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FICHA PARA CATÁLOGO - PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA Título: ‘Conflitos sociais em O cortiço – Leitura interativa e integrativa’

Autor Maria Rosvaine Barco Catto

Escola de Atuação Colégio Estadual Vital Brasil

Município da escola Maringá - Paraná

Núcleo Regional de Educação Maringá - Paraná

Orientador Ms. Milton Hermes Rodrigues

Instituição de Ensino Superior UEM – Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica Literatura e Escola – concepções e práticas.

Relação Interdisciplinar Não tem

Público Alvo Alunos da 8ª Série – 9º ano

Localização Colégio Estadual Vital Brasil - Rua Marechal Deodoro, 865 Zona 07

Maringá

Apresentação:

Nossos alunos não leem obras clássicas e esse tipo leitura não se exige nas aulas de literatura das escolas. Os clássicos nunca ficam velhos.Esta produção didático pedagógica fundamenta-se na estética da recepção.A Literatura enquanto produção, recepção e comunicação traz uma relação dinâmica entre autor, obra e leitor. É preciso despertar e desenvolver, com a leitura social de O cortiço, o espírito crítico do aluno para que ele estabeleça relações com os contextos sócio-históricos. Portanto as metodologias serrão: sondagem do horizonte de expectativas; informações sobre o século XIX;vida e obra de Aluísio Azevedo; características do Naturalismo e influência; comentários sobre a obra; análise dos personagens e temas; debate; orientações para a leitura; sondagem pós-leitura; apresentação do filme e HQ do livro.

Palavras- chave ( 3 a 5 palavras) Literatura; sócio-histórico; clássicos; leitura.

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1.Identificação: Professor PDE: Maria Rosvaine Barco Catto

e- mail: [email protected]

NRE : Maringá

Município: Maringá

Disciplina: Língua Portuguesa

Escola de Implementação: Colégio Estadual Vital Brasil

Público objeto de intervenção: 8°série

IES: UEM

Orientador: Ms. Milton Hermes Rodrigues

2.TEMA: Literatura e escola: a leitura crítico-social

3.TÍTULO: Conflitos sociais em O cortiço: leitura interativa e integrativa.

4.JUSTIFICATIVA A literatura tem natureza questionadora e, quanto ao ponto de vista

didático pedagógico, consegue realizar papel social ao propiciar determinado tipo

de leitura fundamental na formação do indivíduo: A literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. Negar a função da literatura é negar a nossa humanidade. (CANDIDO, 2004, p.186)

Com a massificação de mídias, melhorias tecnológicas e o cenário

macroeconômico atual, a literatura perde sua força participativa, sua mensagem

de profundidade. Habituados a informações rápidas e de fácil digestão, as

pessoas passam a realizar algumas trocas: jornal por blogs; livros por filmes.

Atraídos pela cultura de massa, nossos alunos se negam a ler

principalmente obras mais elaboradas, considerando-as desnecessárias, chatas e

cansativas. A leitura de obras já consagradas pela crítica quase não é mais

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exigida nas aulas de literatura das escolas brasileiras. Dá-se início a uma

fragmentação dos textos nos livros de Língua Portuguesa, sínteses nos sites da

internet, descarta-se a leitura dos clássicos brasileiros em sua íntegra. Porém, um

clássico não se lê por meio de sínteses ou fragmentos, até porque estas

narrativas sempre propõem uma leitura mais enriquecedora na qual se aproveita

a maneira como o autor trabalha a linguagem, a maneira como desenvolve os

personagens ou a habilidade com que retrata uma época. Parece oportuno,

portanto, revalorizar as boas obras de nossa literatura, procurando, para isso,

formular estratégias de abordagens que façam despertar no aluno interesse, ou

interesse maior.

Os clássicos – pela profundidade estética, social e humanizadora – nunca

ficam velhos, são sempre atuais. Segundo Ítalo Calvino (2007, p.15) ‘é clássico

aquilo que persiste como rumor, mesmo onde predomina a atualidade mais

incompatível’. Por mais que tragam uma realidade distinta e uma época

contrastante com a que vivemos, as obras clássicas se mostram sugestivas,

porque, pelo contraste, pode ensinar o semelhante. A capacidade dos clássicos

permanecerem no tempo está relacionada à sua competência em interagir com a

cultura, marcando-a com seus traços, por vezes subliminares. As Diretrizes

Curriculares da Educação Básica em Língua Portuguesa (2008) trazem na sua

fundamentação teórico-metodológica a seguinte consideração:

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O entendimento do que seja produto literário está sujeito a modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros. (SEED/PR, 2008, p.57).

Para Jauss (1994), o texto literário é um ato de recepção. Uma obra pode

provocar rupturas e ampliar o horizonte de expectativas na medida em que se

afasta desse horizonte. Assim, o leitor adquire a experiência de leitura necessária

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para compreender obras mais complexas: na temática, linguagem, estilos e

técnicas.

O projeto de intervenção pedagógica fundamenta-se na estética da

recepção, que propõe uma reformulação da historiografia literária e da

interpretação textual, procura romper com o exclusivismo da teoria de produção e

representação da estética tradicional. Considera a Literatura enquanto produção,

recepção e comunicação, uma relação dinâmica entre autor, obra e leitor. Tendo

como conceito base a importância do leitor nesse processo, será aplicado uma

sondagem para os alunos quanto à prática de leitura. O mesmo justifica-se pela

necessidade de realizar um trabalho voltado às expectativas do público a que se

destina todo o trabalho.

A leitura literária ajuda a pensar crítica e autonomamente sobre a

realidade, o ideal que temos de vida e sociedade. No entender de Zilberman

(1999, p.19), a leitura, mesmo sendo uma prática solitária, permite ao indivíduo

penetrar o âmbito da alteridade, expandindo suas experiências. O texto literário é

essencial, pois gera comportamentos, atitudes e sentimentos capazes de serem

revertidos e ou alterados, desperta, no aluno, uma relação mais crítica sobre a

vida social e seus problemas. Ainda de acordo com Zilberman (1999, p.19) "o

texto artístico talvez não ensine nada, nem se pretenda a isso; mas seu consumo

induz a algumas práticas socializantes, que, estimuladas, mostram-se

democráticas, porque igualitárias".

O contato com a literatura é importante para a boa formação do jovem, pois

ajuda no desenvolvimento da personalidade, no crescimento intelectual e afetivo,

na compreensão do real e no exercício da cidadania.

As atividades desenvolvidas neste material didático estão direcionadas aos

alunos da 8ª série do Ensino Fundamental. Nesta etapa de estudo, os alunos

apresentam maturidade e criticidade necessárias para perceber, por meio de uma

leitura contextualizada, as semelhanças entre a sociedade do passado e do

presente.

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5.OBJETIVOS

5.1. GERAL

Despertar e desenvolver, com a leitura social de O cortiço, o espírito crítico

do aluno para estabelecer relações com os contextos sócio-históricos.

5.2. ESPECÍFICOS

1) Proporcionar ao aluno a percepção mais acurada de contextos sócio-

políticos e históricos presentes na obra lida.

2) Mostrar aos alunos que as desigualdades sociais presentes no romance de

Aluísio Azevedo existem desde que o processo urbano se acelerou, em particular

na corte, importante centro político urbano no Brasil no período do Império.

3) Partindo da obra O cortiço discutir, em sala, sobre periferia, marginalidade,

preconceito e discriminação comparando contextos sociais diferentes, os do final

do século XIX e os da contemporaneidade; e a situação ficcional em face da

realidade.

4) Discutir sobre a figura do imigrante no Brasil focalizando, em particular, a

trajetória individual de João Romão.

5) Oportunizar ao aluno outros códigos informativos relacionados com a obra:

filmes e HQ, música.

6.CONTEÚDOS BÁSICOS

Diante do poder que um texto literário exerce sobre o indivíduo é preciso

evidenciar seu contexto com a realidade atual. É necessário, portanto,

contextualizar, tornar a mensagem pertinente e significativa a um grupo,

comunicando todos os atributos inerentes à mesma, mas levando em

consideração as circunstâncias culturais que a envolvem, no sentido de prover

uma melhor compreensão da mesma e nunca uma modificação.

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A historiografia sem contextualização torna-se sem sentido para os alunos,

principalmente o nosso jovem leitor que precisa perceber uma proximidade com

seu mundo real, até porque a literatura tem como uma de suas funções a

representação do real.

As atividades propostas nesta produção didático-pedagógica destinam-

se a contextualizar os temas da obra O cortiço de Aluísio Azevedo com a

contemporaneidade, discussão crítica desses, análise da narrativa e seus

elementos. Portanto é necessário para o entendimento do romance entender,

primeiramente, o contexto da época, visto que o romance O cortiço acontece em

outro momento histórico do país.

Durante a segunda metade do século XIX a sociedade brasileira passa por

mudanças fundamentais nos campos políticos, sociais e conseqüentemente na

forma de ver e entender a nova realidade.

Foi nesse período que se mudou a forma de governo, foi feita a

Constituição, se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo trabalho

assalariado e as fazendas de café e outras lavouras brasileiras modernizaram-se.

As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.

O processo de industrialização proporcionou, através dos anos, que

províncias como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se tornassem pólos de

atração para que os colonos que, espremidos pelo latifúndio, se deslocassem

para a cidade à procura de uma vida melhor, mais confortável financeiramente.

Essas transformações ocorrem de forma lenta e não atingiram todas as

regiões do país ou províncias. Regiões do Nordeste, por exemplo, poderiam ser

descritas como imensas terras cercadas com trabalhadores escravos; pequenos

núcleos urbanos, nos quais os únicos edifícios de destaque eram a igreja e a

câmara municipal. Lugares marcados pelo poder dos proprietários de terras. No Rio de Janeiro, mansões e palacetes em contraste com os bairros

miseráveis. A febre amarela e a varíola periodicamente dizimavam a população

pobre. Uma aristocracia culta e exigente povoava os salões e os espetáculos de

ópera, enquanto o desemprego empurrava milhares de pessoas para uma vida

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incerta de pequenos trabalhos avulsos, quando não para o baixo meretrício e a

malandragem. Nos palacetes de Laranjeiras falava-se francês nas noites de gala,

enquanto não longe dali, nos cortiços, a fome e a miséria faziam estragos na

população.

O crescimento demográfico na cidade do Rio de Janeiro foi intenso: a

população aumentou de 235 000 habitantes em 1870 para 522 000 em 1890.

Surge a necessidade de moradias baratas para abrigar os trabalhadores.

Portanto, construir pequenos cortiços tornou-se uma prática comum entre

proprietários e arrendatários de imóveis; antes da virada do século estavam

presentes por toda a cidade, abrigando considerável parcela da população.

O Cabeça-de-Porco, um dos maiores cortiços do Rio antigo, foi consagrado

como símbolo das habitações coletivas insalubres do século XIX (Vaz, 1986).

Eram assim consideradas em virtude da má distribuição dos espaços internos,

falta de iluminação e ventilação, insuficiência e deficiência de instalações

sanitárias.

No início do século XX, com a derrubada dos cortiços por causa das

condições precárias de moradia e higiene, surgem as primeiras favelas ocupando

os morros mais próximos da área central. O crescimento das favelas torna-se

vertiginoso após os anos 30. Novas favelas surgem acompanhando as principais

fontes emergentes de emprego: industrial na zona norte e de serviços na zona

sul.

Os primeiros arranha-céus estavam localizados em zonas valorizadas e se

propagaram por toda a cidade.

No Rio de Janeiro, o edifício de apartamentos emerge como a moradia das

ascendentes classes médias, como símbolo do bom gosto, do luxo, da distinção,

do moderno e significou uma exclusão radical por meio de dois elementos: a

verticalização e a favelização.

7.RECURSOS UTILIZADOS

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Os recursos a serem utilizados durante a implementação da sequência

didática: sondagens antes e após a leitura, textos informativos digitados, livros de

história, imagens iconográficas diversas, vídeos, TV multimídia, pendrive, internet,

HQ do livro, revistas e outros materiais usados nas explanações da professora em

cada um dos módulos.

8.METODOLOGIAS

A implementação do projeto de intervenção pedagógica estará pautado na

sequência didática desenvolvida para esta finalidade. Portanto, ela norteará o

trabalho a ser realizado com os alunos. Os recursos mencionados anteriormente

serão utilizados em momentos distintos divididos em três módulos denominados:

módulo I - antes da leitura; módulo II - durante a leitura e, módulo III - após a

leitura. Para que o aluno possa compreender melhor a sequência didática e faça o

que é proposto acontecerá, no início de cada módulo, explanações pertinentes a

cada etapa; informações sobre os procedimentos e encaminhamentos para

realização das atividades.

Um dos princípios da estética da recepção é o horizonte de expectativas

quanto à leitura, para tanto uma sondagem será aplicada para os alunos.

Sondagem antes da leitura 1-Você considera a leitura importante?

( ) Sim ( ) Não

2- Caso a resposta anterior seja afirmativa, escolha a opção que melhor justifique

sua resposta.

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( ) Melhora o vocabulário ( ) Estimula o imaginário ( ) Facilita a expressão oral ( ) Ajuda na socialização ( ) Amplia o conhecimento científico ( ) Auxilia na escrita ( ) Desperta e/ou enriquece o senso crítico 3- Você lê:

( ) Por prazer ( ) Por obrigação

4- Dentre as pessoas abaixo, qual te influenciou na leitura?

( ) O(a) professor(a)? ( ) Sua família?

( ) Seus amigos? ( ) Nenhuma das alternativas.

( ) Desenvolveu o gosto sozinho

5- Qual (is) do(s) gênero(s) textual(is) você mais gosta de ler?

( ) Poesia ( ) Textos informativos ( ) Revista esportiva

( ) Jornal ( ) Contos ( ) Crônicas

( ) Anedotas ( ) Pintura ( ) Escultura

( ) Outdoors ( ) Outras. Qual (is)? --------------------------------------------------

6- Ao escolher um texto ou um livro para ler, você seleciona:

( ) pelo número de páginas? ( ) pelo título?

( ) pelo assunto? ( ) pela indicação de alguém?

( ) pelo tamanho das letras? ( ) pelas ilustrações?

( ) pelo resumo da obra?

7- Qual tema o atrai mais ao selecionar uma leitura:

( ) romance ( ) suspense ( ) aventura

( ) terror ( ) drama ( ) relacionamento pessoal

( ) humor ( ) autoajuda ( ) esporte

( ) temas sociais ( ) erótico ( ) mistério

( ) político ( ) fantástico ( ) outros Qual? --------------------

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8- Quais entretenimentos (lazer) você costuma ter:

( ) navegar na internet ( ) jogar videogame

( ) assistir televisão ( ) ir ao cinema

( ) ouvir música ( ) conversar no MSN

( ) praticar esportes ( ) sair com amigos

( ) ir ao shopping ( ) outros Quais?-----------------------------

9- Seus pais têm o hábito de leitura?

( ) Sim ( ) Não

10- Seus pais são assinantes de algum periódico?

( ) Sim ( ) Não

11- Caso a resposta seja afirmativa marque a(s) alternativa(s) correspondente(s):

( ) jornal ( ) revista ( ) almanaque de outros gêneros

( ) almanaque de HQs ( ) livro

12- O que mais o atrai ao selecionar um livro para leitura por opção pessoal?

13- Cite o título, autor e gênero literário do último livro que leu.

Ampliando o horizonte de expectativas em relação ao romance ‘O cortiço’

será apresentado, aos alunos da 8ª série, alguns slides retratando o século XIX,

os cortiços e a sociedade do Brasil Imperial, os principais fatos ocorridos neste

período e a influência que estes exerceram no contexto sócio-histórico da época.

Informações da vida e obras de Aluísio Azevedo, compilações sobre o

Naturalismo e a influência desse movimento literário sobre o autor.

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Na formatação original desses slides há imagens da sociedade do século

XIX, da cidade do Rio de Janeiro, bem como dos cortiços. Entretanto, a

iconografia usada na apresentação foi omitida na sequência didática em

detrimento da Lei de Direitos Autorais. As imagens foram retiradas de diversos

sites e, para ver algumas delas, clique aqui:

http://www.historianet.com.br/imagens/conteudo/provinfluminense_fazendaflu

minense.jpg

http://zrak7.ifrance.com/ouvidor-1890.jpg

http://3.bp.blogspot.com/_8WkJumIzdDk/TJN5FUwMKqI/AAAAAAAAAEw/ZhID6A

ptYVM/s320/rea_cortico.jpg

http://www.rioquepassou.com.br/andredecourt/wp-content/imagens/Arthur-

Sauer.jpg

http://3.bp.blogspot.com/-r1WMSGffmu8/TeUkCvTLyWI/AAAAAAAAAKU/ls2Vw-

VLryY/s1600/livros5.jpg

http://www.almanaquedacomunicacao.com.br/blog/wp-

content/uploads/2009/07/zeppelin-no-rio-de-janeiro.jpg acessadas em 28/06/2011

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.

CONTEXTO HISTÓRICOSÉCULO XIX

Du ran te a Segu n d a m etad e d o sécu lo XIX, a socied ad e bras ileira p assou p or m u d an ças fu n d am en tais n os cam p os p olít icos , sociais e con seq u en tem en te n a form a d e ver e en ten d er a n ova realid ad e q u e es tavam viven d o.

MUDANÇAS POLÍTICAS

Nesse p er íod o m u d ou a form a d e govern o, a Con st itu ição, in iciou a su bs t itu ição d o t rabalh o escravo p elo t rabalh o assalar iad o e as faz en d as d e café e ou t ras lavou ras bras ileiras m od ern iz aram -se. As cid ad es cresceram e n elas as p r im eiras in d ú st r ias se in s talaram .

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OS GRANDES PÓLOS

Este p rocesso d e in d u s t r ializ ação p rop orcion ou , at ravés d os an os , q u e p rovín cias com o São Pau lo, Rio d e Jan eiro e Min as Gerais se torn assem p ólos d e at ração p ara os q u e colon os , esp rem id os p elo lat ifú n d io, se d es locassem p ara a cid ad e à p rocu ra d e u m a vid a m elh or , m ais con for tável fin an ceiram en te.

A VINDA PARA AS CIDADES

Para os gran d es faz en d eiros , a vin d a p ara a cid ad e s ign ificava q u e seu s filh os p od er iam freq u en tarescolas e facu ld ad es , tom ar con tato com os jorn ais e revis tas em circu lação.

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AS GREVES

Su rgiram , n es te p er íod o, as p r im eiras gran d es greves . O op erar iad o t in h a con d ições d e t rabalh o bas tan te p recár ias , t en tava d esen volver u m a ação p olít ica in d ep en d en te e d e op osição p or m eio d e greves .

O TRABALHO

A jorn ad a d e t rabalh o m u itas vez es era d e 16 h oras , a m ão-d e-obra in fan t il e fem in in a foi u sad a d e m an eira in d iscr im in ad a, n ão h aven d o n en h u m a regu lam en tação salar ial.

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RIO DE JANEIRO

O Rio d e Jan eiro , p or exem p lo, ap resen tava-se com o u m a cid ad e h eterogên ea, com m an sões e p alacetes ao lad o d e bair ros m iseráveis . Na ru a d o Ou vid or p od iam -se en con t rar as ú lt im as n ovid ad es d e Par is , m as a febre am arela e a var íola p er iod icam en te d iz im avam a p op u lação p obre.

CORTIÇOSUm a aris t ocracia cu lt a e exigen te

povoava os salões e os espetácu los d e ópera, en qu an to o d esem p rego em pu rrava m ilh ares d e pessoas para u m a vid a in cert a d e pequ en os t rabalh os avu lsos , qu an d o n ão para o baixo m eret r ício e a m alan d ragem . Nos palacetes d e Laran jeiras falava -se fran cês n as n oit es d e gala, en qu an to n ão lon ge d ali, n os cort iços , a fom e e a m isér ia faz iam es t ragos n a pop u lação.

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Na sequência, informações sobre Aluísio Azevedo sua vida e obras;

apresentação de slides e vídeo.

nasceu a 14 de abril de 1857 em São Luís, capital do Maranhão. Após cursar as

primeiras letras no "Liceu Maranhense", foi para o Rio de Janeiro estudar arte na

Academia Belas Artes. Em 1881 chocou a sociedade local com o lançamento de

"O mulato", primeiro romance Naturalista da literatura brasileira. Essa obra, que

abordava a questão do preconceito racial, foi muito mal recebida pela sociedade

maranhense e Aluísio Azevedo, que já não era visto com bons olhos, tornou-se o

"Satanás da cidade". O clima na cidade ficou tão ruim para o autor que ele decidiu

retornar ao Rio de Janeiro. ‘O cortiço’ lançado em 1890 é considerado como obra

clássica do naturalismo brasileiro. Aluísio tentou sobreviver exclusivamente de

seus escritos, porém, como a vida de escritor não lhe deu a estabilidade

desejada, abandonou a literatura e ingressou na carreira diplomática.

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O Cortiço Autor do clássico”O

Cortiço,livro que trata os problemas sociais urbanos do século XIX.

Por intermédio de suas obras mostrava seu inconformismo com a sociedade brasileira da época.

Aluísio Azevedo

Romancista, pioneiro do no Brasil;

Nasceu em São Luís – Ma em 1857;

Morreu em Buenos Aires em 1913;

No início de sua carreira fazia caricaturas e

poesias para jornais e revistas do Rio de

Janeiro.

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Para saber mais sobre o grande escritor Aluísio de Azevedo clique aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=4_y8bnoTTKU&feature=grec_index Acessado em 13/07/11.

O romance naturalista foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo e Júlio

Ribeiro. A narrativa naturalista é marcada pela forte análise social, a partir de

grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Charles

Darwin se faz sentir na máxima segundo a qual o homem é um animal; portanto

antes de usar a razão deixa-se levar pelos instintos naturais, não podendo ser

reprimido em suas manifestações instintivas, como o sexo, pela moral da classe

dominante. A constante repressão leva às taras patológicas, tão ao gosto do

Naturalismo. Em conseqüência, esses romances são mais ousados e

erroneamente tachados por alguns de pornográficos, apresentando descrições

minuciosas de atos sexuais, tocando, inclusive, em temas então proibidos como o

homossexualismo - tanto o masculino ("O Ateneu"), quanto o feminino ("O

cortiço").

Aluísio Azevedo

Grande parte de seus romances abordam as contradições étnicas, econômicas e sociais. Viveu do que ganhava com a literatura, mas ao tornar-se diplomata abandonou a produção literária.

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Naturalismo

O Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e

teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX. Este movimento

foi uma radicalização do Realismo.

Características

• O mundo pode ser explicado através das forças da natureza;

• O ser humano está condicionado às suas características biológicas (hereditariedade) e ao meio social em que vive;

• Forte influência do evolucionismo de Charles Darwin;

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• A realidade é mostrada através de uma forma científica (influência do positivismo);

• Nas artes plásticas, por exemplo, os pintores enfatizam cenas do mundo real em suas obras. Pitavam aquilo que observavam;

• Na literatura, ocorre muito o uso de descrições de ambientes e de pessoas;

• Ainda na literatura, a linguagem é coloquial;• Os principais temas abordados nas obras literárias

naturalistas são: desejos humanos, instintos, loucura, violência, traição, miséria, exploração social, etc.

Naturalismo no Brasil

• Este movimento chegou ao Brasil no final do século XIX. Os escritores brasileiros abordaram a realidade social brasileira, destacando a vida nos cortiços, o preconceito, a diferenciação social, entre outros temas. O principal representante do naturalismo na literatura brasileira foi Aluísio Azevedo.

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Após as apresentações e comentários da professora, os alunos serão

divididos em grupos para realização da primeira atividade avaliativa denominada:

atividades antes da leitura.

Atividade 1 - Grupo A -Pesquisar imagens e informações de contexto social do

século XIX, mais precisamente ano de 1890 e do século atual. Considerar as

situações de semelhanças quanto à questão da moradia cortiços, no século XIX;

e no atual, favelas. Com esses dados e imagens montar um painel.

Atividade 2 - Grupo B - Pesquisar sobre o Naturalismo características,

influências na literatura e nas artes de modo geral. Com o material selecionado

montar um painel com informações curtas, objetivas e curiosas, denominado:

? Os grupos serão orientados a pesquisar em site, livros e revistas literárias.

A finalidade da atividade não é o aprofundamento, no entanto, não deve ser uma

investigação superficial desprovida de conteúdo informativo. Todo

encaminhamento antes da leitura tem o intuito de provocar a curiosidade e

interesse pelas etapas seguintes.

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. O cortiço é uma obra que apresenta de maneira bem evidente alguns

aspectos problemáticos da realidade brasileira da época, denunciando as

dificuldades enfrentadas pelas classes sociais menos privilegiadas.

A obra transcorre em um espaço físico delimitado e descreve um grupo

social definido. O objetivo do autor é demonstrar que o ambiente determina os

comportamentos humanos e influencia o aspecto étnico. Os personagens de ‘O

cortiço’ vivem em um quadro de miséria a que eram submetidos o negro e o

mulato explorados pelo branco português. Nas linhas desses retratos muito

nítidos denunciam-se a miséria, a marginalização, a fome, a prostituição e a

exploração. Contrasta com esse pano de fundo miserável dos representantes da

classe burguesa, o vendeiro João Romão e o Miranda, negociante português.

João Romão é o típico português imigrante que, no início, se sacrifica para

fazer um pé-de-meia que lhe faculte abrir um “boteco” ou “venda”, e conseguida

esta, arma um dispositivo maquiavélico a fim de sugar o próximo, empregando os

mais criminosos expedientes, da adulteração de bebidas ao roubo. O contraposto

das duas camadas sociais conduz o romance; os conflitos dos moradores do

Cortiço estão condicionados, na maior parte, ao fato de serem explorados pelo

homem que possui o dinheiro, portanto João Romão. Defrontam-se assim duas

classes movidas pelo ódio e ganância. João e Miranda se antipatizam, mas

graças ao casamento de João Romão e Zulmira; filha de Miranda, a sonhada

conciliação de interesses. João Romão “compra” a ascensão social e Miranda

“vende” a filha. Há muitos personagens nesta obra, mas o grande personagem é

o próprio cortiço, podemos perceber isto por meio das citações do próprio livro.

O cortiço simboliza o próprio Brasil, explorado e miserável, enquanto a

venda e o sobrado representam o explorador, na figura do português amoral. O

tema é a ambição e a exploração do homem pelo próprio homem.

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As características do Naturalismo aparecem nos momentos em que se

manifestam os instintos, inclusive o sexual, são encarados como determinantes

do comportamento. Quando as personagens se deixam guiar por seus instintos

são comparadas aos animais. Tal técnica chama-se zoomorfismo e aparece com

freqüência no romance ‘O cortiço’.

A valorização do sexo, típica do determinismo biológico e do naturalismo,

conduz o autor a buscar quase todas as formas de patologia sexual, desde o

“acanalhamento” das relações matrimoniais, adultério, prostituição,

homossexualismo. O sexo aparece como força mais degradante que a ambição e

a cobiça.

Há vários vídeos disponíveis na internet que comentam sobre o romance O

cortiço e sua importância para a literatura brasileira. Para os alunos será exibido o

do professor Fernando Marcílio e o da professora Rafaela Motta. Disponíveis nos

links:

http://www.youtube.com/watch?v=M3LfFZk-vpA

http://www.youtube.com/watch?v=LCoIrvmj0Xo Acessados em 15/07/2011.

Após a abordagem das temáticas e exibição dos vídeos, a professora

orientará os alunos para observarem, durante a leitura, alguns aspectos

pertinentes no romance: visão de mundo; linguagem do autor; recursos

expressivos; composição dos personagens e temas envolvidos. Na sequência, o

encaminhamento para as atividades do módulo II.

Com informações sobre as temáticas, as expectativas quanto ao romance,

possivelmente, tendem a aumentar.

Atividade 1 – Formar duplas, selecionar os capítulos do livro que são apenas

enumerados, fazer anotações e observações que julgarem necessárias para criar

um título apropriado ao capítulo e elaborar uma síntese.

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Atividade 2 - Marcar algumas passagens no livro consideradas de característica

naturalista. Este processo tem como base o conceito de Naturalismo literário

apresentado e na pesquisa realizada que realizarão.

Ao terminar a leitura, para compilar algumas impressões que tiveram sobre

o romance lido, será aplicada uma nova sondagem, objetivando comparar as

expectativas finais com as iniciais.

1-Você gostou do livro?

( ) Sim ( ) Não

2-O que mais chamou sua atenção?

( ) Os personagens ( ) Os temas abordados ( ) Outros

Quais?___________________________________________________________

3-Qual personagem você gostou mais? _________________________________________________________________ 4-O que você destacaria como ponto positivo no romance:

( ) enredo ( ) descrição ( ) personagens ( ) Outro

Qual? ______________________________________________________

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5-O que destacaria como ponto negativo no romance:

( ) vocabulário ( ) capítulos longos ( ) enredo ( ) outro

Qual?____________________________________________________________

6-O livro atendeu suas expectativas?

( ) Sim ( ) Não

Por

quê?__________________________________________________________

7- De 0 a 10 que nota representa melhor o seu grau de satisfação em relação

ao romance lido.

_______________________________________________________________

Os temas homossexualidade, gangues, exploração dos menos favorecidos,

cortiços, figura do imigrante, do negro e da mulher abordados no romance são

atuais e conhecido dos alunos, eles serão utilizados nas atividades (1 e 2) que

objetiva a contextualização do romance com a sociedade atual.

Atividade 1 - Debate com a participação de todos os alunos, a professora será a

mediadora na discussão dos temas, intervindo quando necessário. Os alunos nas

argumentações deverão indicar o personagem que melhor caracteriza o tema

debatido.

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Atividade 2 - Conversar com a família sobre suas descendências, apresentar

oralmente, para a turma, suas histórias familiares. Quem eram? Como e quando

chegaram ao Brasil? Que trabalhos exerceram? Que região ou cidade se

estabeleceram a princípio?

Atividade 3 - Fazer a análise e compreensão do romance respondendo as

questões de 1 a 12

1) O tema do adultério, bastante recorrente na ficção naturalista, encontra-se

presente no livro. Que medidas foram tomadas por Miranda depois de

constatar a traição de Estela? Que sentimentos passaram a reger o

relacionamento de ambos?

2) Que mudanças ocorreram no casamento de Estela e Miranda após os

primeiros encontros noturnos?

3) Como é descrita a população do cortiço? Em que medida essa descrição se

aproxima das características do movimento naturalista?

4) Que relações os habitantes do cortiço mantêm com o espaço em que vivem?

Atente-se para o aspecto de como eles resolvem seus conflitos ao responder

a questão.

? ! ...

29

5) Que relações os moradores do sobrado têm com o espaço em que vivem? E

esses, como resolvem seus conflitos?

Observação: Ao responder as questões 4 e 5 mostram que o relacionamento

entre os personagens e como resolviam seus problemas altera-se de acordo com

o espaço em que se movimentam.

6) A partir da leitura do romance, indique quais foram as modificações ocorridas

no cortiço após o incêndio?

7) João Romão deseja atingir o sobrado, porque ele representa um nível social

mais elevado. Ele é o único personagem que aprende a se comportar como a

gente do sobrado e passa a viver nos dois espaços. Indique qual a

importância de Botelho nesse processo de aprendizagem de João Romão?

8) Na visão do escritor naturalista, a influência do meio era decisiva para explicar

o comportamento das personagens. Analise as transformações ocorridas no

comportamento de Jerônimo. Elas são consideradas, de acordo com o

narrador, resultado da influência do meio?

9) Qual a importância de Bertoleza e Zulmira no projeto de vida de João Romão?

10) Rita Baiana é apresentada ao leitor como uma mulher independente, que não

se submete aos homens. O que a torna uma mulher independente?

11) Que recursos Léonie e Pombinha usaram para conseguir sair do ambiente

miserável do cortiço e ascender a outro patamar social e econômico?

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12) Observe as características do personagem João Romão.

Atividade 4 - Faça o mesmo com os seguintes personagens: Bertoleza,

Miranda, Jerônimo e Rita Baiana.

O Cortiço constitui um documento fundamental para a compreensão do

processo de formação da sociedade brasileira, traz para o universo literário as

dificuldades enfrentadas pela população do Rio de Janeiro. Pela importância da

obra, foram criadas outras semioses da narrativa.

João Romão

“Negociante português, ambicioso e explorador, era proprietário do cortiço e desejava enriquecer a

qualquer preço”. .

O romance O cortiço foi

adaptado para o cinema em

1978, sob direção de Francisco

Ramalho Junior. O tema

musical da personagem Rita

Baiana foi gravado por Zezé

Motta e incorporado ao

repertório da música popular

brasileira. Segue abaixo um

fragmento da letra da canção

Rita Baiana, para ver a música

na íntegra acesse o site abaixo:

http://letras.terra.com.br/zeze-

motta/240340/ Acessada em 15/07/11

RITA BAIANA (...)

E se não tem chamego Eu me devoro toda de paixão

(...) Até parece que é literatura

Que é mentira pura

(...) Ai essa coisa louca que me (...)

Quando a danada me chama desatina

Me enlouquece, me domina

Maldita de Rita Baiana

CARNEIRO, Geraldo e NESCHILING, John. In: MOTTA, Zezé. Zezé Motta. WEA, 1978

31

O romance O cortiço também pode ser encontrado na versão historinha

em quadrinhos - HQ. Algumas imagens foram selecionadas, em razão da Lei de

Direitos Autorais não aparecem neste material, para vê-las você precisa clicar nos

sites abaixo, acessados em 15/07/2011:

http://1.bp.blogspot.com/4AJLsbldLo/TIoVG7PZ6QI/AAAAAAAAAMA/tOu_com3l4

M/s1600/corti%C3%A7o+1.jpg

http://3.bp.blogspot.com/_4AJLsbldLo/TIoWGeCxrTI/AAAAAAAAAMI/NKCCS86oe

aA/s1600/corti%C3%A7o+2.jpg

http://1.bp.blogspot.com/_4AJLsbldLo/TIogkOakz9I/AAAAAAAAAMQ/eAoBpJatf7

M/s1600/corti%C3%A7o+3.jpg

Depois de toda trajetória percorrida no desenvolvimento desse trabalho,

temos a etapa final de atividades em grupo e com encaminhamento diferenciado:

Atividade 1 - O grupo 1 fazer um PowerPoint da revista em quadrinhos do livro

O cortiço. Este trabalho será apresentado para toda a turma conhecer esta

modalidade da narrativa.

Atividade 2 - O grupo 2 selecionar uma passagem interessante do livro,

representar, filmar e postar no Youtube se assim desejarem.

Atividade 3 – O grupo 3 selecionar imagens dos cortiços do século XIX e da

cidade do Rio de Janeiro, adequar as sínteses produzidas no módulo II e montar

um livreto.

Os alunos do Colégio Estadual Vital Brasil serão informados sobre essas

atividades e convidados a vê-las, cartazes indicarão como ter acesso aos

trabalhos dos colegas.

32

9.CRONOGRAMA As atividades desenvolvidas na proposta didático pedagógica serão

aplicadas em 32 horas e seguirá o seguinte cronograma:

Implementação do projeto Carga horária

Apresentação do projeto à Equipe Pedagógica e Direção

1 hora

Apresentação do projeto aos professores de Língua Portuguesa na hora atividade

1 hora

Módulo I – apresentação e realização das atividades

4 horas

Módulo II – apresentação e realização das atividades

4 horas

Módulo III – apresentação, leitura e realização das atividades

22 horas

Total 32 horas

10.AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados com base na realização das atividades

propostas nos módulos I, II e II observando os aspectos abaixo mencionados:

Módulos I, II, III Atividade Avaliação

Antes da leitura Montagem de painel Organização, criatividade

Durante a leitura Fazer síntese e título

nos capítulos

Capacidade de síntese,

originalidade e atenção

Após a leitura Análise e interpretação,

debate, conversa,

criação

de material

Domínio da oralidade,

participação/colaboração,

argumentação,organizaç

ão

33

11.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. 4ª ed. São Paulo:

Duas Cidades, 2004.

CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras,

2007, p. 15.

JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. Tradução Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ensino de Língua Portuguesa. Vaz, L. F. (1986), «Notas sobre o Cabeça de Porco», in revista Rio de Janeiro, n.°

2, Abril

ZILBERMAN, Regina. SILVA, Ezequiel Theodoro da. (org) Leitura: Perspectivas Interdisciplinares. São Paulo-SP. Ática, 2005.

http://www.almanaquedacomunicacao.com.br/

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http://letras.terra.com.br/

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http://www.rioquepassou.com.br/

http://www.unicamp.br/

http://www.youtube.com/

http://zrak7.ifrance.com/