fibra óptica

94
Redes de fibra óptica

Transcript of fibra óptica

Page 1: fibra óptica

Redes de fibra óptica

Page 2: fibra óptica

Índice

• Redes de Fibra Óptica

• FDDI

• 10 base FL

• 100 base FX

• 1000 base SX

• 1000 base LX

• ATM

Page 3: fibra óptica

O que são redes de fibra óptica

• Fibra óptica é um filamento de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz.

• Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação.

• Indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.

Page 4: fibra óptica

Fig.1 fibra óptica

Page 5: fibra óptica

O seu funcionamento

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.

Page 6: fibra óptica

Cont.• A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e

o revestimento.

• No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita.

• A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refracção entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.

Page 7: fibra óptica

A sua utilização

• As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas electromagnéticas (como a luz) uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos.

• Estas fibras são feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas.

• As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz infravermelha.

Page 8: fibra óptica

A sua transmissão

• O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado".

• Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 1Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro.

Page 9: fibra óptica

Cont.

• Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes.

• Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.

Page 10: fibra óptica

Cont.• Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para

conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental.

• É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas.

• Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou.

• Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.

Page 11: fibra óptica

vantagens

• Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam bastantes vantagens sobre os sistemas eléctricos:

Dimensões Reduzidas

• Capacidade para transportar grandes quantidades de informação Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra

• Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilómetros.

Page 12: fibra óptica

Cont.

• Imunidade às interferências electromagnéticas;

• Matéria-prima muito abundante;

• Custo Cada vez mais baixo;

Page 13: fibra óptica

As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:

• Monomodo:

– Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.

– Dimensões menores que as fibras ID.

– Maior banda passante por ter menor dispersão. – Geralmente é usado laser como fonte de geração de

sinal.

Page 14: fibra óptica

Cont.• Multimodo:

• Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).

• Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.

• Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação.

Page 15: fibra óptica

O que é o FDDI?

• FDDI (Fiber Distributed Data Interface) - é um padrão para o uso de cabos de fibras óticas em redes locais (LANs) e metropolitanas (MANs)

• A FDDI fornece especificações para a velocidade de transmissão de dados (alta, 100 Mbps), em redes em anel, podendo, por exemplo, conectar 1000 estações de trabalho a distâncias de até 200 Km.

Page 16: fibra óptica

Cont.

• É uma especificação criada pelo comitê ANSI X3T9.5 em 1986 que permite a interconexão de redes locais a 100Mbps, com um alcance limite de 100 quilômetros, através de um anel duplo de fibra ótica multímodo.

• Usa o método de acesso token passing e possibilita o uso de aplicações de imagem, som e vídeo, por exemplo.

• FDDI actua nas camadas Física e de Enlace do Modelo OSI e pode fornecer serviços IEE 802.2 ou LLC para as camadas superiores. Um frame FDDI pode chegar a 4500 bytes de tamanho e o endereço físico das estações, de 48 bits, segue a convenção do IEEE.

Page 17: fibra óptica

Cont.

• FDDI actua nas camadas Física e de Enlace do Modelo OSI e pode fornecer serviços IEE 802.2 ou LLC para as camadas superiores. Um frame FDDI pode chegar a 4500 bytes de tamanho e o endereço físico das

estações, de 48 bits, segue a convenção do IEEE.

Page 18: fibra óptica

O seu funcionamento no Anel

• Nesse anel duplo podem ser conectadas até 1000 estações e a distância entre dois pontos de uma rede FDDI não pode ultrapassar 2 quilômetros.

• Os dados geralmente trafegam em um dos anéis.

• Caso haja uma falha nesse anel a reconfiguração é automática e o segundo anel passa a ser utilizado.

• Uma particularidade interessante é que os dados

trafegam em sentidos contrários entre os dois anéis

Page 19: fibra óptica

Cont.

• Para fazer a conexão das redes é utilizado um concentrador (hub) FDDI em cada LAN integrante do anel.

• A esse concentradores são conectados os servidores das LANs ou outros equipamentos que não sejam desligados e religados com frequência, com estações de trabalho comuns.

• O fato de desligar e religar equipamentos conectados ao anel provoca frequentes reconfigurações no anel, o que

pode provocar impacto no desempenho global da rede.

Page 20: fibra óptica

Monitoramento das condições da rede FDDI

• O monitoramento das condições da rede FDDI é tarefa de todos os computadores a ela conectados.

• Um procedimento chamado beaconing é utilizado para detectar e isolar as falhas que ocorram no anel.

• O computador que detecta uma falha, pela ausência do token, lança através da rede um indicador de falha, a framebeacon.

Page 21: fibra óptica

Cont.

• O beacon continua sendo enviado continuamente pelo mesmo computador até que ele mesmo receba um beacon.

• Nesse momento assume-se que a falha foi corrigida, o

token é regenerado e a rede retorna à operação normal.

Page 22: fibra óptica

Cont.

• Existe uma implementação chamada CDDI semelhante à FDDI mas as distâncias cobertas são muito menores que FDDI.

• Uma rede CDDI conecta computadores em distâncias que não ultrapassam 50 metros. A IBM oferece uma versão STP para FDDI.

Page 23: fibra óptica

Fig.2 topologia de rede FDDI

Page 24: fibra óptica

Foirl

• (FOIRL) O Fiber Optic Inter-Repeater Link suporta uma media de transmissão da ordem de 10 Mbps sobre dois cabos de fibra óptica.

• Ele foi projectado para proporcionar uma relativa conexão de longa distância ponto-a-ponto entre dois repetidores.

• O padrão FOIRL originalmente foi disponibilizado em 1987. Em 1993, o padrão 10Base-FL ("fibra link") foi disponibilizado com uma actualização e expansão dos conceitos da FOIRL.

Page 25: fibra óptica

Cont.• O FOIRL suporta ligações ponto-a-ponto até 1000

metros de tamanho permitindo expansão para longas distâncias, o que não seria possível com ligação de par torcido ou coaxial.

• Como definido nos padrões, a FOIRL é restrita a ligação entre dois repetidores. Mas os fornecedores adaptaram a tecnologia para também suportar longas distâncias entre um computador e um repetidor.

• O padrão também definiu um conector com tecnologia de fibra do tipo SMA, porém o mais popular conector de fibra usado com FOIRL, é o ST.

Page 26: fibra óptica

Cont.

• Os mais recentes padrões 10Base-FL suportam interoperabilidade com a antiga tecnologia FOIRL.

• Um transceptor 10Base-FL pode ser usado numa ponta da fibra enquanto que um transceptor FOIRL é usado na outra ponta.

• Porem, o tamanho máximo do segmento é limitado aos 1000 metros de tamanho especificados para o FOIRL e não os 2000 metros suportados pelo 10Base-FL.

Page 27: fibra óptica

10 Base FL

• É uma versão actualizada do padrão FOIRL.

• Primeiro padrão de redes Ethernet usando fibras ópticas.

• Sua taxa de transferência máxima é de 10 Mbps, como o nome sugere.

• A luz usada para transmitir dados nesse padrão possui um comprimento de onda de 850 nm e a fibra possui um limite de 2 Km por segmento.

• Esse padrão usa fibras de modo múltiplo.

Page 28: fibra óptica

Cont.

• A 10Base-FL suporta um tamanho máximo de segmento de 2000 metros comparado aos 1000 metros suportado pelo FOIRL.

• O 10Base-FL pode ser usado para conectar dois computadores, dois repetidores ou um computador e um repetidor.

• Todos os segmentos 10Base-FL são ponto-a-ponto com um transceptor no final de cada segmento. Um computador tipicamente se encaixa através de um transceptor 10Base-FL externo.

• A placa de rede (NIC) no computador, encaixa o transceptor externo através de um cabo AUI.

Page 29: fibra óptica

Cont.

• Todos os segmentos 10Base-FL são ponto-a-ponto com um transceptor no final de cada segmento. Um computador tipicamente se encaixa através de um transceptor 10Base-FL externo.

• A placa de rede (NIC) no computador, encaixa o

transceptor externo através de um cabo AUI.

Page 30: fibra óptica

100 Base FX

• Padrão de redes Ethernet usando fibras ópticas de modo múltiplo operando a 100 Mbps.

• A luz utilizada na transmissão de dados possui um comprimento de onda de 1.350 nm e a fibra possui um limite de comprimento de 412 metros por segmento, se operando em modo half-duplex, isto é, um único cabo sendo usado tanto para transmitir quanto para receber dados

Page 31: fibra óptica

Cont.

• Operando em modo full-duplex (dois cabos), esse padrão tem um limite de 2 Km por segmento.

• Segmentos de comprimento maior que 2 Km podem ser feitos usando-se fibras de modo único.

• Sistemas 100BaseFX usando fibras de modo único podem ter segmentos de 20 Km de comprimento ou até mais.

Page 32: fibra óptica

O que é 1000 Base SX• É o padrão de redes Gigabit Ethernet usando fibras

ópticas mais usadas.

• Utiliza uma luz com comprimento de onda de 850 nm na transmissão de dados e o limite de comprimento do segmento de fibra é de 220 metros.

• Sua taxa de transmissão é de 1 Gbps.

• O SX da nomenclatura do padrão vem de Short (curto, em inglês), usado para indicar o uso de um comprimento de onda curto na transmissão dos dados.

Page 33: fibra óptica

1000 Base FX• Segundo padrão de redes Gigabit Ethernet usando

fibras ópticas, obtendo um limite de comprimento do segmento da fibra superior ao

• 1000BaseSX.

• A luz utilizada na transmissão de dados possui um comprimento de onda de 1.300 nm.

• Usando fibras ópticas de modo múltiplo, o limite de comprimento de cada trecho de fibra óptica é de 550 metros.

Page 34: fibra óptica

ATM• ATM = “Asynchronous Transfer Mode” Tecnologia

de rede, mais significativa na última década.

• Tem como objectivo integrar funções de LANs, funções de WANs, possibilitando a transmissão de voz, vídeo e dados, dentro de um único projecto de HW e um único protocolo uniforme.

• Objetiva também, scalability que simplificará o projecto, o gerenciamento de redes.

Page 35: fibra óptica

Benefícios da Tecnologia ATM• ATM oferece alguns benefícios que nenhuma outra

tecnologia de rede tem oferecido:

• VelocidadeVelocidade : ATM suporta taxas de transmissão de ate 622 Mbps.

• ScalabilityScalability : ATM permite largura de banda aumentada e um grande número de portas dentro das arquitecturas existentes.

Page 36: fibra óptica

Cont.• Largura de Banda DedicadaLargura de Banda Dedicada : Garante uma consistência

de serviço de aplicação, que não esta disponível em tecnologias compartilhadas.

• ATM oferece o potencial de uma solução fim-a-fimpotencial de uma solução fim-a-fim, isto é, que ela pode ser usada desde desktops em segmentos de redes locais (LANs) a backbones de WANs.

Page 37: fibra óptica

Benefícios da Tecnologia ATM

• Se ATM é tão significativa devemos responder :

– O que exactamente ela é ?

– Como ela pode melhorar sua rede ?

– Quanto esta tecnologia custará ?

– Quando você deve implementá-la ?

Page 38: fibra óptica

ATM - Definição• ATM implementa um protocolo ponto-a-ponto, full-

duplex, orientado a conexão, comutado por células,

que dedica largura de banda para cada estação na

rede.

• ATM utiliza multiplexação por divisão de tempo

assíncrona (TDM) para controlar o fluxo de

informações sobre a rede.

• ATM opera em larguras de banda de: 25Mbps a 622

Mbps, embora a maior parte das experiências com

ATM sejam a 155Mbps.

Page 39: fibra óptica

Outros Benefícios

• Excelente scalabilityscalability.

• Integração com redes legadasredes legadas.

• Largura de banda sob demandasob demanda.

• Tráfego de rede como vozvoz, dadosdados, imagemimagem, vídeovídeo,

gráficosgráficos e multimídiamultimídia.

• Adaptação para ambientes como LANs e WANs.

Page 40: fibra óptica

Por que ATM ?

• Como toda tecnologia de rede existente, ATM foi desenvolvida como uma alternativa a protocolos de transporte existentes, tais como Ethernet e Token Ring que são obviamente limitados em largura de banda e scalability.

• ATM foi projectado para trabalhar com múltiplos tipos de tráfego simultaneamente e com uma eficiência crescente.

Page 41: fibra óptica

Cont.

• ATM e hábil para transmitir uma ampla variedade de taxas de bits e suportar comunicações em rajadas, tais como: voz, dados e tráfego de vídeo.

Page 42: fibra óptica

Comutação de Circuito

• A maior parte das pessoas não pensam em tráfego de voz com comutação de circuito como rajada, mas assim é o ATM; De facto, uma conversação de voz por comutação de circuito utiliza menos da metade da largura de banda disponível.

Page 43: fibra óptica

Comutação de Pacotes

• Comutação de pacotes, utiliza largura de banda somente quando tráfego de dados está presente. Foi desenvolvido para manipular rajadas de tráfego de dados.

• Sistemas de comutação de pacotes não funcionam adequadamente para tempo real, por exemplo, para tráfego em duas direcções como em vídeo interactivo.

Page 44: fibra óptica

Camada Física

• Níveis físico e de enlace da OSI

• Duas sub-camadas:

• Meio físico (Physical Medium – PM)

• Convergência de Transmissão (Transmission Convergence – TC)

ATM

Física

AAL

TC

PM

Page 45: fibra óptica

Subcamada de Meio Físico - PM

• Transmissão adequada de bits

• Alinhamento de bits

• Sinalização na linha

• Conversão eletro-ótica.

Page 46: fibra óptica

Subcamada de Convergência de Transmissão - TC

• Gera o HEC

• Transforma fluxo de células em um fluxo de bits

• Desconectação da taxa de transmissão em relação à taxa de geração de células

• Embaralhamento

• Delineamento de células.

Page 47: fibra óptica

Camada ATM

• Camadas de rede e transporte da OSI

• Adição e remoção do cabeçalho das células

• Multiplexação e desmultiplicação de células

• Controle genérico de fluxo - GFC - na UNI.

ATM

Física

AAL

Page 48: fibra óptica

Conexões ATM

Forma como são estabelecidas:

Virtuais Permanentes PVCs

Virtuais comutadas SVCs

Número de usuários finais:

Conexões Ponto a Ponto

Conexões Ponto para Multiponto.

Page 49: fibra óptica

Camada AAL (ATM Adaptation Layer)

• Provê uma complementação em termos de funções específicas aos serviços que não podem ser fornecidos pelo nível ATM.

• A principal razão de não fornecer estas funções no nível ATM é a de que nem todas as aplicações necessitam destas funções.

ATM

Física

AAL

Page 50: fibra óptica

Funções da AAL

Adaptação do Serviço de Usuário ao Modo de

Transporte ATM como:

informação sobre do relógio de serviço (sincronismo),

detecção de células estranhas inseridas,

detecção de células perdidas,

meios para determinar e tratar variação do atraso de

células.

Page 51: fibra óptica

Cont.

Tornar o nível de rede ATM transparente à

aplicação do usuário.

Segmentação e remontagem em células

e multiplexação.

Page 52: fibra óptica

Células ATM

• ATM supera esta limitação porque emprega células, que são pacotes de tamanho fixo, ao contrário de pacotes de tamanho variável.

• Cada célula ATM consiste de um campo de 48 bytes (payload) e um campo de 5 bytes que contém um cabeçalho.

Page 53: fibra óptica

Célula ATM

GFC VPI

VPI VCI

VCI

VCI PTI CLP

HEC

InformaçãoÚtil

48 bytes

( Pay Load)

Célula tipo UNI(User Network Interface)

1

2

3

4

5

51

52

53

VPI

VPI VCI

VCI

VCI PTI CLP

HEC

InformaçãoÚtil

48 bytes

( Pay Load)

Célula tipo NNI(Network Network Interface)

1

2

3

4

5

51

52

53

Page 54: fibra óptica

Definição dos Cabeçalhos

• Cabeçalho da camada ATM na UNI.

• Cabeçalho da camada ATM na NNI.

• Cada cabeçalho tem 40 bits.

• As células são transmitidas a partir do byte mais à esquerda e do bit mais à esquerda contido em um byte.

Page 55: fibra óptica

Campos do Cabeçalho

• CLP (Cell Loss Priority) - Bit que pode ser ativado por um computador na rede para distinguir um tráfego de maior prioridade de um tráfego de menor prioridade.

• HER (Header Error Check) - campo de verificação de erro que confere o cabeçalho.

• A verificação não confere a carga.

Page 56: fibra óptica

Cont.

• GFC (General Flow Control) - campo para controle de

fluxo.

• Depois do cabeçalho vêm 48 bytes de carga útil.

• No entanto, nem todos os 48 bytes estão disponíveis

para o usuário, pois alguns protocolos ALL colocam

seus cabeçalhos e trailers dentro da carga útil.

Page 57: fibra óptica

Campos e Formatos de Células

• O formato NNI é igual ao formato UNI,

excepto que o campo GFC não está

presente e que são usados 4 bits para

que, em vez de 8, o campo GFC tenha 12

bits.

Page 58: fibra óptica

Cont.

• Oferecem muitas vantagens sobre pacotes de tamanho variável.

Capacidade de Comutação a Nível de HWCapacidade de Comutação a Nível de HW :

É simples, previsível e confiável para processar células de tamanho fixo, comutação ATM pode ser feita a nível de HW, ao contrário do processamento intensivo a nível de software. Caro para gerenciar, controle de fluxo, buffers e outros esquemas de gerenciamento.

Page 59: fibra óptica

Células de Tamanho Fixo

• Níveis de Serviço Garantido :

• Atrasos de rede e de comutação são mais previsíveis com células de dados de tamanho fixo.

• Comutadores podem ser projectados para prover níveis de serviço garantidos para todos os tipos de tráfego, mesmo para serviços sensíveis a atraso tais como voz e vídeo.

Page 60: fibra óptica

Estrutura da Célula ATM

• A célula ATM é usada para portar informação transmitida entre comutadores (switches).

• Um segmento de 48 bytes contém a carga útil (payload) de informação proveniente do usuário e é colocado em uma célula com 5 bytes de cabeçalho, formando a célula ATM de 53 bytes.

• O cabeçalho suporta informação necessária para a operação de comutação.

Page 61: fibra óptica

Células de Tamanho Fixo

– Processamento ParaleloProcessamento Paralelo : Células de

tamanho fixo permitem cell-relay cell-relay

switchesswitches para processar células em

paralelo, para velocidades que excedam

as limitações das arquitecturas de

comutadores baseados em barramento

(bus-based switch).

Page 62: fibra óptica

Cont.

• Capacidade de Processamento de VozCapacidade de Processamento de Voz :

• Embora células ATM requeiram largura de banda somente quando tráfego esta presente, elas podem ainda prover o equivalente a um slot de tempo TDM para tráfego contínuo.

• Como resultado, ATM pode trabalhar com tráfego contínuo de tempo real tal como voz digitalizada e tráfego em rajada tal como transmissões de LANs, igualmente bem.

Page 63: fibra óptica

Cont.

• Todas as células ATM são, portanto,

do mesmo tamanho, diferente de

sistemas Frame-Relay e redes locais,

que tem pacotes de tamanho

variável.

Page 64: fibra óptica

Células de Mesmo Tamanho

• Permitem o seguinte :

– Largura de Banda garantida : pacotes de

tamanho variável podem causar atraso no

tráfego da rede.

– Alta Performance : grandes volumes de

dados podem fluir concorrentemente sobre

uma única conexão física.

Page 65: fibra óptica

Cont.

• Permitem também :

Comutação por HW :

acarreta alto “throughput” e durante o tempo

de vida da tecnologia, pode explorar uma

relação preço/performance melhorada, a

medida que o poder do processador aumenta

e custos incrementais diminuem.

Page 66: fibra óptica

Cont.

• Priorização de Dados :

- ATM pode entregar uma resposta

determinística, que é essencial para portar

comunicações “sensíveis a latência”, tais

como vídeo e áudio, ou missão-crítica

com tráfego interactivo de dados.

Page 67: fibra óptica

O que é Comutado ?

• ATM não emprega largura de banda largura de banda compartilhadacompartilhada.

• Ao contrário, cada porta sobre um switch é dedicada a um usuário usuário.

• Um switch ATM estabelece uma conexão virtual entre um modo transmissor e um modo receptor.

• Esta conexão é feita com base no endereço de destino de cada célula e ela dura somente durante a transferência de uma célula.

Page 68: fibra óptica

Cont.

• Estas transferências de dados podem

tomar lugar em paralelo e em toda a

velocidade da rede. Porque a célula é

transmitida somente para a porta

associada com um endereço de destino

específico, nenhuma outra porta recebe a

célula.

Page 69: fibra óptica

Exemplo de Comutação de Células

• 8

ENTRADA SAÍDA

PORTA VPI VCI PORTA VPI VCI1 5 1 4 3 6

2 7 10 1 2 121 3 8 2 0 13 2 9 3 6 2

P1

P2

P3

P4 P4

P3

P2

P1VPI = 3VCI = 8

VPI = 5VCI =1

VPI =3VCI = 6

VPI =0VCI = 1

Page 70: fibra óptica

Características das Categorias do Serviço ATM

• Garantia de largura de banda

• Adequação para tráfego em tempo real

• Adequação para tráfego em rajadas

• Feedback sobre o congestionamento

Page 71: fibra óptica

Interfaces ATM

• Na camada ATM, existem duas interfaces distintas: a UNI (User Network Interface) e a NNI (Network-Network Interface).

• UNI - define o limite entre um host e uma rede ATM (em muitos casos, entre o cliente e a concessionária de comunicações).

• NNI - diz respeito à comunicação entre dois comutadores ATM ( roteadores na tecnologia ATM ).

Page 72: fibra óptica

User Network Interface - UNI

• Protocolo UNI da ATM, provê múltiplas classes de serviços e reserva de largura de banda, durante o estabelecimento de uma conexão virtual comutada.

• Define a interoperabilidade entre o equipamento

do usuário e a porta do comutador ATM.

• A UNI privada define uma interface ATM entre o equipamento do usuário e um computador ATM privado.

Page 73: fibra óptica

Meio Físico de Transmissão

• Pode armazenar diversos caminhos virtuaiscaminhos virtuais,

que, por sua vez, podem armazenar diversos

circuitos virtuaiscircuitos virtuais.

• Em ambas as interfaces ATM, as células células

consistem em um cabeçalho de 5 bytes seguido

de uma carga útil de 48 bytes, totalizando 53

bytes por célula.

Page 74: fibra óptica

Full Duplex

• Permite transmissão sobre um par de fios e

recebimento sobre outro par simultaneamente, o

que prove utilização completa de ambos os

pares e alta taxa de dados.

• Por suportar full-duplex ATM dobra a largura de

banda efectiva com relação à transmissão hall-

duplex ordinária que é empregada pela maioria

dos protocolos de rede.

Page 75: fibra óptica

O que é Largura de Banda Dedicada

• Largura de banda para cada estação

• Estação solicita a quantidade apropriada para cada conexão e a rede automaticamente atribui essa largura de banda ao usuário.

• A largura de banda não é realmente A largura de banda não é realmente dedicadadedicada, é compartilhada por outros usuários. A rede garante o nível de serviço solicitado controlando as transmissões simultâneas.

Page 76: fibra óptica

Considerações de Cabeamento

• Topologia ATM é uma malha de comutadores.

• Qualquer ponto da rede pode ser alcançado a

partir de qualquer outro ponto via múltiplas rotas

envolvendo conexões independentes entre os

comutadores.

• ATM não requer um protocolo específico para

camada física.

Page 77: fibra óptica

Cont.

• ATM não tem limitações de distância que

são impostas pelas características de

atenuação do meio usado.

• Isto simplifica a construção da planta de

cabeamento porque não existem

quaisquer regras para restringir o projecto.

Page 78: fibra óptica

Suporte do Meio de Transmissão ATM

• Independência do meio de transmissão é um

princípio de ATM. Muitos níveis físicos são

especificados, 25Mbps, 100Mbps, 155Mbps até

622Mbps.

• ATM a 155Mbps incluirá suporte a cabo de fibra

ótica,fibra multimodo e fibra mono modo,

categorias 3, 4 5 de UTP, 1 de STP.

Page 79: fibra óptica

Setup e Configuração• ATM é diferente de qualquer protocolo de LAN.

• O processo de instalação e configuração não são fisicamente difíceis, porém, são complexos porque necessitam de um conhecimento detalhado dos níveis ATM e do planeamento da rede.

• É necessário tempo e dinheiro para investimento em treinamento e consultoria antes da implantação de uma rede ATM.

Page 80: fibra óptica

Gerenciamento ATM

• Backbones ATM são mais fáceis de

gerenciar do que a maioria de roteadores

de rede, porque ATM elimina a grande

complexidade necessária pra configurar

grandes inter redes que tenha diferentes

esquemas de endereçamento e

procedimentos de roteamento.

Page 81: fibra óptica

Cont.• Hubs ATM fornecem conexões entre quaisquer

dois tipos de portas, independente do tipo de dispositivo anexado a ele.

• O endereço deste dispositivos são pré-mapeados, tornando fácil enviar uma mensagem , por exemplo, de um nó a outro.

• O gerenciamento simplificado da rede é a razão principal para muitos usuários migrarem para uma solução ATM

Page 82: fibra óptica

Estabelecimento de Conexão

• Comutação ATM e Conexões VirtuaisComutação ATM e Conexões Virtuais

Para comunicar sobre uma rede ATM, aplicações devem primeiro estabelecer uma conexão virtual (VC) entre comutadores (switches).

• Uma VC é um caminho de transmissão para uma célula de dados ATM.

Page 83: fibra óptica

Conexões Virtuais

• Uma VC se estende através de um ou mais switches, estabelecendo uma conexão fim-a-fim para a transmissão de dados da aplicação via células ATM.

• Conexões virtuais podem ser estabelecidas em dois modos :– PVC (Circuito Virtual Permanente)– SVC (Circuito Virtual Comutado)

Page 84: fibra óptica

O que é ser Orientado a Conexão• Uma conexão deve ser estabelecida entre os

computadores transmissor e receptor antes que a informação seja transferida.

• Cada comutador intermediário deve ser identificado e informado da existência da conexão.

• Cada pacote é roteado independentemente, e deve carregar um endereço completo do destino.

Page 85: fibra óptica

Roteamento e Comutação• Quando um circuito virtual é estabelecido, a mensagem

SETUP percorre a rede da origem até o destino.

• O algoritmo de roteamento define o caminho a ser

percorrido por essa mensagem e, consequentemente,

pelo circuito virtual.

• O padrão ATM não especifica um algoritmo de

roteamento em particular.

Page 86: fibra óptica

Eficiência ao Roteamento

• A experiência com X.25 mostrou que uma boa parte do potencial dos comutadores pode ser desperdiçada ao se definir a conversão das informações do circuito virtual usado por cada célula na linha de saída do comutador, para uma linha de entrada por onde a célula será enviada.

• A camada ATM foi projectada de modo a proporcionar o máximo de eficiência ao roteamento.

Page 87: fibra óptica

Roteamento e Comutação

• Ideia inicial: rotear apenas pelo campo VPI, deixando o campo VCI apenas para quando as células são enviadas entre um comutador e um computador na rede, em cada direcção.

• Entre dois comutadores só pode ser usado um caminho virtual.

Page 88: fibra óptica

Roteamento e Comutação

• Há uma série de vantagens em usar os VPIs entre os comutadores internos:

1. Quando se estabelece um caminho virtual entre uma origem e um destino, os circuitos virtuais ao longo do percurso só podem seguir o caminho que já existe.

Page 89: fibra óptica

Cont.•Não se pode tomar qualquer nova decisão em termos de roteamento.

•É como se um feixe de pares trançados tivesse sido colocado entre a origem e o destino. A configuração de uma nova conexão exige apenas a alocação de um dos pares ainda não usados.

Page 90: fibra óptica

Cont.

• O roteamento de células individuais é mais fácil quando todos os circuitos virtuais de um determinado caminho já estão no mesmo feixe.

• A decisão de roteamento envolve apenas a observação de um número de 12 bits, e não um número de 12 bits e outro de 16 bits.

Page 91: fibra óptica

Cont.

• Quando se baseia todo o roteamento em caminhos virtuais fica mais fácil comutar um grupo inteiro de circuitos virtuais.

Exemplo: O roteamento de um caminho virtual redirecciona todos os seus circuitos virtuais.

Page 92: fibra óptica

Cont.

• Os caminhos virtuaiscaminhos virtuais permitem que as concessionárias de comunicações ofereçam grupos de usuários fechados (redes privadas) para clientes corporativos.

• Uma empresa pode configurar uma rede de caminhos virtuais permanentescaminhos virtuais permanentes entre seus escritórios e em seguida alocar circuitos circuitos virtuaisvirtuais dentro desses caminhos de acordo com suas necessidades.

Page 93: fibra óptica

Cont.

• Roteamento pelo campo VPI como planejado ou

pelos combinação dos campos VPI e VCI

( negando desta forma, todas vantagens aqui

apresentadas).

• Os primeiros resultados obtidos pela

combinação desses dois campos não foram

muito animadores.

Page 94: fibra óptica

Estrutura de Comutação ATM