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Ficha Catalográfica Produção Unidade Pedagógica
Professor PDE 2010
Título Imigração Japonesa: A contribuição cultural da sociedade
nipônica no norte do Paraná
Autor Cecilia da Silva Tenório
Escola de Atuação CEEBJA – Prof. Manoel Rodrigues da Silva
Município da escola Maringá
Núcleo Regional de Educação Maringá
Orientador Professor Doutor Reginaldo Benedito Dias
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá
Área de Conhecimento História
Produção Didático‐Pedagógica Caderno Pedagógico
Público Alunos do Ensino Fundamental e Médio
Localização Colégio Estadual Prof. Manoel Rodrigues da Silva
Rua Paranaguá, 430
Apresentação O objetivo deste Caderno Pedagógico é proporcionar
conhecimentos teórico-pedagógicos aos alunos do
Ensino Fundamental e Médio, sobre as contribuições
culturais da sociedade nipônica no norte do Paraná
Pretendemos com este “Caderno Pedagógico” propor
aos estudantes conteúdos que lhes deem mais
embasamento para os estudos, pensando na sua
capacitação para o enfrentamento de etapas
educacionais futuras. Esperamos que, no exercício de
estudo, de leitura, de crítica e reflexão com os colegas
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de sala e apoio do professor, esses conteúdos venham
acrescentar mais conhecimento, para que os mesmos
possam, em parte, resolver seus problemas
educacionais, obtendo o sucesso desejado em sua
vida profissional.
Palavras‐chave Imigração – Contribuição – Japoneses – Cultura ‐
Economia
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APRESENTAÇÃO
Este Caderno Pedagógico faz parte das atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional – Turma 2010 - PDE, programa que integra a política
de Formação Continuada e de valorização dos Professores da Rede Pública
Estadual de Ensino do Estado do Paraná, proporcionando a capacitação de
professores, reflexões acerca da prática pedagógica e, ao mesmo tempo,
propiciando a oportunidade da elaboração de materiais, como o que estamos
apresentando.
A pesquisa desse tema teve uma relevante parceria com as IES - Instituições de
Ensino Superior, neste caso, as inserções acadêmicas aconteceram na
Universidade Estadual de Maringá – UEM.
Ao tomar ciência das atividades que seriam desenvolvidas neste Programa, uma das
mais desafiadoras foi a solicitação de um Projeto de Implementação na Escola, que
atendesse as reais necessidades de enfrentamento dos problemas ainda presentes
na Educação do Ensino Médio da Rede Estadual Paranaense, além de proporcionar
a inserção desse material num dos principais documentos pedagógicos da Escola
Pública, como o PPP (Projeto Político Pedagógico).
Foi nesse contexto que ocorreu a motivação na escolha de assuntos que venham
contribuir para o entendimento da historiografia da Imigração Japonesa no Brasil e
sua contribuição cultural no Norte Paranaense, conteúdo este, inserido na disciplina
de História do Paraná, que se deu por meio da Lei nº 13.381/2001.
Outra mudança significativa nas escolas públicas do Paraná, se refere à lei
15.918/2008 que especifica a cobrança de conteúdos da disciplina “História do
Paraná” nos vestibulares realizados pelas IES – Instituições de Ensino Superior do
Estado e que ocasionou a inclusão dessa disciplina nas Diretrizes Curriculares da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná e consequentemente na
grade curricular do Ensino Médio.Diante desse embate, se faz necessário que o
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aluno matriculado no ensino da rede pública do Paraná tenha acesso aos conteúdos
relacionados a essa disciplina.
Reconhecer um passado, transformando-o em uma memória viva e presente, é um
dos objetivos desse material, que vem contribuir, entre outras coisas, para o
processo histórico-cultural do Norte do Paraná.
Dessa forma, disponibilizamos esse Caderno Pedagógico, material de uso nas
escolas públicas do Paraná, dividido em 06 unidades, cada uma delas
acompanhada de uma série de exercícios, capazes de ajudar no aprendizado dos
alunos e, ao mesmo tempo, subsidiar os professores em sua prática pedagógica,
diante das dificuldades de acesso aos conteúdos dessa disciplina (História do
Paraná).
Pretendemos com este “Caderno Pedagógico” propor aos estudantes conteúdos que
lhes deem mais embasamento para os estudos, pensando na sua capacitação para
o enfrentamento de etapas educacionais futuras.
Esperamos que, no exercício de estudo, de leitura, de crítica e reflexão com os
colegas de sala e apoio do professor, esses conteúdos venhamacrescentar mais
conhecimento, para que os mesmos possam, em parte, resolver seus problemas
educacionais, obtendo o sucesso desejado em sua vida profissional.
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UNIDADE I IMIGRANTES JAPONESES NO BRASIL
A imigração japonesa no Brasil teve início, quando o navio Kasato vMaru saiu
do Porto de Kobe (Japão), numa longa e turbulenta viagem, de aproximadamente
dois meses em alto mar. Cansados e esperançosos, os japoneses desembarcaram
no Porto de Santos (SP) no dia 18 de junho de 1908. Os imigrantes, empolgados,
vinham agitando bandeirolas de seda do Brasil e do Japão. Vieram no navio, 165
famílias, que juntas, somavam 781 integrantes,mais 12 passageiros independentes,
totalizando 793 pessoas a bordo, numa viagem de 52 dias em alto mar, sob as mais
diversas tempestades, sejam elas de caráter natural ou de ordem humana.
A viagem não oferecia conforto. Crianças mais jovens viajavam no colo das
mães. Dormiam todos juntos: homens e mulheres, adultos e crianças, sobre esteiras
estendidas no chão do cargueiro, em condições promíscuas. Banho com água
doceocorria duas vezes por semana e só se podia usar três baldes de água. Porém,
as autoridades japonesasrecomendavam aos emigrantes que representassembem o
Japão, que não manchassem a honra japonesa e o nome de sua pátria.
Desembarque navio KasatoMaru - Fonte: Domínio Público
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SITUAÇÃO DO BRASIL EM 1907
A vinda desses imigrantes foi motivada por interesses diversos dos dois
países: Brasil e Japão.Naquele momento, o Brasil necessitava de mão de obra para
trabalhar nas fazendas de plantio de café, principalmente no Estado de São Paulo e
no norte do Estado do Paraná.
Dentre os fatores, podemos citar a Libertação da Escravatura, pela Lei Áurea
(1888) e a decisão do governo da Itália em proibir a emigração subsidiada de
trabalhadores italianos para o Brasil. Essas situações fizeram com que as fazendas
de café precisassem desesperadamente de braços para essa mão de obra. Diante
do impasse, o governo brasileiro criou em 1907 a “Lei de Imigração e
Colonização”permitindo que cada Estado
definisse a forma mais conveniente de
receber e instalar os imigrantes.Foi nesse
contexto que o Brasil recebeu os primeiros
nipônicos.
SITUAÇÃO DO JAPÃO EM 1907
O Japão, naquele momento, era uma nação
exaurida pela explosão populacional e gastos econômicos feitos com guerras
recentes, motivos que acarretavam crises sócio econômicas no país. Nos265 anos
do período denominado “Edo”ou “Xogunato Tokugawa”(1603 - 1868),o país ficou
isolado do mundo.
Durante esse tempo,o Japão viveupraticamente sem epidemias trazidas do
exterior ou emigração. Já as técnicas agrícolas da época eram precárias,fazendo
com que o Japão produzisse apenas alimentos para o consumo interno e mediante
quebras de safras agrícolas, era normal o país passarpor situações desesperadoras
como fome, mortes e doenças, entre outras.
Período Edo ou XogunatoTokugawa) foi
uma época em que o Japão era um país
feudal, economicamente atrasado e que
permanecia isolado em termos de
relações internacionais no comércio e na
política. Em 1853, a China invadiu Tokyo e
forçou o Japão a abrir‐se ao comércio
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SISTEMATIZANDO O CONHECIMENTO
Atividade 01 1) Imagine que você é um japonês e embarcou no navio KasatoMaru, no ano
de 1908, rumo a uma terra distante, de nome Brasil. O que teria levado você a tomar
essa decisão?
2) Quando chegou ao Brasil, qual foi o seu primeiro impacto, diante de um
povo de cultura tão diferente? Comente:
3)Partindo das informações do texto é possível afirmar que o governo japonês
colocou em prática a “Política de Emigração”. Faça uma listagem dos motivos que
levaramo governo japonês a tomar essa decisão.
UNIDADE II
O ACORDO POLÍTICO BRASIL - JAPÃO
Em novembro de 1907, Ryu Mizuno, considerado o “pai
da imigração japonesa”, fecha acordo com as autoridades
brasileiras. A partir desse momento, o governo brasileiro
concorda de imediato com a entrada de 3000 nipônicos no Brasil,
para atuarem como trabalhadores nas fazendas de café, por um
período de três anos.
Esses foram os primeiros imigrantes japoneses a se estabelecerem no Brasil, vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre o Brasil e o Japão. Os imigrantes pioneiros traziam consigo esperanças e sonhos de prosperidade em um país de idioma, costumes, clima e tradições completamente diferentes.
“(...) os que embarcavam para o outro lado do mundo traziam a
esperança de fazer fortuna rápida e voltar o quanto antes para
casa”.Jornal Paraná Shimbun, 20/06/1998.
RyuMizuno imagem domínio público
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Essa esperança era gerada pela propaganda realizada no Japão acerca das
terras brasileiras, descritas como o “paraíso”. (Wawzyniaka, 2004). A propaganda
enfatizava exatamente o que os candidatos a imigrantes desejavam e não possuíam:
terra e trabalho. Vendia-se o sonho de enriquecimento rápido e com isso alimentava-
se a esperança do retorno à terra natal em curto tempo.
Fonte: Imagem Domínio Público
Os imigrantes acreditavam que no Brasil poderiam “debulhar as árvores de
ouro (os cafezais) e ganhar muito dinheiro” em pouco tempo. (SETO; Uyeda, 2002
apud WAWZYNIAK, 2004, p.54). Tomoo Handa (1987) comentava que o café era
considerado como “a árvore que dava dinheiro”.
Os 781 imigrantes recém-chegados ao país, vinculados ao acordo imigratório
estabelecido entre o Japão e o Brasil,foramdistribuídos em fazendas de plantação
de café. Esses trabalhadores de aparência exótica e de costumes tão diferentes se
depararam com uma difícil adaptação ao novo solo e, aos poucos, vislumbraram
uma realidade bem distinta da sua.
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Fonte: Domínio Público
“(...)tiveram que se habituar às casas toscas, de pau-a-pique e chão de terrabatida.As camas foram improvisadas com galhos secos. E o tatami, substituído por sacos de palha de milho. Comiam arroz cozido na banha de porco, que detestavam; carne seca, que nunca tinham visto; chuchu e mamão, abundantes no campo. Os imigrantes foram obrigados a tirar o quimono, largar a tigela e o hashi(pauzinhos para refeições) e a beber café no lugar de chá. Mais do que isto, foram obrigados a reaprender o modo de pensar o cotidiano e a falar um idioma incompreensível para eles. (...)Além disso, as condições de trabalho eram péssimas, em locais desfavoráveis, as ferramentas eram diferentes daquelas que estavam acostumados a manusear e os fazendeiros os tratavam dentro de um regime de semi-escravidão” (Jornal Paraná Shimbun, 20/06/1998).
Os japoneses foram um dos povos que mais imigraram para o Brasil. As
imigrações ocorreram no período entre 1908 – quando chegou a primeira leva de
imigrantes japoneses ao Brasil – até 1924. Durante esse período, entraram no país
cerca de 32.267 imigrantes japoneses. (SAKURAI, 1999)
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Quem são: Filhos dos imigrantes japoneses Quantos são: 31% da comunidade nipo-brasileira Faixa etária: entre 15 e 80 anos de idade Profissões mais comuns: agricultores, comerciantes e prestadores de serviços, no caso dos mais
jovens, na grande maioria são técnicos e profissionais liberais das áreas das Ciências Exatas e Biológicas.
OS SANSEIS
Nesse grupo estão os netos dos imigrantes. São os primeiros descendentes
de japoneses a nascer majoritariamente na zona urbana. No início da década de 60,
a população nipo-brasileira das cidades já superava a do campo.
Quem são: netos dos imigrantes japoneses Quantos são: 41% da comunidade nipo-brasileira Faixa etária: menos de 50 anos de idade Profissões mais comuns: profissionais liberais das áreas das Ciências Exatas e Biológicas
OS YONSEIS
É a quarta geração de japoneses no Brasil, composta por jovens,
adolescentes e crianças. O que restou de herança dos seus antepassados não vai
muito além da carga genética: um par de olhos puxados, rosto arredondado, cabelos
lisos e escuros.
Quem são:bisnetos dos imigrantes japoneses Quantos são:13% da comunidade nipo-brasileira Faixa etária:menos de 35 anos de idade Profissões mais comuns:Estudantes e profissionais liberais das áreas das Ciências Exatas,
Biológicas e Humanas.
CENÁRIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL ATUALMENTE: OS NIPO-BRASILEIROS
População: cerca de 1.500.000 (0,7% da população brasileira). Religião: católica, budista, xinoísta Idiomas: Português e japonês (minoria) Brasileiros no Japão: cerca de 300 mil
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A colonização japonesa no Paraná teve início de forma efetiva em uma região
do litoral do estado. No ano de 1915, chegaram à cidade de Antonina,famílias de
japoneses, que passaram a atuar na plantação de bananas. Mais tarde, pelas
condições do solo da região (terra salobra) optaram por cultivar a cana-de-açúcar e
dedicaram-se às destilarias, em atividades de fabricação de aguardente.
A questão da vinda de japoneses para o Paraná foi muito complexa, implica
voltar ao final do século XIX, quando foi aprovada no país a “Lei de Terras de 1850”.
A partir daí as “terras devolutas” passaram ao controle de cada Estado. O governo
do Estado do Paraná (preocupado com a questão do trabalho), que envolvia a
imigração e a colonização, priorizou nesse momento iniciar o processo de
colonização, para ocupar os espaços vazios do Estado.
Essa Lei, promoveu mudanças com relação a posse das terras, pois determinava, entre outras coisas, que somente a compra legalizaria a propriedade das terras devolutas. Fora isso, estabelecia formas de ocupação dessas terras e permitia ao governo a promoção da vinda de colonos custeados pelo Tesouro e a criação de colônias onde lhe aprouvesse.(LOPES, 1984, p.23; NOGUEIRA, 1984, p.52).
O Paraná era uma província recentemente emancipada. Havia a necessidade
de preencher os espaços vazios e foi nesse contexto que os nipônicos foram aceitos.
Segundo Nadalin (2001, p.70) o discurso oficial se sustentava em diretivas
articuladas em torno do imigrante. A colonização em áreas vazias possuía objetivos
não somente políticos, mas estratégico-militares: “ocupar, colonizar, significa
controlar o País”.
A grande maioria de japoneses que se estabeleceram no Paraná, tinha a
peculiaridade de não resultar de imigração. Estavam insatisfeitos com o trabalho nas
fazendas de café no estado de São Paulo, pelos maus tratos, fiscalização exagerada
e baixa remuneração em suas atividades. Por isso resolvem se estabelecer no
Estado do Paraná.
Seto e Uyeda afirmam que, oficialmente, a entrada de nipônicos ocorreu
através de migrações dos estados de São Paulo e Minas Gerais, envolto a projetos
de colonização.Segundo esses autores, os debates publicados na imprensa
curitibana no início do século XX sobre a introdução de mão-de-obra estrangeira
denotam que o Paraná não tinha condições financeiras de arcar com os encargos
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desse empreendimento que, desde a Proclamação da República (1989), estava sob
a tutela dos estados (2000,p.11).
O processo histórico dos Japoneses no Paraná também está relacionado a
criação de núcleos coloniais. Segundo LOPES, a criação desses núcleosdestinados
à estrangeiros podia ser empreendida pelo Estado, pela União ou por particulares
(proprietários de terrenos que comportassem, no mínimo, cinqüenta lotes de 20 ha
cada um, ou seja, propriedades de pelo menos 1000ha).
A localização desses núcleos teria que possibilitar o escoamento dos
produtos agrícolas. O decreto prescrevia ainda que o projeto fosse realizado em
terras de fertilidade natural, com abastecimento d’água permanente e que
permitissem o processo mecânico da lavoura (1983,p.38).
Na década de 1930, teve inicio um movimento maciço de migração interna de
grupos nipônicos,rumo ao Norte Novo do Paraná. Isso acontecia normalmente em
área rurais, onde desbravavam lotes de terras, destinados a produção agrícola.
Faziam aquisição de pequenos lotes, em média de 10 a 20 alqueires.
A chegada dos imigrantes japoneses a essa região, deu início ao processo de
colonização. Cerca de 31 núcleos tiveram a iniciativa da Companhia de Terras Norte
do Paraná (CTNP).
.As terras do norte paranaense significavam muito mais aos japoneses do que
só uma mudança de lar.Foram esses imigrantes, em grande parte, os responsáveis
pela colonização e ocupação dessa região.Chegaram com mais recursos financeiros,
mais ânimo para o trabalho e disposição para conseguirem aquilo que sua terra
natal não lhes pode oferecer. Vislumbraram aqui a possibilidade de aquisição de
suas próprias terras, de trabalharem para o seu crescimento individual, fugindo do
árduo regime de trabalho imposto nas fazendas de café do Estado de São Paulo.
É comum encontrarmos referências desses imigrantes nas cidades
paranaenses dessa região, como por exemplo, Assaí (do japonês assahi significa
Sol Nascente). Essa cidade, localizada a 48 km de Londrina, é considerada a capital
do algodão, cultura implantada por iniciativa dos imigrantes japoneses, pioneiros no
povoamento da região. O município nasceu de um projeto da Companhia
Colonizadora Três Barras – uma das sociedades de imigrantes financiadas pelo
governo japonês.
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Os pioneiros de Uraí (do japonês, ura-hi significa Sol Poente) também eram
japoneses. As terras da cidade faziam parte do município de Assaí e estavamsob
concessão da Companhia Nambei Tochi Kubushiki Kaisha, que iniciou a colonização.
Em 1936, os primeiros desbravadores japoneses iniciaram a ocupação a área. Esse
grupo desmatou as terras virgens e executou as primeiras obras de infra-estrutura,
como pontes e estradas.
É considerada a capital do rami- planta utilizada na produção de tecidos. Em
ambas as cidades,a comunidade japonesa foi expressiva. No início, a populaçãoera
formada de 99% de japoneses, hoje provavelmente tenha 50% da população
japonesa e seus descendentes.
Nas ultimas décadas houve um esvaziamento demográfico dessas cidades.
Pela falta de oportunidades de aprofundamento nos estudos e de melhores
condições de trabalho, muitas famílias foram em busca de grandes centros, como
São Paulo, Curitiba, Londrina e Maringá, entre outras. Outros grupos se tornaram
decasséguis (descendente de japoneses, que foram trabalhar no Japão).
Na região Norte do Estado do Paraná, a porta de entrada para os imigrantes
japoneses foi na cidade de Cambará, onde se estabeleceram várias famílias
nipônicas, que ali passaram a enfrentar muitas dificuldades, entre elas a formação
das lavouras de café, pois primeiro era preciso desbravar as terras, sem o
usomínimo de tecnologia.
Em meio aos pés de café eram cultivados produtos para sua própria
sobrevivência. Após uma série de geadas que destruíram as plantações de café,
muitos imigrantes decidiram investir na plantação de algodão. Podemos dizer que,
tanto a produção do café, como a do algodão foram elementos fundamentais para o
desenvolvimento econômico do norte pioneiro.
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SETOR TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES
ECONÔMICO AGRICULTURA
Dentre as contribuições trazidas por esses bravos imigrantes, podemos destacar a agricultura e as cooperativas, que muito contribuíram para o desenvolvimento de todo o país. Esses imigrantes, tão logo cumpriram os termos contratuais de permanência nas fazendas de café e não tendo concretizado os sonhos de riqueza, objetos de sua vinda ao Brasil, não tiveram outra escolha. Migraram para o Estado do Paraná, agora como agricultores independentes. Arrendaram pequenas áreas ou adquiriram terras com as economias feitas pelo seu árduo trabalho nas fazendas de café no estado de São Paulo, em sistema de parcerias. Eram pequenos lotes de terras férteis do norte do Paraná. Os imigrantes começaram a produzir legumes, frutas, hortaliças e produtos avícolas para o mercado, introduziram novas variedades, melhoraram a qualidade, substituíram as importações e alteraram a dieta dos brasileiros. Exemplos disso são inúmeros: o pepino japonês, alface americana, acelga, rabanete, entre outros alimentos. Podemos citar ainda a introdução das tecnologias que esses imigrantes trouxeram, nas novas técnicas agrícolas de pesca, de aves (como a separação das aves por sexo), aves-matrizes eram trazidas do Japão, formando assim bons desempenhos nas granjas, graças à larga experiência desses imigrantes. Destacaram-se também na fabricação de suco congelado de frutas, entre outras técnicas, que vieram para contribuir e inovar a culinária brasileira. AGROPECUÁRIA A agropecuária é uma das atividades de maior contribuição nipônica. Sujeitos as dificuldade inerentes dos pequenos lavradores, que sem escala e sem conhecimento da língua e do mercado, eram presas fáceis de comerciantes inescrupulosos, tudo isso fez com que essa comunidade buscasse instrumentos capazes de colocar seus produtos no mercado, sem as inconveniências dos intermediadores. COOPERATIVAS Passaram então a formar cooperativas agrícolas, que além de comercializar a produção, também buscavam no mercado os insumos necessários às suas atividades agrícolas, tais como: fertilizantes, defensivos agrícolas, sementes, máquinas e implementos. Muitas delas mantinham um setor próprio de crédito rural para financiar seus associados. O governo japonês passou a investir nas Cooperativas, mediante os bons resultados apresentados.
COMÉRCIO Já no início da década de 60, a população nipo-brasileira das cidades superava a do campo. A grande maioria das famílias que se mudaram, tinha poucos recursos econômicos e eram chefiadas por isseis e nisseis. Era obrigatório que o negócio a ser montado atendesse pelo menos dois requisitos: não podia exigir grande investimento inicial e nem conhecimentos avançados de português. Assim, boa parte dos colonos passou a se dedicar a pequenos comércios ou a prestação de serviços básicos. Foram inúmeras as atividades comerciais em que os imigrantes japoneses se destacaram, dentre elas as tinturarias, estabelecimentos que lavavam e passavam as roupas. Esse negócio era conveniente para as famílias, porque elas podiam morar nos fundos do estabelecimento e fazer todo o serviço sem precisar contratar funcionários. Além disso, a comunicação exigida pela atividade era breve e simples. Segundo HirofumiIkesaki, cuja família dedicou-se a esse ofício, dizia: “para irem
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ao cinema, os homens usavam terno e chapéu e as mulheres vestiam saias plissadas, complicadas de cuidar”. Outro ramo que prosperou entre os japoneses recém-chegados às cidades foi o comercio de frutas e hortaliças. O trabalho com quitandas e barracas de feiras era facilitado pelo contato que os japoneses urbanos tinham com os que haviam ficado no campo – os fornecedores eram, em geral, amigos ou parentes. Houve destaque também no setor da “arte de fotografar”, por consequência o comércio em si. Atualmente os restaurantes que servem comida japonesa estão em alta e não se pode deixar de mencionar as barracas de pastéis inseridas nas feiras livres das cidades.
GASTRONOMIA Os imigrantes japoneses que foram se libertando do trabalho assalariado, passaram a dedicar-se à lavoura, por conta própria. Essa atividade enriqueceu a variedade, quantidade e qualidade dos hortifrutigranjeiros. Foram eles os responsáveis em trazerem à mesa dos brasileiros, mais de 50 tipos de alimentos, colocaram no mercado vários tipos de frutas e vegetais, entre os quais: morango, caqui, melão, melancia, abóbora japonesa, acelga, gengibre, broto de bambu, soja, maçã fugi, mexerica poncã e pepino japonês, entre outras. Hoje virou moda comer o GOHAN (arroz branco japonês, sem tempero); Sushi (basicamente feito de arroz temperado com vinagre e recheado com peixe, frutos do mar, vegetais ou ovos); Sashimi (frutos do mar muito frescos, cortados em fatias finas e servidos com molho de soja como wasabi ou molho ponzu); o Sukiyaki (cozido de carne com legumes); Tempurá (empanado de verduras, legumes e frutos do mar) entre outros pratos. É comum encontrarmos essas iguarias nos restaurantes, ao lado de um bom churrasco. Macarrão yakissoba é encontrado diariamente em bufês. Os pastéis, técnica que aprenderam com os chineses, fazem parte do nosso dia-a-dia e toda feira livre que se preze, tem uma barraquinha especializada nesse que é um dos salgados preferidos dos brasileiros. Hoje em dia, “miojo” virou sinônimo de fastfood japonês. Jovens estudantes recorrem a ele, quando não dominam a arte da culinária ou sempre que necessitam de uma refeição rápida.
SETOR CULTURAL MANGÁS: O nome Mangá é dado a todas as histórias em quadrinhos de origem japonesa. Essa palavra é resultado da junção de outras duas: • Man – que significa involuntário; • Gá – que significa imagem. Além de ter origem japonesa, os mangás se diferenciam pelos seus desenhos e personagens em si. Assim como os animes, os mangás possuem características próprias e desenhos típicos.
BONSAI: O bonsai é uma árvore, arbusto ou trepadeira lenhosa que cultivada em vasos e com o uso de técnicas especificas, a planta apresenta-se em tamanho reduzido, não deixando de expressar a beleza da planta original, inclusive com floração e frutos. A diferença entre o bonsai e as demais plantas de vaso é que, enquanto essas espécies não nos dão o motivo de apreciar sua beleza e muitas vezes sentir o perfume de suas flores, já o bonsai, com todos esses atributos nos é apresentado como miniatura da planta, a beleza de toda a árvore reduzida em uns poucos centímetros, em perfeita harmonia com seu recipiente. Recentemente uma nova sistemática classifica os bonsais em 04 tipos, mantendo as características exatas de uma árvore frondosa: .Minis=até 15 cm .Pequenos= entre 15 e 30 cm
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.Médios= 30 a 60 cm
.Grandes= maiores de 60 cm. IKEBANA:
De todas as artes tradicionais japonesas, talvez a mais conhecida e intensamente praticada nos dias de hoje seja a Ikebana, a arte dos arranjos florais. Mesmo com uma origem que remonta a centenas de anos, ela mantém-se como elemento essencial no universo artístico contemporâneo. Transcendeu o seu espaço no tradicional altar da casa japonesa, para ingressar no dia-a-dia do mundo moderno. A ikebana não é mais uma arte de domínio exclusivo de artistas ou ornamentadores japoneses, pois entre os admiradores, estão criadores de arranjos profissionais e amadores de todas as nações e áreas de atividade. A palavra Ikebana é geralmente traduzida como “a arte japonesa de arranjo floral”. Os materiais para essa montagem incluem galhos novos, folhas, frutos, grama, bagas, sementes e flores, bem como plantas murchas e secas. Nas ikebanas contemporâneas, também se usa vidro, metal, plástico. Sendo uma das artes tradicionais do Japão, a ikebana desenvolveu uma linguagem simbólica, a prática de ikebana, também chamada Kado, ou “O Caminho das Flores”, é como uma forma de meditação na passagem das estações, do tempo e das mudanças. Suas origens religiosas e uma forte ligação com o ciclo natural do nascimento, crescimento, decadência e renascimento, confere a ikebana uma profunda ressonância espiritual.
CHÁ VERDE: O chá verde, além de ser uma bebida preferida dos japoneses, é muito consumido em todo o mundo. Esse chá de folhas verdes e de sabor suave e agradávelesconde uma infinidade de propriedades medicinais.
SAQUÊ O saquê é uma bebida milenar, de origem japonesa. Seus únicos ingredientes são arroz e água e seu teor alcoólico gira em torno de 16%. É produzido a partir da fermentação do arroz e é enquadrado na mesma categoria do vinho.
ORIGAMI: Origami é uma arte milenar japonesa, conhecida como um passatempo divertido e interessante. A princípio, a arte era praticada apenas por adultos, pois o papel era muito caro na época. Com o passar do tempo, a arte do origami, passou a ser ensinada nas escolas japonesas. Hoje essa arte também se encontra inserida nas aulas de arte e matemática, nas escolas do Paraná.
BANHO DE OFURÔ: O banho no ofurô é um costume milenar japonês. Inicia-se fora da banheira, onde o indivíduo faz uma higienização com os produtos próprios.Só depois desse procedimento é que se adentra a banheira, feita com madeiras requintadas (sua fabricação é em cedro polido – madeira com poder térmico - e fixada sem a utilização de pregos).O ofurô contém água quente permanente, é um momento importante na vida dos nipônicos.
MÚSICAS E DANÇAS: Também fizeram parte da formação cultural do povo japonês. Em ocasiões festivas eram apresentadas pela comunidade japonesa e valorizadas por todos. As vestimentas típicas também faziam parte desses momentos culturais.
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SETOR EDUCACIONAL O KUMON: É um método de ensino criado em 1954 no Japão, pelo professor de matemática TORU KUMON, esse método nasceu do amor de um pai e da sua preocupação de que o filho tivesse uma vida plena e feliz, desenvolvendo ao máximo o seu potencial. O principal objetivo do KUMON é desenvolver a autonomia e fazer do aluno um autodidata Para realizar esse objetivo o método conta com material didático auto instrutivo e um sistema de ensino individualizado, onde cada aluno tem um programa de estudo especialmente preparado para ele,de acordo com sua capacidade intelectual, ritmos de aprendizagem e metas a atingir. Esse método contempla 04 disciplinas: Matemática, Português, Inglês e Japonês.É um estudo que tem a preocupação de desenvolver no aluno a autonomia, autoconfiança, a capacidade de leitura e de interpretação. Para se tornar aluno do KUMON, independe da idade e do grau do desenvolvimento escolar de cada um, pois o material didático é estruturado para se adaptar as necessidades de cada aluno. Esse método chegou ao Brasil, em 1977 em um segmento de franchising (franquia). Hoje se encontra espalhado nos cinco continentes, em 45 países, com 4 milhões de alunos matriculados.
SETOR RELIGIOSO RELIGIÂO: Os imigrantes japoneses eram na sua maioria Budistas e Xintoístas. Ainda preservam algumas práticas ligadas ao culto dos ancestrais, um dos pilares do Budismo e do Xintoísmo. Muitos conservam em casa o BUTSUDAN, altar em que se colocam as fotos dos mortos da família, para quem os parentes oferecem água, comida e orações. Outra prática que persiste é a de levar, em velórios, um envelope preto e branco (o koden) com contribuição em dinheiro para os familiares do morto - um gesto ao mesmo tempo prático, já que visa ajudar nas despesas dos funerais e simbólico, por significar solidariedade diante da perda. No entanto, nas colônias japonesas houve uma forte presença de padres brasileiros, cujo objetivo era catequizar essa comunidade. Outro fator que contribuiu para os imigrantes aderirem ao catolicismo foi o casamento de japoneses com brasileiros católicos. Atualmente, cerca de 60% dos descendentes de japoneses no Brasil são católicos.
SETOR DE ESPORTE E LAZER
ESPORTES: A diáspora japonesa forneceu uma porta de entrada para a influência cultural e no campo dos esportes trouxeram relevante contribuição, entre as quais destacamos: judô, aikidô, jiu-jitsu, caratê, kendo, sumo, gateball e apesar do beisebol já ser praticado antes da chegada dos imigrantes japoneses, foi através deles que o esporte se desenvolveu em todo o país.
SETOR ARQUITETÔNICO
TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO JAPONESA: As primeiras construções eram pequenas e feitas em palmito, cobertas com tabuinhas.Com o passar dos anos, a matéria prima foi substituída pela madeira. Os construtores, os mestres carpinteiros nipônicos,trouxeram junto a si os seus costumes, o seu modo de construir, o “saber fazer”, utilizando materiais e ferramentas específicas, entre elas o nokoguiri(serrote) e a tyouná(desbastador de madeira) que tem o sentido do corte oposto ao das ferramentas ocidentais. Esses elementos caracterizavam o sistema construtivo das casas de madeira tendo como base os encaixes das peças de madeiras. Segundo Yamaki o número de ferramentas utilizadas pelos carpinteiros chegava a 180. Uma edificação poderia ser construída em pouco tempo devido ao reduzido numero de peças e ao sistema de encaixe, que tornava o processo de montagem rápido. A arquitetura japonesa também possui elementos característicos de sua cultura, como os detalhes da fachada, o a ranma – um enfeite
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rendilhado de madeira, estes ganharam espaços típicos das construções japonesas, como a varanda cerimonial e oGenkan (fica na entrada e é sempre um degrau abaixo da entrada principal), onde os visitantes deixam os sapatos antes de adentrarem em suas casas ou em casa alheia.Essas casas eram construídas em áreascomuns , para ficarem próximas as escolas, clubes esportivos, salões de festas e as casas dos professores. Esse complexo era denominado kaikan.
SETOR SOCIAL ASSOCIAÇÕES: As associações foram criadas com o objetivo de oferecer a promoção de atividades culturais e sociais aos seus membros, tem como princípiofundamental promover e divulgar as tradições, os costumes e os ensinamentos da milenar cultura japonesa,aliada ao desejo de contribuir através do trabalho, da dedicação e do amor à este país que tão bem acolheu nossos antepassados. Em Maringá, podemos citar como exemplo a ACEMA (ASSOCIAÇÃO CULTURAL E ESPORTIVA DE MARINGÁ), entidade que integra a comunidade nipônica, em suas festividades. É o local onde praticam seus costumes, suas tradições, cujo objetivo é o de articular os grupos, para que haja uma intensa socialização entre os mesmos.São povos que valorizam as associações. Para eles, significa um lugar de convívio comunitário e fraternal.
PARQUE DO JAPÃO DE MARINGÁ - Jardim Japonês. O projeto do parque do Japão de Maringá surgiu em 2006, com a finalidade de homenagear todos os imigrantes que se estabeleceram em Maringá, em especial os japoneses que, no ano de 2008 completaram 100 anos de Brasil. O Parque ocupará uma área de 100 mil m2, abrigando vários espaços, como o centro cultural nipo-brasileiro, o complexo esportivo e turístico. A previsão é que a primeira etapa termine em 2012. A construção fica na saída de Campo Mourão, zona sul de Maringá, próximo ao Jardim Industrial. Uma das principais atrações do local será o Jardim Japonês, que será formado pelo Museu da Imigração, restaurante, bosques de cerejeiras, casa de chá, além de lagos e jardins num total de 5 mil metros quadrados, contemplados por muito verde. Vieram do Japão, 3 paisagistas japoneses para a construção e ambientação do projeto. De lá também, especificamente da cidade coirmã Kakogawa, vieram pedras especiais, telhas, lanterninhas e outros adereços próprios para esse tipo de paisagismo, de forma a torná-lo um presente à Maringá, que terá um amplo espaço de saúde, beleza e lazer para oferecer à sua comunidade .
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Japão à procura de melhores oportunidades de trabalho.
Nesse momento o Brasil passa de país receptor, para um país emissor de
mão-de-obra. Esses trabalhadores seguem o caminho inverso dos imigrantes do
KASATO MARU, embora em condições diferentes, mas com a mesma intensidade e
o mesmo objetivo de enriquecimento rápido, para retornar ao país de origem com
um status social mais elevado do que aquele de quando saiu de seu país ou em
condições de ter autonomia econômica para abrir seu próprio negócio.
Nessa época,em que o Japão foi o El dourado para muitos brasileiros, o Brasil
recebia em média entre 1,5 e 2 bilhões de dólares /mês.
Hoje vivem legalmente no Japão mais de 300.000 brasileiros. Amaior parte
desses imigrantes vão aliciados por agências de recrutamento, legais ou ilegais,
portanto, são empregados como operários em fábricas e nas industrias, executando
as tarefas consideradas “pesadas, perigosas e sujas”, para os japoneses.
Muitos desses trabalhadores têm alta escolaridade, boa parte tem curso
superior, mas não tem fluência na língua japonesa e o diploma brasileiro não é
válido no Japão. Quase todos são submetidos a jornadas exaustivas de trabalho, a
chamada “escravidão remunerada”. As maiores empregadoras são empresas que
vendem serviços para as indústrias de automóveis e eletrônicos, instaladas nas
cidades: Hamamatsu, Aichi,Shizuoka, Kanagawa, Satama, Gunma, entre outras.
Os dekasseguis brasileiros constituem o quarto maior contingente de
trabalhadores estrangeiros residentes no Japão. São cerca de 254 mil brasileiros
residentes em condições legais.A queda do número de brasileiros residentes no
Japão teria sido motivadapela crise econômica de 2008-2009, que havia tornado o
trabalho escasso, fazendo com que muitas pessoasperdessem seus empregos,
forçando muitos a retornarem ao Brasil.
Hoje, algumas regiões do Japão passam por situação dramática. Para muitos
Dekasseguis que ali vivem, não há outra saída a não ser voltar para a terra natal,
mesmo que para isso seja necessário vender tudo o que possuem de bens básicos
como carro, geladeira, TV, ar condicionado, aquecedor, armários, etc.,era a única
saída encontrada para conseguir recursos e comprar a passagem de volta.
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