Fis3 Armindo Teodósio (Téo)
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Transcript of Fis3 Armindo Teodósio (Téo)
26/8/2010Investimento Social
e Desenvolvimento de Cidades: Desenvolvimento Local e Negócios Inclusivos
comJorge Duarte
e Armindo Teodósio (Téo)
Realização Parceria Apoio
Investimento Social e
Desenvolvimento de Cidades:
Negócios Inclusivos
Armindo dos Santos de Sousa Teodósio (Téo)Programa de Pós-Graduação em Administração / PUC Minas
BH, ago/2010
Fórum de Investidores Sociais
“Efeito Transbordamento”
EmpregoNegócios Renda Erradicação da Pobreza
Impostos(FRIEDMAN)
(Visão Neoliberal)
Desenvolvimento Sustentável
SACHS, 1986
Negócios Inclusivos (Conceito)
Iniciativas economicamente rentáveis, ambiental e socialmente responsáveis,
que se utilizam de mecanismos de mercado para melhorar a qualidade de
vida de pessoas com maior vulnerabilidade social.
(Congresso Internacional de Cidadania Empresarial –práticas e Inovações sobre Negócios Inclusivos)
Termos Concorrentes
Empresa Social (Yunus)
Microfinanças, Microcrédito (Yunus)
Base da Pirâmide - BOP (Hart & Prahalad)
Economia Popular Solidária (Laville et al) Economia Solidária Economia dos Setores Populares Economia da Comunhão Economia Informal
Negócios Inclusivos
Desenvolvimento Sustentável (Ignacy Sachs)
Responsabilidade Social Empresarial
Trabalho X Consumo
Equidade
Paradoxo da Circularidade(Layrargues)
RSE Público Interno
Público Interno X Comunidades Base da Pirâmide
Economia Popular SolidáriaTrabalho
Informal / Precário / Escravo / Decente
Pirataria / Informalidade
Saber Prático & QualificaçãoArtesania (Sennett)
Tecnologias Apropriadas
Desenvolvimento Local(Jeffrey Sachs)Pobreza
ExclusãoMeritocracia(Jessé Souza)
Desenvolvimento Humano(Sen)
Estrutura Teórico-Compreensiva dos Negócios Inclusivos
A Ralé em Detalhe
Diferentes definições pobreza Absoluta Relativa Capacidades Pobreza da Pobreza (Demo)
Ethos Meritocrático (Souza) Habitus (Bourdieu) Campos (Bourdieu)
O Direito à Cidade
Direito à Cidade (Lefebvre) Economia Subterrânea (Corragio) Gentrificação dos espaços urbanos
(Arantes) Idealização das comunidades (Bauman) Os “Outros” do Asfalto
“A efetividade da participação comunitária por meio de parcerias é tratada pelo autor [Raco, 2000] como uma área de ‘ambigüidade’, pois, os representantes das comunidades são formalmente reconhecidos como parceiros iguais, mas frequentemente eles não têm o poder, os recursos ou o conhecimento técnico para atuar no mesmo nível que os outros parceiros (Raco, op.cit.). Assim, as comunidades podem ser incorporadas para se obter legitimidade para os programas públicos, porém dispõem de uma influência mínima nos processos de tomada de decisão. Em muitos casos, as comunidades podem mesmo tornar-se ‘bode-expiatório’, sendo responsabilidades pelo eventual fracasso das políticas públicas no local, quando, efetivamente, têm poucos poderes e recursos.” (p. 42)
(ACSELRAD; 2002)
“A noção de cidadania que deve nortear a tentativa de mensurar os processos e estoques de bem-estar e qualidade de vida refere-se ao indivíduo autônomo, crítico e reflexivo, longe, portanto, do indivíduo- massa; trata-se de uma aquisição por meio do conflito. Este é, também, um ponto extremamente importante: em geral, do ponto de vista neoliberal, a cidadania é sinônimo de não-conflito, de harmonia, de paz social, na contramão até mesmo da interpretação liberal na tradição de Rousseau, por exemplo. Como conseqüência, está-se elaborando um discurso sobre o desenvolvimento local como paradigma alternativo à sociedade plagada de conflitos por todos os lados; desenvolvimento local é apresentado como um “emplastro” (do romance de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas) capaz de curar as mazelas de uma sociedade pervertida, colocando-se no lugar bucólicas e harmônicas comunidades. Pensado dessa forma, o desenvolvimento local tende a fechar-se para a complexidade da sociedade moderna e passa a buscar o idêntico, o mesmo, entrando, sem querer, perigosamente, na mesma tendência midiática da sociedade complexa. O desafio do desenvolvimento local é o de dar conta dessa complexidade, e não voltar as costas para ela.” (p.12)
(OLIVEIRA; 2002)
Leituras(citação em forma livre – fora das normas bibliográficas)
ACSELRAD, Henri. Território e Poder – a política das escalas. In: FISCHER, Tânia (org.) Gestão do Desenvolvimento e Poderes Locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002
COURTOIS, S. Livro Negro do Comunismo: crimes, terror, repressão;FONSECA, E. G. Vícios privados, benefícios públicos.;HART, S. Capitalismo na Encruzilhada;
OLIVEIRA, Francisco de. Aproximações ao Enigma: que quer dizer desenvolvimento local?. In: CACCIA-BAVA, S.; PAULICS, V.; SPINK, P. (Orgs.). Novos contornos da gestão social: conceitos em construção. São Paulo: Pólis, 2002.
PERRAULT, G. (org.) O Livro Negro do Capitalismo. Rio de Janeiro: Record;PRAHALAD, G. A Riqueza da Base da Pirâmide;SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Garamond, 2002.SACHS, J. O Fim da Pobreza;SEN, A. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras;SENNETT, R. O Artífice. Rio de Janeiro: Record, 2009;SOUZA, J. A Ralé Brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Ed. UFMG;WEATHERFORD, J. A História do Dinheiro. Negócio Editora;YUNUS, M. O banqueiro dos pobres.
AgradecimentosAdriana Ferreira Furtado,
Daniela Viegas e Pedro Paulo Barrosgentilmente cederam informações e
dois slides que permitiram a montagem desta apresentação.
ContatosArmindo dos Santos de Sousa Teodósio
(Téo)[email protected]
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4791377E8
Núcleo de Pesquisa em Ética e Gestão Social (NUPEGS)http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=1178602NXT3AKV
Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA)
PUC Minashttp://www.pucminas.br/ensino/mestrado_doutorado/mestrado_doutorado.php?&pagina=947&programa=12