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Assessoria Comunicação Social
Marta Santos
Tel.: 234 400 920
e-mail: [email protected]
DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO JAN. / FEV. / MAR. '14
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................4
Concerto de Ano Novo................................................................................................................. 6
Holy Motors | Timor Loro-Sae....................................................................................................10
Concerto de Ano Novo...............................................................................................................10
Havíamos de falar disso… da morte..........................................................................................11
O sentido do amor | Prescrição..................................................................................................12
Cass McCombs.......................................................................................................................... 12
Os Idiotas................................................................................................................................... 14
Grand Central | X&Y................................................................................................................... 15
Noiserv....................................................................................................................................... 16
Plip............................................................................................................................................. 17
Como esquecer | Nau Catrineta.................................................................................................18
3 Coreógrafos............................................................................................................................. 20
José Cid..................................................................................................................................... 22
Cinema....................................................................................................................................... 22
Ute Lemper................................................................................................................................. 23
O Despertar da Primavera..........................................................................................................23
Havíamos de falar disso… do sexo............................................................................................25
Jim.............................................................................................................................................. 26
A orquestra toca um conto! O Gato das Botas!..........................................................................33
O Lago dos Cisnes..................................................................................................................... 36
Cinema....................................................................................................................................... 37
Badi Assad................................................................................................................................. 37
Aveiro Salsa............................................................................................................................... 40
A Grande Estreia........................................................................................................................ 41
Dead Combo.............................................................................................................................. 42
Ópera Infantil.............................................................................................................................. 43
Peter Hook and The Light...........................................................................................................44
Andy McKee............................................................................................................................... 44
APRESENTAÇÃO
No Teatro Aveirense, o primeiro trimestre faz-se com grandes nomes da Música internacional
como Ute Lemper, Cass McCombs e Badi Assad, e a representar a produção nacional Noiserv
e Dead Combo. Paulo Ribeiro e o projecto “3 Coreógrafos” conduzem-nos pela Dança, e o
Teatro promete boa disposição com os “Idiotas” e “A Grande Estreia”. O Cinema de autor
marca presença sempre às quartas, e o Serviço Educativo promete boas propostas com a
Orquestra Filarmonia das Beiras a envolver famílias e escolas.
Cantautor americano, descrito como “discretamente brilhante”, Cass McCombs tem recebido
aclamação de gente como Ariel Pink, Cat Power, Bonnie ‘Prince’ Billy, Andrew Bird. A música
caracteriza-se por uma melancolia urbana, sonoridades vintage, harmonias vertebradas,
tendência irresistível para o épico e refrões bem humorados que tanto nos contagia como nos
conduz ao caos – para ouvir em Janeiro, no âmbito da tornée “Big Wheel and Others”.
Fevereiro traz-nos Ute Lemper com o espectáculo “Ute Lemper Sings The Pablo Neruda Love
Poems”. Com um estilo vocal total de grande envolvimento físico e emocional, na tradição de
mestres como Edith Piaf ou Jacques Brel, esta diva da música traz um concerto único a
Portugal dedicado à memória de Pablo Neruda e de tudo o que a música e a poesia parecem
ter perdido no ritmo cruel da indústria do entretenimento.
A cantora, guitarrista e compositora Badi Assad vem em Março, com o seu último trabalho
“Amor e outras manias crónicas”. Considerada uma das mais inovadoras, talentosas e
singulares artistas de sua geração, Badi Assad transcende as suas raízes Brasileiras e faz uma
mistura que vai desde a música popular brasileira, pop e world até ao jazz e sons étnicos de
todo o mundo.
Em Janeiro, recebemos ainda Noiserv com o mais recente trabalho “A.V.O. - Almost Visible
Orchestra”, numa ambiguidade contínua entre a realidade e o sonho; e em Março, os
Dead Combo com o sucessor do seu último trabalho “Lisboa Mulata”.
“Jim” é a proposta da Companhia Paulo Ribeiro para o mês de Fevereiro, onde o coreógrafo se
deixa seduzir pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da
década de 60, e pelo seu An American Prayer, disco póstumo. Em “3 Coreógrafos”, assistimos
ao reencontro de três criadores de renome: Barbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik
Ismailian, reconhecidos pela indiscutível qualidade das suas criações e que partilham também
o reconhecimento pela excelência das suas carreiras como intérpretes enquanto primeiros
bailarinos do Ballet Gulbenkian.
Em Janeiro entramos no mundo d’ “Os Idiotas”, onde o facebook deixou de ser virtual e as
pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs.
Neste universo paralelo, com Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres,
há homens que afinal são mulheres que entretanto mudaram de sexo e jogos de computador
que se instalaram na vida sem pedir autorização para fazer download.
“A Grande Estreia” com Ana Bola e Pedro Diogo, em Março, é uma comédia cheia de
pequenos e grandes enganos, onde tudo corre mal. O canastrão, a diva, o principiante e uma
pequena trupe de falhados deambulam pelo palco numa sucessão de equívocos a que não
conseguem por termo. O resultado é no mínimo hilariante. “A Grande Estreia” recebeu
o Prémio Molière para a Melhor Comédia de 2011.
Para os mais novos apresentamos o Red Cloud Teatro de Marionetas com “Plip”, uma viagem
a um mundo sensível de sons delicados e personagens imaginárias que, como as crianças,
experienciam o dia-a-dia de maneira sempre diferente. A Orquestra Filarmonia das Beiras traz-
nos dois projectos irresistíveis: “A orquestra toca um conto!” regressa com um concerto para
famílias, onde a história do Gato das Botas é a base da obra musical; e uma ópera infantil com
as escolas de Aveiro.
Para o público juvenil trazemos “O Despertar da Primavera” um dos musicais mais
revolucionários dos últimos anos, que explora o percurso da adolescência até à vida adulta,
retratada de uma forma e paixão que não irá mais esquecer. Considerado um marco na história
teatral - ganhou oito Tony Awards, incluindo o de Melhor Musical, e um Grammy para Melhor
Álbum - apresenta uma fusão eletrificante de drama, comédia e música e tem causado furor em
todos os países em que é apresentado.
Em 2014, o Teatro Aveirense mantém a parceria com a Fábrica da Ciência Viva que nas
próximas sessões de “Havíamos de falar disso” aborda a questão da “Morte” com José Pinto da
Costa e Fernando Ribeiro,e do “Sexo” com Richard Zimler e Sofia Aboim.
Nos próximos meses as estrelas internacionais continuarão a brilhar com o concerto “Peter
Hook and The Light Plays Joy Division” e a presença de Andy McKee considerado um dos
melhores guitarristas de “fingerstyle”.
É caso para dizer, venha ao Teatro Aveirense e bom espectáculo!
JANEIRO’14
Qua 01 Jan 18h00
Sex 03 Jan 21h30
Concerto de Ano NovoOrquestra Filarmonia das Beiras c/ Maestro António Victorino d'Almeida
Música | M/4 | 5€
Sala Principal | 75 Min. (c/ intervalo)
O já tradicional Concerto de Ano Novo constitui um dos momentos marcantes da temporada,
não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia este espetacular programa, mas também
pela habitual participação do público que, ano após ano, atende com entusiasmo ao concerto
para festejar a chegada do Ano Novo.
Para a Orquestra Filarmonia da Beiras (OFB), nada faz mais sentido do que começar o novo
ano com música.
Inspirada no tradicional encontro musical que cada ano se celebra em Viena, com uma atrativa
seleção das melhores valsas, polcas e marchas de Strauss, tão características desta quadra, a
OFB, para o início deste ano, apresentará um concerto dirigido pelo Maestro António Victorino
d'Almeida. Além de concertista, António Victorino d’Almeida é um prolífico compositor, sendo,
sem dúvida, um dos compositores portugueses que mais obra produziu, tendo vivido e
desfrutado da cidade de Viena durante duas décadas, parece-nos a pessoa indicada para
dirigir este tradicional concerto. Uma tradição a não perder!
Programa:Johann Strauss II (1825-1899)
- Abertura O Morcego
- Polca Annen
- Polca O Galope dos Bandidos
- Polca Blumenfest
- Valsa Danúbio Azul
--------------- Intervalo ----------------- Polca Tritsch-Tratsch
- Valsa Vinho, Mulheres e Canções
- Polca Entre Raios e Coriscos
- Valsa Sangue Vienense
Ficha Artística:Orquestra Filarmonia da Beiras
Maestro António Victorino d'Almeida
Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes
Links:Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/0wj456vmfexgzmm/Maestro.jpg
António Victorino D’Almeida | MaestroNasceu em Lisboa, em 21 de maio de 1940. Aluno de Campos Coelho, finalizou o Curso
Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa com 19 valores após o que seguiu para
Viena, onde se diplomou em Composição com a mais alta classificação conferida pela Escola
Superior de Música (hoje Faculdade de Música), tendo sido aí aluno de Karl Schiske.
Como concertista, desenvolveu uma intensa carreira internacional, cotando-se entre os
melhores pianistas portugueses do seu tempo, mas reduziu inevitavelmente essa atividade a
partir do momento em que aceitou o posto de Adido Cultural em Viena.
Tal não o impediu, porém, de gravar mais tarde um CD editado pela ETE de Viena com a
integral das 19 Valsas de Chopin, o qual recebeu o mais vivo elogio de figuras como, por
exemplo, Alfred Brendel, e que muitos apontam como sendo uma das melhores interpretações
de sempre.
Desenvolveu mais uma enorme atividade (mais de setecentos e cinquenta concertos, um
pouco por toda a Europa) com a artista austríaca Erika Pluhar (e também com o guitarrista
búlgaro Peter Marinoff e, mais recentemente, com o cantor português Carlos Mendes), nos
quais adaptou uma técnica pianística clássica, virtuosística e reconhecidamente inovadora a
uma importante revitalização do chamado Wienerlied, a canção vienense, e de muitos dos mais
famosos estandartes americanos, tendo obtido um grande êxito internacional com o CD For
Ever.
A sua principal atividade é todavia a composição, sendo sem dúvida um dos compositores
portugueses que mais obra produziu, desde a música a solo, para piano e outros instrumentos,
à música de câmara, à música sinfónica e coral-sinfónica, ao Lied ou à ópera, além de muita
música para cinema ou para teatro, tendo recebido o elogio expresso de figuras com a
importância de um Hans Swarowski, de um Godfried von Einem, de um João de Freitas Branco
ou de um Dmitri Chostakovitch.
Aproximando-se o 50.º aniversário do seu início de carreira como compositor, quatro obras de
sua autoria foram interpretadas, juntamente com a Sonata de Liszt, pela pianista austríaca
Ingeborg Baldaszti no mais recente Festival de Bregenz. Existem neste momento no mercado
português cinco CDs da editora Numérica integralmente preenchidos com a sua música, além
de outros CDs, nomeadamente do Opus Ensemble, que englobam obras de sua autoria.
Na Áustria e na Alemanha, tem vários discos e CDs gravados com Erika Pluhar, e a banda
sonora musical do filme Capitães de Abril está editada em Itália.
Embora não se considere a si próprio como um chefe de orquestra de raiz, já dirigiu
praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras
estrangeiras.
Aluno no curso do liceu de figuras como António José Saraiva ou Jorge Borges de Macedo, foi
por estes incentivado a dedicar-se à escrita literária, sendo atualmente autor de oito livros,
tanto de ficção (Coca-cola killer, Tubarão 2000, Histórias de Lamento e Regozijo, Um caso de
Bibliofagia), como de reportagem (Polisário, Memória da Terra Esquecida) ou ainda sobre
música (Música e Variações, O que é a Música ou Músicas da minha Estante).
É ainda autor dos guiões já publicados da série Duetos Imprevistos, que apresentou na
televisão com Bárbara Guimarães, da adaptação para teatro musicado de A Relíquia de Eça de
Queiroz, que esteve quase dois anos em cena no teatro da Barraca, do guião do seu próprio
filme, A Culpa, de vários outros guiões cinematográficos, nomeadamente das várias séries que
apresentou na televisão, de peças de teatro, ensaios, etc..
Como realizador de cinema, é autor de A Culpa, o primeiro filme português a receber um 1.º
Prémio num Festival Internacional do estrangeiro (Huelva, 1980), de As Mesas de Mármore
(filme austríaco com André Heller e Erika Pluhar nos protagonistas) e do documentário
Gemeinsam, encomendado pela ORF.
Também tem trabalhado em Rádio e atuou pontualmente como ator em filmes e séries
televisivas.
Foi presidente do Sindicato dos Músicos, e desempenhou durante sete anos o cargo de Adido
Cultural da Embaixada de Portugal em Viena, tendo recebido duas das mais importantes
condecorações atribuídas pela Presidência da República da Áustria.
É pai das atrizes e realizadoras Maria de Medeiros e Inês de Medeiros, e da violinista e
compositora Ana Victorino DʼAlmeida.
Orquestra Filarmonia das BeirasA Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro
de 1997, sob a direcção de Fernando Eldoro, seu primeiro director artístico. Criada no âmbito
de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem
como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da
Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra.
A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média
etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço.
Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de acções
de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de
jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado
inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes actividades pedagógicas
(programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de
direcção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções
de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música
do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia,
Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de
Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha,
em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em
2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São
estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du
Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de
Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução
da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional
de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008;
das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de
uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos
Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direcção de James Tuggle.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros
estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em actividade em Portugal e tem colaborado
com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas
Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo
Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix
Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os
pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela
Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os
guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho
e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque,
Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis,
Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno
Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante,
José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este
conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta
orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos
portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a
Direcção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao
nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais
compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições
modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua
discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de
Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de
António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a
música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente
ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se
incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno
Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa,
Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss
AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James.
Qua 08 Jan 21h30
Holy Motors | Timor Loro-SaeLeos Carax | Vitor Lopes
Cinema | M/16 | 4€
Sala Principal | 126 Min.
Exibição de Holy Motors, premiado filme do realizador Leos Carax, precedido da curta-
metragem Timor Loro-Sae, com a presença do realizador Vitor Lopes.
Holy MotorsDe madrugada até à noite, algumas horas na existência do Senhor Oscar, um ser que viaja de
vida em vida. É alternadamente um abastado industrial, um assassino, um pedinte, uma
criatura monstruosa, um pai de família... O senhor Oscar parece desempenhar papéis,
interiorizando cada um de forma completa, mas onde estão as câmaras? Está sozinho,
acompanhado apenas por Céline, uma senhora loira e alta aos comandos da imensa máquina
que o transporta. É como um assassino consciencioso movendo-se de assassinato em
assassinato. Persegue a beleza do gesto, do motor da acção, das mulheres e dos fantasmas
da sua vida. Mas onde é a sua casa, onde está a sua família, o seu descanso?Longa-metragemRealizador – Leos CaraxDuração – 115’Actores – Denis Lavant, Edith Scob, Eva Mendes, Geoffrey Carey, Kylie Minogue, Michel PiccoliFrança
Timor Loro-Sae
No cruzamento de lendas e factos conta-se a história do povo Timorense que após 500 anos
de colonialismo, resistiu a 26 anos de ocupação Indonésia. Timor Loro-Sae é hoje um país
livre, com o peso da dramática história recente.Curta-metragemRealizador – Vitor LopesDuração – 11’49’’Portugal
Links:http://www.imdb.com/title/tt2076220
Sáb 11 Jan 21h00
Dom 12 Jan 17h00
Concerto de Ano NovoConservatório de Música da Jobra
Música | M/3 | 7,5€
Sala Principal | 90 Min. (c/ intervalo)
Este Concerto, ao estilo vienense, apresenta repertório clássico, interpretado pela Orquestra
Clássica e Coros do CMJ. A direção de Orquestra está a cargo do Maestro Carlos Marques.
Mais de 100 músicos em palco farão as delícias do público numa atuação artística de relevo,
ao nível do que de melhor se faz na Região. Cerca de uma hora de concerto inesquecível,
intercalado por um intervalo onde será servido espumante para um brinde ao novo ano.
Links:Descarregar Imagem:
https://www.dropbox.com/s/yw3qhcdmkobzpbs/foto%20CAN%202013.jpg
Qua 15 Jan 18h00
Havíamos de falar disso… da morteCom José Pinto da Costa e Fernando Ribeiro
Multidisciplinar | Público-alvo: jovem e adulto | Entrada Livre
Sala Principal | 90 Min.
Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um
cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos entre diferentes áreas do saber.
Há perguntas que fazemos há séculos e que continuam sem uma resposta. “Se ninguém me
perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei” dizia Santo
Agostinho a propósito do tempo. Mas o que sabemos afinal? Em que acreditamos e como o
podemos explicar?
Somos uma espécie curiosa e difícil de contentar, e por isso inventámos ciências, religiões e
artes. Sempre à procura de respostas e de novas perguntas, sempre com a esperança de
acrescentar alguma coisa ao que já sabemos.
É uma frase que vamos repetindo, “Havíamos de falar disso...” e fica sempre para outro dia,
porque temos mais que fazer, porque agora não, e os dias correm, e adiam-se as perguntas e
as conversas.
Desta vez não há desculpas. O CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e
Compósitos) e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, vão receber alguns dos mais
proeminentes cientistas, artistas e pensadores portugueses para conversas mensais entre
diferentes áreas do saber.
Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um
cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos – o mal, o amor, o tempo, Deus, o
medo, o sexo e a morte.
Para mais informações, contacte:
Nuno Camarneiro – 967189825 / [email protected]
Dulce Ferreira - 234 427 053 / [email protected] (Fábrica Centro Ciência Viva)
Links:http://www.ciceco.ua.pt/index.php?menu=320&language=pt&tabela=geral
Qua 15 Jan 21h30
O sentido do amor | PrescriçãoDavid Mackenzie | Marco Miranda
Cinema | M/16 | 4€
Sala Principal | 106 Min.
Exibição de O Sentido do Amor, com Ewan McGregor e Eva Green nos principais papéis,
precedido da curta-metragem Prescrição, com a presença do realizador Marco Miranda.
O sentido do amorEnquanto Susan e Michael exploram as profundezas de sentimentos nunca antes vividos, à
sua volta, um pouco por todo o mundo, as pessoas começam a sentir-se estranhas – há algo a
afetar os seus sentidos. Susan e Michael embarcam numa aventura sensual, vivendo
momentos arrebatadores de pura conexão... mas essas sensações nascerão porque se estão a
apaixonar ou porque o seu mundo está a desmoronar?Longa-metragemRealizador - David MackenzieDuração – 92’Actores - Connie Nielsen, Denis Lawson Eva Green, Ewan McGregor, Stephen DillaneReino Unido
Prescrição Na cidade vive um homem que questiona… na cidade vive um homem… igual aos outros
homens que conhecemos como homens, só que este ao contrário dos outros questiona a sua
existência.Curta-metragemRealizador – Marco MirandaDuração – 14’’Portugal
Links:http://www.imdb.com/title/tt1439572
Sex 17 Jan 22h00
Cass McCombsBig Wheel and Others
Música | M/6 | 12€
Sala Principal | 70 Min.
Cass McCombs é um compositor e intérprete americano descrito por John Peel como
“discretamente brilhante” e que tem recebido aclamação crítica pelos seus discos. Pelo menos,
os elogios vindos de gente como Ariel Pink, Cat Power, Bonnie ‘Prince’ Billy, Andrew Bird, José
González, Lightspeed Champion, Michael Hurley, Jana Hunter e Thurston Moore não deixam
grandes dúvidas quanto ao potencial de Cass McCombs.
Em Maio, uma aparatosa queda de Skate que resultou na fratura duma das mãos, fez com que
Cass McComs cancelasse os compromissos assumidos. Já refeito do acidente e com um novo
álbum na bagagem - Big Wheel and Others – Cass McCombs reagendou os concertos
prometidos para o nosso país.
Big Wheel and Others é o sétimo álbum em pouco mais de dez anos de carreira, o que
confirma Cass McCombs como um dos maiores e mais criativos escritores de canções da
atualidade.
De fato, logo desde o terceiro álbum – Dropping The Writ, de 2009 – que sentimos que,
daquele momento em diante, iriamos aproveitar sempre um punhado de canções quase
perfeitas. Melancolia urbana, sonoridades vintage, harmonias vertebradas, uma tendência
irresistível para o épico, refrões bem humorados que tanto nos contagia como nos conduz ao
caos, são caraterísticas recorrentes dos álbuns de Cass McCombs. Ou seja, predicados que
fazem do cantautor um clássico contemporâneo.
Há dois anos, editou dois álbuns com canções sussurrantes no seu ritmo certo e próprio. Em
2013, depois de um inesperado interregno, talvez para refletir o passado ou para ouvir o
silêncio, McCombs regressa aos discos - Big Wheel and Others - e leva-o para a estrada, numa
extensa tournée mundial que passará por Lisboa, Aveiro e VN de Famalicão.
Ficha Artística:Voz e guitarra – Cass McCombs
Guitarra - Jon Shaw
Baixo - Dan Iead
Bateria - Dan Allaire
Links:cassmccombs.com
www.facebook.com/CassMcCombs
Descarregar Imagem:
https://www.dropbox.com/s/9ynuhrbiiqjcbyz/CassMcCombs_006_byPonyCassells_lores.jpg
Quotes on 'Big Wheel And Others'"a massively impressive undertaking... ....what richly rewarding, flourishing, beautiful songs they
are". The Fly
""uncovered gem… on the absolute must-hear Big Wheel and Others" SPIN
"These are songs of dust-bitten roman and steely desperation, of poetic revelation and cosmic
wit, all borne aloft by melodies that reach maturity instantly and then achieve a kind of
immortality. There aren't any bad ones .... You plug it in your ears in June and three months
later you've barely listened to anything else. Highly recommended." Q Magazine (5 Star review)
"someday winner of a lifetime achievement award and the maker of some of this decade's best
protest songs ... " - The FADER
"the two advance tracks - the thoughtfully laid back 'Morning Star' and the heartbroken rocker
'There Can Be Only One' suggest a pretty broad range." - SPIN [50 Fall Albums That You Gotta
Hear]
"Among the lyrical and mesmerizing tracks lies 'Brighter!,' which features the late actress/singer
Karen Black." - TIME [Fall 2013 Music Preview]
"In his ten years of music-making, McCombs has never been tempted by the easy ways out
found in the minimal, the experimental, the scuzzing up of a tried and true tradition. 'There Can
Only Be One,' will be entirely new, in every sense of the word, and it will feel like we've been
listening to it our whole lives."
- V Magazine
"[There Can Be Only One] bears a mood that kicks offs uncertain but turns into quiet
confidence"
- Stereogum
"unhurried and inscrutable" - Pitchfork
Sáb 18 Jan 21h30
Os IdiotasAldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres
Teatro | M/12 | Plateia 14€ | Balcão 12€
Sala Principal | 90 Min.
No mundo d’ Os Idiotas, espetáculo da multipremiada companhia inglesa Idiots of Ants, o
facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as
gargalhadas por uma dúzia de LOLs.
Nos últimos tempos, quantas vezes já deu consigo a perguntar onde acaba a realidade e
começa a ficção?
No mundo d’ Os Idiotas o facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as
“supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs.
Neste universo paralelo, há homens que afinal são mulheres que entretanto mudaram de sexo
e jogos de computador que se instalaram na vida sem pedir autorização para fazer download.
Se no final desta comédia detetar sintomas antes desconhecidos, não se preocupe. Esses
sinais fazem parte do projeto de contaminação que Os Idiotas delinearam para o livrar desse
semblante sério a que a rotina o condenou. Faça uma pausa...
Ver Os Idiotas é a melhor coisa que lhe pode acontecer.
Ficha Artística e Técnica:Texto: Idiots of Ants – Andrew Spiers, Elliott Tiney, Benjamin Wilson e James Wrighton
Interpretação: Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres
Direcção: Sónia Aragão
Tradução: Ana Sampaio
Cenário e Figurinos: Marta Carreiras
Música: Alexandre Manaia
Desenho de Luz: Paulo Sabino
Produção: UAU
Links:Vídeo: http://videos.sapo.pt/ElfKKs634ljJZDewDj1q
Descarregar Imagem:
https://www.dropbox.com/s/tbb3coh927udiwn/Mupi_Os_Idiotas_digressao.jpg
Qua 22 Jan 21h30
Grand Central | X&YRebecca Zlotowski | João Costa
Cinema | M/12 | 4€
Sala Principal | 109 Min.
Exibição de Grand Central, estória de um amor proibido numa central nuclear, precedido da
curta-metragem X&Y, com a presença do realizador João Costa.
Grand CentralDepois de uma série de pequenos trabalhos, Gary é contratado para uma central nuclear. Aí, o
mais perto possível dos reactores, onde as doses de radiação são mais fortes, apaixona-se por
Karole, a mulher de Toni. O amor proibido e as radiações contaminam, lentamente, Gary. Cada
dia passa a ser uma ameaça.Longa-metragemRealizador – Rebecca ZlotowskiDuração – 94’Actores – Léa Seydoux e Tahar RahimFrança
X&Y Dois amigos são as figuras centrais de uma história encenada na sua própria encenação.
Criam uma espécie de manual de instruções sobre realização, X dirige, Y representa, faça sol
ou faça chuva, ainda com guiões na mão e edição por fechar.Curta-metragemRealizador – João CostaDuração – 15’12’’
Portugal
Links:http://www.imdb.com/title/tt2835548
Sáb 25 Jan 22h00
NoiservA.V.O. - Almost Visible Orchestra
Música | M/6 | 9€
Sala Principal | 60 Min.
Numa ambiguidade contínua entre a realidade e o sonho, e entre aquilo que julgamos ser
verdadeiro ou meramente fruto da nossa imaginação, o novo A.V.O. mantém a estética a que
noiserv nos habituou, faz-nos sonhar e em seguida duvidar do que sonhámos.
Criado em meados de 2005 pelo músico David Santos, noiserv tem vindo a afirmar-se como
um dos mais criativos e estimulantes projectos musicais, de entre os surgidos em Portugal na
última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir
cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias
intrincadas entre a realidade e o sonho.
Noiserv, a quem já chamaram "o homem-orquestra" ou "banda de um homem só", conta no seu
currículo com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness”
[2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de 4 centenas de concertos por
Portugal e resto do Mundo e ainda uma série colaborações em Teatro e Cinema.
Em Outubro de 2013 noiserv editou o seu novo disco de nome “Almost Visible Orchestra”. Este
é o disco em que noiserv deixa o preto e branco e nos apresenta o seu mundo a cores. Um
disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se
deu a conhecer há quase dez anos.
Ficha Artística:David Santos – músico
Diana Mascarenhas - ilustração digital.
Links:www.noiserv.net
https://www.facebook.com/noiserv
www.myspace.com/noiserv
www.noiserv.net/site/Leitor_mp3/noiserv_leitor_mp3.html
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ArsbgaCnMWM
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https://www.dropbox.com/s/o9d67s8yft6qj5z/Noiserv%20cred-VeraMarmelo%2001.jpg
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https://www.dropbox.com/s/10u88d8unn6uzpq/Noiserv%20cred-VeraMarmelo%2009.jpg
Biografia:Criado em meados de 2005, Noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e
estimulantes projectos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu
percurso tem sido marcado pela criação de peças musicais capazes de atingir cada individuo
na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a
realidade e o sonho.
Depois de um EP de 3 músicas, editado em 2005 pela já extinta Merzbau, é em 2008 com o
longa-duração “One Hundred Miles from Thoughtlessness” que David Santos a.k.a. Noiserv vê
a sua música chegar ao grande público e à imprensa.
Num longo ano de 2009, noiserv percorreu todo o País em concertos e sucederam-se também
as aparições em palcos estrangeiros, nomeadamente Alemanha, Áustria, Inglaterra, Escócia,
culminando na edição de um single (7”) “Bullets on Parade” pela editora escocesa Autumn
Ferment Records.
No início de 2010 noiserv edita um novo registo, o EP "A day in the day of the days", segundo o
músico “a banda-sonora para um dia dos nossos dias”. Uma extensa tourné por todo o País e a
estreia em alguns palcos internacionais como Eslovénia, Suécia, Bélgica, França, fizeram de
2010 um ano repleto de concertos. Em Novembro deste mesmo ano conclui a sua participação
na banda sonora do Documentário "José&Pilar", sobre José Saramago, com 14 temas
originais, incluindo o seu primeiro tema em português “Palco do Tempo”.
O início de 2011 é marcado pela edição de um novo single, “Mr. Carousel”, estreando a editora
LebensStrasse Records. O ladoB deste 7” ficou a cargo da talentosa Julianna Barwick ao
revisitar o tema “Melody Pops” numa versão muito própria. Em abril do mesmo ano, noiserv
edita em conjunto os seus dois primeiros discos, edição essa que acaba de esgotar a sua 4ª
tiragem. Seguiram-se uma série de concertos e de colaborações, a destacar a participação no
disco de Sérgio Godinho, Mútuo Consentimento, no tema “Vida Sobresselente”, e o disco
editado pelo sexteto You Can't Win, Charlie Brown, do qual o músico também faz parte.
Já em 2012, convém destacar a presença no festival Eurosonic na Holanda, no festival Literário
de Macau, a colaboração com o realizador Marco Martins no projecto “Estaleiros de Viana”, e o
início de um trabalho em Teatro/dança/música com o Coreógrafo Rui Horta. Dois anos após a
edição do último registo, David Santos iniciou também a composição daquilo que será o
próximo longa-duração de noiserv.
Dom 26 Jan 16h00
PlipRed Cloud Teatro de Marionetas
Famílias | M/4 | 4€
Sala Estúdio | Lotação: 80 pessoas | 35 Min.
Plip é um espetáculo de teatro de marionetas para crianças, falado na língua imaginária do
Planeta Plip. É uma viagem a um mundo sensível de sons delicados e personagens
imaginárias que, como as crianças, experienciam o dia-a-dia de maneira sempre diferente.
A sua visão sobre as coisas nunca é a mesma procurando encontrar sempre novos e diferentes
significados para momentos do seu quotidiano, de forma absolutamente livre de barreiras
explorando os caminhos da simplicidade.
Um pequenino Planeta de sons. Um Planeta de bolacha a cada dia passa. Um bolo de planeta
no jardim do planeta. Ordenados e desordenados. Pairam uns de pernas outros de cabeças.
“As personagens de Plip são como as crianças: todos os dias se deixam surpreender e têm
sempre uma perspectiva imprevisível sobre o que as rodeia. Vale a imaginação, a liberdade e a
pureza de quem ainda não tem preconceitos.”
Por Público – Guia do Lazer
Ficha Artística e Técnica:Encenação e Cenografia - Sara Henriques e Rui Rodrigues
Marionetas - Rui Rodrigues
Música – Husma
Interpretação - Sara Henriques
Desenho de luz – Rui Rodrigues
Links:Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/daz4znq4e41may7/_MG_9410.jpg
Qua 29 Jan 21h30
Como esquecer | Nau CatrinetaMalu de Martino | Artur Correia
Cinema | M/16 | 4€
Sala Principal | 102 Min.
Exibição de Como Esquecer, da realizadora brasileira Malu de Martino, precedido da curta-
metragem Nau Catrineta, com a presença do respetivo assistente de realização.
Como esquecerJúlia (Ana Paula Arósio) é professora de literatura inglesa e não se conforma de ter sido
abandonada por sua companheira Antônia depois de 10 anos de relacionamento. Agora, de
mal com a vida, ela luta para enfrentar os fantasmas das recordações e para isso vai contar
com o apoio do amigo Hugo (Murilo Rosa), um gay viúvo, com quem irá dividir um novo lar e
tentar aprender que a vida segue em frente e os sentimentos perduram. (RC)Longa-metragemRealizador - Malu de MartinoDuração – 98’Actores – Ana Paula Arósio, Murilo Rosa, Bianca Comparato, Natália LageBrasil
Nau Catrineta Acredita-se que "A Nau Catrineta" data do século XVI (1565). Esta canção muito popular
tornou-se um ícone da aventura Portuguesa em mar aberto. O nosso romancista e poeta
Almeida Garret recolheu o poema, de autor desconhecido, e pensou que este contava a
história da nau que, em 1565, trouxe Albuquerque Coelho de Olinda (Brasil) para Lisboa.
"A Nau Catrineta" inscreve-se nas tragédias marítimas da história Portuguesa durante os
Descobrimentos, para além de mostrar as crenças cristãs profundas dos nossos marinheiros.Curta-metragemRealizador – Artur CorreiaDuração – 4’30’’Portugal
Links:http://www.imdb.com/title/tt1735853
FEVEREIRO’14
Sáb 01 Fev 21h30
3 CoreógrafosBarbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik Ismailian4 Bailados 8 Bailarinos 3 Músicos
Dança | M/3 | Plateia 12€ | Balcão 10€
Sala Principal | 100 Min. (c/ intervalo)
Um reencontro de três criadores de renome, reconhecidos pela indiscutível qualidade das suas
criações e que partilham também o reconhecimento pela excelência das suas carreiras como
intérpretes enquanto primeiros bailarinos do Ballet Gulbenkian, com a participação especial da
cantora Marta Plantier, do saxofonista Eddy Jam e do Maestro Nuno Feist ao Piano.
Marcado pela diversidade, este programa de homenagem à dança reúne no mesmo espetáculo
obras dos coreógrafos Barbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik Ismailian, contando com um
elenco de oito bailarinos e a participação especial da cantora Marta Plantier, do saxofonista
Eddy Jam e do Maestro Nuno Feist ao Piano.
Com figurinos de José António Tenente, Dino Alves, entre outros, os quatro bailados deste
programa oferecem uma multiplicidade de registos coreográficos, cujas variações de
intensidade, plasticidade e tom emocional constituem um verdadeiro desafio para os sentidos
do espectador.
Este é o reencontro de três coreógrafos de renome, reconhecidos pela indiscutível qualidade
das suas criações, que partilham também o reconhecimento pela excelência das suas carreiras
como intérpretes, marcadas por inesquecíveis atuações enquanto primeiros bailarinos do Ballet
Gulbenkian.
Este espetáculo marca o início de um novo e ambicioso projeto artístico da recém-criada
plataforma Lisboa Metropolitan Arts, coordenada por uma equipa de profissionais provenientes
do extinto Lisboa Ballet Contemporâneo, com o objetivo de promover e celebrar os artistas, os
criadores e a cultura de Portugal.
Project Veronika, de Gagik Ismailian Permitir ao corpo funcionar, manifestar-se… abrir um espaço para o erro e para
informalidade… descobrir a paixão e desafiar o medo… frustrações, contrariedades,
imposições… a procura.
Tudo é rigorosamente possível de acontecer… O amor, o rosto... ela.
Encontros e desencontros, abandono, fúria, paixões. Encantamentos e seduções que, de forma
subtil ou intensa, os enlaçam e os prendem.
A intensidade revelada através do movimento é um registo vincado de emoções, conquistas e
derrotas.
A sedução é arma do jogo. Coreografia, desenho de luz e selecção de figurinos: Gagik IsmailianAssistente do coreógrafo: Iolanda Rodrigues Música: Silence Intérpretes: Ana Santos | Andreia Barros | Angela Eckart | Kelly Nakamura | Colin Vieira | Hugo Martins | Marcelo Magalhães | Tiago Careto
Murmúrio, de Benvindo Fonseca Murmúrio é uma homenagem ao poeta Bocage que na sua obra pugnou pela libertação da
mulher, à época confinada ao lar, ao casamento muitas vezes “arranjado” e à igreja.
Este solo é a história imaginada de uma mulher do século XVIII vista sob a capa exterior que se
impunha que exibisse.
O que aconteceria se se visse de repente sem o espartilho social que a oprimia? Atrever-se-ia
a respirar com a totalidade dos seus pulmões? Ou o molde da “forma” permaneceria? E nesse
caso, durante quanto tempo? Saberia ela o que fazer com tudo aquilo que tinha dentro? Coreografia e desenho de luz: Benvindo Fonseca Assistente do coreógrafo: Paula Careto Música: César Viana | Luca Marenzio Figurinos: Dino Alves Intérprete: Tiago Careto
Dreamland, de Barbara Griggi Dueto inspirado em duas personagens destinadas a viver de uma forma marginalizada, tendo a
rua como cenário para sua interacção emocional.
Fora dos habituais moldes sociais, a existência pode prescindir das poses e dos artifícios.
Cada um destes indivíduos espelha no olhar, no corpo e no movimento, tudo aquilo que
carrega consigo e tudo aquilo que está a SER a cada momento, sem reservas.
Os estímulos coreográficos baseiam-se nesta expressão espontânea dos diferentes estados
emocionais, e o ponto de partida para a criação é a pureza desta relação sem máscaras…
O poder e o fascínio desta autenticidade obrigam-nos a perguntar se tal marginalidade será
fatalidade ou opção. Coreografia e selecção de figurinos: Barbara Griggi Assistente do coreógrafo: Paula Careto Música: Tom Waits | Kathleen Brennan Desenho de luz: Benvindo Fonseca Colagem musical: Tiago Jonatas Adereços: Telmo Martins Intérpretes: Ana Santos | Hugo Martins
Uma Noite com Ella, de Benvindo Fonseca Um tributo à vida e música de Ella Fitzgerald que vive neste espectáculo através da relação
directa entre determinados momentos da sua vida e momentos chave da vida do próprio
coreógrafo.
Ella começa por ser a inspiração do coreógrafo, passando a ser a própria respiração do
bailarino. Esta peça é interpretada por todo o elenco deste espectáculo, contando ainda com as
participações especiais da cantora Marta Plantier e do saxofonista Eddy Jam e do maestro
Nuno Feist ao piano.
Um bailado de emoções intensas, em que a vida real não tem como diferenciar-se da imagem
artística, numa busca incessante de Paz… Coreografia, cenografia e desenho de luz: Benvindo Fonseca Assistente da coreógrafa: Paula Careto Figurinos: José António Tenente Intérpretes: Ana Santos | Andreia Barros | Angela Eckart | Kelly Nakamura | Colin Vieira | Hugo Martins | Marcelo Magalhães | Tiago Careto VOZ Marta PlantierSaxofone: Eddy Jam Piano: Maestro Nuno Feist
Links:Vídeo: https://vimeo.com/67377390
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Dom 02 Fev 21h00
José Cidcom Henk van Twillert
Música | M/6 | º Plateia 12€ | Balcão 9€
Sala Principal | 120 Min.
Espetáculo de angariação de fundos para o Centro Social Paroquial da Vera Cruz que tem por
figura de cartaz um cantor que dispensa apresentações: José Cid. Com ele estará um músico
holandês que se fez nosso conterrâneo sendo morador da Vera Cruz: Henk van Twillert.
Ficha artística:Piano: José Cid
Saxofone: Henk van Twillert
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Qua 05 | 12 | 19 | 26 Fev 21h30
Cinema
Programação disponível em www.teatroaveirense.pt | 4€
Às quartas-feiras realizam-se sessões de cinema na sala histórica da região, com o apoio do
ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual.
Sáb 08 Fev 21h30
Ute LemperSings The Pablo Neruda Love Poems
Música | M/6 | 1.ª Plateia 35€ | 2.º Plateia 30€ | Balcão 25€
Sala Principal | 90 Min.
Com um estilo vocal total, de grande envolvimento físico e emocional, na tradição de mestres
como Edith Piaf ou Jacques Brel, esta diva da música apresenta-nos um belo e delicado
conjunto de canções inspiradas em poemas de amor de Pablo Neruda, Nobel da literatura.
Ute Lemper regressa a Portugal para um espetáculo único no Teatro Aveirense – Ute Lemper
sings Pablo Neruda.
Será um concerto fantástico, não só dedicado à memória de Pablo Neruda, mestre da poesia
chilena, como à memória de tudo o que a música e a poesia parecem ter perdido no ritmo cruel
da indústria do entretenimento. A nova criação desta artista é um concerto com um belo e
delicado conjunto de canções, tocadas de forma soberba, inspiradas em poemas de amor do
Nobel da Literatura Pablo Neruda, criando múltiplas atmosferas ao cantar sobretudo em
Espanhol mas também em Francês e Inglês.
Depois do "Last Tango in Berlin" ter preenchido o CCB em 2013, Ute volta a oferecer-nos o
prazer da sua forte presença uma vez mais.
Ficha artística/ técnica:Ute Lemper – Voz
Vana Gierig – Piano
Cyrill Garac – Violino
Victor Villena – Acordão
Steve Millhouse – Baixo
Javier Estrella – Percussão
Juan Antonia Vilas – Engenheiro de Som
Links:http://www.utelemper.com/
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Sex 14 Fev 14h00 [Escolas Secundárias]
Sex 14 | Sáb 15 Fev 21h30 [Público Geral]
O Despertar da Primavera
Teatro | M/16 | Público Geral: Plateia 15€ | Balcão 12€ | Escolas: 8€
Sala Principal | 130 Min. (c/ intervalo)
O Despertar Da Primavera é um dos espetáculos mais revolucionários dos últimos anos. O
musical explora o percurso da adolescência até à vida adulta, retratada de uma forma e paixão
que não irá mais esquecer. Considerado um marco na história teatral - ganhou 8 Tony Awards,
incluindo o de Melhor Musical, e um Grammy para Melhor Álbum - apresenta uma fusão
eletrificante de drama, comédia e música e tem causado furor em todos os países em que é
apresentado.
Junte-se a este grupo de jovens estudantes na Alemanha do século XIX, na sua caminhada em
direção à vida adulta, e descubra como lidam com a descoberta sexual, pressão social, e as
questões sobre o seu futuro.
Sofia Nicholson, João Cabral, Gabriela Barros, Ana Regueiras, André Lourenço, Brienne Keller,
Bruno Pina, Carina Leitão, David Salvado, Helena Neto, João A. Guimarães, Jonas Cardoso e
Nuno Medeiros são os 13 atores que darão vida a uma peça que não pode perder,
acompanhados por orquestra ao vivo (Diogo Santos Silva, Francisca Pinto Machado, Remi
Kesteman, Daniel Fonseca, Ricardo Coelho, Filipe Louro). O Despertar Da Primavera é um
original de Steven Sater e Duncan Sheik.
A versão Portuguesa é de Sara F. Costa e João A Guimarães, encenação de Fernando Pinho,
direção musical de Diogo Santos Silva, Direção vocal de João A. Guimarães, adaptação
coreográfica é de Patricia Pires, desenho de luz de Rob Dyer, desenho de som de Hélder
Nelson e Carlos Nobre, Figurinos de Luisa Costa, cenários por Alberto Sá Lda. Produzido em
parceria com a MTI New York.
“O Despertar Da Primavera convida espectadores de todas as idades a experimentarem, de
novo, a sua juventude.” — New York Times
“O mais importante musical da última década” - New York Times
Os temas explorados na peça original e banida de Frank Wedekind escrito em 1891, são ainda
relevantes nos dias de hoje. O texto original, fundido com música indie-rock, transformou “O
Despertar da Primavera” num fenómeno teatral que tem fascinado público de todas as
gerações, de todas as culturas, pelo mundo fora.
Este espetáculo tem recebido uma resposta muito positiva, não só do público mais jovem, mas
de pais que assistem ao musical e que descobrem que o espetáculo os ajuda a iniciar
conversas sobre os temas abordados, que os “adultos” no espetáculo tinham medo de discutir
ou queriam ignorar. A história retratada no musical, ajudou a facilitar estas conversas, por
vezes ainda no teatro, outras vezes, já em casa.
De acordo com o sistema de classificação de espetáculos em Portugal, este musical é
recomendado para maiores de 16 anos, ou menores de 16 desde que acompanhados por um
adulto.
Esperamos que “O Despertar da Primavera” para além de proporcionar uma noite inesquecível,
ofereça uma viagem aos assuntos que ainda hoje os nossos jovens se veem confrontados e
que muitas vezes tem dificuldade em encontrar respostas.
Links:Descarregar Imagem:
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https://www.dropbox.com/s/0pkglut18xa2z0g/IMG_6645.jpg
Qua 19 Fev 18h00
Havíamos de falar disso… do sexoCom Richard Zimler e Sofia Aboim
Multidisciplinar | Público-alvo: jovem e adulto | Entrada Livre
Sala Principal | 90 Min.
Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um
cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos entre diferentes áreas do saber.
Há perguntas que fazemos há séculos e que continuam sem uma resposta. “Se ninguém me
perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei” dizia Santo
Agostinho a propósito do tempo. Mas o que sabemos afinal? Em que acreditamos e como o
podemos explicar?
Somos uma espécie curiosa e difícil de contentar, e por isso inventámos ciências, religiões e
artes. Sempre à procura de respostas e de novas perguntas, sempre com a esperança de
acrescentar alguma coisa ao que já sabemos.
É uma frase que vamos repetindo, “Havíamos de falar disso...” e fica sempre para outro dia,
porque temos mais que fazer, porque agora não, e os dias correm, e adiam-se as perguntas e
as conversas.
Desta vez não há desculpas. O CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e
Compósitos) e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, vão receber alguns dos mais
proeminentes cientistas, artistas e pensadores portugueses para conversas mensais entre
diferentes áreas do saber.
Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um
cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos – o mal, o amor, o tempo, Deus, o
medo, o sexo e a morte.
Para mais informações, contacte:
Nuno Camarneiro – 967189825 / [email protected]
Dulce Ferreira - 234 427 053 / [email protected] (Fábrica Centro Ciência Viva)
Links:http://www.ciceco.ua.pt/index.php?menu=320&language=pt&tabela=geral
Sáb 22 Fev 22h00
Jimde Paulo Ribeiro
Dança | M/3 | 5€
Sala Principal | 80 Min.
Seduzido pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de
60, e pelo seu An American Prayer, disco póstumo, o coreógrafo Paulo Ribeiro deixou-se
conduzir pelas palavras e pela espiritualidade do músico para refletir sobre o lugar de cada
indivíduo na relação com o mundo e sobre o lugar da dança. Cúmplice de Morrison, mas
emancipado no jogo dos corpos, Paulo Ribeiro contraria o que chama de aniquilamento interior,
provoca a apologia do coletivo e semeia alguns acidentes benévolos, bem ao jeito da sua
dança orgânica e ativa.
Fiel no respeito pelo universo de Jim Morrison, mas desprendido no resgate de uma
interioridade em perigo iminente, construiu uma peça alicerçada na necessidade de cada um se
repensar como coletivo e de ter tempo para se ouvir. Embebida pela vontade de romper e de
transformar, a peça é habitada por sensações que se constroem e desconstroem, que orbitam
em redor de uma época, de uma política, de um abandono, de uma preocupação, mas também
de algo festivo e de uma Humanidade vigorosa.
Para o nosso querido Bernardo Sassetti...
Com um pensamento muito terno!
Paulo Ribeiro
Ficha Artística e Técnica:Coreografia e direção: Paulo Ribeiro
Música: Bernardo Sassetti: “Indigo”; The Doors: “An American Prayer” (álbum integral) e
“Spanish Caravan”
Colaboração e assistência musical: Miquel Bernat
Vídeo: Fabio Iaquone e Luca Attilii
Desenho de luz: Nuno Meira
Figurinos: José António Tenente
Interpretação: Anna Réti, Carla Ribeiro, Leonor Keil, Sandra Rosado, Avelino Chantre e Pedro
Ramos
Participação especial: Paulo Ribeiro
Operação de luz: Cristóvão Cunha
Operação vídeo: Tomás Pereira
Fotografia: Luís Belo
Co-Produção: CCVF, TNJS, Teatro Municipal São Luíz
Agradecimentos: Portugal Brasil Agora, Joana Machado, Graeme Pulleyn e Cine Clube de
Viseu
Links:Vídeo: http://vimeo.com/60153875
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https://www.dropbox.com/s/dnceaxvfeheoa8p/JIM-29-11-2012%20%2813%29.jpg
Imprensa:
(...) O que é particularmente interessante em Jim, então, não será o modo como aqueles
corpos podem corresponder a uma materialização utópica da revolução que, intuitiva ou
inconscientemente, Jim Morrison protagonizava (ou sobre ele se projectava). O que é
interessante em Jim – ou torna a peca ainda mais interessante –, é o modo como expõe a
ambiguidade revolucionária na qual habitam hoje os corpos, correndo apressados para
expectativas mal fundamentadas ou desistindo, protegidos por um cansaço disfarçado de
anarquia. (...)
Mas o que será um movimento consciente?
Em Jim a pergunta impõe-se face a um movimento de abstração, que tenta encontrar uma
realidade, ou um estado emocional que, no fundo, possa produzir um escape à própria
realidade. Mas a procura desse movimento consciente, ou dessa consciência, é a chave para
uma coreografia aberta, especulativa e imaginária.
Uma coreografia que nos mergulha diretamente no palco, ao ponto de provocar uma estranha
sensação de presença, de identificação, de partilha. Será, enfim, um movimento consciente
aquele que souber chamar para a sua completude a acção de olhar e a intenção de agir do
espectador. E Jim faz isso através de um complexo jogo de sedução, com uma coreografia
dengosa, falsamente ligeira, intensamente provocadora. O corpo revolucionário será, então,
aquele que souber agir sobre o aqui e o agora, como pedem, afinal, os bailarinos nas palavras
finais de um espectáculo do qual saímos, felizmente, perturbados.
Tiago Bartolomeu Costa, in Público, 01 de dezembro de 2012
(...) Construído no desejo sincero da poesia e ao mesmo tempo assumindo o lugar político que,
em Ribeiro, é inerente à própria dança, “Jim” é um monossílabo, um nome, um pedaço
orgânico, corpos que se desconjuntam, mas que também buscam novas configurações
plásticas nas relações que entre si estabelecem. Os corpos convocados são os de Anna Réti,
Carla Ribeiro, Leonor Keil, Sandra Rosado, Avelino Chantre, Pedro Ramos e do próprio Paulo
Ribeiro. Todos trazem para o lugar dramático presenças individuais, com espessuras e
densidades próprias atravessadas pelas palavras do poeta vocalista dos Doors. A impressão é
a de que os movimentos físicos assentam sobre ossos flexíveis, e as vértebras se organizam
em linhas ondulantes, o que acentua a qualidade orgânica da coreografia. (…)
Daniel Tércio, Jornal de Letras, Artes e Ideias, 28 novembro 2012
(…) Faz parte de qualquer criação, e da dança em particular, viver um corpo que se desfaz no
ato de criar. O ponto de partida para um novo espetáculo é um espaço aberto que se vai
procurando preencher. Nesse processo, diz Paulo Ribeiro, “desmembras-te, és esquartejado,
porque as possibilidades são imensas e tens de as afunilar para serem percetíveis e para que o
público passe por ali e leve algo com que se interrogue no dia seguinte”. Diz ele que,
inevitavelmente, reformula um novo manifesto humano a cada nova obra, “ainda mais porque
são os corpos que mexem, são os corpos que se sacrificam”.
Hoje, tudo pesa mais e faz-se mais presente na realidade de um bailarino que dança
“independentemente do seu estado de alma, da sua vida privada, das mazelas que tem no
corpo”. O manifesto é desta vez declarado por seis bailarinos em cena e a participação do
coreógrafo, mas Paulo Ribeiro fá-lo num tom diferente do que lhe era habitual na sua história
da dança antes de “Du Don De Soi” (coreografia inspirada no universo cinematográfico de
Andrei Tarkovsky, criada para a Companhia Nacional de Bailado em 2011). Agora, compõe
uma poética que procura um tempo mais permanente, menos vertiginoso e mais honesto.
Porque, descobriu com Tarkovsky, “a velocidade mente; o tempo lento diz a verdade”. (…)
Claudia Galhós, Expresso, 24 novembro 2012
Entrevista a Paulo Ribeiro - IT’S OUR DANCE por Marisa MirandaSeduzido pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de
60, e pelo disco An American Prayer, que os The Doors lançaram com poesias de Morrison,
depois da sua morte, o coreógrafo Paulo Ribeiro deixou-se conduzir pelas palavras e pela
espiritualidade do músico para refletir sobre o lugar de cada indivíduo na relação com o mundo
e sobre o lugar da dança. Fiel no respeito pelo universo de Jim Morrison, mas desprendido no
resgate de uma interioridade em perigo iminente, construiu uma peça alicerçada na
necessidade de cada um se repensar como coletivo e de ter tempo para se ouvir e para ser
livre. Cúmplice de Morrison, mas emancipado no jogo dos corpos, Paulo Ribeiro contraria o que
chama de aniquilamento interior, alimentado pelo fantasma da insustentabilidade do mundo;
provoca a apologia do coletivo e semeia alguns acidentes benévolos, feitos para agitar a
perceção de quem assiste, bem ao jeito da sua dança orgânica e ativa.
Embebida pela vontade de romper e de transformar, a peça é habitada por sensações que se
constroem e desconstroem, que orbitam em redor de uma época, de uma política, de um
abandono, de uma preocupação, mas também de algo festivo e de uma Humanidade vigorosa.
JIM reinvindica para a dança o lugar de sempre: o de não deixar morrer a capacidade, que
existe dentro de cada um, de se transformar; a responsabilidade de se assumir como motor da
sociedade e de se colocar nos interstícios de uma Humanidade que tem de mudar. É isso que
se ouve na peça, que o coreógrafo dedica a Bernardo Sassetti, e na conversa... Nos últimos
dias de outubro, a um mês da estreia no palco do Centro Cultural Vila Flor, no âmbito da
programação de Guimarães – Capital Europeia da Cultura, pedimos a Paulo Ribeiro que
percorresse o interior da sua mais recente criação JIM.
MARISA MIRANDA A imprevisibilidade da criação acabou por conduzi-lo apenas a Jim Morrison, enquanto indivíduo, deixando nas entrelinhas da peça os poetas malditos que, inicialmente, pareciam ter espaço nesta coreografia?PAULO RIBEIRO Quando parti para esta criação interessava-me refletir sobre a dimensão
política da dança e sobre os movimentos sociais atuais e a in fluência da sua pressão sobre as
tutelas e/ou sobre o próprio exercício da política. Uma das conclusões a que fui chegando é
que esta pressão acontece, mas de um modo evolutivo e nunca revolucionário, é algo que se
vai fazendo... E que é intrínseco ao indivíduo e à sua capacidade ou não de se relacionar com
o coletivo. Esta premissa acabou por me levar a concentrar mais na pessoa de Jim Morrison, a
tentar compreender a sua vida, quais as preocupações que o atormentavam... O Jim Morrison
era um solitário, completamente virado para si próprio, desafiava constantemente o limiar da
lucidez. À boa maneira da década de 60, este estado mediúnico era um meio para alcançar
outros estádios de perceção e de sensibilidade. Esta consciência foi algo que, pelo menos na
minha geração, sempre nos acompanhou, sobretudo durante a adolescência, período em que
essa vontade de se ser aberto, mais universal, está sempre muito presente.
MM Acabou por ser um “reencontro” entre o Paulo e Jim Morrison...PR É curioso falares nisso... De facto, este “reencontro” surpreendeu-me.
Fascina-me a preocupação de Jim Morrison com a poesia. Esta dimensão poética marcava a
sua própria composição musical. Também me fascina a sua preocupação em criar rituais; para
mim, uma coreografia deve ser um ritual, algo que nos transporta e leva mais longe, muitas
vezes sem sabermos onde vai desaguar... Só estas facetas já me empurravam para um
complexo processo exploratório, que acabou por decorrer ao som do An American Prayer que,
além de ser um registo fantástico, sendo um disco póstumo, é um resumo muito completo
deste trajeto. Por isso, decidi coreografá-lo na sua totalidade, com apenas algumas derivações.
Poderia ter recorrido a outros músicos, a outros poetas malditos, mas, de repente, o Jim
Morrison, através dos seus poemas musicados, parecia sintetizar tudo.
Não é uma peça que se queira representativa do Jim Morrison ou ilustrativa do An American
Prayer, é uma peça habitada por sensações que se constroem e desconstroem à volta de uma
época, de uma preocupação, de uma política, de um abandono, mas também de algo muito
festivo e, sobretudo, de uma Humanidade muito forte. O que me interessa é explorar a enorme
cumplicidade que sinto no plano pessoal e coletivo, a preocupação constante em sacudir
consciências e em evitar o previsível. De facto, há uma cumplicidade com Jim Morrison,
existem afinidades óbvias nalgumas reflexões, mas também é notória a independência no
modo como abordo e jogo com as indagações. Em JIM há um fiel desprendimento; fiel porque
existe respeito pelo universo musical e desprendimento porque se reivindica a necessidade de
um espaço próprio.
MM Enquanto observamos o movimento e também a relação dos intérpretes com a palavra parece que somos invadidos por uma espiritualidade muito presente também na sua última peça Du Don de Soi, inspirada em Tarkovsky. Uma espiritualidade que vem da dança?
PR Ninguém dança sem espírito. O que preenche o movimento não é o músculo, é o espírito, é
a interioridade de cada um. Nunca coreografei a olhar para um espelho, mas sempre a olhar
para dentro; o movimento e o vocabulário nascem quando fecho os olhos e me ouço. É essa
espiritualidade que me move, que me interpela. E essa interpelação para mergulharmos na
nossa interioridade, para nos ultrapassarmos, é voraz. Chega a ser autodestrutiva. Aliás, a
maioria destas vozes da década de 60 deixaram-se consumir pela sua própria arte. Enquanto
criadores e intérpretes estamos sempre a tentar transcender-nos.
De facto, a peça Du Don de Soi, que fiz o ano passado, marcou-me imenso, não só pelos
desafios que me colocava, porque exigia um movimento mais lento, mas também pela
espiritualidade que perpassava a obra de Tarkovsky.
Tarkovsky era crente, não cheguei a descobrir em quê... Fiquei tão chocado com a minha
educação católica e com as contradições que vivi, que me afastei de uma prática religiosa, mas
acredito no imaterial das relações que criamos uns com os outros. Essa é a minha
espiritualidade.
MM Ao longo da coreografia somos transportados por oscilações entre ternura, esperança, desespero, para culminar com um assalto à nossa interioridade, diz o Paulo...PR A peça termina com uma celebração da vida, com o ritmo forte de Ghost Dance, em que os
intérpretes simplesmente se divertem, dançam prazenteira e despegadamente, deixando em
aberto algo que nos convida a sermos mais ativos em relação à vida que levamos. O convite é
para continuarmos despertos em relação a esta espécie de aniquilamento. Porque acho que há
um cerco cada vez maior à alma, à interioridade, quase uma anestesia total. Antes, este cerco
era feito através daquilo que nos era dado a ver, sobretudo através da televisão. Agora
vivemos sob o jugo de todo este fantasma da insustentabilidade de um país, de um continente,
de um mundo. O que nos resta? Não há tempo para preocupações mais humanas, mais
interiores, mais cósmicas, para outras perceções, como Jim Morrison defendeu. Parece que há
uma conspiração enorme do poder, enquanto caminhamos ordeiramente para uma sociedade
orwelliana, que não aconteceu em 1984, mas que agora parece revestir-se de enorme furor; só
que não nos damos conta porque tudo é servido em doses homeopáticas, muito lentamente.
Assistimos à massificação da informação, desaparecem as opiniões dissidentes e mais
interessantes; o cerco vai-se fechando e só temos direito a um pensamento e modo de vida
únicos. Por isso, agora mais do que nunca, é altura de enfrentar e encontrar diferentes
estratégias para nos preenchermos. Por isso, secreta e individualmente, temos que continuar a
ser um pouco terroristas, reivindicando um espaço para a interioridade. O lugar da dança é
esse, o de não deixar morrer a capacidade que existe dentro de cada um de nós de nos
transformarmos.
MM A dança pode ser interventiva em termos políticos?PR Claro que pode e é! Mas essa intervenção é feita através de um percurso solitário e por
uma dimensão poética que nos desperta para outras formas de ver, encarar e lutar pela vida.
Uma das coreógrafas mais pungentes em relação a esta questão foi Pina Bausch, que mudou
a vida de muitos, tal como, provavelmente, o próprio Morrison mudou, mas ela não queria fazer
política através da dança, ela fazia poesia através da dança. E era esta dimensão poética, que
ela soube sempre criar e deixar como marca do seu trabalho, ao longo de toda a carreira, que
interferia com o estado dos seus espectadores, despertando consciências e mobilizando
vontades.
MM E esta é uma peça política porque implica, diretamente, o público; porque coloca o indivíduo e o coletivo no centro e apela ao seu recolhimento?PR Sim, completamente. Às vezes criticam-me porque consideram que a dança que crio é
muito dinâmica, ativa e até, às vezes, podem dizer barulhenta. Não considero que seja
barulhenta, mas aceito os dois primeiros adjetivos e assumo-os porque são intrínsecos à
generosidade com que vivo a minha vida. Aliás, enquanto indivíduo solitário até posso ser
egoísta, no sentido em que esse egoísmo me permite recolher e ter espaço para mim! Mas no
meu trabalho, em relação ao que faço para o público, tenho de ser generoso. E essa
generosidade reside no premente desafio de nos ultrapassarmos a nós próprios. Exijo que um
bailarino se ultrapasse a si próprio, tal como eu como coreógrafo tento também ultrapassar-me.
Mesmo reconhecendo-se uma assinatura, uma linguagem coreográfica, a verdade é que cada
processo coreográfico é marcado por momentos de tormenta.
Todas as peças colocam desafios, há sempre fórmulas que experimento e que nunca usei. Os
processos são sempre novos e as peças têm vida própria, não há uma receita para criar.
Talvez consiga compor movimento e criar vocabulário coreográfico com alguma fluidez, mas
construir uma peça é completamente diferente. A coerência e a força de uma peça e o sentido
a sua existência são questões que me preocupam e atormentam. Daí as minhas peças terem
sempre presentes esta vontade de romper, de rasgar, de nos transformarmos. Logo, a dança
faz-se política.
O que me interessa é que esta peça seja coletiva, interessa-me que os intérpretes construam
algo coletivamente, que funcionem como um todo que se complementa. Uma intenção clara
alicerçada na necessidade, cada vez mais gritante, de nos repensarmos em conjunto, como um
coletivo. Deixará de ser possível cada um viver para si. E esse regresso ao coletivo deverá
acontecer não só no seio da família, mas também da Europa. Se a Europa não voltar a olhar
para o seu território como um todo, vai ser o fim.
Por isso, o que tento criar são momentos de fricção, de beleza, momentos que nos
transportam, mas sempre através de um coletivo de intérpretes muito diferente, com
backgrounds, sensibilidades e passados completamente distintos. Para, no final, concluir que a
dança não tem de fazer política, porque isso é o que a dança faz desde sempre. Os
coreógrafos podem e devem ser motores de confronto em relação à sociedade e modelo
vigentes.
MM E o discurso com os espectadores é tão intenso que o Paulo não se satisfaz com a interação mais próxima dos intérpretes, provoca mesmo quem está sentado na plateia, fazendo estremecer os sentidos de quem assiste.PR (Risos) São apenas acidentes benévolos que aguçam a nossa perceção e nos recordam
que nada é adquirido. Acidentes que pretendem sacudir o público e que acontecem com uma
cadência irónica. Queria também que os intérpretes se confundissem com o público, como se
os espetadores fossem também bailarinos. Nunca tinha experimentado esta proximidade...
Apesar de se falar de uma linguagem mais ou menos hermética da dança, a verdade é que ela
está alicerçada num quotidiano forte.
MM Talvez pela forte presença do disco parece existir uma cadência na fluidez da composição, em que a dramaturgia se impõe...PR A dramaturgia está sempre presente, mas é uma dramaturgia de sensações, de emoções,
e não de enredo. Há várias fórmulas de criação. Às vezes, ao longo de meses, vão-se criando
materiais, sequências, momentos construídos coreograficamente ou fruto de exercícios de
improvisação, que são reunidos em pequenos núcleos e, mais tarde, a 15 dias ou três semanas
da estreia, junta-se tudo e cria-se uma dramaturgia e um alinhamento do espetáculo. Nas
minhas últimas criações, nomeadamente, em Desafinado e em Du Don de Soi, não segui essa
estratégia. Tenho criado o espetáculo paulatinamente, uma cena depois da outra, com uma
dramaturgia orgânica e interna que faz com que não haja transições abruptas ou mal
resolvidas.
É uma onda fluída que nos transporta, que nos leva para cima, e nos traz para baixo, que nos
mantém à tona e que desagua. Chamo-lhe a dramaturgia das sensações que, nesta peça, tem
ainda mais força, porque segue a própria cadência do disco, pese embora algumas derivações,
como quando os intérpretes citam e entoam outras músicas do Jim; ou a composição de um
“cadavre exquis” (cadáver esquisito), um jogo coletivo surrealista, que subvertia o discurso
literário convencional, que culmina numa brincadeira muito concreta sobre a atualidade que
pretende acentuar o quão ridículo é este presente; ou mesmo a introdução da música Spanish
Caravan que além de ser linda, acaba por se enquadrar muito bem na peça. Apesar de não ser
algo descritivo e direto, a ligação da coreografia ao disco cria um clima que propicia essa
sublevação da dramaturgia.
MM E a ardência da palavra de Jim Morrison só poderia ser traduzida na língua em que este se expressava, tornando-o ainda mais presente?PR A universalidade da palavra de Jim Morrison seduziu-me por completo e, por isso, dei-lhe
espaço nesta coreografia. A intenção primeira de usar o inglês na peça foi essa. Citamos o que
ele escreveu e, se repararmos, a força desse discurso reside não tanto no sentido das
palavras, mas na sua musicalidade.
Os devaneios de Jim Morrison, fruto dessa prática surrealista da escrita automática, tinham de
ser lidos tal como foram escritos.
Em todas as minhas criações sempre me pautei por uma enorme liberdade na utilização de
diferentes recursos e, nesta peça, além do texto, volto a integrar o vídeo de Fabio Iaquone e
Luca Attilii, cuja estética muito aprecio!
Como não utilizo cenários, acaba por ser o vídeo a assumir o papel da cenografia, ramificando
a peça, catapultando outras dimensões para a coreografia.
MM Uma das surpresas desta criação é o regresso do intérprete Paulo Ribeiro ao palco, deixando para trás a despedida anunciada em Malgré Nous, nous étions là...
PR Sou um grande mentiroso (Risos). Nesta peça decidi regressar com um solo para fazer
uma pequena homenagem ao meu querido amigo desaparecido Bernardo Sassetti. Fiz este
pequeno excerto a pensar nele, usando a sua música Indigo... O Bernardo ia fazer a música
deste espetáculo. Eu queria fazer uma criação à volta de Jim Morrison, mas entrariam outras
músicas, nomeadamente, da sua autoria. Por isso, esse momento inicial da peça é Bernardo,
não é Jim Morrison, mas tudo se cruza, já que também ele nos deixou de forma prematura.
Mas eu gosto de dançar... Já tinha regressado na remontagem do Sábado 2 por ser um desafio
e eu gosto de me desafiar, mesmo que esses desafios me tirem noites de sono. Além disso,
sem falsas modéstias, sinto que, como intérprete, ainda tenho algo a dizer. Vou voltar a dançar
nos próximos tempos... ando imenso de bicicleta para que isso seja possível (risos).
BiografiaPaulo Ribeiro | Coreógrafo
Depois de uma vasta experiência como intérprete, Paulo Ribeiro começou a coreografar em
1984 na 1ª Biennalle Off, de Lyon (França). Posteriormente, criou e remontou obras para
diversas companhias de renome como Nederlands Dans Theater (Holanda), Grand Théâtre de
Genève (Suíça), Centre Chorégraphique de Nevers (França) e Ballet Gulbenkian (Lisboa,
Portugal). E mais, recentemente, para o Ballet de Lorraine (França), Grupo Dançando com a
Diferença (Madeira, Portugal) e Companhia Nacional de Bailado (Lisboa, Portugal).
Em 1995 fundou a sua companhia de autor para a qual já criou quinze obras originais, com as
quais conquistou importantes distinções nacionais e internacionais, algumas das quais nos
prestigiados Rencontres Choregraphiques Internationales de Danse, de Seine Saint Denis
(França), em 1996.
Paralelamente à atividade coreográfica foi ainda comissário do ciclo Dancem! Do Teatro
Nacional São João, no Porto, em 1996, 1997, 2003, 2009 e 2011; diretor artístico do Ballet
Gulbenkian, entre 2003 e 2005; diretor-geral e de programação do Teatro Viriato, em Viseu,
entre 1998 e 2003, e, de novo, a partir de 2006 e até este momento.
Dom 23 Fev 16h00
A orquestra toca um conto! O Gato das Botas!Concerto de Família “Música na Escola”Orquestra Filarmonia das Beiras
Famílias | M/4 | 4€
Sala Principal | 60 Min.
Neste Concerto de Família do projeto Música na Escola, a história do Gato das Botas é a base
da obra musical que será apresentada e também da exploração de vários aspetos da música e
da sua relação com a narrativa. A maravilhosa história do Gato das Botas é conhecida por toda
a Europa desde há muitos séculos tendo sido recolhida da tradição oral popular e publicada
pelos irmãos Grimm, pela primeira vez na Alemanha, em 1812.
Todos os anos a Orquestra Filarmonia das Beiras através do programa Música na Escola leva
a música a milhares de crianças.
Música na Escola é um projeto de ação educativa, que tem como objetivos a divulgação
musical, a sensibilização e a formação do público infantil para a música erudita, dando ênfase à
participação das crianças no processo de realização musical através de interações com a
orquestra. Além disso pretende-se proporcionar uma experiência de contacto com a música
orquestral e o alargamento dos conhecimentos sobre música e sobre a orquestra.
Na edição de 2014, a história do “Gato das Botas” é a base da obra musical que será
apresentada e também da exploração de vários aspetos da música e da sua relação com a
narrativa. A obra musical Gato das Botas para narrador e orquestra é da autoria do compositor
e maestro Vasco Negreiros, utilizando a tradução do texto alemão publicado pelos irmãos
Grimm, em 1812.
Esta obra nova do repertório orquestral, apresenta características que lhe conferem grande
potencialidade pedagógica a ser explorada por variados enquadramentos. Como em tantas
outras experiências didáticas, a oportunidade de ouvir uma orquestra ao vivo e explicações
sobre aquilo que é ouvido, pode proporcionar uma perspetiva de transversalidade disciplinar
entre expressão artística e áreas curriculares científicas e humanísticas.
O concerto pedagógico é realizado em interatividade entre a orquestra, as crianças e um
apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma das metodologias
privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver, ouvir e sentir uma
orquestra ao vivo, bem como a oportunidade de interagir com ela.
Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim-de-semana na
companhia das suas famílias – Concerto de Família - tendo aí o privilégio de serem elas
próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos
conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir música.
Este projeto será dirigido pelo compositor e maestro Vasco Negreiros e será apresentado pelo
Professor Jorge Castro Ribeiro.
Sinopse:A maravilhosa história do Gato das Botas é conhecida por toda a Europa desde há muitos
séculos tendo sido recolhida da tradição oral popular e publicada pelos irmãos Grimm, pela
primeira vez na Alemanha, em 1812. Nesta história um pobre jovem filho de um moleiro após
uma série de peripécias acaba por casar-se com a filha do Rei, graças à astúcia e à coragem
do seu gato de botas que, caminhando e falando como as pessoas, consegue convencer todos
daquilo que pretende.
Vasco Negreiros deu a esta sua versão do Gato das Botas o título latino Peronatus cattus –
cuiusvis linguae [O gato das botas – em qualquer língua] que caracteriza o facto especial de
poder ser apresentada em qualquer língua, uma vez que o texto do narrador não obriga a uma
determinada execução rítmica e que o coro infantil, do qual inclusive se pode prescindir, canta
somente onomatopeias, sílabas inventadas e alguns trechos em latim, língua universal da
música coral.
Ficha Artística:Orquestra das BeirasJorge Castro Ribeiro, apresentador
Vasco Negreiros, direção
Links:Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/jbuc68epb2h95d5/GATO%20DAS
%20BOTAS.JPG
MARÇO’14
Sáb 01 Mar 21h30
Dom 02 Mar 15h00 | 21h30
O Lago dos CisnesEscola de Bailado de Aveiro
Dança | M/3 | Plateia e 1.º Balcão 10€ | 2.º Balcão 8€
Sala Principal | 150 Min.
No meio deste cenário idílico, Rothbart aparece como quem sopra um beijo, lentamente, mas
determinado a cumprir o seu objectivo. O vento agita-se, as árvores balançam, as águas do
lago inquietam-se, e eis que, sem saber porquê, Odette cai nos braços dele, fortes e seguros,
de onde não se consegue libertar, como se de uma teia se tratasse.
O feitiço está realizado e ela será cisne até que o verdadeiro amor lhe devolva a aparência
humana. Encerrada num corpo que não lhe pertence, ela desespera pelo dia em que voltará a
ser apenas uma rapariga que passeava pela floresta...
Ficha Artística e Técnica:Produtor – Escola de Bailado de Aveiro/Águeda/Anadia
Elenco – Alunos da Escola de Bailado de Aveiro/Águeda/Anadia
Produção e Coreografias –
Ana Capela, Cátia Cascais, Maria João Santos, Maria Jorge Maia, Maria Rui Maia e Mário
Ferreira
Música – Tchaikovsky
Sonoplastia e Arranjo Musical -Bruno Gomes
Desenho de Luz e Operação – Dino Costa
Desenho de Maquinismo e Direcção de Cena – Ricardo Regêncio
Técnicos de Palco – Carlos Figueiredo, Hugo Rocha, Pedro Lima, Pedro Costa e Lino Aidos
Confecção de Guarda-roupa – Micaela Larisch
Design Gráfico – Maria Maia
Coordenação de textos – Maria Margarida Martinho
Secretariado – Pedro Sereno e Regina Almeida
Suporte de Imagem – Luís Clemêncio, Graça Clemêncio
Assistentes de Bastidores – Ana Ferreira, Bernardete Quintã, Clara Santos, Maria das Dores
Pinheiro, Olinda Simões.
Apoio - TA/CMA
Links:Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/hstbqkjs6pbnbgl/DSC_2920_02.jpg
Qua 05 | 12 | 19 | 26 Mar 21h30
Cinema
Programação disponível em www.teatroaveirense.pt | 4€
Às quartas-feiras realizam-se sessões de cinema na sala histórica da região, com o apoio do
ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual.
Sex 07 Mar 21h30
Badi AssadAmor e outras manias crónicas
Música | M/6 | 10€
Sala Principal | 75 Min.
Badi Assad é uma das mais inovadoras, talentosas e singulares artistas de sua geração.
Transcendendo suas raízes Brasileiras, ela faz uma mistura que vai desde a música popular
brasileira, pop e world até ao jazz e sons étnicos de todo o mundo. Como resultado, a cantora,
guitarrista e compositora desenvolveu um género de música próprio que, literalmente, desafia
qualquer catalogação.
“Na música, encontramos artistas talentosos, muito talentosos. Mas existe o talento raro, o
brilhante puro, quase impossível de se encontrar. Este é o caso de Badi Assad. Não basta ouvi-
la cantar. Não basta ouvi-la tocar. Ver Badi num palco, dominando o seu raro universo musical,
é também um prazer estético. Ela é linda. Badi é um som supremo, cheio de variações
harmoniosas e rítmicas que acariciam o coração da gente.” - Toquinho
São 20 anos de carreira internacional consolidada e um estilo peculiar de expressão por sua
voz e violão, marcas fundamentais de sua música. A cantora, compositora e violonista Badi
Assad apresenta seu esperado 11° álbum “Amor e outras manias crónicas”, com novas
músicas e arranjos, mas também com a alma renovada por momentos de mudanças e
experiências pessoais.
O novo disco chega quase cinco anos depois de seu último lançamento (Wonderland), além do
DVD comemorativo da carreira lançado em 2010. Revirando seu baú de letras guardadas e
tomando como inspiração sua própria vivência, nasceu “Amor e outras manias crónicas”. Com
este primeiro trabalho totalmente autoral, Badi estreia também seu próprio escritório e selo
independente, o “Quatro Ventos”. No repertório, composições (acústicas e/ou electrónicas) com
melodias diferenciadas e letras intensas, quotidianas ou existenciais, transbordam vida, arte,
amor e algumas outras manias... Este novo disco mistura um pouco de aventuras antigas (e
amores desencontrados), com as mais recentes como a da maternidade, fruto de um novo
amor, e suas deliciosas novas manias: como a de se amar, buscar seu próprio equilíbrio e de
querer o novo. Fala também de vícios como o de trabalhar muito e da dependência nas
relações. Desta mania de amar. Sim, porque o amor também é crônico, no sentido literal da
palavra: de longa duração, que sucede repetida e frequentemente.
“Amor e outras manias crónicas” tem produção e participação musical de Guilherme Kastrup e
do multi-instrumentista Márcio Arantes, entre outros convidados como Ricardo Herz e Dimos
Goudaroulis. Badi canta, toca violão em todas as faixas e além das canções de sua autoria,
traz uma parceria com Pedro Luís, na letra de “Saudade Verdade Sorte”.
Renovada, Badi Assad também preserva a essência original de seu trabalho. Com um pé no
asfalto, outro no mato, cheia de amor..e outras manias… crónicas.
Ficha artística:Badi Assad – guitarra
Links:http://badiassad.com/pt/
http://www.facebook.com/AssadBadi
Canal no Youtube: http://www.youtube.com/canalbadiassad
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XN6SYmkM1IY
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-LmaBFpoJV8
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iZXnpMugFLE
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CBMe9foIuR0
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=we8c0prhxa0
http://www.youtube.com/watch?v=arWCWqUT0_E&feature=results_video
Descarregar Imagem: https://www.dropbox.com/s/op3ogp6kt9wrv2n/02.JPG
BiografiaBadi nasceu em SJBoa Vista (SP) e foi criada no Rio de Janeiro. Irmã dos violonistas do Duo
Assad (reconhecidos mundialmente), começou a tocar violão aos 14 anos. Um ano depois, já
dominava o instrumento e subia aos palcos participando e ganhando concursos nacionais e
internacionais. Badi se consolidou pelo seu talento e conquistou o cenário internacional com
sua reconhecida técnica (violão e voz), suas experimentações vocais e insaciável sede de
inovar.
No palco, Badi revela-se uma artista completa e virtuosa. Encantadora como uma diva, ela
canta, toca violão, dança e transforma seu próprio corpo numa percussão – tudo ao mesmo
tempo! Com dez CDs e 1 DVD lançados pelo mundo e muitos deles premiados (o mais recente
é Wonderland, de 2006, considerado pela BBC/ Londres um dos 100 melhores álbuns do ano e
o 27o destaque do ranking da Amazon.com), Badi foi eleita uma das melhores violonistas do
planeta pela revista americana Guitar Player. Trabalhou com artistas como Bob McFerrin, Yo-
Yo-Ma, Sarah McLaughlin, Seu Jorge, Naná Vasconcelos e Toquinho entre tantos outros. Se
apresentou em prestigiados festivais como “Montreal Jazz Festival”/Canadá, “North Sea Jazz
Festival”/Holanda e teatros como “L’Opera de Paris”/França, “Metropolitan Museum”/New
York...
Teve sua música “Waves” na trilha musical do filme “It runs in the family”, foi protagonista de
uma ópera contemporânea ‘ópera das Pedras’, dirigida por Denise Milan e o Norte-Americano
Lee Breuer (Mabou Mines). Em 2012 representou o Brasil na IV Cúpula do BRICS (evento que
reúne as grandes economias emergentes do mundo) e fez shows ao lado do Balé Teatro
Castro Alves, de Salvador (BA) na Bienal de Dança em Veneza/Itália.
Depoimentos
Badi é pessoa muito especial.Se não bastasse a herança sonora, ela ainda é dona de uma
linguagem musical ímpar. Seu violão nervoso e sinuoso tem assinatura indelével. A voz é
sublime e se conjuga com sua maneira de tocar de forma muito particular. Badi é 10, e é artista
de ponta de qualquer futuro que a música brasileira venha a experimentar.
Lenine
O trabalho da Badi é tão atraente quanto ela. Além de ser uma violonista de primeira, como
aliás toda a sua família. Tudo nela é diferente e muito particular – na verdade, são as coisas
originais que mais me interessam e me atraem. Agora que assisti ao seu show, pude confirmar
essa minha impressão sobre Badi.
Ney Matogrosso
Na música, encontramos artistas talentosos, muito talentosos. Mas existe o talento raro, o
brilhante puro, quase impossível de se encontrar. Este é o caso de Badi Assad. Não basta ouvi-
la cantar. Não basta ouvi-la tocar. Ver Badi num palco, dominando o seu raro universo musical,
é também um prazer estético. Ela é linda. Badi é um som supremo, cheio de variações
harmoniosas e rítmicas que acariciam o coração da gente. Eu tenho o privilégio de compartilhar
da sua arte e da sua amizade. Um beijo pra você, Badi!
Toquinho
Badi Assad é mais do que uma excelente violonista, cantora e compositora. Badi é uma artista.
Seu show é uma experiência sensorial em que somos levados delicadamente a seu mundo
mágico, sua viagem. Um encanto de fada-bruxa que só encontramos nos espíritos mais
singulares.
Moska
A Badi faz parte de uma linhagem musical de grande importância no Brasil, não só pelo lado
familiar, de talento incontestável e grande originalidade, como também pelos nossos grandes
mestres do violão. Seus instrumentos são o violão,a voz e o corpo, que harmoniosamente
produzem um som cheio de ritmo e beleza. Um beijo grande e sucesso no mundo!!
Wagner Tiso
Badi Assad tem sido dessas forças autônomas da música brasileira que por obra e graça de si
mesmas dão cria, recriam-se, iluminam aspectos obscuros da tradição e trazem alegria ao
presente com o desapego de quem faz a hora e a obra, não espera acontecer. Surpreendente
e valente, não se acomoda com o talento nem as glórias que ele traz. Começou pelo violão e
espantou a todos com os sons impossíveis que dali tira. Ou coloca. Há platéias para Badi no
mundo inteiro só para ouvi-la e vê- la tocar e serem tocadas por ela. Ao violão, junta o canto e
a composição de canções. Tudo tão belo e pertinente, como se a própria Deusa se sentasse ao
nosso lado no metrô e guardasse no bolso o bilhete como prova deque viver, gozar, sofrer é
humanamente bom. Feliz de quem tiver e perceber a dádiva de ser roçado pela saia da Deusa,
mesmo que de leve, e sentir seu perfume e ouvi-la sussurrar uma canção em meio a cacofonia
de nosso tempo.Rosinha de Valença, olhai por nós nessa viagem de tantas vertigens e Badi
Assad, nos dê a mão e vamos sair pra ver os sóis de Wonderland, que ainda estão a brilhar…
Chico César
Conheço a família Assad há muito tempo, sou um grande admirador da música produzida por
todos eles e acompanho atentamente o crescimento artístico da Badi. Me impressiono muito
com sua capacidade de evolução e transformação. Com sólida base técnica no violão, Badi
tem a liberdade de explorar seu canto deforma totalmente original, trazendo novos ares e vida
nova para a música popular brasileira contemporânea.
Marco Pereira
"Badi Assad redefine a performance solo! Reveladora, ela exibe brilhantismo na inovação,
imaginação e habilidade... Quase hipnoticamente atraente! " LOS ANGELES TIMES/US
"Apesar de receber elogios por seu trabalho como violonista, a Brasileira Badi Assad é
igualmente perigosa atrás do microfone. " NEW TIMES/US
“A mais inventiva de sua geração.” Diário da Tarde/BH
“É a maior violonista brasileira, uma das cantoras mais completas, uma! Multiartistar
evolucionária.” Luis Nassif/Folha de São Paulo/SP
“Badi Assad tem a música impregnada do dedão do pé até as pontas de suas longas
madeixas.” O Estado de São Paulo/SP
Sáb 08 Mar 21h00
Aveiro SalsaActivarte
Dança | M/6 | 3€
Salão Nobre | 300 Min.
Uma noite de dança ao som dos ritmos latinos.
Aveiro é uma cidade atenta às mais diversas tendências culturais.
A sua história com as culturas latino-americanas começou a sentir maior intimidade aquando
das vagas de emigração para países da América do Sul. A partir de 2003, e com a proliferação
do ensino das danças populares latino-americanas por toda a região, assistiu-se a uma grande
procura por estes conteúdos.
O crescente interesse pela música e danças latino-americanas levaram ao aparecimento de
várias escolas e locais de confraternização social que serviram de base para a formação de
uma comunidade de salseros.
A iniciativa Aveiro Salsa vai ao encontro dessa comunidade tendo como principais objectivos:
- Proporcionar noites de dança social;
- Divulgar a música e a dança;
- Promover esta forma de lazer na rotina cultural da cidade e da região.
Para além destas linhas orientadoras pretende-se continuar a fomentar o espírito de coesão
entre os diversos agentes que trabalham nesta área acreditando ser esse o requisito
fundamental para o crescimento.
Programa:21h00/22h00 - Salsa Lounge - Momento de recepção dos participantes ao som de latin jazz.
22h00/23h00 - Mini-aula Aberta - Momento de aprendizagem
23h00/02h00 - Noite Social c/ espectáculos de dança
Sáb 15 Mar 21h30
A Grande Estreiacom Ana Bola e Pedro Diogo
Teatro | M/6 | Plateia 14€ | Balcão 12€
Sala Principal | 100 Min.
Sejam bem-vindos ao grandioso, extraordinário, maravilhoso mundo do espectáculo. Nos
bastidores, a encenadora, os actores, a figurinista e o director técnico vão dar tudo por tudo
para que tenha uma noite inesquecível. Por isso, nada está pronto, afinam-se os últimos
detalhes até que o público entre na sala e assista ao último ensaio e, de seguida, à Grande
Estreia.
Quando o protagonista de uma peça (completamente inexperiente) é o filho do produtor é caso
para dizer que uma grande cunha pode ser meio caminho para um enorme... fracasso.
A Grande Estreia é uma comédia cheia de pequenos e grandes enganos, onde tudo corre mal.
O canastrão, a diva, o principiante e uma pequena trupe de falhados deambulam pelo palco
numa sucessão de equívocos a que não conseguem por termo.
O resultado? No minímo, hilariante.
Escrita por Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur, A Grande Estreia recebeu o Prémio Molière
para a Melhor Comédia de 2011.
Ficha Artística e Técnica:Texto Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur
Interpretação Ana Bola e Pedro Diogo, Alexandra Rosa, João Maria Pinto, Maria Henrique,
Miguel Damião e Victor de Sousa
Encenação António Pires
Tradução Ana Sampaio
Cenário F. Ribeiro
Figurinos Dino Alves
Música Alexandre Manaia
Desenho de Luz Paulo Sabino
Produção UAU
Links:Vídeo: http://videos.sapo.pt/57TmzAgt0z8u4JnOOVZr
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Sáb 22 Mar 22h00
Dead Combo
Música | M/6 | Plateia 12€ | Balcão 10€
Sala Principal | 75 Min.
Os Dead Combo são Tó Trips e Pedro Gonçalves, músicos que encarnam duas personagens
que poderiam ter saído de uma BD: um gato pingado e um gangster. Formado em 2003, o
grupo já lançou 5 álbuns, três dos quais galardoados com “Álbum do Ano” e “Álbum da
Década” em Portugal.
Com o seu último disco, “Lisboa Mulata” (Outubro 2011), os Dead Combo viram reconhecido o
seu trabalho dentro e fora de Portugal, e ao fenómeno que constituiram nos Estados Unidos,
com 4 músicas nas primeiras 10, do TOP do iTunes Americano, também na Europa a
popularidade dos Dead Combo começa a ser enorme, com presença em diversos Festivais de
Música em França, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e Escandinávia. Ainda no plano
internacional, os Dead Combo levaram a sua “Lisboa Mulata” ao México, ao Brasil e à China.
Em Portugal, os Dead Combo marcaram presença nos mais prestigiados Festivais de Verão e
lotaram Teatros por todo o País.
No final do verão de 2013, os Dead Combo voltaram a Estúdio para gravar o sucessor de
Lisboa Mulata, com edição prevista para Fevereiro de 2014. É para apresentar esse novo
álbum e outros da sua carreira, que os Dead Combo atuam no Teatro Aveirense.
A África destes cowboys. Se se fizesse um western no Martim Moniz, esta seria a banda
sonora perfeita. Em Lisboa Mulata, os Dead Combo regressam às “raízes da banda” –
composições com poucos arranjos e melodias simples, numa mescla de fado, música de
westerns, blues e world music – para partir em busca de uma “Lisboa africana”.
In Visão, Outubro 2011
Ficha artística:Tó Trips (Guitarras)
Pedro Gonçalves (Contrabaixo e Guitarras)
Links:http://deadcombo.net
http://www.produtoresassociados.com/deadcombo/
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Qua 26 | Qui 27 Mar | 10h00 | 14h00 [Escolas 1.º e 2.º Ciclo]
Dom 30 Mar 16h00 [Famílias]
Ópera Infantil Orquestra Filarmonia das Beiras
Música | M/4 | Famílias 6€ | 4€ para <12 anos | Escolas 3€
Sala Principal | 75 Min.
A OFB realizará, como habitual, uma produção de Ópera Infantil, apresentada em português,
numa clara tentativa de ir gradualmente educando os públicos, a partir da base, para este tipo
de repertório, considerando de real importância a aposta nesta faixa etária.
BREVEMENTE
Qui 10 Abr 21h30
Peter Hook and The LightPlays Joy Division
Música | M/6 | Plateia 25€ | Balcão 20€
Sala Principal | Min.
Com os The Light, Peter Hook, trará ao Teatro Aveirense um espetáculo que homenageia a
memória dos Joy Division, tocando alguns dos mais importantes pontos do reportório da mítica
banda de Manchester, ainda hoje um dos mais duradouros casos de culto gerados pela música
pop.
Peter Hook, que esteve desde o início ao lado de Bernard Sumner na aventura Joy Division e
que foi uma figura central nos New Order depois do trágico suicídio de Ian Curtis em 1980,
ajudou a transformar o baixo num instrumento icónico, graças a um estilo muito particular, mais
melódico do que o usual.
A banda The Light – que tocou na inauguração do clube FAC 251, instalado no antigo quartel-
general da mítica Factory, em Manchester, que inspirou Control, filme iluminador do caminho
de inúmeros grupos por todo o globo – será o veículo para uma viagem de celebração dos Joy
Division, que fizeram de Closer e de Unknown Pleasures autênticos tratados pop carregados
de melancolia, de dor e de paixão.
Ficha artística:
Links:www.peterhook.co.uk
https://pt-pt.facebook.com/peterhookandthelight
http://www.youtube.com/watch?v=kWFG0O1YkDc
http://www.youtube.com/watch?v=gsQQUQ3Cgag
http://www.youtube.com/watch?v=bteg7D7eKLg
Descarregar Imagem:
https://www.dropbox.com/s/ebh53wkuce1wd38/Peter-Hook-Credit-To-Mark-McNulty1.jpg
Sex 25 Abr 22h00
Andy McKeeMúsica | M/6 | 1.ª Plateia 10€ | 2.ª Plateia e Balcão 8€
Sala Principal | 90 Min.
Um dos melhores guitarristas de “fingerstyle”, Andy McKee é aclamado por muitos músicos no
mundo acústico como o mais promissor guitarrista “fingerstyle” a chegar ao mundo do
espetáculo desde há muito tempo. Eclético ao nível das influências e inspirações – nas quais
se incluem Metallica, Björk, Don Ross e Tchaikovsky – McKee desenvolveu um estilo único na
guitarra acústica e na guitarra harpa, sendo conhecido pelas suas explosivas atuações ao vivo.
Considerado pela crítica como um dos mais promissores guitarristas do panorama atual, Andy
McKee começou por se destacar em 2001, quando se afirmou como o mais jovem participante
classificado no top 3 dos campeonatos de fingerstyle de guitarra em Winfield, Kansas, de onde
é originário. Durante os últimos anos, Andy cita numerosas influências desde Metallica, Bjork,
Don Ross a Tchaikovsky e criou uma voz única na guitarra acústica através destas inspirações.
O seu lançamento internacional foi feito no Youtube e o seu vídeo Drifting tem mais de 48
milhões de visitas. Veja em: http://www.youtube.com/watch?v=Ddn4MGaS3N4
Links:Descarregar Imagem:
https://www.dropbox.com/s/z9moo5h6c5hsip8/131017jd291%20%282%29.jpg
BioAndy McKee’s acoustic guitar can approximate the polyrhythmic interplay of a percussion
ensemble, the harmonic sweep of a string section, the dazzling runs of a bluegrass doghouse
bass-and-banjo duo, and virtually anything else his pastoral compositions and tasteful covers
require. In 9 years and 5 records he’s written an oeuvre that globally inspires and intrigues
music fans. His robust 200 dates-a-year tour itinerary—often spanning domestic rural to the
exotically remote, from Arizona to Zimbabwe and everything in between—and his fans-first
commitment, make him a worldwide ambassador for a new era in acoustic virtuosity.
Andy’s imaginative and masterful approach to the instrument and his Guitar Masters tour
franchise—a tour package of edgy progressives—is helping to redefine our conception of
acoustic guitar. Recently he’s garnered plum exposure touring with Dream Theater (where he
played to 10,000 in Mexico City) and Eric Johnson (who made a rare acoustic showing on the
Guitar Masters Tour) where he’s been able to share his unique artistry with a wide and diverse
audience. Fans of sophisticated holiday music had the opportunity to hear Andy on Josh
Groban’s Grammy-nominated, multi-platinum Christmas album, Noël. In December 2008 Andy
was awarded Acoustic Guitar Magazine’s esteemed worldwide silver medal award for his
fingerstyle approach. But most fans first exposure to Andy’s guitartistry has been through his
youtube presence; the Topeka Kansas native’s 100 million cumulative youtube views puts him
in the top 3 most viewed subjects on the site’s storied 7-year history. Youtube, and video culture
in general, tends to have a shtick-based popularity where humorous and superficial images tend
to attract the most attention. That a guy with just an acoustic guitar and no fancy camera work
or special effects could resonate with that many people is inspiring in that it showed there is a
powerful and widespread hunger for pure and progressive musicianship.
This year Andy will embark on 3 somewhat simultaneous tours. He will head back out with
Dream Theater, hitting South Korea, Indonesia, and Japan. He will play arena shows with
Prince in Australia as a special guest and directly accompany Prince through the catalog of
many of his hits. His solo Pale Blue Tour will cover many parts of the planet. In all, Andy will be
playing in America, Brazil, Zimbabwe, Singapore, Mexico City, France, England, Austria,
Germany, and Switzerland, China, Japan, Australia, New Zealand, Southeast Asia, Greece,
Spain, Portugal, Russia, and India. And Guitar Masters will reach the UK, France, Germany,
and Switzerland.
It’s a daunting itinerary. But Andy takes the dates day by day, with nose-to-the-grindstone
D.I.Y. ethos like hauling his own gear, maintaining his own equipment, and always being
accessible after shows. Andy’s shows have a homespun intimacy, hiss stage demeanor is warm
and witty and he’s always generous with revealing his unique conception of the acoustic guitar
to his fans.
His masterful expressionism on the guitar includes exotic tunings for rich resonance, drones for
mystical ambience, complex polyrhythmic percussion, slap and pop funk bass dynamics, and a
tasteful two-hand tap technique that’s unique in that it favors percussion and expansive
harmonic capabilities verses show-off licks. His vision extends beyond standard
instrumentation and Andy has been fortunate enough to have endorsements from a number of
forward-thinking luthiers like Greenfield fanned fret guitars, Lance McCollum Baritone Guitar,
and Ron Spillers Harp Guitars to build him instruments and him realize his exotic and complex
musicality. His chops are compositionally-derived, his art necessitated his technique, and this
approach has an emotional resonance and purity lacking in many guitar virtuosos where chops
are for peacocking the audience.
Andy is a self-taught musician who grew up studying cassettes and CDs of artists as diverse as
Preston Reed, Don Ross, Billy McLaughlin, and Michael Hedges, Eric Johnson, and Dream
Theater. Interesting enough, his slap and pop technique is inspired by Earth Wind & Fire’s
bassist Verdine White. He also absorbed the sophisticatedly accessible work of 1980s icons like
Toto and Tears For Fears. His compositions and imaginative technique are an amalgamated
conception of these disparate aesthetics—the chops-y journeys of guitar masters, the irreverent
genius of the modern acoustic wizards, and the creative and hooky compositional and
arrangement sense of good 1980s pop. Andy writes with rich impressionistic chords that often
evoke beautiful country landscapes. He arranges with a keen understanding of dynamics and
how songs have to feel transporting to have emotional currency. And he’s been able to
confidently apply his concepts to playfully sincere renditions of pop standards such as Tears For
Fears “Everybody Wants To Rule The World,” Toto’s “Africa,” and even a refreshingly rustic
rendition of “Stairway To Heaven
He started his professional career like many musicians as a guitar teacher before his career-
launching appearance at the venerated National Finger Style Guitar Championships in Winfield,
Kansas where he was a top finalist. From that platform he went on to be a recording artist, and
sticking close to his indie ideals, he’s managed to sell 50,000 records. He’s also sold thousands
of hand-transcribed folio books to those who want to study his music in a more intimate and
scholarly way.
Andy is currently building the Guitar Masters Tour brand, a franchise that seeks to combine
technically masterful acoustic guitar performances with artist’s workshop accessibility for an
engaging and participatory fan experience. His current CD/DVD package, Joyland (Razor & Tie,
2010), has a cinematic feel often conjuring up abandoned theme parks though it also features
his trademark pastoral compositional style. The album is a breakthrough as he tastefully
expanded his artistic palette through adding drums and cello in select places, showcasing his
scoring capabilities outside the guitar-centric realm. The DVD component has an instructional
bend with Andy’s trademark candor and wit as he takes the viewer through his musical journey
and generously reveals tunings and techniques, bringing the guitar fan close for intimate
masterclass performances of the new standards on Joyland.