Filogeografia e padrões biogeográficos da biota...
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Filogeografia e padrões biogeográficos da
biota neotropical
• Distribuição da riqueza de espécies
• Região neotropical
• Hipóteses sobre diversificação
• Padrões biogeográficos
• Conceito: filogeografia
• Filogeografia de organismos da Mata Atlântica
Riqueza de espécies de plantas vasculares
Barthlott et al. 2005
E outros grupos?
Distribuição: homogênea?
Qual a origem desses padrões?
Existem padrões recorrentes de distribuição das espécies?
Por que as regiões diferem na riqueza de espécie?
Barthlott et al. 2005
Riqueza de espécies de plantas vasculares
“Biogeografia
“Biogeografia é uma ciência dedicada a documentar e
compreender padrões espaciais da biodiversidade”
Brown e Lomolino (1998).
Disciplina de síntese.
“Biogeografia é uma ciência dedicada a documentar e
compreender padrões espaciais da biodiversidade”
Brown e Lomolino (1998).
Disciplina de síntese.
Utiliza teoria e dados de:
• ecologia
• sistemática
• biologia evolutiva
• ciências da Terra (geografia, geologia, climatologia)
“Biogeografia é uma ciência dedicada a documentar e
compreender padrões espaciais da biodiversidade”
Brown e Lomolino (1998).
Biomas neotropicais
Biomas neotropicais
Alta biodiversidade
Quais os processos que a geraram
e a mantiveram?
Rios como barreiras (Wallace, 1849)
Rios como obstáculos ao fluxo gênico
Rios como barreiras (Wallace, 1849)
Rios como obstáculos ao fluxo gênico
Predição: espécies ou linhagens irmãs na mesma margem
ou em margens opostas do rio?
Especiação: alo-, para- ou simpátrica?
Rios como barreiras (Wallace, 1849)
Predição: separação de espécies ou linhagens irmãs em
margens opostas do rio.
Especiação: alopátrica.
Rios como obstáculos ao fluxo gênico
Hipótese dos Refúgios (Haffer, 1969; Vanzolini e Williams, 1970)
Ciclos climáticos: retração e expansão de florestas
úmido
quente
seco
frio
Hipótese dos Refúgios (Haffer, 1969; Vanzolini e Williams, 1970)
Ciclos climáticos: retração e expansão de florestas
úmido
quente
seco
frio
Predição: expansão ou retração
populacional?
Especiação: alo-, para- ou simpátrica?
Carnaval & Moritz, 2008
Hipótese dos Refúgios (Haffer, 1969; Vanzolini e Williams, 1970)
Ciclos climáticos: retração e expansão de florestas
úmido
quente
seco
frio
Predição: expansão populacional
(estudos intra-específicos).
Especiação: alopátrica.
Carnaval & Moritz, 2008
Gradientes Ecológicos (Endler, 1982)
Populações com fluxo gênico divergindo por seleção em
hábitats distintos
Ecótonos como geradores de diversidade
Gradientes Ecológicos (Endler, 1982)
Populações com fluxo gênico divergindo por seleção em
hábitats distintos
Ecótonos como geradores de diversidade
Predição: espécies irmãs ocorrem separadas?
Especiação: alo-, para- ou simpátrica?
Gradientes Ecológicos (Endler, 1982)
Populações com fluxo gênico divergindo por seleção em
hábitats distintos
Ecótonos como geradores de diversidade
Predição: espécies irmãs ocorrendo lado a lado, mas
em hábitats distintos.
Especiação: parapátrica.
Biomas neotropicais
Alta biodiversidade
Quais os processos que a geraram
e a mantiveram?
Qual a relação/história entre os
biomas?
Existem padrões biogeográficos
recorrentes?
Padrões biogeográficos
Cladogramas de organismos
Cladogramas de áreas
Padrão geral de áreas
Padrões biogeográficos
• Análise filogenética de
organismos com
representantes nas áreas de
interesse;
• Substituição dos táxons
pelas áreas de ocorrência:
cladograma de área;
• Comparação de cladogramas
de área obtidos com vários
organismos;
Cladogramas de organismos
Cladogramas de áreas
Padrão geral de áreas
Padrões biogeográficos
• Análise filogenética de
organismos com
representantes nas áreas de
interesse;
• Substituição dos táxons
pelas áreas de ocorrência:
cladograma de área;
• Comparação de cladogramas
de área obtidos com vários
organismos;
Cladogramas de organismos
Cladogramas de áreas
Padrão geral de áreas
• Congruência no espaço e
no tempo.
Sequências de DNA
Alinhamento
AACGTTCGATGAC AACGTTCAATGAC AACGTTCAATAAC GGCGTTCAATAAC GGCGTCCAATAAC
Hipóteses das relações
1 2
3
4 5
6
1 2
3
4 5
Análise filogenética
FILOGEOGRAFIA
John Avise
“Campo de estudo relativo aos
princípios e processos que
governam a distribuição de
linhagens genealógicas”
(Avise 2000).
Avise (2000)
FILOGEOGRAFIA
John Avise
Raciocínio biogeográfico
Marcador molecular
(filogenia e microevolução).
Influência
“Campo de estudo relativo aos
princípios e processos que
governam a distribuição de
linhagens genealógicas”
(Avise 2000).
Avise (2000)
Legado: ligação entre
genética de populações e
filogenética, diferentes
escalas espaciais e
temporais, testes de
hipóteses biogeográficas.
Avise (2000)
FILOGEOGRAFIA
John Avise
Raciocínio biogeográfico
Marcador molecular
(filogenia e microevolução).
Influência
“Campo de estudo relativo aos
princípios e processos que
governam a distribuição de
linhagens genealógicas”
(Avise 2000).
Hipótese do Relógio Molecular (Zuckerkandl e Pauling 1965)
Fonte: Graur e Li 2000
Biogeografia e Biologia Molecular
Padrões de diversidade molecular
• Estimativas de tempo de divergência (eventos).
Congruência temporal com mudanças paleoambientais.
Diagonal de formações
abertas
Isolamento na América do Sul
Floresta
Amazônica
Cerrado
Chaco
Caatinga
EXEMPLO - Mata Atlântica: cenário atual
Riqueza e Endemismo Estado de conservação
Mata Atlântica: cenário atual
Riqueza e Endemismo
20.000 sp plantas vasculares (40 % end.)
264 sp mamíferos
(27.3 % end.)
934 sp aves (15.4 % end.)
311 sp répteis (30.2 % end.)
350 sp anfíbios
(38 % end.)
Estado de conservação (11-16%)
Mata Atlântica: cenário atual
Aspectos Fisiográficos e Climáticos
Topografia
Nível do Mar
3.000 m
Gradiente Latitudinal
030 S
340 S
São Francisco
Jequitinhonha
Doce
Paraíba do Sul
Rios
Paraguaçu
Mata Atlântica: cenário atual
Temperatura
0oC
40oC
Pluviosidade
1200 mm
3000 mm
Aspectos Fisiográficos e Climáticos
Mata Atlântica: cenário atual
Aspectos da vegetação
Floresta Ombrófila
Floresta Estacional
Densa Aberta Mista
Semidecidual Decidual
Restingas Manguezais
Mata Atlântica: cenário atual
Aspectos da vegetação
Floresta Ombrófila
Floresta Estacional
Densa Aberta Mista
Semidecidual Decidual
Restingas Manguezais
Mata Atlântica: cenário atual
Bioma vs. domínio
Dados:
FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS
QUATERNÁRIO
PLEISTOCENO HOLOCENO
1.6 ma 0.01 ma
Mata Atlântica: cenário paleoambiental
Dados:
• Palinologia
• Geomorfologia
• Espeleotemas
• C14
• Registros fósseis
FLUTUAÇÕES CLIMÁTICAS
QUATERNÁRIO
PLEISTOCENO HOLOCENO
1.6 ma 0.01 ma
Mata Atlântica: cenário paleoambiental
Paleopólen
Reconstrução da paleovegetação
FOTO: Cristina Miyaki
Espeleotemas
Análise geoquímica
de depósitos em
cavernas
Reconstrução do regime de precipitação no passado
Espeleotema da caverna da Nascente do Gruna, BA
Eline A.S. Barreto e Francisco W. Cruz Jr.
Inferências Paleoambientais
QUATERNÁRIO
PLEISTOCENO HOLOCENO
1.6 ma 0.01 ma
Ex. Auler et al. (2004) Behling, (2002) Cruz et al. (2005) Ledru (1993) Ledru et al. (2005)
CAMPO
CERRADO
FLORESTA ESTACIONAL
FLORESTA OMBRÓFILA
Transições
Mata Atlântica: cenário paleoambiental
Floresta
Amazônica
Cerrado Chaco
Caatinga
Isolamento atual
Carnaval & Moritz, 2008
Modelo de distribuição de florestas no último máximo glacial
(há 18 mil anos)
Mata Atlântica: cenário paleoambiental
Como é
construído?
Hoje: isolada na Am. Sul
Elevação: 0 a 1700 m
Latitude: 1º a 30º
Vegetação seca a úmida
5 hotspots de biodiversidade
11% a 16% da cobertura
Muitas espécies endêmicas
Mudanças históricas
Mata
Atlântica -
Resumo
PARNA Itatiaia - RJ
Usina Serra Grande - AL
Guaraqueçaba-PR
Sequências de DNA
Alinhamento
AACGTTCGATGAC AACGTTCAATGAC AACGTTCAATAAC GGCGTTCAATAAC GGCGTCCAATAAC
Hipóteses das relações
1 2
3
4 5
6
1 2
3
4 5
Filogeografia de organismos da Floresta Atlântica
Espécies de aves da Mata Atlântica são monofiléticas?
Gênero Conopophaga
Pessoa, in prep.
Gênero Conopophaga
Pessoa, in prep.
M. Atlântica Amazônia Andes
2270 pb de ND2, ND3 e cit b
C. aurita australis
C. aurita pallida/ snethlageae
C. lineata vulgaris
C. roberti
C. ardesiaca
C. castaneiceps
C. peruviana
C. lineata cearae
C. melanogaster
C. lineata lineata
C. melanops melanops/
perspicillata
C. melanops nigrifrons
Gênero Conopophaga
Pessoa, in prep.
Conclusão 1
• Conopophaga melanops é monofilética.
• Conopophaga lineata não é monofilética.
• História evolutiva na FA é complexa.
Cabanne et al., 2007, 2008
Foto: GS Cabanne
Xiphorhynchus fuscus 3046 pb ND2, ND3, cit b, Fib5
X. f. atlanticus
X. f. tenuirostris/ brevirostris
X. f. fuscus
Cabanne et al., 2007, 2008
Foto: GS Cabanne
Xiphorhynchus fuscus 3046 pb ND2, ND3, cit b, Fib5
X. f. atlanticus
X. f. tenuirostris/ brevirostris
X. f. fuscus
Cabanne et al., 2007, 2008
Foto: GS Cabanne
Xiphorhynchus fuscus 3046 pb ND2, ND3, cit b, Fib5
X. f. atlanticus
X. f. tenuirostris/ brevirostris
X. f. fuscus
Cabanne et al., 2007, 2008
Foto: GS Cabanne
Xiphorhynchus fuscus 3046 pb ND2, ND3, cit b, Fib5
X. f. atlanticus
X. f. tenuirostris/ brevirostris
X. f. fuscus
Contato X. f. fuscus: Estado de SP
Hyla faber Carnaval et al.. 2009
H. albomarginatus Carnaval et al.. 2009
Hypsiboas semilineatus Carnaval et al.. 2009
Lu
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Wo
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Desmodus rotundus Martins et al.. 2010
Cerdocyon thous Tchaicka et al.. 2007
Carl
os R
ive
ro
Ryan
ph
oto
gra
ph
ic
Melipona quadrifasciata Batalha-Filho et al..in press
Lu
cia
no
Costa
Bothrops jararaca Grazziotin et al.. 2006
ww
w.u
frg
s.b
r
Filogeografia de organismos da Mata Atlântica
Hyla faber Carnaval et al.. 2009
H. albomarginatus Carnaval et al.. 2009
Hypsiboas semilineatus Carnaval et al.. 2009
Lu
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Ge
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Hyla faber Carnaval et al.. 2009
H. albomarginatus Carnaval et al.. 2009
Hypsiboas semilineatus Carnaval et al.. 2009
Lu
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Ge
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Wo
eh
l
cearensis
scansor
Linhagens de Sclerurus scansor
1041 pb ND2
D’Horta et all., 2011
cearensis
scansor
Linhagens de Sclerurus scansor
1041 pb ND2
D’Horta et al., 2011
cearensis
scansor
Linhagens de Sclerurus scansor
1041 pb ND2
D’Horta et al., 2011
Contato: Estado de SP
M. Atlântica Amazônia Andes
2270 pb de ND2, ND3 e cit b
C. aurita australis
C. aurita pallida/ snethlageae
C. lineata vulgaris
C. roberti
C. ardesiaca
C. castaneiceps
C. peruviana
C. lineata cearae
C. melanogaster
C. lineata lineata
C. melanops melanops/
perspicillata
C. melanops nigrifrons
Gênero Conopophaga
Pessoa, in prep.
M. Atlântica Amazônia Andes
2270 pb de ND2, ND3 e cit b
C. aurita australis
C. aurita pallida/ snethlageae
C. lineata vulgaris
C. roberti
C. ardesiaca
C. castaneiceps
C. peruviana
C. lineata cearae
C. melanogaster
C. lineata lineata
C. melanops melanops/
perspicillata
C. melanops nigrifrons
Gênero Conopophaga
Pessoa, in prep.
C. melanops
C. l. lineata
C. l.
vulgaris
Frequências das
linhagens por localidade
Pessoa, in prep.
467 pb região controladora
Linhagens de Conopophaga lineata
C. melanops
C. l. lineata
C. l.
vulgaris
Frequências das
linhagens por localidade
Pessoa, in prep.
467 pb região controladora
Linhagens de Conopophaga lineata
C. melanops
C. l. lineata
C. l.
vulgaris
Frequências das
linhagens por localidade
Pessoa, in prep.
467 pb região controladora
Linhagens de Conopophaga lineata
Contato: Estado de SP
M. loricata
M. squamosa
Alexandre Faitarone
Luiz Ribenboim
Amaral, in prep.
Myrmeciza loricata M. squamosa
M. loricata
M. squamosa
1041 pb
Alexandre Faitarone
Luiz Ribenboim
Amaral, in prep.
Myrmeciza loricata M. squamosa
M. loricata
M. squamosa
1041 pb
Anon 5
Anon 1 Anon 2 Anon 3
Anon 6
Anon 7 Marcadores anônimos (SNPs): 50 a 456 pb
Anon 4
Alexandre Faitarone
Luiz Ribenboim
Amaral, in prep.
Myrmeciza loricata M. squamosa
M. loricata
M. squamosa
1041 pb
Anon 5
Anon 1 Anon 2 Anon 3
Anon 6
Anon 7 Marcadores anônimos (SNPs): 50 a 456 pb
Anon 4
Alexandre Faitarone
Luiz Ribenboim
Amaral, in prep.
Myrmeciza loricata M. squamosa
Contato: divisa SP e RJ
Complexo Synallaxis
ruficapilla
S. infuscata
S. ruficapilla
S. whitneyi
Batalha Fo, in prep.
Complexo Synallaxis
ruficapilla
1003 pb cit b S. infuscata
S. ruficapilla
S. whitneyi
Batalha Fo et al., subm.
Complexo Synallaxis
ruficapilla
1003 pb cit b S. infuscata
S. ruficapilla
S. whitneyi
Batalha Fo et al., subm.
Complexo Synallaxis
ruficapilla
1003 pb cit b S. infuscata
S. ruficapilla
S. whitneyi
Contato: nordeste de MG
Batalha Fo et al., subm.
Norte
Centro
Sul
Datas de divergência (mil anos)
Norte vs. demais Centro vs. sul
X. fuscus 500-800 400-440 (3)
C. lineata n.a. 320-420 (3)
S. scansor 550-600 86 (2)
S. ruficapilla 715-1.300 (2)
Myrmeciza (2 sp) 2.500-6.500
Cabanne et al., 2007, 2008; Pessoa, in prep.; D’Horta et al., 2011.; Batalha Fo et al., 2013.; Amaral et al., 2013.
Expansão populacional
Sim Não
X. fuscus S, C? atlanticus
C. lineata S, C
S. scansor S, C cearensis
S. ruficapilla S/C
Myrmeciza (2 sp) M. loricata?
Norte
Centro
Sul
Carnaval & Moritz, 2008
Cabanne et al., 2007, 2008 Pessoa, in prep. D’Horta et al., 2011 Batalha Fo. et al., 2013.; Amaral et al., 2013.
Filogeografia de aves da Mata Atlântica
Pleistoceno
Pré-Pleistoceno
Cabanne et al., 2007, 2008; Pessoa, in prep.; D’Horta et al., 2011.; Batalha Fo et al., 2013.; Amaral et al., 2013.
Pleistoceno
Pré-Pleistoceno
Hyla faber Carnaval et al.. 2009
H. albomarginatus Carnaval et al.. 2009
Hypsiboas semilineatus Carnaval et al.. 2009
Lu
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Desmodus rotundus Martins et al.. 2010
Cerdocyon thous Tchaicka et al.. 2007
Carl
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gra
ph
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Melipona quadrifasciata Batalha-Filho et al..in press
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Costa
Bothrops jararaca Grazziotin et al.. 2006
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s.b
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Filogeografia de organismos da Mata Atlântica
Hyla faber Carnaval et al.. 2009
H. albomarginatus Carnaval et al.. 2009
Hypsiboas semilineatus Carnaval et al.. 2009
Lu
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Hyla faber Carnaval et al.. 2009
H. albomarginatus Carnaval et al.. 2009
Hypsiboas semilineatus Carnaval et al.. 2009
Lu
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Possíveis processos causadores das quebras
Florestas estáveis no Pleistoceno Carnaval & Moritz, 2008
Possíveis processos causadores das quebras
Florestas estáveis no Pleistoceno Carnaval & Moritz, 2008
Dinâmica geológica no Quaternário (ex. vale do rio Paraíba do Sul;
Silva & Straube, 1996)
Rios (ex. Pellegrino et al., 2005)
Possíveis processos causadores das quebras
• Há espécies e complexos de espécies de organismos
florestais da MA com estrutura populacional.
• Há padrões congruentes de estrutura populacional que
indicam pelo menos dois componentes na MA.
• Há congruência de contato de linhagens no ou próximo ao
estado de SP.
• Brejos de altitude (florestas relictuais) no nordeste:
fauna geneticamente distinta do restante da MA.
Conclusão 2
1000 pb cit b
Tachyphonus coronatus
FOTO G. S. Cabanne
Cabanne, in prep.
Centro
Sul
Schiffornis virescens 476 pb região controladora
FOTO G. S. Cabanne
Cabanne et al., 2013
Basileuterus leucoblepharus
Batalha Fo.
914 pb cit b
Batalha Fo et al., 2013 Fonte: www.ceo.org.br
512 pb FIB5
T. coronatus
S. virescens
Cabanne et al., 2013; Batalha Fo et al., 2013; Cabanne, in prep.
Expansão populacional
1000 pb cit b
B. leucoblepharus
914 pb cit b
476 pb RC
Carnaval & Moritz, 2008
T. coronatus
S. virescens
Expansão populacional
1000 pb cit b
B. leucoblepharus
Centro?
Sim
Sim Pleistoceno
914 pb cit b
476 pb RC
Cabanne et al., 2013; Batalha Fo et al., 2013; Cabanne, in prep.
Conclusão 3
• Há espécies sem estrutura genética populacional
com sinal de expansão populacional durante o
Pleistoceno.
Fonte: www.ceo.org.br
Pleistoceno
Pré-Pleistoceno
Cabanne et al., 2007, 2008; D’Horta et al., 2011; Batalha Fo. et al., 2013; Amaral et al., 2013
Filogeografia de aves da Floresta Atlântica
FOTO G. S. Cabanne
www.ceo.org.br
Cabanne et al., 2013; Batalha Fo et al., 2013; Cabanne, in prep.
???
Resumo
• História dos organismos da MA: complexa no espaço e
no tempo.
• Espécies distintas = resultados diferentes
estrutura populacional
sinal de expansão populacional
datas de divergência
• Conservação: brejos do Ceará
a) b) c)
1) Cada figura acima ilustra a rede de haplótipos e a distribuição geográfica desses haplótipos de uma espécie que ocorre na Mata Atlântica. Caracterize cada figura quanto à presença ou ausência de estrutura. Justificar para cada figura. 2) Baseado no que você aprendeu, como você planejaria um estudo de filogeografia quanto a: a) amostragem (é importante conhecer a taxonomia do grupo a ser estudado? Desenho da coleta de amostras no espaço e no tempo), b) tipo de marcador molecular (somente um marcador? Qual tipo de herança desse marcador?).
Filogeografia de aves da Mata Atlântica
Pleistoceno
Pré-Pleistoceno
Cabanne et al., 2007, 2008; Pessoa, in prep.; D’Horta et al., 2011.; Batalha Fo et al., 2013.; Amaral et al., 2013.
Zonas de hibridação na Mata Atlântica
Zonas de hibridação
Zonas de hibridação na Mata Atlântica
Zonas de hibridação (Barton & Hewitt 1985, 1989)
Fluxo gênico entre duas populações ou espécies
geneticamente diferenciadas.
Zonas de Tensão (Barton & Hewitt 1985)
Balanço: dispersão de formas parentais para dentro da
zona híbrida vs. seleção (intrínseca e extrínseca) contra
os híbridos.
Modelo de Tensão: Clina
Szymura & Barton (1986): relação entre a frequência de
alelos e a posição geográfica das localidades.
Fre
qu
ên
cia
alé
lica
Distância geográfica
Foto: GS Cabanne
Zonas de hibridação: classes de DNA com
amplitudes de introgressão distintas
Genes nos cromossomos sexuais com menor introgressão
que genes autossômicos (Borge et al. 2005, Carling &
Brumfield 2008, Storchová et al. 2010).
Zonas de hibridação na Mata Atlântica:
Pyriglena leucoptera e Pyriglena atra
Marcos Maldonado-Coelho
Sidnei Sampaio dos Santos
Cristina Y. Miyaki
ND2 (1041 pb), 266 indiv., 45 localidades
Maldonado-Coelho 2012
P. leucoptera P. atra
ND2 (1041 pb), 266 indiv., 45 localidades
Maldonado-Coelho 2012
P. leucoptera P. atra
ND2 (1041 pb), 266 indiv., 45 localidades
Maldonado-Coelho 2012
P. leucoptera P. atra
Rio Paraguaçu, BA
15 localidades
3 a 26 indiv./local.
P. atra P. leucoptera
Zona de
hibridação de
P. atra e
P. leucoptera
Pyriglena leucoptera Pyriglena atra
Híbrido
Plumagem do macho – asa e região interescapular
Frequência do canto de macho – 5 notas iniciais
P. atra (3 kHz) > P. leucoptera (2 kHz)
Alelos espécie-específicos
(alopatria)
SNP: A (P. leucoptera) G (P. atra)
PLAA – Z
VIDY - Autossomo
Pyriglena leucoptera
Pyriglena atra Híbrido
Asa e região
interescapular de macho
1/1 P. leucoptera puro;
0/0 P. atra puro;
1/0 híbrido
P. leucoptera
P. atra
Híbrido
Frequência do canto de macho - clina
Ligado-Z PLAA
Ligado-Z BRM15
Autos. VIDY
Autos. SLY
Mit. ND2
Asa
Interscap.
Canto
Análise de clina
Ligado-Z PLAA
Ligado-Z BRM15
Autos. VIDY
Autos. SLY
Mit. ND2
Asa
Interscap.
Canto
Asa
Região interescapular
PLAA 433 bp
C: 510.21 km L: 34.50 km
C: 443.14 km L: 23.53 km
C: 546.34 km L: 59.00 km
Ligado-Z PLAA
Ligado-Z BRM15
Autos. VIDY
Autos. SLY
Mit. ND2
Asa
Interscap.
Canto
VIDY 351 bp
VIDY C: 670.31 km L: 251.30 km
SLY
C: 693.19 km L: 243.31 km
CANTO
564.00 km L: 283.00 km
Ligado-Z PLAA
Ligado-Z BRM15
Autos. VIDY
Autos. SLY
Mit. ND2
Asa
Interscap.
Canto
ND2 1026 bp
BRM15 C: 71.77 km L: 84.03 km
ND2
C: 239.43 km L: 106.38 km BRM15 & PLAA
distância: 45 Mb
Zona de hibridação de Pyriglena leucoptera e
Pyriglena atra - Conclusões
• 2 grupos distintos: plumagem de machos e PLAA com
introgressão (> P. atra);
• Introgressão: autossomos > mt, Z, plumagem;
• Baixa discriminação de cantos;
• Variação na largura das clinas: pressão seletiva
diferente?;
Zona de hibridação de Pyriglena leucoptera e
Pyriglena atra - Conclusões
• PLAA: > divergência do que qualquer outro gene do Z
(Backstrom et al. 2010); > pressão seletiva?;
• Plumagem do macho: barreira pré-acasalamento (Irwin &
Price 1999, Edwards et al. 2005);
• > introgressão para dentro de P. atra: preferência de
fêmeas por machos de P. leucoptera; < fitness de híbridos
com alelos de P. atra?
Zona de contato na Mata Atlântica:
linhagens de Synallaxis ruficapilla e S. whitneyi
(Aves, Furnariidae)
Henrique Batalha Filho
Cristina Yumi Miyaki
S. whitneyi
N=13
S. ruficapilla
N=87
S. whitneyi
N=13
Mitocondrial Citocromo b 1001 pb
S. ruficapilla
N=87
S. whitneyi
N=13
Mitocondrial Citocromo b 1001 pb
S. ruficapilla
N=87
S. whitneyi
N=13
FIB 5 525 pb
Myo 2 601 pb
Mitocondrial Citocromo b 1001 pb
Nucleares
S. ruficapilla
N=87
Zona de contato das linhagens mitocondriais (citocromo b, 1001 pb)
mitocondrial BRM15 (Z)
PLAA (Z)
CHDZ18 (Z)
N = 48
10 local.
1-7 aves/local.
Clina de S. ruficapilla e
S. whitneyi
(Z e mitocondrial)
C: 449.26 km L: 1.44 km
Clina de S. ruficapilla e
S. whitneyi
(Z e mitocondrial)
C: 449.26 km L: 1.44 km
C: 514.02 km L:42.60 km
C: 447.98 Km L: 49.37 km
C: 0 ?? Km L: 150.50 km
C: 449.26 km L: 1.44 km
C: 514.02 km L:42.60 km
C: 447.98 Km L: 49.37 km
Clina de S. ruficapilla e
S. whitneyi
(Z e mitocondrial)
• Linhagens: mt - 3, Z - 2;
• Introgressão: autossomos > mt >= Z;
• Variação na largura das clinas: pressão seletiva diferente?
Zona de contato de
linhagens de Synallaxis ruficapilla e S. whitneyi