FICHA TÉCNICA - jf-vermoil.pt · No passado dia 23 de Outubro, a igreja católica celebrou o Dia...

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FICHA TÉCNICA

Propriedade: Freguesia de Vermoil

Direcção: Patrícia Pimenta Gaspar

Impressão: Quilate - Artes Gráficas, Lda.

Periodicidade: Trimestral

Tiragem: 900 Exemplares

Depósito Legal: 246512/06

Versão online em www.jf-vermoil.pt

Colaboradores desta edição:

Adelino Bento

André Mota

Associação Caçadores de Vermoil

Associação Clássicos de Vermoil

Associação Dadores Sangue Outeiro da Ranha

Associação Desportiva da Ranha

Associação C.R.D. Vermoil

Atlético Clube de Vermoil

Centro Social Júlio Antunes

Comissão da Capela dos Matos da Ranha

Dália Carreira

Daniel Ponte

David Mendes

Eugénia Mendes

Filipa Grilo

Filipe Leitão

Grupo Acólitos Vermoil

Ilídio Manuel da Mota

Irmã Celeste Rodrigues

Irmão Valentim Rodrigues

Isabel Mota

Joaquim Santos

Leonel Francisco

Manuel Sobreiro Ferreira

Marisa Pedrosa (Eng.ª)

Micael Gameiro

Padre Orlandino Barbeiro Bom

Rui Neto

Sociedade Filarmónica Vermoilense

Telma Margarida Ferreira

Telmo Santos

Telmo Simões

Editorial

No passado dia 23 de Outubro, a igreja católica celebrou o Dia Mundial das Missões e apelou às suas comunidades para uma maior cooperação e solida-riedade junto das populações mais desfavorecidas. Coincidentemente, nesta edição temos o privilégio de dar a conhecer o trabalho de dois grandes mis-sionários. Irmãos de sangue - o Irmão Valentim Rodrigues e a Irmã Celeste Rodrigues, naturais de Vermoil dedicam a sua vida aos outros. O Irmão Valentim comemora no dia 1 de Novembro 50 anos de vocação, de missão, de dedicação, de trabalho, de entrega, de serviço aos outros mais carencia-dos e desfavorecidos. Por sua vez, a Irmã Celeste comemora 42 anos. Abdi-cando de muito na sua vida, esta Irmã está no Congo, no continente africano, há alguns anos onde se dedica a 100% aos outros que tanto necessitam. Duas histórias de vida incríveis. Dois exemplos de vida fantásticos. Algumas lições teremos a aprender da leitura destes dois artigos. Obrigada a ambos pela sua disponibilidade e exemplo.

Continuando nas missões, Vermoil recebeu o seu novo padre. Orlandino Barbeiro Bom, com 39 anos. Tive o privilégio de o entrevistar e espero que ao lerem a entrevista, as suas palavras vos toquem no coração. A mim, houve uma simples palavra, várias vezes repetida, que me fez muito sentido. Fez, continua a fazer e espero que faça sempre - SIMPLICIDADE. Aplica-se tão bem nos dias que estamos a viver, nestes dias de crise que parece ter vindo para ficar. Aplica-se na medida em que se nós pararmos para pensar um pouco, percebemos que muitas vezes complicamos demasiado aquilo que é tão simples. Percebemos que nos preocupamos demasiado com o nosso exterior, com a nossa imagem, com a nossa aparência e deixamos de cuidar do nosso interior. E é o nosso interior que nos dá sentido à vida. Os nossos valores! Estão a perder-se um pouco, é verdade. Mas espero que esta fase menos fácil que estamos a vivenciar nos permita sobretudo reflexão. Reflec-tirmos sobre o que temos feito, o que andamos a fazer e sobretudo o que podemos fazer em prol de sermos melhores seres humanos, melhores comu-nidades, melhor mundo.

Esta é provavelmente a última edição do Notícias de Vermoil deste ano, por isso quero desejar muita coragem, força, determinação e alegria para os próximos tempos. Para já, um convite, a vir visitar ao Bodo das Castanhas, em Vermoil, já neste fim de semana. E de uma forma geral, o convite a apro-veitar cada momento que passa, cada dia, cada minuto, cada instante.

Fique bem!

Até à próxima.

Patrícia Gaspar

[email protected]

A Palavra do Presidente

A Freguesia de Vermoil tem uma Creche! Graças ao empenho do Centro Social Júlio Antunes, no âmbito da candi-datura aprovada pelo PARES, complementada com o apoio financeiro do Município de Pombal.

Com esta Creche, o Centro Social, além das valências de apoio domiciliário, centro de dia e lar de idosos, fica agora com mais esta importante componente de apoio social às famílias, com creche para bebés dos 3 meses aos 3 anos, para a qual tem acordo com a Segurança Social, o que garan-te mensalidades acessíveis a todos os pais, com um serviço de elevada qualidade, num edifício moderno dotado dos melhores equipamentos para a educação.

Em nome da Freguesia de

Vermoil, dou os parabéns ao Centro Social Júlio Antunes, a toda a sua direcção e a todos os seus técnicos, por todo o traba-lho que têm desenvolvido, pelas obras que têm edificado com elevado valor patrimonial e arquitectónico, por presta-rem um serviço inigualável de apoio às famílias, nas idades mais frágeis – na tenra idade e na idade avançada – pela for-ma organizada e sustentada com que têm feito importantís-simos investimentos, que a todos nós acrescentam quali-dade de vida, com estas mais-valias. Bem-haja ao Centro Social, graças ao vosso traba-lho que é feito com um singular espírito de missão, é mais fácil sermos pais, pois ajudam a educar os nossos filhos. Graças ao vosso empenho e dedicação é mais fácil sermos filhos, pois ajudam a cuidar os nossos pais. Graças aos vossos investimen-tos, temos mais de duas deze-nas postos de trabalho, dispo-níveis na nossa freguesia. Por tudo isto o nosso obrigado, o

nosso reconhecimento. Está aí mais uma edição dos

Bodo das Castanhas e tasqui-nhas, um evento secular, que traz milhares de visitantes à nossa freguesia e que só é pos-sível graças ao trabalho volun-tário dos membros das colecti-vidades da nossa freguesia. A melhor forma de lhes agrade-cermos e reconhecermos o seu trabalho é participarmos na feira, na festa, nas tasquinhas e nas actividades que desenvol-vem.

Nesta minha mensagem, apresento as boas vindas ao novo Pároco de Vermoil, o Padre Orlandino, esperando que por todos seja bem recebi-do e que se sinta em família para levar a cabo a sua nobre missão. Sei que a comunidade paroquial tem grandes expec-tativas no seu trabalho, estan-do certo, que irão ser corres-pondidas e superadas da melhor forma. Para tal, a comunidade tem de estar dis-ponível e empenhada para colaborar, participar e traba-

lhar nas diversas iniciativas da Igreja.

Ao Irmão Valentim e à Irmã Celeste deixo os meus para-béns pelo trabalho que têm desenvolvido na ajuda ao pró-ximo, pela sua dedicação à vida missionária, com o apoio que têm dado, por esse mundo fora, a milhares de crianças e pessoas que vivem em condi-ções desumanas, onde fazem chegar a palavra de Deus e muitas outras ajudas preciosas para as suas vidas.

A nível nacional e internacio-nal estamos a ser confrontados com fortes desafios, que não nos podem deixar receosos e sem esperança, a nossa histó-ria ensina-nos que a união, a partilha, o empenho, a criativi-dade e o trabalho, conseguem forças que tudo podem vencer, portanto temos se seguir esses caminhos e conseguiremos uma vida melhor para os nos-sos filhos.

Ilídio Manuel da Mota

Na mensagem que dirigi no

último Noticias de Vermoil, falava do momento que estáva-mos viver e tínhamos a percep-ção de que eram difíceis, o que eu sinceramente não esperava era que fossem tão difíceis como aquilo que se estão reve-lar e temo que daqui a alguns meses a situação possa ser ainda mais complicada. Mas como não sou e nunca fui pessi-mista, também não queria ser agora profeta da desgraça.

Assim vamos pensar que os nossos actuais governantes têm finalmente um diagnóstico real da situação em que nos encontramos, que as medidas que estão a ser adoptadas, pese embora sejam muito pesadas para todos e provavelmente

injustas para alguns, serão as adequadas de forma a que não nos sejam exigidos ainda mais sacrifícios no futuro.

Vamos seguramente esperar que as estruturas do Estado sejam as primeiras a dar o exemplo cortando em tudo o que é supérfluo, mas vamos também nós alterar as mentali-dades existentes, pois estamos perante um imperativo que deve ser de todos, que nos deve levar a reflectir naquilo que também nós fizemos de errado, e se assim foi deveremos dar o nosso contributo para a mudança, alterando a nossa maneira de ser, fazendo com que outros também o façam, e assim seguramente que iremos dar o nosso contributo para uma sociedade cada vez melhor, mais justa e mais equi-librada.

Porque sou um admirador de todos aqueles que dedicam algum do seu tempo ao serviço

da comunidade, cumpre-me deixar aqui mais um testemu-nho dessa realidade na nossa comunidade paroquial. Duran-te o ano de 2011 os lugares de Pocejal, Calvaria e Canavieira, deram corpo às Festas do Sagrado Coração de Jesus, que se realizam habitualmente no quarto fim-de-semana de Agos-to. Foi bom sentir a forma como as pessoas disseram sim aos convites endereçados para participar, a quantidade e a qualidade das pessoas, muitos deles sendo de lugares vizinhos não conviviam, alguns não se conheciam e no final depois de um conjunto alargado de even-tos que se organizaram para angariação de fundos, foi bom sentir a satisfação geral de todos quantos participaram, o bom ambiente foi sempre a tónica geral, sendo quase certo que algum dos eventos realiza-dos será repetido como forma de cimentar o conhecimento e a

amizade que se gerou no grupo e assim contagiar outros luga-res.

Finalmente as entidades ecle-siásticas da nossa Diocese deram satisfação aos anseios da nossa comunidade paro-quial, de dispormos de um Pároco com uma postura mais adequada à realidade dos dias de hoje. Assim no dia 9 de Outubro tivemos a oportunida-de de receber o Padre Orlandi-no Bom, que seguramente reú-ne todos esses requisitos. Para além do seu importante contri-buto na vertente pastoral, seguramente que iremos con-tar com ele em outros aspectos importantes da nossa comuni-dade.

Manuel Sobreiro Ferreira

A Mensagem do Presidente da Assembleia

No âmbito das nomeações anunciadas, em Junho, pelo Bispo D. António Marto, a paróquia de Vermoil rece-beu de braços aberto, o Reverendo Padre Orlandino Barbeiro Bom, de 39 anos, que agora deixou a paro-quialidade de Serro Vento-so, do Arrimal e da Mendi-ga, bem como as funções de vigário da Vara de Porto de Mós, para assumir as paró-quias de Vermoil e Meiri-nhas, mantendo-se como Assistente Diocesano da Juventude Operária Católi-ca.

O dia 9 de Outubro de

vado na memória: o dia da chegada de um novo padre! Pelas 10 horas da manhã, reuniram-se no Pocejal algumas pessoas para darem as boas-vindas ao pároco. Apresentou-se como uma pessoa muito bem-disposta, tranquila, simpática e alegre. Como alguém que está motivado e empenhado em dar início a uma nova missão. Trocou algumas palavras com quem ali estava, mostrando as razões da sua saída das paróquias que tinha servido até então, e revelando tam-bém que não pretende estar

na paróquia de Vermoil mais do que sete anos.

que quero conhecer toda a diocese, é importante para

Orlandino Bom, deixando logo o sinal de que não é sua pretensão ficar muito tempo.

Em Vermoil eram muitas as pessoas que o aguarda-vam. A recepção foi feita na igreja velha, onde fizeram questão de marcar presença os representantes das colectividades e associa-ções da freguesia de Ver-moil, as comissões das igre-jas de Vermoil, Matos da Ranha e Ranha de São João,

a banda da Sociedade Filar-mónica Vermoilense, os membros das Brigadas de 1ª Intervenção, vestidos a rigor, os acólitos da paró-quia e muitas outras pes-soas. Seguiu-se o cortejo a pé para a igreja paroquial, acompanhado ao som da banda vermoilense. No adro da igreja paroquial aguar-dava-o um corredor forma-do pelas crianças da fregue-sia, vestidas de vermelho e branco, como sinal de ale-gria.

A igreja foi pequena para tantas pessoas que quise-ram assistir à cerimónia, entre as quais familiares, amigos e muitos paroquia-nos de Serro Ventoso, Arri-mal e Mendiga que fizeram questão de acompanhar o novo pároco. A eucaristia foi celebrada pelos padres Jorge Guarda, vigário geral, Raúl Carnide, João Felicia-no, Frazão e obviamente, o Padre Orlandino Bom que fez a sua profissão de fé e assumiu o compromisso de servir a paróquia de Ver-moil, esperando contar com o apoio de todos.

Os representantes das comissões da igreja de Ver-moil e capelas dos Matos da Ranha e Ranha de São João

entregaram as chaves das respectivas capelas, como sinal de acolhimento, foi ainda oferecido ao novo pároco uma cesta com pro-dutos da terra como sinal de que a comunidade tem muito para lhe oferecer, foi entoado um cântico pelas crianças dos três centros catequéticos e por fim, os representantes das colecti-vidades da freguesia ofere-ceram uma lembrança ao Sr. Padre Orlandino Bom.

Ilídio Manuel da Mota, presidente da Junta de Fre-guesia de Vermoil, falou em nome de toda a comunida-de local, apresentando o povo vermoilense como

quer ao nível da educação, da catequese, na relação escola/igreja, na aproxima-ção dos jovens à Igreja, no apoio social, etc., dando a sua palavra de que também a comunidade não se pode acomodar e que irá corres-ponder à confiança que o bispo D. António Marto depositou nos vermoilenses

-nos este novo pas-

Vermoil recebeu com muita alegria e expectativa o Padre Orlandino Bom

Notícias de Vermoil (NV) - Sendo um padre jovem, são muitas as expectativas que os vermoilenses têm depositadas em si. Como espera corresponder?

Pe. Orlandino Bom - Respondo com as expectativas que tenho também sobre os vermoilenses. Há de facto uma grande diferença entre um padre novo e outros mais velhos, algumas para melhor, outras talvez para pior devido ao choque de gera-ções. O facto de ser de uma geração dife-rente tem também implicações na forma de ser, na forma de estar, na forma de nos relacionarmos uns com os outros. Em relação às expectativas que se criam, vamos perceber o caminho que podemos fazer, sabendo que o pároco nunca poderá fazer nada que as pessoas não queiram fazer. Podemos fazer um caminho com os jovens, com os adolescentes na catequese, com os casais. Mas terão de ser sempre as pessoas a estar disponíveis para esse caminho também. O pároco não vai fazer o caminho por ninguém. Mas estarei sempre disponível.

NV - Quais as suas expectativas em

relação aos paroquianos vermoilenses. O que espera deles? O que lhes pede?

Pe. Orlandino Bom - Espero conseguir

criar uma boa relação com as pessoas, tal como criei nas paróquias de Serro Vento-so, Arrimal e Mendiga. As expectativas que tenho é que seja uma comunidade que queira crescer e que queira de facto avan-çar e acolher os novos desafios. Que não fique agarrada a uma religiosidade que teve o seu sentido e o seu lugar, mas que às novas gerações já não diz muito e é isso que temos de perceber: o que foi impor-tante e que hoje já não é, e perceber o que é que é significativo hoje para os jovens, os jovens casais, adultos e idosos.

NV - Esteve cerca de sete anos nas

paróquias de Mendiga, Serro Ventoso e Arrimal e não quer estar mais do que sete anos em Vermoil. Quais as razões que o levam a não querer estar muito tempo na mesma paróquia?

Pe. Orlandino Bom - Manifestei a minha vontade ao Bispo Dom António de mudar de paróquias, porque percebi que mudando de trabalho de vez em quando, acabamos por descobrir dimensões em nós que não conhecíamos e acabamos por desenvolver até outras dimensões, e a comunidade também ganha com isso, por-que o pároco que chega vai estar atento a determinados aspectos que o pároco que

estava antes, não estava. Já percebi que o pároco que me foi substituir está a dina-mizar alguns aspectos aos quais eu nunca dei muita importância. Também terei mui-to a aprender aqui.

NV - Os vermoilenses não o vão ter

como pároco mais de sete anos? Pe. Orlandino Bom - Provavelmente

serão seis. O mandato é por seis anos. Costumo dizer que se correr bem são seis anos, se não correr, nem chega a isso. É importante a mudança para as comunida-des e para os padres. Eu, pessoalmente gostava de conhecer a diocese toda. A minha vinda para Vermoil tem a ver com um dos pedidos que fiz a D. António Marto - vir para uma zona que não conhecesse.

NV - Os jovens têm-se afastado da

Igreja, como espera recuperá-los? Pe. Orlandino Bom - Os jovens em geral

têm-se afastado de tudo o que é associati-vismo. Temos um trabalho razoável com as crianças e com os adolescentes na cate-quese, mas depois há uma fase em que eles se afastam e poucos ficam ligados quer à Igreja, quer ao associativismo. Naquela fase do 11º, 12º ano e universida-de, cria-se uma separação que depois não

Nasceu em Angola e foi viver para o Casal dos Claros (Amor) com três anos e meio, onde passou a sua infância.

Foi na passagem do 5º para o 6º ano, por volta dos seus 11, 12 anos que sur-giu a vontade de ir para o Seminário, pelas referências que tinha na comuni-dade - o pároco, um seminarista mais velho e o professor de Religião e Moral. “Lembro-me da primeira vez que falei aos meus pais dessa possibilidade, do 5º para o 6º ano. Os meus pais reagiram naturalmente, venho de uma família cristã e o facto de ter uma família que vivia a sua fé foi uma das razões.”

Adaptou-se bem ao Seminário, mas revela que ao longo do seu crescimento se ia questionando se teria tomado a decisão correcta, se aquele seria o seu caminho. No 10º ano, quando tinha 16 anos questionou-se bastante, “o que é normal e faz parte de um percurso de escolha, faz parte de qualquer cami-nho”. Seguiu o percurso até ao 12º ano e depois foi para o Seminário Maior.

Terminou o curso em Junho de 1997 e estagiou na paróquia da Maceira

durante um ano, pois tinha decidido que não queria ser ordenado logo que terminasse o curso. “Queria estar numa paróquia sem ser padre, uma vez que se percebe melhor a dinâmica e se pode acompanhar melhor a realidade, do que quando pároco.”

De 1998 a 2000, esteve nas paróquias de Souto da Carpalhosa e Ortigosa. Foi ordenado diácono em 1998 e ordenado padre em 25.04.1999.

Foi chamado ao serviço militar, “não tendo simpatizado muito com a ideia, para mim era muito estranho, pensei que seria complicado e que não estava minimamente preparado. Fiz o curso de formação, mas sempre de pé atrás. Na Força Aérea o mundo militar é outro mundo, mas correu bem. Gostei muito de lá estar e eles também gostaram da minha presença, tanto que quando aca-bou o meu contrato em 2004, quer o Sr. Dom Januário (Bispo das Forças Arma-das), quer o chefe dos capelães da Força Aérea, quer os militares gostaria, que eu continuasse. Falei com o Sr. Dom Sera-fim, dado que não me importava de ficar

por mais um contrato, mas segundo o Sr. Dom Serafim devia continuar o meu percurso”.

Esteve depois sete anos em Serro Ventoso, Mendiga e Arrimal. “Foi uma

experiência bastante interessante e aí já estava mais à vontade do que no serviço militar. Já tinha estado numa paróquia durante dois anos, conhecia lá algumas

pessoas em Serro Ventoso e Arrimal. Foi chegar lá e inserir-me. Correu bem. O balanço é positivo, criei uma relação

muito boa com as pessoas e penso que contribuí para as pessoas mudarem a

imagem que tinham do pároco, vista como distante e inacessível, mas como

uma pessoa que está próxima, que cami-nha com eles, que os vai ajudando na

caminhada, que vai procurando o equilí-brio entre as normas e as regras e o aco-

lhimento às pessoas.” O Notícias de Vermoil quis conhecer e

dar a conhecer o novo padre a todos os paroquianos, que muito amavelmente se disponibilizou para nos conceder esta agradável entrevista..

Em entrevista...

Padre Orlandino Barbeiro Bom

PER

FIL

se consegue ultrapassar. O problema é como se vão pegar em adultos, com 25-30 anos, que não fizeram um trabalho conti-nuado? Em termos de Fé, a referência que têm é infantil, não cresceram ao nível da Fé. Se as pessoas querem crescer ao nível da Fé têm de procurar uma participação mais activa, nomeadamente, em movi-mentos. É preciso ir fazendo formação ao longo da vida.

NV - Acha que as pessoas procuram

mais a Igreja nesta altura, ou seja, num momento em que tudo falta, prevalece a Fé? Ou a Fé também começa a faltar?

Pe. Orlandino Bom - Eu preocupo-me um bocado com essa forma de procurar a Igreja e a Fé. Tem uma dupla dimensão: de risco, mas também de possibilidade de crescimento na Fé. De risco quando nós vemos a Fé, a Igreja, a nossa relação com Deus como um supermercado. Quando nos falta qualquer coisa na dispensa, vamos ao supermercado, também quando nos falta qualquer coisa, lembramo-nos de Deus. É esse o risco. Isto de Fé não tem nada, tem uma busca de segurança, uma busca de apaziguamento da consciência. A outra dimensão que é a dimensão positiva é se esta situação de crise nos faz pensar que nada do que temos é definitivo e segu-ro. Jesus Cristo dizia: “Que vale ao homem ter o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?” Por muito que possamos acumular de sabedoria, de formação, de emprego, monetariamente, isso nunca nos vai dar o sentido último da vida. E esta situação de crise pode-nos ajudar a pensar nisso. Espero que seja um desafio à vivência da simplicidade. Percebermos a que damos prioridade, não colocarmos como coloca-mos tantas exigências a nós mesmos. Somos cada vez mais chamados à vivência da simplicidade.

NV - A falta de padres já se está a fazer

sentir. Na paróquia de Vermoil teve de haver uma reformulação dos horários das missas, nem sempre bem recebida por alguns paroquianos? Como lhes responde?

Pe. Orlandino Bom - A algumas pessoas dificilmente conseguirei explicar, porque não querem entender. As pessoas têm que tomar consciência que de facto nós esta-

mos com carestia de padres. Nós estamos encostados à diocese de Coimbra, há mui-to que as pessoas de Vermoil e de Meiri-nhas sabem que a diocese de Coimbra tem padres com seis ou sete paróquias, ou seja, tem paróquias que já não têm Euca-ristia, onde se faz apenas a Celebração da Palavra, e é para essa realidade que nós caminhamos. Mas acho que as pessoas muitas vezes não querem ver isso. Daqui a cinco, seis anos vamos ter uma redução muito grande do número de padres. A geração dos padres na casa dos 70 anos está a terminar. Nos próximos seis anos, a diocese de Leiria vai ter muito menos padres. A opção actual aqui foi manter

uma Eucaristia em cada igreja, para já. Mas duvido que daqui a alguns anos se consiga fazer isso.

NV - Como encara as medidas de aus-

teridade que estão a ser implementadas no nosso país? Como pode a Igreja aju-dar as muitas famílias em situações tão difíceis?

Pe. Orlandino Bom - Percebo que há necessidade de tomar medidas. O meu medo é até onde vão estas medidas e a quem se podem pedir sacrifícios. Não se podem pedir sacrifícios a quem já recebe pouco. Esta é também uma fase que nos ajuda a ter uma economia mais equilibra-da e equitativa, onde participam mais

aqueles que mais possibilidades têm. O que é que a Igreja pode fazer? Vejo em duas dimensões: uma no apoio sociocari-tativo, nomeadamente, através da Caritas, das Conferências de S. Vicente Paulo, os grupos sociocaritativos que dão um apoio específico a casos concretos. Depois há uma outra dimensão: a formação - ajudar-mos as pessoas a buscar a simplicidade na vida, porque muitas das pessoas que estão a passar mal, foi por falta desta simplicida-de. Há um percurso que temos de fazer. Importa saber canalizar para aquilo que é essencial. Penso que a Igreja pose ajudar, desde que as pessoas queiram.

NV - Uma palavra aos vermoilenses… Pe. Orlandino Bom - Aos vermoiilenses

e meirinhenses que lerem também estas palavras, porque é já uma coisa que fiz questão de referir quando cá cheguei é que são duas paróquias e como tal quero tratá-las como duas paróquias sem subal-ternização de uma em relação à outra. O que for de âmbito paroquial terá lugar nas duas paróquias, o que for de âmbito comu-nitário terá lugar nas quatro comunida-des. Algumas coisas acontecerão para as duas paróquias, numa das paróquias, como é o caso do Crisma e algumas coisas que vão ser propostas. Uma palavra para os paroquianos… vamos procurar de facto caminhar. Gostaria que a experiência aqui com estas comunidades me ajudasse a mim no crescimento do meu sacerdócio, na minha capacidade de vivência sacerdo-tal e que ajudasse as comunidades enquanto comunidades cristãs, na vivên-cia do Evangelho. É uma palavra de incen-tivo e vamos colocar mãos à obra e tentar fazer aquilo que está ao nosso alcance, sabendo aquilo que dizia o Padre Jorge Guarda: “um padre novo exige a adaptação do pároco e a adaptação das comunida-des.” Para já a experiência do contacto que já tive com algumas pessoas, penso que vamos trabalhar e seguir para a frente. Sei que não vai ser fácil acontecer o que acon-teceu nas paróquias de onde venho: conhecer todas as pessoas pelo nome. Aqui sei que vai ser mais complicado., cada comunidade é muito maior. Sobretu-do, deixar uma palavra às pessoas que estejam à vontade com o pároco, que está disponível para elas.

SER PADRE É ABDICAR DE…

Como qualquer coisa, quando escolhemos algo, deixamos sempre

de lado muita coisa. É abdicar de uma família nuclear, é abdicar de

uma carreira que me poderia realizar, é abdicar de um estatuto

económico. No fundo é abdicar de tudo o que teria se não fosse

padre!

SER PADRE É ESTAR EM…

Em comunhão com os outros, é ter tempo para estar com os

outros, com as pessoas. É não estar preocupado com alguém que

está em casa à nossa espera, é estar disponível e criar esta comu-

nhão. O padre tem de viver em comunhão com a sua comunidade.

Só me vejo realizado como padre nesta comunhão.

HOMOSSEXUALIDADE E um tema que cria a polémica e o con-

flito, mas a Igreja mantém-se fiel a deter-minados princípios que têm a ver com a forma como vê o Matrimónio. A questão da homossexualidade tem que se ver no contexto matrimonial e, de facto, não encaixa. Contudo, na forma como se aco-lhem as pessoas nesta situação, penso que a Igreja, toda a comunidade cristã, os lei-gos nem sempre foram muito justos com as pessoas que tinham esta inclinação. Basta ver como tratamos alguém na comu-nidade que sabemos que tenha esta incli-nação, como os cristãos baptizados e que até vão à Igreja tratam estas pessoas. E pensar como é que Jesus Cristo trataria estas pessoas, ou seja, certamente, Jesus Cristo não tinha que concordar com as pessoas, mas certamente que as acolheria. Penso que temos de mudar muito a nossa forma de abordar situações destas, con-cretas, que podem acontecer em qualquer família. Quando vejo pais que dizem que preferiam que o filho morresse do que ser homossexual… que pais são estes?

ABORTO A Igreja é de facto contra a eliminar

qualquer vida humana. A posição da Igreja em relação ao aborto passa exactamente por não aceitar a eliminação do ser huma-no. Não há nada que justifique a elimina-ção do ser humano. Quando há uma gravi-dez com malformações, são situações dife-rentes, temos que ajudar os casais. Há um trabalho muito grande a fazer, sobretudo nos adolescentes. A posição da Igreja é sempre uma posição de defesa da vida. Há que salvaguardar sempre a vida do bebé e a vida da mãe. Há distinções e tem que se ajudar o casal, que muitas vezes ficam sozinhos, por vezes, a própria mãe fica sozinha.

PEDOFILIA NA IGREJA É um cancro complicado. A pedofilia é

grave em geral, é grave em qualquer cir-cunstância, mas na Igreja é gravíssimo. A pedofilia na Igreja é tão grave como a pedofilia dentro de uma família, com a agravante de que na Igreja há responsá-veis acima de quem fez a asneira. Acho que a Igreja devia cortar o mal pela raiz, numa situação destas o padre tem de ser suspenso e entregue à autoridade civil.

EUTANÁSIA Muitas vezes a eutanásia não é mais do

que uma ortotanásia. E o que muitas vezes está a acontecer nos nossos hospitais, se calhar mais grave do que a eutanásia, é a distanásia, ou seja, prolonga-se a vida artificialmente de pessoas que se deviam deixar morrer naturalmente. Não é viável. Tem de se perceber qual o momento opor-tuno em que temos de deixar a pessoa partir: a ortotanásia - a morte certa, as coisas acontecerem quando devem acon-tecer. A posição da Igreja coloca-se na defesa da ortotanásia, ou seja, não haver esta vontade terapêutica de manter a vida artificialmente, onde já não é viável, como também eliminar uma vida. É sempre a defesa da vida!

IGREJA VISTA COM MUITA RIQUEZA A simplicidade, a vivência de alguma

austeridade tem de estar também presen-te na Igreja. É escandaloso quando a Igreja aparece com esta riqueza. Eu sou das pes-soas que não simpatizo muito quando vejo o Papa com aqueles dourados todos a imi-tar o ouro ou se é ouro mesmo. Está mal, se for dourado é só de aparência, e se for o ouro está mal. Aí eu sou o primeiro a defender que nós devemos ser mais sim-ples, acho que devemos viver na simplici-dade e a Igreja também deve viver a sim-plicidade. Outra coisa tem a ver com o património artístico que ao longo dos séculos foi adquirido e oferecido. Deve-mos manter, valorizar aquilo que é a arte, que é cultural, que faz parte de uma histó-ria. Temos de cuidar a simplicidade, estar atentos à simplicidade, com gosto e bom gosto, mas com simplicidade.

CASAMENTO DOS PADRES Hoje é impossível. Pode é haver a orde-

nação de homens casados e pode também ser repensada a participação dos padres que casaram, ou seja, como é que eles vão participar na vida da Igreja? E, de facto, hoje há muitos que seriam uma mais valia para a Igreja. Alguns estão muito bem integrados e aceites pelos colegas. Porque às vezes o problema é esse: como as comunidades e os colegas aceitam um padre que tomou esta decisão? A partir do momento em que decidiu deixar o Minis-tério para casar e casou, tem uma forma-ção teológica e pastoral que não se deve desperdiçar. E nalgumas situações estes

padres tornaram-se nas comunidades uma presença melhor do que muitos páro-cos. Acabaram por ser a estrutura da comunidade, acabaram por ser eles a segurar a comunidade. Aí a Igreja pode pensar como vamos recuperar e reintro-duzir estas pessoas, perceber como se vão inserir. A outra questão é a da ordenação de homens casados e aí, penso que mais tarde ou mais cedo, a Igreja vai ter de dar esse avanço. O facto de ser casado não é teologicamente impedimento de ser orde-nado, porque senão o S. Pedro não podia ter sido ordenado, porque diz o Evangelho que ele tinha sogra. O problema maior não vem de cima, vem debaixo, das comunida-des aceitarem um homem casado como padre. Vai ser muito complicado. Na 1ª República apareceu um texto que dizia que a forma de acabar a religião em Portu-gal era o casamento dos padres, porque a partir do momento em que os padres fos-sem casados, as pessoas deixavam de se confessar. E as pessoas deixarem de se confessar é uma forma de acabar com a religião. E, de facto, tem algum sentido. Agora, nem todos os padres precisariam de ser confessores e pode reservar-se aos padres não casados o sacramento da reconciliação. Ao nível das celebrações, por exemplo, na diocese de Coimbra já temos muitos leigos casados a fazer fune-rais e a fazer a celebração da Palavra ao Domingo.

PAPEL DA MULHER NA IGREJA O percurso da Igreja e conhecendo a

história da Igreja como eu conheço e ten-do em conta as mudanças que já acontece-ram na Igreja e quem conhece minima-mente a história da Igreja percebe que vamos caminhar para aí (mulheres serem ordenadas padres). Até pelo peso que as mulheres vão adquirindo na sociedade. A grande maioria das pessoas que assumem responsabilidades na Igreja são mulheres, seja na catequese, nos grupos corais, zela-doras dos movimentos. As mulheres foram estudando mais do que os homens e nos próximos tempos vão assumir grande parte da responsabilidade na sociedade, por isso mesmo, e isso vai reflectir-se na própria Igreja. A Igreja tem de ir acompa-nhando a evolução dos tempos.

Alguns temas polémicos aos olhos da Igreja

A OPINIÃO DO PADRE ORLANDINO BARBEIRO BOM

Na comemoração dos meus 50 anos de Missioná-rio Comboniano, aqui vai um pouco da minha histó-ria pessoal, cristã e religio-sa na congregação dos Mis-sionários Combonianos e na minha caminhada de homem deste tempo.

Nasci a 13 de Janeiro de 1942 no lugar de Casal de Ulmeiro - Vermoil, e come-çaria por dizer que a minha infância foi seguramente mais ou menos igual à de tantos outros adolescentes e jovens da comunidade e da minha idade.

Aquilo que mais me mar-cou e de que me apercebi foi o natural e carinhoso acolhimento por parte dos meus pais, o Sr. Manuel Lopes Rodrigues e Maria de Jesus como primeiro reben-to do lar e do casal. Depois, vieram mais outros filhos: somos quatro rapazes e duas raparigas uma das quais missionária no Con-go.

Uma coisa que também me marcou foi a presença na escola junto com meus colegas e os professores. Ainda lembro do esforço bem notório que os profes-sores exerciam sobre nós com a preocupação de nos ensinarem o mais e melhor possível as disciplinas e matérias dos cursos. Uma das coisas que não faltava era no fim das aulas um treino de bola no espaço desportivo onde hoje se encontra a construção da Igreja Nova. Dizem hoje os veteranos e os adolescentes de ontem que eu, era “bom de bola” e parece que tam-bém ia às canelas dos cole-gas dos meus adversários; “valha-me Deus”.

No prosseguimento da minha juventude, fui-me apercebendo em várias etapas das necessidades de uma descoberta vocacional no sentido de uma realiza-ção vocacional na minha vida como homem, como cristão e como cidadão. Penso que descobri a possi-bilidade de realização voca-cional com a costumada vinda à Paróquia por altura da Semana Santa em prepa-ração para a Páscoa, pois costumavam vir à paróquia uns freis, creio que francis-canos ou redentoristas (não lembro bem) para nos aju-darem a reflectir, meditar e descobrir um pouco mais a vontade de Deus a nosso respeito nas ditas “quarenta horas”. Era uma preparação muito forte e bem cuidada para a festa da Páscoa, da Ressurreição. A vivência e espiritualidade

comunicada pelos tais “frades” tiveram, penso, eu uma certa influência na minha decisão vocacional.

A uma certa altura, creio que em 1957 ou 1958, apa-rece em minha casa um Jornal da família combonia-na (até hoje nem sei de onde veio e quem o trouxe)

confesso que desde logo, me enamorei do carisma, estilo e actividades dos Mis-sionários Combonianos bem como do seu fundador: S. Daniel Comboni pelo mundo e no meio dos povos, grupos, e raças espa-lhadas pelo mundo e onde estes missionários se fazem presentes, duma maneira especial no continente afri-cano e latino americano.

Penso que foi em 1957 ou 1958 que escrevi para os Missionários de Viseu soli-citando um livro intitulado “Os “Mártires do Uganda”, era um livro que relatava o martírio de um grupo de cristãos desse país ao servi-ço da missão como cate-quistas e agentes de evan-

gelização, e que foram bar-baramente assassinados, só porque não renegaram a sua fé, a sua fé em Jesus Cristo.

O exemplo e testemunho destes destemidos cristãos, acredito, influenciou na minha tentativa de opção vocacional no Instituto dos Missionários Combonianos. Foi assim que rezando e reflectindo e depois de ter conversado várias vezes com o então pároco da fre-guesia (Padre João Ferreira Órfão) que em Fevereiro de 1958 acompanhado de minha mãe D. Maria de Jesus partimos de comboio até Viseu e à casa dos Mis-sionários Combonianos.

Foi assim, que durante esse tempo até 1961 fui reflectindo e vendo se isso seria para mim. Pela ajuda do pai do Céu e a colabora-ção dos meus formadores decidi “embarcar” nessa jangada e aventura da Mis-são até aos dias de hoje, já lá vão 50 anos com a ajuda de Deus nosso Pai e irmão e de tantos homens e mulhe-res que me ajudaram e ampararam nas dúvidas, dificuldades ou mesmo nas fragilidades do dia a dia e da vida.

Irmão Valentim Rodrigues

Ser missionário combo-niano é pois ser membro de um Instituto que tem por carisma e missão seguir os passos antes de mais de Jesus de Nazaré e depois seguir como exemplo o fun-dador São Daniel Combo-ni, que foi um sacerdote que no século XIX desco-briu também ele a vocação e o jeito de servir o reino colocando toda a sua vida exclusivamente para as missões africanas o qual dedicou toda a sua vida (morreu com 50 anos) na capital do Sudão (Kartum).

O meu trabalho diário é muito intenso aqui nesta nossa comunidade Maiata juntamente com os meus irmãos e colegas. Todos os dias pelas 7 horas da manhã iniciamos o nosso dia com um momento de oração ao Senhor, junta-mente com o grupo dos três postulantes ou seminaris-tas que se preparam tam-bém eles para a Vida Mis-sionaria no seguimento de S. Daniel Comboni. Depois partimos para as nossas actividades do dia em casa (parte administrativa), na quinta, contacto com ami-gos, benfeitores, doentes e percorrendo parte das várias freguesias desta imensa diocese do Porto, para depois e à tarde encer-rarmos o dia com a celebra-ção da Eucaristia juntamen-te com o povo de Deus que frequenta a nossa capela aqui do Seminário.

Nos meus 50 anos de Mis-sionário e consagrado pen-so que graças a Deus devo louvar e agradecer por tan-ta coisa bonita e bela que passei; muitas pessoas sem as quais eu não teria aguen-

tado e nem resistido aos embates da vida, às vezes, tão “madrasta” tantas pes-soas me ampararam, me deram a mão nas dificulda-des e embates do quotidia-no.

Para mim, os melhores momentos não saberia bem como identificar. Tudo foi graça e dom de Deus na minha vida neste percurso de 50 anos. Mas uma coisa que eu posso afirmar, foi a minha presença em terras de missão no Brasil e con-cretamente na Amazónia, onde fiquei em três perío-dos num total de oito anos,

nessa altura no auge das minhas forças e da minha vida, da minha juventude então com os meus trinta anos. Esses períodos passa-dos aqui com tanta gente querida e boa me cativaram e das quais tenho muitas saudades. Espero poder voltar uma dia para lá, jun-to desses povos e gentes que fizeram parte da minha vida, que muito contribuí-ram para a minha realiza-ção pessoal, humana, cristã e missionária.

Os valores que mais salientaria são a resposta individual e pessoal ao pla-no de Deus para cada um

de nós dos seus filhos e filhas colocando TUDO, TODOS e SEMPRE em clima de mudança, para o bem da humanidade e da sociedade contemporânea deste ter-ceiro milénio.

A sociedade de hoje é como a de ontem - cheia de desafios, surpresas, dúvi-das, interrogações e muitas expectativas. Deus colocou-nos neste mundo que bem poderia ser um paraíso por-que nos ama com amor de Pai como se só eu, tu e vocês existissem.

Por fim, uma palavra para os nossos jovens também

eles buscando o bem, a feli-cidade, uma palavra para os nossos adolescentes e jovens de Vermoil. As reali-dades humanas, cívicas que estamos a viver exigem de vocês uma grande cora-gem e força de vontade para não sucumbirem aos embates da vida e nas cami-nhada desta vida. Não podemos perder a coragem, as forças e a esperança num mundo melhor. O actual papa Bento XVI ainda há bem pouco tempo nas Jor-nadas Mundiais da Juventu-de na Espanha, alertava os milhares de jovens aí pre-sentes para os valores que

devem reger e orientar as vossas vidas. Ele disse o seguinte: “A fé não é uma teoria. Crer, significa entrar numa relação pessoal com Jesus e viver a amizade com Ele em comunhão com os demais, na comunidade da Igreja. Confiai a Cristo a vossa vida e ajudai os vos-sos amigos e amigas a alcançar a fonte da vida, que é Deus.”

São valores humanos, cristãos, vividos numa sociedade muitas vezes preocupada com o consu-mismo desenfreado que muitas vezes nos afastam das verdadeiras alegrias. Temos que voltar a sonhar e voltar as nossas vidas para aquilo que vale real-mente que é o Deus da vida, o Deus da honestidade, da esperança.

Penso que temos que ser homens e mulheres de ora-ção, de uma espiritualidade mais aprofundada. O padre Jesuíta do nosso tempo: Karl Rahner costuma dizer o seguinte: os homens e as mulheres deste século, des-te século XXI só serão ver-dadeiramente homens e mulheres místicos, trans-cendentais ou seja: homens e mulheres que se esfor-cem por viver a sua fé, a bondade, o perdão a miseri-córdia em sintonia com o projecto do Pai que sejam capazes de viver a sua fé sem esmorecer e que no mundo de hoje sejam cris-tãos a sério numa fidelida-de e amor ao Evangelho.

Bem haja a todos vocês que tiveram a paciência de me escutar e ouvir. Muito obrigado.

Ir. VALENTIM RODRIGUES

50 anos de vocação

Celeste Rodrigues nasceu a 3 de Junho de 1946, em Casal do Ulmeiro Vermoil, filha de Manuel Lopes Rodrigues e de Maria de Jesus e comemora este ano

Revela que escolheu este caminho porque sentiu que podia realizar mais radical-mente a sua vocação ao serviço do Anúncio do Rei-no de Deus e para testemu-nhar Jesus Cristo Ressusci-tado.

Desde a sua infância que se sentiu atraída para a vida religiosa, tendo sido muito influenciada pelo seu ambiente familiar. Fez parte do movimento de Acção Católica em Vermoil. E nos anos 1966-67 através do seu irmão Valentim Rodri-gues conheceu, em Viseu, as Irmãs Missionarias Combo-nianas, seguindo para Itália em 1967 para começar a sua formação. Fez a primeira Profissão, ou seja, os Con-selhos Evangélicos de Cas-tidade Pobreza e Obediên-cia para se Consagrar a Deus, em 1969.

Em 1974 foi enviada para Moçambique onde traba-lhou quatro anos e em 1981 partiu pela primeira vez

riência no Congo foi com os Pigmeus, que descreve

estatura e nómadas, muito desprezada pelas outras tribos sedentárias. Actual-mente, está na diocese de Butembo-Beni, dando aulas de Religião e Moral na esco-la secundária.

O seu dia-a-dia é pleno de empenho e serviço no inte-

momento somos apenas duas irmãs e trabalho não

pobres e necessitados que as procuram, sendo que as maiores carências do povo Congolês são a educação e a saúde.

Um dos outros trabalhos da comunidade é a anima-ção missionária. A Irmã Celeste descreve o povo Nande como muito católico,

mas um pouco fechado e nós procuramos ani-

mar missionariamente esta

Descreve a zona onde se encontra como uma zona muito cobiçada pelos Ruan-

til, aqui cultivam batatas todo o ano, cenoura, repo-

O povo Congolês prepara-se para as eleições no pró-ximo dia 28 de Novembro.

diga que o perigo de uma balcanização está sempre presente, esperamos que não, rezai por nós e por este povo para que Deus lhes dê dirigentes desinteressados e que trabalhem para o bem

O balanço que faz dos seus 42 anos de vida mis-sionária é positivo, conside-rando que valeu a pena o seu empenho. Nunca se arrependeu da decisão de ser missionária, mas con-fessa ter sentido dificulda-des para ser fiel à sua voca-ção. Para esta missionária, os melhores momentos foram aqueles em que se sentiu amada pelo Senhor através da doação ao servi-ço dos outros, considerando que o piores foram por vezes os sofrimentos não aceitos com fé da sua parte.

Os valores da paz, da soli-dariedade e do acolhimento são os que assinala como mais importantes. Vê a sociedade que perdeu mui-tos valores mas que ao mesmo tempo tem sede do infinito. E pede aos jovens que anunciem a Deus, no mundo inteiro, pois Deus continua a precisar deles.

Para a Irmã Celeste Rodri-gues, ser missionária é

sobre 24 horas para ajudar os outros, sobretudo os mais pobres e abandona-

Depois de quase 30 anos passados em África sente-se feliz pela sua expe-riência de Vida Missionária que considera muito enri-

conduz com muito Amor e Paciência devo a minha Perseverança até hoje. Sinto que a verdadeira motivação da Minha vocação Missio-nária é "Jesus Cristo" que dá sentido a toda a minha vida e que dá sentido à vida de cada Cristão. Que O Senhor da Messe continue a cha-mar ainda hoje tantos jovens decididos a trabalhar pelo Reino de Deus lá onde ainda não ouviram falar da Boa Nova da Salvação, Jesus Cristo nossa única

SSSERERER MISSIONÁRIAMISSIONÁRIAMISSIONÁRIA NONONO CCCONGOONGOONGO - O retrato da Irmã Celeste Rodrigues

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

A República Democrática do Congo (anteriormente Zaire) é o terceiro maior país de África. confinando a norte com a República Centro-Africana e com o Sudão do Sul, a leste com Uganda, Ruanda, Burundi e a Tanzânia, a leste e a sul com a Zâmbia, a sul com Angola e a oeste com o Oceano Atlântico, com o enclave de Cabinda e com o Congo. A capital e maior cidade é Kinshasa. Com uma população de quase 70 milhões de habitantes, a República Democrática do Congo é o mais populoso país francófono, além de ser o décimo segundo país mais extenso do mundo. Tornou-se independente da Bélgica a 30 de Junho de 1960, e está entre um dos países com os menores valores de PIB nominal per capita, à frente apenas do Burundi. Porém, o país é considerado o mais rico do mundo em questão de recur-sos naturais e recursos económicos.

A responsabilidade social das empresas foi o mote para um encontro de mais de uma centena de empre-sários da Vigararia de Col-meias, realizada no dia 14 de Dezembro, no salão paro-quial de Vermoil, no âmbito da visita pastoral de D. António Marto.

Ilídio da Mota, Presidente da Junta de Freguesia de Vermoil e também empre-sário iniciou a sessão dando as boas vindas a D. António Marto, destacando que na

paroquianos ficaram mara-vilhados com a sua desloca-ção à Vigararia de Colmeias, localizada nos distritos de

Seguiu-se Manuel Sobrei-

ro, também empresário de Vermoil, destacando o registo muito positivo da

momento de crise e com tempos futuros que se avi-zinham que serão difíceis

dor sublinhou que na área da Vigararia existem 500 empresas que empregam

este factor determinante para garantir à região uma segurança e conforto às populações com o emprego, havendo aqui responsabili-dades sociais no dia-a-

Rodrigues Marques, empresário de Albergaria dos Doze, referiu a D. Antó-nio Marto que este se encontrava perante um número significativo de empresários, destacando

do Estado é não entender que não é possível distribuir riqueza se esta não for pro-

A empresária Eugénia

empresa é uma comunidade de pessoas e essas pessoas não são máquinas ou

necessária uma responsabi-lidade social interna e externa, mesmo num tempo em que a tesouraria das empresas se encontra caóti-

outros, assume que actual-

criminações das mulheres como gestoras, porque, para além da sua igual com-petência, ajudam a humani-

Joaquim Santos, empresá-

rio de Colmeias e jornalista, falou sobre a possibilidade de reforço nas relações sociais entre a Igreja e as

empresas como resposta eficaz às lacunas do Estado Português. Apontando caminhos possíveis, apre-sentou algumas directrizes que podem ser chave para minimizar efeitos da crise:

várias fomes: a espiritual e a de falta de pão. Tantas vezes desorientados, vejo seres que mendigam, esquecidos e ignorados, sendo a Igreja cada vez mais a porta aberta, o abra-ço amigo. Este triste cená-rio, tem sido cada vez mais uma realidade. Esta acção da Igreja, tem sido ajudada pelos empresários da Dio-

cese. Se não temos massa política para dar novos rumos aos portugueses, Igreja e empresários, juntos, poderão ser um caminho possível para que consiga-mos sair do desnorte. Os empresários precisam da Fé da Igreja e de todos os seus serviços para promoverem melhor as suas actividades. A Igreja necessita das pes-soas, dos empresários, para que exista com mais vigor. No fundo, todos precisamos

Para Adelino Abreu uma

das formas de combate às

não terem apenas como

zando igualmente para o

empresários que deveriam ser mais solidários e que não se pode pedir muito se

Acácio Lopes, da ACEGE

Associação Cristã de Empresários e Gestores, veio reforçar a necessidade de colocar Cristo no seio das empresas, melhorando as relações e até mesmo a capacidade dos empresá-rios nos seus negócios mas também na sua dinâmica com a sociedade e os seus funcionários. Assumindo

dor associativo desvenda

outro também estamos a receber em simultâneo, sen-do Jesus uma das 'ferramentas' para resolver

D. António Marto, agrade-

cendo estar entre as forças vivas da sociedade, assume que estava ali na condição de, também ele, um apren-diz, perante um conjunto alargado de empresários. Realçando que as empresas desempenham uma missão de bem-estar social, o Bispo de Leiria-Fátima destaca que a função de empresário consiste numa missão nobre mas exigente. Aqui, o

família e uma empresa são

ponsabilidade social que podemos exercer as virtu-des humanas e evangélicas, num momento muito difícil para o mundo, depois de uma década que se julgava

Indicando o fenómeno das

realidades das novas gera-ções e dos seus perigos para a humanidade, António Marto disse que, no âmbito financeiro, com as muitas mentiras que existiram nos mercados especulativos onde se gastava o que não

está desorientada, sem ros-to e sem alma, aparecendo o mundo com um corpo de gigante mas com uma alma

nuar a vigorar esta situação. No final houve um espaço

de debate entre todos os

de Colmeias, Pe. João Feli-ciano.

D. ANTÓNIO MARTO ENTRE OS EMPRESÁRIOS DA VIGARARIA DE COLMEIAS

No passado dia 8 de Outubro reali-zou-se o III Passeio Anual da

de Vermoil. Este passeio, organizado pela Junta de Freguesia, que se destina aos que têm mais de 65 anos, teve a participação de 190 idosos, que enche-ram os 4 autocarros que rumaram a Tomar, onde visitaram o Convento de Cristo e a adega da Herdade dos Tem-plários. O farnel, que todos levaram

para o almoço foi aberto no extenso parque verde de Vila Nova da Barqui-nha, à beira do Tejo, de onde seguiram para Tancos, para apanhar o barco para visita ao Castelo de Almourol, situado no leito do rio Tejo.

Antes do regresso foi feita ainda a visita à barragem do Castelo Bode.

O ambiente foi muito agradável e animado, com as histórias que uns e outros iam contando e partilhado.

os seus 95 anos, mantém uma enorme juventude física e mental, que dá espe-rança aos mais jovens da alegria que devemos ter com a vida em saúde.

A Junta de Freguesia agradece à Câmara Municipal de Pombal a cedên-cia dos 2 autocarros.

III Passeio Anual de Idosos realizou-se no dia 8 de Outubro

A sessão informativa inti-

ça de Água para Consumo

objectivos distintos: por um lado, apresentar o progra-ma de controlo de qualida-de da água destinada ao consumo humano, de modo a informar acerca dos pro-cedimentos para a garantia da potabilidade da água fornecida pelo Município de Pombal; por outro lado, sensibilizar a população visando o uso eficiente e a poupança de água.

Os temas abordados na apresentação foram os seguintes: Controlo de Qua-lidade da Água; PCQA em Alta e em Baixa Programa de Controlo de Qualidade da Água do sistema destina-do à captação, à elevação, ao tratamento, ao armaze-

namento, à adução e à dis-tribuição de água para con-sumo público aos sistemas prediais, aos quais liga atra-vés de ramais de ligação; Vigilância Sanitária; Incum-primentos na Qualidade da Água; Resultados da Quali-dade da Água; Fontanários; Ligação aos Sistemas de Abastecimento Público e Uso Eficiente da Água.

As questões colocadas pelos participantes abran-geram o tipo de tratamento da água, a utilização de materiais e produtos em contacto com a água, o con-trolo operacional, os labo-ratórios que efectuam a recolha e a análise de amos-tras de água, os parâmetros analisados e a respectiva frequência, os locais de amostragem de água, a obrigação da ligação à rede

pública de abastecimento de água para consumo humano ou de saneamento de águas residuais, a quali-dade da água de fontes/fontanários da freguesia de Vermoil e do concelho de Pombal, a pressão na rede, o tarifário em vigor, a dani-ficação de tampas das cai-xas onde estão instalados os contadores, as medidas a adoptar para o uso racio-nal/eficiente da água ao nível dos sistemas públicos de abastecimento e ao nível d a h a b i t a ç ã o /estabelecimento.

De acordo com o art. 17º do Decreto-Lei nº 306/2007, de 27 de Agosto, o Município de Pombal publicita trimestralmente os resultados analíticos obti-dos na implementação do Programa de Controlo da

Qualidade da Água, os quais são divulgados nas Juntas de Freguesia e nos Edifícios Municipais dos Paços do Concelho e dos Serviços Técnicos, bem como na Internet - Portal Municipal - (www.cm-pombal.pt) onde poderá consultá-los.

Caso detecte roturas ou situações anómalas de uso indevido de água da rede de abastecimento público, contacte imediatamente os Serviços da Divisão de Águas do Município de Pombal, através do nº tele-fone: 236210530 ou do nº telemóvel: 963590019

24 horas).

Eng.ª Marisa Pedrosa

(DAS - CMP)

CONTROLO E POUPANÇA DE ÁGUA - Sessão de esclarecimentos realizou-se em Vermoil

A Junta de Freguesia de Vermoil organizou pelo 5º ano consecutivo as Brigadas de Protecção Civil, com o objectivo de vigiar a zona florestal da freguesia e de 1ª intervenção em caso de fogo. As seis brigadas cons-tituídas por 28 homens voluntários, da freguesia de Vermoil, receberam forma-ção do Comandante Opera-cional da Protecção Civil de Pombal, Nuno Osório. O equipamento, tal como a viatura todo o terreno, equi-pada com kit de 1ª interven-ção são cedidos pela Câma-ra Municipal de Pombal.

Nos meses de Julho e de Agosto, fruto das baixas temperaturas e de alguma chuva, a actividade das bri-gadas limitou-se a vigilân-cia, situação que infelizmen-te se inverteu em Setembro e principalmente em Outu-bro. O muito calor que se fez sentir em conjunto com o vento e a vegetação muito seca facilitou muitos incên-dios, alguns de origem cer-tamente criminosa, outros acidentais, bem como rea-cendimentos e projecções.

Na freguesia foram verifi-cadas apenas três situações

distintas de fogo, as quais foram imediatamente resol-vidas com a 1ª intervenção das nossas brigadas. Uma delas foi localizada no con-tentor dos monstros, outra num pinhal dos Matos da Ranha onde arderam menos de 500m2 de pinhal e mato, e a última numa queimada agrícola, num daqueles

ciência, de forma ilegal e com tempo seco. Mas o maior trabalho destas briga-das acabou por ser feito nas freguesias vizinhas. Uma das situações foi na Igreja Velha (Colmeias), onde resolve-mos um fogo que poderia ser complicado e que foi prontamente resolvido. Já na freguesia de Santiago de

Litém estas brigadas tiveram um sem número de inter-venções de apoio aos bombeiros, de primeiras intervenções e de rescaldo nos vários incêndios que se verificaram em pinhal e mato, nas localidades de São Francisco, Pisão, Arneiro do Pisão, Cruta e terrenos agrí-colas junto ao rio Arunca, na freguesia de Santiago de Litém e de Pombal.

Achamos que o papel des-tas brigadas é fundamental, pois é muito dissuasor, uma vez que com a vigilância que é realizada os incendiários têm ou devem ter medo de serem vistos e apanhados. Em caso de incêndio, a 1ª intervenção se for eficaz e rápida, evita que o fogo

tome grandes proporções e seja difícil de controlar. A capacidade destas brigadas é no entanto muito limitada e reduzida, só sendo bem sucedida com o apoio e intervenção dos bombeiros, pelo que deixamos um agra-decimento a todos, em parti-cular aos Bombeiros Volun-tários de Pombal, que defen-dem a nossa floresta e as nossas casas. Esperamos que sejamos úteis em facili-tar o seu trabalho, pensamos que sim, na avaliação que fazemos.

A Junta de Freguesia de Vermoil agradece a todos os voluntários das brigadas de protecção civil da freguesia de Vermoil, agradece aos Bombeiros Voluntários de Pombal, agradece à Câmara Municipal de Pombal, pelo apoio em equipamento, agradece a todos os que aju-dam a proteger a nossa flo-resta com medidas preventi-vas como a limpeza do mato e silvas das suas proprieda-des e agradece aos agricul-tores e proprietários que só fazem queimadas e

entre Novembro e Março.

Ilídio Manuel da Mota

Balanço da actividade das brigadas de 1ª intervenção

Assembleia de Freguesia aborda a questão dos limites da freguesia Realizou-se no passado

dia 30 de Setembro a sessão ordinária da Assembleia de Freguesia, na qual foi apro-vado por unanimidade o protocolo de colaboração entre a Freguesia de Ver-moil e o Centro Social Júlio Antunes para o fornecimen-to e entrega de refeições escolares aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e dos Jardins-de-infância dos Matos da Ranha, Outeiro da Ranha e Vermoil, no ano lectivo 2011/2012.

Ilídio Manuel da Mota, presidente da Junta apre-

sentou um balanço relativa-mente ao número de crian-ças que almoçam nas esco-las, que frequentam as Acti-vidades de Enriquecimento Curricular, bem como as que estão inscritas na Com-ponente de Apoio à Família, tendo-se verificado um decréscimo no presente ano lectivo, quando comparado com o ano lectivo anterior.

Actualmente são 100 os alunos que frequentam as três escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, sendo que todas frequentam as Activi-dades de Enriquecimento

Curricular e 93 usufruem do serviço de almoços. No pré-escolar estão 55 crian-ças, das quais 45 almoçam nos respectivos jardins-de-infância e 20 estão a fre-quentar o prolongamento de horário.

Na Assembleia foi ainda abordada a questão dos limites da freguesia. A Junta de Freguesia de Vermoil reuniu em Setembro com o Instituto Geográfico Portu-guês, tendo-se verificado que os limites administrati-vos entre a Freguesia de Vermoil e a Freguesia de

Carnide em vigor são os que constam no Decreto-Lei 38:808, de 1 de Julho de 1952 e que os limites admi-nistrativos na CAOP (Carta Administrativa Oficial de Portugal) do IGP (Instituto Geográfico Português) estão incorrectos e serão corrigidos na próxima CAOP, segundo o IGP, já que o IGP por lapso desco-nhecia do Decreto-Lei 38:808 de 1 de Julho de 1952, que define de forma clara os limites das fregue-sias.

Jardim-de-infância de Vermoil contemplado com Bandeira Verde Na edição anterior do Notícias

de Vermoil foi notícia a candi-datura do Jardim-de-infância de Vermoil à Bandeira Verde, no âmbito do Programa Eco-Escolas - um Programa Inter-nacional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental e que fornece funda-mentalmente metodologia, for-mação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao tra-balho desenvolvido pela escola.

Tendo em conta todo o traba-lho desenvolvido pela educado-ra Dália Carreira, as crianças e os respectivos pais, no ano lec-

tivo 2010/2011, o jardim-de-infância foi galardoado com a bandeira verde.

A cerimónia de entrega decor-reu no passado dia 7 de Outu-bro, em Oliveira de Azeméis, onde estiveram presentes a educadora Dália, e os meninos Leandro e Rúben que como se pode ver na fotografia estão orgulhosos da sua bandeira.

A bandeira será hasteada no jardim-de-infância no próximo dia 23 de Novembro. estando toda a comunidade convidada a assistir a um momento tão importante para este jardim-de-infância, educadora e alunos.

Foi no passado dia 5 de Outubro, que se realizou a Assembleia Diocesana de Acólitos, na Paróquia de Vermoil. Desde 2010, que a Comissão Diocesana de Acólitos (CODAC) promove, oficialmente, a realização desta Assembleia. O evento visa aproximar as paróquias da diocese e fomentar a for-mação contínua de todos os que, voluntariamente, pres-tam auxílio nas celebrações religiosas, os Acólitos.

Decorrente da primeira reunião da CODAC, presidi-da, inicialmente pelo Sr. Padre Carlos Cabecinhas

de Fátima) e, actualmente, pelo Sr. Padre Sérgio Henri-ques, Pároco na Comunida-de da Vieira, ficou estabele-cido que a Assembleia Dio-cesana de Acólitos percorre-ria a diocese, sempre no dia 5 de Outubro, tendo em con-ta a ordem alfabética dos nomes das Vigararias. Uma vez que a primeira Assem-bleia se havia realizado na Vigaria da Batalha, a seguin-te, por inerência, seria na das Colmeias. Após analisa-dos diversos factores, a

CODAC, que é composta, além de outros membros, pela responsável de Acólitos da Ranha de S. João, a Raquel Ferreira, entendeu por bem que a Assembleia

ocorresse na Paróquia de Vermoil, onde também foi ministrada a Formação de Acólitos 2011.

Chegado o dia da Assem-bleia, os Acólitos, 242, o dobro do ano anterior, 121, foram acolhidos no adro da igreja e dirigidos ao Salão Paroquial onde decorreu a sessão de boas vindas e foi apresentado o tema de refle-

Esta sessão foi abrilhanta-da pelo animador Paulo Lameiro e pelo Pároco de Monte Real, Sr. Padre José Baptista. Simultaneamente, realizou-se, nas instalações

da igreja, uma reunião com todos os responsáveis dos grupos de Acólitos partici-pantes, no sentido de anali-sar as actividades desenvol-vidas em cada paróquia, bem como definir novos procedimentos para o futu-ro. Seguidamente, os Acóli-tos dirigiram-se à igreja antiga de Vermoil, onde se paramentaram e traçaram o cortejo para a igreja nova,

onde se realizou a Missa Solene, dignamente presidi-da pelo Rev. Sr. Bispo D. António Marto. Após a Mis-sa, os Acólitos e demais res-ponsáveis usufruíram de um simpático almoço partilha-do e prepararam-se para uma animada tarde de diversão na qual reinaram inúmeros jogos tradicionais, organizados pelo Grupo de Acólitos do Santuário de Fátima.

Obedecendo ao programa traçado, encerrou-se a tarde de lazer com um momento de oração, a Nossa Senhora, no interior da igreja. Após este momento, foram entre-gues os prémios aos grupos vencedores e foi partilhado um lanche. Os visitantes despediram-se de Vermoil com ânimo e gratidão, fican-do a promessa de um reen-contro no dia 5 de Outubro de 2012.

O Grupo Acólitos de Ver-moil (GAV) agradece a todas a pessoas que directa ou indirectamente colaboraram na realização deste encon-tro.

Telmo Santos

VERMOIL VESTIU-SE DE BRANCO… Encontro de Acólitos realizou-se no dia 5 de Outubro

INÍCIO DA CATEQUESE DE VERMOIL E COMPROMISSO DOS CATEQUISTAS Foi no dia 25 de Setembro:

iniciámos a nossa catequese em Vermoil, com a apresen-tação dos catequistas e seu

quistas renovamos o nosso compromisso com Deus, com a Igreja de Jesus Cristo e com a nossa comunidade. Queremos ser como a chu-va em terra seca, para saciar e fazer brotar a semente que é a Palavra de Deus. Anun-ciaremos Jesus Cristo vivo, que está no meio de nós. Semearemos com entusias-mo uma catequese viven-cial e transformadora para os nossos catequizandos. Que o Senhor da Vida nos dê força e coragem e faça de

palavra seja semente que dê

Desta vez, preparámos o seguinte: cada catequista encarregou-se de fazer um saquinho de sementes. No dia da missa, foram coloca-

dos no altar, e, após o nosso compromisso, o Padre Raul distribuiu, aleatoriamente por cada um, um saquinho de sementes e disse-nos: Catequista recebe este saco de sementes e, que a Pala-

vra de Deus que é como uma Semente, lançada no teu coração, encontre aí raízes, para seres digno des-ta missão!

Os nossos catequistas: 1º Ano Catarina Neto, com a auxiliar Guida Neto; 2º Ano

Guida Maria, com as auxi-liares Elizabete e Dulce; 3º Ano Arminda, com a auxi-liar Fátima; 4º Ano Carla, com a auxiliar Mónica; 5º Ano Maria Emília; 6º Ano

Iria; 7º Ano Idalina; 8.º Ano Nídia e Jorge; 9º Ano

Paulo; e, 10.º Ano Isabel. Rezemos por eles, que dão

a conhecer a alegria de ser Cristão!

A catequista Isabel Mota

As recolhas de sangue no Outeiro da Ranha são já marcadas pelo sucesso, registando-se uma média de 200 colheitas por cada iniciativa.

No passado dia 16 de Outubro a sede da Associa-ção de Dadores de Sangue voltou a ser o palco de mais uma acção de dádiva de sangue, tendo-se consegui-do 213 colheitas.

Leonor Gomes, presidente daquela associação registou com muito orgulho que 25 jovens se dirigiram naquele dia à associação para dar sangue pela primeira vez, o que revela o espírito de solidariedade entre os mais novos.

Dar sangue é um acto seguro e simples e durante a dádiva não existe qual-quer possibilidade de con-trair alguma doença. O san-gue é um elemento insubs-tituível, que não se pode fabricar, sendo que diaria-

mente muitos doentes necessitam de uma transfu-são para solucionar os seus problemas de saúde, sobre-tudo, quando se está em risco de vida.

O processo de dádiva inclui: o registo de dados pessoais, um questionário para dadores de sangue e a assinatura do termo de con-sentimento informado. Antes de se efectuar a dádi-va, um médico realiza uma entrevista confidencial, de modo a avaliar as condições de saúde do potencial dador e descartar qualquer aspec-to que o impeça de doar, é medido o pulso, a tensão arterial e realizado o teste da hemoglobina.

Não dói, não custa nada e pode salvar vidas. Se nunca deu sangue tem a sua opor-tunidade de o fazer no pró-ximo dia 4 de Dezembro, entre as 9h e as 13h, na ADSOR. Se já é dador, há muitas pessoas que conti-

nuam a contar consigo e a precisar de mais uma dádi-va sua. Por isso, apareça!

A Associação de Dadores de Sangue convida também todos os dadores de sangue a participarem no almoço de aniversário, que se reali-zará no dia 27 de Novem-bro, na sede da associação., sendo que o almoço é ofe-recido aos dadores de san-gue. Para inscrições ou mais

informações poderão con-tactar a presidente da ADSOR - Leonor Gomes (236947136) ou o Quiosque, junto ao restaurante S. João, na Ranha.

Entretanto, continuam a realizar-se algumas activi-dades na sede da ADSOR, nomeadamente, aulas de ginástica, bordados e aulas de dança.

213 213 COLHEITASCOLHEITAS DEDE SANGUESANGUE EMEM OOUTUBROUTUBRO Associação de Dadores de Sangue da Ranha promove nova recolha a 4 de Dezembro

Boletim Informativo do Centro Social Júlio Antunes

Nº 21 Outubro de 2011

EDITORIAL “Convívio Intergeracional”

Nesta nova fase do centro social, sentimos um renascer, uma nova etapa com desafios díspares, a convivência

entre gerações, e a partilha de saberes que daí advém – convívio Intergeracional.

As actividades intergeracionais são uma acção sócio educativa que tem como objectivo geral a realização de activi-

dades entre as crianças e os idosos, com o intuito de fomentar a comunicação intergeracional. Através da realiza-

ção de actividades pedagógicas, culturais, recreativas, assim como o intercâmbio de vivências e experiências,

ambas as gerações passam a reflectir sobre a possibilidade de mudanças quanto à percepção da velhice e do enve-

lhecimento.

O convívio intergeracional promove o relacionamento da criança com o idoso - para o idoso ele sente o seu papel

social e torna-se, também, um responsável pela formação cívica e social dos HOMENS e das MULHERES de

amanhã.

A Direcção

Fotos Creche

No passado dia 19 de Setembro de 2011 o Centro Social Júlio Antu-nes iniciou mais uma valência, a Creche, que apoia crianças dos 4 meses aos 3 anos.

A Creche tem capacidade para trinta e três crianças, e está dividida com três salas: Berçário, Sala do 1 aos 2 anos e sala dos 2 aos 3 anos.

A construção da Creche foi financiada pelo programa Pares e teve o apoio de dez porcento da Câmara Municipal de Pombal, e tem o acordo de cooperação da Segurança Social.

A Creche pretende criar um ambiente propício para dar continuida-de de cuidados prestados pela família à criança, favorecendo, entre outras, a satisfação das necessidades emocionais básicos, de intimi-dade, de atenção, de aceitação, de desenvolvimento da auto-estima, de descoberta e formação do eu em relação com o outro.

poder abranger a necessidade de todos os pais/ encarregados de educação.

Actividades dos Últimos

6 Meses

Abertura da Creche

Santo António – Sardinhada

13/Junho/2011

Os clientes do Centro Social Júlio Antunes festejaram o Santo

António com uma Sardinhada no Centro.

Passeio Anual - Bombarral

26/07/No passado dia 26 de Julho de 2011 fomos passear até ao Bombarral, fomos visitar o jardim do Buddha Eden, Jardim da Paz.

Foi um dia muito divertido.

Os Clientes

Festa da Família

17/Agosto/2011

A importância da família na vida do idoso começa desde a sua infância e adolescência, onde existe a protecção, o carinho e a educação. Continua com o apoio em diversos momentos da vida, na formação, no equilíbrio afectivo e no desenvolvimento físico e social. Na fase do envelhecimento, o idoso tem necessidade de manter os vínculos afectivos com os familiares, estes aumentam a sua auto estima e bem-estar. Nesta fase da vida, o idoso necessita de se sentir valorizado, viver com dignidade, tranquilidade e receber a atenção e o carinho da família.

Bem hajam e até para o ano.

Olimpíadas Sénior

No passado dia 28 de Setembro de 2011 a Câmara Municipal de

Pombal organizou as Olimpíadas Sénior, no campo de futebol do

Sporting Club de Pombal

jogos: Caminhada à volta do campo, jogo de equilíbrio (bola na

raquete), Jogo da Malha, chutar à baliza

Todos os participantes foram medalhados. Os Clientes

II Semana Cultural Sénior

Semana Cultural Sénior

De 3 a 8 de Outubro de 2011

3/10/2011

Exposição de Trabalhos das IPSS’s do Concelho de Pombal.

Tarde de Jogos

6/10/2011

Sessão de Encerramento

8/10/2011

Próximas Actividades

Outubro De 28 a 30 – Participação no Bodo das Castanhas.

Dia 31 – Realização do Bolinho. Novembro

Festival dos Talentos promovido pela C.M. Pombal. Dia 11 – São Martinho.

Dezembro Festa de Natal.

Aniversários

02/08 – Mª Jesus Carlos

05/08 - Encarnação Ponte

10/08 – Florinda e

Mª Rosário Matias

30/09 – Mª de Jesus

03/10 – Maria de Jesus

22/10 – Fernando Ponte e

Adelina das Neves

30/10 – Mª Ferreira e

Joaquim Mota Enc.

Parabéns!

3 a 8 de Outubro 2011 “Idoso participativo é cidadão activo”

XXIII Encontro de Bandas do Concelho de Pombal realizou-se em Vermoil

No dia 2 de Outubro reali-zou-se a 23ª edição do Encontro de Bandas do Con-celho de Pombal. Evento que teve como responsável de organização a Sociedade Filarmónica de Vermoil.

Esta comemoração nasceu da vontade de celebrar o dia Internacional da música, o dia 1 de Outubro, sendo que, o Encontro acontece todos os anos no primeiro domingo após este dia, traduzindo-se este ano no dia 2 de Outubro.

Desde há 23 anos que a organização do evento acon-tece de forma rotativa, permi-tindo assim que todas as ban-das do concelho tenham a oportunidade de organizar um dos eventos musicais mais importantes do municí-pio. Este ano, foi a vez da Sociedade Filarmónica Ver-moilense ter a responsabili-dade e o prestígio de o fazer.

De acordo com a relevância deste evento, a filarmónica de Vermoil optou por fazer algu-mas mudanças, que no final se traduziram por uma espe-cial receptividade por parte dos espectadores. Era já tra-dição reunir todas as bandas

para que cada uma fizesse o seu concerto, de forma indivi-dual, provocando muitas vezes que o horário de térmi-no se estendesse até muito tarde. Este ano, e a convite de Vermoil, realizou-se apenas um concerto, no qual, todas as bandas se juntaram numa só para interpretarem as mesmas obras, e apenas estas com a regência dos maestros da Filarmónica Artística de Pombal, da Filarmónica da Guia, da Filarmónica Ilhense, da Sociedade Filarmónica

Louriçalense e da Sociedade Filarmónica Vermoilense.

Foi uma experiência que engrandeceu o evento e per-mitiu aos músicos a troca de saberes e companheirismo. Que provou que estão todos a lutar no mesmo sentido, pela

que surpreendeu os que nela participaram como também todos quantos estiveram no evento como espectadores.

Deste evento, surgiu a von-tade de repetir a experiência, podendo todos aqueles que

não tiveram oportunidade de assistir no passado domingo, assistir numa próxima vez!

A Sociedade Filarmónica de Vermoil gostaria de agrade-cer todos os intervenientes, a todas as filarmónicas do con-celho, a todos os músicos e a todos os maestros, a ajuda prestada, o apoio verificado, de modo a que corresse tudo tão excepcionalmente bem!

Próximos Eventos A Sociedade Filarmónica

Vermoilense faz no próximo dia 19 de Novembro 118 anos de existência, data que será comemorada durante esse fim-de-semana com concer-tos e convívios à semelhança dos anos anteriores. Evento que fazemos questão de con-vidar toda a comunidade para partilhar mais um dia de festa da freguesia. Teremos uma banda convidada, a filarmó-nica de Vila Nova de Anços, para mais enriquecer o ani-versário.

Telma Ferreira

Audição da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Vermoilense

O passado dia 25 de Junho, foi palco de mais uma audição de final de ano lectivo (2010/2011).

Foram reunidos todos os 40 alunos para prestarem provas do seu conhecimen-to e crescimento musical. Uma tarde cheia de surpre-sas, onde todos os encarre-gados de educação tiveram oportunidade de assistir ao desenvolvimento e trabalho de todos os envolvidos na escola de música da SFV.

Um evento fundamental para avaliação de conheci-mentos e para dotar os alu-nos de confiança na apre-

sentação em público, no qual foram a palco as diver-sas classes existentes, nomeadamente, clarinete,

flauta, oboé, saxofone, trompa, trompete, trombo-ne, bombardino, percussão, guitarra clássica e ainda a

classe dos 3 aos 5 anos, lec-cionadas por 10 professo-res.

De salientar que é um evento aberto a toda a comunidade vermoilense, no qual cada vez mais vemos mais adesão, o que dá confiança à direcção para fazer mais e melhor neste próximo ano lectivo, ano este, que já tem cerca

desafio que se quer ultra-passar com sucesso!

Telma Ferreira

CONCERTO COMEMORATIVO DO NASCIMENTO DE L. VAN BEETHOVEN A Sociedade Filarmónica

Vermoilense vai levar a cabo a realização de um concerto em homenagem a Ludwig van Beethoven no próximo dia 18/12/2011, comemorativo ao seu nas-cimento em 16/12/1770.

O concerto realizar-se-á no salão paroquial de Ver-moil pelas 15h00 e terá entrada livre. A iniciativa

partiu do Maestro Paulo Clemente, de Leonel Fran-cisco e de Filipa Grilo que com o respectivo apoio da

Direcção da Sociedade Filarmónica Vermoilense tomaram a iniciativa de realizar um concerto com um cariz diferente daquele a que habituaram o público que assiste aos seus espec-táculos musicais. Trata-se de um concerto com duas partes, com duração previs-ta de 1h15m, onde em cada parte será interpretada uma só obra. Ambas as partes têm uma característica similar: cada obra terá um solista. A primeira parte será, assim, preenchida com o concerto nº 1 para piano e orquestra de L. Van Beetho-ven, tendo a parte de orquestra sido transcrita para orquestra de sopros pelo Maestro Paulo Cle-mente e terá como solista Leonel Francisco. Na segunda parte não teremos Beethoven mas teremos o famoso concerto nº 1 para Trompa e orquestra de W.A. Mozart, também com trans-

crição para orquestra de sopros. Esta obra terá como solista Filipa Grilo. Ambos os solistas são da Sociedade Filarmónica Vermoilense e a Orquestra de Sopros que os vai acompanhar é, natu-ralmente, a banda daquela instituição. Este concerto pretende mostrar que tam-bém é possível fazer outro tipo de trabalho e tocar outro tipo de repertório que não apenas o que é escrito para bandas filarmónicas.

Está prevista a repetição deste concerto noutros locais a designar oportuna-mente e a continuação des-te tipo de trabalho.

Da nossa parte, solistas, resta-nos dizer que ambos pretendemos dedicar a nos-sa parte deste trabalho ao nosso Maestro Paulo Cle-mente que tem sido um verdadeiro guerreiro à fren-te dos destinos musicais da nossa reputada Sociedade Filarmónica Vermoilense.

Filipa Grilo e

Leonel Francisco

Intercâmbio com a Sociedade Estímulo, Calheta de São Jorge, Açores A Sociedade Filarmónica

Vermoilense teve a honra de receber a Sociedade Estí-mulo, filarmónica da Ilha de São Jorge dos Açores, entre 23 a 29 de Agosto. Trata-se de um intercâmbio entre as duas filarmónicas. Este ano, coube à Sociedade Filarmó-nica Vermoilense ser anfi-triã.

A Sociedade Estímulo foi recebida pelo presidente da Câmara nos Paços do Con-celho e ainda pelo presiden-te da Junta de Vermoil, em Vermoil, dando prova do valor cultural e social desta visita. Este intercâmbio per-mitiu conhecer novas pes-soas, novos métodos de trabalho, troca de conheci-

sociais, trouxe pessoas ao continente que nunca tinham saído dos Açores!

Como anfitriã, a filarmó-nica Vermoilense fez ques-tão de os levar a conhecer a nossa região. Conheceram Pombal, Leiria, foram à praia do concelho, conhece-

João de Barros em Vermoil. No dia 25 de Agosto pelas

21:30 horas foi apresentado o concerto da filarmónica Sociedade Estímulo, segui-do do concerto da filarmó-nica anfitriã. De notar que o serviço da filarmónica Ver-moilense aquando da festa de Vermoil em honra do Sagrado Coração de Jesus, no dia 28 de Agosto, foi par-

tilhado pelas duas filarmó-nicas. As duas fizeram a arruada, a procissão e o concerto da tarde. Concerto este que teve lugar no adro da Igreja nova e foi iniciado pela filarmónica dos açores, seguindo-se o concerto da filarmónica de Vermoil e culminando com uma parte realizada em conjunto pelas duas filarmónicas. Evento que deixou a nossa filarmó-nica muito honrada, não só pela disponibilidade da filarmónica visitante como também, por toda a assis-tência.

É agora da nossa respon-sabilidade poder proporcio-nar e agendar uma visita à Ilha de São Jorge durante o próximo ano, para que este intercâmbio seja efectivado.

Telma Ferreira

Foi no dia 19 de Junho que se feste-jou o Santo António, visto o dia 13 de Junho ter calhado a uma segunda-feira e como de costume é festejado no domingo a seguir.

O tempo esteve bom e o arraial começou por encher por volta das

Houve missa e depois procissão, ven-deram-se os bolos e seguiu-se a habi-tual sardinhada e as febras. As pessoas continuavam a conversar umas com as outras. Entretanto, fomos surpreen-didos com a presença da Filarmónica Vermoilense que fez um concerto que agradou a toda a gente. Desde já um muito obrigado aos músicos, maestro e direcção. Bem hajam todos. Depois disto continuou-se a merenda até che-gar a hora muito esperada que é a do bailarico que começou por volta das

encherem a pista de dança e assim foi noite dentro.

A festa de Santo António continua a ser a grande atracção da parte sul da freguesia de Vermoil e não só porque

encontramos pessoas de outros lados e das freguesias limítrofes e todos são bem-vindos. A Associação fica satis-feita por ver o arraial cheio de pessoas e essas pessoas transbordarem de ale-gria e é por essa razão que temos cada vez mais vontade de organizar a festa de Santo António, à qual as pessoas já estão habituadas. Para todos aqueles que de uma maneira ou de outra parti-ciparam nas festas de Santo António um muito obrigado e bem-hajam em nome da Associação de Santo António das Pinheiras.

Emigrantes em festa

O dia 14 de Agosto deu a oportunida-de de fazer o que nós chamamos a Festa do Emigrante que é do conheci-mento de todos fazê-la na linda mata de Santo António. E mais uma vez se encheu o arraial e o parque de meren-das. E os emigrantes, nossos conterrâ-neos estavam bastante contentes em encontrarem os amigos, que para alguns é só uma vez por ano. Como de

costume houve missa, procissão e sar-dinhada, seguida de febras e do baila-rico que começou pelas 20 horas. Todos entram na dança e continua-mos a ver as pessoas felizes por esta-rem entre amigos e poder pôr a con-versa em dia, porque como já disse, para alguns é para um ano, mas como o tempo passa depressa, nem nos apercebemos que já passou um ano.

A Associação Cultural e Recreativa de Santo António das Pinheiras parte do princípio que tem de assegurar o bom funcionamento daquele espaço e continua a fazê-lo, e assim tem-se esforçado pela aquisição de algumas parcelas de terreno em volta do arraial, e assim evitamos de nos servir dos terrenos dos vizinhos. E também queremos agradecer àqueles que nos deixaram servir dos respectivos terre-nos que não nos pertenciam. A todos o nosso agradecimento em nome da Associação Cultural e Recreativa de Santo António das Pinheiras.

Adelino Bento

Festa de Santo António volta a reunir muitos amigos

Encontro de ex-jogadores da Associação

C.D.R. Vermoil

Geração 80 vs Geração 90

Sábado, dia 12 de Novembro, pelas 15h00 vai realizar-se, no campo de futebol de Vermoil, o encontro de ex-jogadores da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Vermoil: geração de 80 vs geração de 90. d

Depois do jogo haverá lugar a um lanche parti-lhado.

A Comissão da Capela dos Matos da Ranha quis despedir-se do Padre Raúl Carnide com a orga-nização de um almoço, como forma de agradecer tudo o que o pároco fez pela comunidade, salientando que

pedidos dos seus

No bolo constava a seguinte mensagem:

Ranha: a amizade é como a saú-de! Nunca nos damos conta do seu verdadeiro valor até que a perdemos. Bem-haja Padre

ma um sentimento de nostalgia

valor ao senhor padre Raul e

uma partida é sempre emocio-

A Comissão da Capela dos Matos da Ranha deseja ao Sr.

dades para gerir o novo trabalho

Comissão da Capela dos Matos

despediu-se de Padre Raúl Carnide

Festas em Honra do Sagrado Coração de Jesus foram um sucesso

Unidos por Acaso (Da Ponte e Silva) 4º Classificado - Taça Fair-Play

Mendes & Rodrigues - 1º Classificado

Fernando Areia, Lda - 2º Classificado

ADAC - 3º Classificado

Realizaram-se no último fim-de-semana de Agosto as festas em Honra do Sagrado Coração de Jesus em Ver-moil, tendo como mordomos os mora-dores dos lugares do Pocejal, Calvaria, Casal da Ordem e Canavieira.

As festas tiveram início com o tor-neio de futsal como já vem sendo hábito, no qual participaram 12 equi-pas e pela primeira vez realizou-se um jogo feminino, em jeito de brincadeira.

No sábado, realizou-se mais um pas-seio dos Clássicos e à noite um jantar de homenagem/despedida ao Sr.

Padre Raul Carnide, no salão paro-quial de Vermoil.

O Domingo iniciou com a arruada das filarmónicas, sendo que os mor-domos tiveram a honra de receber, no lugar do Pocejal, a Filarmónica da Calheta de São Jorge. Seguiu-se a solene celebração da missa, com a habitual procissão, venda de bolos e ofertas.

O serão de segunda-feira foi anima-do pela artista Maria Lisboa e termi-nou com o espectáculo de fogo de artifício.

A Comissão de Festas 2011 agradece a presença, a colaboração, o contribu-to e o apoio de todos, sem os quais o sucesso destas festas não teria sido possível.

Associação Desportiva da Ranha apela à colaboração de todos

NOVA DIRECÇÃO ELEITA EM JUNHO No passado dia 7 de Junho

realizou-se a eleição para os novos corpos sociais da Associação Desportiva da Ranha, sendo a sua estrutu-ra composta em grande parte por mulheres, lidera-da por Eugénia Mendes e apoiada por uma equipa bastante jovem. Este forma-to de equipa pretende transmitir inovação e irre-verência e simultaneamente tradição, mantendo bem viva a chama da ADR no concelho.

Eugénia Mendes orgulha-se de ter na equipa de seniores cerca de 70% de atletas oriundos das locali-dades de toda a freguesia de Vermoil e Ranha de Baixo, além de que outros atletas de fora estão no clube há vários anos, ali permane-cendo pelo sentimento de orgulho por fazerem parte da equipa.

A direcção quer dar conti-nuidade aos 30 anos de his-tória, mas depara-se com dificuldades, ao nível finan-ceiro e de pessoal, para manter uma estrutura de futebol sénior com 4 esca-lões de formação, com uma quantidade de 80 a 100 atletas permanentes.

O clube tem uma despesa

mensal de sensivelmente 2.000 euros, sendo que as ajudas da Câmara não são suficientes.

Contudo, a ADR não pede dinheiro, pede disponibili-dade para se aproximarem do clube.

A presidente do clube

de muita gente para nos ajudar nas actividades que nos propomos a organizar

com o fim de fazer face às

São muitas as actividades, sendo que as próximas são: as Tasquinhas de Vermoil. Este ano a ADR irá ter a tasquinha do bar e solicita a todos que apareçam para ajudar as tasquinhas todas

venham beber uma bebida à

da Ranha prevê também organizar outras activida-des, como: Festa de Natal; Torneio de tiro à codorniz; Venda de fotos históricas; Venda de calendário com fotos; Criação de um álbum com a história da ADR; Tor-neio de paintball; Reactiva-ção da equipa de BTT da Ranha; etc.

Este ano foi a Associação Desportiva da Ranha que representou a freguesia de Vermoil, na Feira Nacional de Arte-sanato e Tasquinhas, em Pombal, que se realizou nos dias 13, 14, 15 e 16 de Outubro.

Os petiscos servidos pela Ranha iam desde os tortulhos, ao chouriço, mor-cela de arroz, moelas, lentriscas, pica-pau, orelha de porco, pataniscas, tor-resmos, ao pratinho de feijoada e ao pratinho de dobrada. Como pratos principais, a Associação da Ranha confeccionou migas, galo assado, assado misto e lombo no forno.

Devido à desistência da Almagreira por falta de gente para trabalhar lá, a Associação da Ranha decidiu ficar com 2 posições, num total de 100 lugares para clientes! Segundo Eugé-

porque sabíamos que as pessoas da

enganou, as tasquinhas correram mui-to bem, o saldo foi positivo para a associação, graças à grande adesão por parte das pessoas da freguesia de Vermoil em geral, facto que a associa-ção muito agradece.

Associação Desportiva da Ranha participou nas Tasquinhas em Pombal

O Atlético Clube de Vermoil viveu durante esta época momentos de grande relevo.

Foi uma época recheada de vitórias.

los distritais colectivos. Com cerca de 130 atletas inscritos o ACV acaba por demonstrar ser o maior clube de atle-tismo do concelho e claramente um dos melhores do distrito.

Com uma época bastante longa, (Setembro a Julho) o clube consegue ao longo de todos esses 11 meses apre-sentar um dinamismo a todos os títu-los notável. Iniciámos a época vencen-do colectivamente o campeonato dis-trital de estrada e finalizámos a mes-ma vencendo a corrida do Bodo. Por aí demonstramos que já somos merece-dores de crédito. Já temos provas dadas!

Também vencemos a milha de Pom-bal, pela segunda vez consecutiva, terceira no nosso historial.

Apesar de todas estas vitórias, que

nos animam e dão força, a verdade é que a grande força que move este clu-be não são os resultados, não são as vitórias. É a formação!

A possibilidade de proporcionar a jovens a possibilidade de conhecer outra realidade que não o futebol, o facto de podermos proporcionar a miúdos com maiores carências econó-micas, a possibilidade de poderem demonstrar todas as suas capacidades e o seu talento sem que para tal tenham que pagar qualquer mensali-

Este ano o Clube decidiu incidir em

dois pontos fundamentais: formação e meio fundo.

Formação, pelas razões acima men-cionadas e pelo facto de acreditarmos que só assim o clube faz sentido. As alterações introduzidas pelo municí-pio de Leiria para acedermos ao está-dio Dr. Magalhães Pessoa, adicionadas ao facto de Pombal já possuir pista sintética para a prática da modalidade, levou-nos a uma maior captação e

angariação de atletas. Meio fundo, pois essa é a origem do

clube. As suas bases advêm dessa dis-ciplina. Não seria lógico crescermos em todas as outras disciplinas descu-rando aquela que originou o clube. Na época passada dominámos esta disci-plina a nível distrital. Este ano tam-

O Clube continuará a organizar uma

das maiores provas do calendário dis-trital a nível do meio fundo: A Tripla Légua de Vermoil que este ano reali-zará a sua 18ª edição no próximo dia 6 de Novembro. A grande festa do atle-tismo volta assim a Vermoil como é hábito .

Também particparemos nas festas do bodo em Vermoil com a nossa tas-quinha, que este ano será a que rece-berá as entidades. Iremos mais uma vez demonstrar todo o nosso empe-nho de forma a elaborarmos um tra-balho digno e louvável, como sempre.

Filipe Leitão

Se tens o sonho de um seres como um Nel-son Évora, uma Naíde Gomes, uma Rosa Mota ou um Carlos Lopes o Atlético Clube de Ver-moil dá-te essa oportunidade, o resto depende de ti! Se não tens esse sonho, mas gostavas de experimentar és igualmente bem vindo e não tens de pagar por isso.

O Atlético Clube de Vermoil tem treinadores bem formados em todas as diferentes áreas do atletismo (salto em altura, salto em com-primento, lançamento do peso, lançamento do dardo, barreiras, etc.) e treinadores especiali-zados em várias outras (salto com vara, resis-tência, marcha, velocidade, lançamentos).

Os treinos são no Estádio Municipal de Pombal até Novembro; na Expocentro de Dezembro a Março e depois de Março nova-mente no Estádio Municipal de Pombal.

Aparece todos os dias no Estádio Municipal de Pombal das 18h30 às 20h00 e contacta um dos técnicos do ACV presentes no local.

Poderás ainda contactar o ACV através dos seguintes contactos: Carlos Ferreira (916378813) e/ou Nuno Marques (916671897).

ATLÉTICO APOSTA NA FORMAÇÃO E MEIO-FUNDO

DESPEDIDA DO PADRE RAUL No passado dia 2 de Outu-

bro, formalizámos a despe-dida ao Padre Raul, na nos-sa missa Dominical das 09:00h.

Havia-se pedido ao Ilídio Manuel, e ele, logo no inicio da celebração, dirigiu algu-mas palavras ao nosso

Senhor Padre Raul, em nome da nossa comunidade paroquial, neste dia da sua despedida da Paróquia de Vermoil, prestamos-lhe o nosso agradecimento pela sua dedicação e serviço durante os últimos 6 anos e

depois da comunhão, as crianças e os adolescentes da catequese aproximaram-se do altar, ficámos ali: uns sentados nas escadas, outros no chão, pedimos ao Padre Raul que se aproxi-masse e rodeámo-lo, entre-gámos-lhe um quadro com a fotografia da nossa Igreja, com a foto da Nossa Senho-ra de Fátima e da nossa cruz, com fotos várias em que nos havíamos reunido com o Padre Raul, em festas anteriores.

nós também! No final, demos as mãos

uns aos outros e chamámos

o Padre Raul, ele caminhou connosco até ao adro da igreja juntamente com a restante assembleia e, lá tínhamos uma caixa tão grande! - Padre Raul, abra, abra! - disseram algumas

crianças. E de dentro daquela caixa, saíram tan-tos, tantos balões! Quase tantos balões, como as crianças e adolescentes que ali estávamos: cerca de

todos juntos! Foi mesmo bonito, talvez o nosso pen-samento ao ver aquele

Amigos em Jesus: sempre

Depois batemos palmas e

amigo que me ama, que me ama, que me ama. Eu tenho um amigo que me ama, Seu

E, para terminarmos com

despedida ao Padre Raul, no dia 15 de Outubro, fomos até ao Mosteiro da Visitação da Batalha ( na Faniqueira ).

Alugámos um autocarro, preparámos lanche e, lá fomos nós: 54 pessoas e crianças.

Chegados ao convento, entrámos na Igreja, fomos preparando as leituras e os cânticos, quando entrou o

Padre Raul que ficou tão admirado por nos ver.

Foi engraçado fazer sur-presa!

Participámos na missa, pelas 17:00h, e depois abei-rámo-nos de uma mesa bem recheada, que já havía-

mos. O Padre Raul ficou como

capelão naquele convento. As Irmãs que ali vivem, são Irmãs de clausura, neste momento são 37, a mais velha com 98 anos, e a mais nova com 40 anos. O Padre Jorge Guarda contou-nos que ali estão, na Faniqueira, há 75 anos, e este ano, aque-la congregação comemorou

Os seus fundadores foram

São Francisco de Sales: uma figura apaixonante, um sábio e um santo; e Santa Joana de Chantal: mulher forte, de coração vigoroso e extraordinária energia espi-ritual. Um pensamento seu:

Ele nos conduz, nada teme-

mos, porque nada nos falta-

Isabel Mota

Padre Jorge Guarda, queremos mui-to que saiba, o quanto, todos, lhe esta-mos gratos. Obrigada, pela forma como, uma vez mais, conduziu as nos-sas paróquias a mais uma mudança de Pároco.

Pela forma graciosa e, organizada como tudo preparou, e nos foi dando directivas no sentido de nos organi-

- -nos ao serviço, quer na despedida do Padre Raul, com dignidade, designadamente ter organizado a missa no Convento

dia 15.10.2011, pelas 17:00h, onde o Padre Raul ficou como Capelão, dando

-nos essa possibilidade de o acompa-nharmos; e, igualmente, as directivas que nos foi dando para acolhermos

com grande alegria de Fé, o nosso novo Pároco Orlandino.

Padre Jorge Guarda, congratulamo-nos muito, por ser nosso Vigário Geral. Receba daqui um abraço frater-no de reconhecido mérito pelo seu trabalho, que é fruto do Espírito Santo e dos dons que lhe dá, mas que o Padre Jorge Guarda tão bem coloca ao serviço das suas comunidades em representação do nosso Bispo.

Com elevada estima e reconheci-mento,

Isabel Mota

“Flores para ti Padre Jorge Guarda, flores para ti!”

Pané

Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 1 lata de leite condensado com leite meio-gordo; 1 embalagem de bolachas Maria; 3 ovos; 3 colheres de sopa de açúcar; 1 embalagem de natas; Amêndoa ralada, bolacha ralada ou noz para enfeitar Preparação: Numa caçarola junte o leite condensado ao leite normal e as três gemas. Bata com a varinha para misturar, leve ao lume, brando, e mexa sempre até começar a engrossar. Com um pouco de café forte molhe as bolachas e forre o fundo do pirex. Cubra as bolachas com o preparado que foi ao lume e volte a colocar uma camada de bolachas embebidas em café. Bata as natas com o açúcar e à parte as três claras em castelo. Envolva as natas e as claras e disponha sobre a última camada de bolachas. Sirva frio.

Ana Paula Lourenço (colaboradora da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril ESHTE www.eshte.pt )

CULINÁRIA

Os recantos da freguesia escondem muitos segredos e belezas que poucos aventureiros se dispõem a conhecer. A caminhada é uma actividade em gran-de ascensão, é um estilo de vida que muitas pessoas estão a adoptar para organizar a sua forma física e mental e para descobrir lugares desvalorizados apesar da sua beleza selvagem ou His-tória. Grupos de pessoas juntam-se e caminham, uns de forma mais tran-quila, outros mais disciplinados e com maior ritmo e descobrem nos trilhos das pequenas terras ou freguesias desconhecidas, algumas maravilhas em bons momentos de alegria, sem esquecer que esta actividade tem benefícios para a saúde.

Foi com esse espírito que alguns habitantes da freguesia se juntaram no passado dia 14 de Agosto à ADER-BA Associação Desportiva E Cultural do Barreiro. Os dirigentes desta asso-ciação da freguesia da Memória, estão de parabéns pela excepcional organi-

zação e ambiente encenado nas esta-ções de paragem. O Núcleo Museoló-gico João de Barros, juntou-se ao evento, e esteve com algum do seu

nome que a população deu à estrada romana que passava na actual Rua da Calçada (Casal da Ordem). O objectivo foi o de introduzir e explicar aos caminhantes a história que cir-cunda em redor daquela zona da fre-

guesia e sublinhar a sua importância. Depois da paragem os participantes rumaram à zona do Crasto, passando a ribeira, e as ruínas do castelo e do mosteiro.

A geografia e história da nossa fre-guesia reúnem os ingredientes neces-sários para a realização deste tipo de iniciativas. É fundamental incentivar as associações locais a aproveitar os recursos existentes para traçar per-cursos pedestres. Aproveitar a história da Telhada, os mistérios das Oliveiri-nhas e Porto Velho, a longevidade do Abrolho e Quintas dos Claros e Santo António e a beleza selvagem do Arun-ca, aos quais, se juntam o nosso patri-mónio e Museu é com certeza a recei-ta de sucesso para dinamizar e valori-zar a nossa freguesia. Fica a sugestão, vontade e disponibilidade para cola-borar com qualquer associação/pessoas em colaborar num projecto desta tipologia.

David Miguel dos Santos Mendes

TEMAS EM DEBATE

Encenação efectuada pela ADERBA e pelo Núcleo Museológico

6º Convívio dos caravanistas no Bodo Vai realizar-se em Vermoil pela ocasião do Bodo das

Castanhas o encontro de caravanistas que terá lugar no campo de futebol, como de costume.

Esperamos contar com a compreensão de todos os vermoilenses, porque eles vermoilenses já provaram que sabem receber e assim tudo se torna mais fácil para todos.

A Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Ver-moil desde já agradece a todos os vermoilenses a sua compreensão.

Adelino Bento

Mundo mágico, o que significa?

Por definição, um mundo encantador, Onde toda a juventude brinca,

E onde há paz e amor.

Onde há apenas alegria, E muita brincadeira.

Não basta brincar só um dia, Tem que se brincar a vida inteira.

Micael Gameiro

CANTO DA POESIA

VIDA PAROQUIAL BAPTISMOS

30 de Abril - João Pedro Menoito Fer-

reira, filho de Pedro Arsénio Mota Ferreira e de Vera Lúcia Agrelos Menoito, residen-tes em Outeiro da Ranha.

20 de Maio - Miguel Tomás de Souto

Gaspar, filho de Paulo Miguel da Ponte Gaspar e de Ana Isabel do Nascimento Sou-to Gaspar, residentes em Amadora, Lisboa.

29 de Maio - Maria João da Silva Gamei-

ro, filha de Moisés Marques Gameiro e de Paula Cristina Cardoso da Silva Gameiro, residentes em Ranha de S. João.

29 de Maio - Francisca Mota Louro

Gonçalves, filha de Daniel da Mota Gonçal-ves e de Liliana Catarina Louro Gonçalves, residentes em Travasso.

4 de Junho - Rodrigo Neves de Jesus,

filho de Henrique Manuel da Neves Jesus e de Sandra Maria da Conceição Neves, resi-dentes nos Matos da Ranha.

26 de Junho - Maria José Santos Gomes,

filha de José Carlos Neves Gomes e de Edite Maria Rodrigues Santos, residentes em Outeiro da Ranha.

2 de Julho - Carolina Mota Simões, filha

de Paulo Jorge Pereira Simões e de Carla Sofia Fernandes Mota, residentes em Matos da Ranha.

16 de Julho - Lara Nunes Abreu, filha de

Joel Feliciano de Abreu e de Lília Marina dos Santos Nunes, residentes em Canaviei-ra.

23 de Julho - Maria José Pereira Gamei-

ro, filha de Jorge Valentim Marques Gamei-ro e de Ilda Pereira dos Santos, residentes em Outeiro da Ranha.

24 de Julho - Guilherme Albino Pinto,

filho de Helder Rodrigo Confraria Albino e de Rita Manuela Pinto, residentes em Ranha de S. João.

31 de Julho - André Tomás Pereira,

Martim Pereira Tomás, e Gonçalo Domingues Tomás, filhos de Ricardo Fili-pe Gonçalves Domingues e de Marisa dos Santos Tomás, residentes em Casalinho.

6 de Agosto - Anthony Moreira, filho de

Valentim Moreira e de Brigitte Santos, resi-dentes em França; Andrea Elsa Martin, e Anae Sylvie Martin, filhas de Philippe Martin e de Brigitte Santos, residentes em França.

7 de Agosto - João Pedro Francisco

Mendes, filho de Leonel Ferreira Mendes e

de Daniela Cristina Lopes Francisco Men-des, residentes em Lagoa; e Daniel Ale-xander Pereira, filho de Hélio Filipe Gomes Pereira e de Sílvia da Silva Gameiro Pereira, residentes nos Estados unidos da América.

14 de Agosto - Tomás Santos Gameiro,

filho de Nelson Gameiro Lopes e de Célia Lopes dos Santos, residentes em Casal da Ordem; Valter Santos Gonçalves, filho de Ricardo Jorge Pereira Gonçalves e de San-dra Sofia dos Santos Gaspar Gonçalves, residentes no Pocejal; e Francisca Lopes Resendes, filha de Paulo Alexandre Resen-des e de Anabela santos Lopes, residentes em Ermesinde, Valongo.

20 de Agosto - Bruno dos Santos da

Ponte, filho de Luís Miguel dos Santos da Ponte e de Elisabete Resende Gomes, resi-dentes em Mendes.

27 de Agosto - Miguel Gomes António,

filho de Daniel Gonçalves António e de Susana Maria Mota Gomes António, resi-dentes em Charneca.

17 de Setembro - Soraia Ferreira Sousa,

filha de Carlos Manuel do Carmo Sousa e de Sandrina Ferreira Marques, residentes nos Matos da Ranha.

18 de Setembro - Diogo Filipe Mota

Ferreira, filho de Ricardo Filipe da Mota Ferreira e de Susete Maria Pedrosa Ferrei-ra, residentes em Matos da Ranha.

25 de Setembro - Gabriel Lopes, filho de

Fernando Gaspar Lopes e de Mónica Paula dos Santos Gameiro, residentes em França.

CASAMENTOS 30 de Abril - Sérgio Manuel Ferreira

Gonçalves, filho de Manuel da Silva Gon-çalves Moço e de Filomena Maria Ferreira Gonçalves, residente em Loures, e Isabel das Neves Ferreira, filha de Manuel Fer-reira Francisco e de Otília da Conceição das Neves Francisco, residente em Loures.

28 de Maio - Ricardo Manuel Domin-

gues Lopes, filho de Manuel dos Santos Lopes e de Otília de Jesus Domingues, resi-dente em Outeiro da Ranha, e Carolina Lozane Vieira Crespo, filha de Carlos Alberto Vieira Crespo e de Sirley Losane Vieira, residente em Meirinhas, Pombal; António José Pedreiras Ramos, filho de Hermínio Tiago Ramos e de Maria da Con-ceição Pedreiras Joaquim, residente em Parceiros, Leiria e Vitália das Neves Men-des, filha de Guilhermino da Conceição Mendes e de Maria das Neves António Mendes, residente em Matos da Ranha.

4 de Junho - Renato José Neto Cardoso,

filho de Joaquim Martins Cardoso e de Maria José da Costa Neto, residente em Meirinhas, Pombal e Júlia da Ponte Men-des, filha de Silvério dos Santos Mendes e de Angelina Inácia da Ponte, residente em Tojal.

10 de Junho - Fábio Domingues Mota,

filho de Fernando Mota Ferreira da Concei-ção e de Maria Lucinda dos Santos Domin-gues Mota, residente em Meirinhas, Pom-bal, e Catarina Isabel Ferreira Lagoa Gaspar, filha de Joaquim Gaspar e de Maria Celeste Ferreira Lagoa Gaspar, residente em Ranha de S. João.

16 de Julho - Joel Feliciano de Abreu,

filho de Ramiro de Abreu João e de Olinda da Conceição Feliciano de Abreu, residente em Canavieira e Lília Marina dos Santos Nunes, filha de Fernando Francisco Nunes e de Maria de Lurdes Lopes dos Santos, residente em Canavieira.

30 de Julho - Vítor João dos Santos Car-

palhoso, filho de Vítor Alfredo da Silva Carpalhoso e de Natália Maria Teixeira dos Santos Carpalhoso, residente em Barracão, Colmeias, e Telma Andreia da Ponte Gomes, filha de Vítor Manuel Tomás Fer-reira Gomes e de Maria Júlia Marques da Ponte Gomes, residente em Outeiro da Ranha.

6 de Agosto - Joel Lionel Pereira Rodri-

gues, filho de José Câmara Pereira Rodri-gues e de Rosa Amélia Lourenço Pereira, residente em França, e Diana Ferreira dos Santos, filha de Ramiro dos Santos Sousa e de Maria de Jesus Ferreira, residente em França.

9 de Agosto - Sylvain Serge Francis

Verrier, filho de Jaques Verrier e de Solene Elisabeth, residente em França, e Marcília Costa da Silva, filha de Amadeu Gameiro da Silva e de Maria Irene Pereira da Costa da Silva, residente em França.

10 de Setembro - Luís Miguel da Paz,

filho de Juvenal Fernandes da Paz e de Maria Águeda Luís, residente em Mangas, Maceira, Leiria, e Marina Sá Pinto, filha de João Miranda Pinto e de Rosa Maria, resi-dente em Quinta do Bispo, Marrazes, Lei-ria.

17 de Setembro - Milton Jorge Duarte,

filho de Nelson Manuel Morgado Duarte e de Maria Júlia de Jesus Jorge Duarte, resi-dente em Pocejal, e Tânia Raquel Gaspar Sobreiro, filha de Manuel Sobreiro Ferrei-ra e de Ondina da Ponte Gaspar Ferreira, residente em Pocejal.

António dos Santos

Matos da Ranha

90 anos

05-07-2011

Manuel Pereira

Venda Nova

84 anos

19-07-2011

Manuel Luiz Gomes

Ranha São João

75 anos

29-06-2011

Manuel Francisco dos

Santos

Sobral

79 anos

06-07-2011

Deolinda Mota Mendes

Vermoil

78 anos

27-06-2011

Gil Mendes da Ponte

Vermoil

51 anos

26-06-2011

Manuel de Almeida

Pereira

Palhaça

68 anos

11-06-2011

Henrique da Ponte

Canavieira

76 anos

09-06-2011

Contacte a sua Freguesia

Morada Freguesia de Vermoil Rua João de Barros, nº32 3105-442 Vermoil (Pombal - Portugal)

NIF: 507674065

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3ª Comp.ª B.V.P. (Alb.ª dos Doze) 236 931 343

4ª Comp.ª B.V.P. (Louriçal) 236 961 188

Bombeiros Voluntários Pombal 236 212 122

Biblioteca Municipal 236 210 521

Câmara Municipal de Pombal 236 210 500

Caminhos de Ferro (CP) 808 208 208

Casa Paroquial de Vermoil 236 941 269

Centro de Saúde de Pombal 236 200 970

Centro de Saúde de Vermoil 236 941 227

EDP 800 246 246

Estação Correios Pombal 236 209 520

Farmácia Mendes 236 941 115

GNR Pombal 236 244 909

Hospital de Santo André 244 817 000

Hospital Distrital de Pombal 236 210 000

Hospital dos Covões 239 800 100

Iluminação Pública 800 506 506

Intoxicações (24 horas) 808 250 143

Piquete das Águas 967 609 987

Policlínica de Vermoil 236 942 024

Posto Correios Vermoil 236 941 756

Protecção da Floresta 117

PSP Pombal 236 210 190

Rodoviária da Beira Litoral 236 212 058

Rodoviária do Tejo 244 815 717

Serviço Nacional de Saúde 112

Viatura de 1ª Intervenção 966 161 105

NECROLOGIA

Beatriz Mendes Silva

Sacavém

73 anos

29-09-2011

Manuel Francisco

Ranha São João

85 anos

30-08-2011

Maria da Piedade

Calvaria

91 anos

01-10-2011

Diamantino das Neves

Matos da Ranha

68 anos

01-10-2011

Manuel Fernandes Maço

Matos da Ranha

78 anos

17-09-2011

Florinda Broa dos Santos

Outeiro da Ranha

78 anos

07-09-2011

Ilídia Gomes Mendes

Outeiro da Ranha

85 anos

03-08-2011

Júlio da Ponte

Pedrosos

81 anos

12-10-2011

José Gonçalves Fernandes

Matos da Ranha

72 anos

20-10-2011

Carlos Gomes Morgado

Outeiro da Ranha

42 anos

16-10-2011