Filosofia Moral Demetrio Neri

7/25/2019 Filosofia Moral Demetrio Neri

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FILOSOFIA MORAL

MANUAL INTRODUTIVO

DEMETRIO NERI


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A TICA E SEU OBJETO

Os Adjetivos tico e Moralso usados de forma quase semelhante

ETICOAspectos Formais

e Teorticosda disciplina

MORAL Aspectos deContedo

orma Moral o!"rinc#pio Moral

ETIMOLOGIADOS TERMOS

ETO !deriva do "re"oEthos#$ostume% &'(ito

MORAL!deriva do LatinMoralis% de mos#$ostume

O Termo TICA ser' utili)ado *ara o estudo filos+fi$odo que $onstitui o fen,meno moral $FILOSOFIA MORAL%

O OBJETO da TICAser' indi$ado *elo termo MORALI&A&Eo! MORAL'-moral dos "re"os.% -moral do senso $omum.


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/0MORAL% IMORAL E 12O MORAL

&' de) ou do)e mil anos o "3nero humano *assou de (ormas de e)ist*nciami+rat,rias a (ormas associati-as est.-eis n!m territ,rio4A moralidade era constit!#da pelo con/!nto de re+ras e -alores do +r!popara manter e de(ender o e0!ili1rio social interno e a de(esa e)terna%2As estruturas da moralidade estavam interli"adas $om as estruturas so$iais%*ol5ti$as e reli"iosas !fonte divina6% $ren7a na ordem $+smi$a e no lu"ar do

&omem nessa ordem8

3%Moral si+ni(ica !ma a-alia45o positi-a da a45o 6 certo o! 1om7uma avalia7o ne"ativa seria # imoral

8%A0!ela a45o pertence ao 9m1ito da moralidade% *ode ser avaliadado *onto de vista moral $omo *ositiva ou ne"ativa

:ESTA UMA A;


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I1IIO DA RE9LE:2O ;TIO09ILOS


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A TICA &ESCRITI?Aesta(ele$e diferentes *ro(lemas% *esquisa ti$aque visa o re$onhe$imento do sistema de $ren7as morais

!normas% *rin$5*ios% valores e modelos de $onduta6 que os individuos *ossuem4Refere0se a rela7o da ;ti$a $om as outras dis$i*linas

ou $i3n$ias que se o$u*am da $onduta humana!so$iolo"ia% *si$olo"ia et$6

A METATICA termo $riado *elo fil+sofo in"l3s Alfred F8 Aer

em torno de HJK no m(ito da :(iloso(ia anal#tica o! (iloso(ia lin+!istica='3nfase na lin"ua"em% an'lise dos si"nifi$ados dos termos (om.e -$orreto.usados na lin"ua"em moral8 O o(jetivo era ver% *ela an'lise da lin"ua"em %se seria *oss5vel $om*reender o que e $omo fun$iona a moralidade

Os *rin$i*ais termos usados na lin"ua"em moral dividem0se emd!as cate+orias' o ad/eti-o : 1om= e se! contr.rio :ma!='

-irt!oso' -icioso'correto' errado7

Os termos a)iol,+icost3m a fun7o *rim'ria de eB*rimir a-alia4Des%

os denticost3m a fun7o *rim'ria de eB*rimir prescri4Des o! comandos

@E1SAME1TO ;TIO;TIA DESRITI=A% META;TIA E ;TIA 1ORMATI=A

OS TERMOS MORAIS


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ESTRNTNRA TEOR;TIA DA ;TIA 1ORMATI=A

tica na pocada Filoso(ia Gre+a

A*resenta0se $omo *ro(lemade *esquisa em $ujo $entro est'

a no7o de :1em=o! do :-alor=o! do :(im="er+!nta>

Como se de-e -i-er para 1em -i-erHO :1em=o! deal= rece1e!

di(erentes respostas nas -.rias do!trinas

H6@rimeira 9orma

/6 Se"unda 9ormatica do &e-er

asce no seio da tica do 1eme desenvolve0senum lon"o *ro$esso hist+ri$o $om o estoicismo%fortale$e0se $om o cristianismoe atin"e seu'*i$e $om ant' no 0!al a tica do de-er des-inc!lada de todo o disc!rso so1re o 1em

Toda teoria ti$a $ontm uma -doutrina do (em.e uma -doutrina do $orreto.%a diferen7a qual doutrina *rim'ria e qual se$und'ria81as ti$as do (em % *rimeiro se esta(ele$e o (em *o qual a $onduta humanadeve se orientar e de*ois tanto o que $orreto fa)er quanto o dever so

definidos $omo o que $ondu) ao (em% nas ti$as do dever a$onte$e o $ontr'rio


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ETIAS TELEOL


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ETIAS DEO1TOL

A de$iso *r'ti$a deve% des$ontar a *ossi(ilidade da insur"3n$ia de$onflitos interiores ao a"ente% de desa$ordos entre os sujeitos

e de aut3nti$os dilemas8


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A DONTRI1A DO DN@LO E9EITO

Doutrina ela(orada *ela teolo"ia moral $rista *artir de Santo Tom's a res*eito da justifi$a7o da morte

mas tam(m foi a$eita *or al"umas ti$asfilos+fi$as deontol+"i$as

OSER=A2O

om freqQ3n$ia% as nossas a4Des ' apresentam /!ntamentecom as conse0*ncias 1oas*or n+s queridas e desejadas% conse0*ncias m.s% no queridas% nem desejadas% mas que*revemos a$om*anharo as desejadas8

Condi4Des p a permissi1ilidadede !m ato

H6 O ato deve ser em si moralmente (om ou *elo menos% indiferente4/6 O efeito (om deve ser o que diretamente *retendido *elo a"ente46 O efeito mau no deve ser o meio *ara *rodu)ir o (om4J6 O efeito (om deve ser *ro*or$ionalmente maior do que o mau8


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A I1TE12O

; utili)ada $omo -mero desejo. ou -va"o *ro*+sito. de fa)eral"uma $oisa

E: A(raham Lin$oln salva um animal4Inten7o salvar o animal

Motiva7o livrar0se de um *ensamento fastidioso

1esse sentido a inten7o a ser levada em

$onta *ara a avalia7o moral consiste no ato 0!e o a+entese propDe realiar (aendo al+!ma coisae que *ortanto

$oin$ide $om o *rojeto que adotado *eloa"ente $omo o(jeto de sua vontade de fa)er8

; *re$iso distin"uir entre a inten7o e a motiva7o


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AS =IAS DO 9N1DAME1TO

O s!pernat!ralismo

URefere0se a uma - fonte divina.

*ara justifi$ar as*ro*riedades morais4UMetaf5si$o !S+$rates6 li"ado as realidadesVltimas8 @ara @lato -mundo das idias.%

- mundo das ess3n$ias.!$onhe$imento *or intui7o6

O nat!ralismo

A ti$a deve ser fundada em termos mundanos8O ser humano *arte da *r+*ria nature)a4@ara Arist+teles a nature)a mudan7a e

desenvolvimento !(iolo"ia68O (em $oin$ide $om o fim que a nature)a

esta(ele$eu *ara n+s8

Uat!ralismo psicol,+ico*ra)er% interesse *essoal% (enevol3n$ia4Uat!ralismo 1iol,+icorefere0se ao que ajuda ou *rejudi$ial aes*$ie!DarWin64

Uat!ralismo sociol,+icoO (em se rela$iona $om a esta(ilidade e

o *ro"resso da so$iedade


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AS =IAS DO 9N1DAME1TO

O redu$ionismoRedu)iu as *ro*riedades morais

a *ro*osi7Ces sim*lifi$adoras

OM ON ORRETO # -Xuerido *or Deus.% -*ra)eroso.% -fun$ional

ao equili(rio so$ial.4 -adequado aso(reviv3n$ia da es*$ie.

O no0naturalismo

Se"undo Moore os fil+sofos $ometeramo erro de (us$ar definir o que -(om.

que indefin5vel4Yant no est' interessado em defZnir ano7o de -(em.antesda de $orreto


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A ;TIA 1A ;@OA DA SENLARI?A2O

Se$ulari)a7o!S$ :=Iem diante6

URedu7o ao estado lei"o de al"umque *erten$ia a uma ordem reli"iosa%USua restitui7o ao s$ulo ao mundo terreno%UMODER1IDADE0 @ro"ressivo e lento a(andonode $ren7as e $om*ortamentosorientados *or idias reli"iosas8

9atores que $ausarama se$ulari)a7o

Renas$imento e &umanismo

-es'rito$e li,er$a$e5

da Reforma@rotestante

Renas$entismo!*assa"em da Idade Mdia

* a Idade Moderna

UDes$o(ertas "eo"r'fi$as4U1as$imento e desenvolvimentode monarquias na$ionais4UAs$enso da (ur"uesia% $ivili)8 ur(anae de uma e$onomia mer$antil

A atitude se$ular ou lai$a 1o im*li$a a irreli"iosidade e o ate5smo


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A EMERG[1IA DO I1DI=DNO!SNFEITO6

A transforma7o dojusnaturalismo!direito natural6

Furista holand3s &u"o Grotius

!H\]0H^J\68A lei po#e ser enten#i#aco"o u" con'unto #e #ireitos

que se re(ere" ) pessoa

O Indiv5duo $onquista um *a*el aut,nomo einde*endente em rela7o P so$iedade4

Ao sujeito atri(u5do a titularidade dos direitos

Des$artes !H\^0H^\K6

O(ede$er aos $ostumes e asleis do *r+*rio *a5s4

Estar firme e resoluto na a7oA ra)o *ode $ontrolar as *aiBCes

S*ino)a ! H^/0H^__6

riti$a o teolo"ismo0 a idia de quea nature)a se orienta a um fim

Refere0se ao es*5rito de auto$onserva7o

@re$oni)a o $onhe$imento das *aiBCes

9ilosofos


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A ;TIA DEO1TOL


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;TIA TELEOL


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O 1ASIME1TO DA ;TIA A@LIADA

Refere0se Pquelas dimensCes de nossa vida e

Pqueles *ro(lemas $on$retos aos quaisa -filosofia moral. de$idiu -se a*li$ar.

1a Se"unda metadedos anos

H^K nos ENA

O$orre o movimento $ultural da-filosofia a*li$ada.

@ara tomar *osi7Ces so(re seBualidade%

*a) e "uerra% *o(re)a% fome no mundo%am(iente% *esquisa (iol+"i$a et$

A ;TIA DOS 1EG

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