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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: ATUALIZAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS EM RELAÇÃO AO
USO DO LABORATÓRIO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO
Autor Roseli Aparecida Linzmeier
Escola de Atuação Colégio Estadual D. Pedro I – E.F.M.P.N.
Município da escola Pitanga
Núcleo Regional de Educação Pitanga
Orientadora Ana Lúcia Crisostimo
Instituição de Ensino Superior UNICENTRO
Disciplina/Área Ciências
Produção Didáticopedagógica Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Professores do Colégio Estadual D. Pedro I – e Demais Professores de Ciências da Cidade de Pitanga.
Localização Colégio Estadual D. Pedro I – E.F.M.P.e.N. Rua João Gonçalves Padilha, 151, Centro, Pitanga Pr.
Apresentação: Caderno Pedagógico composto por textos,
experimentos e atividades práticas simples, que
podem ser usadas visando proporcionar
motivação na aprendizagem dos conceitos
científicos potencialmente significativos, e que
possam contemplar o uso do laboratório de
Ciências no Ensino Fundamental. Promovendo
uma atualização do professor em relação ao uso
do laboratório, onde os mesmos estarão
colaborando com a implementação do projeto e
viabilizando a sua aplicabilidade na realidade
escolar.
Palavras chave Experimento Laboratório Pesquisa
PARANÁGOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PDE 2010
ATUALIZAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS EM RELAÇÃO AO USO DO
LABORATÓRIO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO
PITANGA2011
ROSELI APARECIDA LINZMEIER
ATUALIZAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS EM RELAÇÃO AO USO DO
LABORATÓRIO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO
Caderno Pedagógico apresentado à Secretaria Estadual de Educação como requisito parcial a obtenção do título de professor PDE sob a responsabilidade da Universidade Estadual do Centro Oeste.
Orientadora: Profª Drª. Ana Lúcia Crisóstimo.
PITANGA
2011
Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................10
3. O PREPARO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS.......................................16
4. SEGURANÇA DURANTE AS AULAS EXPERIMENTAIS.............................17
5. NORMAS DE SEGURANÇA EM UM LABORATÓRIO..................................18
6. MATERIAIS DE LABORATÓRIO...................................................................20
7. PRINCIPAIS REAGENTES E SUA APLICABILIDADE..................................21
8. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS.................................................................25
9. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS....................................................................27
10. UNIDADE I EXPERIMENTOS PARA A 5ª SÉRIE OU 6º ANO.................27
10.2. Experimento: PRESENÇA DE VAPOR DE ÁGUA NA ATMOSFERA......29
10.3. Experimento: PRESENÇA DE AR NO SOLO...........................................29
10.4. Experimento: FUSÃO DO GELO MAIS RÁPIDA E MAIS LENTA............30
10.5. Experimento: O AR OCUPA LUGAR NO ESPAÇO..................................31
11. UNIDADE II EXPERIMENTOS PARA 6ª SÉRIE OU 7º ANO..................32
11.2. Experimento: OSMOSE CELULAR: TURGESCÊNCIA E PLASMÓLISE.34
11.4. Experimento: ATUAÇÃO DOS FUNGOS..................................................36
11.5. Experimento: DECOMPOSIÇÃO DA BANANA.........................................37
12.2. Experimento: PRESENÇA DE AMIDO NOS ALIMENTOS.......................39
12.3. Experimento: IDENTIFICANDO O AMIDO ..............................................41
12.4. Experimento: FUNCIONAMENTO DO SISTEMA AUDITIVO HUMANO..41
12.5. Experimento: CÉLULAS DA PELE............................................................42
12.6. Experimento: IMPORTÂNCIA DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS...............43
12.7. Experimento: MODELO DE SISTEMA RESPIRATÓRIO.........................44
13. UNIDADE IV EXPERIMENTOS PARA 8ª SÉRIE OU 9º ANO.................45
13.1. Experimento: CONDUÇÃO DE CALOR....................................................46
13.2. Experimento: DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS.............................................47
13.3. Experimento: ENERGIA POTENCIAL E ENERGIA CINÉTICA................49
13.4. Experimento: LENTE CONVERGENTE....................................................50
13.5. Experimento: A TEMPERATURA DAS REÇÕES QUÍMICAS..................52
13.6. Experimento: COMBINAÇÃO QUÍMICA – LEI DE PROUST ou LEI DAS
PROPORÇÕES DEFINIDAS..............................................................................53
13.7. Experimento: DENSIDADE DA ÁGUA......................................................54
13.8. Experimento: TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA....................................55
13.9. Experimento: REAÇÃO QUÍMICA DE DECOMPOSIÇÃO........................56
13.10. Experimento: SIMULANDO UM SUBMARINO......................................57
REFERÊNCIAS..................................................................................................58
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1. INTRODUÇÃO
O terceiro período do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), contempla
a implementação do projeto de Intervenção Pedagógica na escola, onde se optou por
elaboração de um Caderno Pedagógico, material composto por textos, experimentos e
atividades práticas simples que podem ser usadas visando proporcionar motivação na
aprendizagem contextual dos conceitos científicos potencialmente significativos e que
possam contemplar o uso do laboratório de Ciências no ensino fundamental.
É importante deixar claro que os experimentos apresentados podem ser facilmente
realizados em laboratório, e na falta deste, em sala de aula ou qualquer ambiente escolar
apropriado, e com materiais de laboratório ou caseiros, fáceis de serem encontrados.
As atividades apresentadas neste caderno pedagógico contemplarão os quatro anos
do ensino fundamental, desta forma todos os professores de Ciências do Núcleo Regional
de Pitanga poderão utilizarse deste trabalho, pois serão colocadas várias sugestões de
experimentos para que o professor possa escolher as que estiverem mais adequadas aos
materiais disponíveis e ao seu ambiente de trabalho.
As atividades práticas foram elaboradas de acordo com os conteúdos abordados nas
Diretrizes Curriculares de Ciências para que o professor tenha mais material para
preparar seu Plano de Trabalho Docente, e dessa forma enfatizar a teoria e prática uma
complementando a outra. Deixando bem claro que não se tratam de aulas prontas, mas
sugestões que podem ser utilizadas para inserir um determinado conteúdo em sala de
aula, para contribuir com o ensino aprendizagem.
Também serão indicadas algumas normas de segurança que devem ser apresentadas
aos alunos antes da primeira aula prática, bem como conhecer os equipamentos
específicos, como nome e função, caso a escola possua um laboratório ou os materiais.
Para a elaboração dos itens: Normas de segurança em um laboratório, Materiais de
laboratório e Principais reagentes e sua aplicabilidade, foi buscado informações no livro
Laboratórios, da autora Joelma Bonfim da Cruz.
No momento em que vivemos, precisamos de uma reflexão sobre o ensino de
ciências em sala de aula. O saber científico se faz necessário para o entendimento da
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Evolução Científica pelo educando, pois o ensino de Ciências deve despertar o raciocínio
e não somente um conteúdo informativo, levando a um melhor entendimento das
transformações que ocorrem com o homem e a natureza.
Uma escola a altura do seu tempo traz para si a responsabilidade de investigar as
questões postas na realidade na qual se insere. Para isso, organizase como espaço
social do diálogo, com base na equidade dos saberes, nas diferentes contribuições
científicas, nas percepções do cotidiano humano e nas manifestações da cultura. Enfim,
numa permanente busca de alternativas para as demandas de seu público.
Por isso a prática pedagógica com as mudanças que ocorrem nos currículos no
próprio processo tornase cada vez mais aceita e necessária, e particularmente no ensino
de Ciências deve ser uma combinação para o incentivo à pesquisa, de procura por
respostas a questões da vida prática, possibilitando a aquisição de uma cultura científica
necessária a sua inserção social.
É importante registrar a complexidade das ações humanas diante da conjuntura
social contemporânea para que se encontrem alternativas para enfrentar os problemas de
nosso tempo. A escola, neste contexto, ocupa um lugar de destaque diante de outras
instituições, mostra caminhos, constrói um elo possível entre o conhecimento escolar, a
necessidade social, e a qualidade de vida dos cidadãos.
Estudar não se configura como sendo uma tarefa fácil. São muitas as disciplinas
vinculadas às diversas áreas do conhecimento, contudo, não se pode deixar de negar a
importância e a necessidade da disciplina de Ciências na vida de qualquer cidadão.
Logo, quando é feito um trabalho pedagógico onde o desenvolvimento do aluno é
apreciado, as atividades didáticas passam a ter um perfil totalmente diferenciado. Neste
sentido, no que tange ao ensino de Ciências, é relevante que as aulas aconteçam de
maneira integrada com as atividades em conjunto com o laboratório.
Para a construção do conhecimento sabese que o experimento é a ferramenta
mais adequada. Deste modo, unir a teoria à prática configurase como sendo um meio
eficaz de aprendizagem tornandoa mais significativa. Neste sentido o trabalho prático
e a utilidade do laboratório desde o ensino fundamental devem estimular o aluno nesta
construção do conhecimento, deixando de ser um mero ouvinte. É incontestável que hoje
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a experimentação deixou de ocupar meramente o meio dos cientistas passando fazer
parte da população em geral.
Contudo, para uma aprendizagem efetiva são necessários docentes, preparados,
aptos e principalmente motivados a ensinar. Assim, fica evidente que a utilização de
laboratórios nas aulas, além de deixálas mais dinâmicas também contribuirá para a
assimilação do conteúdo unindo desta forma, teoria à prática.
Por fim, cabe ao docente fazer uso dos mecanismos que dispõe de modo que os
mesmos possam contribuir para a boa formação dos alunos, unindo o abstrato das idéias
ao concreto intercalando aulas teóricas e práticas juntamente com estratégias que devem
ser bem escolhidas para que as atividades laboratoriais não sejam mera demonstração.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, as
atividades experimentais estão presentes no ensino de Ciências desde sua origem e são
estratégias de ensino fundamentais. E entendese por atividade experimental toda
demonstração ou manipulação de equipamentos, materiais alternativos, vidrarias,
reagentes, dependendo do tipo de espaço pedagógico e atividade planejada.
Buscando contribuir na discussão de que o laboratório de Ciências tem um papel
insubstituível na educação básica, é que se baseia a proposta do estudo, no sentido de
subsidiar professores de Ciências a desenvolverem um ensino ativo, significativo e
integrado.
Pensando nisso, o presente projeto visa o desenvolvimento de um processo de
atualização junto a professores que atuam na disciplina de Ciências do Colégio Estadual
D. Pedro I, localizado em Pitanga PR e outros participantes residentes nesta mesma
cidade, subsidiar o professor em relação ao uso adequado do laboratório nas suas aulas
de Ciências. Enfim, o objetivo final é enriquecer o currículo, buscando incrementar as
aulas teóricas com a prática, aumentando dessa forma o interesse dos alunos,
estimulandoos a novas investigações.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Analisando as Diretrizes Curriculares da Educação Básica DCE’s, encontraremos
a atividade experimental como uma importante ferramenta de recurso didático
indispensável para o ensino de Ciências.
De acordo com Pena (2000), os livros didáticos de Ciências dos anos iniciais do
ensino fundamental trazem como um arremedo de atividades experimentais
adequadas do ponto de vista pedagógico dos estudiosos da área, pois muitas vezes,
servem apenas para comprovar o conteúdo do texto, de forma ilustrativa, não instigando a
curiosidade e o espírito científico dos educandos. Segundo esta mesma autora as
atividades experimentais demonstradas não merecem essa denominação.
Porém para um melhor entendimento do assunto, será apresentado um breve histórico do
ensino de Ciências visando conhecer brevemente essa trajetória e assim compreender
melhor as atividades experimentais utilizadas nos dias de hoje nesta área do
conhecimento.
Quando refletimos sobre a história de Ciências no Brasil, notase que seguiu um
rumo desfavorável à aprendizagem significativa do aluno, porque a teoria e a prática eram
distantes, como as Ciências eram ensinadas em sala de aula não favoreciam para o
conhecimento significativo.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, 1997, p.19), isso
acontecia, porque “O ensino de Ciências Naturais, ao longo de sua curta história na
escola fundamental, tem se orientado por diferentes tendências, que ainda hoje se
expressaram nas salas de aula”.
Numa rápida retrospectiva do ensino de Ciências, é possível observar mudanças
de paradigmas. Sobre essas mudanças, Amaral (1998, p. 12) explica que:
O desfile histórico dos modelos curriculares de Ciências conforme podemos inferir (...), é reflexo de mudanças na própria concepção de ciências. Estas, por sua vez, são derivadas de modificações internas em uma ou mais das três dimensões consideradas, ou, então, da maneira como passaram a ser visualizadas pela sociedade. Por outro lado, as controvérsias que marcaram o desenvolvimento do ensino de Ciências nas últimas décadas trazem embutidas em seu cerne as referidas dimensões. Assim sendo, os chamados modelos clássicos do ensino de Ciências, as suas variações, bem como os novos modelos atualmente, emergentes, equacionam as controvérsias em foco de maneira peculiar, e, dessa forma, diferenciamse uns dos outros (...).
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Dessa maneira, Ciência ensinada em cada época na escola se norteou no que se
considerava ciência no momento. Nem sempre a disciplina de Ciências foi contemplada
em todas as séries do currículo.
Até a promulgação da Lei de Diretrizes e bases n. 4.024/61, ministravase aulas de CIÊNCIAS Naturais apenas nas duas últimas séries do antigo curso ginasial. Essa lei estendeu a obrigatoriedade do ensino da disciplina a todas as séries ginasiais. Apenas a partir de 1971, com a Lei n. 5.692, Ciências Naturais passou a ter caráter obrigatório nas oito séries do primeiro grau. (BRASIL.1997, p.19).
Quando foi promulgada a lei 4.024/61, o ensino tradicional, onde o professor
apenas transmitia seus conhecimentos acumulados e não se cogitava de forma alguma,
atividades de experimentação. Esse modelo tradicional era um modelo mecânico de
recepção passiva com informações préformuladas, técnicas expositivodemonstrativo, e
processo de repetição e memorização.
Nos anos 50, a situação mudou, pois nessa época surgiu a necessidade de novos
cientistas devido a corrida espacial, guerra fria, etc., promovendo assim a necessidade de
uma educação científica.
A lei 4.024/61 trouxe inovações, como a “necessidade de o currículo responder
ao avanço do conhecimento científico e às demandas geradas pela influência da Escola
Nova”. (BRASIL, 1997, p. 19). Então os educandos passaram a ter uma participação ativa
no processo ensinoaprendizagem. Aumentaram a partir daí as atividades praticas para
que os alunos compreendessem os conceitos estudados.
A preocupação em desenvolver atividade experimental começou a ter presença marcante nos projetos de ensino e nos cursos de formação de professores. As atividades práticas chegaram a ser proclamadas como a grande solução para o ensino de ciências, as grandes facilitadoras do processo de transmissão do saber científico. (BRASIL, 1997, p. 20)
O “aprender a aprender” da Escola Nova deveria ser o aluno identificar problemas
e assimilar melhor o conteúdo, obtendo suas próprias conclusões, ou seja, proporcionar
ao aluno atividades de experimentação para a construção do conhecimento, mas na
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prática não foi o que aconteceu, pois o aluno deveria reconhecer a importância da
vivência científica não para ser um futuro cientista, mas sim para ser um cidadão comum.
Em 1970, ocorre uma nova mudança no ensino de Ciências, agora voltados para
os problemas relativos ao meio ambiente e a saúde.
Ainda em meados da década de 70, instalouse uma crise energética, sintoma da grave crise mundial, decorrente de uma ruptura com o modelo desenvolvimentista deflagrado após a Segunda Guerra Mundial. (...) Problemas ambientais que antes pareciam ser apenas do Primeiro Mundo passaram a ser realidade reconhecida de todos os países, inclusive do Brasil. Os problemas relativos ao meio ambiente e a saúde começaram a ter presença quase obrigatória em todos os currículos de Ciências Naturais, mesmo que abordados em diferentes níveis de profundidade e pertinência. (Brasil, 1997, p. 21)
Nos anos 80, o ensino de Ciências se volta para o processo de construção do
conhecimento científico pelo aluno.
A escola, assim como o ensino de Ciências deve ir à busca de novas descobertas que
façam o aluno ser ativo e participativo e a experimentação ser um grande processo de
investigação que motive o aluno a ter capacidade de novas descobertas.
Ensino e aprendizagem são dois conceitos que apresentam ligações bastante
profundas. Logo, fazer com que estes dois conceitos representem as duas faces da
mesma moeda ou as duas vertentes de uma mesma aula é, e sempre foi, o principal
objetivo da Didática.
Segundo Carvalho (2006, p. 1): “A possibilidade de organizar o ensino de modo
que permita a melhoria da aprendizagem é uma premissa da Didática”. Assim, ela
buscará dar respostas aos porquês existentes dentro do ensino. Ela é explicada por
Martins (1988, p. 23) quando o mesmo menciona que:
A didática expressa uma prática pedagógica que decorre da relação básica do sistema capitalista num momento histórico determinado. Portanto, as formas como as classes sociais se relacionam vão se materializar em técnicas, processos, tecnologias, inclusive processos pedagógicos que se realizam através de uma certa relação pedagógica.
Baseados nesses conceitos de ensino aprendizagem, Carvalho (2006) ensina que
estes passaram e sofreram muitas modificações a partir de meados do século XX, sendo
necessário procurar uma consistência entre ambos para que realmente espelhem o
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trabalho em sala de aula.
No que se refere às propostas de ensino de Ciências, em que se pretende
alcançar um ensino que leve os alunos a construírem o seu conhecimento mediante uma
integração harmônica entre os conteúdos específicos e os processos de produção desse
mesmo conteúdo, a introdução de atividades que discutam os problemas de Ciências,
Tecnologia e Sociedade.
O uso do laboratório, bem como da tecnologia em geral, como a televisão, o
computador, entre outros, configuramse como sendo elementos muito importantes para
que se fato haja a aprendizagem significativa.
Sendo assim, o uso do laboratório de Ciências se torna muito importante, pois
devido às mudanças ocasionadas no mundo, bem como na estrutura de adolescentes é
crescente, sendo necessário que aconteça uma reavaliação dos papéis do trabalho
prático e da utilidade do laboratório, pois as mudanças que ocorrem nos currículos e a
revolução no processo educacional tornamse cada vez mais aceita e necessária.
Com relação ao uso deste laboratório podese dizer que é necessário uma série
de cuidados, pois é uma das áreas de trabalho que mais pode oferecer perigo
principalmente quando estiver em contato com uma turma toda de alunos.
Neste sentido, geralmente são adotadas algumas técnicas e procedimentos que
auxiliam no cuidado desta relação importante: docente e laboratório de ciências.
Fazse necessário, portanto atentar para os cuidados no uso de substâncias
químicas, como por exemplo, ao aquecer substâncias em tubo de ensaio, nunca colocar o
rosto muito próximo de um recipiente onde está ocorrendo uma reação química, manter o
rosto a uma distância que permita observar bem o fenômeno sem correr risco, entre
outros.
Neste sentido, é necessário que o professor esteja sempre atento, pois as aulas
ministradas em laboratórios exigem muito mais atenção, não somente na aula, mas nas
atividades realizadas, neste ambiente, pelos alunos.
Quanto aos materiais, estes são diversos e devem ser utilizados com cautela,
nunca se esquecendo de ler todo e qualquer rótulo, para que se possam ter noções de
que tipo de equipamento está sendo utilizado.
A preocupação de docentes da disciplina de Ciências não é recente, uma vez que
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estas aulas são taxadas como maçantes por grande parte dos alunos, pois na maioria dos
casos faz uso única e exclusivamente de materiais teóricos e nem um pouco da prática
como método de ensino. Segundo Penteado e Kovaliczn (1999, p. 4):
As aulas de Ciências no Ensino Fundamental são excessivamente teóricas. O aluno de hoje vive na era da informática com os videogames, celulares e outros eletrônicos da era digital, e não aceita mais uma aula apenas teórica, monótona, numa pedagogia da transmissão, em que o professor fala e ele escuta, tornando as aulas de Ciências “chatas” e pouco contribuindo para a formação dos alunos. Esse fato afirma que a transição desse tipo de aula para uma outra modalidade em que há diálogo é um sensível progresso.
Diante do exposto, podese notar que são muitos os empecilhos quando se trata
em ensinar Ciências, a falta de laboratórios, onde os alunos possam entrar em contato
direto com a matéria, a falta de formação específica para os docentes que ministram
essas aulas, entre muitos outros que dificulta a aprendizagem.
Krasilchik (2005) menciona em relação à comunicação que professores e
estudantes transmitem mensagens por via oral, ou por meio de textos ou figuras, e os
educadores estão cada vez mais conscientes das dificuldades próprias desses vários
tipos de comunicação. Logo, são vários os problemas no que se refere ao ensino de
Ciências nas escolas: incompreensão do vocabulário, excesso de vocabulário técnico,
falta de interação professoraluno, entre outros.
Isto leva a crer, segundo a autora, que se não houver uma experiência prática, o
aluno saíra da escola dominando pouco ou nada a respeito da disciplina de Ciências, o
que poderá dificultar o andar de seus objetivos, como é o caso do vestibular, por exemplo.
O ensino de Ciências deverá ser através de uma prática investigativa que nesta
perspectiva deverá ser organizada heuristicamente através de alguns passos:
planejamento, ação, observação, reflexão e replanejamento, formando uma espiral cíclica
que produz um movimento no contexto açãoreflexãoação.
Por sua vez, esses passos se organizam através de duas dimensões: a primeira
faz menção ao caráter reconstrutivoconstrutivo, e a segunda ao peso discursivo ou
prático do processo.
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Cada um dos momentos implica uma olhada retrospectiva e uma intenção
prospectiva que formam conjuntamente uma “espiral autoreflexiva de conhecimento e
ação".
Fazse necessário, portanto, além de bons e competentes professores, aulas que
possam ser mais dinâmicas e acima de tudo proporcionem e desperte a vontade no aluno
em relação ao aprender. Entendese que motivados os alunos conseguem alcançar uma
porcentagem muito maior e mais significativa de aprendizagem, logo, o laboratório
aparece como uma fonte inesgotável de saber e motivação. Segundo Penteado e
Kovaliczn (1999, p. 6).
O gosto pela Ciência pode ter início no laboratório escolar. Apesar de muitas práticas não exigirem um local específico para serem executadas, podendo ser realizadas na sala de aula, o laboratório é um local interessante para o aluno, pois muda sua rotina de aulas no dia a dia. Sair de sua sala de aula e entrar no laboratório induz ao aluno imaginar que verá fenômenos incomuns e a motivação está instalada para o professor iniciar sua aula. Portanto, o laboratório é um local importante no ensino de Ciências.
Porém, não são todas as instituições aptas a desenvolverem, criarem ou
montarem um laboratório, como explica Penteado e Kovaliczn (1999, p. 6), no que se
refere às escolas de rede pública de ensino.
Nas escolas públicas do Estado do Paraná, a maioria dos laboratórios ainda é pobre em materiais de experimentação que possam ser utilizados nas aulas práticas do ensino fundamental. A aquisição desses materiais de ensino é onerosa para a direção da escola, pois já tem uma planilha de gastos mensais comprometida com a verba recebida da Secretaria Estadual de Educação SEED e a aquisição desses materiais, que ilustram aulas teóricas, pelo professor de Ciências também irão onerar seu orçamento mensal. Vale ressaltar que a falta de materiais de laboratório para o ensino de Ciências, é apenas um dos fatores que prejudicam as atividades práticas que poderiam ser realizadas pelo professor ou pelos alunos reforçando a aprendizagem após explanação teórica do professor.
Por fim, podese dizer segundo Cruz (2007) que a escola dos dias atuais tem
espaço para proporcionar aos alunos uma educação de qualidade, basta motiválos a unir
o conhecimento à vontade de mudar.
Devese considerar também, que nem somente de experiências vive a ciência. O
desenvolvimento teórico tem um papel importante nas descobertas e nas pesquisas.
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Logo, o laboratório deve unir a teoria à prática, deve ser o elo entre o abstrato das idéias
e o concreto da realidade física.
3. O PREPARO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
As pesquisas realizadas na área da educação indicam para o fato de que as
atividades experimentais devem contemplar o ensino aprendizagem, porque elas
estimulam o interesse dos alunos em sala de aula e relacionam as habilidades com a área
do saber.
As atividades experimentais oferecem aos alunos a possibilidade de conceituar os
fenômenos físicos, químicos e biológicos, permeando o senso comum e a observação
não sistemática das teorias propostas, cuja visão do conhecimento científico, muitas
vezes, discorda das explicações propostas pela maioria.
A experimentação em sala de aula ocorre de acordo com a idade, o conhecimento
dos alunos, os conteúdos estudados e planejados, conforme o plano de trabalho docente,
a metodologia na qual o trabalho será baseado, os recursos materiais disponíveis e o
tempo disponível para sua realização.
Geralmente os livros didáticos demonstram experimentos que se tratados de
maneira correta pelo educador, deixa de ser apenas reprodutor de conhecimentos, mas
permitem que o aluno faça uma análise, com coleta e registro de dados, reflexão,
discussão e construção de conceitos a respeito dos fenômenos observados.
Quando as informações ocorrem antes de se trabalhar os conceitos, formando um
novo conhecimento que é subsidiado pela discussão, reflexão, anotações e explicações,
de modo que o aluno relacione não só os conceitos, mas as diferentes maneiras de
entender a Ciência são dadas o nome experimentação investigativa.
Para que uma aula experimental seja adequada para desenvolver o conhecimento
do aluno, o professor deve elaborar cuidadosamente a atividade, seja
ela no laboratório ou sala de aula. Sendo extremamente importante o professor realizar o
experimento antes da aula, pois assim ele pode analisar se tem material suficiente para o
aluno trabalhar individualmente ou em grupo, e também tirar qualquer dúvida quanto ao
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desenvolvimento da atividade, estando apto a orientar e responder questões que
porventura venham a surgir durante a aula.
Para que o aluno possa participar efetivamente da atividade, é interessante trabalhar
sozinho ou em grupos de no máximo 5 indivíduos, para isso acontecer de forma
adequada devese observar o número de alunos na sala, o espaço, onde precisa ter a
quantidade de mesas e cadeiras, e se for no laboratório, se as bancadas acomodam
todos.
É necessário também planejar o tempo de preparação antes da atividade
experimental, onde o professor deverá propor aos alunos questões para investigar os
conhecimentos prévios a respeito do assunto que será trabalhado ou, ainda, observar se
os conteúdos estudados são necessários para o desenvolvimento do experimento.
O professor deverá sempre, no início da aula, orientar os alunos a ler as instruções
e ouvir com atenção as recomendações relacionadas à segurança e ao manuseio do
material que será utilizado no experimento.
4. SEGURANÇA DURANTE AS AULAS EXPERIMENTAIS
Recomenda se que na primeira aula prática de todos os anos do Ensino
Fundamental, sejam trabalhadas com os alunos as regras básicas de segurança na
realização de atividades experimentais, seja no laboratório ou na sala de aula. Apesar de
que na maioria dos experimentos realizados não envolva procedimentos nem materiais
que ofereçam riscos, devese ter muita atenção, pois quaisquer descuidos no manuseio
dos materiais poderão acontecer acidentes graves.
Os riscos de ocorrer acidentes não podem ser eliminados, mas pode ser minimizado
se tomar alguns cuidados básicos. As noções básicas de proteção individual ou coletiva
devem ser de conhecimento de todos e aplicadas corretamente.
As principais causas de possíveis acidentes envolvem o manuseio de vidros, fogo e
substâncias químicas nas atividades experimentais.
Todos os laboratórios, por mais simples que sejam, necessitam seguir rigorosamente
algumas normas para ter a segurança necessária. Essas normas são regras fixas, que
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não mudam de laboratório para laboratório, e se não forem seguidas podem acontecer
acidentes graves. A seguir temos uma relação das principais normas de segurança.
5. NORMAS DE SEGURANÇA EM UM LABORATÓRIO
• O laboratório é um local de trabalho e concentração e se for usado de maneira
errada pode ser muito perigoso.
• Os cabelos devem ser mantidos presos durante a realização da aula prática.
• Não comer ou beber, durante a realização das atividades.
• Não colocar sobre a bancada do laboratório ou sobre as carteiras, bolsas,
agasalhos ou qualquer material que não esteja sendo utilizado.
• Encarar todos os produtos químicos como veneno.
• Todas as experiências que envolvem a liberação de gases tóxicos devem ser
realizadas na câmara de exaustão ou capela.
• Nunca cheirar qualquer substância, não passar os dedos na boca, nos olhos ou no
nariz. Manter o recipiente que a contém afastado do rosto e, com movimentos da
mão, dirigir os vapores desprendidos
• Não colocar qualquer substância em contato com a pele, a boca ou os olhos. Se
isso acontecer, lavar a região com água em abundância. A seguir, procurar o
auxílio de um médico ou enfermeiro.
• Nunca provar qualquer substância utilizada ou produzida durante a aula prática.
Mesmo que se julgue absolutamente seguro, pode estar enganado sobre sua
composição ou seus efeitos.
• Nunca colocar o rosto muito próximo de um recipiente em que está ocorrendo uma
reação química para não correr o risco de ser atingido por respingos ou
borbulhamento.
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• Nunca pipetar líquidos cáusticos ou tóxicos, usar pipeta com regulador.
• Jamais adicionar água em um ácido concentrado, pois a reação poderá ser
violenta, com grande produção de calor e borbulhamento intenso. Se precisar diluir
um ácido concentrado, despejar lentamente o ácido sobre bastante água.
• Ler com atenção os rótulos dos frascos para evitar utilizar o reagente errado.
• Durante a utilização de um reagente, segurar o frasco com o rótulo voltado para a
palma da mão.
• Não usar substâncias a mais. Usar sempre as quantidades indicadas nas
instruções do experimento.
• Conservar os frascos tampados. E cuidar para não trocar as tampas.
• Não devolver nos frascos substâncias deles retiradas e que não foram totalmente
utilizadas.
• Não misturar substâncias ao acaso, mas somente de acordo com as instruções do
procedimento.
• Para introduzir tubos de vidro ou termômetros em orifícios de rolhas, lubrificar com
glicerina o orifício e a peça a ser introduzido.
• Não usar vidraria quebrada ou trincada.
• Não jogar vidro quebrado no lixo comum.
• Nunca aquecer um recipiente fechado. Pode ocorrer explosão.
• No aquecimento dos tubos de ensaio, fazer movimentos leves e circulares sobre a
chama, evitando assim o superaquecimento de uma única região. Nunca apontar a
abertura do tubo para si mesmo ou outra pessoa, pode ocorrer reação violenta e
consequentemente acidentes.
• Nunca colocar perto do fogo substâncias voláteis e inflamáveis (acetona, álcool,
gasolina, benzina, querosene), assim como qualquer aerossol.
• Não colocar vidro quente sobre superfícies frias, pois o choque térmico pode
trincálo ou quebrálo.
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• Não pegar com a mão recipientes que foi submetido ao aquecimento, pois podem
ainda estarem quentes, vidro quente tem a mesma aparência que vidro frio.
• Não usar anéis ou pulseiras.
• Não usar organismos patogênicos e nem extrair sangue humano durante as aulas.
• O laboratório deve ser um local bem arejado e iluminado.
• O piso não pode ser escorregadio.
• Os móveis devem ser de fácil limpeza e baixa combustão.
• O local deve estar sempre limpo e organizado.
• É importante ter extintor de incêndio no local.
• Materiais com substâncias perigosas devem ser armazenados em armários
fechados.
• As instalações elétricas, hidráulicas e gás devem estar em boas condições.
• Ao final da aula, o lixo deve ser recolhido e depositado em local apropriado.
• Antes de sair das dependências do laboratório verificar se não há torneiras de
água e gás abertas. E lavar bem as mãos.
6. MATERIAIS DE LABORATÓRIO
O laboratório tornase um local vibrante para o aluno, principalmente quando ele
conhece seus equipamentos.
Em um laboratório trabalha se com materiais de vários tipos como: cerâmica, metal,
plástico e vidro. Onde cada material tem sua função e limitação. Quando não se usa
adequadamente certo material, seu experimento pode ser taxado ao fracasso, como
riscos de acidentes e perca do material.
Os materiais metálicos podem ser danificados, se tiver contato com ácidos, podendo
ser oxidado ou corroído.
A cerâmica suporta altas temperaturas, mas é extremamente frágil para o manuseio.
21
O plástico pode ser usado por ser mais barato, mas é opaco, ou seja, não apresenta
transparência, não pode ser aquecido, e é ainda um material combustível, portanto é
desaconselhável seu uso.
O vidro é o mais utilizado, apesar de ter algumas limitações como deformação
quando aquecido em temperatura superior a 4000 C, sensível a choques térmicos, e ter
certa fragilidade. Mas também é o mais indicado por ser transparente, ter fácil
visualização, suportar aquecimento de até 3000 C, e ter maior higienização. Para a
limpeza é necessário usar sabão ou detergente, enxaguar com bastante água e secar
sobre papel absorvente. A limpeza é extremamente importante, pois se tiver qualquer
resíduo, pode contaminar todo um experimento.
Os materiais de vidro recebem o nome de vidrarias, como é o caso do Béquer, bastão
de vidro, Erlenmeyer, placas de Petri entre outros.
7. PRINCIPAIS REAGENTES E SUA APLICABILIDADE
Para a realização de um experimento muitas vezes é necessário o uso de alguns
reagentes que são produtos químicos com alto grau de periculosidade. Sendo necessário
um cuidado especial no seu manuseio. A seguir temos os principais reagentes com seu
grau de toxicidade e onde pode ser utilizado.
Reagente Cuidados
Acetona
Inflamável: queima no ar a partir de 10o C.
Tóxico: é letal a partir de 5,3g por kg de massa corpórea.
Solvente: utilizado na remoção de esmaltes.
Ácido acético
Inflamável: queima no ar a partir de 43o C.
Corrosivo: provoca irritação dos olhos e se ingerido provoca
vômitos.
Tóxico: é letal a partir de 5g por kg de massa corpórea.
É um dos componentes do vinagre.
Ácido clorídrico
Corrosivo: provoca queimaduras na pele.
Comercializado com o nome de ácido muriático: é usado na
22
limpeza de pisos.
Ácido nítrico
Corrosivo: provoca queimaduras na pele, produzindo manchas
amarelas.
Produto de venda controlada: pode ser usado para produzir
explosivo.
Ácido sulfúrico
Corrosivo: destrói tecidos vivos, provocando queimaduras graves
de cor preta.
Encontrase em baterias de automóvel.
Água destilada
É purificada por aquecimento, vaporização e posterior
condensação (destilação simples) de modo que elimina os
carbonatos e os sulfatos de cálcio e magnésio dissolvidos. Água
destilada é uma água mais pura.
Álcool etílico
Inflamável: queima no ar a partir de 13o C.
Tóxico: provoca excitação, depressão, convulsões e coma
alcoólico, podendo ser letal.
Tem diversas aplicações, como: combustível de automóveis,
componentes de bebidas alcoólicas, aplicação doméstica como
desinfetante.
Amoníaco
Inflamável: queima no ar, quando no estado gasoso.
Cáustico: ataca as vias respiratórias e os olhos.
Tóxico: é letal a partir de 3g por m3 de ar. Usado em produtos de
limpeza rápida.
Azul de
metileno
Antisséptico local. Pó cristalino azul escuro. Praticamente inodoro
e solúvel em água. Tem aplicações em infecções fúngicas, úlcera
de pele, erupções cutâneas e pruridas.
Benzeno
Inflamável: queima no ar a partir de 11o C.
Corrosivo: provoca irritação das mucosas.
Tóxico: provoca convulsões, é letal a partir de 5,7g por kg de
massa corpórea.
Componente diluente e solvente de tintas e vernizes.Pó branco que por aquecimento perde gás carbônico. Muito
23
Bicarbonato de
sódio
usado em bebidas e sais efervescentes, como fermento químico,
reagente de laboratório, em curtumes; no tratamento da lã e da
seda; em extintores de incêndio; como antiácido na medicina por
ingestão, na cerâmica e na preservação da manteiga e de
madeiras.
Carbonato de
cálcio
Um sólido branco, de fórmula CaCO3, que é pouco solúvel na
água. As rochas contendo carbonato de cálcio dissolvemse
lentamente sob a ação de chuvas ácidas (contendo CO2
dissolvido) provocando dureza temporária. O carbonato de cálcio
é usado na produção de cal.
Cloreto de
cálcio
Composto químico formado por cálcio e cloro. É extremamente
solúvel. É um sal que se apresenta no estado sólido à temperatura
ambiente. Tem muitas aplicações comuns como, controle de pó e
gelo nas estradas e no cimento. Pode ser produzido diretamente a
partir de pedra calcária.
Cloreto de
sódio
Sal comum (NaCl), um sólido cristalino incolor, solúvel em água e
muito ligeiramente solúvel em etanol. Tem a interessante
propriedade da solubilidade, na água, varia muito pouco com a
temperatura. É usado industrialmente para uma variedade de
produtos que têm por base o sódio e é conhecido universalmente
como preservante e tempero alimentar.
Clorofórmio
Líquido volátil, incolor, de forte cheiro etéreo e gosto adocicado,
ardente, produzido comumente pela cloração e pela oxidação da
acetona, sendo usado como anestésico.
Detergente
Qualquer substância que tem a propriedade de limpar, de separar
as impurezas.Líquido aromático, incolor, extremamente volátil e inflamável, que
24
Éter se produz pela destilação de álcool com ácido sulfúrico; éter
sulfúrico.
Fenolftaleína
Um corante usado como um indicador ácido base. É usado em
titulações envolvendo ácidos fracos e bases fortes. É também
usado como laxativo.
Formol
Solução de aldeído fórmico usado como antisséptico.
Hidróxido de
sódio
É um sólido translúcido branco, solúvel em água e etanol, mas
insolúvel em éter. É fortemente alcalino e encontra muitas
aplicações na indústria química, particularmente na produção de
sabões e de papel. É também usado no tratamento de despejos
para remoção de metais pesados e de acidez. As soluções de
hidróxido de sódio são extremamente corrosivas para os tecidos
do corpo e são particularmente perigosas para os olhos.
Permanganato
de Potássio
Composto de cor púrpura, solúvel em água, acetona e metanol. É
usado como um agente oxidante poderoso e como desinfetante
numa variedade de aplicações.
Soda cáustica
Cáustico: ataca a pele e os olhos. Sua ingestão pode ser fatal.
Tóxico: é letal a partir de 0,5 g por kg de massa corpórea.
Desentupidor de pias e ralos, limpa fornos, sendo usada na
fabricação de sabão.
Sulfato de
cálcio
Um composto sólido branco. Ocorre na natureza como mineral. É
parcialmente solúvel na água. É usado na produção de certos
tipos de tintas, cerâmicas e papel. As formas que ocorrem na
natureza são usadas na produção de ácido sulfúrico.
Sulfato de
cobre
Um sólido cristalino azul. Ao ser desidratado forma um sólido
branco. Usado como: fungicida, tinturas têxteis e preservante da
madeira.
Sulfato de
potássio
Composto químico muito utilizado como fertilizante. Possuidor de
um cheiro desagradável, principalmente em contato com a água.
25
8. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
Quando o professor prepara uma atividade prática, surge uma interrogação, como
poderei avaliar meu aluno, para que não seja apenas mais uma aula de laboratório?
A avaliação pode ser feita através de relatórios, ou preenchimento de roteiro
previamente preparado pelo professor, a participação do aluno durante a realização da
atividade experimental e discussões relacionadas à atividade prática. No caso do relatório
deverá conter o nome do experimento, objetivos, questões iniciais, materiais utilizados,
procedimento, questões relacionadas ao experimento, conclusão. Quando o professor
não puder fornecer cópias do roteiro a cada um dos alunos, este deverá passar o roteiro
no quadro para os alunos copiarem no caderno.
Segundo Guimarães (2009), o importante é o aluno escrever, pois assim ele constrói
e amplia idéias, reelabora seus conhecimentos, organiza e sistematiza o que foi
aprendido, o que acontece quando o aluno elabora textos sobre a aula. Outra
sugestão é o diário de bordo, onde o aluno vai acompanhar o experimento, anotando
todas as informações, como: data, horário, local, ou seja, todo o andamento da aula de
forma mais detalhada possível.
Já o relatório de autoavaliação, é quando o aluno fará uma avaliação de como foi sua
participação na aula, bem como o aproveitamento, se ele aprendeu ou não o conteúdo,
fazendo uma reflexão se teve alguma influência no seu crescimento como educando.
Também o professor pode pedir ao seu aluno que tenha um caderno específico para as
atividades experimentais, onde o mesmo fará suas anotações, que formará uma
coletânea de experimentos práticos.
A seguir dois modelos de relatórios, apesar de que cada professor pode preparar a sua
atividade própria para avaliar seu aluno.
Modelo 1:
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• Nome do Aluno:
• Série:
• Data:
• Título: Nome do experimento.
• Objetivo: Qual a finalidade de se realizar o experimento.
• Materiais e reagentes: A relação dos materiais utilizados no experimento, bem
como o nome do reagente caso tenha sido usado algum.
• Introdução: A execução de qualquer tarefa num laboratório envolve uma
variedade de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado para
evitar danos materiais e pessoais. Sendo necessário relembrar as normas de
segurança para se trabalhar num laboratório.
• Procedimento: Descrever todos os passos para a realização do experimento.
• Conclusão: Quais foram os resultados obtidos no experimento e a importância do
mesmo.
Modelo 2:
AlunoSérie/Turma Data Prática no
Experimento
Introdução teórica
Nesta parte, o professor fará um breve comentário sobre o experimento a ser
realizado, fazendo uma relação da teoria com a prática a ser desenvolvida.
Material Objetivo
Fazer uma lista de todos os
materiais usados na aula.
Descrever os objetivos a serem obtidos,
com a realização do experimento.
Procedimentos
27
Como realizar o experimento Espaço onde serão descritos todos os passos para
a realização do experimentoQuestões, curiosidades,
dúvidas.
Deverão ser descritas todas as dúvidas e questões
levantadas pelos alunos durante a realização do
experimento, pois dessa maneira poderão ser
sanados em outro momento.Conclusão A conclusão pode ser relacionada à aula e ao
conteúdo, bem como uma forma de auto
avaliação.
9. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
Na sequência algumas atividades práticas para serem desenvolvidas pelos
professores, são experimentos simples que podem ser realizados em sala de aula,
laboratório ou outro espaço dentro da escola, com materiais acessíveis a todos.
Muitas vezes o professor não tem um laboratório equipado com vidrarias e
reagentes, para preparar os experimentos sugeridos pelos livros didáticos, então
pensando nisso, sugerese 5 atividades, por série ou ano, sendo que nos conteúdos de
químicas e física foi sugerido 5 de cada, pois tem professores que iniciam seus conteúdos
com física, outros com química. Podem ser realizados em qualquer ambiente da escola e
também materiais que possam ser adaptados por outros do diaadia, como copos que
podem substituir o béquer, caixa de sapato com perfurações na tampa podem ser usados
para acondicionar tubos de ensaio, que também podem ser substituídos por vidros
pequenos de remédio, e assim sucessivamente de acordo com a criatividade do
professor, portanto nada impede a realização de experimentos que só vão enriquecer as
aulas e auxiliar o aprendizado de nossos educandos.
Também foram contemplados conteúdos que serão trabalhados no segundo semestre
para possibilitar a análise dos professores durante o período de implementação.
10. UNIDADE I EXPERIMENTOS PARA A 5ª SÉRIE OU 6º ANO
10.1. Experimento: O AR EXISTE E OCUPA LUGAR NO ESPAÇO
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Objetivo: Demonstrar que o ar está em todos os ambientes.
Materiais:
Uma bacia grande e transparente;
Dois copos secos;
Etiquetas;
Água;
Papel.
Procedimentos:
Etiquete os copos com as letras A e B;
Coloque água na bacia, sem encher completamente;
Mergulhe o copo A na água, com a boca para baixo, segurando na posição vertical.
Observe o que acontece;
Incline o copo A ainda na água. Observe o que acontece e anote. Retire o copo A da
água;
Amasse a folha de papel e apertea no fundo do copo B, que deve estar bem seco;
Mergulhe o copo na água, com a boca para baixo e o papel no fundo. Mantenha o copo
na posição vertical. Observe o que acontece;
Retire o copo B da água, mantendo sempre a posição vertical. Verifique se o papel
continua seco.
Exercícios:
1) O que aconteceu com o copo A na posição vertical? E quando foi inclinado?
_________________________________________________________________.
2) O que aconteceu com o papel do fundo do copo B quando retirado da água? Por
quê?
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________.
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3) Porque a água não sobe totalmente, com o copo na posição vertical?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
10.2. Experimento: PRESENÇA DE VAPOR DE ÁGUA NA ATMOSFERA
Objetivo: Provar que a atmosfera apresenta umidade, e que é imprescindível para a
sobrevivência dos seres vivos.
Materiais:
Um copo de vidro transparente;
Água;
Cubos de gelo.
Procedimentos:
Seque bem o copo por dentro e por fora;
Coloque cubos de gelo no copo;
Coloque água no copo sem encher totalmente;
Coloque o copo sobre uma superfície seca e observe por alguns instantes.
Exercícios:
1) O que acontece com o copo?
_________________________________________________________________.
2) O que esse experimento comprova?
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________.
10.3. Experimento: PRESENÇA DE AR NO SOLO
Objetivo: Comprovar que o ar está presente em todos os lugares.
Materiais:
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Terra comum de jardim;
Um vidro de boca larga transparente (maionese ou geléia);
Água.
Procedimentos:
Coloque terra até o meio do vidro;
Derrame água bem lentamente sobre o vidro com terra, até encobrir toda a terra.
Observe.
Exercícios:
1) Porque aparecem bolhas?
_________________________________________________________________
________________________________________________________________.
2) Onde o ar está armazenado?
_________________________________________________________________
10.4. Experimento: FUSÃO DO GELO MAIS RÁPIDA E MAIS LENTA
Objetivo: Mostrar que as temperaturas variam dependendo do ambiente.
Materiais:
Dois termômetros ambientais;
Dois copos plásticos;
Quatro cubos de gelo;
Um relógio.
Procedimentos:
Coloque dois cubos de gelo em cada copo;
Coloque um termômetro em cada copo;
31
Deixe um copo na sala de aula ou laboratório e o outro onde tenha sol;
Marque o tempo de cinco minutos e observe o que aconteceu em cada copo, com o
gelo e o termômetro, anote as temperaturas.
Exercícios:
1) O que aconteceu com o gelo?
__________________________________________________________________.
2) Em que copo o gelo derreteu mais rápido?
__________________________________________________________________.
3) Será que o gelo derrete mais rápido em locais frios?
__________________________________________________________________.
10.5. Experimento: O AR OCUPA LUGAR NO ESPAÇO
Objetivo: Provar que dois corpos não ocupam o mesmo lugar.
Materiais:
Um copo de vidro bem limpo;
Um funil;
Lápis;
Massa de modelar;
Água.
Procedimentos:
Encaixe o funil no copo;
Vede os espaços entre o funil e o copo com massa de modelar. Se ficar uma fresta por
menor que seja, o experimento pode não funcionar;
Despeje água no funil, observe e anote o resultado;
Faça um furo com o lápis na massa de modelar e observe o que acontece. Anote.
32
Exercícios:
1) O que aconteceu? Explique.
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
2) Pode existir ar nas coisas que parecem vazias?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3) O ar ocupa espaço?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
4) O ar e a água podem ocupar o mesmo lugar no espaço?
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________.
11. UNIDADE II EXPERIMENTOS PARA 6ª SÉRIE OU 7º ANO
11.1. Experimento: OBSERVAÇÃO DE PROTOZOÁRIOS
Objetivo: Observar os microorganismos presentes na água doce.
Materiais:
Água de rio ou lago;
Um frasco de vidro com boca larga;
Uma folha de alface;
Conta gotas;
33
Lâmina;
Lamínula;
Microscópio;
Algodão.
Procedimentos:
Recolha água de rio ou lago;
Coloque em frasco de vidro e deixe em repouso por 24 horas;
Pique a alface (não lavada) em pedaços pequenos e acrescente ao frasco, deixe
em local arejado e sem luz direta;
Após alguns dias, colete a água com um conta gotas, coloque em uma lâmina,
cubra com a lamínula e observe no microscópio;
Focalize os microorganismos com a objetiva de menor aumento e, em seguida,
com as de aumentos maiores.
Exercícios:
1) Os organismos observados são seres vivos? Explique.
_______________________________________________________________.
2) Os organismos observados são todos unicelulares?
______________________________________________________________.
3) A que reino pertence os protozoários? Qual sua principal característica?
______________________________________________________________.
4) Quais são as estruturas que promovem a locomoção dos protozoários?
_______________________________________________________________.
5) Desenhe todos os organismos unicelulares observados e registre o aumento em que
foram observados.
34
11.2. Experimento: OSMOSE CELULAR: TURGESCÊNCIA E PLASMÓLISE
Objetivo: Comprovar que a osmose é a passagem de substâncias através de uma
membrana.
Materiais:
Microscópio;
Lâmina;
Lamínula;
Água;
Pétala da flor de Beijinho (bem colorida).
Conta gotas.
Procedimentos:
Pegue um pedaço da pétala de beijinho e coloque sobre a lâmina;
Acrescente uma gota de água e coloque a lamínula;
Observe que as células apresentam vacúolos grandes que chegam até a parede celular.
Exercícios:
1) Que fenômeno está ocorrendo?
__________________________________________________________________.
2) Esquematize o que você observou.
PLASMÓLISE:
Objetivo: Demonstrar que quando a célula é submetida a uma concentração diferente,
ela perde líquido e se solta da membrana, murchando.
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Materiais:
Lâmina;
Lamínula;
Solução de água e sal;
Pétala de beijinho;
Conta gotas.
Procedimentos:
Pegue a lâmina coloque um pedaço de pétala e com um conta gotas acrescente a
solução de água e sal;
Coloque a lamínula e observe o que ocorre.
Exercícios:
1) Descreva o que está acontecendo com as células.
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
2) Esquematize o que você visualizou.
11.3. Experimento: OBSERVAÇÃO DE ESTÔMATOS
Objetivo: Mostrar que os estômatos estão presentes na folha, para que ocorra a
transpiração e a respiração.
Materiais:
Microscópio;
Lâminas;
Lamínulas;
36
Folhas de diversas plantas;
Procedimentos:
Pegue uma folha, retire uma película extremamente fina da parte de baixo (abaxial);
Coloque essa película em uma lâmina, coloque a lamínula e observe;
Repita o processo com outras folhas.
Exercícios:
1) Qual a importância dos estômatos para as plantas?
___________________________________________________________________.
2) Esquematize as suas observações.
11.4. Experimento: ATUAÇÃO DOS FUNGOS
Objetivo: Provar que os fungos atuam na fermentação.
Materiais:
Um tablete de fermento biológico (pode ser comprado em supermercados e padarias);
Açúcar;
Garrafa plástica pequena;
Colher de sopa;
Copo (como aqueles de requeijão);
Água:
Pedaço de barbante;
Funil;
Balão de borracha.
Procedimentos:
Misture bem uma colher de açúcar em um copo de água morna;
37
Adicione o tablete de fermento e mexa com uma colher a fim de desfazer os pedaços
dentro do líquido;
Com o auxílio do funil, despeje esse líquido dentro da garrafa. Adicione mais um copo de
água morna;
Prenda o balão de borracha vazio na boca da garrafa e amarreo com barbante;
Mantenha a garrafa em um local que não seja frio por uns dois dias, observando
diariamente o balão. Procure explicar o que aconteceu.
Exercícios:
1) Qual a importância do açúcar neste experimento?
__________________________________________________________________.
2) Que gás é produzido neste experimento?
__________________________________________________________________.
11.5. Experimento: DECOMPOSIÇÃO DA BANANA
Objetivo: Demonstrar que o fermento que é um fungo e acelera a decomposição.
Materiais:
2 sacos plásticos transparentes (sem furos);
Duas rodelas de banana cortadas na hora de fazer o experimento;
Faca;
Fita adesiva;
Etiquetas;
4 gramas de fermento biológico para pão;
Procedimentos:
Coloque uma rodela de banana em cada saco plástico;
Esfarelem o fermento e despejemno sobre uma das rodelas;
Fechem os sacos com fita adesiva. Aplique em cada um deles uma etiqueta com a
identificação do conteúdo, a fim de saber qual tem, ou não, fermento;
38
Observem os sacos por 5 (cinco) dias. Anotem diariamente as alterações no aspecto
das rodelas.
Exercícios:
1) Qual a função do fermento biológico no experimento?
________________________________________________________________.
2) Em qual dos casos o alimento se decompõe mais rapidamente?
________________________________________________________________.
12. UNIDADE III ATIVIDADES PARA 7ª SÉRIE OU 8º ANO
12.1. Experimento: MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS
Objetivo: Comprovar que Sistema Digestório é formado por vários órgãos que tem a
função de quebrar os alimentos em partículas pequenas para que possam ser absorvidas
pelo organismo. Esses alimentos são formados por compostos como o amido, glicose,
proteínas e lipídios.
Materiais:
Banana;
Doce;
Bolacha.
Procedimento:
Obtenha uma banana, um doce ou outro alimento. Encontre um aluno que saiba
“plantar bananeira”, para tentar essa experiência. Coloqueo de cabeça para baixo e
introduza o alimento escolhido em sua boca, peça que ele mastigue normalmente e
deglute.
Exercícios:
1) Para onde foi o alimento? ___________________________________________.
39
2) Isso aconteceu porque o ________________ possui músculos que se contraem
progressivamente, empurrando o alimento na direção do
___________________________________________.
3) Esse tipo de movimento realizado pelo esôfago recebe o nome______
__________________________________________.
4) Qual o caminho que o alimento percorre até chegar ao estômago?
___________________________________________________________________.
5) Porque é importante mastigar bem os alimentos?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
12.2. Experimento: PRESENÇA DE AMIDO NOS ALIMENTOS
Objetivo: Demonstrar que uma das propriedades do sistema digestório é a produção de
enzimas, que realizam a digestão dos alimentos. Assim, moléculas grandes são
fragmentadas em moléculas pequenas. O amido, por exemplo, já começa a sofrer
fragmentação em moléculas menores ainda na boca.
Materiais:
Becker pequeno ou copo;
Tubos de ensaio;
Farinha de trigo;
Bico de Bunsen ou lamparina;
Tripé;
Álcool;
Fósforos;
Tintura de Iodo ou Lugol.
Podemos identificar o
amido pela adição de
uma solução bem diluída
de iodo ou lugol. O
amido torna se azul
40
Procedimentos:
Prepare uma solução de amido bem rala adicionando farinha de trigo e água quente;
Pegue dois tubos de ensaio e em cada um coloque 2 cm3 dessa solução. Espere esfriar;
Acrescente um pouco de saliva em um dos tubos;
Espere 10 minutos, mexendo bem o tubo de ensaio;
Então, adicionem nos dois tubos algumas gotas de tintura de iodo diluída em água ou
lugol.
Exercícios:
1) O que aconteceu no tubo sem saliva?
__________________________________________________________________.
2) O que aconteceu no tubo com saliva?
__________________________________________________________________.
3) Por que no segundo tubo de ensaio a solução não ficou da cor azul?
__________________________________________________________________.
4) Qual a enzima existente na saliva que quebrou as moléculas de amido em moléculas
menores?
___________________________________________________________________.
12.3. Experimento: IDENTIFICANDO O AMIDO
Objetivo: Provar que o amido é um carboidrato que existe em muitos alimentos.
Materiais:
Alguns pires ou placas de Petri;
Solução alcoólica de iodo;
41
Contagota;
Alimentos como: batata, clara de ovo, arroz cozido, macarrão cozido, banana, pão,
cenoura, laranja, etc.
Procedimentos:
Coloque em cada pires ou placa de Petri um alimento;
Pingue sobre cada um deles 3 (três) gotas de solução de iodo.
Observação: verifique quais dos alimentos reagiram com a solução de iodo. Quando tem
presença de amido adquire uma coloração azul, arroxeada, ou quase preta, pois,
depende da concentração da solução de iodo, porque mostra que ocorreu uma reação
química entre o amido e a solução de iodo.
12.4. Experimento: FUNCIONAMENTO DO SISTEMA AUDITIVO HUMANO
Ajudar a entender o funcionamento do ouvido humano e como ocorre a captação das
ondas sonoras.
Materiais:
Tigela redonda;
Elástico forte;
Panela metálica;
Filme ou saco plástico;
Colher de pau;
Grãos de arroz cru.
Procedimentos:
Cubra a ”boca” da tigela com o plástico e prendao com o elástico. Certificandose de
que o elástico esteja bem esticado;
Espalhe alguns grãos de arroz sobre o plástico;
Aproxime a panela do plástico, sem encostar nele ou na tigela. Bata com a colher de pau
na panela. Observe:
Exercícios:
42
1) Onde as ondas sonoras se propagam?
___________________________________________________________________.
2) Que parte da orelha o plástico representa?
___________________________________________________________________.
3) Porque sons altos podem prejudicar sua audição?
___________________________________________________________________.
12.5. Experimento: CÉLULAS DA PELE
Objetivo: Comprovar que todos os dias nossas células se renovam, quando tomamos
banho e passamos uma esponja sobre a pele, e são removidas milhares de célula, que
são chamadas células mortas.
• Atenção: Não utilize tinta tóxica.
Materiais:
Microscópio;
Lâmina;
Tesoura;
Cotonete;
Tinta azul nãotóxica;
Fita adesiva transparente.
Procedimento:
Espalhe gotas de tinta nas costas da mão com o cotonete. Deixe secar por alguns
minutos;
Pressione a fita na área pintada. Tirea e coloquea na lâmina com o lado adesivo para
baixo;
Tome cuidado para não deixar impressões digitais na fita. Pelo microscópio observe a
lâmina com as células colhidas. Você pode ver flocos azuis de célula.
Desenhe o que você visualizou:
43
12.6. Experimento: IMPORTÂNCIA DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
Objetivo: Demonstrar como as glândulas sebáceas impermeabilizam nossa pele,
impedindo a entrada de agentes patogênicos e o ressecamento.
Materiais:
Duas folhas de papel;
Óleo de cozinha;
Conta gotas;
Água.
Procedimentos:
Espalhe óleo de cozinha no centro de uma folha de papel com o dedo indicador,
Para que fique da forma de uma rodela, lave bem a mão com água e sabão e enxugue
as antes de prosseguir;
Use o conta gotas para pingar duas gotas de água na folha de papel em que não tem
o óleo. Observe:
Então coloque duas gotas de água na folha que tem o óleo espalhado. Observe e
compara com a folha que não tem o óleo.
Exercícios:
1) Qual a importância da camada oleosa na nossa pele?
___________________________________________________________________.
2) Onde estão localizadas as glândulas sebáceas?
44
___________________________________________________________________.
3) Qual a função das glândulas sebáceas no nosso organismo?
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________.
12.7. Experimento: MODELO DE SISTEMA RESPIRATÓRIO
Objetivo: Comprovar que o pulmão é o principal órgão do sistema respiratório, e que ele
realiza movimentos que permitem a entrada e a saída do ar, ou seja, realiza os processos
de inspiração (entrada de oxigênio) e expiração (saída de gás carbônico) e com esse
modelo podese ter uma noção de como ocorrem os movimentos respiratórios.
Materiais:
1 garrafa descartável (PET);
1 tesoura;
1 rolha que caiba no gargalo da garrafa;
1 prego;
1 tubo com 3 (três) saídas (PVC);
3 (três) balões de borracha;
50 cm de elástico fino.
Procedimento:
Com cuidado, corte a garrafa plástica pela metade;
Com o auxílio do prego, faça um furo que atravesse a rolha;
Amarre com firmeza 2 (dois) balões nas pontas inferiores do tubo com três saídas;
Encaixe a rolha no gargalo da garrafa e introduza o tubo com 3 (três) saídas no furo da
rolha, bem apertado para não entrar o ar;
Pegue um pedaço da borracha do outro balão e amarre com elástico no fundo da garrafa
cortada; Uma vez
construído o modelo, puxe a borracha inferior para baixo com os dedos depois solte a;
45
Comprima com os dedos delicadamente a garrafa plástica e observe o que acontece.
Exercícios:
01. Comparando as partes do modelo construído com os órgãos do sistema respiratório,
observase que:
a) A garrafa plástica funciona como uma _______________________________.
b) O tubo funciona como uma __________________________ que se bifurca em dois
_____________________________ permitindo a penetração do ar exterior.
c) Os dois balões nas extremidades dos tubos representam os ______________.
d) A borracha do fundo da garrafa funciona como o _______________________.
02. O que aconteceu quando a borracha inferior da garrafa foi puxada para baixo? Por
que isso aconteceu?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.
03. O que aconteceu quando você comprimiu lateralmente a garrafa? Por que isso
ocorreu?
___________________________________________________________________.
13. UNIDADE IV EXPERIMENTOS PARA 8ª SÉRIE OU 9º ANO
13.1. Experimento: CONDUÇÃO DE CALOR
Objetivo: Observar a condutividade térmica nos metais.
Materiais:
Uma chapa de cobre e uma chapa de aço de aproximadamente 10 cm x 2 cm;
Uma vela;
Fósforo;
10 tachinhas;
46
Um alicate com cabo de borracha;
Uma forma de bolo;
Um cronômetro ou relógio que possua ponteiro dos segundos;
Material para anotação.
Procedimento:
Acenda a vela. Prenda 5 das tachinhas em cada uma das chapas, pingando uma
gota de cera da vela na chapa e logo em seguida comprimindo a cabeça da tachinha
contra a chapa. Procure manter a mesma distância entre as tachinhas. Deixe as
duas pontas da chapa livres;
Fixe a vela no fundo da forma procedendo da mesma maneira que ao fixar as
tachinhas: pingando uma gota de cera da vela na forma e logo em seguida
comprimindo a base da vela;
Segure uma das chapas pela extremidade usando o alicate. Coloque a outra
extremidade em contato com a chama da vela. Nesse momento, comece a contar o
tempo;
Complete a tabela com o tempo que cada uma das tachinhas presas na chapa
levou para cair;
Anote como aconteceu o experimento;
Repita o mesmo procedimento para a outra chapa.
Exercícios:
Registros:
Tabela do cobre Comentários
Tabela do aço Comentários
47
1) Explique por que as tachinhas caíram.
_______________________________________________________________
______________________________________________________________.
2) Em qual das chapas as tachinhas caíram antes? Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________
______________________________________________________________.
13.2. Experimento: DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS
Objetivo: Observar como ocorre facilmente à dilatação e a contração de um líquido
qualquer.
Materiais:
Erlenmeyer ou vidro de remédio de 50 cm3 de volume;
Água com um pouco de tinta ou mercúrio cromo;
Um tubo de vidro ou plástico como um tubo de caneta;
Uma rolha com um furo central para inserir o tubo;
Água quente;
Água com gelo;
Recipiente para água quente;
Recipiente para água com gelo.
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Procedimento:
Pegue um frasco de vidro e enchao completamente com água previamente colorida
para facilitar a observação;
Arrume uma rolha que se adapte bem ao vidro para que fique bem vedado e faça
um furo bem no centro para encaixar o tubo de vidro ou plástico, a água subirá até
certa altura do tubo;
Coloque este dispositivo que você preparou em um banho de água bem quente, de
modo que ela envolva o frasco que contém água colorida. Observe o que ocorrerá
com o nível de água no tubo;
Depois de certo tempo, transfira o dispositivo para um banho de água bem fria
(mistura de água e gelo). Veja, então, o que ocorre com o nível da água no tubo.
Exercício:
1) Faça um esquema representando o experimento feito e descreva os resultados
comparandoos ao funcionamento de um termômetro.
________________________________________________________________
________________________________________________________________.
13.3. Experimento: ENERGIA POTENCIAL E ENERGIA CINÉTICA
Objetivo: Demonstrar a diferença entre energia potencial e energia cinética.
Materiais:
2 bolinhas de gude de tamanhos diferentes;
2 canaletas ou trilhos de cortina;
2 suportes de madeira;
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Massa de modelar;
Lápis;
Cronômetro ou relógio que marquem segundos.
Procedimentos:
Coloque as duas bolinhas de gude nos trilhos (uma mais alta que a outra, como
uma rampa);
Solte as bolinhas simultaneamente e peça a um colega que marque o tempo que
levam para atingir o final da rampa;
Coloque um bloco de madeira no final de cada rampa e repita a experiência;
Coloque um pedaço de massa de modelar no final de cada rampa e realize
novamente a experiência.
Exercícios:
1) As bolinhas atingiram o final da rampa ao mesmo tempo? Qual chegou
primeiro?
________________________________________________________________.
2) Qual a energia cinética das bolinhas e sua massa?
________________________________________________________________.
3) Qual bolinha deslocou mais os blocos de madeira?
________________________________________________________________.
4) A massa de modelar sofreu deformação?
________________________________________________________________.
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5) Qual a relação entre a massa das bolinhas e a deformação?
________________________________________________________________.
6) Em que situação as bolinhas apresentaram energia potencial e energia cinética.
_________________________________________________________
13.4. Experimento: LENTE CONVERGENTE
Objetivo: Mostrar que uma lente convergente pode concentrar os raios solares e
também aumentar a imagem do objeto facilitando a sua observação.
Materiais:
Lâmpada queimada, redonda e transparente;
Água;
Alicate;
Chave de fenda ou ponta metálica;
Faca;
Rolha;
Folha de papel;
Uma folha de jornal.
Procedimentos:
Com uma faca retire a parte metálica da extremidade da lâmpada ( não a parte
com rosca);
Dando umas batidas com o alicate, quebre e retire o isolante que está ao lado da
rosca das lâmpadas;
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Com ajuda de uma chave de fenda ou ponta metálica, quebre a parte interna de
vidro (pegue a lâmpada com um pano, por precaução e evitar acidentes);
Retire os cacos de vidro e filamentos da lâmpada, enchaa de água e tampe com
uma rolha ou outro material vedante;
Leve a lâmpada ao Sol e encostea em uma folha branca (do lado oposto, onde
incidem os raios solares);
Distancie lentamente a folha, fazendo os alunos observarem o tamanho do
circulo luminoso;
Busque o lugar onde o ponto luminoso é menor e indique que esse ponto,
chamado foco, tem mais importância;
Troque a folha branca pela preta e observe o que acontece quando colocada
nesse ponto;
Pegue a lâmpada e coloquea sobre uma folha de jornal e faça os alunos
observarem como se enxergam as letras.
Exercício:
1) Peça para os alunos explicarem que utilidade pode ter este aparelho quando
aperfeiçoado para não deformar as imagens dos objetos.
________________________________________________________________
________________________________________________________________.
13.5. Experimento: A TEMPERATURA DAS REÇÕES QUÍMICAS
Objetivo: Demonstrar que a temperatura se altera nas reações químicas.
Materiais:
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Copos;
Água;
Colher;
Cal.
Procedimento:
Coloque água em um copo e sinta a temperatura;
Acrescente uma colher de cal no copo com água e mexa bem;
Pegue o copo na mão e sinta a temperatura.
Exercícios:
1) Você sentiu alguma diferença na temperatura? Qual?
________________________________________________________________.
2) Ocorreu reação química? Qual?
________________________________________________________________.
13.6. Experimento: COMBINAÇÃO QUÍMICA – LEI DE PROUST ou LEI DAS
PROPORÇÕES DEFINIDAS
Objetivo: Provar que a lei das proporções faz parte da combinação química.
Materiais:
Palha de Aço;
2 pratos;
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Enxofre em pó;
Fósforos.
Procedimento:
Coloque em cada prato um pedaço de palha de aço;
Sobre um deles coloque bastante pó de enxofre;
Sobre o outro um pouquinho só de pó de enxofre;
Aproxime um palito de fósforo aceso em cada um dos pedaços de palha de aço.
*Obs.: Num dos pratos o enxofre sobrará e se queimará, dando origem ao gás
sulfuroso, de cheiro irritante. No outro prato sobrará palha de aço.
O pó de enxofre é amarelo. Num dos pratos sobrou palha de aço, no outro
sobrou enxofre, que se queimou, dando gás sulfuroso. Isto prova a Lei de Proust,
pois só reagiu com a palha de aço a quantidade certa de enxofre.
Exercício:
1) O que diz a Lei de Proust? Explique as proporções definidas.
__________________________________________________________________
______________________________________________________________.
13.7. Experimento: DENSIDADE DA ÁGUA
Objetivo: Mostrar que a densidade da água pode variar de acordo com as
características e quantidade de sais dissolvidos nela.
Materiais:
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2 ovos crus;
2 copos;
Sal;
Açúcar.
Procedimentos:
Coloque água em um copo até chegar a um dedo da borda;
Coloque o ovo no copo com água e peça para os alunos observarem até onde
ele mergulha;
Marque a linha de flutuação com um lápis;
Retire o ovo, acrescente sal na água e introduza o ovo novamente no copo,
observem a parte flutuante;
Acrescente mais sal e observe a densidade da água;
No outro copo coloque água e açúcar e acrescente o outro ovo;
Compare a densidade entre a água doce e a salgada e escreva sua conclusão.
______________________________________________________________
______________________________________________________________.
13.8. Experimento: TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
Objetivo: Observar a película que é formada pela união de moléculas de água.
Materiais:
Uma bacia pequena ou um copo grande;
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Água;
Clipes ou agulha;
Detergente.
Procedimentos:
Coloque água no recipiente até enchêlo bem;
Tente colocar clipes ou agulha sobre a superfície da água sem afundar, para
observar a tensão superficial da água;
Depois de colocar os materiais para flutuarem acrescente uma gota de
detergente.
Exercícios:
1) O que é a tensão superficial?
________________________________________________________________.
2) O que acontece quando colocamos o detergente?
________________________________________________________________.
3) O que significa biodegradável? Qual sua importância para o ambiente?
__________________________________________________________________
______________________________________________________________.
13.9. Experimento: REAÇÃO QUÍMICA DE DECOMPOSIÇÃO
Objetivo: Explicar por que a água oxigenada promove a decomposição rápida.
Materiais:
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Copo;
Prato;
Batata crua;
Faca de ponta arredondada;
Água oxigenada 10 volumes.
Procedimento:
Coloque 1 cm de água oxigenada em um copo. Observe o aspecto dela e
descreva em seu caderno;
Corte duas ou três fatias de batata crua, que devem ser cortadas no instante de
fazer o experimento, e coloqueas sobre o prato.
Despeje um pouco de água oxigenada sobre as rodelas de batata e observe.
Exercício:
1) Explique o que ocorreu com a água oxigenada e com as batatas.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
13.10. Experimento: SIMULANDO UM SUBMARINO
Objetivo: Investigar o princípio do funcionamento dos submarinos.
Materiais:
Tampa plástica de caneta esferográfica que não tenha furo;
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Garrafa plástica descartável de 2 litros com tampa de rosca;
Massa de modelar;
Copo;
Água.
Procedimento:
Grude uma bolinha de massa de modelar na ponta do cabo da tampa da caneta.
Coloque num copo com água e ajuste a quantidade de massa de modelar a fim de
que apenas 0,5 cm da tampa fiquem acima do nível do líquido;
Encha completamente a garrafa com água;
Coloque a tampa de caneta na água que está na garrafa e tampe bem;
Pressione as laterais da garrafa e observe a tampa de caneta mergulhar. Solte as
laterais e observe na subir.
Exercícios:
1) Porque a tampa sobe e desce?
________________________________________________________________.
2) Quais mecanismos permitem aos submarinos submergir e emergir? Explique.
__________________________________________________________________
______________________________________________________________.
58
REFERÊNCIAS
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