito divido á sombra de Gutenibergnão nos permitte registrar aqui a chronicãcompleta de^se homem de . quem falíamos,conteutando-nps por;issó emi.narràr sornen-to nj o;ua vida aqui .somo-.delegado, a qual di-vidirémos em duas .phases.

Vindo pela primeira vez de delegado paraesta comarca em dias dp anno passado, essehomem tresloucado estreou o exercício deseu cargo por uma burlesca e irrisória come-dia;iem que elle, uniformisado, de resolvera cinta e espada em punho, n'uni conflictode descomposturas com um soldado bêbadoem pleno dia, na rua do Imperador, destacidade,.deu passos agigantados na escala dadesmoral^sação.

Dias depois redigio uma portaria, que fezpregar na porta do theatro prohibindo que.dentro delle se cuspisse.

Oh ! isso foi occa&ião asadissima para onosso homem subir até ao ultimo degráo do iridículo ! Os rapazes metteram-o em mofa eelle ferido em suafiducia de'chibante, com-metteu nm sem numero de extra vagueias,que n'um ente irracional seriam injustifica-veia.

Sem moral para se fazer respeitar pelapopulaça que delle mofava, cassuado e pa-teádo, atirou-se a uma creança, que de umempuxão atirou distante de si gravementecontundida, e fel-a arrastar a cadeia; querproseguir nesses desmandos, mas enorgica-mente repellido, corre como um possesso,ao quartel, lraz toda a força a seu mando,

.inôlusiye. as sentinellas da cadeia, entra notheatro, joga oe sopapos com um sujeito quese arrumou melhor do que elle, e correndo,escarnecido, estende a tropa embalada emfrente ao edifício como que para destrnil-o.

Saindo então algumas" pessoas do tbeatroo pegaram pela cauda do palítot, pediramque não desse voz de fogo etc. Isso é queelle queria. « Se me não pedissem.dizia elle,eü não ficaria desmoralisado! mandava jáfazer fogo, não deixaria pedra sobre pedra !»

Assim chibanteando terminou o nosso ho-mem o seu inglório papel no theatro; ed'ahi por diante, de violência em violenoia,de infâmia em infâmia, foi pautando os seusactos, cuja serie terminou pela prisão illegale absurda de Luduvico Nunes da CunhaMachado..

I E* esta a primeira phase de sua delega-cia ; a segunda nestes poucos dia3 trazemosá luz.

O tenente Pirão.

girada hypothese, surrado deve ser o autrndo alludido escripto.Processado por furto, se ainda nãp foi de-vem ser aquelles que subtrahindo o alheio

passam vida folgada, e emprestam aos ini-migos os defeitos que em si teem. e não euque, em minha vida, nunca pratiquei umfacto-por onde precisasse a acção da justiçapara ser punido, o que talvez não possa di-zer aquelle que, injustamente procura armastao mesquinhas para ferir-me: assim tenhopor ora respondido ao « officioso defensor'dopartido liberal». 4

Espero que o «imparcial»rompav a mas-cara, para fazer-lhé as honras que lhe sãodevidas.Goyanna 8 de Junho de 1875.

Olyntho Cr de Vasconcellos.(Do Democrata)w ¦Jjj

'_'•'') • THEATRO-DA

gj ENCUS1LHADA 15SOCIEDADE PAETICULAR '

B»iE3C_Èa_BIO X3S,Jft_._M:__.TIOO

BENEFICIO DA PROPAGADORA DA INSTRUCOÃOPUBLICA DA FBECtTEZIA DA GRAÇA

Sabbado 19 do corrent e

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DIABOtos!™S..e8pectaculooomi,m»ito.^-

EESONAE SEM DOEMIE

culotro.

O delegado de <Stoi.ai___.___a

Deparando os abaixo assignados, inferio-res e cadetes do 2- batalhão d'infantaria comuma noticia na revista diária do Diário de

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 17 DEJUNHO DE 1875.

i

Rendimento do dia 1 a 16... 537:842$584« Idem. do dia 17 34:468$260

, 572:310^844

Navios á descarga para o dia 18 de Junho ;Vapor nacional Ceará, gêneros nacionaes

para o trapicho da Companhia.Vapor nacional Jaguanbe, gêneros nacio-

naes para o trapichj da Companhia.Patacho allemão Meuchen, farinha já des-

pachado para o 1- Ponto.Brigue inglez Auniné, farinha já despa-

chada para o 1- Ponto.Brigue allemão Sophia, (atracado) varies

gêneros para alfândega.Barca dinamarqueza Fredsnsbora, carvão

já despachado para o Cães d'Apollo.

E' profundamente lastimável, que, á luzdo século XIX, quando os governos de to-das as nações cultas procuram suavisar asorte dos seus governados, pondo á testa doscargos administrativos e policiaes homensconscios de seus deveres, o governo brasi-leiro tenha a tal respeito, exhibido autenti-cas provas da maior relaxação.

Se isso não é, como-se deve suppor, umelemento poderoso de que lançou mão o des-potisino, para confundir o povo opprimido,

OÀPATAZIA DE PERNAMBUCO

GoyaiuiaHSr. redactor mào\Democrata—Peço

qne4te"nha a^bondade deg|in6erir em seu jornal asseguintes linhas:

Lendo a Prõvincia de 2 do corrente—jor-nal conceituado—| deparei com um insigneescripto assignado—Outro imparcial—peçoa este defensor do partido liberal de Goy-anna, que tenha a bondade de ser mais cau-telòso quando quizer dar expansão a sua« sciencia » não fira tão vilmente a quemnão conhece, salvo o engano; on o Sr. «im-parcial»

'está illudido pelo amável informan-te, ou tem predilecção para calumniar sob acapa do anonymo, arma própria de um ini-migo vil. £

Se me conhece coíumnia-me vilmente ;so"não conhece-me, como presumo, pode as-severar que o seu informante a meu respei-to é o mais ingrato e oalumniador.

E por isso quer na primeira, quer na se-

Começará ás 8 horas em ponto.B.~Haverá trem depois do especta-; e resto dos bilgetes vende-se no thea-

ANNUNCIOS-y.- A

Fundas de nova in «,__,,, Uò pano de j._nho cheias de algodão, para rendeduras ouquebraduras com as quaes se fazem todasas acçoes naturaes, sem o menor encommodo

Leilão

Rendimento do dia 1 a 16...Idem do dia 17..

VOLUMES SAHIDOS

10:068$192621$829

10:681$621

Navio atracado.

CONSULADO PEOVIKCBL

De bons moveis e objectos de ouro e doisrodeies de ferso para moenda de engenhobexta-feira 18 do corrente.Um pianno de jacarandá para prinepian*te, uma mobilia de jacarandá com iámnode pedra, um guarda louça, guarda roupacamas francezas, carteiras para escriptorio'

esiantes para livros grandes e pequenos'aparadores, lavatorios novos, toalet, mar'quezas e marquezões, soffaes, cadeiras dediversas ..qualidades avulças, bancas .parajogo, escadas francezas pequenas e grandesberços, commodas, bancas para pé de cama2 rodetes para moenda de 5 palmos e 5 lT2de diâmetro, e mais artigos que se achampatentes no acto dó leilão ua rua d0 Imperador as 11 horas. Pelo agente Martins"

Rendimento do dia 1 a!6..dodia 17....

55:056$254

Dodia lal6 31:662dia 17:

1- porta 23.S2- dita' '.:, 933-dita 300Trapiohe Conceição 791

33,079

SERVIÇO MARÍTIMO

Alvarengasdescarregaãas nostrapi-ohes d'alfandegn dodia 1 a 16...

Idem no dia 17:

«!•

17O

17

RECIFE DRAYNAGE

Rendimento do dia 8:533$722» do dia (jj.

SRECEBEDORIA DE RENDAS INTER

NASGERAESRendimento do dia 1 a 16...Idem do dia 17..

Fartè.siaritiiiia

20:603<í-2401:079$318

21:682$558,

' de «STniiafoi»ENTRADAS

Rio de Janeiro e Bahia—9 dias, vap. fran-cez Wille de Janeiro, de 817 tons. com-mandante Fleury, equip. 40, ,»càrga va-nos gêneros a Augusto F. de OÍiveira& C.

Terra Nova—33 dias, lugír ing. Petunica.de 207 tons., cap. W. William, equip.10, carga bacalhào a Johnston Pater& C.

SAHIDA

Portos do Norte—vap. nacional Ceará, c6m-mandante Alcoforado, carga vários ge-Havre com escallas—vap. francez Wtlle doEio de Janeiro, comm, Fleury, carga par-te da que trouxe e recebeu.

.Cabo Verde—brigue nac. Piradgy, cap. J.D. Borges, em lastro de areia.Lisboa — baroa port. Arabella, cap. M. C.Pacheco, carga assucar.

Page 4: ffr I Ma '¦OKiUO (Kl'.'PARTífin. IJ8IRAI, .. 'i-.-?;y.;;memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00608.pdf · ¦concentrando-nas mãos do poder publico to-das as forças vitaes do

A Provincia

•"{.-

PRIVILEGIOS. G. D . G.

Medalha de cooperador da Casa Ménier, na Exposição universal de 1855MEDALHA DE PRATA NA EXPOSIÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL DO HAVRE DE 1868

Medalha de bronze na Exposição internacional de Triesíe de 1871

' 1AT TI I ÍI MARCA

rui iiL - n luULLui 9 --uu \\wssm mi mmFAEA SINAPISMOS

AD'OPTAD0 PELOS HOSPITAES DE PARIS, PELAS AMBULÂNCIAS, E HOSPITAES MILITARES,PELA MARINHA NACIONAL FRANCEZA E PELA MAEINHA REAL INGLEZA*".

DE FABRICA ' /. Depositada

fi. "i,

'¦'':l

. ív.

Sob o nome de Mostarda em folhas, inventei unia nova forma de sinapismos que supprime todos os inconvenientes occasionados pelo uso da farinha de mostarda em cataplasma.

"Em vez das operações múltiplas, desagradáveis e dispendiosas que necessitaa applicaçãò de um sinapismo pelo metliodo or-dinario, basta molhar-se uma (Testas, folhas mergulhando-a em água ordinária, durante .um meio minuto, e applical-a depois sobre apelle para obter-se um effeito igual ao do cataplasma de mostarda. Evita-se d'esta maneira emporcalhar pannos, incommodar o doentee as pessoas que o tratam com o cheiro desagradável e a exalação acre provenientes do cataplasma. \ ^

Eis além d'isto em que termos os mestres da sciencia caracterisam esta nova forma de sinapismo. Cedorlhes a palavra, pornão querer fazer, eu mesmo, o elogio de minha invenção. fe^-r- W&Paul EIGOLLOT. &*>*?& sp'¦¦*»*,.¦

Antigo interno dos hospitaes, laureado da Escola de pharmacia.,^'. Eua Yielle-du-Temple, 26, em Paris.

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.-, I

O probema resolvido pelo Senhor Eigollot, com o mais feliz resultado na composição deste papel foi conservar á mostarda todas as suas propriedades, obtendo empoucos instantes, e com facilidade um effeito decisivo com a menor quantidade possivel ds medicamentos.

« Em qualquer familia encontrar-se-ha o sinapismo em folhas, pois sua revulsào rápida tórna-o medicamento urgente que ern muitas moléstias vem á ser de primeirautilidade. , _

. A. Jdouchardat,Professor dlujgienc da Faculdade de medicina de Paris,

'¦.:membro da Academia de medicina.

( Annuario de Therapeutica, 1868, pagina 204.) .. .'

Sob o nome Mostarda em folhas o Senhor Eigtdlm, intrpduzio na therapeutica sinapismos summamente activos e commodos, cnjo uso foi adoptado nos hospitaes deParis, etc. _

1ÍEGNAULD,Professoo da Faculdade de medicina de Paris, membro da Academia. ¦ ,'J» de medicina, director da pharmacia central dos hospitaes.

( Tratado de Pharmacia theorica e pratica, de Soubeyran, 6.- edição, papina 675.) .

« O Annuario precedente foi um dos primeiros á ahnunciar esta engenhosa invenção (a mostarda em folhas de Paul Eigollot) cuja apparição era completamente recene prediziamoa-lhe o êxito que não deixa de acdmnanhar as cousas.uteis e o verdadeiro progresso._

« Depois de um anno de experiências therapeuticas, vamos hoje certificar que o novo sinapismo obteve bom êxito. Todo o Corpo medico acolheu-o com unanime benevolência.« As invenções realmente boassão tão raras na época actual que ninguém deverá admirar-se que elogiemos a que confirmou nosso prognóstico favorável depois de um

anno de felizes experiências, etc. »Paeisel, .

$ Antigo preparador da Escola dn pharmacia de Paris, etc.( Annuario Pharmaceutico, 18G9, pagina 289.)

0 PAPEL RI60LL0T E' VENDIDO POR TRES FORMAS .....1/ Em caixinhas, forma de estojo, contendo 10 folhas de um decimetro quadrado de superfície; esta forma é a mais commoda para a medicina civil, o provimento de í'a-

milia e o transporte em viagem; ... '2.- Em rolos formando uma só tira, disposição commoda paia pôr-ae uma cinta de sinapismos nos casos do cholera

1 3.' Em caixinhad de folha de flandres com 25 folbas, modelo da marinha nacional, para a avmada,e os hospitaes marítimos.

_i IfllMÉÒS nurÀ

SOBRE O PAPEL RIGOLLOT

Na ultima relação da Academia de medi-cina, annunciamos que tornaríamos a fallarda Nota apresentada pêlo Senhor Bouchar-dat em nome do Senhor Eigollot, sobre umanova forma de sinapismos. .Lendo esia no-ta, os nossos leito'res acharão certamenteque temos razão de publical-a iu extenso,visto que a phariuacologia realisa raras ve-zes aperfeiçoamentos tão felizes como o'doSenhor Eigollot, cuja nota dá a desuipção.Este aperfeiçoamento não tora someute poreffeito de tornar mais commoda e mesmomais efficaz a applicaçãò dos sinapismos;essa vantagem acarretará comsigo uma se-gunda mais importante, que ha de st • a ex-tensão M medicação revalsiva, mec^ctiçãomuite leròsá em um grande numero deaffeções i.ie tnem a dor por syinptoma pre-dominam e ria qual priva-se comtudo mrvtas vezeB, por cn.asa dos incommodos quetraz comsigo a applicaçãò dos sinapismospelo methodo vulgar. Já vimos a prova danova preparação do Senhor Eigollot, e nósnos arriscaríamos a dizer, como aUans ma-thematicos dizem de certas soluções ou decertas demonstrações, que ella ê não sômuite efficaz, mas também muito elegante.

* (Reforme medicaie de agosto de 1867)

Belaçfio da Exposição de 1867Devemos louvar o Senhor Ménier de tero asiio, na sua be^a exposição, a um cu-produeto nc v) que eu ma faço um de^t r

igualar e do recommeadar aos meogesejando ao mesmo tempo cer

elles não tenham necessidad*e

Adivinha-se que é d'um medico que setrata, remédio bem vulgar, de um empregofreqüente e muitas vezes saudável: o sina-pismo as um sinapismo novo, infinita-men c mais commodo, mais activo, e, emsumma, mais limpo do que o cataplasma/que se emprega vulgarmente.

Sabe-se quo o sinapismo é um ve\ alsivoenérgico, ao qual tem-se recurso nos casosurgentes e que necessita, por conseqüência,ser applicado com promptidão. Ora, a pre-psração do cataplasma sinapisado é lenta eas pessoas que tratam do doente nem sem-pre sãe babeis a fazel-o. De tna;s amaisa farinha de mostarda altera-se em poucotempo pela rancide-z do óleo gordo que ellaconteém.

A mostarda em folhas, do Senhor PauloEigollot, faz desapparecer todos esses in-convenientes. E' um sinapismo inteira-meute prompto, inalterável, que cada qualpode sempre ter comsigo em provimento ;que o medico do campo pode levar no bolçoquando é chamado para ver um doente,*e que basta pôr de molho durante um meiominuto n'agua fria antes de applical-o.

O Senhor Eigollot desembaraça a farinhade mostarda do seu óleo gordo, e, depois deter d'esta maneira assegurado a conserva-ção elle a estende e a fixa com um untode borraxa sobre folhas de papel qne se cor.tam á vontade em pedaços de todas as di-menções. Essa invenção pareço liada ser,

I não é assim ? parece' que qualquer a pode-j ria tor achado. Todavia ninguém antes do[ Senhor Eigollot pensou hella, e este sábio! pharmaceutico terá feito mais para a pra-

I tica-medica com a, sua mostarda em foluqs

do que muitos outros com drogas mais com-plexas e mais dispediosas.

Arthur MANGIN.(La Prtrie, 5 de novembro de 1867)

A cada instante nos nossos campos e denoite nas nossas cidades, vê-se quanto apreparação d'um sinapismo com a fav-Jubade mostarda ordinária dá incommodos,quanto tempo é ás vezes preciso para obter-se o elemento essencial, feliz ainda quandoproduz effeito. Por ;sso, o sinapismo secco,mostarda em folhas do Senhor Rigollot, é umapreparação que deve fazer parte do estojo domedico e entrar nos provimentos da pbar-macia dos nossos castollos, dos nossos es-criptorios e estabelecimentos de beueficen-cia de todas es sortes. E' prestar, por con-seqüência, um verdadeiro favor á sociedadeespalhando-se o uso e recommendando-o áattenção dos Senhores curas, mestres e mes-trás dos campos. Os ensaios feitos na nos-sa cidade pela maior parte dos nossos medi-cos e por nós mesmos, provarão de uma ma-neira peremptória a utilidede, a commodida-de, a economia o a prompta energia d'esteagente medico indispensável. Evita-se comelle todas as manipulações que exige o sina-pismo ordinário, cie uma mais fácil applica-ção não pode escorregar sobre a pelle nemsujar o doente-e elle é uma garantia contraa má qualidade e b alteração da farinha demostarda quando é velha e humida.

C. BESNOU.Antigo pharmaceutico em chefe damarinha, em Cherbourg cavalheiroda Legião de Honra.

(UAvranchin, 13 de outubro de 1867.)

Esta ingenhosa preparação, que tem amvlti-çla "vantagem:

1.; de apresentar um revulsivo inalteráveleí'obie o qual se nH^ rémpre contar; 2.* deeAÍA<: aos çtr. >nv; w è ás pessoas que tratamd'e- ?s os incomaiodoí da pidim-ac,Õo de si-n" • srao sob a fóima de cavv .oiasma ; 8/ deso,;,•>?>!'''.• o emprego do pomo pouco abun-d<- ue em casa dos soltea-os e das famíliaspobres; 4.- de tomar portátil e immediata-meute ápplicavel sem preparações prelimi-naves o revulsivo por excelência, respeitan-do ao mesmo tempo a tradição medica, eapresentando a própria, mostarda e só ellaconstitüe um verdadeiro serviço prestadoaos medices e r.. , doentes;

Doutor II. .. TIEE,

A'?(Salut public de 30 de nqyemjwb de 1867.)As experiências relativas a^emprego dos

seus sinapismos em folhas foram feihs etconduzidas com um esmero minucioso; ex-perimentóu se mesmo sobre os mesmos doen-tes o emprego simultâneo das suas folhas eda farinha ordinária. Devo na verdade di-zer-lhe que o seu suecéssò foi completo nãosó pela, rapidez do effeito mas como tambémpela efficacia, o que é mais importante: porconseqüência acha-se a questão resolvida.

MAILLAED,Pharmaceutico em chefe dss hospitaes

de Orleans.

(7 de dezembro de 1867.)

Typ. da Provincia