FILHOS: OS MEUS, OS SEUS , OS NOSSOS...seus filhos durante a transição diminui o desgaste da...
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FILHOS: OS MEUS, OS SEUS , OS NOSSOS
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COMO USAR ESTE APP
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Os primeiros tempos de um casamentorepresentam um período de grandesadaptações e de oportunidadesessenciais para o casal estabelecer profundas
conexões. Quando, porém, não se trata de um
primeiro casamento – seja para um ou ambos os
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Um novo modelo de família
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cônjuges – e quando já existem filhos, de uma
das partes ou de ambas, as responsabilidades e
tarefas múltiplas que isso implica fazem com que
os cônjuges deixem passar, sem aproveitá-las, as
deliciosas e muitíssimo importantes experiências
iniciais de conexão física e emocional que os
casais no primeiro casamento podem desfrutar.
É preciso que o casal esteja atento a essa necessi-
dade e que encontre tempo para se divertir e
relaxar juntos – e, principalmente, para namorar.
CRIANDO ENTEADOSSuavizar todos os ajustes emocionais na logística
do dia a dia da união de duas famílias é um
enorme desafio para um novo casal e pode
facilmente assumir uma importância maior
que a construção do relacionamento. Para ter
sucesso e não deixar de lado o relacionamento
do casal em si é preciso esforço e determinação
de ambas as partes. Um casamento feliz e estável
ajudará as crianças a se sentirem seguras. E o
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inverso também é verdadeiro: ajudar
seus filhos durante a transição
diminui o desgaste da relação
que vocês estão construindo.
Para começar, leia os
seguintes conselhos que
podem ajudá-lo a cuidar
ao mesmo tempo de seu
casamento e de seus filhos.
Seja paciente, seja realista.
Não espere que sua família recém-
reunida funcione como uma família
perfeita – nem agora nem nunca. Para fazer um
grupo se tornar íntimo e para que haja apoio
mútuo e amor são necessários tempo e
compreensão. Vocês estão combinando dois
mundos diferentes, e todos sentem bastante
as diferenças. Seja flexível. Seja realista. Deixe
sua relação com os filhos de seu cônjuge
desenvolver-se lentamente. À medida que as
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Não espere quesua famíliarecém-unidafuncione comperfeição –nem agoranem nunca.
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semanas, os meses e os anos forem passando,
laços naturais se desenvolverão.
Crie novas regras familiares. Disciplina e
responsabilidade são questões difíceis para
qualquer pai e mãe, e ainda mais difíceis para
famílias com enteados, nas quais os pais e os
filhos podem estar acostumados a regras bem
diferentes. Para evitar conflitos, escreva as novas
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regras da família. Converse com seu parceiro
sobre que pessoa da família irá cuidar de quais
tarefas e responsabilidades, e sobre as conse-
quências de não as cumprir. Depois, discutam
em família o plano. Comecem devagar – podem
concordar, inicialmente, sobre apenas uma regra
ou duas, acrescentando outras à medida que as
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MANTENHAM O CASAMENTO
COMO UMA PRIORIDADE
Sim, vocês precisam de uma pessoa para ficar
com as crianças. Também precisam de um
tempo diário para se reconectarem. Reser-
vem 15 minutos para compartilhar seus senti-
mentos e suas experiências. Em uma casa
agitada, vocês podem precisar também de
um encontro semanal para revisar as agendas
e as listas de tarefas para a semana seguinte.
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questões forem
aparecendo e a
família for se
adaptando a um novo
modo de vida.
Reescreva as tradições da
família. Unir duas famílias vai
além de decidir quem fica com que quarto e
quem põe a mesa. Cada um de vocês vem para
a relação com um conjunto de rituais para o
cotidiano e para dias especiais que precisa ser
combinado de forma a que todos se sintam em
casa. Comecem a identificá-los comparando
anotações sobre suas rotinas e tradições.
Reconheçam que não há certo ou errado – se
sua família vem para o café da manhã de banho
tomado, arrumada e penteada, enquanto a dele
vem despenteada e ainda de pijama, bem, é
apenas uma preferência. Façam reuniões para
discutir como tudo será feito no novo ambiente
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Comprometam-sea fazer com que as
necessidades decada membro da
família sejam importantes
para o grupo.
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Alcançar harmonia financeira é um desafio
especial para mulheres e homens recasados. Um
dos dois pode trazer uma dívida antiga ou uma
boa pensão. Vocês podem ter estilos diferentes
quanto aos gastos, filosofias opostas quanto ao
uso de cartões de crédito e noções distintas sobre
o quanto poupar para emergências, educação e
aposentadoria. Além disso, seus estilos de vida
podem não combinar, independentemente de
suas rendas: você pode se sentir bem com jeans
de lojas de departamentos e acampando nas
férias, enquanto seu parceiro pode preferir
roupas de grife e hotéis cinco estrelas.
Os dois podem trazer mais bens financeiros
para o casamento agora do que no primeiro
casamento, e pode haver mais fatores envolvidos.
Acordos pré-nupciais e pós-nupciais podem
ajudar a proteger economias, investimentos e
propriedades que você gostaria que seus filhos ou
Quando o assunto é
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outros membros da família herdassem. Mas pedir
a seu parceiro que assine um acordo pode
ser visto como falta de confiança na
pessoa ou em seu futuro juntos. Mas
encare os fatos e converse. Ponha
todas as cartas financeiras na mesa:
as dívidas, economias e obrigações
de um casamento anterior.
Além disso, converse
sobre o seu modo de
gastar dinheiro. Não
se esqueça de falar
sobre suas espe-
ranças e sonhos a
longo e curto prazos. Não
falar sobre finanças cria
mais problemas do que
ter estilos diferentes ou
dívidas pendentes.
DINHEIRO
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familiar. Estabelecerão novas rotinas? Quais ri-
tuais e tradições vocês irão mesclar?
Façam com que o respeito seja um valor
familiar. Comprometam-se a fazer com que
as necessidades de cada membro da família
sejam importantes para o grupo. Esse tipo de
respeito constrói uma base comum e passa
a mensagem de que todos na família são
valorizados e têm apoio – mesmo que cada
um dos pais tenha responsabilidade primária
quanto a decisões importantes que envolvam
os próprios filhos.
Decidam pensões, mesadas e despesas
com educação referentes a todos os
filhos. Dividir igualmente os gastos diários
com as necessidades e caprichos dos filhos é
bem difícil. Ainda mais complicado: conferir
quanto cada um de vocês gasta e poupa para a
educação dos filhos e se vão juntar tudo agora.
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Não há uma resposta simples: esta é uma área
que envolve conversas entre cada um de vocês
e seus ex-cônjuges.
FILHOS OU ENTEADOS ADULTOSFilhos adultos que moram na casa dos pais são
um fenômeno global. O que está por trás desse
fato cultural? A tendência ao casamento tardio é
um fator. O índice de filhos que moram com os
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pais também aumenta sempre que a economia
está instável; a probabilidade de os filhos perma-
necerem em casa ou voltarem para ela é maior
quando eles não encontram emprego, não
ganham o suficiente para manter uma casa ou
estão sobrecarregados com dívidas relacionadas
com educação ou cartão de crédito.
A maioria dos pais fica feliz em ajudar; afinal de
contas, são seus filhos. Apesar de tudo, eles veem
compensações. Em uma pesquisa nos Estados
Unidos, a maioria dos pais que hospedavam filhos
adultos afirmou que o esquema funcionava bem.
Mas também confessou que teria mais privaci-
dade e melhores condições financeiras se os
filhos não estivessem lá. E, em um nível mais
profundo, admitiu que o retorno dos filhos pode
esfriar a evolução do casamento justamente
quando você mais precisa concentrar tempo e
energia no companheiro. Outro perigo: se um de
vocês ou os dois reincidirem em antigos cuidados
de pais, o casamento poderá regredir aos anos em
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que os filhos eram o centro das atenções, em vez
de evoluir para a independência, novas funções,
novas atividades e novos níveis de relação conjugal.
Dividam a carga. Vocês não são empregados,
motoristas ou lavadeiras. Um filho que volta a
morar com os pais deve se preparar para ser
responsável por um terço das tarefas domésticas.
Estabeleçam regras. Sim, adultos entram e
saem na hora que bem entendem. Entretanto,
não acordam as outras pessoas da casa com
convidados inesperados, música alta e cheiro de
fritura às três da manhã. Não tentem estabelecer
um horário de recolher para seu filho adulto – a
última coisa que vocês desejam é agir novamente
como pais de um adolescente. Definam regras
domésticas desde o início e façam o novo
morador cumpri-las. Tenham certeza de que
você e seu companheiro estão de acordo e vão
apoiar um ao outro.
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Extraído de Os 7 Estágios do Casamento, publicado por Seleções do Reader’s Digest (selecoes.com.br)
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