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2007- ESCRITOS PAULINOS - 13 - FILEMON 1 ESCRITOS PAULINOS: BILHETE A FILÊMON 1. ORIGEM DO BILHETE A FILÊMON 1.1. Onde estava S. Paulo quando escreveu a Filêmon? 1.2. Quem eram Filêmon e Onésimo? 2. O TEXTO 21. Autenticidade 22. Divisão Temática 3. TEOLOGIA DE FILÊMON 3.1. A autoridade do apóstolo 3.2. O relacionamento cristão entre senhor e escravo. 3.3. O perdão cristão 3.4. A esperança cristã dos escravos convertidos BIBLIOGRAFIA INTRODUÇÕES A FILÊMON BENOIT P., “Philémon”, DBS VII(1966) 1204-1211. BROWN Raymond E., Que sait-on du Nouveau Testament? Paris: Bayard 2000. [Original de 1997]. Especialmente: Capítulo 4: mundo político e social do NT; capítulo 5: mundo religioso e filosófico do NT; Caps 15-31: os Escritos Paulinos; Capítulo. 32: Epístola aos Hebreus. CARREZ M., Paolo e la chiesa di Colossi: la lettera ai Colossesi e il biglietto a Filemone, in in A. GEORGE / P. GRELOT, Introduzione al Nuovo Testamento 3. Lettere apostoliche. Roma: Borla 1978, pp. 148-150. [T. O.: Paris: Desclée 1977]. FITZMYER Joseph A., The Letter to Philemon, in R.E. BROWN / J.A. FITZMYER / R.E. MURPHY (Eds.), The New Jerome Biblical Commentary. Englewood Cliffs (NJ): Prentice Hall 1990, pp. 869-870. KUSS Otto, Paolo. La funzione dell’Apostolo nello sviluppo teologico della Chiesa primitiva. Milano: Paoline 1974. [T. O. Die Rolle des Apostels in der theologischen Entwicklung der Urkirche. Regensburg: Pustet 1971]. PATZIA A., “Filemone, lettera a”, in HAWTHORNE G.F. / MARTIN R.P. / REID D.G., Dizionario di Paolo e delle sue lettere, Cinisello Balsamo: San Paolo 1999, pp. 626-632. COMENTÁRIOS A FILÊMON BARBAGLIO Giuseppe, As Cartas de Paulo (II). Tradução e Comentários = Bíblica Loyola n o 5. S. Paulo: Loyola 1991, pp. 415-430. BENOIT P., Les épîtres de saint Paul aux Philippiens, à Philemon, aux Colossiens, aux Ephésiens. Paris 1959 3 , 15-37. DUNN, James D. G., The Epistles to dhe Colossians and to Philemon = The New International Greek Testament Commentary. Grand Rapids (MI), 1996. [Rec. por J. VERHEYDEN in Ephemerides Theologicae Lovaniensis 75/n o 1 (1999) 215-217 ] GUIJARRO OPORTO Santiago / GARCÍA Miguel Salvador (Eds.), Comentario al Nuevo Testamento. Madrid: Atenas / PPC; Salamanca: Sigueme; Estella: Verbo Divino 1995. 1996 2 . O’BRIEN, P.T., Colossians, Philemon = WBC, Waco: Word, 1982. ESTUDOS SOBRE FILÊMON BASEVI Claudio, “La doctrina cristológica del ‘Himno’ de Col 1,15-20”, Scripta Theologica 31/n o 2 (1999) 317-344. MONLOUBOU Luis, Saint Paul et la prière. Prière et Évangélisation = Lectio Divina n o 110. Paris: Cerf 1982. PENNA Romano, “Cristo, salvación de Israel y recapitulación del cosmos”, Ecclesia XI(1997)337- 359. PREISS T., La vie en Christ et éthique sociale dans l’Épître à Philemon”, in La vie en Christ, Neuchâtel 1951, pp. 66-73. RUPPRECHT, A.A., “Schiavo, schiavitù”, in HAWTHORNE G.F. / MARTIN R.P. / REID D.G., Dizionario di Paolo e delle sue lettere, Cinisello Balsamo: San Paolo 1999, pp. 1416-1419. SALVATI, Giuseppe Marco,: Cristo, centro del cosmos y de la historia”, Ecclesia XI(1997)361-370.

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2007- ESCRITOS PAULINOS - 13 - FILEMON

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EESSCCRRIITTOOSS PPAAUULLIINNOOSS:: BBIILLHHEETTEE AA FFIILLÊÊMMOONN 1. ORIGEM DO BILHETE A FILÊMON 1.1. Onde estava S. Paulo quando escreveu a Filêmon? 1.2. Quem eram Filêmon e Onésimo? 2. O TEXTO 21. Autenticidade 22. Divisão Temática 3. TEOLOGIA DE FILÊMON 3.1. A autoridade do apóstolo 3.2. O relacionamento cristão entre senhor e escravo. 3.3. O perdão cristão 3.4. A esperança cristã dos escravos convertidos

BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÕES A FILÊMON BENOIT P., “Philémon”, DBS VII(1966) 1204-1211. BROWN Raymond E., Que sait-on du Nouveau Testament? Paris: Bayard 2000. [Original de 1997].

Especialmente: Capítulo 4: mundo político e social do NT; capítulo 5: mundo religioso e filosófico do NT; Caps 15-31: os Escritos Paulinos; Capítulo. 32: Epístola aos Hebreus.

CARREZ M., Paolo e la chiesa di Colossi: la lettera ai Colossesi e il biglietto a Filemone, in in A. GEORGE / P. GRELOT, Introduzione al Nuovo Testamento 3. Lettere apostoliche. Roma: Borla 1978, pp. 148-150. [T. O.: Paris: Desclée 1977].

FITZMYER Joseph A., The Letter to Philemon, in R.E. BROWN / J.A. FITZMYER / R.E. MURPHY (Eds.), The New Jerome Biblical Commentary. Englewood Cliffs (NJ): Prentice Hall 1990, pp. 869-870.

KUSS Otto, Paolo. La funzione dell’Apostolo nello sviluppo teologico della Chiesa primitiva. Milano: Paoline 1974. [T. O. Die Rolle des Apostels in der theologischen Entwicklung der Urkirche. Regensburg: Pustet 1971].

PATZIA A., “Filemone, lettera a”, in HAWTHORNE G.F. / MARTIN R.P. / REID D.G., Dizionario di Paolo e delle sue lettere, Cinisello Balsamo: San Paolo 1999, pp. 626-632.

COMENTÁRIOS A FILÊMON

BARBAGLIO Giuseppe, As Cartas de Paulo (II). Tradução e Comentários = Bíblica Loyola no 5. S. Paulo: Loyola 1991, pp. 415-430.

BENOIT P., Les épîtres de saint Paul aux Philippiens, à Philemon, aux Colossiens, aux Ephésiens. Paris 19593, 15-37.

DUNN, James D. G., The Epistles to dhe Colossians and to Philemon = The New International Greek Testament Commentary. Grand Rapids (MI), 1996. [Rec. por J. VERHEYDEN in Ephemerides Theologicae Lovaniensis 75/no1 (1999) 215-217 ]

GUIJARRO OPORTO Santiago / GARCÍA Miguel Salvador (Eds.), Comentario al Nuevo Testamento. Madrid: Atenas / PPC; Salamanca: Sigueme; Estella: Verbo Divino 1995. 19962.

O’BRIEN, P.T., Colossians, Philemon = WBC, Waco: Word, 1982.

ESTUDOS SOBRE FILÊMON

BASEVI Claudio, “La doctrina cristológica del ‘Himno’ de Col 1,15-20”, Scripta Theologica 31/no 2

(1999) 317-344. MONLOUBOU Luis, Saint Paul et la prière. Prière et Évangélisation = Lectio Divina no 110. Paris:

Cerf 1982. PENNA Romano, “Cristo, salvación de Israel y recapitulación del cosmos”, Ecclesia XI(1997)337-

359. PREISS T., La vie en Christ et éthique sociale dans l’Épître à Philemon”, in La vie en Christ,

Neuchâtel 1951, pp. 66-73. RUPPRECHT, A.A., “Schiavo, schiavitù”, in HAWTHORNE G.F. / MARTIN R.P. / REID D.G.,

Dizionario di Paolo e delle sue lettere, Cinisello Balsamo: San Paolo 1999, pp. 1416-1419. SALVATI, Giuseppe Marco,: Cristo, centro del cosmos y de la historia”, Ecclesia XI(1997)361-370.

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1. ORIGEM DO BILHETE A FILÊMON

11. Onde estava S. Paulo quando escreveu a Filêmon?

Há relacionamentos muito claros entre esta carta e a Epístola aos Colossenses. Data, lugar de expedição são os mesmos da Epístola aos Colossenses (Cl 4,7-9). No bilhete a Filêmon, nos vv. 1.9.13.23, S. Paulo diz que está preso. Ora, o local desta prisão não parece tão difícil de determinar, desde que se sabe que Filêmon tinha sido colaborador de S. Paulo (v. 1) na atividade apostólica desenvolvida nos arredores de Éfeso1.

Certamente era de Colossos, onde residiria com sua família. S. Paulo saúda Ápia e um outro colaborador, Arquipo (v.2), que poderiam ser parentes de Filêmon2. Procurando na cronologia uma localização no tempo, conforme hipotizado por J. Murphy O’Connor, temos o quadro:

ATIVIDADE DE S. PAULO OUTRAS PESSOAS 52 Verão 58 S. Paulo NA GALÁCIA Apolo em Corinto 52 Setembro 58 S. Paulo chega a Éfeso Judaizantes chegam à Galácia 52-53: Inverno 58-59 S. Paulo consolida a comunidade de Éfeso S.P. e equipe nos arredores de Éfeso 53 Primavera (abril ou maio de 53)

59 S. Paulo consolida a comunidade de Éfeso Recebe más notícias da Galácia S. Paulo escreve a Epístola aos Gálatas

Epafras começa a missão no vale do rio Lyco. Colossos, Laodicéia, Hierápolis.

53 Verão: entre fins de junho e meados de setembro

59 S. Paulo recebe doações dos filipenses S. Paulo escreve a Carta A aos Filipenses S. Paulo é preso com seus colaboradores Preso S. Paulo escreve Carta B aos Filipenses, COLOSSENSES e FILÊMON, Carta Perdida aos coríntios (1Cor 5,9)

Epafródito traz doação dos filipenses (Fl 2,24; 4,18) Epafras retorna a Éfeso Apolo retorna a Éfeso. De lá para Corinto levando a Carta Perdida

53 Outono fins de set. a 21 de dezembro

59 S. Paulo teria viajado pelo vale do rio Lyco ?

53-54: Inverno: jan./ fev./ mar.

59-60 S. Paulo passa o inverno em Éfeso

12. Quem eram Filêmon e Onésimo?

Filêmon (Filh/monFilh/monFilh/monFilh/mon = o atencioso, dedicado) era um convertido de Colossos, pois era conhecido3 de Epafras, que em Fm v.23 lhe manda saudações, estando preso com S. Paulo.

É bem provável que Filêmon tenha sido convertido e talvez

batizado por Epafras4. Onésimo (VOVOVOVOnh,nh,nh,nh,simosimosimosimojjjj = pessoa útil, prestativa) foi um dos portadores da Epístola a Colossos, como crêem os exegetas hoje em sua

maioria5. Ele era de Colossos: Cl 4,9. Fugira de seu patrão, certamente por algum prejuízo e ofensa a

Filêmon (vv. 18s), que S. Paulo se prontificará a pagar6. Foi ao encontro de S. Paulo na prisão, e por ele batizado (Fm

v.10) e devolvido a Filêmon (Fm v.12). S. Paulo preferiria que Onésimo permanecesse como seu colaborador, mas não queria fazê-lo sem permissão de Filêmon.

Sendo de Colossos, e tendo ido ao encontro de S. Paulo prisioneiro, é muito difícil que, como escravo, pudesse ter ido tão longe, a outro local onde S. Paulo esteve preso, Roma. Foi ao encontro de S. Paulo em Éfeso, muito próxima de Colossos7.

Onésimo esperava encontrar em S. Paulo o apoio de que precisava, como o de um intermediário entre ele e seu patrão. De

1 J. MURPHY-O´CONNOR, Paul: His Story, Oxford: Oxford University Press, 2004, p. 246, nota 2 do cap. 8. 2 J. A. FITZMYER, “The Letter to Philemon”, in R.E. BROWN / J.A. FITZMYER / R.E. MURPHY (Eds.), The

New Jerome Biblical Commentary, Englewood Cliffs (NJ): Prentice Hall 1990, p. 869. 3 J. MURPHY O’CONNOR, Paul...o. c., p. 176. 4 J. MURPHY O’CONNOR, Paul...o. c., p. 236. 5 J. MURPHY O’CONNOR, Paul...o. c., p. 176. 6 Cf. TEB, S. Paulo: Loyola 1994, Introdução à Epístola a Filemon. 7 J. MURPHY O’CONNOR, Paul...o. c., pp. 176s.

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Filêmon teria ouvido comentários sobre o apóstolo, que lhe teriam inspirado esta esperança8.

2. O TEXTO

21. Autenticidade

Não há razões para duvidar da autenticidade paulina deste bilhete9. S. Paulo mesmo o escreveu (v.19) e não o ditou. A carta toda tem um caráter especial, o de um pedido, não por si, mas pelo escravo convertido que confiou na mediação de S. Paulo em vez de fugir definitivamente de seu patrão.

22. Divisão do texto10

Introdução 1-3 Destinatários e saudações

Ação de graças 4-7 pela boa condição da Fé de Filêmon Corpo da carta 8-20 Apelo a Filêmon, para que receba Onésimo

Conclusão 21-21 Instruções finais

3. TEOLOGIA DE FILÊMON A Epístola a Filêmon poderia apresentar o problema quanto a sua inclusão no Canon do

Novo Testamento: como poderia uma Epístola, tão pessoal e tão breve, ser considerada Sagrada Escritura?

Se a tradição da Igreja a conservou, certamente via neste texto mais do que uma simples carta de S. Paulo a um seu colaborador.

A mensagem de Filêmon de fato dá lições que foram novidades para muitos convertidos do paganismo, como o próprio Onésimo.

3.1. A autoridade do apóstolo

O próprio S. Paulo lembra sua autoridade de Apóstolo e dá informações sobre si: v. 8: Por isso, tendo embora toda liberdade em Cristo de te ordenar o que convém, v. 9: prefiro pedir por amor. É na qualidade de Paulo, velho e agora também prisioneiro de Cristo Jesus v.10: que venho suplicar-te em favor de meu filho Onésimo, que eu gerei na prisão. v.21: Eu te escrevo certo de tua obediência e sabendo que farás ainda mais do que te peço. A autoridade é fortemente realçada, mas ao mesmo tempo temperada pela caridade, pela

qual S. Paulo mostra profundo respeito por Filêmon e sua liberdade em reagir como quiser.

3.2. O relacionamento cristão entre senhor e escravo.

S. Paulo não daria aqui, ao menos em leve esboço, lições sobre o relacionamento entre o senhor e seu escravo? Filêmon como cristão deve considerar o que seja perdoar uma ofensa feita por alguém de nível social inferior, e, mais ainda, tratar seu escravo como se fosse ao próprio S. Paulo:

v.15: talvez ele tenha sido retirado de ti por um pouco de tempo, a fim de que o recuperasses para sempre,

v.16: não mais como um escravo, mas, bem melhor, como um irmão amado: muitíssimo para mim e tanto pais para ti, segundo a carne e segundo o Senhor11.

3.3. O perdão cristão

Onésimo teria furtado, ou danificado qualquer coisa de Filêmon, ou o teria ofendido de

alguma maneira. Certamente algo grave, que os senhores da época não perdoariam facilmente. Pelo tom com que S. Paulo escreve, com autoridade de apóstolo, mas com grande cuidado

para não ofender Filêmon (vv. 14.20), movendo-o pelo coração (v. 20b) parece que o dano causado por Onésimo não seria algo insignificante, mas bastante sério.

Como S. Paulo deseja que Filêmon reaja?

8 J. MURPHY O’CONNOR, Paul...o. c., p. 177. 9 M. CARREZ, Paolo e la chiesa di Colossi: la lettera ai Colossesi e il biglietto a Filemone, in A. GEORGE / P.

GRELOT, Introduzione al Nuovo Testamento ,vol.3, Lettere apostoliche, Roma: Borla 1978, p. 150. 10 J. A. FITZMYER, The Letter to Philemon, in R.E. BROWN / J.A. FITZMYER / R.E. MURPHY, The New

Jerome..., o. c., p. 870. 11 Ver nota da BJ a Fm v.16.

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Aqui S. Paulo dá a medida que a seu alcance era a mais disponível: que Filêmon tratasse a Onésimo como se fosse o próprio S. Paulo!:

v. 17: Portanto, se me consideras amigo, recebe-o como se fosse a mim mesmo. v. 20b: Dá este conforto a meu coração em Cristo.

Em Gl 3,28 S. Paulo dissera pouco antes: Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher, porque todos sois um em Cristo Jesus.

Filêmon terá entendido tanto a Teologia de Gl 3,28, pelo que lhe lembrava S. Paulo no v. 16 de Fm, como correspondido ao pedido de S. Paulo, libertando e aceitando Onésimo como homem livre12.

3.4. A esperança cristã dos escravos convertidos

Não se pode esquecer que bom número de convertidos por S. Paulo era de escravos. Esta carta lhe terá dado consolo e motivos de segurança junto a seus patrões, caso

fossem cristãos. Em 1Cor 7,20-24 a questão da libertação dos escravos no cristianismo já tinha surgido. 1Cor 7,21: Foste chamado sendo escravo? Não te preocupes, mas se tiveres possibilidade de obter a liberdade, aproveita-a.

Mas S. Paulo não vai adiante na questão social, insistindo mais na questão do relacionamento salvífico de cada homem com Cristo:

1Cor 7,22: Porque o escravo, que foi chamado (á fé), agora é livre (do Pecado) em Cristo; Do mesmo modo quem foi chamado (mesmo não sendo escravo), agora é servidor (escravo) de Cristo.

Isto é, sua existência não lhe pertence, porque sua Salvação foi paga a alto preço pela morte de Cristo, pelo que, cada cristão, é propriedade de Cristo (1Cor 6,20; 7,23).

12 Cf. TEB, sobre a Utilidade doutrinal de Filemon, na introdução a esta Epístola.