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,
"fi. Profa. Ora.
E.óte.fL de. CamafLgo Fon.6e.c.a MOfLau,
orientadora deste trabalho,
minha profunda gratidão.
·S~t?d sn\3W 'ti
• sO::).U\3WOW SO sopo::). \3p
~~~\34Ut?dwoJ \3 t?sods\3
t'V1{ôl1 'ti.
AGRADECIMENTOS
A Ro~ema~y Cu~t~dio Ped~o~o, cujo apoio foi decisivo para a rea
lizaçâo desse tr~balho;
Ao A. F.e.ã.vio Midio, acima de tudo o amigo de sempre;
- A Zi.e.da N. R. Bapti~ta, pela colaboração no estudo estatisticc
dos resultados;
Ao Koiti T~uehida, pelo apoio e valiosas sugestões;
- A E.e.eniee Santa, pela boa vontade e efici~ncia no trabalho de
datilografia;
- Ao Fé..e.ix l.l. Van Ve.u~~e.n, pelo incentivo;
- A Ivalla do Ca~mo Pe~e.z, pela colaboração t~cn;ca.
3.3. Determinação de Cd, Cr, Fe, Mn e Zn em amostras de
tabaco de cigarros provenientes do com~rcio vareji!
ta de São Pau lo ..................•................ 9
3.3.1. Material................................... 9
3.3.2. Metodo 9
3.4. Determinação de Cd, Mn e Zn em amostras de urina de
fumantes de cigarros comercializados em São Paulo.. 10
3.4.1. Material ·....................... 10
3.4.1.1. Amostras 10
3.4.1 .2. Reagentes ........................•... 10
3.4.1.3. Aparelho 11
3.4.2. Método 11
3.5. Estudo estatistico dos resultados 12
4. Resultados 13
4.1. Padronização das condições de operação do espectr~
metro de fluorescência atômica para determinação de
Cd, Cr, Fe, Mn e Zn 13
4.2. Padronização das t~cnicas de concentração dos me
tais estudados em amostras orgânicas 13
4.3. Determinação de Cd, Cr, Fe, Mn e Zn em amostras de
ta ba co de c i ga rro s 15
4.4. Determinação de Cd, Mn e Zn em amostras de urina de
fumantes ..............•................••.....•... 15
4.5. Estudo estatistico dos resultados .......•.•....... 28
5. Di seu s são 40
09 • . . . . . . . • . . . .. saQs n LJ uOJ . 9
ov:)nOOCilNI - L
(
-.1-
No Brasil existem aproximadamente 24 milhões de fu
mantes que consomem cerca de 130 bilhões de cigarros por anoS. Cal
cula-se que morram no mInimo 100 mil pessoas, anualmente, vItimas
do uso do tabaco?7 .
Apesar desses dados alarmantes o numero de fuman
tes tem aumentado progressivamente. A projeção do consumo para o
ano de 1985 e de 137 bilhões de cigarros. Se para a industria fu
mageira e para os órgãos arrecadadores de impostos esse fato e ex
tremamente vantajoso, não o e, porem, para a manutenção da saude.
o tabagismo representa um dos graves problemas de poluição ambie~
tal, criado por decisão pessoal de milhões de indivlduos5~ Porem,
como a fumaça do cigarro constitui um contaminante cuja emissão
pode ser evitada, ela não costuma ser considerada como materia de
saúde ambiental. Hoje, entretanto, a atenção tem sido despertada
para a inalação involuntaria a que se submetem as pessoas obrig~
das a respirar o ar poluldo deixado pelos fumantes. Dal os disp~
sitivos legais que introduzem a proibição de fumar em muitos lug~
res publicos. principalmente onde haja possibilidade de concentra
Lçao dos contaminantes emitidos pela queima do cigarro.
Segundo ANGENOT 4 • a fumaça do cigarro, resultan
te da combustão incompleta do tabaco, e constitulda por uma mistu
ra heterogenea que contem mais de 1200 substancias.
( A composição qUImica da fumaça depende do tipo de
tabaco, da ventilaç~o. da filtraçáo e da maneira de fumar. Os
constituintes do tabaco variam de acordo com o potencial genetico
da planta, com a qualidade do solo e com as condições de cultivo.
O uso de praguicidas, principalmente fungicidas. nafunicultura
e o emprego de aditivos para alterar o sabor, aroma e consisten
ciado produto na fase de industrialização, são fatores que exer
- ;l.-
~em influ~ncia na composição qulmica fi.nal do cigarr020
f A fumaça do tabaco ~ formada por duas fases: uma
gasosa e outra parti.culada. As substâncias se distribuem nessas
fases segundo suas propriedades flsico-quimicas.t conhecida como
"corrente secundária" a fumaça que se evola da ponta do cigarro
fumegante; esta, comparada com a inspirada pelo tabagista nas tra
- 71 -gadas, contem, segundo ROSEMBERG , cinco vezes mais CO, tres ve
zes mais nicotina e alcatrão, quatro vezes mais benzopireno e qU!
Lrenta e seis vezes mais amônia.
Os metais t~m sido detectados na fase particulada
do tabaco, tanto na corrente principal, inalada pelo tabagista,
como na secundária, que atinge o fumante passivo. De acordo com
FALK 31, os principais ions metálicos presentes na fase particul!
da são: ferro, zinco, cádmio, niquel, chumbo, merc0rio e
nio.
O tabagismo pode dobrar o teor de cádmio em
antimô
mate
rial biológico, principalmente onde a exposição, via alimentos,
não e elevada 1, 35, 42. Mesmo no caso de ingestão de alimentos
contaminados com alto teor desse metal, o hábito de fumar pode
constituir o fator de maior influ~ncia no estabelecimento do ni
vel de concentração de cádmic no sangue 74 .
Entretanto, pouco se conhece quanto ã real corres
pond~ncia dos teores de metais no tabaco, com as respectivas con
centraç6es na urina de fumantes.
Os trabalhos de publicação recente, referentes
aos teores de metais no sangue e na urina, para controle de exp~
sição ambiental, t~m mostrado a influ~ncia do tabagismo nesses V!
lares, pela comparação dos resultados entre fumantes e não fuma~
t 13, 25, 26, 28, 36, 40, 45, 46, 61, 72, 74, 80 A· des . SSlm, e
d 62 .- d 1 -acor o com MULLER ~ em regloes e a ta concentraçao de
este e encontrado no tabaco em nlveis dez vezes maiores
do solo de plantio do fumo.
j-
cádmio,
que a
Um cuidadoso levantamento bibliográfico foi feito
no sentido de se obter dados que possibilitassem correlacionar os
teores de 10ns metálicos, com a concentração desses mes
mos metais na urina de tabagistas. Todavia, nos trabalhos a que
tivemos acesso, essa não foi preocupação dos pesquisadores; em
nenhum deles foram anill iSildas, ilO mesmo tempo, as amostras de uri
na e de tabaco consumido. Dois, provavelmente~ foram os motivos
dessa falta de informação:
1. a limitação oferecida pelos metodos de análise
usuais para determinações simultâneas de traços de metais em amos
tras de tabaco e de urina~ quer quanto ã sensibilidade exigida co
mo quanto ao dispêndio de tempo e custo para realização;
2. a dificuldade em controlar o grau de exposição
do fumante, pois esta depende. alem do n~mero e freq~ência dos ci
garros fumados, da duração e do tipo de tragada.
Foi justamente devido ã possibilidade de utilizar
a espectrometria de fluorescência atômica. tecnica de recente in
trodução para análise simultânea de metais em amostras industriais~
que nos animou a perspectiva de verificar a viabilidade de adaE
tá-la para análise de urina de fumantes e do tabaco comercializa
do na região, na tentativa de verificar a posslvel correlação en
tre os teores encontrados.
OH1VSV~1 30 ONVld 3 OAI13PSO - Z
-4-Ji esti bem estabelecido que o tabaco pode consti
tuir um veiculo para a introdução de substâncias nocivas no org~
nismo. Muitos trabalhos ji foram realizados no sentido de verifi
car a presença de constituintes orginicos, do tabaco ou seus pr~
dutos de biotransformação, em amostras de material biológico. Po
rim, quanto aos compostos inorgânicos, muitas vezes presentes no
tabaco, apenas sob forma de traços as informações ainda são esca~
sas. Virios pesquisadores ji verificaram que os teores de metais
são maiores em amostras provenientes de fumantes que nas de nao
fumantes; porim, pouco ou nada i .conhecido quanto i eventual equ!
valência dessas concentrações.
o objetivo do presente trabalho foi correlacionar
os teores de ions metilicos presentes em amostras do tabaco fuma
do, com os de amostras de urina dos fumantes. Para tal, foi elabo
rado o seguinte plano de trabalho:
- adaptar a ticnica de espectrometria de fluores
cência at~mica para anilise de' metais em amos
tras de tabaco e de urina;
- determinar os teores de metais em amostras de
marcas de cigarro mais consumidas na região;
- determinar os teores desses mesmos metais em amos
tras de urina de fumantes e não fumantes;
avaliara correlação dos resultados obtidos.
soa01JW 3 1~I~31VW - t
··5
3.1. Padronização das condições de operação do espectrômetro defluo
rescincia atômica para determinação de Cd, Cr, Fe, Mn e Zn
3.1.1. Material
3.1.1.1. Reagentes
- soluções-padrão de Cd++ Cr+++ Fe+++ Mn++ e Zn++, " ,
10 mg/l, TITRISOláD em HN03 0,1%
- argônio industrial
- gás liquefeito de petróleo (GlP)
- oxiginio medicinal
- Na.Ci
3.1.1.2. Aparelho
- espectrômetro de f1uorescincia atômica (PlASMA/
AFS-BAIRD CORP.),equipado com módulos especifi
cos para determinação de cádmio, cromo, ferro, ma,!!
ganis e zinco, ajustado nas seguintes condições 8 :
rádio- corrente da região de leitura comprimentos deelemento freqüência lâmpada no plasma * onda
(W) (mA) (mm) (nm)cádmio 400-500 6,3 125-140 228,8
cromo 400-600 19,8 95-110 357,9-359,4-360,5
ferro 450-600 18,2 115-130 248,3-248,8-249,1
manganes 400-500 18,2 130-140 279,5-279,8-280,1
zinco 400-500 11 ,1 125-140 213,9
* altura calculada a partir da extremidade do tubo central
fluxo de gases: arraste (argônio) 1,2 ml/min.resfriamento (argônio) 10 L/minoredutor (GlP)
fluxo de aspiração da amostra: 1,2 ml/m;n.
-(, -
3.1.2. Metodo
3.1.2.1. Escolha das condições de trabalho para a deter
minação simultânea dos metais
O espectrômetro de fluorescência atômica foi pr~
gramado em IITEST EXERCISE" e as soluções-padrão foram submetidas
sucessivamente às condições ajustadas em 3.1.1 .2 t no sentido de
se verificar a resposta analltica do aparelho. Com a finalidade
de se obter as condições ótimas de trabalho foram processadas va
riações na potência da radiofreqaência e na intensidade da corren
te das lâmpadas de cátodo oco de cada elemento.
Foi verificada a influência da presença de gás re
dutor na tocha ou plasma. Para tanto, foram feitas leituras das
soluções-padrão, com e sem a introdução do gás redutor (GLP).
3.1.2.2. Estudo preliminar da interferência do NaCI
Foi adicionado cloreto de sódio à mistura de solu
ções-padrão dos metais ate se obter a concentração de 480 mg/L do
sal. Aliquotas da solução resultante foram submetidas à análise no
espectrômetro nas condições selecionadas em 3.1.2.1.
3.2. Padronização das tecnicas de concentração dos metais em amos
tras orgânicas
3.2.1. Material
3.2.1.1. Amostras
- tabaco proveniente de cigarro comercializado em
São Paulo
urina de voluntário não fumante
determina
-]-
3.2.1.2. Reagentes
- solução-padrão de Cd++, Cr+++, Fe+++, Mn++ e Zn++
la mg/L, TRITISOL~ em HN03 0,1%
- solução de pirrolidinaditiocarbamato de amônio
(PDCA) 5%
- HCi
- HN03
- NaOH 20%
- ciclohexanona
- cloreto de metileno
- clorofórmio
- metilisobutilcetona
- xileno
3.2.1.3. Aparelho
- Foram modificadas para a anãlise de amostras de
tabaco e de urina as seguintes condiçoes ini
ciais de operação do espectrômetro:
potência da radiofreqüência
460 W (tabaco)
420 W (urina)
- intensidade da corrente apl icada na lâmpada de Cd 9,5 mA
- nas leituras da fase orgânica (urina) não foi usa
do o GLP, sendo introduzido oxigênio.
3.2.2. Método
3.2.2.1. Preparo da amostra de tabaco para a
cão dos metais selecionados
Aparti r das recomendações de ELINDER et a1 27, MULLEé 2, BLANUSA
foram
orgân..i
acordo
-~
& BRESKI 72 , as amostras foram calcinadas em bequer de vidro boro
silicato, sendo submetidas a elevação lenta e gradual da temper~
tura, ate a obtenção de cinza clara. Esta foi solubilizada com
5 mL de sol. HN03 10% e analisada no espectrômetro ajustado nas
condições descritas (3.2.1.3). Foi usado como gás redutor o GLP,
sendo ajustado o valor 30 da escala de controle do fluxo.
3.2.2.2. Escolha de técnica para análise dos metais em
amostras de urina
Foi adicionada a mistura de soluções-padrão dos
e1ementos e s tu da dos em amos t r a s deu r i na de ma ne i r a a se obt e r unI a
concentração final dos metais correspondendo a 1 mg/L.
Em primeiro lugar foi experimentada a análise .es
pectrometrica direta das amostras, apenas acidificadas com HCi,
gota a gota, ate se obter um tltulo de aproximadamente 0,04 M.
Não tendo sido logrado êxito, foram as mesmas sub
metidas ã concentração previa, antes de serem introduzidas no es
pectrômetro.
Como tambem, neste caso, os resultados nao
satisfatôrios, foi experimentado a extração com solvente
co, apôs complexação dos metais presentes nas amostras de
com a tecnica seguinte:
- colocar em funil de separação allquotas de 20 mL
de amostra de urina;
- ajustar o pH a ± 5,5 com sol. de NaOH 20%, ou
sol. de Hei N se estiver alcalina;
- aquecer até ~ boae;
- adicionar 5 mL de sol. pirrolidinaditiocarbam~
to de amônia a 5% e agitar;
- :3-
- adicionar 10 mL do solvente e agitar v;gorosame~
te;
- separar as fases e efetuar a leitura da fase or
gânica nas condições obtidas em 3.2.1.3.
3.3. Determinação de Cd, Cr, Fe, Mn e Zn em amostras de tabaco de
cigarros provenientes do comercio varejista (São Paulo)
3.3.1. Material
- amostras de tabaco proveniente de sete diferen
tes marcas de cigarro, adquiridos no comercio va
rejista de São Paulo.
- soluções-padrão em HN03 10%, dos metais
dos nas seguintes concentrações:
estuda
Cd++ 1 mg/L
Cr+++ 5 mg/L e 50 mg/L
Fe+++ 8 mg/L e 80 mg/L
Mn++ 5 mg/L e 30 mg/L
Zn++ 3 mg/L e 15 mg/L
- espectrômetro de fluorescência atômica com os mo
dulos dos m~tais analisados ajustado nas
çoes referidas em 3.2.1.3.
3.3.2. Metodo
condi
"Depois de ensaios previos foi estabelecida a tecni
ca seguinte:
retirar do cigarro, cuidadosamente, todo o taba
co e pesar;
- colocar a amostra em b~quer de vidro boro silica
gr~
tem
-1
to e tampar com vidro de re16gio.
- aquecer o b~quer aumentando.a temperatura
dual e lentamente ate ± 150oC; manter nessa
peratura ate aparecimento de cinzas (evitar que
o tabaco sofra ignição);
- transferir o bêquer para muf1a elevando a temp~
ratura ate ~ 350 0C deixando nessa condição ate o
aparecimento de cinzas claras;
- solubi1izar o residuo obtido com sol. de 1 ml de
HCi 50%, aquecer brandamente e adicionar 4 ml de
água desminera1izada;
- efetuar a determinação dos metais no espectrôm~
tro nas condiçoes referidas em 3.2.1.3.
3.4. Determinação de Cd, Mn e Zn em amostras de urina de fumantes
de cigarros comercializados em São Paulo
3.4.1. Material
3 . 4. 1 . 1. Amo s t r as
- Grupo I urina de fumantes
- Grupo 11 urina de não fumantes
3.4.1.2. Reagentes
- amostras de urina enriquecidos com Cd, Mn e Zn
na concentração, de 1 mg/l
- solução de HCi N
- solução de NaOH 20%
- sol. de pirro1idinaditiocarbamato de amônio a 5%
(PDCA)
- cic10hexanona
- 1~-
Para cada grupo de amostras foram analisadas, con
comitantemente, uma allquota de urina isenta de metais (branco) e
outra adicionada com os padrões, as quais foram usadas na calibra
ção do espectrômetro.
3.5. Estudo estatlstico dos resultados
Os resultados serão submetidos ã análise de Variân
cia com Onico Critirio, para verificar a existincia ou não de si
milaridade 7• Não sendo as midias amostrais iguais, será aplicado
o teste de diferença significativa "m1n ima ll, de FISHER:
oi j == t VS 2 (n\ + nlj)
onde: S2 == midia quadrática do erro (MQD)
t == valor encontrado na tabela de Student para o
nl.vel de significância a/2 e respectivo grau
de liberdade de S2
ni == tamanho da amostra i
n . == tamanho da amostra jJ
Para verificar a correlação entre as concentrações
dos metais, será util izado o coeficiente de correlação de Pearson.
SOO\fllnS3(J - 17
1~~
4.1. Padronização das condições de operação do espectr5metro de
fluoresc~ncia at5mica para determinação de Cd, Cr, Fe, Mn e
Zn
As posiç5es de 420 e 460 W, referentes a
cia aplicada na radiofreq~~ncia, foram consideradas as
pot~~
melhores
para as leituras de todos os elementos selecionados, após exausti
vo estudo das condições õtimas de operação. Exceto para a lâmpada
de cidmio, cuja intensidade de corrente de 9,5 mA foi mais apr~
priada, os valores indicados na programação original do aparelho
(3.1.1.2) foram considerados satisfatórios.
As leituras fornecidas pelas soluções-padrão do
cromo, ferro e mangan~s foram dependentes da presença do gas re
dutor no plasma. A adição do GLP melhorou consideravelmente as
leituras desses elementos, alim de não interferir na intensidade
de fluoresc~ncia do cádmio e do zinco.
Não foi detectada interfer~ncia m~tua nas leituras
da intensidade de fluoresc~ncia dos elementos, quando processados
concomitantemente.
As concentrações do ferro foram aumentadas em ate
500 mg/L, mesmo assim, não foi observada diminuição nas respostas
dos outros elementos.
A adição de cloreto de sódio nas soluções-padrão
dos elementos não produziu alterações nas leituras de cadmio, cr~
mo, ferro e zinco. A resposta do mangan~s, porem, foi prejudic!
da, sendo obtido leituras abaixo do esperado.
4.2. Padronização das tecnicas de concentração dos metais estuda
dos em amostras orgânicas
Após minuciosas tentativas foi observado que o· aqu~
-14-
cimento da amostra deve ser efetuado em duas fases:
- na primeira~ a temperatura deve ser elevada le~
tamente ate ~ l50 0 C e mantida nessa condição ate
o aparecimento de cinzas;
- na segunda, realizada em mufla, a temperatura de
ve ser elevada gradualmente ate ~ 350 0 C.
o residuo obtido nessas condições (cinzas claras)
e apropriado para a solubilização em solução âcida e posterior
análise no espectrômetro. Foi verificado que não havia interferên
cia de outros compostos do tabaco na leitura da intensidade de
fluorescência dos metais.
A nebulização direta da amostra de urina adiciona
da, deu origem a uma intensa fluorescência em toda a região do
IItocha ll ou plasma, que interferiu na intensidade de fluorescência
dos metais estudados.
Os residuos obtidos após a evaporação da amostra
foram considerados impróprios para uso no espectrômetro, pois apr~
sentãram micro particulas que obstruiram o tubo capilar de aspiração
da amostra~ impedindo a formação de um fluxo continuo de nebuliza
çao.
Os extratos orgânicos obtidos apôs extração com me
tilisobutilcetona, cloreto de metileno e clorofórmio, quando in
troduzidos na região de formação do plasma, extinguiram-no. Foram
feitas alterações na velocidade de aspiração da amostra, que fo
ram, contudo, insuficientes para resolver o problema.
Com a nebulização do extrato orgânico obtido com o
xileno foi observado o desenvolvimento de uma luminosidade em to
da a região de formação do plasma. Essa alteração impediu que a
-15-
fluoresc~ncia dos metais fosse convenientemente medida.
A adição de oxig~nio não alterou as condições de
leitura.
No extrato orgânico obtido com a ciclohexanona,
apos a adição de oxig~nio ao plasma, foi possTvel observar e me
dir a intensidade de fluoresc~ncia do Cd, Mn e Zn. Entretanto,
as respostas do Cr e Fe não foram consideradas satisfatórias.
4.3. Determinação de Cd, Cr, Fe, Mn e Zn em amostras de tabaco de
cigarros
Na Tabela I sao apresentados os teores de Cd, Cr,
Fe, Mn e Zn encontrados no tabaco de sete diferentes marcas de ci
garro comercializadas em são Paulo.
Nas Tabelas 11, 111, IV, V e VI são apresentados
os valores máximos, medios e mTnimos dos metais por marca e por
cigarro, e na Tabela VII, os teores de metais no tabaco.
A Figura 1 apresenta a distribuição dos teores dos
metais do tabaco nas marcas de cigarro analisadas.
4.4. Determinação de Cd, Mn e Zn em amostras de urina de fumantes
Inicialmente foram feitas as determinações de crea
tinina e tiocianato urinário, cujos resultados estão apresentados
na Tabela VIII; na Tabela IX foram confrontados os valores de tio
cianato urinário com o tempo e o numero de cigarros fumados dia
riamente.
A Figura 2 ilustra a representação gráfica dos va
lores de tiocianato urinário correspondentes aos grupos I (fuman
tes) e 11 (não fumantes); a Figura 3 ilustra a representação gr~
- \1-
TABELA II - Teores de CAOMIO em algumas marcas de cigarro comercializadas em São Paulo
pesomarca (media)
(g)
A 0,7339
B 0,7959
C 0,7568
o 0,8218
E 0,7885
F 0,7985
G 0,7575
mlnima
0,64
0,50
0,55
0,44
0,49
0,39
0,52
concentraçao{f.lg/cigarro)
media
0,74
0,75
0,62
0,48
0,53
0,52
0,60
máxima
0,84
0,93
0,68
0,50
0,58
°,61
0,65
TABELA III Teores de CROMO em algumas marcas de cigarrocia1izadas em São Paulo
-~8-
comer
pesomarca (media)
(g )
A 0,7339
B 0,7959
C 0,7568
D 0,8218
E 0,7885
F 0,7985
G 0,7575
miníma
3,23
3 , 18
5,05
4,67
4,00
5,35
2 ,81
concent"raçaoCllg/cigarro)
media
3,39
5,79
6,80
5,20
6,09
6 , 13
3,34
mãxima
3,66
1o,49
8,25
5,48
7,55
7,55
3,79
-19-
TABELA IV - Teores de FERRO em algumas marcas de cigarro comercializadas em São Paulo
pesomarca (media)
(g)
A 0,7339
B 0,7959
C 0,7568
D 0,8218
E Ol7885
F 0,7985
G 0,7575
m;n;ma
147
202
230
279
244
312
151
concentraçao(llg/cigarro)
media
154
212
283
307
258
344
156
máxima
172
228
340
320
273
384
169
-:;<0
TABELA V - Teores de MANGANtS em algumas marcas de cigarro comercializadas em são Paulo
marca
A
B
c
o
E
F
G
peso(media)
( 9 )
0,7339
0,7959
0,7568
0,8218
0,7885
0,7985
0,7575
minima
1 Dl
117
115
120
124
125
114
... ,concenlrá"ç'ãõ'(llg/cigarro)
media
106
122
132
133
128
137
124
máxima
112
128
150
145
132
157
133
-,;{ 1-
TABELA VI - Teores de ZINCO em algumas marcas de cigarro comercia1izadas em São Paulo
pesomarca (media)
( 9 )
A 0,7339
B 0,7959
C 0,7568
o 0,8218
E 0,7885
F 0,7985
G 0,7575
mlnima
23,40
35,10
23,50
40,30
30,05
24,95
29,15
concentração(jJg/cigarro)
media
24,51
37,28
26,56
42,21
31 , 11
27,98
30,59
máxima
25,05
41 ,50
30,50
44,20
31 ,80
34,75
32,50
-:2::<-TABELA VI I - Teores medias de METAIS encontrados no tabaco de algumas
marcas de cigarro comercializadas em São Paulo
marcaCd
A, 1,01
B 0,94
C 0,82
o 0,58
E 0,67
F 0,65
G 0,79
media 0,78
desvio padrão O, 16
concenEraçao(~g/g tabaco)
Cr Fe Mn
4,61 210 145
7,27 266 154
8,98 372 175
6,32 373 162
7,72 327 162
7,67 431 171
4,40 206 164
6,71 312 162
1,70 87 10
Zn
33,4
46,8
35, 1
51 ,3
39,5
35,0
40,4
40,0
6,7
Distribuição dos Teores de Cid~io
0.3,9 0.6,9 C,;, \.lg/Cig.:1rroDistribuição dos Teores de Ferro
260 38 S ',.:g/Cigarrot ' ,
US
ec::=:;)e
.. ..
-..a:::::::_ _
-e:::Jt
A
B
C
D
EF ... •G
.. -.... ...
te:=:I-4
0.4 .....
~
~A
BC
D
E
F
G
Distribuição dos Teores de Zinco Distribuição dos Teores de ~nganês
2 3t' O 3 \.3 ,. 5; 5 fJ.8 / Ci ga r r o lQO 13,0 16,0 J,.lg/Cigarro
A~
B
CD
E
FG
.. .
~
A
B
CD
EF
G
u _
-- --... ..~
.. .- -Distribuição dos Teores de Cromo
2.S 6~ S 1 ~.s J,.lg/Cigarro
Fig. 1 - Distribuição dos teores de metais no tabaco de sete marcas de cigarro comercializaJas em S30 ~aulo
A, B, C, D, E. F e G - Tabaco de setemarcas de cigarro
o
•
A
B
CD
E
F
G
~
~ ...~
~ . Intervalo representando- ===::::r- àia ± desvio-padrão
valor mínimovalor ::l.:Íxir.lo
-me
I
~
-:24-TABELA VIII - Valores de creatinina e tiocianato em amostras de
urina de fumantes e não fumantes
fumantes..,
fumantesnaoamostra creatinina tiocianato amostra creatinina tiocianato
g/L \lmo1/L g/L \lmo1/L
1 1 ,76 17,92 1 2,10 8,30
2 2,60 16,04 '1 0,80 5,70t..
3 1 ,28 14,67 3 1,70 5,70
4 2,34 13,42 4 1,40 5,50
5 1,87 13 ,33 5 2,10 5,306 1,74 12,83 6 2,00 5,30
7 1,17 12,71 7 1,50 5,00
8 1,22 12,33 8 1 ,00 5,00
9 1,20 12,29 9 1,98 4,73
10 0,23 11 ,87 10 2,80 4,70
11 2,55 10,67 11 1,50 4,7012 1 ,62 10,42 12 1 ,45 4,3313 ~,40 9,58 13 1,20 4,3014 2,29 8,15 14 2,00 4,3015 1 ,10 7,66 15 1,70 4,2116 2,16 7,54 16 1,36 3,6517 1 ,83 7,46 17 1 ,57 3,5118 1,33 7,33 18 1,80 3,40
19 1,00 6,67 19 1 ,16 3,40
20 1,66 6,05 20 1,00 3,3021 0,90 5,83 21 1,50 3,3022 0,80 5,83 22 1,30 3,2423 1,95 5,53 23 1,61 3,1624 0,35 4,79 24 1,61 3,0325 1,90 4,26 25 0,80 3,0026 0,39 4,17 26 0,60 2,8027 1,20 3,15 27 1 ,35 2,7328 0,.50 2,96 28 0,90 2,7029 1,00 2,41 29 1 ,72 2,4330 0,60 2,22 30 0,53 2,1631 1,20 1,85 31 1,00 1,7032 0,26 1,70 32 0,30 1 ,70
media 8,24 3,95desvio padrão 4,50 1 ,39
-':<5-
Tloclanoto J.1mo 1/ L
.~
00
-00
18
17
16
l~
14
13
12
11
10
9
B
7
6
~ ex
4
-3 o- .
o2 o
wpo-I GRUPO - JI
•
•
•
~
~
•~•
••
•
•..
..•
....
•....
..
..
..
..
..
......
G
.. (I'UMANTES) 11(NÃOFuMANTn)-o
F'IGURA: 2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS VALORES DE TIOCIANATO URINÁRIO
-26-TABELA IX - Valores de tiocianato urinirio confrontados com o te~
po de fumante e numero de cigarros fumados por dia
teimpo de o d' tlocianatoamostra fumante n, e c~garros/ urinirio
(anos) dla ~mol/L
1 11 20 17,92
2 5 15 16,04
3 20 20 14,67
4 7 10 13,42
5 25 20 13,33
6 5 10 12,83
7 13 20 12,71
8 15 20 12,33
9 36 20 12,29
10 4 10 11,87
11 5 20 10,67
12 11 10 10,42
13 14 40 9,58
14 11 20 8,15
15 18 40 7,66
16 26 15 7,54
17 15 10 7,46
18 25 20 7,33
19 8 10 6,67
20 5 20 6,05
21 14 20 5,83
22 14 15 5,83
23 35 40 5,53
24 14 20 4,79
25 27 20 4,26
26 21 40 4,17
27 25 20 3,15
28 15 10 2,96
29 15 10 2,41
30 10 10 2,22
31 5 10 1,85
32 24 15 1,70
-').7-
16
14
12-..........o
10E::I.!?o 8co·0oj: 6
4
2
O- 10 20 30 40 50 fi! CIGAR"06!OIA
FIGURA: :3 ·-FAIXA DE VARIACÃO DOS TEORES DE T10CIANATO URINÁRIO EM FUNÇÃO
DO NÚMERO DE CIGARROS FUMADOS POR DIA.
fica dos valores de tiocianato contra o n9 de cigarros
d i a .
-2~-
fumados/
Devido a dificuldades t~cnicas, nas amostras de
urina foram analisados somente Cd, Mn e Zn; os resultados da de
terminação estão apresentados na Tabela X para o Grupo I (fuman
tes) e na Tabela XI para o Grupo 11 (não fumantes).
4.5. Estudo estatlstico dos resultados
A Tabela XII apresenta a Análise de Variância com
um unico crit~rio, feita a partir dos resultados dos teores de
metais nas marcas de cigarro analisadas.
As Tabelas XIII, XIV, XV, XVI e XVII correspondem
aos resultados obtidos na análise estatlstica feita para verifi
car a similaridade (teste da diferença significativa II minima ll
das m~dias, de Fischer), entre os teores de Cd, Cr, Fe, Mn e Zn,
respectivamente. Estas tabelas, referentes a similaridade entre
as marcas, quanto aos teores dos metais analisados estão resumi
das numa representação gráfica (Figura 4).
A Tabela XVIII apresenta a fração da variância to
tal entre x e y (metais) explicada pela relação linear, a qual
foi encontrada atrav~s da aplicação do Coeficiente de Correlação
de Pearson entre os teores de metais nas diferentes marcas de ci
garra (Tabela XIX).
As Tabelas XX e XXI apresentam os Coeficientes de
Correlação de Pearson, entre os teores de metais nas amostras de
urina do Grupo I (fumantes) e do Grupo 11 (não fumantes), respe~
tivamente.
TABELA X - Teores de Cd, Mn e Zn em amostras de urina de
tes
idadeconcentração
amostra sexo vg/L---- - Cd Mn Zn1 31 M nd 3 21472 21 F 5 4 3273 40 F 7 1 6434 27 F 9 1 3365 40 M 3 nd 2826 26 F 7 nd 5077 31 F 2 3 13788 27 M nd 1 7199 47 M 2 3 296
la 21 F 6 nd 44611 21 F 4 1 34512 29 F 2 2 63913 26 M nd 2 35814 22 M nd 7 47715 44 M 2 6 35916 50 F 3 2 107817 33 F 4 1 21418 43 M 2 2 63019 24 F 6 nd 99220 24 F nd 1 30721 31 M 6 nd 103022 31 F 5 2 13123 49 M 6 nd 129124 31 F nd 4 19525 34 M nd 6 37526 36 F 11 1O 39827 48 M 9 4 60928 28 F 3 2 12429 33 F 1 1 55330 32 F 1 2 9631 26 F nd 4 129432 40 M 1 5 132
nd - nao detectadomedia 3,34 2,50 585
desvio-padrão 3 , 11 2,36 458
-29-fuman
-30-
TABELA XI - Teores de Cd, Mn e Zn em amostras de urina de não fu-
mantes
concentraçãoamostra idade sexo ~g/L
Cd Mn Zn1 20 M 5 2 471
2 23 F 4 11 941
3 32 M 4 nd 906
4 25 M 4 3 541
5 24 M 7 6 22486 43 M nd nd 7037 26 F nd nd 9418 24 F 1 7 3859 34 F 1 nd 1129
10 29 F 5 nd 58211 17 F 1 nd 79512 19 F nd nd 95013 32 M 3 2 34214 26 M 5 10 81215 52 F 2 nd 46816 32 M 2 nd 23217 55 F 1 3 72118 21 F nd 7 52219 24 F 2 1 19020 27 M 7 4 30721 29 M 8 4 72522 23 F 3 3 32523 21 F nd nd 54524 30 F 1 2 32725 24 M nd 8 24226 31 F 4 1 20427 25 F nd 6 6928 26 M 3 2 34229 21 M 4 3 58230 21 F 2 2 88631 23 M 2 3 278
32 33 M 3 2 174
nd - não detectadomédia 2,63 2,88 590
de s.v i o- padr ão 2,25 3,08 412
TABELA XII - Resultados obtidos pela Análise de Variância com unico criteriodas determinações dos teores dos metais nos cigarros anal isados.
Cd Cr Fe Mn Zn
A 0,74 :; 0,09 3,39:; 0,19 154,21 :!: 11,75 106,19" :!: 4,73 24,51 :!: 0,75
6 0,75 :; 0,19 5,79 :!: 3,41 211,99::11,68 122,29 ± 6.31 37,28 ± 2,92
C 0,62 ± 0,05 6,80 ± 1 ,32 282,80 ± 49,26 132,45 ± 14,46 26,56 ± 2,91
o 0,48 ± 0,03 5,20 ± 0,36 306,69 ± 19,40 132,83 ± 11 ,45 42,21 ± 2,10
E 0,53 :: 0,04 6,09 ± 1,74 257,93 ± 12,03 128,05 ± 3,09 31 ,11 :!: 0,04
F 0,52 :!: 0,06 6,13 ± 1,01 344,14 ± 30,06 136,65 ± 13,68 27,98 ± 4,55
G 0,60 ± 0,06 3,34 :!: 0,51 156,01 ± 8,89 123,83 :!: 7,86 30,59:!:1,68
STQ 0,48 98,83 142535,10 4450,35 1077,22
SQE 0,28 45,25 129920,96 2467,38 938,84
SQD 0,20 53,58 12614,15 1982,86 138,38
gt, 6 6 6 6 6
gt 2 21 21 21 21 21
gl3 27 27 27 27 27
MQE 0,05 7,54 21653,49 411,23 156,47
MQD O, o1 2,55 600,57 94,43 6,59
F 4,96 2,96 36,05 4,36 23,75
A, B, C, D, E, F e G - marcas de cigarro F = 2,575%,6,21SiQ - soma total de quadrados. gt, - graus de liberdade entre grupos MQ~ - medias quadráticas entre
gruposSQE - soma de quadrados dos desvios gt2 - graus de liberdade dentre gr~ I
entre grupos pos MQD - medias quadráticas dentre lJJgrupos ~
SQO - so~a de cuadrJdos dos desvios 9t3 - graus de liberdade total\
çent~e gr~;Jos
TABELA XIII
-3cZ-
Resultados obtidos na análise estatTstica para veri
ficar a similarida.de entre as marcas de cigarrQ qua~
to ao teor de C~OMIO
marca 0ij = xi - Xj homogeneidade similaridade
A
B
c
°
E
F
OAB
°AC
°AO
°AE
°AF
°AG
°BC
°BO
°BE
°BF
°BG
OCO
DCE
°CF
°CG
DOE
DOF
°OG
DEF
°EG
°FG
o, 01
O, 1 2
0,26
0,16
0,22
O,14
O, 1 5
0,27
0,22
0,23
°,1 5
°,14
0,09
°,1°0,02
0,05
0,04
°,12
°,01
0,07
0,08
aceito
aceito
rejeitado
rejeitado
rejeitado
aceito
aceito
rejeitado
rejeitado
rejeitado
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
A-S-C-G
B-C-G
C-D-E-F-G
Ho = As marcas i, j sao homogêneas quanto ao teor de Cádmio
MQO = 0,01
0Cd = 0,15
t (0,05, 21) = 2,080
TABELA XIV
-33-
Resultados obtidos na anâlise estatfstica para verificar a similaridade entre as marcas de cigarro qua~
to ao teor de CROMO
marca 0ij = xi - Xj homogeneidade similaridade
OAB 2,40 rejeitado
°AC 3 ,41 rejeitado
°AO 1 ,81 aceitoA A-O-G
°AE 2,70 rejeitado
°AF 2,74 rejeitado
°AG 0,05 aceito
DBC 1 , O1 aceito
°BD 0,59 aceito
B °BE 0,30 aceito B-C-O-E-F
°BF 0,34 aceito
°BG 2,45 rejeitado
OCO 1 ,60 aceito
°CE 0,71 aceitoC C-D-E-F
°CF 0,67 aceito
DCG 3,46 rejeitado
DOE 0,89 aceito
° °OF 0,93 aceito O-E-F-G
°OG 1 ,86 aceito
°EF 0,04 aceitoE E-F
DEG 2,75 rejeitado
F °FG 2,79 rejeitado
Ho = As marcas i, j são homogêneas quanto ao teor de Cromo
MQO = 2,55
OCr = 2,35
t 21)= 2.080( O,O 5,
TABELA XV
-3Y-
Resultados obtidos na analise estatistica para verificar a similaridade entre as marcas de cigarro qua~
to ao teor de FERRO
marca
A
B
c
°
E
F
Dij = xi - Xj
DAB 57,78
DAC 128,59
DAD 152,48
DAE 103,72
DAF 189,93
DAG 1,80
DBC 70,81
DBD 94,70
DBE 45,94
DBF 132,15
DBG 55,98
Oco 23,89
DCE 24,87
DCF
61,34
DCG 126,79
DOE 48,76
00F 37,45
DOG 150,68
0EF 86,21
0EG 101,92
0FG 188,13
homogeneidade
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
aceito
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
aceito
aceito
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
similaridade
A-G
C-D-E
Ho = As marcas i, j são homogêneas quanto ao teor de Ferro
MQO.= 600,67
DFe = 36,05
t(Q,05,_ 21) = 2,080
-35'
TAI3EL/\ XVI - Resultados obtidos na análise estatistica para verificar a similaridade entre as marcas de cigarro qua~
to ao teor de MANGANtS.
marca Dij = xi - Xj homogeneidade similaridade
A
B
c
°
E
F
OAB
°AC
°AO
°AE
°AF
°AG
°SC
°SO
°SE
°BF
°I3G
Oco
°CE
°CF
°CG
DOE
DOF
°OG
°EF
°OG
°FG
16 , 1O
26,26
26,64
21 ,86
30,46
17,64
1O, 16
10,54
5,76
14,36
1 ,54
0,38
4,40
4,20
8,62
4,78
3,82
9,00
8,60
4,22
12,82
rejeitado
rejeitado
rejeitado
rejeitado
q~j e i tado
rejeitado
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceoito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
aceito
B-C-O-E-F-G
C-O-E-F-G
O-E-F-G
E-F-G
F-G
Ho = As mar~â~ 1, j são homogêneas quanto ao teor de manganes
MQO = 94,43
OMn = 14,29
t(O, 05, 21) = 2,080
..:
-?;b-TABELA XVII - Resultados obtidos na anilise estatistica para veri
ficar a similaridade entre as marcas de cigarro qua.!!.to ao teor de ZINCO
marca Dij = xi - Xj homogeneidade simil aridade
DAB 12,77 rejeitado
DAC 2,05 aceito
DAD 17 ,70 rejeitadoA A-C-F
DAE 6,60 rejeitado
DAF 3,47 aceito
DAG 6,08 rejeitado
DBC 1O,72 rejeitado
DBD 4,93 rejeitado
B DBE 6 ,17 rejeitado
DBF 9,30 rejeitado
DBG 6,69 rejeitado
DCD 15,65 rejeitado
DCE 4,55 rejeitadoC C-F
DCF 1 ,42 aceito
DCG 4,03 rejeitado
DDE 11 ,10 rejeitado
D DDF 14,23 rejeitado
DDG 11 ,62 rejeitado
DEF 3,13 aceitoE- E-F-G
DEG 0,52 aceito
F DFG 2,61 aceito F-G
Ho = As marcas i, j são homogêneas quanto ao teor de Zinco
MQD = 6,59
DZ n = 3,78
t 21 ) = 2,080( O, 05 ,
CÃVMIO
MANGANl:s
o~\(Y
CROMO
fERRO
0~D E
G) 0
ZINCO
o
o
-37-
Fig. 4 - Representação gráfica da similaridade entre as marcasde cigarro quanto aos teores de metais analisados.
- 3')-
TABELA XVIII - Fração da variância total entre x e y explicada
pela relação linear
metal Cd Cr Zn Mn Fe
Cd 100%
Cr 10% 100%
Zn 2% 10% ]00%
Mn 62% 49% 3% 100%
Fe 50% 61% - 74% 100%
TABELA XIX - Coeficientes de correlação de Pearsori entre os
teores de metais nas diferentes marcas de ciga~
ro analisadas
metal Cd Cr Zn Mn Fe
Cd
Cr
Zn
Mn
Fe
1,00
1,00
1,00
-0,79 0,70 1,00
-0,71 0,78 0,86 1,00
TABELA XX-~-
- Coeficientes de correlação de Pearson entre os
teores de metais nas amostras de urina de fu-
mantes (GRUPO 1)
metal
Cd
Mn
Zn
Cd
1,00
0,005
0,004
Mn
1,00
0,01
Zn
1,00
TABELA XXI - Coeficientes de correlação de Pearson entre os
teores de metais nas amostras de urina de não
fumantes (GRUPO 11)
metal
Cd
Mn
Zn
Cu
1,00
0,04
0,07
Mn
1,00
0,01
Zn
1,00
O'lfssnJsro - s
-40-A espectrometria de fluoresc~ncia atõmica foi re
centemente introduzida como t~cnica para anãlise de traços de ele
t t d 1 , d . - '1 - 1748men os com a van agem e rea lzar etermlnaçoes Slmu taneas ' ,
49,52,66,77 Devido às caracteristicasde alta sensibilidade para va
rios metais, foi estudada a viabilidade de sua aplicação na análi
se das amostras orgânicas (tabaco e urina) de interesse do prese~
te trabalho.
No caso espec1fico do aparelho utilizado - um es
pectrõmetro PLASMA/AFS -, foram encontrados na literatura dispon!
vel, apenas trabalhos referentes ã determinação de elementos em
aço, óleos derivados de petróleo e de metais preciosos 49 , 50, 51
Segundo LANCIONE e DREW so , neste aparelho existe uma combinação
das técnicas de absorção e emissão atõmica. Esses fenômenos ocor
rem no compartimento denominado tocha ou plasma, que ~ constitui
do fisicamente por um plasma gasoso obtido por indução, pela pa~
sagem do argõnio num campo magnetico formado através de um ger~
dor de radiofreqü~ncia. A amostra ~ introduzida pelo gás de arras
te ao longo do centro geométrico do plasma, onde seus
passam para o estado atômico.
elementos
Para obtenção da f1uoresc~ncia atõmica, uma lâmp~
da de cátodo ôco emite radiações caracter1sticas dirigidas para o
plasma. Os átomos dos elementos absorvem a energia irradiada e
posteriormente, ao liberarem essa energia, emitem fluoresc~ncia
caracter1stica. Essa ~ detectada e amplificada por um detetor fo
tomultiplicador. A lâmpada de cãtodo ôco e o detetar fotomultip11
cador de cada elemento, estão adequadamente colocados em um módu
10 único. Assim, vários módulos podem ser posicionados ao redor
da tocha ou plasma, possibilitando a determinação simultânea de
vários elementos. Contudo, as condições para esse tipo de aná1i
se nao foram discutidas nos poucos trabalhos disponTveis.
Para desenvolver esta pesquisa foi necessário um
amplo estudo dos procedimentos ana1Tticos referentes ãs condições
de operação do equipamento, do tratamento das amostras e ã poss!
ve1 interferência dos elementos entre si.
Inicialmente foi verificada a possibilidade de uso
de gases mais acesslveis em nosso meio, uma vez que os indicados,
de alto grau de pureza são de custo bastante elevado. A substitui
ção de argônio puro, por argônio industrial, não alterou as con
dições da tocha ou plasma. O uso de gãs liquefeito de petróleo
(GLP), como gãs redutor, em substituição ao recomendado propano,
tamb~m foi adequada.
Uma das condições necessárias para o desenvo1vime~
to da análise no espectrômetro ~ a manutenção do plasma em condi
ções de exercer a sua função de atomizar a amostra. Nesse senti
do, a potência da radiofreqüência ~ crltica. Pelos parâmetros apr~
sentados em 3.1.1.2 foi verificado que os elementos devem ser pr~
cessados em uma determinada faixa de potência; as posições sele
cionadas em 4.1 permitiram a manutenção do plasma em
de uso.
condições
Outro fator que altera as condições de análise no
plasma e a cuidadosa introdução de gás redutor, que propicia o
meio adequado para leitura de alguns elementos, como o -manganes,
o cromo e o ferro. Pelos resultados obtidos foi observado que as
leituras da intensidade de fluorescência do cádmio e zinco não f~
ram afetadas pela presença do GLP, o que possibilitou estabelecer
condições para a determinação simultânea dos elementos estudados.
LANCIONE & DREW SO , ao analisarem amostras de ligas
de aço e ferro, verificaram a existência de uma pequena degrad~
- ~d--
çao nas leituras de cromo e alumini.o. Na falta de informações re
ferentes aos elementos de interesse, tal questão foi estudada e
pelos resultados obtidos, não foram detectadas alterações na in
tensidade de fluorescência dos elementos, quando analisados simul
taneamente.
Sendo a urina uma das amostras de trabalho, foi
examinada a posstvel influência de tons Cl- e Na+ na fluoresc~n
cia dos metais analisados, uma vez que trabalhos relativos ã de
terminação de Cd em material com alto teor de NaCl, sugerem tal
fato 56. A resposta do mangan~s foi prejudicada pela
NaCl.
presença de
Após serem padronizadas as condições de trabalho
do espectrômetro de fluorescência atômica, foram estudadas as tec
nicas de concentração dos metais em amostras orgânicas.
Um dos fatores que contribui para a complexidade
da anãlise de metais em amostras orgânicas e a fase de separação.
o problema torna-se ainda maior quando os elementos
estão na ordem de grandeza de partes por milhão.
pesquisados
A materia orgânica presente, se não for conveniente
mente mineralizada,pode se tornar uma indesejãvel fonte de inter
fer~ncia nas fases seguintes do procedimento analltico; esta fase
foi bem estudada para cada uma das amostras.
DERMELEJ et al!8 ao analisarem metais pesados em
tabaco utilizaram diferentes tecnicas de separação, de acordo com
o equipamento a ser usado na fase posterior de determinação qua~
11 62 21titativa. MULLER e ELINDER et a.l., por exemplo, usaram a calcina
ção como têcnica de escolha.
A calcinação da amostra pode acarretar perda dos
-43-elementos devido à volatilização, ou pela aderência ãs paredes do
recipiente. Por outro lado, a adição de ácidos para tratamento
por via ijmida aumenta a possibilidade de contaminação da amostra.
Não existindo, no caso do tabaco, referências qua~
to ao grau necessãrio de remoção da matiria orginica para post!
rior análise no espectrômetro de fluorescência atômica, foi fei
ta inicialmente, uma avaliação nesse sentido. Foram testadas têc
nicas de mineralização tanto por via seca, quanto por via ijmida.
Pelos resultados, foi observado que não era necessário a minerali
zaçao total da substincia orginica.
27Como a temperatura proposta por ELINDER et alo p!
ra a determinação de cádmio e zinco em tabaco pode levar i perda
de outros elementos de interesse, foram pesquisadas as condições
de temperatura mais adequadas, considerando que não havia necessi
dade de uma calcinação total da amostra; a temperatura de aproxim~
damente 3500 C, foi estabelecida como suficiente para obtenção de re
siduos apropriados para a posterior leitura no espectrômetro. Nes
sa temperatura o risco de perda por volatilização dos metais es
tudados foi praticamente eliminado. Outra vantagem obtida, foi a
possibilidade de ser utilizado CDmo recipiente da amostra, mate
rial de vidro boro silicato, uma vez que o ferro pode aderir fir
memente is paredes do recipiente quando se utiliza material de pO!
celana.
Na fase de aquecimento da amostra de tabaco, devi
do às suas caracteristicas próprias, foi evitada a auto-ignição,
que determinaria uma elevação da temperatura, não adequada. Assim
o bêquer foi tampado com um vidro de relógio e submetido a uma se
cagem previa de : 150 0 C. Depois de completamente carbonizada, a
amostra foi levada para mufl.8, ati completar a calcinação.
-44-Os residuos obtidos dessa maneira podem ser facil
mente solubilizados com a solução de HCi 50% para posterior dilui.ção
com ãgua desmineralizada e leitura no espectrômetro. Foi observa
do o aparecimento de uma leve fluorescência acima da tocha ou
plasma, fato que não afetou a leitura de intensidade de fluores
cência da amostra.
O tempo gasto para uma calcinação conveniente foi
de 18 horas.
A escolha. de técnica para a anãlise dos metais em
amostras de urina, foi feita levando em consideração que
necessãrio uma concentração dos elementos.
seria
Para separar metais de material biológico, uma te~
nica bastante recomendada é a extração por solvente orgânico,
apos uma conveniente comp1exação. Contudo, trabalhos referentes ã
aplicação dessa técnica na anã1ise por espectrometria de emissão
atômica, relatam restrições quanto ao uso de alguns solventes co
mumente empregados. Solventes altamente vo1ãteis, ao serem intro
duzidos no plasma, formam uma quantidade excessiva de vapores que
aumentam a velocidade dos gases, alterando as condições da manu
tenção da tocha ou plasma 59 . Outros solventes afetam a impedância
elétrica do plasma (argônio) dificultando o acoplamento por indu
ção da potência da radiofreq~ência78.
LANCIONE E DREW 51 , observaram que o uso de quer.c?-
sene como veiculo de introdução de amostras de óleo, provocava o
aparecimento de uma luminosidade na região do plasma, devido a
combustão incompleta do solvente. Dessa forma, o sistema de de
tecção dos elementos ficava saturado, o que impedia seu funciona
mento adequado. Para contornar o problema, os autores propuseram
a adição de oxigênio no plasma.
-Ys-A partir das recomendações de autores que empreg!
ram essa t~cnica de extração por solventes, para an~lise de me
tais, foram testados os solventes orgânicos mais indicados 79 . Co
mo agente de complexação foi escolhido a pirro1idinaditiocarbam!
to de amônio devido à sua capacidade de comp1exar com v~rios me
tais dentro das mesmas condições de pH 69 • O pH de extração foi se24
lecionado com base nas recomendações de DRASH et a1., MYAZAKY et59 75
a1. e de SIQUEIRA
Conforme relatado em 4.2 nenhum dos solventes
propostos apresentou condições de uso na espectrometria de
rescência atômica.
fl uo
Foi tentato, então, o uso da ciclohexanona, que
apresentou condições de viscosidade e tensão superficial compati
veis com a utilização no espectrômetro.
Entretanto, algumas condições de trabalho do ap!
re1~0 tiveram que ser adotadas al~m das referidas em 3.2.1.3; foi
necessário utilizar um gás oxidante para manutenção do plasma em
condições de exercer sua função. Com isto o meio tornou-se desfa
voráve1 para a leitura da intensidade de fluorescência dos metais
que requerem a presença de gás redutor, como o ferro e o
por~m permitiu determinar o cádmio, o mangan~s e o zinco.
cromo,
Devido às alterações ocorridas nas caracteristicas
plasma não foi possivel estabelecer condições de trabalho que pe~
mitissem a determinação, em amostras de urina, de todos os metais
estudados no tabaco.
Uma vez padronizadas as condições de trabalho, o
tabaco de alguns cigarros comercializados na região e amostras de
urina de fumantes. passaram a ser examinadas.
Cinco marcas de cigarro foram selecionadas pela
-4b-11
frequ~ncia do consumo, mais uma, entre todas como baixo teor de
alcatrão e nicotina, e ainda outra, considerada como uma das pr~
feridas pelo sexo feminino.
Os cigarros são fabricados a partir de mistura de
fumos provenientes de diversos tipos de tabaco. Os fatores que de
terminam a escolha desses fumos para a mistura são puramente de
ordem comercial, fato que justifica posslveis diferenças na qua11
dade do fumo para uma mesma marca.
Os teores de metais encontrados nas sete
analisadas estão apresentados nas Tabelas I e VII.
Infelizmente, não existem para o cigarro
marcas
limites
de tolerância pré-estabelecidos para seus constituintes, sejam O!
gânicos ou inorgânicos. Assim, os valores obtidos foram confron
tados com os referidos nos diversos trabalhos encontrados na lite
ratura e resumidos na Tabela XXII.
Para o câdmio, verifica-se que os valores, na tab~
la, podem ser divididos em dois grupos: o primeiro, corresponde~
te aos palses industrializados, que apresentam teores do metal
no cigarro, na faixa de a 2 ~g/g; o segundo, constituldo por
palses em desenvolvimento, onde os teores estão situados numa fai
xa inferior, exceto para o México. Nas marcas analisadas, os teo
res encontrados para o câdmio estão próximos dos valores do segundo
grupo.
11 62 _Segundo MULLER ,a absorçao de metais pela pla~
ta do tabaco, ocorre, principalmente, pela superflcie das fo
lhas. Esse fato poderia explicar a diferença entre os teores de
câdmio encontrados; o tabaco, nos palses mais desenvolvidos, apr~
senta concentrações mais elevadas devido, provavelmente, ã maior
freq~incia de fontes de emissão do metal.
TABELA XXII - Resultados de alguns trabalhos que apresentam os teores de metais encontra
dos em tabaco de diversos paises.
concentração - ug/gautor local Cd Cr Fe Mn Zn
mínima média máxima minima media máxi@a mínima media máxima minima media máxima mini@a media mãx ima
DELAGEet.al~6* França 0,8 3,5
1& Iugoslãvia 0,97 2,24 4,21 399 1150 2736 61 144 195 51DERMELEG et al. 34 70
27 Suécia 1 ,14 1 ,87 34,4 45,5ELINDER et alo -
Argentina 0,38 . 0,72 30,5 - 35,7
Finlândia 0,95 1,66 38,5 42,5 43,9
!ndia 0,19 42,6
Japão 1,60 2,25 46,2 50,5 53,9
México 3,04 52,S
China 0,55 0,91 36,4 - 47,2
Sri Lanka 0,33 0,46 38,4 39,4 42,3
ME~~OEN5q* Estados Unidos 0,93 1,80da America
MOLLER62 Rep. Fed. AlemãFrança 1,07 1,46 2,30 3,4 4,9 6,7 292 428 572 33 45 64Inglaterra
* \lg/cigarro
J-C--iJ
\
am
e
-LJ~-
No Brasil, a fumicultura estã localizada principal
mente nos estados do Paranã, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
regiões que apresentam menor concentração ambiental de metais p~
sados.
Os teores de cromo estão acima dos valores obtidos11 62 -..
por MULLER' em palses industrializados; como nenhuma fonte
bienta1 importante desse elemento e conhecida, a origem do Cr en
contrado deve ser motivo de estudo mais detalhado quanto ao 10
cal e às condições da região de cu1tivo 47 .
ELINDER et a1~~ ao analisarem teores de cádmio
zinco em tabaco, sugeriram que as concentrações do cádmio seriam
um efeito secundário da variação dos teores de zinco, ou vice-ver
sa. Pela Tabela VII, verifica-se que no tabaco analisado não foi
encontrada essa correlação.
Pela observação da Tabela V, verifica-se que os v~
lares encontrados para o manganes são bastante próximos entre si.
Os teores de ferro, apresentados na Tabela I~ apr!
sentaram uma acentuada diferença entre algumas marcas; no tabaco
das marcas A e F, foram encontrados teores que correspondem apr~
ximadamente ã metade dos valores das marcas C e F.
A aplicação de fungicidas e, com certeza, uma fon
te de contaminação para as plantas de tabaco. Os ditiocarbamatos
constituem um grupo de fungicidas associados a metais e 1argame~
teu til i zados na agr i cu1t ur a 6, 6~ São exem plos :
dimeti1ditiocarbamato de zinco (Ziram);
- dimeti1ditiocarbamato de ferro (Ferbam);
- etilenobisditiocarbamato de mangan~s (Maneb);
- etilenobisditiocarbamato de zinco (Zineb);
-L/3 -
- etilenobisditiocarbamato de manganês e zinco (Man
cozeb).
Entre os produtos disponTveis no mercado brasilei
ro sao encontrados os que contem ferro, manganês e zinco. Es
tão liberados para uso na fumicu1tura o Ferbam e o Mancozeb; a
aplicação destes e feita nas partes aereas das plantas 5E .
Uma possive1 explicação para os elevados teores de
ferro encontrados em algumas marcas, seria o uso excessivo de fun
gicidas.
Na falta de valores de referência para a avaliação
dos teores de metais encontrados no presente trabalho, foi feito
um estudo estatistico dos dados com a finalidade de melhor inter
pretar os resultados obtidos.
Para cada metal foram calculados a mêdia, odes
vio-padrão e determinados os extremos da distribuição (valores ml
nimo e maximo). As Tabelas 11, 111, IV, V, VI e XII, apresentam
os parâmetros estatlsticos calculados. Com os dados dessas tabe
las, fóram construidos diagramas para se verificar o comportame~
to de cada um dos metais nas sete diferentes marcas de cigarro
analisadas (Figura 1).
Pela observação da Figura 1, verifica-se que as
marcas A e ~ apresentam os maiores valores quanto aos teores de
cãdmio. Estas, coincidentemente, são as unicas provenientes de
um determinado fabricante. Na marca G, os teores de todos os ele
mentos mantiveram-se sempre abaixo da media; o mesmo se observa
para as amostras da marca A, com exceção do cadmio. Essas marcas
estão numa faixa de preço de venda mais alto; talvez, isto sign!
fique melhor qualidade. Para o manganês, os resultados apresent!
-50-ram uma dispersão menor, ao contririo do observado com o zinco e
o ferro.
A An~lise de Variãncia com um ~nico critirio foi
utilizada para testar se as diferenças observadas entre as 28 amos
tras de tabaco provenientes de sete diferentes marcas de cigarro,
poderiam ser atribufdas a erros de flutuação ou seriam indicati
vas de diferentes populações. A hipótese nula testada foi:
Ho - todas as marcas de cigarro apresentam os mesmos teores de metais
gll - graus de 1 iberdade entre grupos = 6
912 - graus de 1iberdade dentre grupos = 21
Pelos resultados obtidos (Tabela XII), foi verifi
cada que existia diferença significativa quanto ao teor de cada
elemento nas sete marcas de cigarro. Assim, foi aplicado o teste
da diferença significativa "minima" entre as midias, de FISHER
para verificar quais, dentre as marcas, não eram iguais entre si
(Tabelas XIII, XIV, XV, XVI e XVII).
Para melhor visualização dos resultados foi feita
a representação gr~fica da similaridade entre as marcas (Figura
2). Quanto aos teores de manganês, as marcas são pr a t i c"ame nte
iguais, com exceção da marca A. No caso do cromo, pode ser consi
derada a existência de um so grupo, ou seja, todas as marcas apr~
sentam teores similares desse metal. Foi verificada a existência
de dois grupos distintos quanto aos teores de cadmio; as marcas
C e G apresentaram valores compativeis com os dois grupos. As
maiores dispersões de teores entre as marcas foi observado para. .
ra os teores de ferro e zinco.
Para verificar a existência de possiveis correla
-51-
çoes entre os teores dos metais, nas diferentes marcas, foi apl!
cada a anilise de diagramas de dispersão. Esses, permitem estudar
o grau de associação entre duas variiveis (metais). Foi calculado
o Coeficiente de Correlação de PEARSON Todas as cinco varii
veis foram combinadas duas a duas obtendo-se 10 diagramas de dis
persão. Ap5s anilise dos coeficientes de correlação, foram conser
vados somente aqueles que apresentaram correlações significat!
vas (Tabela XIX). A fração da variância total de x e y (metais)
explicada pela relação linear esti apresentada na Tabela XVIII. Os
valores de Cd x Mn apresentaram uma correlação linear negativa de
0,79. Os valores de Cd x Fe, também, apresentaram correlação li
near negativa de 0,71.
Os valores encontrados de Cr x Mn e Cr x Fe apr~
sentaram correlação linear positiva de 0,70 e 0,78, respectiv~
mente. Os valores de Fe x Mn apresentaram correlação linear pos!
tiva de 0,86. No caso do Zn, não foi encontrada correlação com ne
nhum dos outros elementos.
As correlações encontradas entre os teores de Fe x
Cr, Mn x Cr estão em concordância com os resultados obtidos po~
MOLLER 62 • A correlação entre Cd e Zn referida por outros autores,
não foi encontrada, pois o Zn apresentou dispersão em relação aos
outros metais.
A correlação entre Mo x Fe foi altamente signific~
tiva, tanto que poderia indicar uso de fungicidas no cultivo doc. _______
fumo.
A quantidade de metal que o tabagista introduz nos
pu1mõê§ ê@rrt§ponde i concentração encontrada na corrente princ!
pa1 di fumlCl. Os estudos relativos a estas concentrações sao res
-5~-
tritos a poucos elementos. Para o cidmio, a concentração corres
ponde em m~dia a 10% da encontrada no tabaco
Considerando-se que a absorção pulmonar e da ordem de 25 a 50%,
um fumante de 20 cigarros por dia, das marcas analisadas, estaria
exposto a uma concentração de 0,3 ~g a 0,6 ~g/dia, de acordo com
a marca usada. Esses indices, aparentemente pouco representati
vos, significam, entretanto, que o fumante m~dio estâ exposto di!
riamente, ã mesma quantidade de câdmio que respira um individuo,
quando vive prõximo a uma f~nte de emissão do metal.
Não foram encontradas informações quanto a concen
tração dos outros metais, possivelmente presentes na fumaça do ta
baco.
d Ia -. 1 .-Segun o BERLIN , varlOS po uentes Ja alcançaram,
no ambiente, concentrações que podem ocasionar efeitos nocivos a
sa~de humana. Estudos colaborativos de cariter internacional, t~m
sido realizados no sentido de avaliar a exposição ambiental a al
guns desses elementos. Dentre estes, os metais t~m recebido uma
atenção especial devido ao risco eC9toxicolõgico que podem apr~
sentar. As diferentes condições climiticas e desenvolvimento so
cio-econõmi~o são variiveis que afetam o binõmio dose/efeito. Es
te fato, tem levado ao interesse de determinar, por exemplo, câd
mio no ar, no solo, na ãgua, em plantas e nos animais.
Um dos objetivos que deve ser alcançado no contr~
le biolõgico de populações não expostas e o de estabelecer poss!
veis correlações entre os teores de xenobi~ticos encontrados no
organismo, com as provâveis fontes de contaminação. Os fumantes de
tabaco, sem d~vida, constituem um grupo definido que se enquadra
nessas condições. Devido ã complexidade do assunto, e extremameQ
te diflcil estudar essa correlação, pois alem da exposição espec!
-53'"fica ao tabaco, outros fatores podem contribuir para a introdução
de metais no organismo. Todavia, programas de controle toxico15gi
co e epidemiológico devem ser desenvolvidos para a obtenção de
b -rd' . t . b 43, 60SU Sl lOS que perml am equacl0nar o pro lema
No presente trabalho foram determinadas as concen
trações de cádmio, manganês e zinco em amostras de urina prov~
nientes de individuos fumantes e não fumantes, com a finalidade
de investigar, se haveria correlação entre os valores encontrados
e os teores dos metais no tabaco.
As amostras foram coletadas diretamente em frascos
de polietileno previamente descontaminados e mantidos na temper~
tura de 40 C ate a realização das análises.
Com a finalidade de reduzir a influência de possl
veis·variações na curva de eliminação de substâncias na urina,
tem sido utilizado, como parâmetro de correção, a concentração
de creatinina e/ou a densidade Z9 . Assim, devido ã dificuldade de
obtenção de amostras de 24 horas, os valores de indices biolog1
cos obtidos pela anãl ise de amostras unicas constumam ser corrig1
das na tentativa de diminuir possiveis flutuações na eliminação
urinária. Amostras muito diluidas ou muito concentradas, podem
ser rejeitadas pelo uso de tais parâmetros de referência.
A validade dessa correção tem sido contestada por
autores que consideram a possibilidade da mesma levar a erros de
interpretação Z,.3 7,39. Segundo ALESSIO et al. Z, individuas com conce.!!.
trações baixas de creatinina apresentarão um falso alto valor p~
la correção; este fato pode ocorrer no caso de amostras provenie.!!.
tes de individuos do sexo feminino, idosos, ou com pouco desenvo!
vimento muscular. O uso, indiferentemente, de um ou outro parâm~
tro tambem i criticado porque nem sempre hi correlação entre os
traba
-5Y-valores da creatinina e da densidade.
BERLI N et a1. 11, em t r aba 1ho r ecente, e s tu da r am o
assunto utilizando a determinação de câdmio em amostras de urina
coletadas durante 24 horas e em amost~as ocasionais; os valores
encontrados, quando expressos em ~g/L, ~g/g creatinina ou em ~g/L
(O 1024), mostraram uma estreita correlação, não havendo, porta~
to, vantagem em efetuar a correção.
No trabalho, os valores de creatinina foram deter
minados com a finalidade de permitir uma comparação com os resul
tados obtidos por outros autores (Tabela VIII).
Segundo FREOERIKSEN 32 , ao ser realizado um
lho cujo interesse ~ avaliação de riscos para a sa~de devido ao
uso de tabaco, ~ necessârio uma descrição adequada do hâbito de
fumar. Nesse sentido, foi solicitado aos doadores de amostras de
urina que respondessem a um inqu~rito; esse, al~m dos dados pe~
soais, pedia informações sobre a marca, o n~mero de cigarros con
sumidos por dia, o tempo de tabagismo e a freqU~ncia da inalação
da fumaça.
o grau de exposição ã fumaça do tabaco foi avalia
do ~trav~s da determinação do tiocianato urinârio. Esse param!
tro bioquimico tem sido recomendado como indice que expressa es
t a ex pos i ç ã022, 23, 53, 64
OJURIC et a12.Z, ao estudarem a el iminação de tiociana
to na urina de fumantes,encontraram correlação entre os valores de
terminados e o n~mero de cigarros fumados.
Os resultados obtidos com amostras do Grupo I (fu
mantes) apresentaram um valor m~dio de 8,24 ! 4,50 prnol/L; o va. .
lor m~dio encontrado para o Grupo 11 (não fumantes) foi 3,95 +
-55-
1 ,39 ~mol/L (Tabela VIII).
Segundo BENOWITZ 9 , o tiocianato não ~ um indice al
tamente especifico para fumantes, pois está presente no organismo
de não fumantes, podendo ser particularmente alto em individuos
vegetarianos, contudo, na media, os fumantes apresentam niveis de
duas a quatro vezes maiores que não fumantes.
No presente trabalho, o valor medio do tiocianato
urinário dos fumantes foi duas vezes maior que o valor dos não fu
mantes. Contudo, os valores abaixo de 6 ~mol/L são encontrados p~
ra individuos dos dois grupos (Figura 2).
Os valores de tiocianato quando confrontados com
o numero de cigarros consumidos, não apresentaram correlação (Ta
bela IX). Uma explicação para este fato seriam as variações indi
viduais na maneira de fumar, que sem duvida, alteram consideravel
mente o grau de exposição ã fumaça de tabaco.
As amostras foram retindas do refriçerador uma hora an
tes do inicio das análises, com a finalidade de reduzir a ocorren
cia de emulsão durante a fase de extração.
O complexo formado pelo metal com a pirrolidinad~
tiocarbamato de amônio foi extraido com ciclohexanona, porem, em
alguns casos, com certa dificuldade devido ã emulsão formada.
Como foi observado por SIQUEIRA 75 , quanto ã extra
çao com metilisobutilcetona, tambem no caso da ciclohexanona o
complexo de mangan~s permaneceu estável, no máximo ate duas ho
raso Já os complexos formados com o cádmio e o zinco foram está
veis por mais de 3 horas.
Os valores medias das concentrações dos metais na
urina (~g/L) de fumantes (Grupo I) e não fumantes (Grupo 11) fo
-56-
ram, respectivamente:
cadmio 3,34 + 3,11 e 2,63 :: 2,25
manganes + 2,36 2,88 ~ 3,082,50 _ e
zinco 585 : 458 e 590 : 412
Embora os grupos de fumantes e não fumantes tenham
apresentado diferenças entre os teores dos metais, a grande flu
tuação destes valores em cada grupo não permite que sejam os mes
mos caracterizados como distintos.
Algumas considerações de ordem geral permitem com
preender a causa desse largo intervalo entre os valores minimos
e maximos de metais nas amostras dos dois grupos. Delas, a princ!
pal no caso dos fumantes, e a dificuldade de ser avaliada a qua~
tidade real de tabaco fumado, pois esta não corresponde, na reali
dade, ao numero de cigarros fumados. Outro fator muito importa~
te, e modo de tragar 38 . Segundo ROSEMBERG 71 , por exemplo, um est~
do revelou que quando se aspira a fumaça do cigarro profundamente,
mantendo-o somente na boca, a absorção atinge 78% e, quando aqu!
le e tragado, esta sobe a 95%.
Em relaç~o aos não fumantes ha que ser considerado
o grave problema da exposição involuntaria ã fumaça e, conseque~
temente, aos riscos dos contaminantes presentes na corrente· secun
daria que se forma pela queima do tabaco 67 , 68. Assim sendo, o f~
mante passivo podera tambem respirar tais produtos em quantidade
bastante aleatôria 55 .
Cabe lembrar que condições individuais, como idade
e sexo, podem exercer influ~ncia nos teores de metais excretados
na urina 76 , 80; alem disto, não pode deixar de ser acrescido o
fato, muito significativo para os dois grupos, da eventual conta
mina~ão do ambiente por produtos inorgãnicos e, como
cia, dos alimentos produzidos na região.
-5"1-11-
consequeQ.
Todos estes fatores enumerados provavelmente con
tribuiram para a grande variação encontrada nos dois grupos, qua~
to aos teores de metais.
Embora os resultados obtidos não tenham permitido
caracterizar como diferente, o grupo de fumantes, possibilitaram
entretanto, demonstrar que o tabaco dos cigarros fumados na re
gião de são Paulo contem metais como contaminantes. Mais ainda,
que pelos teores urinirios de metais encontrados nos dois grupos
analisados, ficou evidenciada a exposição a esses elementos.
As concentrações de cádmio das amostras analisadas'
estão acima dos niveis considerados normais em urina de popul~
ções não expostas, tanto para o Grupo I (fumantes) como para o
Grupo II (não fumantes)19,30. Entretanto, COLACIOPP015, em trabalho
realizado com amostras de urina de uma população de trabalhadores
expostos a fumos de soldagem, porem não ao Cd ambiental, cita co
mo valores encontrados no grupo controle, 8,04 ~ 5,31 ~g/L.
Trabalhos têm referido o aumento da concentração
de cádmio em vários órgãos de individuos expostos ao metal, de
acordo com a idade 44 ,65,73 . Um fator que provavelmente contribui
para essa fato e a longa meia vida biológica do cidmio, que tem
sido calculada de 19 a 38 anos 3,34. Assim a concentração mixima
no cortex renal seria alcançada por volta dos 50 anos 33 , a partir
dessa idade os niveis encontrados na urina seriam mais elevados.
Segundo HAMMOND & BELILES 41 , em populações expostas a baixas con
centrações, a capacidade de ac~mulo não seria ultrapassada, nao
sendo, portanto, observado o aumento da concentração na urina.
De acordo com os teores de cádmio encontrados no tabaco consumido
-52-
na região, a população estudada estaria exposta a niveis conside
rados baixos, levando-se em conta apenas o tabagismo como fonte
de contaminação, entretanto, ~ preciso lembrar que outras fontes
de exposição podem estar presentes.
Quanto ao mangan~s, as concentrações encontradas
nos dois grupos analisados no presente trabalho estão pr5ximos
dos valores obtidos por SIQUEIRA 75 , (4,84 ~ 2,27 ~g/L) em amos
tras de trabalhadores não expostos ocupacional mente ao metal.72 - -SCHALLER & lOBER , referem nao ter encontrado correlaçao entre
as concentrações de mangan~s em amostras de urina de fumantes e
não fumantes.
d 14 -. d- .Segun o CIRLA et al., nao eXlste concor anCla qua~
to aos niveis de zinco considerados como normais em urina de indi
viduos não expostos ocupacionalmente. Os valores encontrados por
virios autores são bastante variiveis. MIOI0 57 , por exemplo, ci
ta valores de 0,06 a 0,43 rng/g creatinina. No presente trabalho
tal fato foi, tamb~m, observado; o intervalo entre as concentra
ções foram de 96 a 2147 ~g/L no Grupo I e de 69 a 2248 ~g/L no28
Grupo 11. ELINOER et al., relatam que a eliminação de zinco e
maior em urina de fumantes, quando comparadas com as de não fuman
teso Essa diferença, contudo, não foi considerada como signific~
tiva.
Foi verificada a correlação entre teores de metais
encontrados nas amostras de fumantes e não fumantes, aplicando o
Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados obtidos (Tabe
las XX e XXI) indicam que não hi correlação entre Cd x Mn, Cd x ln
e Mn x ln, nos dois grupos.
Conforme foi mencionado anteriormente, as referên
cias de trabalhos sobre ions metálicos presentes no tabaco são es
cassas na literatura universal, e praticamente nulos entre
-53--nos.
As sim, não f oi Pos s1ve1 f a. zer uma compa r ação dos va1or esob t i dos
com os tolerados, pela falta do estabelecimento de limites de to
lerância de metais no tabaco. O assunto, entretanto, deveria mer!
cer maior atenção, pois ~ indiscutlvel que aos efeitos adversos
causados pelos já tão estudados constituintes orgânicos do ciga~
ro, não pode deixar de ser somado o risco da ação tóxica decorren
te da interação dos metais.
S3QSnl:JNO:J - 9
-60
1 - A espectrometria de fluorescência atômica (PLASMA/AFS),
nas condições padronizadas no trabalho, mostrou ser têcn!
ca adequada para a determinação simultânea de Cd, Cr, Fe,
Mn e Zn, em soluç~o aquosa e de Cd, Mn e Zn em
orgânica.
solução
2 - As têcnicas propostas para separação e/ou
dos metais em amostras de tabaco e urina,
resultados satisfatórios.
concentração
apresentaram
3 - Nas amostras de tabaco provenientes de cigarros comercia
lizados na região de são Paulo, foram encontrados os se
guintes teores mêdios de metais (em llg/g tabaco):
cádmio · 0,78·- cromo 6, 71
ferro 312
- manganes: 162
- zinco · 40·
4 - O estudo estattstico dos resultados obtidos pela análise
das amostras de cigarro, indicou que as marcas analisa
das são diferentes entre si quanto aos teores dos metais
estudados.
5 - Nas sete diferentes marcas de cigarro analisadas
encontradas correlações significativas:
foram
- positivas entre os teores de Cr x Fe, Cr x Mn, Fe x Mn;
- negativas entre os teores de Cd x Mn e Cd x Fe;
os teores de Zn apresentaram dispersão de resultados.
-6\-6 - Os valores m~dios encontrados na determinaçio do tiocia
nato urinirio foram (~mol/L):
GRUPO r (fumantes)
GRUPO rr (nio fumantes)
8,24 ! 4,50
3,95 ! 1,39
7 - Não foi encontrada correlação significativa entre os va
lores determinados do tiocianato urinãrio do Grupo r (fu
mantes) e o numero de cigarros consumidos por dia.
8 - Os valores m~dios encontrados em amostras de urina do
Grupo I (fumantes) foram (~g/L):
Cd - 3,34 :t 3,11
Mn - 2,50 ~ 2,36
Zn - 585! 458
9 - Os valores m~dios encontrados em amostras de urina do
Grupo rr (não fumantes) foram (~g/L):
Cd - 2,63 :!: 2,25
Mn - 2,88 ! 3.08
Zn - 590! 412
10- As concentrações dos metais nas amostras de urina de am
bos os Grupos, não apresentaram corre1açio entre si.
11 - Os Grupos I e 11 apresentaram diferença quanto is conce~
trações de Cd e Mn, por~m não considerada significativa;
para o Zn não foi verificada diferença entre os valores.
~ 12 - A anãlise dos resultados obtidos no trabalho indicam que
-~-seria conveniente estabe'ecer Limites de Tolerincia para
os teores de metais no tabaco industrializado.
13 - Dada a importância toxicolõgica do assunto, torna-se im
periosa a necessidade do estudo dos constituintes metáli
cos presentes na fumaça primária e secundária formada p~
la combustão do cigarro.
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