Física Médica Aplicada a Radiologia Diagnóstica - O Papel do Físico e o Futuro da Profissão...
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Física Médica Aplicada a Radiologia Diagnóstica - O Papel do Físico e o Futuro da Profissão
Fernando Mecca Augusto Físico - Radiologia
História
Apostila Tauhata
História
1998 - Portaria 453 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e
Odontológico
- Baixar diretrizes para a proteção radiológica da população visando minimizar os riscos e mimizar os benefícios;
- Estabelecer / regulamentar as ações para o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público;
- Estabelecer requisitos para o licenciamento e a fiscalização
dos serviços de radiodiagnóstico.
Portaria 453
CAPÍTULO 1: Disposição Geral
CAPÍTULO 2: Sistema de Proteção Radiológica
CAPÍTULO 3: Requisitos Operacionais
CAPÍTULO 4: Requisitos Específicos para Radiodiagnóstico Médico
CAPÍTULO 5: Requisitos Específicos para Radiodiagnóstico Odontológico
Portaria 453 – Capítulo 2
Princípios Básicos
Justificação Otimização da Proteção
Radiológica Limitação de Doses
Individuais Prevenção de Acidentes
Portaria 453 – Capítulo 3
Obrigações Básicas Registro Licenciamento Requisito de organização (estrutura) Responsabilidades Básicas Qualificação Profissional Treinamentos Periódicos Controle de Áreas do Serviço Controle Ocupacional Restrições de Dose em Exposições Médicas Assentamentos Características Gerais dos Equipamentos Garantia de Qualidade
Designado para responder pelas ações relativas ao programa
de proteção radiológica;
Deve possuir certificação de especialista de física de
radiodiagnóstico por órgão de reconhecida competência e
esteja homologado no M.S. ou possuir a mesma certificação de
qualificação exigida para o RT;
Pode assessorar-se de consultores externos.
Portaria 453 – Capítulo 3
SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO
Formação: nível superior com conhecimento, treinamento e experiência em física das radiações em medicina e em proteção radiológica;
Certificação: emitida por órgãos de reconhecida competência e homologado no M.S.
Especialistas de física de radiodiagnóstico
ASSESSOR DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
O que faz um Físico na área de radiodiagnóstico?
Radioproteção
Controle de Qualidade
Educação
Fernando
RadioproteçãoElaborar e manter atualizado o
memorial descritivo
Normatização da instituição de acordo com a portaria ANVISA-453
Realizar a monitoração de área e individual dos trabalhadores periodicamente
Fernando
Radioproteção Otimização de protocolos
Reduzir as doses de radiação recebidas pelos pacientes sem comprometimento da qualidade da imagem;
Aumentar o “tempo de vida” dos tubos de raios X dos aparelhos (principalmente tomógrafos – custo de R$ 80.000,00 por tubo);
Reduzir os gastos.
Controle de Qualidade
Implementar um programa de garantia da qualidade e manter os assentamentos dos dados obtidos, incluindo informações sobre ações corretivas
Protocolo – projeto ARCAL
Fernando
Controle de Qualidade Aparelhos de raios X convencional; Mamógrafos; Tomógrafos Computadorizados; Aparelhos de Fluoroscopia; Ressonância Magnética Ultra Som
Fernando
Coordenar programas de treinamentos periódicos da equipe sobre aspectos de proteção radiológica, Física Radiológica e Garantia de Qualidade
Educação
Redigir e distribuir instruções e avisos sobre proteção radiológica aos pacientes e profissionais envolvidos.
Administração do serviço de radiologia; Especifica equipamentos que devam ser
comprados Realiza testes de aceite em equipamentos
recém adquiridos Administração do sistema PACS Auxílio na manutenção de equipamentos
O que mais ???
Administrar sistemas digitais – PACSO que é necessário?Atualização quanto as novas tecnologias;Conhecimento em informáticaConhecimento geral sobre o serviço onde o
sistema está sendo implementado
Projeção Futura - Brasil
Picture Archiving and
Communications Systems
Radiologia Digital Radiografia Computadorizada (CR)Radiografia Digital (DR)
Aquisição direta Aquisição indireta
Projeção Futura - Brasil
O que é necessário?
• conhecer os novos conceitos físicos aplicados a modalidade
•Conhecimento em informática
•Familiarização como estes novos equipamentos
SISTEMA CR emissão fotoestimulada
Fósforo
Leitora
Mamografia Digital Mamografia Digital IndiretaIndireta:
Usam dois passos para detecção dos RXCintilador (conversão de RX
em luz)Dispositivo para conversão dos
fótons em sinal elétrico (CCD ou TFT)
Quando a espessura do cintilador aumenta, a resolução diminui.
SISTEMA DR aquisição indireta
SISTEMA DR aquisição direta
Mamografia Digital Mamografia Digital DiretaDireta:Os detectores diretos
usam um fotocondutor para absorver o raio-x e diretamente produzir o sinal sem intermediários
Alta eficiência de conversão aproximadamente 95%
Comparação entre as Comparação entre as ModalidadesModalidades
Selênio amorpho (direto) 95% de eficiência de conversão
Iodeto de Césio (indireto) 50% a 80% de eficiência
conversão
Tela-Filme 50% a 70% de eficiência de
conversão
Tomografia computadorizada multi-cortes Ressonância magnética Ultra-som ...... .......
Outras modalidades
Novas modalidades de imagem Especificidades de cada modalidade Atribuições do Físico na Radiologia Atualização constante, pois o
desenvolvimento tecnológico ocorre de maneira abrupta.
Devemos estar atentos:
Tendência Profissional
Hospitais de grande porte contratarem Físicos
Clínicas continuarem a contratar assessoria No momento todos os Físicos
Especializados no INCA encontram-se trabalhando em empresas ou hospitais
O que é essencial ?
Nos organizar para fortalecer nossa especialidade
ABFM – Associação Brasileira de Física Médica
Profissionalização do Físico no Brasil