FIEAM Notícias Ed. 64

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PESQUISA REVELA Ano VI • nº 64 • outubro • 2012 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas CIDE, berço de empresas inovadoras

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outubro de 2012, Ed. 64

Transcript of FIEAM Notícias Ed. 64

PESQUISA REVELA

Ano VI • nº 64 • outubro • 2012

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

CIDE, berço de empresas

inovadoras

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Sistema Indústria do Amazonas na web

www.fieam.org.br

22Alunos do SESI

fazem estreia no primeiro “Aulão” de dança

4Ministro Antônio Raupp faz visita

técnica à Fucapi

14CIN mostra saídas para o mercado

exterior em capacitações

16SEB do Brasil busca parceria com Cozinha

Brasil do SESI/AM

18Premiados do PQA 2012

fazem o “Qualishow”

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Presidente:ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente:ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente:AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes:NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA1º Secretário:ENGELS LOMAS DE MEDEIROS2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro:JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVADiretores: SÓCRATES BOMFIM NETO, FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS

JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CELSO ZILVES, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSERSuplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNITitulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIXSuplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADOR GERAL DO CENTRO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS (CSC)Joaquim Carlos Silva de Azevedo (em exercício)

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresVanessa Damasceno

DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta- MTE 111/AM

PUBLICIDADES/CAPA Andrea Ribeiro e Mary Martins

FOTOGRAFIASComunicação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 - [email protected]

Miguel Ângelo/CNI

C om o principal objetivo de pro-piciar aos empreendedores uma infra-estrutura favorável ao de-

senvolvimento de suas empresas, além de apoiar o empreendedor na estrutu-ração e gestão de seu negócio, o Cen-tro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial vem apoiando, há 12 anos, a introdução de novos produtos, pro-cessos e serviços no mercado, ao mes-mo tempo em que desenvolve ações visando a transferência e a absorção de tecnologia.

Para nós, do Sistema FIEAM, é motivo de orgulho fazer parte, junto com ou-tras instituições dos meios empresarial, acadêmico e governamental, de um em-preendimento que tem como finalidade apoiar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica a partir dessa im-portante ferramenta que é a incubação empresarial.É animador saber que nesse período já passaram pelo CIDE mais de 40 empre-sas, dentre as quais 20 foram graduadas, cumprindo as quatro fases do ciclo de incubação: instalação, crescimento, con-solidação e desincubação. Melhor ainda é saber que estas empresas seguem fir-

mes e maduras no mercado. Atualmente, 38 empresas estão sob a tutela do CIDE, sendo 25 incubadas e 13 associadas, empresas que, embora gozando dos mesmos benefícios, estão instaladas fora dos domínios físicos do CIDE.O crescimento das empresas incubadas, ao contrário do que se pode imaginar, não ficou circunscrito ao segmento da informática, mas também a empresas de outros ramos de atividade, como o fitoterápico, fitocosméticos, reciclagem e as que industrializam guaraná em pó.

Ao assumirmos o Conselho de Adminis-tração do CIDE passamos em retrospec-tiva os últimos 12 anos e constato o des-taque recebido por empresas residentes ou associadas ao CIDE no Mérito Indus-trial do Ano concedido pela FIEAM. Em 2009, o eleito para receber tal Mérito no segmento das microempresas foi o em-presário Silvio Proença, presidente da Guaranamazon Agro Industrial, então associada ao CIDE. Neste ano, tivemos a honra de eleger como Microindustrial do Ano o jovem empresário André Lima Tapajós, da TAP4 Informática, empresa residente na nossa incubadora e que de-senvolve aplicativos para smartphones e tablets.Temos à nossa frente novos desafios para nos adequarmos às atuais e futuras demandas, abrindo espaço para outras ideias inovadoras que resultem em no-vos negócios para produtos e serviços, sempre visando a integração regional.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

Para nós, do Sistema FIEAM, é motivo de orgulho fazer parte de um empreendimento que tem como finalidade apoiar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica a partir dessa importante ferramenta que é a incubação empresarial

Editorial

ExpedienteDiretoria

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O ministro da Ciência, Tecnolo-gia e Inovação (MCT&I), Mar-co Antônio Raupp, ficou im-pressionado na visita que fez

à Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica, a Fucapi, em 2 de outubro, especialmente ao conhecer os projetos desenvolvidos em parceria com o ministério e sob a responsabilidade da equipe de multiprofissionais da institui-ção. Os projetos somam investimentos da ordem de R$ 11,3 milhões.

Acompanhado da diretora-presidente da Fucapi, Isa Assef dos Santos, e do se-

cretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Odenildo Sena, o ministro re-conheceu que a fundação, uma instituição privada e sem fins lucrativos, é um exem-plo para todo o País. “A Fucapi desempe-nha papel importantíssimo no desenvolvi-mento de capacitação, ciência, tecnologia e inovação no Amazonas. É um exemplo, pois mostra como uma entidade deve ser constituída e organizada, lembrando que consegue manter-se com investimentos de capitais privados”, declarou.

Técnicos da equipe de multiprofis-sionais apresentaram ao ministro cinco

Ministro Marco Antônio Raupp, da Ciência, Tecnologia e Inovação visita Fucapi e conhece os projetos desenvolvidos em parceria com o ministério, somando investimentos da ordem de R$ 11,3 milhões

A diretora-presidente da Fucapi, Isa Assef dos Santos (esquerda) apresenta sua equipe de multiprofissionais ao ministro Marco Antônio Raupp

‘Um exemplo para o País’Fucapi

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projetos dos oito em andamento na Fundação em parceria com o MCT&I: Resi-dência em Sof-tware, NAGI, I n c u b a d o r a , Sibratec (Siste-ma Brasileiro de Tecnologia) e TI Maior (em p r o s p e c ç ã o ) . Esses projetos acumulam in-vestimentos de R$ 11,3 milhões,

em recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológi-co (CNPq) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

De acordo com o presidente do Con-selho de Administração da Fucapi e tam-bém presidente da Federação das Indús-trias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, a Fundação é referência em inovação e projetos sustentáveis, as-sim como o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), instituição que compõe o Sistema FIEAM.

“As ações promovidas pela Fucapi contribuem com o atendimento da deman-da da indústria amazonense. A fundação

Técnicos da Fucapi apresentam projetos ao ministro durante visita à instituição

Putpat nit ad ming et, volore eraesseniam alit iuscil ullam dolortis nulla aut dolenisci bla

A Fucapi desempenha papel

importante no desenvolvimento de capacitação, ciência, tecnologia e inovação no Amazonas. É um exemplo, pois mostra como uma entidade deve ser mantida

ANTÔNIO RAUPP

‘Um exemplo para o País’

Propostas incluem parques tecnológicos

O estabelecimento de cotas de recursos para a Amazônia e o in-centivo à implantação de parques tecnológicos na região foram duas das propostas apresentadas du-rante a reunião do Plano Norte de CT&I.

A iniciativa de realizar a reu-nião, que partiu do ministro Raupp, vai ao encontro do que o Conselho Nacional de Secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo às Pes-quisas (Confap) vêm articulando, com a pretensão de elaborar um grande plano de CT&I para a re-gião Norte numa perspectiva de 30 anos.

Para o secretário Odenildo Sena, foi uma reunião histórica. “Isso nos abre uma expectativa enorme, pois a vinda do ministro Raupp nos mostra sua determina-ção de romper ou começar a rom-per esse paradigma de isolamento na área de CT&I”, disse.

oferta serviços técnicos ao nosso parque industrial, bem como capacita a mão de obra do Polo Industrial de Manaus, por meio de cursos profissionalizantes e de graduação”, destacou Antonio Silva.

Ainda em outubro, o ministro Mar-co Antônio Raupp retornou a Manaus para participar, dia 29, da primeira reu-nião para definir o Plano Norte de CT&I, para apresentação de propostas para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na região Norte.

Raupp avaliou positivamente o en-contro e disse que o próximo passo é sistematizar as pro-postas e realizar uma nova reunião para definir ações concre-

tas (leia ao lado).

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Destaques

“Um sucesso!” Assim, a diretora-presidente da Casa Vhida, Solange Dourado, definiu o resultado da Fei-joada Beneficente promovida em 29 de setembro para arrecadar fundos para a instituição. O evento aconteceu no sa-lão de festas do Clube do Trabalhador, localizado na Alameda Cosme Ferreira, 7399 – São José.

Organização sem fins lucrativos, a Associação de Apoio à Criança com HIV (Casa Vhida) existe há 12 anos e atende atualmente a 15 crianças com HIV sob a forma de acolhimento institucional. A Casa funciona também como creche,

onde as crianças recebem suporte psico-lógico e pediátrico (nutricional e medi-camentoso), além de cuidados especiais. Pelo menos 832 crianças se beneficiam semanalmente da doação de leite, além de receberem ajuda com roupas, calça-dos e alimentos não perecíveis, sempre que há disponibilidade.

À frente da Feijoada beneficente,

Solange Dourado dividiu a organização do evento com o casal Antonio e Norma Silva, que integram a atual diretoria da entidade, e contou com o reforço da pri-meira-dama do Estado, Nejmi Aziz. Se-gundo Solange, o evento contou com a ajuda de uma grande parcela da socida-de manauara e, como outras promoções da Casa Vhida, foi um grande sucesso.

Feijoada reúne amigos da Casa Vhida

Antonio Silva (direita), com Solange Dourado, a primeira-dama Nejmi Aziz e Norma Silva (esq.)

CAS aprova39 projetos avaliados em US$ 266 milhões

Projeto mobiliza micro e pequenas empresas para inovação

O Conselho de Administração da Suframa (CAS) aprovou, em sua 259ª reunião, em 18 de outubro, 39 projetos (13 de implantação e 26 de atualiza-ção, ampliação e diversificação) para a Zona Franca de Manaus, que somam US$ 266 milhões em investimentos e preveem a geração de mais 396 empre-gos nos próximos três anos. As infor-mações são da Suframa.

A reunião foi presidida pelo secre-tário-executivo do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, e contou com a participação do supe-rintendente da Zona Franca, Thomaz Nogueira, e do presidente da Federa-ção das Indústrias do Estado Amazo-nas (FIEAM), Antonio Silva.

A Federação das In-dústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Serviço de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empre-sas (Sebrae), promove-ram, em 30 de outubro, palestra para micro e pequenas indústrias do Amazonas, como parte do Projeto Mobilização para Elevação do Grau de Inovação nas Micro e Pequenas Empresas Industriais do Estado do Amazonas. A programação gratuita contou com palestra do microempresário Welling-ton Moreira (foto), proprietário da Panificadora Brioche, que apresentou seu case de sucesso e as inovações que precisou desenvolver na empresa.

O projeto, promovido pela Con-federação Nacional da Indústria (CNI), FIEAM e Sebrae, possibilita às empresas capacitação em Gestão da Inovação, diagnóstico nas empresas e consultoria na elaboração de planos de inovação.

Destaques

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Resiliência no mundo corporativoA resiliência, essa capacidade cada

dia mais exigida no mundo moderno, ganhou uma nova dimensão na palestra do consultor Marcelo Valente, “Resiliên-cia no Mundo Corporativo: Por que as empresas estão buscando pessoas mais resilientes?”, em 10 de outubro, no Au-ditório Gilberto Mendes de Azevedo, na sede da FIEAM. A palestra foi promovi-da pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AM) e integra o ciclo do Programa de Gestão Empresarial.

Economista, especialista em gestão da produtividade e atualmente cursando mestrado em economia na Universidade Católica de Brasília (UCB), Marcelo Va-lente abordou temas como proatividade, empatia, temperança, solução de proble-mas, tenacidade, competência social, oti-mismo e inteligência emocional. O tema é de grande importância para gerentes e líderes em geral, bem como para todos os trabalhadores que precisam lidar com as pressões corporativas.

Seminário alerta para turismo sexual na Copa

O Conselho Nacional do SESI, em parceria com a Fundação Scelles e a rede ECPAT (sigla do inglês End Child Prostitution And Trafficking– Fim da Prostituição e Tráfico de Crianças), promoveu, em 23 de outubro, em Pa-ris, França, o seminário “A Exploração Sexual e os Grandes Eventos Espor-tivos”, para discutir a relação entre a exploração sexual infantojuvenil e grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol e as Olim-píadas.

Com o seminário, os organizado-res procuraram fazer um alerta para as autoridades francesas e brasileiras, profissionais de turismo, sindicatos e organizações não-governamentais, dentre outros, sobre os riscos do au-mento da exploração sexual de crian-ças e adolescentes, em função do flu-xo turístico que será gerado durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpí-adas de 2016, no Brasil.

Para construir estratégias comuns de prevenção, foram convidados a participar do evento representantes de instituições do Terceiro Setor e dos governos brasileiro e francês. Dentre eles, a ministra brasileira de Direitos Humanos, Maria do Rosário; o presi-dente da ECPAT France, Xavier Em-manuelli; o presidente da Fundação Scelles, Yves Charpenel; e o presiden-te do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, entre outros.

Após o seminário, os organiza-dores apresentaram à imprensa in-ternacional e outros convidados as conclusões e os compromissos assu-midos. Na ocasião, foi lançada uma campanha de conscientização contra o turismo sexual, que será veiculada na Europa, de 2013 até o término da Copa do Mundo de 2014, e replicada no Brasil pelo SESI.

Mostra de Arte revela talentos de alunos do SESI

Obras de grandes mestres da pintura e da música foram interpretadas por alunos do SESI na 1ª Mostra de Arte da Unidade de Educação Adalberto Valle, no Conjun-to ICA-Paraíba. Fizeram parte da exposição obras dos modernistas Tarsila Amaral (brasileira) e Piet Mondrian (holandês), e dos expoentes da “pop art”, Romero Britto (brasileiro) e Keith Haring (norte-americano). Os “artistas” recriadores são alu-nos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental daquela unidade escolar.

Ao fazer a abertura da mostra, a gerente da es-cola, Lizette Coelho, disse que foram dois meses de pesquisa feita pelos alunos com acompanhamento dos professores de arte. Segundo ela, o trabalho mos-tra o entendimento e também o talento dos alunos em relação à grande arte.

A professora de artes, Maria Jane da Costa, que coordenou a mostra, disse que a exposição é um projeto idealizado pela escola com o objetivo de contribuir com a formação motora do aluno, trabalhando as cores primárias e secundárias, além da forma e o vo-lume. Segundo Jane, foram usadas várias técnicas, como massa, es-cultura com papelão e guache.

A programação contou tam-bém com apresentação do alu-no Nathan Thomé de Souza, que executou ao violino o clássico “Aquarela do Bra-sil”, de Ary Barroso. Na-than tem 8 anos e cursa o 3º ano do fundamental.

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIE-AM) entrou com petição no Supremo Tribunal Federal

(STF) para se tornar ‘amicus curiae’ (parte interessada) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo Governo de São Paulo contra o Governo do Amazonas por considerar ilegais os incentivos concedidos em nível estadual às empresas do Polo In-dustrial de Manaus (PIM).

Encaminhada à ministra Rosa Ma-ria Weber, relatora da Adin 4832, a peça destaca a legítima representatividade da FIEAM na defesa dos interesses da indústria local, que será profundamen-te afetada com a decisão, ao qualificar a ação movida pelo governo paulista como ‘intempestiva’ e de “má-fé” por ferir a legislação tributária vigente que garante a excepcionalidade da Zona Franca de Manaus (ZFM).

De autoria do escritório de advo-cacia Andrade & Gomes Advogados, que atua como procurador da ação, a peça acentua que “a suspensão das normas legais vigentes colocará em risco a própria viabilidade do Polo Industrial de Manaus, cujo reflexo na carga tributária resultará na falta de atração, inviabilidade do projeto ZFM e nas demais consequências sociais, inclusive grave repercussão na ordem pública estadual”.

No começo de setembro, o Go-verno do Amazonas entrou no STF com os argumentos de defesa con-tra a Adin de São Paulo. O governo paulista considera ilegal a política de incentivos fiscais do Amazonas sem a consulta ao Conselho Nacional de

Política Fazendária (Confaz). Para atrair investimentos para a

Zona Franca de Manaus, o Amazonas oferece estímulo tributário às empresas com a redução das alíquotas do Impos-to sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sem a necessidade de consulta ao Confaz, defende a peça da FIEAM, conforme determina o Artigo 15 da Lei Complementar 24, editada em 1975, posteriormente acolhida pela Constituição Federal. O artigo também veda aos demais Estados excluir o be-nefício concedido pelo Amazonas.

A peça formalizada ao STF, com o intuito de colaborar com o aprofun-damento da matéria em julgamento, também questiona a intenção do gover-no paulista, ao entrar com uma Adin, após dez anos da vigência da Lei Es-tadual 2826/2003 e do Decreto Estadu-al 23.994/2003, que regem a legislação tributária local.

A FIEAM também desqualifica o risco de prejuízos imediatos argu-mentados por São Paulo, ao contrário do Amazonas, onde ocorrerá situação totalmente inversa, pois o Estado será prejudicado com o corte dos incentivos às empresas instaladas afetando pro-fundamente a economia local.

A entidade considera a iniciativa do governo paulista de “intempesti-va, temerária e contrária aos elemen-tares princípios constitucionais do ato jurídico perfeito e acabado, do direito adquirido”, motivo pelo qual inverte a tese do risco defendida por São Paulo pelo “flagrante prejuízo às indústrias estabelecidas há décadas e àquelas que pretendem viabilizar seus projetos” em Manaus.

Federação pede para se tornar “parte interessada” na Adin 4832 movida pelo Governo de São Paulo que considera ilegais os incentivos concedidos em nível estadual às empresas do Polo Industrial de Manaus

FIEAM vai ao STF em defesa da Zona Franca Justiça

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O ministro Celso de Mello, do STF, deferiu, em 30 de outubro, Medida Cau-telar em favor da Adin 4635 proposta pelo Governo do Amazonas contra o Governo de São Paulo. O Amazonas contesta a con-cessão de incentivos fiscais do Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por São Paulo para a produção de tablets naquele Estado, segundo o Decreto 57.144 do governo paulista.

A decisão do ministro Celso de Mello atende ao parecer do Ministério Público Fe-deral (MPF), em fevereiro deste ano, favorá-vel à argumentação do Governo do Amazo-nas, de que os Estados não podem legislar medidas de favorecimento do ICMS sem passar pelo crivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). “Foi mais uma vitória do Governo do Amazonas e o rito normal é que o ministro Celso de Mello leve a questão ao plenário do STF para que seja referendada a decisão. Porém, ainda que não tenha sido enviada a plenário, a medida já gera efeitos imediatos em bene-fício do Amazonas”, afirmou o subprocura-dor geral adjunto da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Leonardo Blasch.

A argumentação do Governo do Ama-zonas sustenta que os benefícios fiscais concedidos em São Paulo impactam negati-vamente nos demais Estados. Enquanto os tablets produzidos por São Paulo tiveram alíquotas reduzidas a zero, os mesmos pro-dutos fabricados na Zona Franca de Manaus são taxados em 12% quando são internados no mercado paulista. A Adin do Amazonas defende a submissão das matérias dos Esta-dos sobre ICMS ao Confaz como forma de evitar a “Guerra Fiscal”. “O Amazonas foi beneficiado por diversas medidas cautela-res e o que se aguarda agora é o julgamento do mérito dessas questões pelo STF para que se tenha uma decisão em definitivo”, observou Blasch.

As informações são da Assessoria da Suframa (www.suframa.gov.br)

Adin dos Tablets tem decisão favorável ao AM

FIEAM vai ao STF em defesa da Zona Franca

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Como faz há quatro anos, o SESI-SAÚDE vestiu-se de cor-de-rosa, durante o mês de outubro, para reforçar, em Manaus, a campanha contra o câncer de mama e conscienti-zar, principalmente a população feminina sobre a prevenção pelo diagnóstico precoce. Além da ilumi-nação especial, como de outros prédios, monumentos e pontes em várias cidades do mundo, o SESI Amazonas promoveu palestras, distribuiu kits, folhetos e laços cor-de rosa para trabalhadoras da indús-tria e outras usuárias dos programas de saúde da instituição.

Em palestas para funcioonárias da Fundação Nokia, o médico mastologista do SESI, Luciano Brandão, alertou que o câncer de mama, no Amazonas, só perde para o de colo de útero em número de ca-sos. Segundo ele, 98% dos casos de câncer de mama diagnosticados por exame de imagem podem ter cura. A prevenção deve ser feita pelo menos uma vez por ano, com consulta e exame de mamografia para mu-lheres com idade acima dos 40. Mulheres abaixo dessa faixa etária podem fazer a ul-trassonografia e, em casos selecionados, a ressonância magnética.

Além da Fundação Nokia, participa-ram da campanha Outubro Rosa a Indús-tria Nativa, Amazonas Energia e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SE-

Em outubro, mês mundial de prevenção ao câncer de mama, Instituição promove ações educativas para conscientizar industriários e comunidade sobre a necessidade do diagnóstico precoce

SESI reforça campanha

Câncer de mama

NAI Amazonas.

Alimentação saudável

Ainda na Fundação Nokia, a nutricio-nista do SESI, Yara Azevedo, apresentou a palestra “Alimentação Saudável”, com dicas sobre alimentos que inibem ou retar-dam o surgimento de células pré-malignas ou cancerígenas, como morango, melancia, uva, tomate, e fibras.

Ao falar sobre alimentos que previnem o câncer de mama, a nutricionista citou a be-rinjela, a cebola e a maçã. A berinjela, além de prevenir o câncer atua também como an-tidepressivo, analgésico, reduz o colesterol e estimula o sistema imunológico.

A diretora de Recursos Humanos da Fundação Nokia, Eliane Martins, disse que essa foi uma oportunidade para sensibili-zar os funcionários para a necessidade de uma alimentação saudável, sempre aliada aos cuidados médicos.

O mastologista do SESI, Luciano Brandão, na palestra para funcionários da Fundação Nokia

SAIBA MAIS

Na Saúde da Mulher, o SESI SAÚDE oferece as especialidades médicas de ginecologia (e pré-na-tal) e mastologia, além do exame de ultrassonografia.

Informações: 3186-6610/6611

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Inovação sustentávelPrêmio

Simônica Sidrim, do SESI, entrega prêmio ao diretor da Honda Lock, Mitsushiro Kai

O projeto “Lean Philips” garantiu à Philips do Brasil Ltda o 1º lugar na área Inovação, entre as grandes empresas, no Prêmio SESI Qualidade no Traba-lho (PSQT). As empresas Colortech da Amazônia Ltda e Honda Lock também levaram o primeiro lugar nas categorias micro/pequena e média empresa, respec-tivamente, na mesma área. As três vão concorrer agora à etapa nacional da pre-miação, que será realizada em 4 de de-zembro, em Brasília.

Na solenidade de aclamação da eta-pa estadual, em 30 de outubro, no Clube do Trabalhador do Amazonas, outras 13 empresas (ver quadro ao lado) também foram agraciadas com os troféus de 1º e 2º lugar por suas práticas diferenciadas de gestão e responsabilidade social.

Antes da premiação, o diretor de Relações Institucionais e Certificação da Suzano Papel e Celulose, Jorge Cajazei-ras, ministrou palestra abordando o tema Inovação Sustentável, quando definiu inovação como toda ideia que gere bom resultado, citando a empresa norte-ame-ricana Apple que vende conhecimento. Para Cajazeiras, toda empresa deve ser ética, não utilizar trabalho escravo ou in-fantil, além de conhecer a origem da ma-téria-prima utilizada em seus produtos. “As empresas precisam mostrar o seu pa-pel para a sociedade”, disse. De acordo com o palestrante, a empresa, para ser sustentável, deve gerar lucro financeiro e social.

Para a gerente de Responsabilidade Social do SESI, Simônica Sidrim, é muito importante as empresas estarem abertas à opinião de seus públicos de interesse, principalmente seus colaboradores. “A empresa deve incorporar as ideias deles ao planejamento de suas atividades em-presariais, contribuindo para a melhoria de sua Gestão e Responsabilidade Social Empresarial. Por isso, o SESI tem a mis-são de reconhecer esses esforços, desta-cando a ética, a filosofia e valores da em-presa”, disse.

GRANDE PORTE

Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável1º lugar - Queiroz Galvão Óleo e Gás S/A2º - Brasil Norte Bebidas

Cultura Organizacional1º lugar - Nokia do Brasil Ltda2º - Tenace Eng. e Consult. Ltda

Desenvolvimento Socioambiental1º lugar - Guascor do Brasil Ltda

Educação e Desenvolvimento1º lugar - Panasonic do Brasil Ltda2º - Dafra da Amazônia

Gestão de Pessoas1º lugar - Nokia do Brasil Ltda 2º - Queiroz Galvão

Inovação1º lugar - Philips do Brasil Ltda 2º - Amazonas Distribuidora de Energia

MéDIO PORTE

Desenvolvimento Socioambiental1º lugar - Honda Lock do Brasil 2º - Impressora Amazonense Ltda

Educação e Desenvolvimento1º lugar - Springer Plásticos da Amazônia Gestão de Pessoas1º lugar - Springer Plásticos da Amazônia

Inovação1º lugar - Honda Lock Ltda

MICRO E PEQUENO PORTE

Desenv. Socioambiental1º lugar - Oiram - Indústria de Produtos Alimentícios

Inovação1º lugar - Colortech da Amazônia Ltda2º - S.A.Pharmacos e Cosméticos Ltda

Empresas vencedoras

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Ademar MedeirosFIEAM

O Centro de Incubação e De-senvolvimento Empresarial, CIDE, fecha 2012 com 38 em-presas sob a sua tutela. São 25

incubadas e 13 associadas - estas insta-ladas fora da incubadora, mas gozando dos mesmos benefícios. Para o diretor-executivo da instituição, José Cunha Bar-bosa Grosso, 69, muitas dessas empresas completam neste ano o tempo de incu-bação e deixam o centro na condição de graduadas, abrindo espaço para novos empreendimentos em 2013.

Tornar-se uma empresa incubada é fácil. Não precisa nem CNPJ. Basta o CPF do responsável e um plano de negócios com os projetos de inovação e tecnologia. A aprovação ou não acontece no prazo máximo de 60 dias. O ciclo de incuba-ção no CIDE é de 4 anos prorrogados por mais um, período em que a empresa passa por quatro fases: Instalação, Cres-cimento, Consolidação e Desincubação.

Segundo José Grosso, o CIDE oferece, além da infraestrutura, outras vantagens, como preços subsidiados, o que torna o custo-benefício muito atraente. O metro quadrado na área da incubadora custa

Ter foco na inovação e em tecnologia é requisito essencial para a instalação de empresas no Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial, o CIDE

Especial

R$ 825,00, enquanto em outros locais, de-pendendo da localização, varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

Localizado na Avenida Rodrigo Otá-vio, próximo à Bola da Suframa, na zona Sul, o CIDE dispõe de uma área total de 12 mil metros quadrados, podendo ofe-recer às incubadas espaços que variam de 20 a 120 metros quadrados.

Grosso cita ainda como benefícios as orientações oferecidas por meio de consultoria e assessoria, além de parti-cipação em eventos e feiras nacionais e internacionais que dão grande visibili-dade para a colocação de seus produtos em outros mercados. “Todo empresário é considerado um empreendedor pelo CIDE”, disse. Ao longo de 12 anos, pelo menos 40 empresas foram graduadas pelo CIDE e estão atuando no mercado.

A cada três meses, a empresa é obrigada a apresentar relatório de suas atividades. Em caso de dificulda-des no crescimento e consolidação, o CIDE providencia treinamentos para melhorar o desempenho da empresa. Para o dirigente, 2013 será de grandes realizações com um maior número de empresas e de projetos em vários seg-mentos, além do que, está programa-da a construção de um centro social e

Laboratório de empresas inovadoras

Sohervas aposta nos licoresPara os apreciadores de licores produzi-

dos com frutas regionais, a Sohervas da Ama-zônia, empresa residente no CIDE, oferece vários sabores, como açaí, cupuaçu, camu-ca-mu, jenipapo e cacau. De acordo com o dire-tor da empresa, José da Silva Cabral, todos os produtos estão registrados e atendem ao mer-cado local, e podem ser encontrados em vá-rios pontos, como Cachaçaria do Dedé, Panificado-ra Conde, Hotel Líder e lojas de conveniência. Se-gundo Cabral, o consumo de licor está ligado a uma tradição passada pelos portugue-ses, como aperiti-vo antes do jantar ou do almoço. Ele disse que, para

produzir um bom licor, é preciso usar frutas selecionadas, um bom extrato, além de álco-ol de boa qualidade. “A demanda por sabor amazônico está mais lá fora do que no Bra-sil”, disse. Para Cabral, o licor foi desenhado para exportação e o preço para o consumidor é mais barato que o vinho e outras bebidas.

A Shoervas produz licores em garrafa de 500ml para ba-res e restauran-tes, e de 50ml para hotéis e lojas de con-veniência. José Cabral ressalta que sem o apoio do CIDE, o pro-jeto da Sohervas seria inviável. “O CIDE tornou um sonho rea-lidade”, disse o empresário.

ampliação da área para novas insta-lações, tanto da parte administrativa quanto do polo de software, cujo ter-reno já foi adquirido.

Tendo à frente o presidente da Fede-ração das Indústrias do Estado do Ama-zonas (FIEAM), Antonio Silva, o Conse-lho de Administração do CIDE envolve

O diretor-executivo do CIDE, José Grosso, posa diante do painel com as empresas incubadas na instituição

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instituições como Suframa, Inpa, SENAI, Fucapi, Sebrae, IEL, Ufam e Semef.

Segundo Grosso, a diretoria executi-va do CIDE é exercida conjuntamente à presidência do Conselho de Administra-ção, que se reúne uma vez por ano, em março, para analisar as contas e aprovar o plano para o ano seguinte.

Sohervas aposta nos licores

Aplicativos e perfumaria

Para os apreciadores de licores produzi-dos com frutas regionais, a Sohervas da Ama-zônia, empresa residente no CIDE, oferece vários sabores, como açaí, cupuaçu, camu-ca-mu, jenipapo e cacau. De acordo com o dire-tor da empresa, José da Silva Cabral, todos os produtos estão registrados e atendem ao mer-cado local, e podem ser encontrados em vá-rios pontos, como Cachaçaria do Dedé, Panificado-ra Conde, Hotel Líder e lojas de conveniência. Se-gundo Cabral, o consumo de licor está ligado a uma tradição passada pelos portugue-ses, como aperiti-vo antes do jantar ou do almoço. Ele disse que, para

produzir um bom licor, é preciso usar frutas selecionadas, um bom extrato, além de álco-ol de boa qualidade. “A demanda por sabor amazônico está mais lá fora do que no Bra-sil”, disse. Para Cabral, o licor foi desenhado para exportação e o preço para o consumidor é mais barato que o vinho e outras bebidas.

A Shoervas produz licores em garrafa de 500ml para ba-res e restauran-tes, e de 50ml para hotéis e lojas de con-veniência. José Cabral ressalta que sem o apoio do CIDE, o pro-jeto da Sohervas seria inviável. “O CIDE tornou um sonho rea-lidade”, disse o empresário.

Criar aplicativos para tablets e smar-tphones é um dos projetos desenvolvidos pela TAP4, uma das empresas incubadas no CIDE. Para o sócio da empresa, Lucia-no Nunes, ao longo dos anos a computa-ção teve vários avanços, mas hoje a ino-vação se dá na ponta, em celulares que tenham potência para usar aplicativos. Segundo Nunes, a entrada nesse merca-do foi uma decisão ousada dos quatro só-cios da empresa, mas os resultados estão sendo conquistados. Entre os clientes da TAP4 está a Globosat que gera os canais de TV a cabo da Rede Globo. A empresa também foi responsável pelo aplicativo usado na Feira Internacional da Amazô-nia de 2012, promovida pela Suframa.

Luciano diz que o Prêmio de Microin-dustrial do Ano concedido em 2012 a um dos sócios da empresa, André Tapajós, pela FIEAM, abriu as portas do merca-do, tornando a TAP4, uma empresa re-conhecida tanto no mercado local quanto no nacional. “A conquista do prêmio le-vou a empresa de um patamar a outro e está impulsionando o crescimento. Hoje somos reconhecidos como empresa de qualidade”, disse.

Harmonia Nativa

Considerado pelos especialistas como setor que não tem crise, o segmen-to de cosméticos e perfumaria cada vez mais ganha mercado.A Harmonia Nati-va, incubada há quatro anos no CIDE, produz artigos, como sabonete vegetal, bucha glicerinada, aromatizantes, loção hidratante, gel esfoliante e creme para as mãos. De acordo com a sócia-proprietá-ria, Láuria Pinheiro, a Harmonia Nati-va exportou para Holanda, em 2011, 700 quilos de produtos, e, em dezembro des-te ano, participará da 17ª Feira Interna-cional de Artesanato, em Milão, na Itália, para promover os seus produtos em ou-tros mercados internacionais. Segundo ela a produção média mensal é de 8 mil unidades.

Láuria destacou a importância da consultoria dada pelo CIDE à empresa no processo de transição artesanal para industrial em que se encontra.. “Hoje a Harmonia Nativa atua dentro de um processo semi-industrial com 13 traba-lhadores e os produtos ganharam mais visibilidade”.

Luciano Nunes (esq) reconhece que o Prêmio Microindustrial do Ano abriu portas para a TAP4

O diretor-executivo do CIDE, José Grosso, posa diante do painel com as empresas incubadas na instituição

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Profissionais da área de comércio exterior e outros interessados no mercado internacional tiveram oportunidade de participar, em

outubro, de mais três capacitações em-presariais promovidas pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas por meio do Centro Internacional de Ne-gócios (CIN).

O consultor Luiz Roberto Oliveira ministrou, no dia 15, o curso “Melhores práticas de gestão para internacionali-zação”, onde os participantes puderam conhecer mais sobre o setor de biotec-nologia e como ampliar os negócios de venda de cosméticos para o mercado in-ternacional.

Consultor do Programa Setorial Al-Invest, Oliveira falou das três carac-terísticas que impedem o processo de internacionalização e o aumento da com-petitividade de uma empresa. São elas: informação, tempo e dinheiro.

“A falta de conhecimento sobre o produto e mercado que deseja atender é importante para o planejamento e pros-pecção no exterior. Quando ocorre difi-culdade neste ciclo o retorno financeiro é comprometido e, conseqüentemente, o problema de caixa aparece, desestimu-lando a busca por clientes de outros paí-ses”, explica.

O consultor ressalta que para atuar no mercado internacional, a empresa deve estar preparada a novas adaptações, outras realidades, outros concorrentes, e outras experiências. Tal mudança tornará a empresa mais competitiva e segura no atendimento das demandas de culturas e gostos diferentes do habitual.

Aproveitar as oportunidades regio-nais é algo pouco explorado pelos em-presários da região. Na avaliação de Luiz Oliveira, é preciso ter atenção quanto à maquiagem verde e o marketing verde do produto a ser comercializado nos Es-tados Unidos, União Europeia e demais mercados internacionais que valorizam o negócio sustentável.

Luiz Roberto citou a Natura como exemplo de empresa que soube trabalhar o marketing verde, sendo seus produtos amazônicos bem aceitos pelo consumi-dor, pois alinhou o marketing dos cos-

Em outubro, órgão da FIEAM promoveu capacitações empresariais com apoio do Programa Setorial Al-Invest, da CNI, e Apex-Brasil

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CIN mostra saídaspara o mercado exterior

méticos com a preservação das riquezas naturais da floresta”, destaca.

A funcionária da empresa Gotas da Amazônia, Viviane Dourado, conside-rou as informações recebidas no curso como fundamentais para que a empre-sa entre no mercado internacional. “O suporte técnico transmitido por esses profissionais permite o aprendizado de empreendedores e trabalhadores que estão no trâmite da internacionalização Viviane Dourado, da Gotas da Amazônia

Exportação

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CIN mostra saídaspara o mercado exterior

de produtos regionais”, disse. Segundo Viviane, a Gotas da Amazônia estuda novos mercados e os riscos da expor-tação.

Essa capacitação faz parte do Progra-ma Setorial Al-Invest, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), um convê-nio de cooperação internacional entre a União Europeia e a América Latina.

De acordo com o gerente do CNI/AM, Marcelo Lima, os CINs do Amazo-nas, Pará, Goiás e Espírito Santo vão con-cluir o programa no final de novembro com o Projeto Comprador, com rodadas de negócios entre empreendedores locais dos segmentos de biotecnologia e metal-mecânico e compradores em potencial da Europa e Estados Unidos.

Os interessados por mais informações sobre a capacitação e o projeto Al-Invest pelo telefone 3631-0907 ou 3186-6511.

Especialista orienta sobre desembaraço financeiro

Em 30 de outubro, FIEAM e CIN/AM promoveram o Curso Básico de Desembaraço Financeiro com a espe-cialista em comércio exterior Deise Quevedo Bastos. O treinamento foi viabilizado pela Rede CIN e Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil).

Com mais de 18 anos de experi-ência na área de auditoria e despacho aduaneiro, Deise Bastos deixou claro que os empreendedores não devem se sentir desestimulados pelas diferenças de desembaraço alfandegários aplica-dos no Brasil.

Segundo ela, há muita desigualda-de em logística e em tempo de desem-baraço exercido no Amazonas. “En-quanto temos um padrão aceitável de 4 a 5 dias de desembaraço nos portos e alfândegas do país, aqui são aplicados o tempo maior de espera, chegando en-tre 9 e 10 dias de aguardo de liberações de auditores e dos trâmites legais. A lei serve para todos, portanto, deveria ser aplicada em todo o território brasileiro sem esses disparates”, avalia a consultora.

Deise relata que du-rante consultorias de negócios internacionais, muitos empresários fa-lam que fazer comércio exterior é muito difícil por conta da burocra-cia, rigidez nas docu-mentações e despa-chos alfandegários. Ela ressalta, porém, que o importante é seguir a legislação e as normas para evi-tar problemas e rea-lizar com sucesso os trâmites dos negócios

internacionais.Com o programa de capacitação

promovido pela Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI), Federações das Indústrias e Rede CIN, os trabalhadores que tratam diretamente com relações in-ternacionais agregaram visão mais clara a respeito do despacho aduaneiro nas operações de exportação e importação, atividades estas que são amplamente realizadas pelas empresas do Polo In-dustrial de Manaus (PIM).

Encerrando o ciclo de Capacitação Empresarial de outubro, o CIN/AM promoveu, dia 31, em parceria com Apex-Brasil e apoio do Sebrae, o Semi-nário de Capacitação de Artesãos para o Mercado Externo, realizado pelas empresas Focus Design e Marketing e Native Original Products, e com parti-cipação do coordenador da Carteira de Projetos de Artesanato do Sebrae, Mau-rício Tedeschi, que deu a palestra “Arte-sanato, Mercado e Competitividade”.

A especialista em comércio exterior, Deise Quevedo

Bastos, durante o curso no CIN/AM

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O presidente do Conselho de Sustentabilidade da SEB do Brasil, Sergio Seiffert de Assis, esteve em Manaus especial-

mente para conhecer o funcionamento do programa Cozinha Brasil, do Serviço Social da Indústria (SESI/AM), nos dias 16 a 18 no Holiday Inn. A empresa, que é fabricante das marcas Arno, Rochedo, Penedo e Panex, está interessada em for-malizar parceria para utilizar o programa em futuras promoções.

De acordo com Sérgio Seiffer, a pro-posta visa tanto divulgar o conceito da alimentação saudável e aproveitamento

integral dos alimentos quanto promover os produtos SEB. A primeira oportunida-de para colocar em prática o projeto, com um “salão” de produtos a preços diferen-ciados, seria em 8 de dezembro, na comu-nidade de Acajatuba, à margem esquerda do Rio Negro.

“Não temos grande expectativa no resultado de vendas. O objetivo maior é levar a oferta de produtos, e a oportuni-dade de experimentá-los para melhorar o aproveitamento dos alimentos e a quali-dade de vida das crianças e do futuro des-tas pessoas”, disse.

A SEB do Brasil tem há 15 anos o Pro-

Cozinha Brasil

SEB do Brasil busca‘parceria dos sonhos’com SESI

Sergio Seiffert de Assis (centro), nutricionista do SESI, Evely Medeiros, e o representante da APA Móveis, Luiz Marinho

Turma comemora término de curso em Unidade Móvel do Programa Cozinha Brasil

Empresa fabricante de panelas das marcas Arno, Rochedo e Panex participa de evento do SESI em busca de parceria com a instituição no Amazonas

jeto Aprendendo na Prática, cujo tema principal é a alimentação saudável com aproveitamento integral dos alimentos.

“Essa parceria no Amazonas é um pi-loto para retribuir ao Norte o reconheci-mento que a região tem pelas marcas do grupo. Nossa maneira de dizer obrigado é contribuir com a qualidade de vida das pessoas. Descobrimos que temos muito em comum com o Programa Cozinha Bra-sil do SESI”, disse.

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Mais de 70 funcionários do Hotel Holi-day Inn, e alguns de seus dependentes, re-ceberam três dias de orientação sobre como preparar receitas simples com ingredientes de baixo custo e alto valor nutritivo, com o reaproveitamento de cascas de frutas, talos, sementes e verduras. As dicas foram dadas pela nutricionista do Programa Cozinha Bra-sil, Evely Medeiros, no auditório do Hotel.

Na ocasião, Evely ensinou técnicas de manipulação e conservação de alimentos e alertou os participantes sobre os mitos mais praticados pela população, como lavagem da carne vermelha e de frango (a única que deve ser lavada é a carne do peixe); colocar detergente direto na esponja; usar tábua de carne de madeira; guardar comida quen-te na geladeira com o recipiente tampado (não há erro nenhum nisso); ignorar as for-migas nos alimentos.

A camareira Maria de Lourdes, 38, tra-balha no hotel há um ano e nove meses e disse que aprendeu muita coisa nos três dias do curso, como armazenamento de comida e reaproveitamento de alimentos. “Dentre as receitas que aprendemos, a

mais diferente foi a do suco de mandioca com melancia. Simplesmente uma delí-cia”, lembrou.

A garçonete Cristiane Freitas, 35, por sua vez, disse que um dos erros que co-metia por falta de conhecimento era não lavar os ovos antes de usá-los. “Eu não sa-bia que tínhamos que lavar e também que não podíamos acondicioná-los na porta da geladeira, devido à pouca refrigeração que favorece a deterioração do produto. Com certeza, esse curso vai contribuir muito para a melhoria do meu trabalho como garçonete e também no meu desempenho como dona de casa, evitando desperdícios e contribuindo com os hábitos saudáveis das pessoas que me cercam”, disse.

Durante os três dias, os participantes tiveram degustações de receitas na Uni-dade Móvel do Programa estacionada no Pátio do Hotel. Entre as receitas: caldinho de peixe, bolo de casca da banana e suco de mandioca com melancia.

Informações sobre o Programa Cozi-nha Brasil e seus cursos pelo número 3216-1013

Programa ‘Cozinha Brasil’ dá orientações no Holiday Inn

Sergio Seiffert de Assis (centro), nutricionista do SESI, Evely Medeiros, e o representante da APA Móveis, Luiz Marinho A camareira Maria de Lourdes (esquerda) e a garçonete Cristiane Freitas fazem degustação

Em relação à futura parceria, a nutri-cionista do Programa, Evely Medeiros, disse que a iniciativa está em sintonia tan-to com a missão do SESI quanto com os objetivos do Cozinha Brasil, de estimular a responsabilidade social das indústrias e mudar os hábitos alimentares das co-munidades. “As nossas expectativas são as melhores possíveis. O SESI está muito satisfeito com essa parceria e espera con-tribuir muito com essa iniciativa”, disse.

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Tecnologia foi o tema do Qualishow 2012. O evento promovido pela Federação das Indústrias do Esta-do do Amazonas (FIEAM), em 19

de outubro, no Diamond Convention Cen-ter, aclamou 16 organizações vencedoras do Prêmio Qualidade Amazonas (PQA) nas modalidades Gestão e Processo.

O anfitrião do prêmio e presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, recebeu, entre os mais de mil convidados, o vice-governador do Estado, José Melo, o supe-rintendente da Suframa, Thomaz Noguei-ra, e o Comandante Militar da Amazônia, Eduardo Villas Bôas.

Um dos destaques da programação foi a presença do humorista Dedé Santana,

‘Qualishow’ consagra vencedores do PQA 2012

Prêmio

FIEAM promove a festa anual de entrega do Prêmio Qualidade Amazonas, o PQA, com 16 troféus para 15 organizações de grande, médio e pequeno porte

membro do inesquecível grupo Os Trapa-lhões. Dedé veio acompanhado do robô Edinho, que participa do programa da Rede Globo, “As Aventuras de Didi”.

Homenagens

Duas homenagens marcaram o Qua-lishow 2012, a primeira, ao superintenden-te da Suframa, Thomaz Nogueira, pelos 45 anos da autarquia, e a outra ao comandan-te Militar da Amazônia, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. “Leve para a Suframa e seus colaboradores o reconhe-cimento do PQA por tudo que vocês reali-zaram nesses 45 anos”, disse Antonio Silva ao entregar uma placa ao superintendente da autarquia. Em seu discurso, Nogueira ressaltou o trabalho do corpo técnico da Suframa. O assessor de gabinete Oldemar Ianck, presente na premiação, recebeu sal-va de palmas, proposta pelo superinten-dente.

Pela excelência da gestão e grande participação do Exército no PQA 2012, Antonio Silva, acompanhado do vice-governador, José Melo, fez uma homena-gem-surpresa ao general Villas Bôas. Para

Silva, o comandante é um guerreiro da Amazônia por estimular o empenho dos militares na busca constante pela excelên-cia em suas operações. “A prova do esforço do Exército foi sua efetiva participação no PQA 2012. É um orgulho saber que temos uma organização militar tão ativa em re-lação aos desafios da defesa amazônica, como também empenhada na gestão pela excelência de suas práticas internas”, disse Silva.

Segundo o general Villas Bôas, o Exér-cito, presente na Amazônia, tem como missão, além da defesa desta área brasi-leira, contribuir com o desenvolvimento e apoiar as instituições que aqui trabalham, sendo exemplo de uma organização di-reita, organizada e eficiente, mostrando o valor desta região para o país e o mundo. “Nosso maior desafio é fazer com que o Brasil pense na Amazônia com uma pers-pectiva de que a preservação do meio am-biente e dos recursos naturais são gerados a partir do desenvolvimento e não do seu congelamento, porque só assim nós pro-porcionaremos aos agentes amazônicos o atendimento de suas necessidades básicas e progresso”, declarou o general.

Antonio Silva entrega placa a Thomaz Nogueira, da Suframa; à direita, José Melo e Antonio Silva homenageiam o general Eduardo Dias Villas Boas

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Premiados

O Exército Brasileiro foi o grande ven-cedor na modalidade gestão, já que as três organizações premiadas são da instituição militar. Na modalidade 500 pontos, os pre-miados foram o 4º Centro de Telemática de Área, que conquistou o troféu Prata, e a 1ª Cia de Comunicações de Selva (Bronze). O Comando da 12ª Região Militar recebeu troféu Destaque na modalidade gestão (250 pontos).

Na modalidade Processo, categoria “Grande Indústria”, cinco organizações conquistaram o Troféu Ouro no PQA 2012. As vencedoras foram a Yamaha Motor da Amazônia, Panasonic do Brasil, Honda Componentes, Moto Honda da Amazônia e Yamaha Componentes da Amazônia.

O Troféu Ouro foi conquistado, tam-bém, pela HTA Indústria e Comércio, na categoria “Média Indústria”, e pela Dexyí Automação, na categoria Serviço/Comér-cio. O Troféu Prata ficou com a Showa do Brasil e Tutiplast Indústria e Comércio, na categoria “Grande Indústria”; com a Tech-nos da Amazônia Indústria e Comércio, na categoria “Média Indústria”; com a Oiram Sabores, na categoria “Micro e Pequena In-dústria”, e com o Centro Automotivo Plati-nado, na categoria “Serviço/Comércio”.

O grupo de maior empregabilidade do segmento de Duas Rodas no Polo Indus-trial de Manaus, Honda, com cerca de 13 mil trabalhadores diretos e indiretos, com-petiu pela 17ª vez, na modalidade Processo, com as organizações Moto Honda da Ama-zônia, Honda Componentes da Amazônia, e HTA Indústria e Comércio.

Patrocinadores

O PQA 2012 teve como Patrocinador “Diamante” o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Se-brae), Editora NovoTempo, Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Con-federação NacionaI da Indústria (CNI). Os Patrocinadores “Ouro” são Petrobras e Caixa Econômica Federal. O Centro da In-dústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Lojas Bemol, Tutiplast Indústria, Whirlpo-ol e Banco do Brasil foram patrocinadores “Prata”.

Salete Braga, gerente-executiva do PQA (no alto), posa com patrocinadores do Prêmio

O humorista Dedé Santana ficou responsável por um dos shows na programação do PQA 2012

Apresentador do Boi Caprichoso interage com o robô Edinho durante o Qualishow

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Clube em festa no Dia da Criança

Lazer

Malabares, palhaços, mágicos, Super-Homem, Mulher-Maravilha, Homem-Ara-nha, brinquedos infláveis,

balões e pipoca, além de dança, música e atividades esportivas fizeram a alegria de cerca de 1,5 mil crianças que participa-ram do Circuito de Lazer Dia da Criança promovido pela SESI, em 12 de outubro, no Clube do Trabalhador do Amazonas.

Este ano, o destaque da programação foi a Corrida Sesinho Atleta do Futuro, que reuniu cerca de mil crianças entre 6 e 12 anos, no gramado do Estádio Roberto Simonsen. As crianças participaram de várias provas.

De acordo com o coordenador do SESI Programa Atleta do Futuro, Rodrigo Travessa, participaram das provas crian-

ças das unidades estaduais de educação, General Sampaio (bairro São Jorge) e Mirtes Trigueiro (Coroado), além da co-munidade e filhos de trabalhadores de empresas d o Polo Industrial de Manaus (PIM), como Recofarma, Moto Honda, Samsung, Palladium, Salcomp e Brasil

Norte Bebidas. Rodrigo Travessa explicou que parti-

ciparam da corrida crianças de 6 a 12 anos, cada uma com seu percurso estipulado. Segundo Travessa, as crianças de 6 anos fizeram percurso de 50 metros, enquanto que os de 12 correram 100 metros.

“Ficamos felizes só em ver os pais satisfeitos com a organização do evento. O objetivo principal de fazer essa corrida dentro do Circuito de Lazer das Crianças é incentivar a prática do esporte dentro da família. Participaram da corrida não apenas alunos do SAF, mas na maioria fi-lhos de industriários, cerca de 80%. Além disso, buscamos com o evento divulgar o programa e ampliar o número de parce-rias”, disse.

Com várias opções de lazer, a progra-

SESI leva mais de 1.5 mil crianças ao Clube do Trabalhador do Amazonas para aproveitar as atividades do Circuito de Lazer Dia da Criança, com destaque para a Corrida Sesinho Atleta do Futuro

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Família festeja medalha do filho

O casal Ana Rita e Simão com os filhos

Personagens dos quadrinhos foram assedia-dos pelas crianças durante o evento

Clube em festa no Dia da Criança mação prosseguiu com várias atividades, até às 13hs, na parte interna do Clube do Trabalhador, com brinquedos infláveis, como cama-elástica, pupa-pula e jogos de bolinhas, e no Ginásio Poliesportivo José Nasser, que reuniu 100 crianças em parti-das de futsal, e ainda na arena de grama sintética com partidas de futebol society.

A Cia de Artes, com animadores cul-turais entre palhaços e mágicos, mostrou que o mundo encantado do circo conti-nua vivo, atraindo cada vez as crianças, com shows de equilibrismo e malabares, enquanto que o mágico Andrei, especia-lista na arte do ilusionismo, encantou os presentes ao fazer jorrar água de um bal-de durante todo o seu show.

O Programa SESI Cozinha Brasil também participou da programação dis-

A professora Ana Rita e o marido, o industriário da Petrobras, Simão Melão, comemoraram o desempenho do filho, Tiago, 9, na corrida. O garoto foi um dos primeiros a cruzar a linha de chegada e, apesar da timidez, disse que ficou mui-to satisfeito - e cansado - com a partici-pação. “Nossa, é muita emoção para nós. Foi uma sensação de dever cumprido, um retorno ao nosso esforço de cuidá-lo e nutri-lo com amor. Agora ele está assim: um campeão! Essa iniciativa do SESI é muito importante por incentivar a prática do esporte e a interação da família nesse feriado voltado às crianças”, disse Rita.

tribuindo o tradicional suco da horta e folhetos explicativos sobre alimenta-ção saudável e qualidade de vida.

A pedagoga, Leula Melo, respon-sável na ocasião pelo evento, disse que já esperava o grande público presente. “Para nós do Lazer e também equi-pe do esporte, que organizamos esse evento, é uma satisfação. Um senti-mento de dever cumprido, pois con-seguimos oferecer entretenimento e lazer em família para os industriários e seus dependentes, por meio dessa festa linda”, disse.

Cerca de 400 alunos do SESI Pro-grama Atleta do Futuro (SPAF) parti-ciparam da Corrida, dentre eles, Vini-cius Costa, aluno do 5º ano na Escola Estadual General Sampaio, bairro de São Jorge, zona Centro-Oeste. Vinicius conquistou o 1º lugar na prova de 100 metros, categoria entre 10 e 12 anos. De acordo com Vinicius, as atividades físicas contribuem para um melhor aprendizado e a qualidade de vida. Ele destacou a importância do projeto para a construção da cidadania, além da disciplina. Costa disse, que antes do projeto participa de forma desorga-nizado de atividades esportivas, mas que agora recebe orientações corretas sobre os valores do esporte.

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P ara integrar as turmas e divulgar as várias modalidades de dança oferecidas pelo SESI Cultural, o SESI Amazonas deu início, no fi-

nal de setembro, à série “Aulão”, juntando o pessoal da dança de salão, dança do ventre, balé clássico, baby class e jazz. Pelo menos 65 alunos participaram da atividade

Savana Leandro de Sá (8) foi uma das alunas de Balé (Baby Classe), que partici-pou da atividade no último dia 29, no Clu-be do Trabalhador do Amazonas (CTAM). A pequena bailarina pratica a modalidade há um ano e disse que dançar é a realização de um sonho. “Desde ‘novinha’ eu pedia a minha mãe para me inscre-ver no balé. Agora me sinto muito feliz por dançar e me divertir com as minhas cole-guinhas de classe”, disse.

De acordo com a profes-sora Rafaela Oliveira, a mo-dalidade não tem restrições e oferece vários benefícios. “Além de ganhos com a coor-denação motora, equilíbrio, desenvolvimento e fortaleci-mento da musculatura, e o ra-ciocínio rápido, o balé oferece

a oportunidade da socialização”. A dança ajuda a controlar o peso e o estresse do adulto. “Temos inclusive alunos especiais, o balé não tem restrição alguma”, disse.

O objetivo do Aulão foi a integração en-

tre as turmas e também de divulgação das aulas do SESI. A programação foi gratuita para industriários e dependentes e também para os clientes do Clube do Trabalhador, estimulando assim, a prática do exercício físico e o estilo de vida saudável.

Além das sessões de balé nos turnos da manhã e tarde, a professora Sarah Castro comandou o “Aulão de Dança do Ventre” dedicado aos adultos, principalmente da comunidade e industriários.

“A prática da dança do ventre traba-lha a autoestima, a sensualidade feminina, além de proporcionar o emagrecimento e a reeducação postural. A maioria das mu-

lheres chega reclamando que são duras, que não têm jeito para a dança, mas é só uma questão de esquecer a vergo-nha e se entregar. Hoje não é só uma questão de sensu-alidade e sim de qualidade de vida e bem-estar”, disse a professora Sarah.

Informações sobre o Aulão e sobre as modali-dades de dança oferecidas do SESI pelo número: 3216-1037/3216-1030.

Alunas do balé classico aproveitaram o “Aulão” para mostrar a técnica apreendida em

poucos meses de aula

SESI junta todo mundo no AULÃO

Dança

Primeira aula reunindo todas as modalidades oferecidas pelo SESI atrai mais de 65 participantes, entre industriários e pessoas da comunidade

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