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6. Elaborao de uma ficha de leitura: sherlock holmes(1). O que uma ficha de leitura? Entre todos os tipos de fichas, as mais correntes e, no fim de contas, as mais in dispensveis, so as fichas de leitura: ou seja, aquelas em que se anotam com preciso todas as referncias bibliogrficas relativas a um livro ou a um artigo, se escreve o seu resumo, se transcrevem algumas citaes chave, se elabora uma apreciao e se acr escenta uma srie de observaes (Eco. U., Como Se Faz Uma Tese Em Cincias Humanas (1984 ), Editorial Presena, p. 137). . As fichas de leitura so, de facto, imprescindveis para o trabalho de todo e qual quer investigador. Num trabalho de investigao h um aglomerar de informaes, oriundas fontes diversificadas e distintas, que obrigam a uma organizao sistematizada de uma srie de dados que, de outra forma, acabaro dispersos comprometendo todo o processo i nvestigativo. Existem vrios tipos de fichas (de leitura de livros ou artigos, temt icas, de autor, de citaes, de trabalho) e, num dado trabalho, recorreremos quelas q ue se revelem mais eficazes face aos nossos objectivos (natureza do trabalho inv estigativo) e, claro est, que se adeqem nossa prpria forma de organizao pessoal . No fundo, o que importa que, medida que a nossa bibliografia v aumentando, o noss o ficheiro se torne, cada vez mais, completo e unificado em suma, organizado! . De acordo com as informaes recolhidas junto da obra, aqui referenciada, de Umber to Eco devemos contemplar na elaborao das fichas de leitura os seguintes aspectos: Algumas Consideraes Gerais . Devero ter o tamanho de uma folha de caderno na horizontal ou de meia folha de papel de mquina; . Devero ser, preferencialmente, de carto de forma a poderem ser consultadas no fi cheiro ou reunidas em maos ligados por um elstico; . Devero permitir a utilizao de esferogrficas ou canetas de tinta permanente, sem bo rrar, possibilitando caneta e / ou esferogrfica deslizar com facilidade; Prottipo Standard da Ficha de Leitura

. Dado que as fichas de leitura servem para a literatura crtica convm que estas ob edeam aos seguintes pontos: . Indicaes bibliogrficas precisas tais como, por exemplo, o nmero de pginas, edies, os sobre o organizador da edio, etc. . Informaes sobre o autor, quando este no seja uma figura muito conhecida; . Breve (ou longo) resumo do livro ou do artigo; . Citaes extensas, entre aspas, dos trechos que se considera dever citar (ou mesmo de alguns mais), com indicao precisa da, ou das, pginas; . Comentrios pessoais, no final, no incio e a meio do resumo; de forma a que estes , posteriormente, no venham a ser confundidos com a obra do autor, aconselhvel a s ua colocao entre parnteses rectos a cores; . Colocar no incio da ficha uma sigla ou uma cor que a remeta parte respectiva do plano de trabalho; caso esta se refira a vrias partes, devem se colocar vrias sig las; . Nota: estas so, apenas, algumas linhas orientadoras para a construo de uma ficha de leitura. Existem vrias possibilidades para a sua elaborao, partindo se deste ponto de referncia , e competir a cada investigador a criao da sua prpria ficha. sherlock holmes (2). A minha ficha de leitura: . (1): 1. Artigo / Fonte: Reflexes sobre a subjectividade na gesto a partir do paradigma d a organizao que aprende . (Fonte: http://www.scielo.br/pdf/csc/v6n1/7037.pdf) 2. Autor: Francisco Javier Uribe Rivera. 3. Nota (s) sobre o autor: Pesquisador no Departamento de Administrao e Planejament o de Sade , Escola Nacional de Sade Pblica, Fundao Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro (Brasi ). 4. Tema (s) tratado (s): Conexes entre subjectividade e gesto organizacional parti ndo da abordagem, sucinta, do paradigma da organizao que aprende (Peter Senge). O artigo orienta se pela explicitao do conceito de aprendizagem organizacional, com o processo que articula a aprendizagem individual e social, atravs da comunicao, e

o conceito de liderana, visto como capacidade social de moldar o futuro que depen de da disseminao de qualidades e atitudes que dependem de caractersticas de naturez a individual ou subjectiva . 5. Palavras chave: Gesto e aprendizagem organizacional; Subjectividade e gesto; Li derana organizacional. 6. Data da Leitura: 04 de Julho de 2008. . (2): 1. Introduo: A seleco deste artigo recaiu no facto de os temas aqui abordados se apr oximarem bastante do trabalho de investigao que gostaria, na prtica, de realizar. Dediquei algum tempo pesquisa (Internet) de artigos que deixassem transparecer d e forma clara, precisa os meus objectivos relativamente a esse estudo a desenvol ver, no mbito da dissertao, mas no foi tarefa fcil . Quero, portanto, ressalvar que o esente artigo se enquadra nos meus ideais , mas no representa, na sua essncia, o trab alho que posteriormente procurarei realizar. Apesar de tudo, as temticas aqui tra tadas so, todas elas, de importncia vital para a consecuo desse (futuro) trabalho de campo. 2. Sntese: O artigo d nos a conhecer a importncia do paradigma da organizao que apr e (learning organization), abordando a influncia da interaco comunicativa entre os d iferentes actores dessa comunidade, nomeadamente em termos de liderana (tipos de liderana) tendo em vista a criao de meios potenciadores da criao de uma cultura de mu dana. A aprendizagem perspectivada, neste contexto, como sendo resultado de um processo individual de aquisio de conhecimentos e habilidades dependentes da socializao e de processos de acoplamento com o meio (Piaget e Maturana). O conceito de subjectividade aparece, ento, fortemente associado (agregado) ao conc eito de intersubjectividade. Na verdade, podemos considerar a liderana como resul tante da fuso entre uma capacidade individual e uma capacidade social . Esta pode, por tanto, ser entendida tanto como resultado quanto como possibilidade da aprendizag em organizacional . 3. Consideraes finais: O artigo faz, ainda, referncia s correntes implcitas no concei to de learning organization , chamando a ateno para a importncia do questionamento sis tmico no seio da organizao; o envolvimento comprometido por parte de todos os seus ac tores; a importncia da cultura organizacional como mentora da aprendizagem; o culti vo do pensamento estratgico (viso do futuro ) partindo da reflexo sobre o percurso da ganizao . (3): 1. Autores referenciados: Senge; Habermas; Matus; Mitroff; Jung; Maturana; Kim; Geus; Forrester; Piaget; Boyett; Argyris; Schon; Schein; Starkey; Mintzberg; Mot ta; Bennis; 2. Articulaes com: 2.1: Outros autores: Fullan, Michael; Hargreaves, Andy; Goleman, Daniel. 2.2: Outros assuntos: O ensino na Sociedade do Conhecimento (o novo papel dos form adores; culturas colaborativas; a aprendizagem ao longo da vida; ). . (4):

. Nota (s): A liderana para Senge no seria um factor individual. Ou apenas individu al. Na sua viso ecolgica de liderana, esta corresponde a uma capacidade colectiva p ara moldar as mudanas. Na organizao haveria vrios lderes, em vrios nveis, no necess ente executivos. Destacam se dentre eles os que portam a semente , isto , aqueles qu e tm a capacidade de estabelecer redes mais ou menos informais de comunicao, de imp ulsionar a todos os nveis, em relaes de transversalidade, a possibilidade da transf erncia de habilidades e de conhecimentos. Esses lderes retirariam seu potencial da capacidade de estabelecer interconexes entre inovadores eis o cerne da problemtica que gostaria de ver analisada, no meu (futuro) trabalho investigativo, partindo do estudo de um contexto especifico. sherlock holmes(3). Bibliografia: . Eco. U., Como Se Faz Uma Tese Em Cincias Humanas (1984), Editorial Presena. . Fullan., M., Liderar numa cultura de mudana (2003), Edies ASA. . Lima., J., As Culturas Colaborativas nas Escolas estruturas, processos e conted os (2002), Porto Editora.

. Fullan., M., Hargreaves., A., Por que que vale a pena lutar? O trabalho de equ ipa na escola (2001), Porto Editora. . Fink., D., Hargreaves., A., Liderana Sustentvel (2007), Porto Editora. . Hargreaves., A., O Ensino na Sociedade do Conhecimento A educao na era da insegu rana (2003), Porto Editora. (3.1). Sitografia: . http://www.uac.pt/~fdiogo/pdf/Regras_ficha_leitura.pdf . http://www4.fe.uc.pt/fontes/restos/fichas_de_leitura.htm . http://www.scielo.br/pdf/csc/v6n1/7037.pdf . http://sisifo.fpce.ul.pt/?r=9&p=94 . http://www2.dce.ua.pt/docentes/ventura/ficheiros/2%20aula%20Mt%20e%20Tc%20Ad%20Es c.pdf . http://www2.dce.ua.pt/docentes/ventura/ficheiros/3%20aula%20Mt%20e%20Tc%20Ad%20Es c.pdf . http://www.editoraopet.com.br/data/documents/storedDocuments/%7B6581E4F0-D45F4ADE-AC07-3E929E948498%7D/%7BC4A18EC9-A325-42EF-89A7-3822BE3FAE4D%7D/4979-GEST%C 3O%20DEMOCR%C1TICA.pdf . http://www.asa.pt/CE/Lideranca_escola.pdf . http://www.unesco.cl/medios/biblioteca/documentos/a_lideranca_docente_na_const rucao_da_cultura_escolar_de_qualidade_mario_uribe_revista_prelac_portugues_1.pdf . http://www.ensino.uevora.pt/fasht/modulo6_cgf/texto1.PDF . http://www.scielo.br/pdf/icse/v10n20/10.pdf Publicada por Carla Alves em 01:40 1 comentrios Hiperligaes para esta mensagem