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Relatório Final Etapa Estadual de Saúde Mental Intersetorial de São Paulo Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial São Paulo São Bernardo do Campo - São Paulo 22 de maio de 2010

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Relatório Final

Etapa Estadual de Saúde Mental

Intersetorial de São Paulo

Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial

São Paulo

São Bernardo do Campo - São Paulo

22 de maio de 2010

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Sumário

APRESENTAÇÃO ______________________________________________________________ 5

CONVOCATÓRIA ______________________________________________________________ 9

REGIMENTO INTERNO ________________________________________________________ 13

Municípios Participantes ______________________________________________________ 25

Propostas Aprovadas _________________________________________________________ 30

Eixo I – Saúde Mental e Política de Estado: Pactuar caminhos intersetoriais (Eixo da Política e

da Pactuação). ____________________________________________________________ 30

I – Organização e consolidação da rede _______________________________________ 30

II – Financiamento _______________________________________________________ 34

III – Gestão do Trabalho e Saúde Mental ______________________________________ 36

IV – Política de assistência farmacêutica ______________________________________ 37

V – Participação social, formulação de políticas e controle social ___________________ 38

VI – Gestão da Informação, avaliação, monitoramento e planejamento em saúde mental

______________________________________________________________________ 40

VII – Políticas sociais e gestão intersetorial ____________________________________ 41

VIII – Formação, educação permanente e pesquisa em Saúde Mental _______________ 43

IX – Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e o SUS ____________________________ 46

Eixo II – Consolidar a rede de atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais (Eixo

do Cuidado) ______________________________________________________________ 47

I – Cotidiano dos serviços: Trabalhadores, usuários e familiares na produção do cuidado 47

II – Práticas clínicas no território ____________________________________________ 48

III – Centro de Atenção Psicossocial como dispositivo estratégico da Reforma Psiquiátrica

______________________________________________________________________ 49

IV – Atenção às pessoas em crise na diversidade dos serviços _____________________ 49

V – Desinstitucionalização, inclusão e proteção social: Residências Terapêuticas, Programa

De Volta Pra Casa e Articulação Intersetorial no território ________________________ 51

VI – Saúde Mental, Atenção Primária e Promoção da Saúde ______________________ 53

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VII – Álcool e outras drogas como desafio para a saúde e as políticas intersetoriais ____ 53

VIII – Saúde Mental na infância, adolescência e juventude: uma agenda prioritária para a

atenção integral e intersetorialidade _________________________________________ 56

IX - Garantia do acesso universal em Saúde Mental: enfrentamento da desigualdade e

iniqüidades em relação à raça/etnia, gênero, orientação sexual, identidade de Gênero,

grupos geracionais, população em situação de rua, em privação de liberdade e outros

condicionantes sociais na determinação da Saúde Mental. _______________________ 58

Eixo III – Direitos Humanos e Cidadania como desafio ético e intersetorial (Eixo da

intersetorialidade) _________________________________________________________ 60

I – Direitos Humanos e Cidadania ___________________________________________ 60

II – Trabalho, Geração de Renda e Economia Solidária ___________________________ 61

III - Cultura/Diversidade Cultural ____________________________________________ 63

IV – Justiça e Sistema de garantia de direitos __________________________________ 64

V – Educação, inclusão e Cidadania __________________________________________ 66

VI – Seguridade social: Previdência, Assistência Social e Saúde ____________________ 67

VII – Organização e mobilização dos usuários e familiares de Saúde Mental __________ 69

VIII – Comunicação, informação e relação com a mídia __________________________ 70

IX – Violência e Saúde Mental ______________________________________________ 72

Moções Aprovadas ___________________________________________________________ 74

Delegados Eleitos para a Etapa Nacional __________________________________________ 78

Total de Delegados Eleitos para a Etapa Nacional ___________________________________ 87

Titulares _________________________________________________________________ 87

Comissão Organizadora _______________________________________________________ 94

Coordenação Geral ________________________________________________________ 94

Comissão Executiva ________________________________________________________ 94

Comissão de Comunicação __________________________________________________ 94

Comissão de Infraestrutura __________________________________________________ 95

Comissão de Programação __________________________________________________ 95

Comissão de Relatoria ______________________________________________________ 95

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Relatoria das Propostas Municipais __________________________________________ 95

Relatoria dos Grupos _____________________________________________________ 96

Relatoria de Apoio Geral aos Grupos _________________________________________ 96

Relatoria Final ___________________________________________________________ 96

Coordenação Geral da Relatoria ____________________________________________ 96

Coordenadores de Grupos __________________________________________________ 97

Facilitadores ______________________________________________________________ 97

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APRESENTAÇÃO

A Comissão Organizadora da Etapa Estadual – São Paulo – da IV

Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial, denominada “Plenária

Estadual de Saúde Mental Intersetorial de São Paulo”, cujo tema central é

“Saúde Mental: direito e compromisso de todos – consolidar avanços e

enfrentar desafios”, apresenta as propostas aprovadas em Plenária, realizada

no município de São Bernardo do Campo, em 22 de maio de 2010.

Essa etapa configurou-se como processo e resultado da mobilização de

diferentes pessoas, grupos e entidades em prol da construção e avanço da

Reforma Psiquiátrica do SUS e da Luta Antimanicomial no estado de São Paulo

e no país. Tal exercício de participação popular vem se colocando como

valoroso instrumento de reflexão, debate, composições e proposições, ator

histórico fundamental na formulação da Política de Saúde Mental brasileira,

calcada na desconstrução do Modelo de Atenção Asilar e na produção de

concepções, ações, relações e instituições centradas no cuidado, na afirmação e

resgate da Cidadania dos envolvidos.

Há que se registrar que a IV Conferência Nacional de Saúde Mental foi

uma das reivindicações da Marcha dos Usuários “Por uma Reforma Psiquiátrica

Antimanicomial”, realizada em setembro de 2009, quando então foi anunciado o

compromisso do governo federal em realizá-la no ano de 2010. Portanto, é

fruto da organização dos usuários, familiares, militantes, trabalhadores em

defesa das políticas públicas de saúde mental.

A IV Conferência Nacional de Saúde Mental - Intersetorial foi oficializada

pela Resolução nº 433 do Conselho Nacional de Saúde, homologada pelo

Ministro da Saúde em 14 de janeiro de 2010, com base na Lei n.o 8.142, de 28

de dezembro de 1990, e tem como objetivo debater temas relevantes para o

campo da Saúde Mental. A convocação da IV Conferência Nacional de Saúde

Mental-Intersetorial foi também objeto de decreto presidencial de 29 de abril de

2010.

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Reconhecendo o papel histórico das Conferências e atendendo à

recomendação do Conselho Nacional de Saúde, que convocou a IV Conferência

Nacional de Saúde Mental - Intersetorial, a ser realizada na data de 27 de junho

a 01 de julho de 2010, o Conselho Estadual de Saúde do Estado de São Paulo

deliberou, em 26 de fevereiro de 2010, pelo indicativo da convocação da III

Conferência Estadual de Saúde Mental, etapa estadual para a Conferência

Nacional. Naquele período, iniciou os trabalhos de organização da III

Conferência Estadual de Saúde Mental-Intersetorial de São Paulo, tendo sido

aprovada pelo Pleno do Conselho a criação da Comissão Organizadora que

elaborou proposta de regimento, data indicativa da Conferência e proposta de

minuta do decreto.

No Pleno de 30 de abril, o presidente do Conselho Estadual de Saúde,

em nome do Senhor Secretário de Estado da Saúde apresentou o veto à

deliberação do Conselho pela realização da Conferência Estadual de Saúde

Mental. Importante contextualizar que diversas tentativas foram feitas junto à

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio de intensa participação e

cobrança da sociedade, no intuito de reafirmar a importância da convocação da

Conferência Estadual - ação realizada por todos os demais governantes

estaduais do país.

Na mesma reunião de 30 de abril, a maioria dos membros do Conselho

Estadual de Saúde manifestou-se novamente em defesa da realização desta

etapa e votou por quase unanimidade contrariamente ao veto. Em seguida,

deliberou pela realização da Plenária Estadual como Etapa Estadual, convocada

em conjunto e/ou apoiada por mais de 70 entidades, articuladas pelo Grupo

Pró-IV Conferência de Saúde Mental-Intersetorial. Cabe ressaltar que esse

Grupo se constituiu em fevereiro de 2010, sendo composto por instituições,

entidades, movimentos, gestores, trabalhadores, usuários, familiares e pessoas

comprometidas com essa luta, com o objetivo de se fortalecer coletivamente

para a participação nas Conferências.

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O Grupo Pró-IV Conferência se ampliou devido à gravidade do veto da

Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo à convocação da Conferência frente

ao complexo contexto do estado de São Paulo, com seu contingente

populacional, número elevado de municípios (645), dados epidemiológicos,

insuficiência marcante da rede de atenção substitutiva e existência de 6.349

moradores em hospitais psiquiátricos no estado segundo censo divulgado em

dez/2008. Ressalte-se ainda que a Política de Saúde Mental da Secretaria de

Estado da Saúde de SP, não obstante vários núcleos de resistência vêm se

contrapondo às diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental do SUS e aos

dispositivos de Controle Social.

O Coletivo Pró IV Conferência, cabendo destacar o Conselho Estadual de

Saúde, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS-SP, a Frente

Parlamentar de Apoio à Luta Antimanicomial, o Conselho Regional de Psicologia

– 6ª Região, o Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo e demais

entidades elencadas na convocatória, encaminhou a solicitação de

reconhecimento desta Plenária como legítima Etapa Estadual da IV Conferência

Nacional de Saúde Mental - Intersetorial à Comissão Organizadora da IV

Conferência Nacional e ao Conselho Nacional de Saúde resultando em sua

aprovação. As recomendações da Comissão Organizadora da IV Conferência

Nacional foram seguidas nos diferentes momentos deste processo.

No Estado de São Paulo, ao todo, foram realizadas 50 Conferências

Municipais ou Regionais, congregando 105 municípios, representando

população de 27.266.829 habitantes, com importante participação intersetorial.

A Plenária Estadual de Saúde Mental – Intersetorial de São Paulo,

realizada em 22 de Maio de 2010, no município de São Bernardo do Campo,

contou com a participação de 581 delegados de base municipal, 52 delegados

de base estadual e 181 convidados. A Mesa de Abertura foi composta por: Luiz

Marinho (Prefeito de São Bernardo do Campo), Arthur Chioro (Secretário de

Saúde de São Bernardo do Campo), Maria do Carmo Carpintero (Presidente do

COSEMS - SP), Pedro Gabriel Godinho Delgado (Representante do Ministro da

Saúde), José Gonçalo de Araújo (Usuário-Rede Nacional Internúcleos), Maria da

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Conceição Silva Amaral (Familiar – Movimento Nacional da Luta Antimanicomial)

Fausto Figueira de Mello Júnior (Presidente da Frente Parlamentar de Luta

Antimanicomial), Arthur Pinto Filho (Ministério Público - Promotor de Justiça),

Andréia De Conto Garbin (Representante do Conselho Estadual de Saúde), Luis

Carlos Bolzan (diretor do DENASUS), Maria Fernanda de Silvio Nicácio

(Coordenadora da mesa pelo Coletivo Pró IV Conferência Nacional de Saúde

Mental), Vicente Paulo da Silva (Deputado Federal), Ana do Carmo (deputada

Estadual) e Adriano Diogo (Deputado Estadual). Os componentes da mesa

ressaltaram o caráter histórico da Plenária com críticas ao veto da Secretaria de

Estado da Saúde à convocação da Conferência. Para a realização desta Plenária

foi imprescindível a sustentação política e logística da Prefeitura do Município de

São Bernardo do Campo, através do Senhor Prefeito Luiz Marinho, do Senhor

Secretário da Saúde Arthur Chioro e equipe.

No processo da Plenária foram eleitos 71 usuários, 36 trabalhadores, 35

gestores e 46 representantes intersetoriais, totalizando 188 delegados, à Etapa

Nacional da IV Conferência de Saúde Mental – Intersetorial e seus respectivos

suplentes.

Importante ratificar que processos participativos e inclusivos, tais como

os vivenciados na constituição dessa Plenária e das Conferências em curso,

colocam-se como dispositivos democráticos de orientação aos governantes

quanto às ações a serem desenvolvidas no sentido de responder às reais

necessidades da população e como instrumento direto de produção de saúde e

cidadania, devendo ser estimulados e garantidos, indubitavelmente, pelas três

esferas de governo.

Comissão Organizadora

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CONVOCATÓRIA

Aos Conselhos Municipais de Saúde do Estado de São Paulo CC:

Conselho Nacional de Saúde e Comissão Organizadora da IV

Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial

São Paulo, 30 de abril de 2010

O Pleno do Conselho Estadual de Saúde do Estado de São Paulo e as

entidades abaixo assinadas expressam a profunda preocupação pela situação

que vive a Saúde Mental do Estado de São Paulo.

No Brasil inteiro está se discutindo a saúde mental de nosso país, como

parte do Processo da IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial.

Inúmeros municípios realizaram conferências municipais e todos os Estados

estão convocando as conseqüentes conferências estaduais.

Lamentavelmente o maior estado da Federação, através de sua

secretaria de saúde não convocou a Conferência Estadual de Saúde Mental,

contrariando a deliberação do Pleno do Conselho Estadual de Saúde de São

Paulo.

Essa atitude comunicada ao COSEMS – Conselho de Secretários

Municipais de Saúde, na reunião da CIB de 15 de abril - coloca em risco os

princípios democráticos do SUS.

Salientamos no Estado de São Paulo que mais de setenta municípios já

realizaram conferências municipais ou regionais e que dezenas de outras

cidades estão com datas marcadas para o cumprimento de suas obrigações

para com seus munícipes sejam eles usuários, familiares, trabalhadores de

saúde mental e de outras áreas intersetoriais.

O Pleno do Conselho Estadual de Saúde do Estado de São Paulo e as

entidades abaixo assinadas convocam a realização de uma Plenária Estadual a

realizar-se no dia 22 de maio de 2010, como etapa Estadual do processo da IV

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Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial. A Plenária Estadual terá

como objetivo analisar a situação estadual sobre saúde mental; elaborar

propostas para o Estado e a União e garantir a participação da delegação

desses municípios, assim como a viabilização das propostas já deliberadas.

A Comissão Organizadora da Plenária encaminhará a todos os municípios

que realizaram ou realizarão suas Conferências orientações para sua

participação na Plenária.

De acordo:

1. Pleno do Conselho Estadual de Saúde do Estado de São Paulo

2. Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo –

COSEMS

3. Frente Parlamentar de Apoio a Luta Antimanicomial

4. Conselho Federal de Psicologia – CFP

5. Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo – Sinpsi

6. Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas

7. Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial – RENILA

8. Movimento Negro Unificado – MNU

9. Ação dos Cristãos Para Abolição da Tortura - ACAT-Brasil

10. Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas - CDDH-Campinas

11. Centro de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves

12. Instituto do Negro Padre Batista

13. Rede de Saúde Mental e ECOSOL (Economia Solidária)

14. Fórum Paulista de ECOSOL (Economia Solidária)

15. Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – CRP – 06

16. Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos

Reprodutivos

17. Núcleo Cuesta da Associação Brasileira de Psicologia Social – ABRAPSO

18. Associação de Usuários, familiares e trabalhadores em Saúde Mental de

Associação

19. Associação Arte e Convívio de Botucatu

20. Caritas Região Episcopal Brasilândia

21. CEDECA Interlagos

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22. Associação Nova Vida Paulo Delgado de Usuários Familiares e

Trabalhadores de Saúde Mental de Taubaté

23. Núcleos especializados de Situação Carcerária e Infância e Adolescência

da Defensoria Pública do Estado de São Paulo

24. Diretório Acadêmico Pura/Mente (Psicologia - Unitau)

25. Cursinho da Poli

26. Promotoras Legais Populares de Santo André – PROLEG

27. Movimento Superação

28. Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP – FaCHS

29. Programa de estudos pós-graduados em psicologia social da PUC- SP

30. Centro de Convivência Joana d'Arc

31. Associação José Martins de Araújo Jr.

32. Associação De Volta para Casa

33. Movimento Nacional de População de Rua

34. Projeto de Atenção à Adolescência e à Juventude da Clínica Psicológica

do Instituto Sedes Sapientiae/SP

35. Instituto Síntese Saúde e Trabalho

36. CUT/Sitraenfa

37. Fórum dos Conselhos Atividades-Fim Saúde

38. Movimento Popular de Saúde do Estado de São Paulo

39. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – CEBES

40. FCAFS

41. Movimentos Populares de Saúde do Estado de São Paulo

42. CEAPCD

43. Sindsaude

44. Movimento Popular de Saúde

45. Adeus - Associação de Deficientes do Usuário da Saúde

46. APSP

47. Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo

48. Fórum de Patologias

49. Forum Estadual de Patologias

50. Movimento Popular de Saúde Leste

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51. União dos Movimentos Populares da Saúde da Cidade de São Paulo

52. Plenária Estadual de Entidades e Movimentos Populares de Saúde do

Estado de São Paulo

53. Movimentos Populares de Saúde do Estado de São Paulo

54. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

55. Pastoral da Saúde CNBB

56. Fórum de Portadores de Patologias do Estado de São Paulo

57. Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo

58. Facesp

59. Fórum Paulista da Luta Antimanicomial – MNLA

Entidades que apoiaram a realização da Plenária Estadual de Saúde

Mental – Intersetorial de São Paulo:

60. Associação Fazendo Diferente - Associação de Usuários e Familiares de

Mauá

61. Associação Franco Rotelli

62. Fórum Paulista LGBT

63. Fórum Paulistano da Luta Antimanicomial

64. Fórum Popular da Saúde Mental do Grande ABCDMRR

65. Instituto Afro Brasileiro Desenvolvimento Econômico - Santo André

66. Instituto Sedes Sapientiae

67. Instituto Todos a Bordo

68. Liga brasileira de Lésbicas – LBL

69. Plenária Estadual de Conselhos de Saúde do Estado de São Paulo

70. Rede Nacional de Saúde da População Negra

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REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO DA ETAPA ESTADUAL

PLENÁRIA ESTADUAL DE SAÚDE MENTAL – INTERSETORIAL DO

ESTADO DE SÃO PAULO

CAPÍTULO I

- DA LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA E DOS OBJETIVOS –

Art. 1º - A Etapa Estadual – Plenária Estadual de Saúde Mental

Intersetorial, de São Paulo, convocada pelo Pleno do Conselho

Estadual, Conselho dos Secretários Municipais da Saúde (COSEMS-

SP), o Coletivo Pró-IV Conferência Nacional de Saúde Mental –

Intersetorial, e outras entidades representativas da Sociedade Civil

Organizada (Anexo 1), em 30 de abril de 2010, corresponde a Etapa

Estadual da IV Conferência Nacional de Saúde Mental - Intersetorial,

originada da Resolução nº 433 do Conselho Nacional de Saúde,

homologada pelo Ministro da Saúde em 14 de janeiro de 2010, com

base na Lei no 8142, de 28 de dezembro de 1990, a ser realizada no

dia 22 de maio de 2.010, no Município de São Bernardo dos Campos e

terá como objetivo debater temas relevantes para o campo da Saúde

Mental, assim como os avanços e desafios da Política Nacional de

Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, na perspectiva da

intersetorialidade, assim como analisar a situação Estadual sobre

Saúde Mental, elaborar propostas para o Estado e União,e eleger

delegados para a etapa Nacional.

§ 1º - A Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental –

Intersetorial, substitui a III Conferência Estadual de Saúde Mental –

Intersetorial, que foi vetada pelo Governo Estadual de São Paulo, e

deverá promover o debate da saúde mental com os diversos setores

da sociedade no atual cenário da Reforma Psiquiátrica, que indica

novos desafios para a melhoria do cuidado em saúde mental no

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território, devendo contemplar o desenvolvimento de ações

intersetoriais, com ênfase nos direitos humanos, assistência social,

educação, cultura, justiça, trabalho, esporte, economia solidária,

criança e adolescente, entre outros.

§ 2º - A Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial, de São

Paulo, foi aprovada como Etapa Estadual pelo Conselho Nacional de

Saúde no Pleno de 12 de maio de 2010.

§ 3º - Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental – Intersetorial se

realizará sob os princípios constitutivos do Sistema Único de Saúde – SUS, do

Sistema Único de Assistência Social – SUAS, da Política Nacional dos Direitos

Humanos e das demais políticas nacionais setoriais.

CAPÍTULO II

- DA REALIZAÇÃO –

Art. 2º - A Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental –

Intersetorial se configura como etapa estadual O temário central e

seus respectivos eixos temáticos deverão ser discutidos em todas as

etapas.

Art. 3º - A Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental –

Intersetorial, terá como tema central: “Saúde Mental direito e

compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”.

Art. 4º – Os delegados dos municípios e/ou regiões serão eleitos nas

respectivas etapas municipais e/ou regionais para a Etapa Estadual.

Art. 5º - Os delegados do Estado de São Paulo para a Etapa Nacional

serão eleitos na Etapa Estadual.

§ 1° Em todas as etapas, 70% dos delegados deverão ser

representantes da saúde, seguindo o critério de paridade, conforme o

§ 1º do Art. 17 do Regimento da IV Conferência Nacional de Saúde

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Mental – Intersetorial e, 30% de representantes de parceiros

intersetoriais. O critério de paridade se aplica apenas ao setor saúde

de acordo com o § 3º do Art. 3 do Regimento da IV Conferência

Nacional de Saúde Mental – Intersetorial.

§ 2° –Os Relatórios das Conferências Municipais e/ou Regionais de Saúde

Mental, apresentados em versão resumida, deverão ser encaminhados para a

Comissão de Relatoria da Comissão Organizadora da Etapa Estadual - Plenária

Estadual de Saúde Mental – Intersetorial, por meio digital para o endereço

eletrônico [email protected], até 15 de maio de 2010.

§ 3º A inscrição de delegados e convidados à etapa estadual, seja pelas

conferências municipais ou pelas regionais, seguirá a proporcionalidade

populacional e sob critérios definidos pela Comissão Organizadora.

§ 4º As fichas de inscrição dos delegados eleitos para a Etapa Estadual

obedecerá, o modelo estabelecido no Anexo 2 deste Regimento. Deverão ser

preenchidas e encaminhadas por e-mail [email protected] até

15 de maio de 2010, impreterivelmente. Não serão aceitas inscrições via fax.

Art. 6º A Etapa Estadual terá por objetivo analisar a situação Estadual sobre

Saúde Mental, elaborando propostas para o Estado e União, produzindo um

Relatório, contendo propostas de âmbito estadual e nacional, que será

encaminhado à Comissão Organizadora Nacional, até o dia 30 de maio de 2010,

considerando que:

§ 1º - Para a Etapa Estadual foram elaborados dois cadernos; o primeiro

caderno contém o consolidado das etapas municipais e regionais e o segundo

caderno contém as propostas de âmbito estadual e nacional que serão

discutidas nos grupos, objeto do nosso trabalho.

§ 2º - A Etapa Estadual será realizada em 22 de maio de 2010.

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CAPÍTULO III

- DO TEMÁRIO OFICIAL –

Art. 7º - Nos termos da Convocatória de 30 de abril de 2010, a Etapa Estadual

- Plenária Estadual de Saúde Mental - Intersetorial obedecerá ao estabelecido

pela Comissão Organizadora Nacional e terá como tema central: “Saúde

Mental direito e compromisso de todos: consolidar avanços e

enfrentar desafios”. O tema central será discutido a partir de três eixos

temáticos:

I - Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais;

II - Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos

sociais;

III – Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial;

Art. 8° - A metodologia específica da Etapa Estadual - Plenária

Estadual de Saúde Mental –Intersetorial, será explicitada neste

Regimento, com o objetivo de propiciar participação ampla e

democrática de todos os segmentos representados na Conferência e a

obtenção de um produto final que contribua para o alcance dos seus

objetivos. A Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental –

Intersetorial, contará com: Grupo de Trabalho (GT) por Eixo Temático.

Esses Grupos de Trabalho serão responsáveis pelo aprofundamento

dos eixos temáticos.

§ 1° - A discussão nos Grupos de Trabalho - GTs deverá ser feita de

modo a garantir a presença eqüitativa dos diversos segmentos de

delegados.

§ 2° - Cada GT contará com um coordenador, um relator de síntese e

um secretário, indicados pela Comissão Organizadora Estadual. Os

relatores de síntese serão encarregados de elaborar o relatório

correspondente a cada eixo temático entregando-o para consolidação

ao coordenador de relatoria.

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§ 3° - A Etapa Estadual contará com um coordenador de relatoria, que

consolidará os relatórios dos GTs, elaborando o relatório para

apreciação da Plenária Final, e elaborará e enviará à Comissão

Organizadora Nacional até 30-05-2010, impreterivelmente, o

Relatório Final da Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental

– Intersetorial.

§ 4° - Caberá à Plenária Final a aprovação do relatório e das moções

apresentadas pelos delegados, segundo este Regimento da Etapa

Estadual. Parágrafo Único - Nos trabalhos dos grupos não serão

tratados outros temas além daqueles definidos a partir do temário

central (tema oficial, eixos e sub-eixos).

Art. 9 - O relatório da Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde

Mental – Intersetorial apresentado em versão resumida, com

estrutura e número de laudas a ser definidos pela comissão

organizadora da IV Conferência Nacional de Saúde Mental -

Intersetorial, deverá ser encaminhado para a Secretaria Geral da

Conferência até 30 de maio de 2010, para subsidiar as discussões da

Etapa Nacional.

CAPÍTULO IV

- DOS PARTICIPANTES –

Art. 10 - A Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental – Intersetorial

deverá contar com a participação de representantes do governo estadual,

municipais, de prestadores de serviços de saúde, em especial prestadores de

serviços de saúde mental, de representantes de trabalhadores da saúde, em

especial trabalhadores nos serviços de saúde mental, de usuários do SUS, em

especial de usuários dos serviços de saúde mental do SUS e de parceiros

intersetoriais.

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§ 1º - Nos termos do § 4° do Artigo 1° da Lei 8142/90, a representação dos

usuários na Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde Mental - Intersetorial

será paritária em relação ao conjunto dos representantes do governo,

prestadores de serviços e profissionais do setor saúde.

-§ 2º - A composição percentual e quantitativa dos delegados eleitos em cada

Conferência Municipal e/ou Regional de Saúde Mental - Intersetorial deverá

obedecer aos critérios estabelecidos pela Comissão Organizadora Estadual, com

base no princípio da paridade.

§ 3º - Nos termos da Resolução n° 333/2003, do Conselho Nacional de Saúde,

a distribuição da representação dos usuários, dos profissionais de saúde, dos

gestores e dos prestadores de serviço no setor saúde será da seguinte forma:

I - 50% dos participantes serão representantes dos usuários de serviços de

saúde;

II - 25% dos participantes serão representantes dos profissionais de saúde; e

III - 25% serão representantes de gestores e prestadores de serviços de saúde.

§ 4º - A escolha dos delegados de cada segmento oriundos das Conferências

Municipais e/ou Regionais para a Plenária Estadual de Saúde Mental –

Intersetorial, Etapa Estadual, é de competência exclusiva dos seus respectivos

participantes nas Etapas Municipais e/ou Regionais.

§ 5º - Os participantes da Etapa Estadual – Plenária Estadual de Saúde Mental

– Intersetorial, receberão no ato do credenciamento o crachá de identificação.

§ 6º - As despesas com alimentação (almoço/jantar) de todos os delegados e

convidados devidamente credenciados para Etapa Estadual, correrão sob os

auspícios da Comissão Organizadora.

Art. 11 - Os participantes da Etapa Estadual - Plenária Estadual de Saúde

Mental – Intersetorial da IV Conferência se distribuirão em duas categorias:

a) delegados, com direito a voz e voto;

b) convidados, com direito a voz;

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Art. 12 - A Etapa Estadual, Plenária Estadual de Saúde Mental - Intersetorial

terá delegados eleitos e delegados estaduais.

§ 1º - São delegados eleitos, os escolhidos nas etapas municipais e ou

regionais, em Conferência Municipal e/ou Regional de Saúde Mental, tendo por

base a proporção de 01 para cada 37.622 habitantes, de acordo com a última

estimativa do IBGE para populações residentes, garantindo-se o número

mínimo de delegados por municípios e/ou regionais, e realizando-se os ajustes

necessários pela Comissão Organizadora Estadual, para assegurar

representatividade e participação mínima de todos os segmentos garantindo a

paridade e a equidade na participação de municípios com menor população.

(De acordo com o Anexo 1 do Regimento Nacional aprovado pela Comissão

Organizadora da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial em 04

de março de 2010 e pelo Pleno do Conselho Nacional de Saúde em 11 de

março de 2010.

§ 2º - São delegados estaduais, os membros da Comissão Organizadora e

outras entidades indicadas pela Comissão Organizadora.

§ 3° - No processo eleitoral para a escolha dos Delegados, deverão ser eleitos

Delegados Suplentes no total de 20% (vinte por cento) das vagas de cada

segmento, devendo ser encaminhada a Ficha de Inscrição de Delegado

Suplente, assim caracterizada no conjunto dos Delegados Inscritos, à Comissão

Organizadora da Etapa Estadual até o dia 15 de maio de 2010. Os delegados

suplentes somente poderão substituir os delegados titulares mediante

comunicado oficial à Comissão Organizadora Estadual.

Art. 13 - A Etapa Estadual – Plenária Estadual de Saúde Mental - Intersetorial

terá convidados, com direito a voz, indicados pela Comissão Organizadora.

Art. 14 – O número de delegados elegíveis na Etapa Estadual - Plenária

Estadual de Saúde Mental – Intersetorial para a IV Conferência Nacional de

Saúde Mental – Intersetorial deverá seguir os critérios estabelecidos pela

Comissão Organizadora Nacional (Anexo 3).

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CAPÍTULO V

DAS PLENÁRIAS

Art. 15 - Serão Consideradas como instâncias deliberativas da Etapa Estadual -

Plenária Estadual de Saúde Mental – Intersetorial:

I - Plenária de Abertura

Parágrafo Único - A Plenária de Abertura terá como objetivo deliberar sobre o

Regulamento Interno, incluso neste Regimento, da Etapa Estadual da IV da

Conferência de Saúde Mental-Intersetorial.

II – Grupos Temáticos

§1º Os Grupos temáticos são instâncias de debate e votação, serão compostos

paritariamente e realizados simultaneamente, num número total de 03 (três).

§ 2º Cada GT contará com três coordenadores, quatro relatores e quatro

facilitadores indicados pela comissão organizadora.

§ 3º Os grupos de trabalho terão a participação de delegados e convidados

aleatoriamente distribuídos, conforme numeração no crachá.

§ 4º Os grupos deverão discutir e elaborar propostas para serem

encaminhadas para a Plenária Final.

a) Nos trabalhos dos grupos não serão tratados outros temas além daqueles

definidos a partir do temário central.

§ 5° Cada grupo de trabalho poderá enviar no mínimo 2 propostas por sub-

eixo temático e 20 por eixo, e que considerem propostas para o Estado e

propostas para União que obtiverem aprovação de 70% (setenta por cento) dos

votos e que deverão constar do Relatório Final, de acordo com a consolidação

feita pela comissão de Relatoria, para homologação.

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III – Plenária Final

§1º - A Plenária Final terá como objetivo aprovar o Relatório Final que expresse

o resultado dos debates, e que contenha diretrizes estaduais e nacional para a

formulação de políticas para o SUS.

§2º - O relatório Consolidado com as propostas aprovadas de acordo com art.

15, § 6º, deverá compor por eixos temáticos, será encaminhado ao plenário

§3º - Na seqüência, o coordenador da mesa colocará para o plenário a

apresentação do relatório com as propostas aprovadas nos grupos, conforme

previsto e que serão debatidas e submetidas à aprovação do Plenário e aquelas

aprovadas na Plenária Final serão incorporadas ao relatório consolidado já

distribuído e se tornando então relatório final.

§º4º Para o Relatório Final irão as propostas que obtiverem 70% dos votos na

Plenária Final.

Art. 16 - Compete à Plenária Final a aprovação das moções.

CAPÍTULO VI

- DISPOSIÇÕES GERAIS –

Art. 17° - Os casos omissos e considerados especiais deverão ser analisados

pela Comissão Organizadora.

São Paulo, 19 de maio de 2010.

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Quadro1: Orientador para a eleição dos delegados para a IV Conferência Nacional

MACRO

REGIÃO

DRS

(destacadas

cidades > 1

mi hab.)

MUN.

POPULAÇÃO PERCENTUAL

da pop.

DELEGADOS Total

Usuário Trabalhador Gestor Intersetorial

NOROESTE

ARAÇATUBA 1 24.555

BARRETOS 0 0

S.JOSÉ R.

PRETO

1 29.409

2 53.964 0,19% 1 1

NORDESTE

ARAQUARA 2 301.262

FRANCA 0 0

RIBEIRÃO

PRETO

1 567.917

S.JOÃO DA BOA

VISTA

0 0

3 869.179 3,00% 2 1 1 2 6

SUL (exceto

São Paulo,

BAIXADA

SANTISTA

3 874.627

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Guarulhos,

Grande

ABC)

GRANDE SP

(EXCETO

SP,GRU,ABC)

24 4.369.808

REGISTRO 1 57.836

SOROCABA 3 774.553

TAUBATÉ 28 2.163.490

59 8.240.314 29,00% 20 10 10 14 54

GUARULHOS GUARULHOS 1 1.315.059 4,61% 4 1 1 3 9

SÃO PAULO SÃO PAULO 1 11.104.712 39,00% 26 15 15 17 73

ABC DIADEMA,

MAUÁ, RIO

GRANDE DA

SERRA, SANTO

ANDRÉ, SÃO

BERNARDO DO

CAMPO

5 2.361.866 8,20% 6 3 3 4 16

CENTRO-

OESTE

BAURU 2 486.047

MARILIA 13 243.257

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PRESIDENTE

PRUDENTE

6 298.372

21 1.027.676 3,60% 3 1 1 1 6

CENTRO

LESTE

(exceto

Campinas)

DRS CAMPINAS

(EXCETO

CAMPINAS)

12 1.496.835

PIRACICABA 10 984.583

22 2.481.418 8,70% 7 3 3 3 16

CAMPINAS CAMPINAS 1 1.073.020 3,76% 3 1 1 2 7

TOTAL

ESTADO

115 28.527.208 100,00% 72 35 35 46 188

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Municípios Participantes

Quadro 2: Conferência e municípios participantes da Etapa Estadual da IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial de São Paulo

Conferência Local Municípios Participantes Data População Número de municípios

Participantes

Número de conferências

Número de conferências

Regionais

Águas de Lindóia

Águas de Lindóia Águas de Lindóia 13 de

abril 16.341 1 1 0

Alto do Tiete Suzano

Aruja, Ibiritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Poá Itaguaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santa Isabel, Salezopolis, Suzano

07 e 08 de maio 1.511.078 10 1 1

Americana Americana Americana 10 de abril 205.230 1 1 0

Amparo Amparo Amparo 09 e 10 de abril 65.931 1 1 0

Araras Araras Araras 08 e 09 de abril 114.514 1 1 0

Botucatu Botucatu Botucatu 30 e 31 de março 130.347 1 1 0

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Campinas Campinas Campinas 09, 10 e 11 de abril

1.064.669 1 1 0

Capivari Capivari Capivari 27 de março 46.333 1 1 0

CGR Assis Assis

Assis, Borá, Cândido Mota, Cruzália, Florinea, Ibirarema, Lutécia, Maracaí, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina, Tarumã

26 e 27 de março 245.073 13 1 1

Colegiado da Região Serrana

Taubaté

Pindamonhangaba, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, Redenção da Serra, Taubaté e Tremembé

10 de abril 481.311 6 1 1

Colegiado do Vale Histórico e Circuito da Fé

Guaratinguetá

Guaratinguetá, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Piquete, Lorena, Canas, Aparecida, Potim, Roseira e Cunha

09 de abril 421.814 10 1 1

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Conf.Regional do Alto do Vale (Vale do Paraíba)

Igaratá Caçapava,Igaratá,Jacareí,Monteiro Lobato,Jambeiro,Santa Branca e Paraíbuna

13 de abril 347.511 7 1 1

Cordeirópolis Cordeirópolis Cordeirópolis 08 de abril 20.715 1 1 0

Cosmópolis Cosmópolis Cosmópolis 30 de março 59.293 1 1 0

Cubatão Cubatão Cubatão 26 de abril 129.582 1 1 0

Diadema Diadema Diadema 09 de abril 397.734 1 1 0

Elias Fausto Elias Fausto Elias Fausto 09 de abril 15.301 1 1 0

Guarulhos Guarulhos Guarulhos 06 e 07 de abril 1.299.283 1 1 0

Indaiatuba Indaiatuba Indaiatuba 13 e 14 de abril 183.801 1 1 0

Itatiba Itatiba Itatiba 26 de março 99.048 1 1 0

Itupeva Itupeva Itupeva 30 de março 42.456 1 1 0

Jundiaí Jundiaí Jundiaí 24 e 25 de março 349.931 1 1 0

Lins Lins Lins 08 de abril 2010 73.183 1 1 0

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Mananciais e Rota dos Bandeirantes

Osasco

Barueri, Carapicuiba,Cotia, Embú, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco,São Lourenço, Santana de Parnaíba, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista

29 de abril 2.788.490 14 1 1

Matão Matão Matão 15 de abril 78.222 1 1 0

Mauá Mauá Mauá 10 de abril 417.456 1 1 0

Monte Castelo Monte Castelo Monte Castelo 09 de

abril 4.131 1 1 0

Piracicaba Piracicaba Piracicaba 10 de abril 368.836 1 1 0

Pirapozinho Pirapozinho Pirapozinho 31 de março 25.236 1 1 0

Pirassununga Pirassununga Pirassununga 10 de abril 71.474 1 1 0

Presidente Prudente

Presidente Prudente Presidente Prudente 14 e 15

de abril 207.725 1 1 0

Quatá Quatá Quatá 29 de março 12.539 1 1 0

Ribeirão Preto Ribeirão Preto Ribeirão Preto 07 e 08

de abril 547.417 1 1 0

Rio das Pedras

Rio das Pedras Rio das Pedras 08 de

abril 28.474 1 1 0

Santa Fé do Sul

Santa Fé do Sul Santa Fé do Sul 07 de

abril 29.197 1 1 0

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Santa Gertrudes e Ipeúna

Santa Gertrudes Santa Gertrudes e Ipeúna 12 de

abril 26.716 2 1 1

Santo André Santo André Santo André 26 e 27 de março 673.394 1 1 0

Santo Antonio da Posse

Santo Antonio da Posse Santo Antonio da Posse 06 de

abril 21.246 1 1 0

Santos Santos Santos 31 de março 417.101 1 1 0

São Bernardo do Campo

São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo 09 e 10

de abril 810.980 1 1 0

São Carlos São Carlos São Carlos 05 e 06 de abril 220.463 1 1 0

São José dos Campos

São José dos Campos São José dos Campos 14 de

abril 615.886 1 1 0

São Paulo São Paulo São Paulo 10, 11 e 12 de maio

11.037.590 1 1 0

São Roque São Roque São Roque 27 de março 67.715 1 1 0

São Vicente São Vicente São Vicente 08 de abril 330.793 1 1 0

Sorocaba Sorocaba Sorocaba 10 de abril 584.313 1 1 0

Sumaré Sumaré Sumaré 10 de abril 241.074 1 1 0

Valinhos Valinhos Valinhos 09 e 10 de abril 107.481 1 1 0

Várzea Paulista

Várzea Paulista Várzea Paulista 06 de

abril 107.211 1 1 0

Votorantim Votorantim Votorantim 15 de abril 105.190 1 1 0

Estadual São Paulo

São Bernardo do Campo Todos acima 22 de

maio 27.266.829 105 50 7

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Propostas Aprovadas

Eixo I – Saúde Mental e Política de Estado: Pactuar caminhos intersetoriais (Eixo da Política e da Pactuação).

I – Organização e consolidação da rede

FEDERAL E ESTADUAL

1) Sensibilizar e co-responsabilizar os gestores (dos vários níveis de atenção à

saúde) no que concerne aos direitos do usuário e à garantia de recursos

materiais e de infra-estrutura para o desenvolvimento dos projetos e ações da

saúde mental.

2) Superar a lógica da referência e contra-referência na relação entre as

instituições de saúde, para um modelo de projeto terapêutico em rede

considerando as diretrizes do Pacto pela Saúde.

3) Garantir o funcionamento e legitimidade dos fóruns coletivos e ampliados

das redes de saúde da criança e adolescente, álcool e drogas e transtornos

mentais para que estes espaços sejam os articuladores das ações de cuidado

em saúde mental e não apenas os Serviços de Referência (Centros de Atenção

Psicossocial).

4) Implantação de serviços integrados de proteção social, de saúde, de

educação, de habitação, de cultura, etc., que ofereçam o tratamento e

orientação aos indivíduos e familiares para dependentes de álcool e de outras

drogas, bem como contribuam intensamente com as respectivas políticas

públicas de prevenção.

5) Humanizar o atendimento hospitalar nas internações em enfermarias de

hospitais gerais, capacitando os profissionais e criando espaços físicos

agradáveis e realização de atividades e oficinas terapêuticas.

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FEDERAL

6) Cumprir a lei federal nº 10.216/01, que dispõe sobre os direitos das pessoas

com transtorno mental e sobre a implementação de equipamentos

substitutivos.

a) Ampliar a rede de serviços substitutivos em todo o país, garantindo a política

de implantação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), de forma

permanente.

b) Estruturar os equipamentos existentes em todos os níveis de atenção para o

cuidado de saúde mental de crianças, adultos, idosos, usuários de álcool e

outras drogas, sofrimento psíquico entre outros.

c) Ampliar o número de usuários do Programa de Volta pra Casa, assegurando

o efetivo fechamento de leitos psiquiátricos.

d) Efetivar dispositivos de cuidados de atenção psicossocial em saúde mental

em cada município, assim como a existência, caso não haja, de um

Coordenador/Articulador de Saúde Mental para direcionar as ações pertinentes.

e) Criação de serviços em Dependência Química, como CAPS ad, de acordo com

critério de demanda.

f) Viabilizar para as cidades que possuem mais de 200 mil habitantes criação

de CAPS i proporcional à sua população.

g) Rever as portarias que regulamentam os CAPS, para que leve em conta a

complexidade dos serviços, base populacional e vulnerabilidade do território, no

que diz respeito ao quadro funcional.

h) Garantir a territorialização e diálogos intersetoriais constantes de saúde

mental para além da área de saúde e garantir que o matriciamento seja

realizado de forma a auxiliar a atenção integral e que não venha para substituir

a função das equipes de referência.

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i) Desenvolver políticas de integração e articulação entre os Centros de

Referência de Assistência Social (CRAS), Estratégia de Saúde da Família (ESF) e

as Unidades Básicas de Saúde (UBS) garantindo os direitos humanos e a

cidadania.

7) Incluir pessoas com transtornos mentais severos e persistentes que tenham

vínculo familiar fragilizado ou perda de vínculos, que não preenchem os

critérios da portaria 106, nos serviços residenciais terapêuticos.

8) Regulamentar urgentemente nos níveis municipal, estadual e nacional os

Centros de Convivência e Cooperativa (CECCOs) como serviços da rede

substitutiva em Saúde Mental, na perspectiva do trabalho centrado na

heterogeneidade, na intersetorialidade e economia solidária, garantindo assim

recursos públicos (financeiro, material e humano) para o pleno funcionamento

das unidades já existentes e outras a serem implantadas de acordo com índices

de vulnerabilidade social e de saúde.

9) Rever os parâmetros de implantação de equipes dos Núcleos de Apoio à

Saúde da Família (NASF), considerando o nº de equipes de saúde da família a

serem apoiadas, porte dos municípios e grau de vulnerabilidade.

10) Disponibilizar outras práticas integrativas em saúde mental como

homeopatia / fitoterapia e acupuntura - como complementação terapêutica e

para redução de medicação alopática - e terapias que envolvam práticas

corporais.

11) Criação de redes locais e regionais na saúde mental como alavanca na

intersetorialidade, através também da mobilização popular.

ESTADUAL

12) Fomentar a implantação de Políticas Regionais, financiando parcerias entre

Serviços Municipais e Regionais, garantindo a implantação de rede ampla e

integral de Saúde Mental:

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33

a. Viabilizar a pactuação regional para garantir a promoção da atenção em

saúde mental entre os municípios de pequeno porte, os quais não contemplem

CAPS (CAPS adulto, CAPS ad e/ou CAPS i).

b. Apoiar a criação de CAPS III como referência para regiões que não possuam

este serviço.

c. Apoiar a criação de um consórcio para implantação do CAPS ad como

referência no tratamento de álcool e outras drogas agregando pequenos

municípios.

d. Buscar ampliar o apoio entre os CAPS de referência e as equipes de saúde

dos municípios de menor porte.

13) Garantir o atendimento humanizado aos usuários da Rede de Serviços de

Saúde Mental com quaisquer questões clínicas, nos Hospitais Gerais dos

municípios, respeitando seus projetos terapêuticos individuais e mantendo

diálogo com os serviços a que estiverem vinculados.

a. Ampliar o número de leitos em hospitais gerais para os casos de urgência e

emergência e que necessitem de internação.

b. Dar maior transparência quanto aos critérios adotados para distribuição das

vagas de internação.

c. Fortalecimento e aproximação da atenção básica, saúde mental e hospital

geral.

d. Realizar capacitação e matriciamento para profissionais de hospitais gerais

visando melhor atendimento e redução de preconceito em relação aos

pacientes de saúde mental.

e. Garantir que crianças e adolescentes com sofrimento mental tenham acesso

aos leitos de pediatria nos Hospitais Gerais.

f. Respeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos casos de

internação de criança/adolescente

g. Criar equipamentos de cuidado para o idoso em sofrimento psíquico

decorrentes de quaisquer origens (Alzheimer, por ex.).

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h. Criação de rede de cuidado para usuários de álcool e outras drogas que

proporcionem a continuidade das ações para além da internação.

14) Não implementação do Ambulatório Médico de Especialidades - Psiquiatria

no estado de São Paulo.

15) Garantir que todos os municípios implantem os Centros de Referência a

Saúde do Trabalhador (CEREST) com equipes multiprofissionais de forma a

proporcionar a promoção em saúde e o tratamento dos trabalhadores

considerando o adoecimento em decorrência do trabalho, bem como o

fortalecimento do diálogo com o CEREST.

16) Ampliar e qualificar o diagnóstico de distúrbios mentais relacionados ao

trabalho, em toda a rede de saúde, considerando que o trabalho pode ser um

fator de risco importante para o surgimento de agravamento dos sofrimentos

mentais.

17) Promover visitas e encontros entre os CAPS da região visando um

intercâmbio dos usuários e trabalhadores.

18) Melhorar articulação entre redes de serviço e hospital regional para

garantir assistência integral ao paciente nos seus diversos momentos.

II – Financiamento

FEDERAL E ESTADUAL

19) Co-Financiamento das políticas intersetoriais, (Saúde, Educação, Cultura,

Trabalho, Assistência Social, Esportes e Habitação), para o atendimento dos

usuários em Saúde Mental nas três esferas de governo.

20) Aumento do repasse de verba federal e estadual para assistência

farmacêutica discriminando a porcentagem necessária para a saúde mental.

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FEDERAL

21) Aumentar o recurso do Programa de Volta para Casa.

22) Regulamentação imediata da Emenda Constitucional 29 (EC 29) e a

superação dos entraves gerados pela lei de responsabilidade fiscal,

principalmente nos setores sociais.

23) Implementar política de aumento de recursos financeiros para a saúde

mental com transparência na aplicação dos recursos e atenção às necessidades

de cada local.

24) Aumento de 2% para 5% dos recursos financeiros federais voltados para a

Saúde Mental.

25) Revisão ministerial dos tetos estipulados para cada município, visto que os

CAPS já existentes sofreram com a nova estipulação.

26) Disponibilizar verba para pequenos municípios para que possa realizar

projetos visando atendimento para prevenção e equipe matricial.

27) Estender o incentivo da supervisão institucional para todos os municípios

que possuem CAPS cadastrados.

ESTADUAL

28) Garantir destinação de financiamento para implementação da rede

substitutiva em Saúde Mental no sentido de que com as desativações dos leitos

psiq. estes recursos sejam investidos na rede de saúde mental extra-hospitalar

municipais, com o acompanhamento das Comissões de Saúde Mental dos

Conselhos Municipais de Saúde.

29) Criar uma linha de financiamento para ampliar as residências para

contemplar os usuários que preencham os critérios para tal e que não foram

moradores de hospital psiquiátrico, para ser aplicada em municípios que já

acolheram em residência terapêutica todos os usuários que foram moradores

em hospital psiquiátrico.

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III – Gestão do Trabalho e Saúde Mental

ESTADUAL

30) Ampliar os recursos humanos, de caráter multidisciplinar, dos equipamentos

de saúde mental, a fim de agilizar o atendimento e implementar as atividades

terapêuticas diárias; viabilizando melhor remuneração e os profissionais,

considerando a complexidade das ações.

a) Garantir a contratação de profissionais via Concurso Público, com perfil para

trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) a fim de estimular a fixação do

profissional e o vínculo deste com o usuário da saúde mental estabelecendo um

calendário anual de concurso. Sem prejuízo das contratações emergenciais

externas.

b) Reposição/substituição automática do servidor em casos de aposentadoria,

exoneração, óbito, licença médica de longa duração (90 dias); mediante

concurso público e fortalecimento da rede de assistência através da chamada

dos profissionais aprovados em concursos públicos ainda vigentes.

c) Elaborar políticas de valorização do trabalhador da saúde a partir da criação

de planos de cargos e carreiras, política de educação permanente e Política

Nacional de Humanização – HumanizaSUS.

d) Revisão da equipe mínima dos serviços, adequando-os à realidade atual, a

fim de garantir qualidade no atendimento e fortalecer ações coletivas e

terapêuticas, visando à agilidade dos serviços e melhor atendimento, em acordo

com a Política Nacional de Saúde Mental.

e) Garantir o cumprimento da PORTARIA 336 no que diz respeito à contratação

de equipe mínima para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

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37

IV – Política de assistência farmacêutica

FEDERAL

31) Contemplar outros diagnósticos além do F 20 (CID 10) para obtenção do

medicamento de alto custo.

ESTADUAL

32) Proibir que Laboratórios Farmacêuticos / Representantes de Indústrias

Farmacêuticas exerçam funções de qualquer natureza (oficinas, seminários,

divulgações, atividades em geral, etc.) nas unidades de saúde mental.

33) Padronizar e normatizar a assistência farmacêutica nos Serviços de Saúde

Mental.

a) Garantir a não interrupção do fornecimento de medicações, em especial as

de uso contínuo.

b) Garantir o controle social das farmácias.

c) Construção de uma instancia de controle social e discussão técnica das

determinações que regulam a liberação de medicamentos excepcionais -

farmácia de alto custo.

d) Efetivar políticas para reduzir a medicalização excessiva, enfrentando o

amplo movimento de medicalização social atualmente em franca expansão em

São Paulo

e) Política de conscientização no uso de psicotrópicos em todos os níveis e

profissionais de saúde mental (usuários, família, médicos, psicólogos,

terapeuta)

f) Aprimorar o funcionamento das farmácias estaduais de alto custo e sua

articulação com as redes municipais.

g) Implementar legislação específica para as farmácias do CAPS.

h) Facilitar o acesso à distribuição dos medicamentos de Saúde Mental.

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38

i) Promover a descentralização da distribuição dos medicamentos de alto custo.

V – Participação social, formulação de políticas e controle social

FEDERAL E ESTADUAL

34) Garantia do compromisso tripartite no monitoramento, fiscalização e

integração de recursos nas ações de Saúde Mental, principalmente na questão

de financiamento.

35) Realizar orientação através de publicações, palestras, cartilhas, etc. aos

familiares e comunidade com maiores informações sobre a doença mental e

suas implicações na vida cotidiana.

36) Acionamento via Ministério Público, dos municípios e estados que não

cumprem a Lei Federal n.º 10.216 (Lei Paulo Delgado) e a Portaria 336 (CAPS),

com relação ao número mínimo de equipamentos de saúde mental em cada

município.

FEDERAL

37) Discutir junto às instâncias municipais, estaduais e nacionais a viabilização

da eleição de conselheiros usuários a partir de 16 anos.

ESTADUAL

38) Promover maior conhecimento à sociedade sobre o serviço da Saúde

Mental.

39) Publicação e divulgação periodicamente em diário oficial e outros veículos

de comunicação acerca do cumprimento das metas aprovadas na Conferência

de Saúde Mental.

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39

40) Fortalecer os Conselhos de Saúde através da educação permanente dos

conselheiros (usuários, gestores e trabalhadores) no que concerne ao controle

social, suas implicações e importância para a proposição de políticas públicas de

saúde.

41) Discutir Atenção Psicossocial com os diversos conselhos municipais.

a) Que os Conselhos Municipais: de Saúde, de Assistência Social e dos Direitos

da Criança e do Adolescente se reúnam para discutir as questões da Saúde

Mental.

b) Que os Conselhos Municipais de Saúde fiscalizem e garantam total

transparência sobre os recursos destinados a saúde mental.

c) Garantir a participação da saúde mental nos conselhos municipais de saúde,

além da criação de comissões de reforma psiquiátrica, paritárias e intersetoriais,

dentro dos mesmos.

42) Garantir o controle social, conforme a lei 8142/91 em todos os

equipamentos de saúde que utilizem recursos do SUS.

43) Possibilitar aos usuários acesso a instrumentos de sugestões, críticas e

elogios nos serviços do SUS.

44) Divulgar os espaços e os meios para reclamação, críticas, sugestões

(ouvidorias).

45) Que a Secretaria Estadual de Saúde torne público o orçamento e a

respectiva aplicação das verbas destinadas à atenção à saúde mental para que

os Conselhos, nos respectivos âmbitos – Conselho Municipal de Saúde e

Conselho Gestor das Unidades e Regionais – possam acompanhar, monitorar,

fiscalizar e avaliar a realização do orçamento, a implementação das políticas

públicas com ênfase para a garantia do controle social e da administração

direta sobre os serviços prestados pelas Organizações Sociais de Saúde.

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40

VI – Gestão da Informação, avaliação, monitoramento e planejamento em saúde mental

FEDERAL

46) Adequar os sistemas de informação, mecanismos de registro e faturamento

(planilhas de produção, Autorização de Procedimento de Alto Custo (APAC))

para que estes permitam avaliar as diversas atividades extra serviços que não

estão diretamente relacionados ao usuário em forma de procedimento (ex-

matriciamento).

47) Os serviços de saúde deverão fazer notificação compulsória dos transtornos

mentais relacionados ao trabalho

48) Criar um sistema de serviço a nível nacional para avaliar a qualidade do

trabalho em cada unidade.

ESTADUAL

49) Que os Departamentos Regionais de Saúde (DRS) tenham uma equipe de

fiscalização, monitoramento, e planejamento continuado freqüente em atuação

nos equipamentos de saúde mental.

50) Criar instrumentos de avaliação da política de saúde mental com a

participação dos trabalhadores, usuários, gestores, conselhos e prestadores

parceiros, estimulando o controle social.

51) Aperfeiçoar e construir os indicadores que possam nortear as ações em

Saúde Mental, capazes de monitorar e avaliar o adoecimento da população,

mostrando a efetividade do trabalho realizado.

52) Melhorar a rede de informação intersetorial com a criação de ações

integradas entre as várias secretarias com o objetivo de instituir múltiplas

abordagens e responsabilizações na atenção ao usuário de substância

psicoativa.

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41

53) Pactuar indicadores e metas de produção e qualidade claras para a

atenção à saúde mental nos seus vários níveis.

54) Ampliar o levantamento de dados quantitativos e qualitativos das ações

realizadas nas unidades para dar visibilidade às experiências exitosas e apontar

necessidades de intervenção no processo de trabalho.

55) Que os órgãos competentes, Departamentos Regionais de Saúde (DRS) e

Colegiados de Gestão Regionais (CGR), façam monitoramento e reavaliação das

pactuações de referência entre municípios.

56) Otimizar a comunicação entre os diversos serviços da Saúde Mental e

destes com os DRSs. Criar sistema de informação e compartilhamento dos

dados em saúde mental (cadastro de usuários, hospitalizações, assistência

farmacêutica, etc.).

VII – Políticas sociais e gestão intersetorial

FEDERAL E ESTADUAL

57) Garantir a definição e implementação de políticas públicas intersetoriais

para atendimento às pessoas com transtornos mentais, em uso abusivo de

álcool e outras drogas e população de rua articulando as ações da saúde,

educação, assistência social, poder judiciário e atenção às vitimas de violência,

garantindo a prevenção, promoção e reabilitação psicossocial, pautadas nos

princípios constitutivos do Sistema Único de Saúde (SUS), Sistema Único de

Assistência Social (SUAS), da Política Nacional de Direitos Humanos, Reforma

Psiquiátrica e demais Políticas Intersetoriais.

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42

ESTADUAL

58) Que as políticas públicas sejam elaboradas integralmente, prevendo ações e

financiamento intersetorial, em especial nos campos da infância e adolescência,

no que se refere à violência domestica, exploração sexual, uso álcool e outras

drogas, moradores e em situação de rua, seguindo a Política Nacional para cada

área.

59) Formação de uma rede de serviços em conjunto com outras secretarias e

instituições para construção de políticas e ações de saúde mental e viabilizar a

criação de novos projetos de atendimento que contemplem a população em

suas necessidades e prevenção de agravos.

a. Criação de comissões intersetoriais no âmbito dos conselhos de saúde, com a

garantia de participação de usuários dos serviços de saúde mental e seus

familiares, organizados em entidades da sociedade civil, e de representantes do

poder judiciário.

b. Implantar Política de Redução de Danos ao usuário de drogas psicoativas

com ações intersetoriais;

c. Implantar políticas públicas de inserção dos usuários de saúde mental no

mercado de trabalho formal;

60) Promover discussão com a participação das cidades do Estado de São

Paulo, junto ao governo estadual e federal sobre a importância de contratação

de uma equipe multidisciplinar para atender no INSS e melhorar a integração

destes com a rede de saúde dos municípios.

61) Garantir agilidade nos encaminhamentos correspondentes ao Ministério

Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário, nos vários aspectos que atinjam

o usuário de serviços de saúde mental, garantindo a sua dignidade, cidadania,

controle e estabilidade, inclusão na família e na comunidade.

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43

VIII – Formação, educação permanente e pesquisa em Saúde Mental

FEDERAL E ESTADUAL

62) Garantir a educação permanente dos profissionais que atuam nos espaços

de cultura, arte, esporte, lazer e convivência para que saibam lidar e conviver

com os usuários e familiares da Saúde Mental, bem como promovam ações de

integração junto à comunidade.

FEDERAL

63) Propor que a Secretaria e Ministério da Educação façam a introdução de

assuntos relacionados à saúde mental e cidadania, na grade curricular no

ensino fundamental, médio e superior, pensando em uma melhor forma de

inclusão dos portadores de transtornos mentais na rede de ensino e

minimizando preconceitos relacionados.

64) Definir a obrigatoriedade de prestação de serviços na rede pública de

saúde, por tempo pré-determinado, regulado pelo Ministério da Saúde e

Ministério da Educação, para profissionais formados na rede pública de ensino

superior, ao final da graduação.

65) Garantir inclusão curricular de residência e estágio nos CAPS, na formação

universitária ligada à saúde.

66) Que as linhas de pesquisa financiadas pelas agências de fomento

relacionadas à saúde mental sejam submetidas ao controle social, ao ministério

da saúde e sejam coerentes com as políticas de saúde mental do SUS.

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ESTADUAL

67) Garantir investimentos em formação, educação permanente e pesquisa em

saúde mental, que visem a qualificação e supervisão dos profissionais que

atuam na área.

a. Criar uma agenda para a educação permanente dos profissionais da saúde

assim como espaços de reflexão e troca de experiências dos profissionais da

saúde, voltado para a atenção Psicossocial.

b. Garantir a maior freqüência de supervisões clínicas e institucionais, cursos,

aperfeiçoamento, e pesquisa aos serviços e para os profissionais da área de

saúde mental e considerando também o projeto do Governo Federal –

HumanizaSUS.

c. Incentivo governamental as universidades para formação de profissionais

especialistas em saúde mental na perspectiva da Reforma Psiquiátrica.

d. Gestão, Capacitação e Educação Permanente para a Equipe Mínima nos

Serviços de Saúde Mental (Portaria 336).

e. Capacitar os profissionais envolvidos na atenção a crianças e adolescentes

em situação de rua e demais grupos socialmente vulneráveis, respeitando os

princípios da política de saúde mental e do Estatuto da Criança e do

Adolescente.

f. Capacitação de todos os profissionais da saúde sobre a Política Nacional de

redução de danos.

g. Garantir a educação continuada dos profissionais que atuam nos diversos

serviços para atendimento qualificado da clientela com transtornos mentais e

usuários de álcool e drogas.

h. Promoção de cursos de qualificação para funcionários da saúde mental,

voluntários, cuidadores e familiares em dependência química.

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45

68) Capacitar as equipes de saúde mental e usuários para trabalho junto às

populações mais vulneráveis (adolescentes, homens que fazem sexo com

homens - HSH, gays, lésbicas, transexuais, profissionais do sexo, pessoas que

vivem com HIV/AIDS e outros) visando à inclusão dos diversos segmentos da

diversidade sexual, fortalecendo a diminuição do preconceito no cuidado a

essas pessoas.

69) Criar uma política no sentido de formar cuidadores de idosos demenciados

e cuidadores de pessoas com sofrimento mental que não tem a capacidade do

auto cuidado.

70) Criar espaços, a partir da articulação do CGR, de formação dos

trabalhadores e dos gestores dos diversos setores municipais (saúde,

assistência social, educação, transporte, cultura,...), em Atenção Psicossocial,

pautado nos princípios da Educação Permanente.

71) Garantir a educação permanente dos profissionais que atuam nos espaços

de cultura, arte, esporte, lazer e convivência para que saibam lidar e conviver

com os usuários e familiares da Saúde Mental, bem como promovam ações de

integração junto à comunidade.

72) Orientação e treinamento aos profissionais de saúde bucal para abordagem

dos usuários de saúde mental.

73) Capacitar os profissionais da rede de saúde com relação à saúde mental e

trabalho por meio de curso a ser planejado em conjunto (Atenção Básica /

Saúde Mental e CEREST).

74) Promover capacitação e educação continuada para os diferentes

profissionais dos diversos setores e áreas de conhecimento, preparando-os

para uma melhor intervenção / atuação na área de saúde mental.

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IX – Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e o SUS

FEDERAL E ESTADUAL

75) Garantir a continuidade da política de Saúde Mental, independentemente de

quaisquer mudanças que ocorram no executivo.

76) Fazer cumprir a Lei 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos

das pessoas portadoras em sofrimento psíquico e redireciona o modelo

assistencial em saúde mental, assegurando os seus direitos de cidadania, em

especial, o acesso ao tratamento na rede substitutiva.

77) Seguir os parâmetros do SUS nacional para estabelecer a relação de

parcerias com Organizações não Governamentais para entidades que trabalhem

com segmentos da Saúde Mental (portadores de transtorno mental, usuários de

álcool e outras drogas psicotrópicas), submetidos à fiscalização permanente de

serviços e prestação de contas.

78) Coibir e rejeitar todas as formas de terceirização de serviços e programas

de saúde mental.

ESTADUAL

79) Garantir a regulação das internações psiquiátricas, a ser utilizadas como

último recurso em situação de implementação ainda insuficiente da rede de

atenção substitutiva, de forma que as emissões de Autorização de Internação

Hospitalar - AIH sejam feitas a partir dos pareceres e indicações técnicas da

equipe de referência de atendimento do paciente, antes de uma definição pela

remoção do usuário para internação hospitalar.

80) Modificar o atendimento dos hospitais gerais em atenção à saúde mental

para dar maiores opções de ações terapêuticas e não somente manter os

pacientes presos nos locais.

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Eixo II – Consolidar a rede de atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais (Eixo do Cuidado)

I – Cotidiano dos serviços: Trabalhadores, usuários e familiares na produção do cuidado

ESTADUAL

81) Incentivar a oferta de atividades e/ou atendimentos diversificados às

famílias e/ou cuidadores dos usuários de saúde mental, de acordo com as

necessidades e especificidades de cada caso.

82) Que seja respeitada a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS, visando o

direito de acesso ao prontuário do paciente, evitando novo recomeço do

tratamento.

83) Financiamento maior para treinamento, prevenção e atendimento primário

na rede básica e de acordo com perfil epidemiológico e dados de Organização

Mundial da Saúde - OMS (considerando que 70% dos usuários tem transtorno

leve e moderado).

FEDERAL E ESTADUAL

84)Garantir e promover ações e estratégias de co-participação, orientação,

parceria com co-responsabilização nos cuidados junto às famílias e demais

cuidadores dos usuários de saúde mental, de acordo com as necessidades e

especificidades de cada caso, nos três níveis de atenção do SUS com demais

setores e atores envolvidos no processo; enfatizar a ampliação do suporte e o

incentivo da ampla participação dos familiares e cuidadores no cuidado/projeto

terapêutico destinado ao usuário.

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85)Promover uma relação entre trabalhadores, usuários e familiares pautada no

acolhimento e no vinculo, para que não se reproduza, dentro dos serviços

substitutivos, a lógica do manicômio. Para tanto, é necessário adotar um

modelo de saúde humanizado com cuidados integrais e ativa participação de

todos, principalmente dos próprios usuários, na elaboração e condução dos

seus projetos terapêuticos, fortalecendo o “protagonismo social” no sentido de

desenvolver mais autonomia e autodeterminação.

II – Práticas clínicas no território

FEDERAL

86)Discutir de forma ampliada a Política Nacional no quesito das práticas

integrativas, visando uma estratégia de ampliação de suas ofertas nos serviços

de saúde como potente recurso de cuidado.

FEDERAL E ESTADUAL

87)Criar novos espaços de promoção de saúde mental com e na comunidade

local, por meio da condução do trabalho de modo territorializado,

interdisciplinar e intersetorial, com a ação de atores sociais e profissionais de

diversas áreas do conhecimento e o incentivo para mais atividades artísticas,

esportivas, lazer entre outras.

88) O cuidado na saúde mental tem sempre caráter interdisciplinar e

intersetorial. A atenção integral não se desenvolve somente no campo das

clínicas, mas se relaciona com questões da família, comunidade, escola,

moradia, trabalho e cultura. Todos os recursos disponíveis devem ser

integrados e direcionados de forma singular, guiados pelo projeto terapêutico

de cada usuário, respeitando e promovendo os Direitos Humanos e Inclusão

Social.

89) Garantir atendimento domiciliar para usuários de saúde mental que estejam

impossibilitados de acessar os serviços.

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III – Centro de Atenção Psicossocial como dispositivo estratégico da Reforma Psiquiátrica

FEDERAL E ESTADUAL

90) Priorizar e garantir a criação de CAPS III, CAPS ad e CAPS i avaliando a

necessidade do território e complexidade do mesmo.

91) Garantir o acesso aos serviços através da implantação dos CAPS na

comunidade com horário estendido, porta aberta e dispensação de medicação.

92) Garantia de recursos para abertura, funcionamento e manutenção dos

CAPS III, de preferência em todos os municípios com ate 100 mil habitantes.

Cidades com mais de 200 mil habitantes que tenham no mínimo 2 CAPS III.

93) Alteração da portaria 336 para ampliar a equipe mínima nos CAPS com

contratação por concurso público possibilitando uma diversidade de

profissionais de forma a garantir o trabalho interdisciplinar.

IV – Atenção às pessoas em crise na diversidade dos serviços

ESTADUAL

94) Garantir atendimento dos casos psiquiátricos nos Prontos-Socorros, assim

como a capacitação para os profissionais dos Pronto-Socorros a fim de garantir

o acolhimento, a integração e o acesso às informações.

95) Inclusão de Psiquiatra e profissionais de Saúde Mental em tempo integral

no hospital geral para atendimento de emergência.

96) Implementar ações de atenção 24 horas à crise preferencialmente em

CAPS III, ou em hospitais gerais ou, garantindo o mínimo de permanência e

continuidade do tratamento na rede substitutiva.

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97) Promover a articulação entre as áreas técnicas de saúde mental e urgência

e emergência, definindo estratégias de sensibilização e capacitação, de modo a

assegurar acesso e atendimento dos portadores em sofrimento psíquico pelas

Equipes de urgência.

98) Criação e manutenção de leitos psiquiátricos em hospitais gerais desde que

os municípios envolvidos não possuam população suficiente para criação de um

CAPS III, sem ferir o modelo preconizado pelo Ministério da Saúde, ou seja,

tratamento no seu território com suporte de uma equipe multiprofissional

ligada a rede municipal de saúde, na lógica da atenção psicossocial

(cumprimento da legislação já vigente).

99) Garantir que os serviços de psiquiatria dos Hospitais Gerais destinem-se

apenas intervenção integral dos episódios psiquiátricos agudos, com leitos que

poderão ser usados por adultos, crianças e/ou adolescentes, regulados pelas

Centrais de Vagas dos municípios. Esses serviços devem fazer a atenção

matricial para as outras enfermarias do hospital, para onde serão priorizadas

as internações de usuários com situações clínicas e psiquiátricas relacionadas

às substâncias psicoativas. As equipes desses serviços devem participar dos

fóruns de discussão da saúde mental.

FEDERAL E ESTADUAL

100)Aprovação e efetivação de lei que defina leitos de hospitais gerais para

recebimento de portadores de transtorno mental grave. Aumento de número

de leitos de hospitais gerais, com espaço e equipe adequados para Psiquiatria.

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V – Desinstitucionalização, inclusão e proteção social: Residências Terapêuticas, Programa De Volta Pra Casa e Articulação Intersetorial no território

FEDERAL

101) Rever a política de desinstitucionalização para avaliar a possível redução

do tempo de internação exigido para a inserção do usuário institucionalizado no

programa de Volta para a Casa.

ESTADUAL

102) Estabelecer parcerias entre os Centros de Convivências e os serviços de

saúde mental, atuando junto aos usuários no sentido de contribuir com a

construção dos projetos terapêuticos e auxiliar no desenvolvimento de suas

potencialidades e socialização.

103) Agregar parceiros intersetoriais, assim como realizar ações no território

em conjunto com as Secretarias Educação, Esporte e Lazer, Cultura,

Assistência Social, entre outras, oferecendo horários estendidos e podendo

ampliar ofertas para os finais de semana.

104) Viabilizar que as oficinas de geração de renda tenham prioridade para

implementar pontos de venda em espaço público.

105) Garantir, de acordo com a política de saúde mental do Ministério da

Saúde, a transferência dos pacientes moradores dos hospitais psiquiátricos para

as residências terapêuticas assistidas, resguardando e adequando estes locais

às necessidades específicas dos mesmos.

106) Aumentar o número de residências terapêuticas para contemplar mais

usuários que necessitem de moradia, de acordo com Portaria do Ministério da

Saúde.

107) Garantir a implantação de serviços residenciais terapêuticos nos

municípios que ainda não contam com este dispositivo.

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108) Elaboração e implantação de moradias assistidas, de caráter

intersecretarial – parceria com Secretaria Municipal da Saúde - SMS e Secretaria

da Habitação – para todos os moradores de hospitais psiquiátricos

contabilizados no primeiro censo psicossocial realizado no Estado de São Paulo,

assim como para usuários de serviços de saúde mental e ou com deficiência

intelectual, sem suporte familiar, com quadros agravados pela falta de moradia.

FEDERAL E ESTADUAL

109) Garantir a todos os moradores das residências terapêuticas o acesso ao

Programa “De volta para Casa”.

110) Estender e garantir o programa de residências terapêuticas para usuários

que necessitam, por algum período, de espaços de vida alternativos e não

somente usuários egressos de internações psiquiátricas longas.

111) Financiamento das três esferas para as Residências Terapêuticas.

112) Cobrança de esfera federal e estadual, juntos às municipais da

implantação dos programas existentes (equipe mínima de saúde mental para

municípios pequenos, CAPS I, CAPS II CAPS III, CAPS ad, CAPS i, Residências

Terapêuticas, Leitos em Hospital Geral, Reestruturação dos Serviços de Pronto-

Socorros nos atendimento de emergência, efetivação de cooperativas sociais e

geração de renda, fornecimento de medicação.

113) Garantir equipe capacitada e suficiente para o atendimento de crianças e

adolescentes nas diferentes faixas etárias e especificidade de atenção em

Saúde, Educação, Cultura e Assistência Social, bem como, local adequado.

114) Estimular a implantação de espaços voltados às crianças e adolescentes

com propostas socioeducativas, com incentivo financeiro das esferas federal,

estaduais e municipais.

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VI – Saúde Mental, Atenção Primária e Promoção da Saúde

FEDERAL

115) Criar protocolo médico para avaliar periodicamente através de exames

laboratoriais a toxidade das medicações da saúde mental nas três esferas do

governo.

ESTADUAL

116) Ampliação do numero e capacitação de profissionais para atender a

demanda de saúde mental infanto-juvenil na atenção básica.

117) Implementação de ações de prevenção em DST/AIDS e gestação precoce

na saúde mental.

118) Desenvolver ações de prevenção nos locais de trabalho para garantir

saúde mental do trabalhador.

119) Promover ações de prevenção aos agravos em Saúde mental decorrentes

do trabalho e da violência.

VII – Álcool e outras drogas como desafio para a saúde e as políticas intersetoriais

FEDERAL

120) Especificar o papel de cada serviço na rede de atenção a dependência

química.

121) Garantir que parte dos impostos recolhidos das empresas de álcool e

tabaco sejam revertidos ao tratamento de álcool e outras drogas.

122) Fazer levantamento da demanda reprimida de atendimento para usuários

de álcool e outras drogas (realização de um censo nacional).

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123) Criar Casas de Passagem de curta permanência, sob gestão dos CAPS-Ad,

como recurso de tratamento e ações intersetoriais para cuidar de usuários com

problemas de álcool e drogas, com potencial para autonomia e em

vulnerabilidade social. O usuário deverá estar em tratamento no CAPS-Ad e a

inserção na casa de passagem deverá ser decidida a partir da construção do

projeto terapêutico. Realizar avaliação do projeto a cada 4 meses para

readequação do mesmo (objetivo da proposta e recursos humanos).

ESTADUAL

124) Implantar CAPS ad III.

125) Implementar no Estado de São Paulo uma política nacional de atenção de

álcool-drogas como foco a criança e a adolescência.

126) Capacitar as equipes da atenção básica e CAPS III para o atendimento aos

usuários de álcool e outras drogas, tanto para primeiro atendimento

(abstinência /intoxicação), quanto para a continuidade do tratamento, com

base na Política de Redução de Danos.

127) Implantação de leitos de desintoxicação unidades de emergência e

Hospitais Gerais e sua qualificação. Nesse sentido, capacitar profissionais do

Serviço de Atendimento Móvel de Emergência - SAMU, da segurança pública

(polícia e bombeiros) que geralmente são os primeiros a serem chamados em

situações de urgência e emergência.

128) Garantir o cumprimento das portarias 2197/04 (define e amplia a atenção

integral para os usuários de álcool e outras drogas) e 1612/05 (aprova as

normas de funcionamento e credenciamento de serviços hospitalares de

referencia para a atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas).

129) Ampliar o Programa de Tabagismo em todas as unidades de Saúde,

devido à dificuldade das pessoas em abandonar o vício e promover capacitação

na área.

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55

130) Combater a influência ao consumo de drogas e álcool de crianças e

adolescentes, dentro e fora da escola, por volta dos 10 e 12 anos de idade,

através da educação. Participação dos pais e/ou familiares nos grupos de

discussão sobre droga e álcool juntamente com os filhos.

131) Criar e apoiar os Conselhos Municipais Antidrogas (COMADs).

132) Que os CAPS ad atuem de modo mais incisivo na discussão intersetorial

ligada ao uso de drogas pelas crianças e adolescentes, articulando-se com o

setor de assistência social na questão do abrigamento, da moradia e da busca

de ações voltadas à reconstrução de sentidos e laços com a vida por parte

deste grupo.

FEDERAL E ESTADUAL

133) Ampliar Políticas Públicas de Álcool e Drogas com enfoque na prevenção

e promoção a partir da perspectiva de redução de danos.

134) Utilizar a Política de redução de danos como norteadora das práticas

relacionadas a álcool e drogas.

135) Ampliar o conhecimento junto a todos os profissionais e a população

sobre a estratégia de Redução de Danos.

136) Ampliar os programas de álcool e outras drogas, descentralizando e

qualificando os serviços de saúde mental, contemplando ações intersetoriais no

âmbito da educação, cultura, lazer, esporte, trabalho.

137) Adequação e capacitação continuada dos profissionais no atendimento

de emergência para dependentes químicos em situação de crise em serviços de

urgência e emergência, garantindo e respeitando o direito de ser tratado, nas

três esferas do governo.

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56

VIII – Saúde Mental na infância, adolescência e juventude: uma agenda prioritária para a atenção integral e intersetorialidade

FEDERAL

138) Criar incentivos financeiros específicos para ações na atenção básica em

Saúde Mental infantil, adolescência e juventude.

ESTADUAL

139) Efetivar e implantar uma rede de atenção à criança e ao adolescente,

nos níveis local, regional e municipal, desenvolvendo trabalho intersetorial,

preventivo e terapêutico, incluindo propostas sócio-educativas com a

articulação e a responsabilização entre os diversos setores (Educação,

Assistência Social, Cultura, Esporte, Organizações não Governamentais e

comunidade).

140) Realizar ações de Promoção e Inclusão em Saúde Mental da Infância e

Adolescência, prioritariamente nas escolas, e outros dispositivos que atendam

os mesmos.

141) Garantir intersetorialmente a realização de projetos de promoção de

saúde especialmente na área da Educação, ampliando conhecimentos a

respeito da prevenção da gravidez na adolescência, da prevenção do

adoecimento em decorrência do uso de substancias psicoativas, do sofrimento

psíquico, da prevenção e enfrentamento da violência domestica e urbana; com

ações planejadas pelos fóruns tomando como base as estratégias

metodológicas existentes.

142) No caso da necessidade de internação de crianças e adolescentes,

garantir que seja realizada em Hospitais Gerais, nas unidades especializadas

para esse segmento, e somente mediante avaliação e indicação técnica

qualificada, respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os

princípios do Sistema Único de Saúde.

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143) Criar casas de transição que contemplem as necessidades de crianças e

adolescentes em situação de vulnerabilidade social (incluindo risco de morte)

visando não só o tratamento, mas a prevenção, e em sintonia com políticas que

garantam e defendam os Direitos da Infância e da Adolescência e Fóruns

permanentes.

144) Ampliar a rede de reabilitação para atendimento a crianças e

adolescentes portadores de alterações neurológicas.

145) Implementação de atendimento especializado em saúde para crianças e

adolescentes envolvidos em questões de alcoolismo/drogas de acordo com a

Política Nacional de Saúde Mental.

146) Garantir que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) seja

respeitado e cumprido na sua totalidade, em particular no que se refere à

assistência à saúde e em relação à garantia de atendimento psicossocial à

criança e ao adolescente com dependência ao álcool e outras drogas, como

determina o ECA nos seus artigos 7º ao 14º, 87º, 101º, 129º.

147) Garantir fluxo de atendimento para adolescente em cumprimento de

medida sócio educativa egressos de unidade de internação e semi liberdade da

Fundação Casa.

FEDERAL E ESTADUAL

148) Adoção do CAPS i como unidade matricial para a orientação de ações

não só de tratamento, mas da promoção da saúde e prevenção dos

transtornos voltados ao segmento infanto-juvenil, o que implica no incentivo

do trabalho na rede de atendimento infanto-juvenil composta por escolas,

centros de atendimento sócio-educativo, instituições de acolhimento de criança

e/ou adolescente afastados do convívio familiar, instituições para o

cumprimento de medidas sócio-educativas de adolescentes atores de atos

infracionais (liberdade assistida, semi-liberdade e especialmente instituições de

privação de liberdade), entre outros.

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58

IX - Garantia do acesso universal em Saúde Mental: enfrentamento da desigualdade e iniqüidades em relação à raça/etnia, gênero, orientação sexual, identidade de Gênero, grupos geracionais, população em situação de rua, em privação de liberdade e outros condicionantes sociais na determinação da Saúde Mental.

ESTADUAL

149) Garantir e facilitar o acesso universal em Saúde Mental pela promoção de

maior integração entre as políticas de saúde mental e a as varias políticas

relacionadas à etnia, gênero, saúde da população indígena, raça/etnia,

orientação sexual e identidade de gênero, grupos geracionais, população em

situação de rua, ou em privação de liberdade.

150) Capacitação de profissionais em saúde mental, que trabalhem

diretamente com populações (albergues, asilos, sistema prisional, sistemas

institucionais, etc.) de maior vulnerabilidade social.

151) Estabelecer parcerias entre secretarias municipais, autarquias,

corporação (bombeiros, policia militar, etc.), instituições e agentes locais a fim

de agilizar os serviços emergenciais e assistenciais voltados para as situações

de enfrentamento de desigualdades e iniqüidades.

152) Criação de um Fórum permanente para discussão e reflexão de ações

destinadas a atenção à saúde a população em sistema prisional.

153) Garantia de acesso aos indivíduos do sistema prisional e adolescentes

com medidas sócio educativas na rede de saúde mental, conforme pactuação

entre os gestores. Inclusão de todas as pessoas com transtornos mentais,

inclusive os internados nas unidades para adolescentes infratores e adultos em

medida de segurança internados em hospital de custodia, no Sistema Único de

Saúde, garantindo o acesso à rede substitutiva de saúde mental assegurado

pela Lei 10.216 com a garantia da efetivação de deliberações já aprovadas em

conferências nacionais de saúde mental no que diz respeito às medidas de

segurança em hospitais de custódia.

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59

154) Assegurar a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiências nos

serviços de saúde mental e na rede local.

155) Criação de serviços de acesso ao idoso portador de transtorno mental.

156) Garantir a Humanização do atendimento e desenvolvimento de ações

voltadas à saúde mental da população portadora de HIV/AIDS.

157) Garantir o acesso de deficientes auditivos no serviço de Saúde Mental

através de capacitação de alguns profissionais em libras.

158) Garantir a atenção em saúde mental a pessoas maiores de 18 anos com

autismo, transtorno invasivo do desenvolvimento e emergência em todas as

faixas etárias.

FEDERAL E ESTADUAL

159) Garantir financiamento e equipes intersetoriais para a ampliação da rede

de serviços voltados ao acolhimento de pessoas em situação de rua ou

vulnerabilidade biopsicossocial (albergues, abrigos, casas de passagem,

repúblicas assistidas, casas-lares, serviços residenciais terapêuticos) visando

atenção integral.

160) Em relação aos adolescentes em conflito com a lei ou os que já

cumpriram medida sócio-educativa, deve ser garantido o cumprimento do ECA

no pleno atendimento à saúde mental a partir do disposto na lei 10.216, não se

admitindo a internação psiquiátrica compulsória de crianças e adolescentes, e

que se exija a revisão dessas internações ilegais, que ferem frontalmente os

direitos humanos, bem como, a extinção imediata das unidades que foram

criadas com esse objetivo.

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60

Eixo III – Direitos Humanos e Cidadania como desafio ético e intersetorial (Eixo da intersetorialidade)

I – Direitos Humanos e Cidadania

FEDERAL E ESTADUAL

161) Garantir que nos fóruns e atendimentos de saúde mental ocorra o

respeito às diversidades e que haja tratamento das pessoas de forma igual,

sem preconceitos: não permitir que pessoas sejam destratadas por nenhum

tipo de diferença, garantir que todos possam ter o mesmo acesso e o mesmo

tratamento independentemente das condições que apresentem.

162) Criar mecanismos para conscientização da sociedade quanto aos Direitos

e Cidadania da pessoa com transtorno mental, oferecendo tratamento

igualitário e não exclusão. Possibilitando a convivência, respeitando a

diversidade e oferecendo a acessibilidade aos direitos sociais. Humanização dos

serviços dispensados aos portadores de doenças mentais.

163) Criação de programa intersetorial de Cidadania voltada à Saúde Mental

de acordo com os Direitos Humanos. A luta pelos Direitos Humanos no campo

da Saúde Mental deve centralizar-se principalmente em ações de combate ao

preconceito dirigido à loucura nos diversos grupos sociais garantindo a

diversidade cultural.

164) Condições de transporte para atendimento e tratamento aos portadores

de doença mental. Garantir que haja uma campanha nacional contra a

discriminação, para conscientização do direito aos transportes públicos

gratuitos.

165) Desenvolver políticas de apoio habitacional e recursos de ajuda a

pacientes com transtorno mental.

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61

II – Trabalho, Geração de Renda e Economia Solidária

FEDERAL

166) Reformulação da lei de cooperativismo social, para inclusão do usuário

de saúde mental.

ESTADUAL

167) Garantir a Intersetorialidade entre Secretaria de Trabalho e Saúde para

garantir a inserção do portador de transtorno mental no mercado de trabalho.

168) Criação de uma comissão intersetorial e interinstitucional com missão de

planejar e regular os financiamentos dos projetos de geração de renda

permitindo a ampliação e melhoria dos já existentes.

169) Incentivar as empresas privadas na recolocação de pessoas

(trabalhadores) portadores de sofrimento psíquico no mercado de trabalho.

170) Criar grupo de trabalho, com objetivo de acompanhar a inclusão das

pessoas com transtorno mental no mercado de trabalho, podendo ser mediante

parceria com universidade.

FEDERAL E ESTADUAL

171) Reconhecimento e apoio aos projetos de trabalho que ocorrem nos

equipamentos públicos de saúde mental.

172) Rever a lei orgânica de assistência social possibilitando pessoas com

transtorno mental condições de trabalho através de cooperativas e iniciativas de

economia solidária. Implantar e garantir programas de Economia Solidária para

usuários da Saúde Mental e seus familiares.

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62

173) Promover cursos profissionalizantes, visando à inserção social, o

desenvolvimento, a valorização da diversidade, o direito ao trabalho, bem como

a todos os outros direitos garantidos ao cidadão pela constituição brasileira.

a. Promover políticas públicas e privadas para a criação de cursos específicos;

b. Criar Centros de Capacitação Profissional para pessoas com experiência de

sofrimento psíquico;

c. Realizar convênios com instituições de qualificação profissional e do trabalho

(Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial (SENAC), Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e

Secretarias Estaduais e Municipais do trabalho);

d. Criar cotas em cursos já existentes voltados ao cidadão com transtorno

mental;

e. Garantir vagas nos cursos profissionalizantes públicos e criar parcerias com

setores privados e Associações de Usuários e Familiares de Saúde Mental

173) Economia solidária como política pública

a. Reconhecimento e apoio aos projetos de trabalho que ocorrem nos

equipamentos públicos de saúde mental

b. Desafios para os 03 níveis de gestão: regulamentação da lei das cooperativas

sociais; implantação de ações estratégicas para fomentar as cadeias produtivas;

capacitação dos Empreendimentos Econômicos Solidários para todas as etapas

do processo produtivo; favorecer, por meio de incentivos, as cadeias produtivas

solidárias; favorecer a disputa do mercado de consumo solidário; incentivar

pontos de comércio justo e solidário.

c. Desafios para os projetos de geração de trabalho e renda: organização do

trabalho na perspectiva da economia solidária; capacitação dos

Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) para todas as etapas do

processo produtivo; construir cadeias produtivas em redes solidárias; disputar

mercado na forma de redes de consumo solidário; conquistar pontos de

comércio justo e solidário.

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63

174) Efetivação da legislação de incentivo fiscal para inclusão de usuários de

Saúde Mental.

175) Criação de cotas de serviços para os pacientes da saúde mental assim

como existe para portadores de deficiência física.

III - Cultura/Diversidade Cultural

ESTADUAL

176) Garantir o acesso à produção de cultura e à diversidade cultural, através

do estreitamento das relações entre as secretarias da saúde, da cultura e da

educação.

177) Que as Secretarias Municipais e Estaduais da Cultura incluam os

portadores em sofrimento psíquico como multiplicadores, das políticas e

programas de capacitação profissional artística e formação de agentes culturais.

FEDERAL E ESTADUAL

178) Que os princípios de qualidade e humanização propostos para as ações de

saúde se estendam e envolvam também os encaminhamentos para as

atividades culturais.

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IV – Justiça e Sistema de garantia de direitos

FEDERAL

179) Rever a forma de avaliações periciais, em uma ação conjunta da

Secretaria Especial de Direitos Humanos e Poder Judiciário, inclusive com

fiscalização do curador nos casos de interdição legal, com suspensão imediata

das curatelas nos casos em que forem constatadas negligência e situação de

abandono em instituição asilar pelos respectivos curadores.

180) Seja alterada legislação de registros públicos para agilizar as certidões

tardias de pessoas com transtorno mental, especialmente, os egressos de

hospitais psiquiátricos de longa permanência.

181) Uma política de saúde conjunta com o Ministério do Trabalho para que

não haja discriminação para pessoas que trabalham e usam medicação

psiquiátrica e responsabilização das empresas empregadoras sobre o

tratamento de saúde mental de seus funcionários, facilitando a reinserção ao

emprego com remanejamento, se necessário, respeitando a condição particular

do funcionário.

182) Elaborar plano nacional de Extinção do Sistema de Hospital de Custódia

no prazo de um ano. Durante esse período garantir a humanização dos

hospitais de custódia, pautada na garantia e respeito aos direitos humanos e

atendimento de qualidade visando a reabilitação psicossocial. Sendo assim, que

a medida de segurança seja aplicada em sintonia com a Lei 10216/2001 e não

mais nos moldes de internação em hospitais de custódia, manicômios judiciários

e casas de custódia.

ESTADUAL

183) Estreitar os canais de comunicação com o Sistema Judiciário para

viabilizar as questões relacionadas à Saúde Mental, por meio de fórum

intersetorial e criar Comissão Intersetorial para discussão do tema da

judicialização das demandas da Saúde Mental.

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184) Garantia de participação de profissionais de saúde mental nas decisões

judiciais quanto aos casos relativos às pessoas portadoras de transtornos

mentais. Garantir assessoria e assistência jurídica pública e gratuita aos

usuários dos serviços de saúde mental, objetivando a defesa de seus direitos de

cidadania, inclusive no caso de internação involuntária em hospital psiquiátrico.

185) Garantia de interlocução entre Poder Judiciário e Poder Executivo a fim

de esclarecer os papéis dos profissionais de cada poder por meio de cartilhas

ou protocolos de orientação, encontros periódicos, apoio dos conselhos de

classe, consolidação da rede com a participação de agentes do Poder Judiciário.

186) Promover a intersetorialidade entre a secretaria de administração

penitenciária com a Secretaria Estadual de Saúde, para desenvolver conjunto

de ações que visem o acompanhamento e a desinstitucionalização da população

dos manicômios judiciários após o cumprimento da medida de segurança.

187) Buscar aproximação e articulação maior com as instâncias da Justiça,

com os Conselhos Municipais e Estaduais sobre Drogas de modo conhecer suas

competências, enfrentando a judicialização da atenção a complexidade e

ambigüidade dos discursos e ações preconizadas e muitas vezes impostas pela

justiça.

188) Exigir o cumprimento das propostas aprovadas para que sejam

fiscalizadas e encaminhadas pelo conselho estadual, pelos usuários e pelo

poder público e legislativo.

FEDERAL E ESTADUAL

189) Exigir que a defensoria pública da União seja qualificada para atuar em

defesa dos benefícios previdenciários dos usuários da saúde mental bem como

criar competências para as defensorias estaduais atuarem em direito

previdenciário.

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66

V – Educação, inclusão e Cidadania

ESTADUAL

190) Fortalecer as relações entre a saúde mental e a educação propondo

espaços de diálogo e reflexão contínuos junto às escolas acerca das ações de

educação inclusiva.

191) Desenvolver ações de assistência, prevenção e promoção com as

Secretarias de Assistência Social e Cidadania, e Educação em relação aos

adolescentes em uso de drogas ou substâncias psicoativas. Avaliar a

possibilidade de implementar projetos específicos de caráter intersetorial para

escolas em regiões de alta vulnerabilidade.

192) Garantir o acesso e a permanência de criança, adolescente com

Transtorno Mental e Doença Mental na educação infantil, no ensino

fundamental e no ensino médio promovendo a educação curricular, com

capacitação adequada dos profissionais, garantindo a inclusão escolar.

193) Aproximação da Saúde Mental e Educação com o enfoque de cuidar

do cuidador:

a) Formação para pais e cuidadores com relação a uma educação construtiva:

preparar os pais para lidar com as mudanças da sociedade e conseguirem

educar os seus filhos sem violência, porém de maneira eficaz para formar

cidadãos conscientes.

b) Desenvolver estratégias específicas para cuidar dos cuidadores formais e

informais, incluindo sua rede social.

c) Desenvolver atores que integrem os cuidadores informais nas políticas

públicas de cuidado.

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FEDERAL E ESTADUAL

194) Incluir o tema saúde mental como tema transversal no currículo escolar

e reforçar ensino sobre saúde mental nas Universidades e Institutos de

Educação Superior públicos e privados. (Federal e Estadual)

VI – Seguridade social: Previdência, Assistência Social e Saúde

FEDERAL

195) Garantir os direitos assistenciários e previdenciários para usuários em

tratamento.

196) Estimular canais de comunicação que acesse ao atendimento

humanizado dos Peritos do INSS à população de Saúde Mental.

197) Revisão dos critérios do INSS para atender as pessoas com transtornos

mentais graves que necessitam de aposentadoria.

198) Revisão do artigo 20 da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que

preconiza os critérios de elegibilidade do Benefício de Prestação Continuada

(BPC), considerando as vulnerabilidades específicas de pacientes atendidos pela

saúde mental, ao que se refere à transitoriedade de sua incapacidade laboral e

revisão dos critérios de programas de transferência de renda estaduais e

federais, considerando as vulnerabilidades específicas de pacientes atendidos

pela saúde mental, tornando possível a acumulação de benefícios. Que os

representantes dos serviços de saúde e assistência possam participar

ativamente da formulação e critérios de aprovação dos benefícios.

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199) Que o Ministério da Previdência Social e o Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome, por meio do INSS, reveja o instrumental de avaliação

do BPC para que seja garantido:

a) que a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID), a

renda familiar e a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e

Saúde (CIF) não sejam os únicos critérios de aprovação e que o projeto

terapêutico singular também sejam considerado no processo.

b) que se amplie a renda per capita para um salário mínimo para o acesso ao

BPC/LOAS.

c) revisão dos critérios para obtenção do benefício LOAS para mais de um

usuário por domicílio, e que o benefício BPC não entre no cômputo da renda

para o requerimento de outro BPC.

d) que os critérios de avaliação do BPC sejam ampliados afim de que possam

garantir o acesso dos dependentes químicos e pessoas com transtornos

mentais.

e) revisão da cessação imediata do recebimento do BPC/LOAS quando os

usuários começam a trabalhar, mantendo o mesmo durante o período

probatório.

f) A não exigência da interdição civil para concessão do benefício.

g) Que a perícia seja feita por profissional especializado.

200) Criar canais de comunicação efetiva e discussão dos casos entre a equipe

de saúde assistencial e o médico perito do INSS. Este último deve levar em

consideração o atestado do médico assistente. Que nas situações de

discordância, por parte do perito do INSS em relação ao relatório técnico para

concessão de benefício, a equipe interdisciplinar de referência do usuário seja

acionada e possa participar da discussão contribuindo para solucionar os

impasses.

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69

FEDERAL E ESTADUAL

201) Lutar pela garantia de todos os direitos previstos na seguridade social,

estabelecendo parceria dos serviços de saúde com o Ministério Público, criando

fluxos para denúncias contra abusos de autoridade, indeferimento ou

suspensão de benefícios realizados pelos médicos peritos sem justificativa

técnica, apesar dos atestados dos médicos assistentes.

202) Garantir a presteza do processo de liberação de benefícios às pessoas

com transtornos mentais pelo poder judiciário e INSS, e que a concessão de

benefícios não esteja atrelada à interdição destes pacientes, além de garantir e

facilitar o acesso para obtenção de documentos, para exercício da cidadania,

das pessoas com transtorno mental.

203) Promover e garantir espaços coletivos para a discussão de aspectos da

seguridade social nas diversas instâncias, desde os serviços até outros espaços

de controle social (fóruns, assembléias etc.).

204) Programas de incentivos para aquisição de casas próprias para os

portadores de Transtorno Mental.

205) Debater e pensar estratégias ao nível nacional da questão de acesso ao

transporte público gratuito, garantido por lei, aos usuários do serviço de saúde

mental.

VII – Organização e mobilização dos usuários e familiares de Saúde Mental

FEDERAL E ESTADUAL

206) Que se assegure incentivo no orçamento da saúde para iniciativas de

produção de material educativo, de formação de lideranças, de formação

política e de capacitação de conselheiros para atuar nos dispositivos de controle

social.

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70

207) Incentivar a criação e garantir a ação de associações de usuários e

familiares para pleitear espaços junto à frente parlamentar para garantir maior

reflexão às questões de saúde mental e ações de geração de renda.

208) Mobilizar e organizar os usuários e familiares do Serviço de Saúde

Mental, a fim de fortalecer sua participação e efetivação de seus direitos civis e

sociais.

209) Fortalecer o Movimento da Luta Antimanicomial, Conselhos Municipais de

Saúde, Fórum Permanente de Saúde Mental, Articulação Nacional de Educação

Popular e Saúde (ANEPS), como espaços de expressão de organização das

demandas de gestão, trabalhadores, usuários, familiares, estudantes da área de

saúde, em especial os da saúde mental.

VIII – Comunicação, informação e relação com a mídia

FEDERAL

210) Que dentro da lei Rouanet, possa ter uma porcentagem que se destina

às produções culturais e artísticas voltadas à saúde mental. Destinação de

verba pública específica e contínua para o financiamento de ações culturais

protagonizadas por usuários de serviços de saúde mental priorizando aquelas

já em andamento.

FEDERAL E ESTADUAL

211) Disseminar a cultura antimanicomial na comunidade, buscando parceria

com recursos públicos de comunicação, dada a imensa importância destes

meios nesta mudança cultural.

212) Aproximar-se dos conselhos de comunicação nas três esferas de

governos para buscar espaços e projetos que divulguem questões voltadas a

saúde mental.

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213) Ter legalmente garantido espaços e programas específicos dentro dos

canais oficiais existentes de comunicação (TV educativas, boletins e publicações

dirigidas, etc.) sobre a área de saúde mental.

214) Campanha para maior utilização da mídia para divulgação da doença

mental. Campanhas educativas que sensibilizem e esclareça à comunidade em

geral, sobre Saúde Mental, suas necessidades e especificidades, inclusive as

que se referem à inclusão social, como importância da escola e do trabalho. É

importante que as pessoas saibam dos seus direitos. A educação e a

informação são o caminho para a não discriminação e a mídia influencia tanto

negativamente como positivamente. Os meios de comunicação poderiam

propagar uma ideologia de igualdade, desconstruindo assim a cultura que

reforça que o portador de sofrimento psíquico é louco.

215) Avaliar o papel da mídia e seu impacto no incentivo e/ou prevenção do

uso indevido de álcool e outras drogas.

216) Promover campanhas educativas e publicitárias, pelo poder público, por

meio da mídia, a fim de minimizar o preconceito e as dificuldades com relação

ao sofrimento mental.

217) Realizar campanhas que de mais visibilidade a política nacional, estadual

e municipal de saúde mental, utilizando-se dos meios de comunicação como

blogs, sites e grupos de discussão via Internet (e-groups) para divulgação dos

trabalhos nos CAPS e ambulatórios de saúde mental, combatendo o

preconceito, a discriminação e os estigmas “loucos” e “loucura”.

218) Promoção de debate na mídia envolvendo a educação, previdência,

cultura, justiça, com criação de agendas mensais.

219) Informar à população, através da mídia, quanto aos seus direitos

enquanto cidadão, despertando entre outras coisas o protagonismo social.

Pensar em meios de divulgação com relação aos direitos e deveres para o

exercício da cidadania de forma plena.

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IX – Violência e Saúde Mental

ESTADUAL

220) A potencializar de equipes para matriciamento em saúde mental, desta

forma aumentando a capacidade de recursos humanos na área de saúde

mental e sua capacitação no tema de violência.

221) Implantar ações efetivas voltadas para a problemática da violência

doméstica.

222) Desenvolver projeto terapêutico e acompanhamento para o agressor no

caso de violência doméstica, sexual, durante a investigação da violência,

cumprimento da pena e seu retorno para a sociedade.

223) Garantir que os médicos registrem, nos prontuários clínicos e laudos

periciais realizados em pessoas com transtornos mentais, as lesões observadas,

em conformidade com o código de ética, como já se procede em casos de

tortura e violência de gênero e contra crianças e adolescentes.

224) Que as pessoas internadas em hospitais judiciários que apresentarem

sinais de violência e maus tratos sejam transferidas para hospitais gerais e

realizada a Notificação Compulsória de Violência e Investigação.

225) Propor a criação de lei (nos moldes da Lei do Racismo, por exemplo),

que garanta às pessoas atendidas na área da saúde mental, em situação de

discriminação, sentida pelo próprio ou por outro que testemunhe esta situação,

o poder de denunciar e ter seus direitos garantidos, enquanto cidadãos.

226) Implantação de dispositivos que possam lidar com as questões da

intersetorialidade no tema da violência e suas conseqüências, como: CECCOs,

espaços para a prática de esporte, centros culturais, acesso a espaços públicos

de lazer, inclusive finais de semana, desenvolver áreas de lazer para a

população em todas as fases do desenvolvimento humano.

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FEDERAL E ESTADUAL

227) Fazer cumprir, nas três esferas de governo, a lei contra todas as

violências às pessoas com transtornos mentais em situação de internação,

vivendo em casas de repouso ou na convivência familiar, através de

mecanismos que tragam maior resolutividade como: fácil acesso à ouvidoria, ao

disque denúncia, etc.

228) Garantir política pública de atendimento as vítimas de violência

doméstica e sexual, englobando a capacitação dos diversos setores (educação,

saúde e assistência social) consolidando atendimentos intersetoriais, garanta a

integridade física, psicológica e preserve seus direitos civis e sociais. Colocar a

questão da violência no Plano Nacional de Saúde Mental.

229) Criar uma comissão multiprofissional e intersetorial para discutir as

questões referentes a violências domésticas e lesões auto provocadas, incluindo

a Saúde Mental.

230) Apoio e maior diálogo entre unidades de saúde e núcleos de prevenção e

combate à violência, por meio de espaços de reflexão, supervisão clínica e

institucional.

231) Fazer campanha de sensibilização e esclarecimento do Disque Denúncia,

com divulgação dos números em lugares públicos e veículos de transporte

coletivo.

232) Integração da segurança pública (política) a projetos comunitários.

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Moções Aprovadas

Moção nº 1 Repúdio Endereçada para: Prefeitura de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo Título: Não a violência contra a população de rua Os pacientes da penaria da Etapa Estadual da Conferência Nacional de Saúde Mental, repudiam a Prefeitura de S ao Paulo e o governo de São Paulo pela violência com que a Guarda Municipal e a Polícia Militar estão tratando as pessoas que moram nas ruas da cidade e pelo desrespeito aos Direitos Humanos da população de rua de São Paulo.

Moção nº 2 Apoio Endereçada para: Conferência Nacional, Prefeitura de Campinas, Governo do Estado Título: Casa de cuidados 24 hs Nós abaixo assinados, denunciamos a URGÊNCIA da implantação de Casas de Cuidados 24 hs no Estado de São Paulo, para atender pessoas que necessitam de cuidados especializados em saúde, com comprometimento de autonomia, como demanda já apontadas pelos técnicos que trabalham nas unidades de urgência e emergência, hospitais gerais e Ação Integrada Saúde e Assistência social no Bom Dia Morador de Rua, confirmando esta necessidade.

Moção nº 3 Repúdio Endereçada para: Governo do Estado de São Paulo Título: Repúdio ao Governo do Estado de São Paulo pela não realização da Conferência Estadual de Saúde Mental Intersetorial Nós, participantes delegados da Plenária de Saúde Mental Intersetorial, realizada em São Bernardo do Campo, São Paulo, no dia 22 de maio de 2010, repudiamos veementemente o Governo do Estado de São Paulo pela não realização da Conferência Estadual de Saúde Mental Intersetorial.

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Moção nº 4 Endereçada para: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e Fundação São Camilo –SP Título: Moção de Repúdio pelo estigma criado pelos novos formulários e cartão escrito ESQUIZOFRENIA Nós, participantes da Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial, realizada em São Bernardo do Campo – SP, no dia 22 de maio de 2010, repudiamos veementemente o Governo do Estado de São Paulo, através da sua Secretaria da Saúde quando transfere sua responsabilidade para a Fundação São Camilo e permite que tal fundação discrimine seus usuários, estampando o diagnóstico por extenso no cartão e formulário para retirada de alto custo, ferindo as diretrizes gerais da Política Nacional de Saúde Mental que tem no combate ao estigma um dos seus eixos constitutivos. Este fato vem ocorrendo na distribuição da medicação de alto custo para os usuários de Saúde Mental na Baixada Santista.

Moção nº 5 Repúdio Endereçada para: Todos da Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial Título: Contra a admissão de novos casos de longa permanência em hospitais psiquiátricos. (Moradias em hospitais psiquiátricos) Nós, abaixo assinados protestamos contra a admissão em hospitais psiquiátricos de novos casos de pessoas que estão se tornando moradores dos hospitais, reforçando a prática de internação permanente e confirmando o despreparo e a não garantia de recursos para instalação de novos serviços que funcionem como suporte para este perfil de pacientes, muitos sem apoio familiar. Segundo o censo psicossocial dos moradores de hospitais do Estado, realizado em 2008, 25% do total de 6.349 internos, são referentes a internações permanentes admitidas recentemente, após 2001. Moção nº 6 Apoio Endereçada para: Município Itatiba (Secretário e Prefeito) Título: Preenchimento da vaga já existente do Profissional Psicologo no CTA/SAE Itatiba Conforme protocolo do CRT – São Paulo em todo centro de testagem e aconselhamento e serviço especializado em DST/AIDS – Itatiba, CTA/SAE, é necessário a equipe multiprofissional. Sendo assim, solicito, imploro o preenchimento de uma vaga para o profissional “psicólogo”, visto há perda em todos os aspectos tanto para os usuários, quanto para a equipe a falta do mesmo.

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Moção nº 7 Repúdio Título: Extinção da unidade experimental de saúde da Fundação Casa A Fundação Casa, antiga Febem, criou uma anomalia da lei, quando criou a unidade experimental de saúde, para que adolescentes não tenham seu direito a liberdade assegurado. Deixa o adolescente trancado, sem tratamento específico, somente como “castigo social”. Com o uso de três secretarias para punir: Administração Penitenciária, Justiça e Saúde.

Moção nº 8 Repúdio Endereçada para: Plenária Estadual de Saúde Mental Título: Repúdio atitude de entidade Irmãs Hospitaleiras De acordo com a lei 8080/90 o CAPS AD – Jardim Peri/Cachoeirinha, no seu território que cobre a região, faz restrição de medicamentos psiquiátricos os usuários do SUS. Atenciosamente, Jurema Marcelo

Moção nº 9 Repúdio Título: Contra os hospitais psiquiátricos da cidade de Sorocaba Eu, Carolina Ribeiro, presenciei na cidade de Sorocaba, num manicômio feminino chamado “Mental/Medicina Especializada”, maus tratos a pacientes idosas, nas dependências das alas de internação. As senhoras, muito idosas, permaneciam encarceradas numa ala com pouca luminosidade e ventilação, pouco espaço, piso frio, banco de alvenaria e cheiro forte de urina. Muitas senhoras permanecem nestas alas totalmente nuas. Sorocaba é uma cidade essencialmente manicomial, gostaria que o Estado interviesse e implantasse os serviços de CAPS naquela cidade.

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Moção nº 10 Repúdio Endereçada para: Secretário Estadual de Saúde de São Paulo e ao Governador do Estado de São Paulo Título: Contra a não convocação da Conferência Estadual Intersetorial de Saude Mental de SP Os delegados e delegadas da Plenária Estadual Intersetorial de Saúde Mental, reconhecida como etapa estadual pelo Conselho Nacional de Saúde, reunidos em 22 de maio de 2010, repudiam a não convocação e realização da Etapa Estadual pelo Governo de São Paulo e o governador do Estado de São Paulo. Zami Boni

Moção nº 11 Repúdio Endereçada para: Governo Municipal de Sorocaba Título: Descompromisso com a saúde mental Sorocaba conta com 4 hospitais psiquiátricos com mais de 1.000 leitos. Conta, também, com 10 CAPS, todos administrados pelos hospitais psiquiátricos. Sorocaba está com aproximadamente 700 mil habitantes e nenhum CAPS III. O município tem 15 residências terapêuticas , que 13 são administrados, também, pelos hospitais. Não conta com pacientes beneficiados com o programa “de volta para casa”, não conta com NASF e nem com oficinas de geração de renda. Face essa realidade, o poder público do município de Sorocaba, continua na lógica manicomial e se exime da responsabilidade de garantir um atendimento humanizado, como prega a lei 10216.

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Moção nº 12 Repúdio Endereçada para: Governo Estadual e Conferência Nacional de Saúde Mental Título: Repúdio contra a transferência da gestão da coisa pública para organizações sociais A Plenária Estadual de Saúde Mental, manifesta repúdio á transferência da gestão do Sistema Único de Saúde para as Organizações Sociais, atual política de governo do Estado de São Paulo, que contraria a diretriz fundamental do SUS, no que diz respeito à direção única do sistema e na condução das políticas públicas de saúde.

Delegados Eleitos para a Etapa Nacional

CAMPINAS

Quadro 3: Delegados para a Etapa Nacional eleitos por Campinas

Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha Preenchida

Campinas

Titular Usuários Ivone Crescêncio da S. Mendonça ok Titular Usuários Luciano Marques Lira ok

Titular Usuários Teresita Del Niño Jesus de la Nuez Quintana ok

Titular Trabalhador Larissa Nadine Rybka ok Titular Gestor Eduardo Camargo Bueno ok Titular Intersetorial Cátia Rose Gonçalves da Silva ok Titular Intersetorial Adriana Cristina Gatti ok Titular Intersetorial Marlene Feliciano de Oliveira ok

Quadro 4: Total Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos por Campinas

Titular Quantidade Usuário 3 Trabalhador 1 Gestor 1 Intersetorial 3 TOTAL 8

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Guarulhos

Quadro 5: Delegados para a Etapa Nacional eleitos por Guarulhos

Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha Preenchida

Guarulhos

Titular Usuários Alexandre Marçal Abade de Souza ok Titular Usuários Cristiane Alcântara de Lima ok Titular Usuários Geraldo Luiz Fortunato ok Titular Usuários João Mario de Oliveira Rocha ok Titular Trabalhador Sebastião Oliveira Neto ok Titular Gestor Eva Geslaine Medina dos Santos ok Titular Intersetorial Sileide Celestino Pereira ok

Quadro 6: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos por Guarulhos

Titular Quantidade Usuário 4 Trabalhador 1 Gestor 1 Intersetorial 1 TOTAL 7

Região CENTRO-LESTE (exceto Campinas)

Quadro 7: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela região Centro-Leste

Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha Preenchida

Centro-Leste

Titular Usuários Walter Alves de Oliveira ok Titular Usuários Maria Helena da Cunha Ribeiro ok Titular Usuários Sonia Maria Onófrio Godoy ok Titular Usuários Alexandre Carlos Politezer ok Titular Usuários Lucas de Oliveira Mendonça ok Titular Usuários José Custódio Drumond ok Titular Usuários Marlene Migiolaro Pucca ok Titular Trabalhador Camila Marino Silva ok Titular Trabalhador Maribel Cajete Vazquez ok Titular Trabalhador Raquel Gomes da Silva ok

Titular Gestor Stellamaris Pinheiro de Souza Nascimento ok

Titular Gestor Raquel Pastana Teixeira Lima ok Titular Gestor Telma Marques ok Titular Intersetorial Michele Aparecida Diniz Oliveira ok Titular Intersetorial Edson Olivari de Castro ok Titular Intersetorial Henoch Pedro Rodrigues Junior ok

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Quadro 8: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela região Centro-Leste Titular Quantidade Usuário 7 Trabahador 3 Gestor 3 Intersetorial 3 TOTAL 16

Região Centro-Oeste

Quadro 9: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela região Centro-Oeste Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha

Preenchida

Centro-Oeste

Titular Usuários Valdinei Wanderley da Silva ok Titular Usuários Edna Kazue Uemura ok Titular Usuários Luciane Fernanda dos Santos ok Titular Trabalhador Vitor Meneses de Melo ok Titular Gestor Vera Lúcia de Paula Rodrigues ok Titular Intersetorial Silvio Yasui ok

Quadro 10: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela região Centro-Oeste Titular Quantidade Usuário 3 Trabalhador 1 Gestor 1 Intersetorial 1 TOTAL 6

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Região do ABC

Quadro11: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela Região do ABC Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha

Preenchida

ABC

Titular Usuários Olívia Ramos dos Santos ok Titular Usuários Marcelo Sandro Nogueira ok Titular Usuários Lucilia Laura Pinheiro Lopes ok Titular Usuários Lucia de Nazare Oliveira ok Titular Usuários Mário Alexandre Moro ok Titular Usuários Elizabete Satie Henna ok Titular Trabalhador Tatiana Fernandes ok

Titular Trabalhador Sebastião Antonio Gonçalves Ambrozio ok

Titular Trabalhador Guilherme Luz Fenerich ok Titular Gestor Silvia Moreira Silva ok Titular Gestor Cibele de Toledo C. Neder ok Titular Gestor Lumena Almeida Castro Furtado ok

Titular Intersetorial Odete Maria da Cruz Nascimento ok

Titular Intersetorial Bernadete Mabel Rodrigues ok Titular Intersetorial Vera Lucia Thomazeli Pisani ok Titular Intersetorial Elienes Maria Alves de Souza ok

Quadro 12: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela Região do ABC

Titular Quantidade Usuário 6 Trabalhador 3 Gestor 3 Intersetorial 4 TOTAL 16

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Região NORDESTE

Quadro 13: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela Região NORDESTE Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha

Preenchida

Nordeste

Titular Usuários Miriam da Silva Vernille ok Titular Usuários Sun Ju Szu ok

Titular Trabalhador Solange de Fatima Fernandes Lico ok

Titular Gestor Alexandre Firmo de Souza Cruz ok Titular Intersetorial Debora Baracho ok Titular Intersetorial Cláudio Edílio Pinheiro da Silva ok Suplente Usuários Denesmarques Gomes Lemos ok Suplente Usuários Marcos Antonio Bardella ok Suplente Trabalhador Marina Bottura Machado ok Suplente Gestor Iolanda Cristina Barbério ok Suplente Intersetorial Marilda Cardozo de Almeida Lara ok Suplente Intersetorial Gilberto Chierentin ok

Quadro 14: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela Região NORDESTE Titular Quantidade Usuário 2 Trabalhador 1 Gestor 1 Intersetorial 2 TOTAL 6

Região NOROESTE

Quadro 15: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela Região NOROESTE

Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha Preenchida

Noroeste Titular Trabalhador Irene Faustino de Faria Junqueira ok

Quadro 22: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela Região NOROESTE Titular Quantidade Usuário 0 Trabalhador 1 Gestor 0 Intersetorial 0 TOTAL 1

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Região Sul

Quadro 16: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela Região Sul

Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha Preenchida

Sul

Titular Usuários Nirvani Ambrósio ok Titular Usuários Eremy Enyr de Souza Carvalho ok Titular Usuários Oliete do Prado ok

Titular Usuários Francisco de Assis Gonçalves Valerio ok

Titular Usuários Douglas de Almeida Parra ok Titular Usuários Valdeci da Silva ok Titular Usuários Angélica Aparecida da Costa ok Titular Usuários Florisvaldo Alexandre dos Santos ok Titular Usuários Adilson Lopes dos Santos ok Titular Usuários Maria de Fátima F.G.R. Pontes ok Titular Usuários Ediginalva Maria Souza Dantas ok Titular Usuários Paulo Anan ok Titular Usuários Edvaldo Alexandre da Silva ok Titular Usuários Isabel Nobre de Lima ok Titular Usuários Jean Carlos Arnol Braz ok Titular Usuários Cid José Viana ok Titular Usuários José Gonçalo de Araújo ok Titular Usuários Geraldo Peixoto ok Titular Usuários Jorge Hideo Tomanari ok Titular Usuários Paulo Luiz de Souza ok Titular Trabalhador Maurício Okamura ok Titular Trabalhador Graziella Ferraresi de Castro ok Titular Trabalhador Danielle Marques Morgado ok Titular Trabalhador Fernando Diogo Padovan ok

Titular Trabalhador Sandra Regina Batista Oliveira Antunes ok

Titular Trabalhador Manoel Goulart ok Titular Trabalhador Tatiana de Souza Borges da Silva ok Titular Trabalhador Vlamir Mateus Leite ok Titular Trabalhador Thais Soboslai ok Titular Trabalhador Neide M. S. Bizarro ok Titular Gestor Maria Clara Schnaidman Suarez ok Titular Gestor Nelson Júnior Cardoso da Silva ok Titular Gestor Katia de Paiva ok Titular Gestor Luciene Carmelita da Silva ok Titular Gestor Maria Lucia Almeida Ramos ok Titular Gestor Nelci Ramos Andregheto ok Titular Gestor Evanilde Gomes da Cruz ok Titular Gestor Luciana Aparecida Affonso Pignatari ok Titular Gestor Sandra Lia Chioro dos Reis ok Titular Gestor Silvia Regina Scolfaro ok Titular Intersetorial Ester Moraes Schunck Guedes ok Titular Intersetorial Ione Aparecida Xavier ok Titular Intersetorial Teresinha Ferreira ok Titular Intersetorial Jupira Aparecida Prestes ok Titular Intersetorial Célia Regina Silva ok Titular Intersetorial Moacir Santos de Oliveira ok

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Titular Intersetorial José Fernandes Ribeiro ok Titular Intersetorial Margarida Angelica Menzel Quadros ok Titular Intersetorial Victor Martins de Souza ok Titular Intersetorial Fabiano Daniel Silva ok Titular Intersetorial Maria Zeli Andrade ok Titular Intersetorial Maria Odete Pereira ok Titular Intersetorial Gilmara Silva da Conceição ok Titular Intersetorial Luís Rogério Alves dos Santos ok

Quadro 17: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela Região Sul Titulares Quantidade Usuário 20 Trabalhador 10 Gestor 10 Intersetorial 14 TOTAL 54

São Paulo

Quadro 18: Delegados para a Etapa Nacional eleitos pela cidade de São Paulo Região/Município Delegado Segmento Nome Ficha

Preenchida

São Paulo

Titular Usuários Anselmo Silva ok Titular Usuários Severino Lima de Melo ok Titular Usuários Adão do Carmo ok Titular Usuários Regina Celia Pedrosa Vieira ok Titular Usuários Estevão Soares Scaglione ok Titular Usuários Marcio Miranda ok Titular Usuários Maria Helena Lima de Freitas ok Titular Usuários Carmen Condes da Silva ok Titular Usuários José Guilherme de Andrade ok Titular Usuários Ricardo D. Santos ok Titular Usuários Carlos Eduardo Ferreira ok Titular Usuários Rosa do Nascimento ok Titular Usuários Doralice Sacramento Brito ok Titular Usuários Olga Luisa León de Quiroga ok Titular Usuários Idicleia Generoso da Silva ok Titular Usuários Kezia Adriana de Araújo Alves ok Titular Usuários Tarcísio Geraldo Faria ok Titular Usuários Remo Vitorio Cherubim ok Titular Usuários Cícero Rodrigues da Silva ok Titular Usuários Jutta Pecsi Fusaro ok Titular Usuários Maria Adenilda Mastelaro ok Titular Usuários Frederico Soares de Lima ok Titular Usuários Neuza Maria Paiva ok Titular Usuários José Alfredo Pereira da Silva ok Titular Usuários Francelene Rodrigues ok

Titular Usuários Francisca das Chagas Felix Souza ok

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Titular Trabalhador Lourdes Estevão de Araújo ok Titular Trabalhador Ana Rosa Garcia da Costa ok Titular Trabalhador Maria Goreti Palmeira Santos ok Titular Trabalhador Milena Aparecida Videira ok Titular Trabalhador Selma Maria Silva dos Santos ok

Titular Trabalhador Robélia Aparecia Vasconcelos Santos Catelli ok

Titular Trabalhador Maria Lucia Silva ok Titular Trabalhador Rogério Giannini ok

Titular Trabalhador Castálide Benetom de Campos Lopes ok

Titular Trabalhador Renata Martins Brandão ok Titular Trabalhador Pedro Carlos da Silva Carneiro ok Titular Trabalhador Antonio Lancetti ok Titular Trabalhador Adalberto Lamerato Costa ok Titular Trabalhador Magda Castro Lopes Gebrim ok Titular Trabalhador Marilia Lapponi ok Titular Gestor Ana Luiza Aranha e Silva ok Titular Gestor Juvenal Marques Oliveira Neto ok

Titular Gestor Cecília das Neves de Assumpção ok

Titular Gestor Dulce Helena Nascimento Pazini ok

Titular Gestor Doraci Maria Afonso Castro ok Titular Gestor Darlene Dias da Silva Pinto ok Titular Gestor José Luiz de Lima ok Titular Gestor Sônia Barros ok

Titular Gestor Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira ok

Titular Gestor Celina Maria José de Oliveira ok

Titular Gestor Maria Auxiliadora Camargo Cusinato ok

Titular Gestor Rosangela Ogawa ok Titular Gestor Christiane Mery Costa ok Titular Gestor Deborah Sereno ok Titular Gestor Wilmar Ezequiel dos Santos ok Titular Intersetorial Ângela de Nazaré Santana Elias ok Titular Intersetorial Adriana Eiko Matsumoto ok Titular Intersetorial Marizette Duca Pessoa ok Titular Intersetorial Rachel Gouveia Passos ok Titular Intersetorial Maria Madalena Rodrigues Wu ok Titular Intersetorial Jorge Artur Canfield Floriane ok Titular Intersetorial Fabiana de Oliveira Brentan ok Titular Intersetorial Nadir Aparecida Costa de Godoi ok Titular Intersetorial Rute Barreto Ramos ok Titular Intersetorial Elaine Dias Vasconcelos ok Titular Intersetorial Maria Diva de Faria ok Titular Intersetorial Rosivaldo Santos Sales ok Titular Intersetorial Sergio Godines ok Titular Intersetorial Maria Eliete de Souza ok Titular Intersetorial Paulo Martins Moreira ok Titular Intersetorial Silvia Helena de Andrade ok Titular Intersetorial Isaias da Silva ok Titular Intersetorial Maria Goretti Vieira Mendonça ok

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Quadro 19: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional eleitos pela cidade de São Paulo

Titulares Quantidade Usuário 26 Trabalhador 15 Gestor 15 Intersetorial 18 TOTAL 74

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Total de Delegados Eleitos para a Etapa Nacional

Titulares

Quadro 20: Delegados Eleitos para a Etapa Nacional pelo Estado de São Paulo

Nome do Delegado Titular Estado Tipo de delegado

Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 1ª opção 2ª opção 1ª opção 2ª opção 1ª opção 2ª opção

1 Adão do Carmo SP Usuário 1 5 9 5 1 5 2 Adilson Lopes dos Santos SP Usuário 8 5 1 9 1 5 3 Alexandre Carlos Politezer SP Usuário 1 2 7 1 1 4 4 Alexandre Marçal Abade de Souza SP Usuário 6 9 1 5 2 7 5 Angélica Aparecida Costa SP Usuário 1 2 4 3 5 2 6 Anselmo Silva SP Usuário 2 1 3 6 4 5 7 Carlos Eduardo Ferreira SP Usuário 1 9 1 8 2 3 8 Carmen Condes da Silva SP Usuário 8 5 4 7 1 2 9 Cícero Rodrigues da Silva SP Usuário 4 5 5 9 1 6 10 Cid José Viana SP Usuário 4 2 8 1 9 6 11 Cristiane Alcântara de Lima SP Usuário 6 9 5 8 3 6 12 Doralice Sacramento Brito SP Usuário 5 7 7 9 2 4 13 Douglas de Almeida Parra SP Usuário 1 6 5 3 4 7 14 Ediginalva Maria Souza Dantas SP Usuário 7 9 1 6 1 5 15 Edna Kazue Uemura SP Usuário 4 6 1 4 9 4 16 Edvaldo Alexandre da Silva SP Usuário 5 9 8 9 2 4 17 Elizabete Satie Henna SP Usuário 8 5 1 2 7 4 18 Eremy Enir de Souza Carvalho SP Usuário 1 9 3 6 2 7 19 Estevão Soares Scaglione SP Usuário 2 1 2 3 4 7 20 Florisvaldo Alexandre dos Santos SP Usuário 3 7 5 6 1 5 21 Francelene Rodrigues SP Usuário 2 5 6 7 1 4 22 Francisca das Chagas Felix Souza SP Usuário 6 2 9 4 3 7

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23 Francisco de Assis Gonçalves Valerio SP Usuário 5 2 7 8 7 2 24 Frederico Soares de Lima SP Usuário 5 1 9 5 7 1 25 Geraldo Luiz Fortunato SP Usuário 2 9 1 3 7 9 26 Geraldo Peixoto SP Usuário 2 8 1 6 2 3 27 Idicleia Generoso da Silva SP Usuário 5 8 9 8 1 5 28 Isabel Nobre de Lima SP Usuário 1 9 3 9 4 9 29 Ivone Crescêncio da S. Mendonça SP Usuário 2 5 7 5 6 2 30 Jean Carlos Arnol Braz SP Usuário 2 5 2 6 5 7 31 João Mario de Oliveira Rocha SP Usuário 3 9 1 3 1 3 32 Jorge Hideo Tomanari SP Usuário 9 3 1 5 2 6 33 José Alfredo Pereira da Silva SP Usuário 2 5 8 1 1 4 34 José Custódio Drumond SP Usuário 1 2 1 6 1 5 35 José Gonçalo de Araújo SP Usuário 2 3 4 5 3 7 36 José Guilherme de Andrade SP Usuário 5 2 5 9 4 6 37 Jutta Pecsi Fusaro SP Usuário 5 9 3 6 4 6 38 Kezia Adriana de Araújo Alves SP Usuário 5 9 7 8 6 7 39 Lucas de Oliveira Mendonça SP Usuário 8 9 1 3 1 6 40 Lucia de Nazare Oliveira SP Usuário 5 9 9 3 2 7 41 Luciane Fernanda dos Santos SP Usuário 7 1 1 8 1 7 42 Luciano Marques Lira SP Usuário 8 5 6 9 8 6 43 Lucilia Laura Pinheiro Lopes SP Usuário 5 7 3 9 1 7 44 Marcelo Sandro Nogueira SP Usuário 1 7 2 7 1 7 45 Marcio Miranda SP Usuário 7 5 1 6 6 8 46 Maria Adenilda Mastelaro SP Usuário 1 2 6 7 1 7 47 Maria de Fátima F.G.R. Pontes SP Usuário 9 3 3 1 7 5 48 Maria Helena da Cunha Ribeiro SP Usuário 3 4 4 5 4 7 49 Maria Helena Lima de Freitas SP Usuário 2 7 2 8 1 2 50 Mário Alexandre Moro SP Usuário 5 9 5 9 8 2 51 Marlene Migiolaro Pucca SP Usuário 1 9 3 6 6 1 52 Miriam da Silva Vernilhe SP Usuário 5 1 2 7 2 4 53 Neuza Maria Paiva SP Usuário 7 8 3 8 1 6 54 Nirvani Ambrósio SP Usuário 1 8 1 6 1 2

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55 Olga Luisa León de Quiroga SP Usuário 5 8 5 7 1 2 56 Oliete do Prado SP Usuário 1 2 1 3 4 5 57 Olívia Ramos dos Santos SP Usuário 1 2 3 9 7 1 58 Paulo Anan SP Usuário 4 6 4 5 2 4 59 Paulo Luiz de Souza SP Usuário 5 9 6 9 3 7 60 Regina Celia Pedrosa Vieira SP Usuário 5 9 9 5 4 1 61 Remo Vitorio Cherubim SP Usuário 1 2 6 9 1 2 62 Ricardo D. Santos SP Usuário 9 2 3 6 1 6 63 Rosa do Nascimento SP Usuário 2 5 5 7 1 6 64 Severino Lima de Melo SP Usuário 2 7 9 2 5 6 65 Sonia Maria Onófrio Godoy SP Usuário 3 9 3 4 2 7 66 Sun Ju Szu SP Usuário 5 9 6 1 2 7 67 Tarcísio Geraldo Faria SP Usuário 5 7 5 9 8 3

68

Teresita Del Niño Jesus de la Nuez Quintana SP Usuário 1 7 8 1 1 5

69 Valdeci da Silva SP Usuário 3 2 3 9 1 4 70 Valdinei Wanderley da Silva SP Usuário 2 7 6 7 2 7 71 Walter Alves de Oliveira SP Usuário 1 5 1 9 2 5 72 Adalberto Lamerato Costa SP Trabalhador 1 5 1 2 1 2 73 Ana Rosa Garcia da Costa SP Trabalhador 1 3 9 5 6 2 74 Antonio Lancetti SP Trabalhador 1 9 1 2 1 3 75 Camila Marino Silva SP Trabalhador 1 9 3 6 6 1 76 Castálide Benetom de Campos Lopes SP Trabalhador 1 5 1 6 5 7 77 Danielle Marques Morgado SP Trabalhador 5 7 1 2 1 2 78 Fernando Diogo Padovan SP Trabalhador 2 3 6 8 1 3 79 Graziella Ferraresi de Castro SP Trabalhador 9 8 5 3 1 5 80 Guilherme Luz Fenerich SP Trabalhador 9 3 1 5 7 8 81 Irene Faustinode Faria Junqueira SP Trabalhador 2 9 1 7 1 6 82 Larissa Nadine Rybka SP Trabalhador 1 9 7 6 6 9 83 Lourdes Estevão de Araújo SP Trabalhador 5 9 6 7 1 5 84 Magda Castro Lopes Gebrim SP Trabalhador 1 9 1 3 3 1 85 Manoel Goulart SP Trabalhador 1 9 3 5 3 7

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86 Maria Goreti Palmeira Santos SP Trabalhador 1 5 3 8 9 2 87 Maria Lucia Silva SP Trabalhador 6 9 7 9 6 4 88 Maribel Cajete Vazquez SP Trabalhador 8 9 2 3 3 4 89 Marilia Lapponi SP Trabalhador 7 9 5 2 2 1 90 Maurício Okamura SP Trabalhador 2 4 2 6 1 4 91 Milena Aparecida Videira SP Trabalhador 1 7 3 5 6 2 92 Neide M. S. Bizarro SP Trabalhador 3 8 3 4 2 6 93 Pedro Carlos da Silva Carneiro SP Trabalhador 9 1 1 2 1 2

94 Raquel Gomes da Silva SP Trabalhador 6 8 1 3 1 5 95 Renata Martins Brandão SP Trabalhador 9 1 1 2 1 2

96

Robélia Aparecia Vasconcelos Santos Catelli SP Trabalhador 1 3 4 5 1 4

97 Rogério Giannini SP Trabalhador 1 7 6 4 2 8 98 Sandra Regina Batista Oliveira Antunes SP Trabalhador 1 7 3 1 2 6 99 Sebastião Antonio Gonçalves Ambrozio SP Trabalhador 3 9 3 2 1 9 100 Sebastião Oliveira Neto SP Trabalhador 9 1 9 1 7 5 101 Selma Maria Silva dos Santos SP Trabalhador 2 4 3 4 1 3 102 Solange de Fatima Fernandes Lico SP Trabalhador 9 3 5 1 1 6 103 Tatiana de Souza Borges da Silva SP Trabalhador 9 4 7 9 9 3 104 Tatiana Fernandes SP Trabalhador 3 5 1 9 6 7 105 Thais Soboslai SP Trabalhador 2 3 3 4 4 5 106 Vitor Meneses de Melo SP Trabalhador 1 9 3 4 9 1 107 Vlamir Mateus Leite SP Trabalhador 9 1 5 3 7 9 108 Adriana Cristina Gatti SP Intersetorial 1 5 7 5 6 1 109 Adriana Eiko Matsumoto SP Intersetorial 7 5 9 5 4 9 110 Ângela de Nazaré Santana Elias SP Intersetorial 5 1 7 5 6 9 111 Bernadete Mabel Rodrigues SP Intersetorial 7 8 7 8 2 1 112 Cátia Rose Gonçalves da Silva SP Intersetorial 7 2 5 7 6 2 113 Célia Regina Silva SP Intersetorial 1 5 5 7 1 2 114 Cláudio Edílio Pinheiro da Silva SP Intersetorial 8 5 7 6 5 7 115 Debora Baracho SP Intersetorial 5 8 4 6 3 2 116 Edson Olivari de Castro SP Intersetorial 5 8 2 7 5 9

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117 Elaine Dias Vasconcelos SP Intersetorial 1 8 9 8 2 6 118 Elienes Maria Alves de Souza SP Intersetorial 8 3 9 2 1 5 119 Ester Moraes Schunck Guedes SP Intersetorial 5 7 6 8 1 5 120 Fabiana de Oliveira Brentan SP Intersetorial 7 1 4 8 1 3 121 Fabiano Daniel Silva SP Intersetorial 8 6 1 3 3 4 122 Gilmara Silva da Conceição SP Intersetorial 2 9 5 6 7 9 123 Henoch Pedro Rodrigues Junior SP Intersetorial 1 8 1 6 3 8 124 Ione Aparecida Xavier SP Intersetorial 7 8 5 9 4 9 125 Isaias da Silva SP Intersetorial 7 9 1 3 1 9 126 Jorge Artur Canfield Floriane SP Intersetorial 7 1 7 8 9 4 127 José Fernandes Ribeiro SP Intersetorial 5 8 2 4 1 2 128 Jupira Aparecida Prestes SP Intersetorial 6 8 1 7 1 7 129 Luís Rogério Alves dos Santos SP Intersetorial 2 9 5 6 7 9 130 Margarida Angelica Menzel Quadros SP Intersetorial 2 6 6 8 1 5 131 Maria Diva de Faria SP Intersetorial 3 5 6 8 8 5 132 Maria Eliete de Souza SP Intersetorial 9 4 9 2 1 4 133 Maria Goretti Vieira Mendonça SP Intersetorial 7 9 9 4 9 6 134 Maria Madalena Rodrigues Wu SP Intersetorial 7 1 5 8 5 4 135 Maria Odete Pereira SP Intersetorial 3 7 3 8 2 7 136 Maria Zeli Andrade SP Intersetorial 5 8 6 8 5 1 137 Marizette Duca Pessoa SP Intersetorial 5 1 5 7 5 3 138 Marlene Feliciano de Oliveira SP Intersetorial 1 9 5 7 1 9 139 Michele Aparecida Diniz Oliveira SP Intersetorial 9 5 8 9 5 9 140 Moacir Santos de Oliveira SP Intersetorial 1 3 1 5 1 2 141 Nadir Aparecida Costa de Godoi SP Intersetorial 1 2 1 5 1 4 142 Odete Maria da Cruz Nascimento SP Intersetorial 7 8 4 8 5 1 143 Paulo Martins Moreira SP Intersetorial 3 9 7 8 3 4 144 Rachel Gouveia Passos SP Intersetorial 7 9 9 3 3 1 145 Rosivaldo Santos Sales SP Intersetorial 2 7 8 3 1 2 146 Rute Barreto Ramos SP Intersetorial 7 5 9 8 2 6 147 Sergio Godines SP Intersetorial 3 9 2 3 8 3 148 Sileide Celestino Pereira SP Intersetorial 7 1 7 6 1 2

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149 Silia Helena de Andrade SP Intersetorial 8 5 4 7 4 6 150 Silvio Yasui SP Intersetorial 1 7 3 1 1 5 151 Teresinha Ferreira SP Intersetorial 5 7 1 9 1 6 152 Vera Lucia Thomazeli Pisani SP Intersetorial 5 7 8 5 7 1 153 Victor Martins de Souza SP Intersetorial 5 7 4 7 1 3 154 Alexandre Firmo de Souza Cruz SP Gestor 2 1 3 7 1 2 155 Ana Luiza Aranha e Silva SP Gestor 8 5 1 5 2 7 156 Cecília das Neves de Assumpção SP Gestor 1 3 4 6 4 6 157 Celina Maria José de Oliveira SP Gestor 5 9 5 9 1 2 158 Christiane Mery Costa SP Gestor 1 7 6 2 2 3 159 Cibele de Toledo C. Neder SP Gestor 9 7 4 5 2 7 160 Darlene Dias da Silva Pinto SP Gestor 3 4 5 7 4 5 161 Deborah Sereno SP Gestor 1 7 2 5 2 4 162 Doraci Maria Afonso Castro SP Gestor 1 5 5 9 1 2 163 Dulce Helena Nascimento Pazini SP Gestor 1 3 3 6 2 3 164 Eduardo Camargo Bueno SP Gestor 3 2 1 2 9 7 165 Eva Geslaine Medina dos Santos SP Gestor 1 8 1 4 2 4 166 Evanilde Gomes da Cruz SP Gestor 7 9 1 7 2 3 167 José Luiz de Lima SP Gestor 6 3 3 7 2 9 168 Juvenal Marques Oliveira Neto SP Gestor 1 9 6 8 1 6 169 Katia de Paiva SP Gestor 1 3 1 2 2 1 170 Luciana Aparecida Affonso Pignatari SP Gestor 6 8 1 3 4 5 171 Luciene Carmelita da Silva SP Gestor 2 9 6 8 3 9 172 Lumena Almeida Castro Furtado SP Gestor 1 9 9 3 1 9 173 Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira SP Gestor 8 9 3 7 1 2 174 Maria Auxiliadora Camargo Cusinato SP Gestor 2 6 3 5 2 4 175 Maria Clara Schnaidman Suarez SP Gestor 1 8 1 2 1 2 176 Maria Lucia Almeida Ramos SP Gestor 2 3 1 2 1 2 177 Nelci Ramos Andregheto SP Gestor 1 3 4 5 1 5 178 Nelson Júnior Cardoso da Silva SP Gestor 1 2 1 3 1 2 179 Raquel Pastana Teixeira Lima SP Gestor 1 9 2 6 1 4 180 Rosangela Ogawa SP Gestor 9 7 5 3 1 2

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181 Sandra Lia Chioro dos Reis SP Gestor 1 2 1 2 1 2 182 Silvia Moreira Silva SP Gestor 7 8 7 8 2 1 183 Silvia Regina Scolfaro SP Gestor 3 6 3 4 4 5 184 Sônia Barros SP Gestor 8 9 3 5 1 2 185 Stellamaris Pinheiro de Souza Nascimento SP Gestor 9 7 3 1 1 2 186 Telma Marques SP Gestor 2 3 3 7 2 7 187 Vera Lúcia de Paula Rodrigues SP Gestor 1 3 2 4 4 2 188 Wilmar Ezequiel dos Santos SP Gestor 1 2 3 7 2 3

QUADRO 21: Total de Delegados Titulares Eleitos para a Etapa Nacional pelo Estado de São Paulo Titular Quantidade Usuário 71 Trabalhador 36 Gestor 35 Intersetorial 46 TOTAL 188

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Comissão Organizadora

Coordenação Geral

Lumena Almeida Castro Furtado Maria Adenilda Mastelaro Maria Fernanda de Silvio Nicacio

Comissão Executiva

Andréia De Conto Garbin Elisa Zaneratto Rosa

Estevão Soares Scaglione Guilherme Luz Fenerich Igor da Costa Boryson José Guilherme de Andrade Lumena Almeida Castro Furtado Maria Adenilda Mastelaro Maria Ermínia Ciliberti Maria Fernanda de Silvio Nicacio Mario Alexandre Moro Moacyr Miniussi Bertolino Neto Neuza Maria Paiva Rosangela Aparecida Talib Suzana Campos Robortella Tiago Noel Ribeiro Valéria Cristina Lopes Vera Marina Silva

Comissão de Comunicação

Edilaine Rosin Eduardo Ferreira de Souza Elizabete Satie Henna José Guilherme de Andrade Marcos Aurélio Colen Leite Mario Alexandre Moro Neuza Maria Paiva Rachel Gouveia Passos Vitória Aparecida Pinal de Souza

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Comissão de Infraestrutura

Andréia De Conto Garbin Antonio Luiz Marcelino Jana Pinto Koosah José Albano Felipe Vieira Lucas André Soler Maria Dirce Cordeiro Ronaldo Moreira Sueli Ferreira Schiavo Suzana Campos Robortella Vera Marina Silva Mariangela Aoki

Comissão de Programação

Ajax Perez Salvador Florianita Campos Antonio Lancetti Elisa Zaneratto Rosa

Igor da Costa Boryson Lumena Almeida Castro Furtado Marcia Aparecida Ferreira de Oliveira Maria Ermínia Ciliberti Maria Fernanda de Silvio Nicacio Sônia Barros Maria Adenilda Mastelaro Estevão Soares Scaglione Guilherme Luz Fenerich

Comissão de Relatoria

Relatoria das Propostas Municipais

Alberto Olavo Advíncula Reis Alina Zoqui de Freita Cayres Ariana Queiroz de Oliveira Camila Junqueira Muylaert Elizabete Satie Henna Felipe Lessa da Fonseca Livia Soledade de Moraes Rego Maria Margarida Licursi Prates Michelle de Souza Vasconcelles Moacyr Miniussi Bertolino Neto Moisés de Jesus Costa Leite Rosemar Aparecida Prota da Silva Stellamaris Pinheiro de Souza Nascimento

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Relatoria dos Grupos

Ajax Perez Salvador Alina Zoqui de Freita Cayres Ana Lúcia Marinho Marques Cristina Freire Weffort Dario Henrique Teófilo Schezzi Denise Calvo Heloisa Garcia Claro Marcela Westin Garcia Resende Melissa Tieko Muramoto Paula Hayasi Pinho Rosângela Ogawa Silvio Yasui

Relatoria de Apoio Geral aos Grupos

Moacyr Miniussi Bertolino Neto

Relatoria Final

Alina Zoqui de Freita Cayres Ana Lúcia Marinho Marques Andréia De Conto Garbin Cristina Eiko Sakai Elizabete Satie Henna Maria Margarida Licursi Prates Melissa Tieko Muramoto Moacyr Miniussi Bertolino Neto Paula Hayasi Pinho Stellamaris Pinheiro de Souza Nascimento

Coordenação Geral da Relatoria

Alberto Olavo Advíncula Reis Moacyr Miniussi Bertolino Neto Stellamaris Pinheiro de Souza Nascimento

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Coordenadores de Grupos

Adriana Eiko Matsumoto Ana Figueiredo Antônio Lancetti Fernando Sfair Kinker Isabel Cristina Fuentes Jorge Harada Paulo Muniz Pedro Carneiro Sandra Fagundes

Facilitadores

Ana Galuzzi Camila Junqueira Muylaert Graziella Barbosa Barreiros Iana Profeta Ribeiro Luzinete Freitas Alves Márcia Novaes Maria Elisabeth Meola Maria Margarida Licursi Prates Maria Regina Tonin Mirian Fernandes Taís Junqueira Neme Teresinha Aleixo