Figuras de Linguagem

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Figuras de Linguagem. Goiânia, 19 de setembro de 2013. 3º ano. Definições. - PowerPoint PPT Presentation

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Figuras de Linguagem

Goinia, 19 de setembro de 2013.3 anoFiguras de LinguagemDefiniesSegundo Mauro Ferreira, a importncia em reconhecer figuras de linguagem est no fato de que tal conhecimento, alm de auxiliar a compreender melhor os textos literrios, deixa-nos mais sensveis beleza da linguagem e ao significado simblico das palavras e dos textos.

Figuras de linguagem so certos recursos no-convencionais que o falante ou escritor cria para dar maior expressividade sua mensagem.

um meio auxiliar na anlise da retrica material.

METFORA o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relao de semelhanas entre ambas. uma comparao subentendida.Exemplo:Voc uma flor.Essa rua um verdadeirodeserto.COMPARAOConsiste em atribuir caractersticas de um ser a outro, em virtude de uma determinada semelhana. (Com uso de conectivos)Exemplo:Meu olhar est igual a umcu cinzento.O carro dele rpido comoum avio.

METONMIA a substituio de uma palavra por outra, quando existe uma relao lgica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Ocorre metonmia quando empregamos:- O autor pela obra.Exemplo: LiJ Soaresdezenas de vezes. (a obra de J Soares)- o continente pelo contedo.Exemplo: O ginsio aplaudiu a seleo. (ginsio est substituindo os torcedores)- a parte pelo todo.Exemplo: Vrios brasileiros vivem semteto, ao relento. (teto substitui casa)- o efeito pela causa.Exemplo: Suou muito para conseguir a casa prpria. (suor substitui o trabalho)

PROSOPOPEIA uma figura de linguagem que atribui caractersticas humanas a seres inanimados. Tambm podemos cham-la de PERSONIFICAO.Exemplo:A lua chorou.Todos os dias, o galo canta pela manh.

CATACRESE uma metfora desgastada, to usual que j no percebemos. Assim, a catacrese o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo prprio.Exemplo (Poema):

Inutilidades Ningum coa as costas da cadeira. Ningum chupa a manga da camisa. O piano jamais abana a cauda. Tem asa, porm no voa, a xcara. De que serve o p da mesa se no anda? E a boca da cala se no fala nunca? Nem sempre o boto est na sua casa. O dente de alho no morde coisa alguma. Ah! Se trotassem os cavalos do motor... Ah! Se fosse de circo o macaco do carro... Ento a menina dos olhos comeria At bolo esportivo e bala de revlver.(Paulo Paes)SINESTESIAConsiste na fuso de impresses sensoriais diferentes.Exemplo:Raquel tem um olhar frio, desesperador.Aquela bela garota tem um olhar to doce.Tenho uma voz torta! (Elza Soares)