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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título Incentivando a leitura por meio de contos da Literatura Brasileira
Autora: Celina de Andrade
Escola de atuação Colégio Estadual Humberto de Campos - Ensino Fundamental,
Médio e Profissional
Município da escola Santo Antonio do Sudoeste - Paraná
NRE Francisco Beltrão
Orientadora Professora Dtda Ruth Ceccon Barreiros
Instituição de ensino superior UNIOESTE
Disciplina/área Língua Portuguesa
Produção didático-pedagógica Unidade didática
Público alvo Alunos da primeira série do Ensino Médio
Localização Colégio Estadual Humberto de Campos - Ensino Fundamental, Médio e Profissional Rua Presidente Vargas, 143 Santo Antonio do Sudoeste - Paraná
Apresentação A Unidade Didática "Incentivando a leitura por meio de contos da Literatura Brasileira", propõe atividades de práticas de leitura por meio do gênero conto da esfera literária. As atividades planejadas têm como objetivo a formação de leitores, que sejam capazes de dialogar com o texto, de forma ativa e dinâmica e com a realidade que estão inseridos. Os trabalhos estarão pautados no Método Recepcional para o desenvolvimento de leituras, proposto por Bordini e Aguiar (1988) e sugerido pelas DCE. Neste contexto, cabe ao professor o papel de mediador da formação leitora. A presente Unidade Didática atenderá alunos das primeiras séries do Ensino Médio, do Colégio Estadual Humberto de Campos - Ensino Fundamental, Médio e Profissional de Santo Antonio do Sudoeste – PR. Como resultado, espera-se que os alunos venham a adquirir maior competência em leitura, tornando-se cada vez mais críticos.
Palavras-chave Leitura, formação de leitores, contos, literatura brasileira.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL – PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
( UNIDADE DIDÁTICA)
CELINA DE ANDRADE (Professora PDE)
RUTH CECCON BARREIROS (Orientadora/Unioeste)
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INTRODUÇÃO
Esta Unidade Didática destina-se aos alunos da primeira série do Ensino Médio,
turno vespertino, do Colégio Estadual Humberto de Campos - Ensino Fundamental, Médio
e Profissionalizante de Santo Antonio do Sudoeste - PR, visa desenvolver atividades, que
promovam o interesse pela leitura, por meio de CONTOS da Literatura Brasileira,
utilizando-se de recursos pedagógicos que levem os alunos a alcançar proficiência leitora.
Serão trabalhados os contos que apresentem como temática as relações familiares. Os
contos selecionados são: "Natal na barca", de Lygia Fagundes Telles (1992, p.20), "A
Caolha", de Júlia Lopes de Almeida (2001, p.49) e "O peru de Natal" de Mário de
Andrade (2001, p. 125).
As atividades propostas estarão pautadas no Método Recepcional, sugerido pelas
DCE (2008) e proposto por Bordini e Aguiar (1993), o qual prevê cinco etapas, conforme
sejam: na primeira etapa é necessário que se determine o horizonte de expectativas do
aluno/leitor; na segunda, é preciso verificar o atendimento do horizonte de expectativas
dos alunos. Na terceira, deve ocorrer a ruptura do horizonte de expectativas de modo que
os alunos aprofundem seus conhecimentos, e na quarta etapa, ocorrerá o
questionamento do horizonte de expectativas e, por fim, a quinta e última etapa será de
ampliação do horizonte de expectativas.
Espera-se que esta Unidade Didática seja produtiva não só para tornar o aluno
mais proficiente e crítico em leitura, como também para que outros professores possam
aproveitar este material como opção em suas aulas.
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Para se tornar um leitor proficiente, faz-se necessário
compreender como os alunos se comportam diante de um texto para leitura. Para que
você, professor, possa refletir um pouco sobre isso, sugira aos alunos que respondam as
questões que seguem. Os alunos devem sempre anotar as respostas em seus cadernos.
Essas respostas poderão servir, não apenas, para que se conheça o processo de leitura
dos alunos, como também para determinar o horizonte de expectativas deles, uma etapa
necessária para o encaminhamento de leituras futuras, de acordo com o Método
Recepcional.
1. Você gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não Por quê?. 2. Você possui alguma obra de literatura ou quem sabe, uma biblioteca em casa? ( ) Sim ( ) Não 3. Quanto tempo você atribui à leitura, diariamente? ( ) nenhum ( ) menos de uma hora ( ) mais de uma hora por dia.
4. Você sente dificuldades para interpretar os textos sugeridos para leitura na escola? Por
quê? Justifique sua resposta.
5. Em sua opinião, a escola ensina você a ser um bom leitor? Justifique sua resposta.
6. Você teve ou tem alguma pessoa da família ou professor(a) que o(a) estimulou
(estimula) à leitura? Justifique sua resposta.
7. O que você lê com mais frequência: jornais, revistas, gibis ou livros?
PARA CONHECER MELHOR O ALUNO LEITOR
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8. Você prefere ler contos, crônicas, fábulas, poesias ou romances? Por quê?
9. Você sabe dizer quais são as diferenças entre esses gêneros literários acima
mencionados?
Esta etapa prevê que o professor conheça os horizontes de expectativas de
seus alunos, para que estratégias de ruptura e transformação desses horizontes sejam
elaboradas. Neste processo, o professor deve considerar as preferências e
comportamentos dos alunos. Isso poderá se dar a partir de questionamentos fei tos
aos alunos, como os sugeridos anteriormente, ou ainda, pela análise do
comportamento de leitura de obras literárias anteriormente sugeridas, pela observação
das atitudes em sala de aula, brincadeiras, ou jogos no intervalo: por meio de conversas
informais com os alunos.
Outros questionamentos podem ser realizados como:
1. Já teve oportunidade de ler algum conto? Qual?
2. Qual era o tema tratado no conto?
3. Você sabe dizer qual é a estrutura de um conto?
4. Você já leu algum livro que tenha como tema "relacionamento familiar"? Qual?
Comente.
5. Como é o seu relacionamento com sua família?
6. Sua família gosta de festa?
7. Quais são os dias preferidos da sua família para se fazer uma festa?
8. Sua família costuma comemorar o dia de Natal? De que maneira essa comemoração
acontece?
9. Onde você costuma passar o dia de Natal?
DETERMINANDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
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Após conhecer as aspirações, valores e preferências dos alunos em relação à
literatura, o professor, nessa nova etapa, atenderá às necessidades de sua turma
considerando dois aspectos. No primeiro, o professor deverá oferecer textos que
correspondam às expectativas dos alunos. No segundo, sua atenção deverá estar
voltada para as estratégias de ensino. Estas deverão partir do conhecimento prévio dos
alunos, aliadas ao gosto por um determinado tema.
Nessa etapa, é importante que o universo literário ou cultural do aluno venha à
tona para que ele possa, em seguida, compará-lo a outros objetos literários que serão
trabalhados. Como ponto de partida pode-se recorrer à cultura de massa, pois com ela
a relação de estranhamento entre leitor e texto, se houver, será pequena.
1. O que temos na imagem acima?
2. Você já teve oportunidade de conhecer um barco?
3. Você já navegou em um barco? Quando? Onde?
4. Gostou da experiência?
ATENDENDO AO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
LEITURA DE IMAGEM
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5. Já pensou em comemorar o dia de Natal em um barco?
1. Para você, o que sugere esse título, "Natal na barca"?
2. Considerando o título, qual será o tema do conto?
3. Qual será a finalidade desse texto: emocionar, divertir, informar ou instruir?
4. É possível, com base no título e no autor, imaginar o cenário, as personagens, a trama
do conto?
5. Lendo somente o título, é possível prever o que ocorrerá no desenrolar da narrativa?
Justifique.
Explorando as características do Gênero Conto
Os gêneros discursivos estão previstos nas Diretrizes Curriculares da Educação
Básica, entendido como prática social. Dessa forma, há necessidade de que os alunos
ATIVIDADES
Antes de iniciar a leitura do CONTO “Natal na barca”, responda as questões abaixo. Registre suas respostas no caderno e, ao final, compartilhe-as com seus colegas e professor(a).
AMPLIE SEUS CONHECIMENTOS SOBRE
O GÊNERO CONTO
Cumprida estas primeiras etapas, oportunize aos alunos uma leitura individual do conto "Natal na barca". O conto NATAL NA BARCA está disponível no link: http://www.releituras.com/lftelles_bio.asp. ou no livro "Venha ver o pôr-do-sol" de Lygia Fagundes Telles. Será importante também, nesta fase, trazer algumas informações sobre a escritora Lygia Fagundes Telles para ampliar os conhecimentos dos educandos. Para isso, os alunos poderão ser encaminhados à sala de informática para pesquisas. Acessar: http://www.releituras.com/lftelles_bio.asp
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ampliem seus conhecimentos em relação aos gêneros discursivos, tanto da oralidade
quanto da escrita, a fim de que possam aprimorar o seu próprio discurso, para
participarem mais ativamente da sociedade da qual estão inseridos. Assim como os
gêneros romance, a crônica, a fábula, a carta, a propaganda, o CONTO, também faz
parte dos gêneros discursivos.
O que é conto?
O Conto é uma narrativa curta, que gira em torno de um único conflito, tomado já
próximo de seu desenlace, e apresenta uma limitação de personagem, de tempo e
espaço.
Do verbo latino contare (falar), o conto foi em sua origem, uma narração oral,
podendo ser de um fato verídico ou lendário. Não se sabe ao certo quando ocorreu a
passagem da pura narração para a escritura.
Toda narrativa literária é constituída de elementos básicos essenciais que são:
enredo, personagem, tempo, espaço e narrador.
ENREDO - é a sequência de eventos, envolve a ação, o desempenho das
personagens. O enredo é também chamado de trama, conflito, intriga e pode mudar o
rumo dos acontecimentos.
Toda narrativa se constitui em função de um conflito, uma situação problema. É em
torno dessa situação problema ou conflito que as coisas começam a acontecer.
O enredo pode ocorrer através de dois modos que são:
A sequência cronológica (temporal) - Os fatos acontecem na ordem cronológica,
amarrando-se o que vem antes com ao que vem depois (passado, presente e futuro).
A sequência lógico-causal - os fatos acontecem na lógica da causa e efeito. Por
exemplo, o fato causa precede o fato consequência e assim sucessivamente.
Assim, o enredo que se constitui em torno desses dois modos (cronológico e
lógico-causal), constitui o chamado enredo linear.
O enredo tradicional, geralmente chamado de linear, apresenta quatro etapas
principais que são: apresentação, complicação, clímax e o desfecho.
- Apresentação - apresenta os personagens principais, a história é situada no tempo e no
espaço e começa o conflito.
- Complicação - ocorre quando a trama vai se complicando e os personagens vão se
envolvendo cada vez mais no conflito.
- Clímax - é o ponto máximo, é o ponto culminante da história.
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- Desenlace - é o momento em que se resolve o conflito.
PERSONAGENS - são os agentes, as pessoas que estão envolvidas na narrativa,
os que desempenham as funções ativas da narrativa.
Cada personagem tem uma função na história. Assim, as personagens vão se
desenvolvendo, vão dizendo o que pensam, o que sentem, o que fazem, o que não
fazem, enfim, o que acontece com eles. Geralmente os personagens imitam seres
humanos, mas podem também surgir histórias em que representam outros seres como
animais, robôs, seres extraterrestres, os elementos da própria natureza, princípios éticos
e outros seres.
Tipologia dos personagens: podem ser classificadas de acordo com o papel que
elas exercem na história; podendo ser protagonista, antagonista, secundário e figurante.
- Protagonista - é o personagem principal do episódio.
- Antagonista - é o personagem que gera o conflito, que cria o clima de tensão, é aquele
que se opõe ao personagem principal.
- Secundário - são as personagens que exercem certa influência no desenrolar dos
acontecimentos e auxiliam o protagonista e antagonista, também são chamados de
coadjuvantes.
- Figurante - são os que ajudam a compor o cenário e não têm quase importância
nenhuma na história.
As personagens ainda podem ser classificadas de acordo com o seu modo de ser.
Podendo ser plana ou redonda.
- Personagem plana é aquela que apresenta as mesmas características do início ao fim
da narrativa.
- Personagem redonda é aquela que apresenta mudanças de características ao longo da
narrativa.
TEMPO - Toda narrativa tem um tempo de duração, desenvolve-se dentro desse
determinado tempo, gerando o movimento da história.
O tempo pode ser cronológico ou psicológico.
- Tempo cronológico é aquele medido pelas convenções consagradas (relógio, calendário,
cronômetro, dias da semana, meses, anos, séculos, manhã, tarde, noite...)
- Tempo psicológico é aquele que acontece no interior das personagens, é subjetivo.
ESPAÇO - é o cenário onde a história acontece, podendo o espaço ser físico,
sócio-cultural e psicológico.
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Espaço físico são os espaços geográficos, paisagens, casas, fábricas, e outros.
Espaço sócio-cultural são os costumes, as tradições, as crenças, os preconceitos,
etc.
Espaço psicológico, as ações acontecem, principalmente, na consciência da
personagem, compreende o universo interior das personagens.
NARRADOR - é a voz que conta a história. Existem dois tipos de narrador: o
narrador em primeira pessoa e o narrador em terceira pessoa.
- Narrador em primeira pessoa é aquele que participa da história, é também personagem.
- Narrador em terceira pessoa é o narrador que conta a história de outro, ele não
participa da história.
O narrador em terceira pessoa é também chamado de narrador onisciente, o
narrador que sabe tudo, que tudo vê, que tudo ouve a respeito dos acontecimentos e dos
personagens.
1. Qual é o(a) autor(a) do conto "Natal na Barca"?
2. Você conhece outros contos ou obras dessa autora? Cite-as.
3. Onde fica Lucena, para onde iam os personagens?
4. Lygia Fagundes Telles é autora de textos literários. Ela escreve além de romances,
também contos, em que veículo os contos geralmente circulam?
( ) Revista ( ) Jornal ( ) Livro
5. O que, neste texto, chamou mais a sua atenção: o tema ou a forma como a autora
escreveu a história?
6. Você acha que o título do texto tem algo a ver com a história narrada? Por quê?
7. Que outro título você sugeriria para o conto? .
ATIVIDADES
As atividades que seguem visam o reconhecimento do gênero
CONTO.
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►Você teve dúvidas quanto ao sentido de algumas palavras, precisou consultar o
dicionário? Caso você precise lembre-se que o dicionário é um importante aliado para
seus trabalhos de leitura nesta Unidade Didática.
8. Quem é o(a) narrador(a) deste conto "Natal na Barca"?
9. O(a) narrador(a) participa da história ou tem função meramente narrativa?
10. Onde e quando se passam os fatos no Conto “Natal na barca"?
11. Que palavras o autor usa para descrever o ambiente onde se desenrola a narrativa?
12. Você já conheceu alguém que viveu uma situação parecida com a da personagem
Bila? Comente.
Lembrete!
A narrativa pode aparecer em primeira pessoa, quando o narrador
participa como personagem; ou em terceira pessoa, quando o
narrador conta o acontecimento vivido por outra pessoa.
A personagem principal é também chamada de protagonista.
Não esqueça!
Você sabe que os fatos se passam num determinado local e
tempo onde aconteceu a narrativa.
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13. Isso acontece apenas em ficção
14. Qual é o fato que lhe causou maior tensão na história?
15. Escreva em seu caderno um desfecho diferente e comente com seus colegas.
16. Conforme sua organização, podemos afirmar que se trata de um conto de:
( ) humor ( ) mistério ( ) realista ( ) terror ( ) religioso
17. O conto "Natal na barca", de Lygia Fagundes Telles, está relacionado com qual
temática?
( ) Relações familiares.
( ) Briga entre os casais.
( ) A morte do filho.
18. Em relação à estrutura textual, como o conto foi organizado?
a) Quantidade de parágrafos curtos:
b) Quantidade de parágrafos longos:
c) O narrador: ( ) participa da história. ( ) onisciente. ( ) observador.
d) Os personagens
Presença de discurso: ( ) direto ( ) indireto Tipologia predominante no conto “Natal na barca”: ( ) narrativa ( ) argumentativa
Lembrete!
O clímax é o fato que mais chama
a atenção na história.
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1. O narrador, no conto “Natal na barca” é uma mulher. Justifique essa afirmativa com
uma passagem do texto.
2. Descreva o sonho que a mãe teve com o filho mais velho.
3. Por que o (a) narrador(a) quis fugir? Justifique.
4. Identifique, no texto, as características físicas e psicológicas da mulher (personagem)
que estava com a criança e, depois, registre-as em seu caderno.
5. Releia o seguinte parágrafo do texto e responda às questões relativas a ele:
"- Foi logo depois da morte do meu menino. Acordei uma noite tão desesperada que saí pela rua afora, enfiei um casaco e saí descalça e chorando feito louca, chamando por ele! Sentei num banco do jardim onde toda a tarde ele ia brincar. E fiquei pedindo, pedindo com tamanha força, que ele, que gostava tanto de mágica, fizesse essa mágica de me aparecer só mais uma vez, não precisava ficar, se mostrasse só um instante, ao menos mais uma vez, só mais uma! Quando fiquei sem lágrimas, encostei a cabeça no banco e não sei como dormi. Então sonhei e no sonho Deus me apareceu, quer dizer, senti que ele pegava na minha mão com sua mão de luz. E vi o meu menino brincando com o Menino Jesus no jardim do Paraíso. Assim que ele me viu, parou de brincar e veio rindo ao meu encontro e me beijou tanto, tanto... Era tamanha sua alegria que acordei rindo também, com o sol batendo em mim."
a) O fragmento trata-se de um sonho. Quem sonhou este sonho?
b) O que leva a personagem a sair pela rua afora?
c) E você, como reagiria diante de uma situação como esta?
d) Com base nas informações apresentadas neste parágrafo, você acha que a situação
descrita pela mulher pode ter sido real ou foi pura imaginação/sonho? Justifique.
6. Há diferentes formas de se conhecer o significado de uma palavra: consultando o
dicionário, perguntando a alguém ou descobrindo o sentido pelo contexto. Escolha uma
dessas formas, e reescreva os trechos abaixo, substituindo os termos grifados por outros,
sem alterar o sentido da ideia apresentada.
Chegou o momento de explorar o CONTO “Natal na barca”, fazendo a ANÁLISE LINGUÍSTICA. Para isso, releia o texto e
responda as questões abaixo.
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a) "Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros."
b) "Nem combinava mesmo com a barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade
de um diálogo."
c) "Debrucei-me na grade de madeira carcomida."
d) "Vi que suas roupas puídas tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade."
e) "O queixo agudo era altivo, mas o olhar tinha a expressão doce".
f) "E, ao ouvir o som débil da minha afirmativa, sem saber por que, perturbei-me."
g) "Esbocei um gesto em seguida, apenas para fazer alguma coisa, levantei a ponta do xale que cobria a cabeça da criança." 7. Releia o primeiro parágrafo do conto e responda as questões que seguem:
"Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva e que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu."
a) Quem está falando nessa parte? Assinale a resposta correta:
( ) a mulher com a criança ( ) o velho ( ) o (a) narrador (a) b) A quem se refere o "eu", no final do parágrafo. ( ) a mulher com a criança ( ) o velho ( ) o (a) narrador (a)
c) Quais os adjetivos que caracterizam a palavra (o substantivo) embarcação, no
trecho em estudo?
d) O adjetivo "vacilante" refere-se a qual termo?
Relembrando! Adjetivo é a palavra que caracteriza os
substantivos.
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8. Releia o seguinte parágrafo e responda as questões que seguem:
"Olhei as nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia
contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido, via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Apatia? Não, não podia ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma certa irritação me fez
andar."
a) Os seguintes substantivos, nesse parágrafo, são qualificados por quais adjetivos:
nuvens_______________ olhos________________ mãos________________ b) Quais das características psicológicas correspondem à personagem principal:
( ) impaciente ( ) pobre ( ) revoltada ( ) confiante ( ) simpática ( ) apática ( ) desanimada
9. Releia o terceiro parágrafo do conto:
"Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio."
a) Na frase: "Nem combinava mesmo com a barca tão despojada, tão sem artifícios, a
ociosidade de um diálogo." Qual o sentido que as palavras destacadas expressam no
Conto?
Lembrete!
As conjunções coordenativas adversativas são usadas para
indicar uma adversidade, contrariedade, oposição.
Como: mas, porém, todavia, no entanto, contudo....
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b) Observe o "mas" (conjunção) no seguinte trecho do parágrafo:
"Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da
viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra." Assinale a alternativa que justifica seu emprego: ( ) É empregado para explicar a frase anterior. ( ) É empregado para concluir a ideia anterior. ( ) É empregado para apresentar uma ideia contrária à anterior, introduzindo uma outra ideia de mudança, de transformação em relação àquilo que vinha sendo narrado.
c) Substitua, no texto acima, a conjunção mas, por outra que tenha o mesmo significado.
d) O pronome "lhe", citado na frase: "Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca.",
refere-se a qual pessoa citada anteriormente?
( ) ao velho ( ) ao vizinho invisível ( ) à mulher com a criança
10) Observe os pronomes em destaque nas frases, dos seguintes trechos do texto e
indique a quem eles se referem.
a) " A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o rio. Agachei-me
para apanhá-la..."
- me
- lá
b) Que outros pronomes eu poderia utilizar em: "Agachei-me para apanhá-la..." sem
mudar o sentido da frase.
c) Da forma como construiu a frase estaria usando a linguagem padrão?
d) "Joguei o cigarro na direção do rio e o toco bateu na grade, voltou e veio rolando aceso
Relembrando! PRONOMES são palavras que podem
substituir ou acompanhar os nomes.
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pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar..."
- o
- lo
e) " ... Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira
evitá-los até aquele instante..."
- los
f) " Ela pareceu não notar meu gesto. Levantou-se e fez um movimento como se fosse
apanhar a sacola. Ajudei-a, mas ao invés de apanhar a sacola que lhe estendi, antes
mesmo que eu pudesse impedi-lo, afastou o xale que cobria a cabeça do filho."
- a
- lhe
- lo
Verbos são palavras que indicam ação, estado ou fenômenos da natureza.
Podendo estar no presente (fato que se realiza no momento em que se fala), passado
(pretérito perfeito - fato passado e já acabado, pretérito imperfeito - fato passado, mas não
acabado (ação em curso) e pretérito mais-que-perfeito - fato passado que aconteceu
antes de um outro que também estava no passado), futuro do presente (fato que ainda
não aconteceu, mas que certamente irá acontecer) e futuro do pretérito (fato que não
aconteceu, mas que poderá ou não acontecer).
Relembrando! A função dos VERBOS no texto.
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Continuando com a análise linguística:
1. Em relação aos tempos verbais, indique o tempo verbal que mais foi usado, no texto
em estudo.
( ) presente ( ) pretérito (passado) ( ) futuro
2. A maioria dos verbos, presentes nesse conto, estão no tempo passado.
Aponte o tipo de passado que podemos identificar nos seguintes fragmentos:
a) "Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante...."
( ) pretérito perfeito ( ) pretérito imperfeito ( ) pretérito mais que perfeito
b) "O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco ..."
( ) pretérito perfeito ( ) pretérito imperfeito ( ) pretérito mais que perfeito
c) "Acendi um cigarro."
( ) pretérito perfeito ( ) pretérito imperfeito ( ) pretérito mais que perfeito
d) "... dirigira palavras amenas a um vizinho invisível..."
( ) pretérito perfeito ( ) pretérito imperfeito ( ) pretérito mais que perfeito
e) "Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal,
brincou com o menino e foi trabalhar."
( ) pretérito perfeito ( ) pretérito imperfeito ( ) pretérito mais que perfeito
Após o atendimento dos horizontes de expectativas como forma de incentivo à
leitura, para romper o horizonte de expectativas, o professor deverá dispor de textos e
atividades que abalem as certezas e costumes dos alunos, pois o método pressupõe a
ampliação de horizontes do leitor. Nesta etapa, o professor deverá utilizar-se de material
diferente do que já fora utilizado até então, seja na forma, no tema ou na linguagem.
ROMPENDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
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Contudo, isso deve ocorrer de forma gradativa, os textos propostos não devem romper
de uma só vez com o conhecido, tendo em vista que este procedimento pode fazer o
aluno se sentir inseguro e, assim, passe a rejeitar a experiência.
Nesta etapa deve-se exigir mais do aluno. O professor deve oportunizar a leitura de
textos que ofereçam condições para discussões sobre a realidade social vigente
desautomatizando as suas “leis”, ou mesmo textos que apresentem uma estrutura de
composição mais complexa.
Para realização desta etapa sugere-se a leitura do Conto “A Caolha” de Júlia Lopes
de Almeida.
Autora do conto "A Caolha" - Júlia Lopes de Almeida
Comentário sobre o tema encontrado no Conto “A Caolha”
A Caolha foi uma mulher discriminada pelos adultos, pelas crianças e pelo próprio
filho. Recebeu este apelido devido ao fato de ter perdido um olho, o esquerdo, e ficava
Você pode encontrar o Conto "A Caolha" de Júlia Lopes de Almeida no site: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/julia-lopes-de-almeida/a-caolha.php ou no livro Os cem melhores Contos do Século. MORICONI, Ítalo, 2001). Faça uma leitura atenta do Conto.
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porejando o tempo todo. O filho, quando era pequeno comia no mesmo prato que ela, e a
medida que ia crescendo, foi sentindo repugnância pela comida servida pela mãe.
A mãe não se importava com o desprezo dos outros, pois um beijo do filho,
apagava todas as amarguras da vida. Mas, aos poucos os beijos foram rareando. Quando
pequeno, enchia-lhe a cara de beijos, depois passou a beijá-la somente no lado direito (o
lado bom do rosto) e por último passou somente a beijar-lhe à mão. "Daquele filho vinha-
lhe todo o bem e todo mal."
Ela fingia não entender, sofria calada, mas para o filho, o sofrimento também era
grande. Quando era pequeno a mãe o levava para a escola, e aí começaram a chamá-lo
de "filho da Caolha". Pela rua, todos passaram também a chamá-lo: "filho da Caolha".
Assim, chegou ao ponto que ele pediu que a mãe não o levasse para a escola, ela
sentiu-se humilhada, mas não disse nada e acabou não saindo mais com o filho.
Antonico acabou decidindo que não ia mais ir à escola. Começou a trabalhar. Mas
no trabalho, também começaram a chamá-lo de "filho da Caolha" e a humilhação
continuava. Acabou também deixando o trabalho. Ficou em casa, triste pelos cantos,
evitando sair para não ser discriminado, humilhado. Até que certa vez a mãe arranjou-lhe
um emprego numa alfaiataria e contou toda a história do filho, pedindo ao patrão que não
deixasse os outros humilhá-lo.
Tempos depois, Antonico sentiu-se apaixonado, por uma bela morena da
vizinhança. Estando então de bem com a vida, passou a tratar a mãe com mais ternura,
beijando-lhe, inclusive, no lado doente do rosto. A mãe sentia-se no auge da felicidade.
Mas a namoradinha do Antonico pediu que ele se separasse da mãe, pois ela não
queria passar a ser chamada "a nora da Caolha".
Revoltou-se contra a mãe. Ela era a culpada de tudo. Perguntaria a Caolha qual o
motivo do seu defeito e assim o fez.
A mãe falou que era uma doença e que não valia a pena lembrar disso.
Enfim, o filho disse à mãe que iria sair de casa, iria morar num quartinho da oficina
onde trabalhava. A mãe sentiu-se ferida e muito humilhada e acabou dizendo que o filho
tinha era vergonha dela e pediu a ele que saísse de casa.
"Saia! que eu também já sinto vergonha de ser mãe de semelhante ingrato!"
O filho saiu agoniado, e foi recorrer à madrinha e única mulher amiga de sua mãe,
para que intercedesse por ele junto à mãe.
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A madrinha disse à mãe que já estava na hora de dizer a verdade ao Antonico. Já
que ela não o disse, a madrinha assim o fez. "Olha! rapaz, quem cegou tua mãe foste tu!"
"- Ah, não tiveste culpa! eras muito pequeno quando, um dia, ao almoço, levantaste
na mãozinha um garfo; ela estava distraída, e antes que eu pudesse evitar a catástrofe, tu
enterraste-lhe pelo olho esquerdo! Ainda tenho no ouvido o grito de dor que ela deu! "
Antonico desmaiou!
Nesta fase, o aluno deverá comparar os textos que fizeram parte das duas
etapas anteriores e emitir um juízo de valor, opinando sobre quais textos exigiram um
nível maior de reflexão e proporcionaram uma maior satisfação. O aluno poderá inferir
que o texto que exigiu mais atenção, aquele considerado como mais difícil, na verdade,
ATIVIDADE
O conto "A Caolha", é propício para uma boa discussão. Depois de os alunos terem lido atentamente o conto, solicite que formem pequenos grupos para a discussão e interpretação do texto.
Refaça com os alunos o percurso de reconhecimento das características elementares do gênero conto. Na sequência, sugira uma discussão, em que cada um estabelecerá uma relação entre o conteúdo do texto e os casos de discriminação, vivenciados ou observados por eles, na comunidade em que vivem. Quais foram às atitudes tomadas para solucionar o problema?
Com base na leitura do conto, instigue-os a refletirem sobre o fato de chamarem o Antonico de "filho da Caolha", seria este um caso de bullying? Se acontecesse isso com algum de vocês, como reagiriam? As questões e respostas devem ser registradas no caderno pelos alunos, Aproveite o tema para ampliar conhecimentos sobre bulling.
Leve os alunos a pesquisa.
QUESTIONANDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
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apenas necessitou ser decifrado para que fosse percebida a sua superioridade em relação
aos textos da outra fase.
Após a comparação, a turma discutirá os desafios enfrentados e os processos de
superação dos obstáculos textuais. Trata-se de um auto-exame que permitirá ao aluno
uma verificação de qual nível de conhecimentos facilitou o seu entendimento textual
e/ou deu suporte para enfrentar os problemas que surgiram.
Nesta última etapa, espera-se que a experiência literária e a reflexão a respeito
das relações entre leitura, texto e vida oportunizem a tomada de consciência das
alterações e aquisições sofridas pelo sujeito-leitor.
Caberá ao professor o papel de provocar seus alunos para que eles próprios
ATIVIDADE
Para cumprir esta etapa sugere-se a leitura do conto "O Peru de Natal" de Mário de Andrade. As atividades podem ser também realizadas em grupo.
Os alunos devem fazer a leitura do conto em questão e estabelecerem relações entre o tema tratado no conto de Mario de Andrade e os demais lidos e analisados anteriormente. Será importante ainda, que eles voltem a identificar os elementos da narrativa, partindo de questionamentos como: Quem é o narrador? O narrador é o protagonista da história? Quais os personagens que fazem parte da narrativa? Como elas são caracterizadas? Quando e onde acontecem os fatos? De que tema trata o texto? O tema deste conto tem algo a ver com os demais textos já trabalhados até então? Como acontece o desfecho? O conto "O peru de Natal" está disponível no livro de Ítalo Moriconi. "Os cem melhores contos do século" ou em: http://www.conteudo.com.br/chicodias/o-peru-de-natal.
AMPLIANDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVAS
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investiguem os seus aprendizados, bem como o que ainda precisa ser feito para que os
seus horizontes de expectativas sejam ampliados.
A partir do momento em que os alunos passem a ter consciência da importância
dos textos literários para suas vidas, bem como para a formação leitora, ao terem
aprendido a trabalhar com os espaços vazios sairão em busca de novos textos. Isso
manterá a continuidade de suas leituras, não mais como hábito mecânico, mas sim como
forma prazerosa de construir o seu conhecimento e ter seus horizontes ampliados. Na
verdade, esta etapa torna-se o início de uma outra e assim sucessivamente, porque,
agora, o aluno passa a ver sentido nos textos literários que lhe são apresentados.
Como atividade complementar, faremos um trabalho de pesquisa, onde
ATIVIDADE
Para que haja a ampliação do horizonte das expectativas, sugere-se uma visita à biblioteca da escola, ou a biblioteca municipal ou a sala de informática com a finalidade de encontrar outros contos para a leitura. Cada aluno poderá escolher um conto, o qual deverá ser impresso para a realização de uma leitura atenta e individual. Em um outro momento, a ser combinado, o aluno deverá apresentá-lo aos demais colegas da turma.
Como uma última atividade os alunos poderão escrever um conto que trate das relações familiares. As produções deverão ser apresentadas aos colegas de turma, por seus autores e depois fixadas no mural da classe. Sugestão de sites para leitura de contos: http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12802.pdf http://www2.uol.com.br/machadodeassis/machado.html http://www.tirodeletra.com.br/conto_canino/Biruta-LygiaFagundesTelles.htm http://manoelneves.com/2008/02/04/o-conto-da-mulher-brasileira-as-formigas-de-lygia-fagundtelles/ http://singrandohorizontes.wordpress.com/2008/01/02/lygia-fagundes-telles-conto-o-moco-do-saxofone/ http://singrandohorizontes.wordpress.com/2008/01/19/julia-lopes-de-almeida-conto-a-pobre-cega/
SUGESTÃO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Os jogos são recursos interessantes para levar os alunos à leitura com mais interesse. Dessa forma, apresenta-se na sequência uma sugestão de leitura por meio do Jogo do Mico, o qual poderá ser ampliado e melhorado pelo(a) professor(a) que dele desejar fazer uso.
Para aplicá-lo em sala de aula, será necessário preparar as cartas com antecedência e instruir os alunos dos procedimentos.
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Jogo do Mico!
Autora do
conto
"A Caolha"
Júlia Lopes
de
Almeida
Autora do
Conto
"Natal na
Barca"
Lygia
Fagundes
Telles
Onde aconteceram os fatos do Conto "Natal na Barca"
Em uma
barca
Quando aconteceram os fatos relatados no Conto "Natal na Barca"?
Numa noite
de
Natal
O clímax
acontece
quando?
Quando a narradora acha que o menino morreu.
Narrativa curta com um só conflito.
Conto
Seres fictícios que desempenham funções na história?
Conjunto de
fatos narrados que envolvem
o desempenho
das personagens.
Enredo
Qual é a denominação dada ao personagem principal?
Protagonista
Qual a denominação dada ao personagem que se opõe ao principal?
Antagonista
Aquele que narra os acontecimentos no conto.
Narrador
Conto de
Júlia
Lopes de
Almeida
A Caolha
perso
nagem
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BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, V. T. e BORDINI, M. G. Literatura: a formação do leitor: alternativas
metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Sequência didática: uma
proposta para o ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental nas séries iniciais.
[ Organizadoras: Carmem Teresinha Baumgärtner e Terezinha da Conceição Costa-
Hübes]. Cascavel: Assoeste, 2009.
ISER, Wolfgang. O Ato da leitura: uma teoria do efeito estético. São Paulo: Editora 34,
1996. vol.1
JAUSS, Hans Robert. A História da literatura como provocação à teoria literária. São
Paulo: Ática, 1994.
. O prazer estético e as experiências fundamentais da poiesis, aisthesis e
katharsis. In: LIMA, Luiz Costa. A Literatura e o leitor: textos de estética da recepção.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MORICONI, Ítalo (org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o ensino de
Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
SOARES, Angélica. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 2000.
INSTRUÇÕES:
►Primeiramente as cartas deverão ser embaralhadas e depois distribuídas entre os jogadores. ►Os jogadores deverão formar pares com as cartas. ►O primeiro jogador pegará uma carta do segundo jogador e tentará formar um par. ►Os pares, serão colocados em cima da mesa, caso não consiga formar o par deverá ficar com a carta na mão. ►O jogo continua, repetindo-se o mesmo processo. ►Ficará sendo o MICO, o que ficará com a última carta.