Filosofia

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QUESTÕES FILOSOGIA E SOCIOLOGIA Nomes: Turma: Engenharia de Minas – 10º 1. Identifique, com clareza e concisão, as características de cada um dos períodos da filosofia grega. 2. Esclareça o que há de comum e de divergente e/ou contraditório entre estes períodos. 3. Identifique, de forma clara e rigorosa, o papel da racionalidade no pensamento socrático. Diferente do período Cosmológico que analisava todo o universo, o período Socrático é voltado para o conhecimento do homem, Sócrates tinha a filosofia do autoconhecimento, ou seja, é necessário conhecer a si mesmo antes de querer ensinar as outras pessoas. Sócrates procurava a essência das coisas, se ele conhecia a verdade sobre algo, ele possuía a razão. No período socrático a racionalidade tinha um papel fundamental, pois para Sócrates a razão era tudo, por isso ele discordava dos sofistas da época que utilizavam aparência e sentidos como elementos de persuasão, porque a aparência e os sentidos mudam de pessoa para pessoa, pois cada uma possui uma opinião, por isso não era uma fonte de conhecimento confiável. Com esse tipo de conhecimento duvidoso nunca seria possível alcançar a verdade, assim não se alcançaria a racionalidade.

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QUESTES FILOSOGIA E SOCIOLOGIA

Nomes: Turma: Engenharia de Minas 10

1. Identifique, com clareza e conciso, as caractersticas de cada um dos perodos da filosofia grega.

2. Esclarea o que h de comum e de divergente e/ou contraditrio entre estes perodos.

3. Identifique, de forma clara e rigorosa, o papel da racionalidade no pensamento socrtico.Diferente do perodo Cosmolgico que analisava todo o universo, o perodo Socrtico voltado para o conhecimento do homem, Scrates tinha a filosofia do autoconhecimento, ou seja, necessrio conhecer a si mesmo antes de querer ensinar as outras pessoas. Scrates procurava a essncia das coisas, se ele conhecia a verdade sobre algo, ele possua a razo. No perodo socrtico a racionalidade tinha um papel fundamental, pois para Scrates a razo era tudo, por isso ele discordava dos sofistas da poca que utilizavam aparncia e sentidos como elementos de persuaso, porque a aparncia e os sentidos mudam de pessoa para pessoa, pois cada uma possui uma opinio, por isso no era uma fonte de conhecimento confivel. Com esse tipo de conhecimento duvidoso nunca seria possvel alcanar a verdade, assim no se alcanaria a racionalidade.

4. Qual o significado do Mito da caverna em Plato. Explique com conciso e rigor.No Mito da Caverna, Plato faz uma analogia entre os prisioneiros da caverna e a ignorncia das pessoas da poca, pois os prisioneiros viveram a vida toda no escuro, imveis, apenas observando as sombras de objetos na parede da caverna, sem se interessarem pela origem das sombras e por quais objetos realmente as formavam. Quando um dos prisioneiros conseguiu sair da caverna e se acostumar com toda a claridade aps uma vida de escurido, ele pde ver realmente como o mundo , ele aprende aos poucos, com o tempo ele saberia no s das sombras, mas tambm dos objetos e pessoas que a formavam. Porm se esse homem voltasse para a caverna ele estaria com a viso prejudicada, pois perdeu o costume de viver na escurido, os outros prisioneiros achariam que sair da caverna seria algo terrvel, pois ele voltou cego, mesmo se o homem contasse tudo que viu e viveu enquanto estava na superfcie os outros no iriam acreditar, continuariam vivendo ali e acreditando apenas nas sombras que viam nas paredes, ou seja, preferiam viver na ignorncia, a descobrir a verdade sobre o mundo em que viviam.

5. Qual o papel da lgica no pensamento aristotlico e em que isto se assemelha ao pensamento de Scrates e Plato?A lgica desempenha papel fundamental na filosofia, ela permite que se busque a verdade com o conhecimento, para tal a lgica constitui um instrumento para garantir que cheguemos a uma concluso atravs de evidncias que sustentam nossos argumentos. A lgica aristotlica prope estudar os elementos que compem os discursos as suas regras e funes, quando se quer definir um conceito necessrio buscar semelhanas prximas uma categoria usada assim como uma diferena especfica j que os elementos de tal discurso so indefinveis, pois cada um tem sua particularidade. As proposies ou juzos declarativos sobre a realidade comportam valores semnticos de verdadeiro ou falso, Aristteles definiu trs possibilidades judicativas seguintes: juzos apdicos, juzos hipotticos e juzos disjuntivos. Com essa distino Aristteles pde sistematizar silogismos em dois modos: Dialtico e Cientfico. O primeiro faz referncia opinies, no sendo necessrio uma prova cientfica, apenas a persuaso do indivduo. O segundo visa demonstrar alm da verdade, tornando o discurso universal, para tal comprovao cientfica so utilizadas quatro regras:1. As premissas devem ser verdadeiras e no apenas possveis ou provveis;2. As premissas devem ser indemonstrveis, pois a demonstrao o prprio argumento e se tentssemos demonstrar as proposies, haveria uma regresso ao infinito;3. As premissas devem ser mais claras ou inteligveis do que a concluso extrada delas;4. As premissas devem ser a causa da concluso. Segundo Aristteles, conhecer significa conhecer pelas causas.Aristteles, portanto desenvolveu um modo de pensar e produzir conhecimento, de forma embasada na verdade.

6. Escreve um pequeno texto (de forma concisa e precisa) sobre a relao entre a filosofia grega e a formao do Leitor Comum.A filosofia grega foi empregada para elucidar a procedncia do mundo e das coisas a sua volta, onde procurava compreender atravs da razo a origem e as mudanas que aconteceram na natureza, o ser humano ao logo do tempo, com o tempo foi evoluindo procurando sair da metafsica, caminhando em direo ao homem em si, onde teve o surgimento da democracia que concedeu direito de paridade a todas as pessoas, mais tarde deu nfase nos trabalhos com a natureza e estudo das leis do raciocnio, no final desenvolvendo ferramentas onde qualquer pessoa pudesse chegar a concluses atravs da avaliao dos argumentos do interlocutor. Isso d a formao do Leitor Comum, onde mesmo sem conhecimento tcnicos ou especficos sobre o assunto em questo permite manter certo nvel de discusso, no apenas sendo persuadido do tpico em questo.