Ficha catalográfica Unidade Didático - Pedagógica

Professor PDE /2010

Título O gênero textual charge e sua aplicabilidade em sala de aula

Autor Noeci Maria Czeckoscki

Escola de Atuação C. E. Álvaro Natel de Camargo Ensino Fundamental e Médio

Município Espigão Alto do Iguaçu

N R E Laranjeiras do Sul

Orientadora Célia Bassuma Fernandes

Instituição de Ens. Superior

Unicentro

Área do Conhecimento

Língua Portuguesa

Prod. Didática-Pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

Público Alvo. Alunos da 5ª série do Ensino Fundamental e com a participação da Equipe Pedagógica, Professores.

Localização A implementação Pedagógica do Projeto ocorrerá no Colégio Estadual Álvaro Natel de Camargo Ensino Fundamental e Médio em Espigão Alto do Iguaçu

Apresentação: A charge é um tipo de texto que retrata um acontecimento ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto sócio-histórico específico, e que exige do interlocutor o conhecimento desses fatores para ser entendida, pois fora dele, provavelmente perderá sua força comunicativa. Justamente por conta desta característica, esse gênero textual tem um papel importantíssimo como registro histórico. Assim, este trabalho tem por objetivo principal desenvolver uma proposta de ensino da leitura na sala de aula de Língua Portuguesa, tendo como objeto a charge, gênero textual que possibilita inúmeros gestos de interpretação. Inicialmente, será realizado um levantamento bibliográfico a respeito do gênero charges, que poderá contribuir de forma significativa para o desenvolvimento da pesquisa. Após isso, serão apresentadas as charges selecionadas para os alunos. Finalmente, serão aplicadas as atividades propostas na Unidade de Ensino. A metodologia a ser utilizada será a exploratória, que têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses, que deverão ser comprovadas ou revista ao longo do trabalho.

Palavras – Chave (3 a 5 palavras)

Charge, discurso e interpretação

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O gênero

textual charge

e sua

aplicabilidade

em sala de aula

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NOME DO PROFESSOR PDE: Noeci Maria Czeckoscki

ÁREA: Língua Portuguesa

NRE: Laranjeiras do Sul

IES: UNICENTRO

NOME DO ORIENTADOR: Prof. Célia Bassuma Fernandes

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Álvaro Natel

de Camargo – Ensino Fundamental e Médio.

PÚBLICO-ALVO: alunos da 5ª série do Ensino Fundamental.

GUARAPUAVA-PR

2010

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SUMÁRIO

Apresentação 05

1 O QUE É CHARGE? 06

1.1 Linguagem Verbal 07

1.2 Linguagem Não-Verbal 08

2 UNIDADE DIDÁTICA 10

3 AVALIAÇÃO 30

REFERÊNCIAS 31

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APRESENTAÇÃO

A charge é um tipo de texto que retrata um acontecimento

ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado

contexto sócio-histórico específico, e que exige do interlocutor o

conhecimento desses fatores para ser entendida, pois fora dele,

provavelmente, perderá sua força comunicativa. Justamente por

conta dessa característica, esse gênero textual tem um papel

importantíssimo como registro histórico.

Assim, este trabalho tem por objetivo principal desenvolver

uma proposta de ensino da leitura na sala de aula de Língua

Portuguesa, tendo como objeto a charge, gênero textual que

possibilita inúmeros gestos de interpretação, tal como propõe a

Análise de Discurso de base pecheutiana.

Inicialmente, será realizado um levantamento bibliográfico

a respeito do gênero charges, que poderá contribuir de forma

significativa para o desenvolvimento da pesquisa. Após isso, serão

apresentadas as charges selecionadas para os alunos. Finalmente,

serão aplicadas as atividades propostas na Unidade de Ensino.

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1.O QUE É CHARGE?

As charges surgiram no princípio do século XIX, criadas por

pessoas opostas a governos ou por críticos políticos que queriam

se expressar de forma jamais apresentada, inusitada.

Inicialmente, este tipo de texto foi reprimido pelos governos

(principalmente impérios), porém logo ganhou grande

popularidade, fato que acarretou na sua permanência até os

nossos tempos.

O termo charge é de origem francesa e significa “carregar”,

“exagerar”, ou seja, há um exagero na representação dos traços

do caráter de alguém ou de algo, para torná-lo burlesco.

É um gênero textual que se caracteriza por abordar,

conforme já adiantamos, um fato ocorrido dentro de dado

contexto sócio-histórico, o que lhe confere um papel

importantíssimo como registro histórico.

No Brasil, as charges são muito utilizadas para fazer

críticas políticas. Segundo Rabaça e Barbosa (1978, P. 89), “[...] É

a crítica humorística de um fato ou acontecimento específico, em

geral de natureza política”. Ainda segundo os autores, uma boa

charge retrata um assunto atual, despertando a atenção e

interesse do sujeito-leitor.

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Dentre os diversos procedimentos linguísticos de que se

serve para produzir os efeitos de sentido desejados, podem ser

citados o humor e a ironia.

Além disso, esse tipo de texto articula, harmoniosamente,

as duas linguagens – a verbal e a não-verbal, construindo seu

sentido no espaço móvel do já-dito e do a se dizer.

1.1 Linguagem Verbal

Segundo Silva (2011), a linguagem verbal é um código que utiliza

palavras faladas ou escritas, e Ribeiro (2003, p.13) assim a

define:

a constituída de palavras faladas ou escritas, é a linguagem

verbal. Cada língua apresenta seu código, isto é, suas regras

e normas, sua maneira de arrumação das palavras na frase;

enfim, sua estruturação que nos permite aprendê-la, para

mais facilmente estabelecermos a comunicação com nossos

semelhantes (Ribeiro, 2003, p.13).

Corrêa (2002) afirma que no que se refere à linguagem

verbal, embora normalmente não consideremos a complexidade

do vínculo que se estabelece entre as palavras e as coisas, nosso

contato com os símbolos insiste em evidenciá-lo quando falamos

ou escrevemos.

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1.2 Linguagem Não-Verbal

Para Silva (2011), a linguagem não-verbal é aquela cujo

código não é a palavra, ou seja, é aquela que utiliza outros

códigos, tais como o desenho, a dança, os sons, os gestos, a

expressão fisionômica, as cores, entre outras, uma vez que as

pessoas não se comunicam apenas por palavras. De acordo com

Ribeiro (2003, p. 12), a linguagem não-verbal:

(...) é encontrada em muitas manifestações: na pintura, pelas

cores, figuras e por outros elementos utilizados pelo artista;

na dança, pelo movimento e ritmo; na escultura, pelas

proporções, formas, volume; na caricatura, na charge, nos

cartuns.

Cabe lembrar, que os significados de determinados gestos e

comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de

época para época.

A linguagem não-verbal, cada vez mais, compartilha o

espaço com a verbal, não só na mídia, como em todos os setores

da comunicação feita para grandes públicos e, dessa forma,

cresce a familiaridade com esse tipo de linguagem nas escolas, já

que atinge um grande número de pessoas.

A mídia moderna descobriu que o que se pode dizer por

meio de imagens não deve/não precisa ser dito por meio de

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palavras. Aliás, as palavras que tentam descrever uma imagem,

jamais conseguem esgotá-la por completo.

Sendo assim, a charge constitui um gênero textual eficaz

para o ensino da língua portuguesa, em especial, no que se refere

à prática de leitura e interpretação de textos curtos, pois

possibilita o desenvolvimento de senso crítico do sujeito-leitor.

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2 UNIDADE DIDÁTICA

AULA 1

1) Você gosta de charges? Por quê?

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2) Você sabe qual é a finalidade da charge?

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4) Você costuma ler charges? Onde?

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5) Faça uma pesquisa no laboratório de informática e descubra o

que significa a palavra “charge”, bem como quais são as suas

principais características. Registre essas informações nas linhas

abaixo.

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6) Você já consultou um dicionário on line? Procure o que

significam as palavras “humor” e “ironia”. Não esqueça de anotar

a fonte consultada.

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AULA 2

Com base no trabalho realizado na aula anterior, solicitar

aos alunos que discutam as principais características da charge:

- O desenho deve conter elementos que permitam ao leitor

compreender a situação representada e “LER” a crítica feita pelo

sujeito-autor;

- A composição dos elementos (pessoas, vestimentas,

cenário, fisionomias/expressões, objetos, metáforas, exageros,

deformação de características, etc.) ajuda o sujeito-

observador/leitor na interpretação dos efeitos de sentido

produzidos pela charge.

- O humor e a ironia são utilizados pelo chargista para

expressar sua visão sobre determinado fato ou idéia, o que faz

da charge um importante recurso para o desenvolvimento do

pensamento e do posicionamento crítico do sujeito-autor.

Ressaltar ainda, que a charge pode conter balões indicando

diálogo, pensamento, etc., mas apenas se for absolutamente

necessário, pois a ideia da charge é recorrer o mínimo possível ao

texto escrito.

Além disso, os alunos devem entender as diferenças

referentes a cada balão utilizado nas charges, pois eles são um

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recurso gráfico utilizado para tornar os sons e as falas visíveis

na leitura, e podem se apresentar de várias formas. Por

exemplo, existem balões da fala ou diálogo, indicadores,

coletivos, balões duplos, etc.

1- Olhe os balões acima e responda qual deles pode ser usado

nas seguintes situações:

a- O relógio não despertou e você está atrasado;

b- Você está pensando no que irá fazer quando chegar da escola;

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c- Você está cantarolando a música que mais gosta;

d- O seu animal de estimação está dormindo profundamente;

e- Sua mãe está muito brava com você.

2- Marque a alternativa correta:

a- “Humor” pode ser definido como:

( ) Contentamento

( ) Capacidade de compreender, apreciar ou expressar coisas

cômicas, engraçadas ou divertidas

( ) Divertimento

3- Marque o que não se refere à “ironia”:

( ) Zombaria

( ) Sarcasmo

( ) Melancolia

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AULA 3

Leia o texto que segue para responder ao que segue:

Trânsito

Considera-se trânsito a utilização das vias por veículos

motorizados e não motorizados, pedestres e animais, para fins de

circulação, parada ou estacionamento.

As Leis de Trânsito são as leis que regem o tráfego e

regulamentam os veículos, enquanto que as leis da estrada são

tanto as leis quanto as regras informais que se desenvolveram ao

longo do tempo para facilitar e ordenar o fluxo preciso do

trânsito, pois o respeito à vida é o que precisamos, para fazer

prevalecer a dignidade da pessoa humana.

Segundo o art. 76, do Código Brasileiro de Trânsito, a

educação para o trânsito deverá ser promovida na pré-escola e

nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e

ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema

Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de

atuação.

Assim, é necessário sensibilizar a comunidade escolar sobre

a importância de se investir na educação para o trânsito, uma vez

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que, na atualidade, ela se torna fundamental para um convívio

social mais ético, respeitoso e seguro. Dessa forma, os

professores das diversas áreas de conhecimento da escola,

poderão propor e executar um projeto interdisciplinar

relacionado a esta temática, desenvolvendo-o com os alunos de

maneira crítica, vivencial e criativa.

1- Substitua as palavras grifadas por outra que tenha o mesmo

sentido:

a- Considera-se trânsito a utilização das vias por veículos

motorizados e não motorizados, pedestres e animais, para

fins de circulação, parada ou estacionamento.

_______________________________________________

b- As Leis de Trânsito são as leis que regem o tráfego e

regulamentam os veículos.

________________________________________________

c-As leis da estrada são tanto as leis quanto as regras informais

que se desenvolveram ao longo do tempo para facilitar e ordenar

o fluxo preciso do trânsito.

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________________________________________________

2-Responda:

a- Explique com suas palavras o que é trânsito?

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b- O artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro enfatiza que a

educação para o trânsito deve começar desde a pré-escola.

Você concorda com isso? Comente.

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c- Quais são os órgãos responsáveis por promover a educação

no trânsito nas escolas? Como você acha que isso pode ser

feito?

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3-Observe a charge do cronista Leandro Pereira para responder

às perguntas que seguem:

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a) Do que trata a charge?

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b) O que acontece com alguém que dirige embriagado?

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- Seu “Bêbado”!

- Não. É

Seu João seu gordo

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c) Na charge acima, a palavra “seu” foi utilizada três vezes. Ela

provoca o sempre o mesmo efeito de sentido? Explique.

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d- Se você tivesse que dar um título para a charge, que título

daria?

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e- Você sabe qual é o órgão que regulamenta as leis de trânsito

brasileiro?

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AULA 4

CONVERSANDO COM O CHARGISTA

Elabore algumas perguntas que você gostaria de fazer ao autor

da charge que você leu. Você poderá perguntar a ele:

- há quanto tempo ele é chargista;

- como iniciou a carreira de chargista;

- quais são os seus temas preferidos;

- como ele define a charge.

Com base nas questões elaboradas, os alunos irão realizar

uma entrevista com o chargista Leandro Pereira.

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AULA 5

Observe a charge que segue:

a) O que a charge acima retrata?

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b- O que acontece com as pessoas que não respeitam a

sinalização?

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c- Você conhece esses sinais de trânsito? O que eles significam?

d- Que tipo de linguagem eles utilizam? Explique por quê.

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AULA 6

Observe a charge e responda:

a) O que a charge retrata?

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b) Na sua opinião, como os motoristas poderiam ser

conscientizados para que não aconteçam situações como a que é

representada na charge?

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c- Essa charge é composta por que tipo de linguagem? Explique.

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d- Se você tivesse que criar placas de trânsito para colocar

próximo a sua casa ou escola, quais produziria?

e- Escreva nas linhas abaixo o que elas significam:

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e- Por que os sinais de trânsito que você vê nas ruas de

uma cidade ou estrada são importantes?

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AULA 7

a) Do que trata a charge acima? Justifique sua resposta.

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BLÁ! BLÁ!

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b) O que significa a expressão “blá, blá”? Para que ela foi usada?

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c) Você acha que o motorista fez foi correto? Por quê?

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d) Como você agiria em uma situação como a da charge acima se

você fosse o motorista?

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e) E se você fosse o pedestre?

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AULA 8

Observe:

a) Explique o que retrata a charge acima.

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b) Você sabe para que serve o “bafômetro”? Você acha que o

motorista vai concordar em fazer o teste?

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TÁ! Senhor quer fazer um Drink!

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c) O que o motorista sugere ao dizer “Ah! O senhor quer fazer

um brinde? Ele entendeu o que o guarda quis dizer ao mostrar-

lhe o bafômetro?

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d) Você sabe se há alguma penalidade para quem dirige

embriagado?

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e) Você já presenciou alguma situação de embriaguez ao volante?

O que você pensa a respeito disso?

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AULA 9

Os alunos serão divididos em 5 grupos, e cada um deles,

após o manuseio do material discutido nas aulas anteriores,

escolherá uma charge, ressaltando os efeitos de sentido que ela

produziu.

As conclusões do grupo sobre estes efeitos de sentido

produzidos pela charge devem ser apresentadas oralmente aos

colegas e ao professor.

Além disso, os alunos deverão relatar uma situação de

perigo que tenham presenciado no trânsito ou sobre a qual

ouviram falar.

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AULA 10

Agora crie uma charge retratando a situação que você

contou na aula anterior. Você poderá desenhar ou recortar os

personagens de revistas ou jornais. Não esqueça de desenhar os

balões!

Após isso, cada aluno irá apresentar a sua charge para a

classe, e far-se-ão questionamentos relacionados a mesma:

a) As características da charge estudadas nas aulas anteriores

estão presentes na charge apresentada?

b) A linguagem utilizada foi a verbal ou a não-verbal?

c) Que efeitos de sentido a charge produziu?

d) O que você entendeu com a charge apresentada pelo colega?

Após essas atividades, cada aluno irá expor a charge que

produziu no saguão da escola.

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3 AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á de forma processual, isto é, em todos

os momentos em que os alunos estiverem participando das

discussões propostas e, individualmente, por meio da realização

das atividades escritas.

Em relação à produção de texto, os alunos serão avaliados,

considerando o atendimento à proposta, qual seja: criar uma

charge sobre o trânsito, usando a linguagem verbal ou a não-

verbal.

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REFERÊNCIAS

CORRÊA, Manoel Luiz Gonçalves. Linguagem & comunicação

social: visões da linguística moderna. São Paulo: Parábola, 2002.

ORLANDI, Eni P. Análise do Discurso. Princípios e

Procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 2009.

______. Discurso e Leitura. 8ª edição. São Paulo: Cortez, 2008.

______. A Leitura e os Leitores. Campinas, São Paulo: Pontes,

1998.

______. Discurso e Leitura. Campinas/SP: Editora da Unicamp,

2001. RABAÇA, C.A. BARBOSA, G. DICIONÁRIO DA

COMUNICAÇÃO. SÃO PAULO: CAMPUS, 1978

RIBEIRO, Manuel P. Nova gramática aplicada da língua

portuguesa. 13ª ed. Rio de Janeiro: Metáfora, 2003.

SILVA, Daniele de Barros Macedo. A Charge em Sala de Aula.

(PUC-RIO, UFF, UGF). Disponível em

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/.../visit.p

hp?cid. Acesso em 25 de Julho de 2011.