Fisio Tera Pia

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CURITIBA - 2004 Fisioterapia Fisioterapia Fisiotera ia SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE CURITIBA

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CURITIBA - 2004

Fisioterapia Fisioterapia Fisiotera ia SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE CURITIBA

Page 2: Fisio Tera Pia

FISIOTERAPIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

PrefeitoCASSIO TANIGUCHI

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

SecretáriaEDIMARA FAIT SEEGMÜLLER

SuperintendenteIVANA MARIA SAES BUSATO

Curitiba, 13 de outubro de 2004.

DIA DO FISIOTERAPEUTA

Fisioterapia

Page 3: Fisio Tera Pia

Fisioterapeutas da Secretaria Municipal

da Saúde

Adriana Cristina Trochmann de MelloChiara Andreia Bassani Ferri

Cibeli Maria JordãoClaudia Schneck de Jesus

Cleverson FragosoDorcas Ribeiro Batista

Eliane Cristina de LimaEliane Marcon Fortes

Estely Cândida de LaraGraziela Falavinha Ghazal

Helen Rejane Dorneles RautmannJuan Ricardo Sierra

Ledlei Karine MaguetaLisandra Karine Falcão Corrêa

Raciele Ivandra GuardaRaquel Silva dos Santos

Sandra Regina Lesinhovski LaraSimone Ludwig Tesserolli

Simone Binder Segala

Fisioterapia

Page 4: Fisio Tera Pia

Agradecimento Especial

Os Fisioterapeutas, da Secretaria

Municipal da Saúde, agradecem o incentivo e

apoio dedicados pela Secretária Municipal de

Saúde, Dra EDIMARA FAIT SEEGMÜLLER, para

este trabalho, por ela sugerido. Somente assim

foi possível sua realização e, principalmente,

alcançar o resultado desejado.

Fisioterapia

Page 5: Fisio Tera Pia

Agradecimentos

A concretização deste Manual só foi possível com o apoio das SUPERVISORAS

dos Distritos Sanitários e COORDENADORAS DE ASSISTÊNCIA destes que de alguma

forma colaboraram para a elaboração do mesmo.

Contando com a atenção dispensada pelo Conselho Regional de Fisioterapia e

Terapia Ocupacional - Regional 8, através do Dr. EDISON LUIZ MACHADO DE

CAMARGO, este Manual tem a certificação deste Conselho.

Através da responsável pela Coordenação de Informação, do Centro de

Informação em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, INÊS KULTCHEK

MARTY, foi possível o levantamento de dados desta Secretaria para a formulação

deste Manual.

E, através do carinho e atenção especial dispensados pelas orientadoras deste

trabalho, Dra ANA MARIA CAVALCANTI e Dra SONIA REGINA DE FINIS SOBANIA,

apresenta-se nesta data o modelo de atuação da Fisioterapia na Secretaria Municipal

da Saúde, do município de Curitiba, na data comemorativa do Dia do Fisioterapeuta!

Fisioterapia

Page 6: Fisio Tera Pia

Sumário

APRESENTAÇÃO...............................................................................01

INTRODUÇÃO.................................................................................03

I - ATIVIDADE COLETIVA...................................................................04

II - CONSULTA FISIOTERAPÊUTICA........................................................09

III - VISITA DOMICILIAR......................................................................23

IV - APOIO EM PROGRAMAS ESPECIAIS....................................................26

ANEXOS........................................................................................28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................52

Fisioterapia

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Apresentação

Curitiba, acompanhando uma tendência observada nas grandes cidades, inicia

um novo século apresentando uma população mais feminina e também mais idosa.

Totalmente urbana, representa mais de 20% da população do Estado do Paraná, com

1 milhão e 600 mil habitantes, dos quais 48% são do sexo masculino e 52% são

mulheres.

Ao se analisar as pirâmides etárias do município, através dos últimos censos

demográficos, pode-se perceber claramente a tendência à diminuição das faixas

etárias até 09 anos (25% em 1970; 22% em 1980; 19% em 1991 e 16% em 2000) e ao

crescimento das faixas que representam os idosos (5,2% em 1970 e 8,4% em 2000),

especialmente do sexo feminino. Os homens nascem em uma proporção ligeiramente

superior que as mulheres mas vão a óbito em proporções bem maiores, a partir da

adolescência; trazendo a público questões sociais como o aumento da violência

urbana e a adoção de estilos de vida nada saudáveis, o que inclui o uso inconseqüente

de veículos, armas de fogo, bebidas alcoólicas e drogas. A morte precoce ou, muitas

vezes, a mutilação permanente da população masculina traz graves conseqüências

sócio-econômicas e sofrimento às famílias, que passarão a ser comandadas por

mulheres. Em Curitiba, 29% dos domicílios são chefiados por mulheres.

Preocupada com as mudanças inevitáveis que o crescimento da cidade provoca

no perfil da população curitibana, a Secretaria Municipal da Saúde vem alterando

também, paulatinamente, a estrutura e a organização de seus serviços, para poder

acompanhar as questões epidemiológicas que daí decorrem. Desta forma, vem

priorizando a atenção às mulheres, aos idosos, às patologias crônico-degenerativas,

à saúde mental, às questões vinculadas às violências e suas seqüelas, à AIDS,

chegando até os estilos de vida sedentários e perpassados por maus hábitos

alimentares, buscando instigar as pessoas a adotarem posturas mais saudáveis de

vida.

Essa postura da SMS vem trazendo para o quadro de servidores novos

profissionais, incorporados de acordo com as necessidades detectadas nas

populações assistidas. É o caso do Fisioterapeuta.

O bem estar físico dos seres humanos é fundamental para sua qualidade de

vida, do nascer à velhice. Porém, este bem estar pode ser comprometido por diversos

fatores levando-os a precisar de atenção à saúde, que deve ser integral e adequada.

Fisioterapia

Page 8: Fisio Tera Pia

A Fisioterapia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba contribui no

sentido de restabelecer a condição física dos usuários, prevenir o aparecimento ou a

recorrência de patologias e reintegrar os pacientes às atividades rotineiras com a

maior brevidade possível, para isto conta com encaminhamento para tratamento em

clínicas prestadoras de serviço, orientações e/ou atividades coletivas nos diversos

programas desta Secretaria e visitas domiciliares.

Este manual tem o objetivo de mostrar a atuação da Fisioterapia no município

de Curitiba que de forma pioneira vem implantando um serviço de qualidade, efetivo

e diferenciado, proporcionando o acesso dos usuários aos serviços de reabilitação

física.

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Fisioterapia

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Introdução

Em dezembro de 2001 a Secretaria Municipal da Saúde do Município de Curitiba

contratou, através de concurso público, fisioterapeutas para atuarem nos Distritos

Sanitários (DS) como profissionais de apoio às Unidades de Saúde (US) básicas e de

Programa de Saúde da Família (PSF), após o diagnóstico da situação local de cada

Distrito Sanitário realizou-se a distribuição dos fisioterapeutas nas Unidades de

Saúde (US).

A prioridade inicial foi realizar atividades coletivas para a abordagem de um

número maior de usuários, tanto na prevenção de patologias quanto na restrição das

seqüelas das patologias já instaladas.

Com o início do trabalho, além das atividades coletivas, foram identificadas

outras necessidades de atuação do profissional fisioterapeuta nos DS e suas

respectivas US. Dentre estas novas necessidades foram incluídas as visitas

domiciliares para orientação dos pacientes acamados e seus cuidadores.

Também foi realizada a avaliação e triagem dos usuários que estavam em

tratamento fisioterapêutico nos serviços de fisioterapia credenciados pelo Sistema

Único de Saúde (SUS). Assim foi possível orientá-los, sensibilizando-os quanto à

importância e sua responsabilidade durante e após o tratamento com o objetivo da

otimização do processo terapêutico.

Constatou-se em 2004 que com a inclusão do profissional fisioterapeuta nas US

básica e PSF, houve uma melhora na organização do fluxo da demanda de

fisioterapia, maior participação de usuários em atividades coletivas e melhora na

qualidade de vida dos pacientes orientados em domicílio.

Esta nova concepção do fisioterapeuta social aponta para uma nova forma de

atuação deste profissional, onde a assistência não é direcionada apenas para o

tratamento clínico, mas também no aspecto preventivo e educativo, nas condições

de doença ou higidez.

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Fisioterapia

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I - Atividade Coletiva

1.1. INTRODUÇÃO:

Os Programas de Saúde implantados pela SMS dão ênfase à ação coletiva, pois a

abordagem é de um número maior de usuários tanto na prevenção, orientação e

educação em relação às patologias quanto à restrição das seqüelas das patologias já

instaladas.

As ações coletivas fisioterapêuticas poderão ser desenvolvidas com grupos

pré-existentes nas US através de palestras e/ou atividades coletivas, assim como

estimular a formação de novos grupos de acordo com a demanda da US ou do DS.

1.2. OBJETIVOS GERAIS:

- prevenção e promoção da saúde do usuário;

- orientação e educação;

- melhora da qualidade de vida do usuário;

- aumento da expectativa de vida do usuário.

1.3. ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DA SMS:

1.3.1. Saúde da Criança:

Objetivos Específicos:

- estimular e orientar o desenvolvimento motor em lactentes;

- realizar oficinas sobre problemas respiratórios, dentro do Programa Crescendo

com Saúde;

- orientação postural.

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Fisioterapia

Page 11: Fisio Tera Pia

Atuação do fisioterapeuta:

- participar de atividades educativas promovidas pela US;

- orientar e realizar atividades terapêuticas específicas para crianças com

patologias em geral.

Temas a serem abordados:

- asma; bronquite; bronquiolite; infecções respiratórias; atrasos no

desenvolvimento motor; alterações posturais; entre outros.

1.3.2. Saúde do Adolescente:

Objetivos Específicos:

- sensibilização de pais e/ou professores e/ou adolescentes com o intuito de

prevenir as patologias típicas da idade, através de uma integração US/ escola;

- promover a saúde do adolescente, prevenindo as alterações próprias desta fase.

Atuação do fisioterapeuta:

- palestra educativa para professores e/ou pais e/ou adolescentes com a finalidade

de sensibilização;

- avaliar os materiais e equipamentos do ponto de vista ergonômico propondo

alterações, quando solicitadas;

- oferecer apoio técnico, quando solicitado, aos profissionais da US em relação a

questões específicas da área, supervisionando e auxiliando o atendimento das

equipes locais.

Temas a serem abordados:

- alterações posturais na adolescência e outras patologias desta fase; ergonomia;

processo de desenvolvimento corporal/imagem corporal; entre outros.

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Fisioterapia

Page 12: Fisio Tera Pia

1.3.3. Saúde da Mulher:

Objetivos Específicos:

- orientar/realizar atividades terapêuticas em patologias específicas ou mais

comuns em mulheres.

Atuação do fisioterapeuta:

- realizar atividades de educação em saúde, prevenção e orientações referente às

mulheres.

Temas a serem abordados:

- menopausa/climatério; vertigens; incontinência urinária; osteoporose; entre

outros.

1.3.4. Mãe Curitibana:

Objetivos específicos:

- orientar quanto aos cuidados específicos da gestante nos períodos pré-natal,

natal e pós-parto;

- orientar e/ou realizar atendimento coletivo.

Atuação do Fisioterapeuta:

- realizar atividades educativas, preventivas e de orientações com a gestante e

familiares.

Temas a serem abordados:

- postura; ergonomia; alterações anátomo-fisiológicas do corpo da gestante;

desenvolvimento motor e estimulação do bebê; exercícios específicos; entre

outros.

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Page 13: Fisio Tera Pia

1.3.5. Programa HAS/Diabete:

Objetivos específicos:

- orientar o hipertenso e /ou diabético assim como seus familiares, em relação a

patologia;

- facilitar a adesão do tratamento proposto;

- orientar indivíduos com seqüelas de patologias relacionadas (AVE, amputações,

neuropatias);

- prevenção de problemas relacionados à HAS e Diabete.

Atuação do fisioterapeuta:

- participar de atividades educativas, de prevenção e orientação programada pela

US;

- realizar ações coletivas de prevenção primária;

- articular grupos de apoio, grupos para a prática de atividades físicas específicas

para o diabético e hipertenso.

Temas a serem abordados:

- patologia base (HAS, diabetes); sedentarismo; pé diabético; entre outros.

1.3.6. Saúde do Idoso:

Objetivos específicos:

- prevenir as seqüelas e/ou complicações das doenças crônicas que atingem o

idoso;

- dar assistência fisioterapêutica aos pacientes idosos;

- estimular e sensibilizar para a prática de atividade física e reeducação funcional.

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Page 14: Fisio Tera Pia

Atribuições do fisioterapeuta:

- atividade coletiva na US ou comunidade, com grupos pré-existentes na US;

- coordenar grupos distritais, englobando pacientes de toda a regional, de acordo

com a demanda do distrito.

Temas a serem abordados:

- patologia base; ergonomia; prevenção de quedas; atividade física e saúde;

independência funcional; entre outros.

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Page 15: Fisio Tera Pia

II - Consulta Fisioterapêutica

2.1. INTRODUÇÃO:

Na US o fisioterapeuta realiza as consultas fisioterapêuticas com o objetivo

principal de realizar uma avaliação individual dos usuários que possuem

encaminhamento para Fisioterapia.

2.2. CAPTAÇÃO:

Para o usuário consultar com o fisioterapeuta da US é necessário que este

usuário possua cadastro definitivo na US e encaminhamento para tratamento

fisioterapêutico de médico credenciado ao SUS; independentemente de sexo ou

faixa etária.

2.3. AVALIAÇÃO E CONDUTA:

O profissional fisioterapeuta, após uma avaliação criteriosa, faz o diagnóstico

cinesiofuncional e orienta o paciente; quando necessário, os familiares; com relação

aos cuidados necessários para recuperação biopsicossocial como, por exemplo,

exercícios terapêuticos, aplicação de calor ou frio, noções de ergonomia,

orientações posturais e outras medidas para prevenir complicações futuras

relacionadas aos aparelhos: respiratório, circulatório e/ou músculo-esquelético.

Após a avaliação fisioterapêutica o paciente pode seguir para uma das três

opções citadas abaixo:

- encaminhamento para uma clínica de Fisioterapia credenciada pelo SUS;

- orientações e/ou acompanhamento do paciente na própria US;

- encaminhamento para grupos na própria US.

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Fisioterapia

Page 16: Fisio Tera Pia

2.4. ACOMPANHAMENTO:

O fisioterapeuta pode manter o paciente em acompanhamento na US onde o

usuário irá receber orientações gerais sobre sua patologia, seu tratamento, noções

de ergonomia, medidas de prevenção de complicações e acompanhamento da

evolução clínica. Neste caso, o paciente comparece na US para consulta

fisioterapêutica pré-agendada ou participa dos grupos de exercícios terapêuticos.

Em ambos os casos o paciente é acompanhado até a alta fisioterapêutica e, caso não

haja melhora do quadro clínico, o paciente pode ser encaminhado para uma clínica

de Fisioterapia credenciada pelo SUS ou para consulta médica para reavaliação.

Quando o paciente é encaminhado para uma clínica de Fisioterapia

credenciada pelo SUS, ele deve retornar à US para reavaliação fisioterapêutica, após

realizar dez sessões, para acompanhamento da evolução clínica do paciente, para

novas orientações, para acompanhamento do tratamento prestado pela clínica e

para a avaliação da satisfação do usuário. Ao término da reavaliação, o

fisioterapeuta determina se o paciente necessita de continuidade do tratamento em

clínica de Fisioterapia ou de orientações na própria US. Para isso são mantidos

contatos pessoais com os fisioterapeutas das clínicas de Fisioterapia. Com isso é

possível proporcionar a todos os usuários um tratamento adequado e de qualidade.

Para continuidade no tratamento fisioterapêutico em clínica credenciada pelo

SUS, o usuário deve reconsultar com o médico para avaliação periódica ou de acordo

com a necessidade avaliada pelo fisioterapeuta.

Dentro da consulta fisioterapêutica, existe uma particularidade em relação à

avaliação do paciente diabético; é a avaliação do “Pé Diabético”, tendo o grupo de

Fisioterapeutas desenvolvido um protocolo para avaliação do mesmo, que se

encontra em anexo.

2.5. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS:

Para análise epidemiológica utilizaram-se os códigos atualmente usados pelos

fisioterapeutas e médicos da SMS, do município de Curitiba, para encaminhamento

dos pacientes ao tratamento fisioterapêutico no período compreendido entre

janeiro de 2002 a dezembro de 2003.

Os dados foram adquiridos através de consulta a Internet, pelo site

www.datasus.gov.br, em 16 de abril de 2004. Os passos seguidos para consultar os

valores foram os seguintes:

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Fisioterapia

Page 17: Fisio Tera Pia

a) linha: município = Curitiba;

b) coluna: microrregião = Curitiba;

c) Período: 2002 - 2003;

d) procedimento após 10/99: colocados os códigos individualmente para consulta;

e) gestão até 10/99: Municipal;

f) valores em quantidade apresentada;

g) demais itens: todas as categorias.

A partir dos resultados obtidos, pode-se constatar que as principais patologias

que são apresentadas pelos usuários que procuram atendimento fisioterapêutico são

as doenças crônico-degenerativas, as alterações do eixo da coluna vertebral, as

lesões musculares e tendinosas, os casos de pós-operatório ou imobilização e as

alterações motoras. Isso é comprovado na prática diária na qual a maioria dos

pacientes apresenta diagnóstico clínico de artrose (principalmente em joelhos e em

coluna vertebral), escoliose, seqüela de fratura, pós-operatórios, paralisia facial,

entre outros, conforme QUADRO 1, onde consta descrição das principais patologias

observadas durante as consultas fisioterapêuticas.

No QUADRO 2 estão descritas em ordem decrescente as quantidades de

atendimentos realizados em cada código de procedimento fisioterapêutico.

Constata-se, a partir destes dados, que as patologias mais freqüentemente

encaminhadas para a fisioterapia são as relacionadas às áreas ortopédica e

reumatológica.

Observa-se no QUADRO 2 que, no período de 2002-2003, foram registrados

731.748 encaminhamentos, que no município de Curitiba corresponde ao número de

requisições de procedimentos fisioterapêuticos registrados, e no período de 2000-

2001, foram registrados 871.090.

Há uma diferença de 139.342 para menos nas requisições fisioterapêuticas,

registradas em 2002-2003 comparando com o período de 2000-2001, a análise deste

dado será de grande importância no seguimento, podendo demonstrar que a atuação

do Fisioterapeuta, nas US, em atividades coletivas e orientações, influenciou nesta

mudança.

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ére

o

devi

do

à

obst

ruçã

o

expir

ató

ria c

rônic

a o

u

reco

rrente

Dis

pn

éia

, cia

nose

,

uti

liza

ção da m

usc

u-

latu

ra

ace

ssóri

a

da

resp

iração,

tira

gem

sup

ra-c

lavic

ula

r e

inte

rcost

ais

Confi

nam

ento

a

um

conce

ntr

ador

de o

xi-

nio

, li

mit

ão

imp

orta

nte

d

as

AV

s,

alt

era

çã

o

post

ura

l

Evi

tar

o

tabagis

mo,

reali

zar

ati

vid

ad

es

físi

cas,

cuid

ados

com

a

lim

peza

do

am

bi-

ente

, evi

tar

lugare

s

com

polu

ição,

seguir

trata

mento

co

rreta

-

mente

PAT

OLO

GIA

DESC

RIÇ

ÃO

CO

MPLIC

ÕES

PR

EV

EN

ÇÃ

OSIN

AIS

/ S

INT

OM

AS

0115

Fisioterapia

Page 22: Fisio Tera Pia

Epic

ondilit

e

Esc

oliose

Esp

orã

o

de

calc

â-

neo

Cu

rva

tura

la

tera

l

anorm

al

da

colu

na

vert

ebra

l

Esp

ícula

óss

ea

em

regiã

o d

e c

alc

âneo

Defo

rmid

ade e

m C

ou

S na c

olu

na v

ert

ebra

l,

dese

quilíb

rios

musc

u-

lare

s, d

or

e,

esp

ora

-

dic

am

en

te,

pare

s-

tesi

as

Dor,

encurt

am

ento

de t

endão d

e t

ríce

ps

sura

l e

fásc

ia

pla

n-

tar

Alt

era

ção

post

ura

l,

dif

iculd

ade

resp

ira-

tóri

a

e

lim

itação

funci

onal

Alt

era

ção d

a m

arc

ha,

sobre

carg

a

nas

art

i-

cula

ções de M

MII

Noçõ

es de e

rgonom

ia,

realiza

ção d

e e

xerc

í-

cios

tera

pêuti

cos

e

prá

tica

de

ati

vidade

físi

ca

Uso

de ca

lçado ade-

quado e

realiza

ção d

e

exerc

ício

s de a

longa-

me

nto

d

a

mu

scu

-

latu

ra d

e M

MII

Infl

am

açã

o ou ir

rita

-

ção d

e o

rigem

mecâ

-

nic

a.

Sit

ua-s

e

nas

adja

cênci

as

de

um

a

saliênci

a

óss

ea

(epi-

côndilo)

que fi

ca na

face

late

ral

e m

edia

l

do c

oto

velo

Dor,

edem

aLim

ita

çã

o

fun

cio

-

nal

Noçõ

es de e

rgonom

ia,

realiza

ção d

e e

xerc

í-

cios

de alo

ngam

ento

mu

scu

lar

du

ran

te

ati

vidades

funci

onais

e p

ráti

ca d

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tivi

dade

físi

ca

PAT

OLO

GIA

DESC

RIÇ

ÃO

CO

MPLIC

ÕES

PR

EV

EN

ÇÃ

OSIN

AIS

/ S

INT

OM

AS

0116

Fisioterapia

Page 23: Fisio Tera Pia

PAT

OLO

GIA

DESC

RIÇ

ÃO

CO

MPLIC

ÕES

PR

EV

EN

ÇÃ

OSIN

AIS

/ S

INT

OM

AS

Fra

tura

Inte

rrupçã

o d

a c

onti

-

nuid

ade do oss

o que

pode s

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rom

pim

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com

ple

to

ou

inco

m-

ple

to,

ab

ert

a

ou

fech

ada

Dor,

edem

a

impor-

tante

, se

nsi

bil

idade

loca

l a

um

en

tad

a,

movi

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anorm

al,

crepit

açõ

es

e hem

a-

tom

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Pe

rda

de

fu

nção

,

defo

rmid

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trofi

a m

usc

ula

r

Ev

ita

r

qu

ed

as

e

pre

ve

nir

a

ost

eo-

poro

se

Hip

erc

ifose

dors

al

Aum

ento

anorm

al

da

concavid

ade

post

e-

rior

da

colu

na

torá

-

cica

Dese

quilíb

rios

musc

u-

lare

s,

dor,

“Corc

un-

da”

Alt

era

ção post

ura

l e

lim

ita

çã

o

fun

cio

-

nal

Noçõ

es de e

rgonom

ia,

realiza

ção d

e e

xerc

í-

cios

tera

pêuti

cos

e

prá

tica

de

ati

vidade

físi

ca

Hip

erl

ord

ose

Aum

ento

anorm

al

da

curv

a l

om

bar

leva

ndo

a u

ma a

centu

açã

o d

a

lord

ose

lo

mbar

nor-

mal

Dese

quilíb

rio

musc

u-

lar,

d

or,

e

nc

ur-

ta

me

nto

s

mu

sc

u-

lare

s

Alt

era

ção post

ura

l e

lim

ita

çã

o

fun

cio

-

nal

Noçõ

es de e

rgonom

ia,

realiza

ção d

e e

xerc

í-

cios

tera

pêuti

cos

e

prá

tica

de

ati

vidade

físi

ca

0117

Fisioterapia

Page 24: Fisio Tera Pia

PAT

OLO

GIA

DESC

RIÇ

ÃO

CO

MPLIC

ÕES

PR

EV

EN

ÇÃ

OSIN

AIS

/ S

INT

OM

AS

Lom

boci

ata

lgia

Alg

ia

em

c

olu

na

lom

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irra

dia

nd

o

para

MM

II

Esp

asm

os

mu

sc

u-

lare

s,

pa

rest

esi

a,

dim

inuiç

ão da se

nsi

-

bilid

ade e

dim

inuiç

ão

da forç

a m

usc

ula

r

Cla

udic

açã

o,

dor

irra

-

dia

da,

dif

iculd

ade d

e

rea

liza

r A

VD

´s

e

lim

it

ão

fu

n-

cional

Noçõ

es de e

rgonom

ia,

realiza

ção d

e e

xerc

í-

cios

tera

pêuti

cos

e

prá

tica

de

ati

vidade

físi

ca

Luxaçã

oÉ q

uando a

s su

perf

í-

cie

s óss

eas

ficam

separa

das

um

a

da

outr

a

Dor

inte

nsa

, defo

r-

mid

ade,

perd

a

de

funçã

o

e

edem

a

na

art

icu

lação

en

vol-

vida

Debilid

ade

musc

ula

r,

aderê

nci

as,

lim

itaçã

o

funci

onal

Prá

tica

de

ati

vidade

físi

ca

(exerc

ício

s de

alo

ngam

ento

e f

ort

a-

leci

mento

musc

ula

r e

pro

pri

ocepção

art

i-

cula

r)

Osg

ood-S

chla

tter

Do

en

ça

ó

st

eo

-

musc

ula

r do

adole

s-

cente

Do

r

no

jo

elh

o,

insi

dio

sa

e

cara

cte-

ríst

ica,

com

loca

liza

-

ção

pre

cisa

so

bre

o

tub

érc

ulo

ti

bia

l e

edem

a

Avu

lsão

e

fragm

en-

taçã

o

da

cart

ilagem

do tubérc

ulo

tib

ial

Alo

ngam

en

to

mu

s-

cula

r

0118

Fisioterapia

Page 25: Fisio Tera Pia

PAT

OLO

GIA

DESC

RIÇ

ÃO

CO

MPLIC

ÕES

PR

EV

EN

ÇÃ

OSIN

AIS

/ S

INT

OM

AS

Ost

eoporo

seÉ

a

doença

óss

ea

me

ta

lic

a

ma

is

freqüente

Dor

em

div

ers

os

gra

us

e fra

tura

s

Esc

oli

ose

, aum

ento

da

cifo

se

dors

al

e

fratu

ras gra

ves

Evi

tar

álc

ool,

cig

arr

o,

sedenta

rism

o e

cafe

í-

na;

cuid

ados

gera

is

com

a saúde

Para

lisi

a

Ce

reb

ral

(PC)

Qualq

uer

deso

rdem

ca

racte

riza

da

p

or

alt

era

ção

do

movi

-

mento

se

cundári

a

a

um

a

le

o

o

pr

og

re

ss

iv

a

do

cére

bro

em

dese

nvo

l-

vim

ento

Atr

aso

do

dese

nvo

l-

vim

ento

psi

com

oto

r

norm

al,

alt

era

ção d

e

refl

exos

e

reaçõ

es,

en

cu

rt

am

en

to

s

musc

ula

res,

alt

era

-

ções

do

tônus

mus-

cula

r

Pode

have

r co

nfi

na-

me

nto

a

o

leit

o,

alt

era

çõe

s cárd

io-

resp

irató

rias,

alt

era

-

ções

post

ura

is,

con-

tratu

ras

musc

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res

e

art

icula

res,

défi

cit

de

coord

enaçã

o e

equilí-

brio

, d

efi

ciê

nc

ia

menta

l pode

est

ar

ass

oci

ada

Realiza

ção

adequada

de

p

-n

at

al,

aco

mpanham

ento

da

pre

ssão

art

eri

al

da

e

e

fato

r co

-

sangüín

eo,

part

o c

om

ass

istê

ncia

m

édic

a,

cuid

ados

gera

is c

om

a

cria

nça

Para

lisi

a F

aci

al

Lesã

o d

o n

erv

o f

aci

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e p

ara

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a r

esu

ltante

dos

músc

ulo

s que e

le

supre

Perd

a

de

sensi

bil

i-

dade,

desv

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e r

ima

labia

l, h

ipoto

nia

Sialo

rréia

, alt

era

ção

do

pala

dar,

dif

icul-

dade d

e m

ast

igaçã

o e

deglu

tiçã

o,

ress

eca

-

me

nto

d

o

glo

bo

ocu

lar

Mudança

no e

stilo d

e

vida,

cuid

ados

gera

is

com

a saúde

0119

Fisioterapia

Page 26: Fisio Tera Pia

PAT

OLO

GIA

DESC

RIÇ

ÃO

CO

MPLIC

ÕES

PR

EV

EN

ÇÃ

OSIN

AIS

/ S

INT

OM

AS

Síndro

me d

o t

únel

do

carp

o

Com

pre

ssão d

o t

únel

do c

arp

o q

ue a

bri

ga o

nerv

o m

edia

no

Dor,

pare

stesi

as,

dor

notu

rna ao lo

ngo do

tra

jeto

d

o

ne

rvo

media

no e

dim

inuiç

ão

da forç

a m

usc

ula

r

Hip

ot

ro

fia

d

os

scu

los

da

mão

inerv

ados

pelo

nerv

o

media

no,

lim

itação

funci

onal

Noçõ

es

de e

rgonom

ia

e

re

ali

za

çã

o

de

exerc

ício

s de a

longa-

me

nto

m

usc

ula

r

dura

nte

ati

vid

ades

funci

onais

Tenoss

inovi

teIn

flam

açã

o d

a b

ain

ha

sinovi

al

que co

bre

o

tendão

Dor,

rubor

no t

raje

to

do

tendão,

crepit

a-

ção,

edem

a,

pare

s-

tesi

a,

dim

inuiç

ão de

forç

a m

usc

ula

r

Lim

itaçã

o

funci

onal,

hip

otr

ofi

a

mu

scu

-

lar

Noçõ

es de e

rgonom

ia,

re

aliz

ão

d

e

exerc

ício

s de a

longa-

me

nto

m

usc

ula

r

dura

nte

ati

vid

ades

funci

onais

e

prá

tica

de a

tivi

dade fís

ica

Tendin

ite

Infl

am

açã

o d

o t

endão

por

traum

a o

u m

ovi

-

me

nto

re

pe

tit

ivo

e/ou e

státi

co

Dor,

arc

o

dolo

roso

,

edem

a,

dim

inuiç

ão

de f

orç

a m

usc

ula

r na

art

icula

ção

rela

cio

-

nada a

o tendão

Lim

itaçã

o

funci

onal,

alt

era

ção p

ost

ura

l

Noçõ

es

de e

rgonom

ia

e

re

ali

za

çã

o

de

exerc

ício

s de a

longa-

mento

m

usc

ula

r em

ati

vid

ad

es

fun

cio

-

nais

0120

Fisioterapia

Page 27: Fisio Tera Pia

QUADRO 2 - Descrição do número de atendimentos realizados no período de 2000-

2003 no Município de Curitiba por procedimento fisioterapêutico:

21

Fonte: Datasus

Nº Código Descrição 2000-2001 2002-2003

253.811

111.816

103.013

85.528

46.788

28.878

19.344

14.986

13.500

12.243

9.623

8.708

7.895

4.373

3.658

2.538

1.908

1.202

1.188

689

49

10

731.748

285.361

162.566

104.384

97.802

51.339

40.613

11.345

36.418

21.444

9.906

15.726

9.707

12.307

4.000

934

2.608

1.365

1.296

905

642

286

136

871.090

Doença de origem reumática de membros ou

coluna vertebral

Alterações do eixo da coluna vertebral

Doenças tendinosas e musculares por

lesões ligamentares

Recuperação funcional pós-cirurgia ou

imobilização

Alterações motoras

Paralisia cerebral e retardo do

desenvolvimento motor normal

Reeducação ventilatória em doenças

pulmonares

Assistência respiratória pré e pós-

operatória com ou sem uso de equipamento

Plegias

Disfunções de entorses

Disfunções de contusões

Alterações sensitivas

Paresias

Disfunções de amputações

Seqüela de traumatismos torácicos e

abdominais

Processos distróficos

Miopatias

Distúrbios circulatórios, artério-

venosos e linfáticos

Parkinson

Ataxias

Pré e pós cirurgia cardíaca e

transplante de órgão

Doença isquêmica do coração

Total

1804105-1

1804101-9

1804106-0

1804107-8

1801101-2

1801105-5

1803102-1

1803101-3

1801108-0

1804104-3

1804103-5

1801102-0

1801106-3

1804102-7

1804108-6

1801109-8

1801104-7

1802101-8

1801107-1

1801103-9

1805102-2

1805101-4

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

Fisioterapia

Page 28: Fisio Tera Pia

2.6. OBJETIVOS DA CONSULTA E ATRIBUIÇÕES DO FISIOTERAPEUTA:

- realizar o diagnóstico cinesiofuncional;

- orientar os pacientes com relação à patologia e ao tratamento fisioterapêutico;

- orientar os pacientes quanto aos cuidados especiais para minimizar o quadro

álgico e evitar complicações músculo-esqueléticas, respiratórias e circulatórias;

- sugerir mudanças de hábitos diários para melhorar a qualidade de vida;

- orientar os pacientes quanto ao fluxo de funcionamento do serviço de

Fisioterapia;

- acompanhar o tratamento fisioterapêutico até a alta.

2.7. FLUXOGRAMA:

USUÁRIO

MÉDICO US / ESPECIALISTA

GRUPOS DA US / DS / COMUNIDADE

FISIOTERAPEUTA

CLÍNICAS SUS PROGRAMAS ESPECIAIS

ORIENTAÇÕES / ACOMPANHAMENTO

22

Fisioterapia

Page 29: Fisio Tera Pia

23

III - Visita Domiciliar

3.1. INTRODUÇÃO:

Durante as visitas domiciliares, o profissional de saúde, além de avaliar as

condições de saúde dos indivíduos, observa onde e como eles vivem, como são as

relações interpessoais na família e com o grupo populacional, quais são os

determinantes dos problemas de saúde e vai estabelecendo maior vínculo com a

família e conhecendo melhor seus componentes. É assim que vai se formando uma

relação de confiança entre profissional da saúde e a família, o que facilita a

intervenção terapêutica e a sensibilização das mudanças necessárias para a

promoção, prevenção e recuperação biopsicossocial do indivíduo como: hábitos de

vida saudável, costumes, alimentação, prática de atividades físicas, entre outros.

O fisioterapeuta da US realiza as visitas domiciliares (VD) com o objetivo

principal de avaliar individualmente o usuário que possua indicação e/ou

encaminhamento para fisioterapia.

3.2. CAPTAÇÃO:

O fisioterapeuta visitará os paciente que foram encaminhados pela equipe da

US conforme priorização, após discussão dos casos com a mesma. Para a realização

das visitas o fisioterapeuta deve estar acompanhado de outro profissional da US.

3.3. AVALIAÇÃO E CONDUTA:

O fisioterapeuta deve participar das visitas domiciliares para propiciar às

famílias uma abordagem global aos indivíduos, promovendo maiores chances de

recuperação das condições de saúde e atuando também de forma preventiva.

O fisioterapeuta realiza visita domiciliar quando é necessário conhecer o

ambiente familiar e as condições em que o paciente vive para elaborar a melhor

forma de intervenção e tratamento (como, por exemplo, no caso de paciente com

diagnóstico de asma) e também no caso de pacientes acamados ou com

incapacidades físicas, que estão impossibilitados de ir até a US.

Fisioterapia

Page 30: Fisio Tera Pia

Nestes casos, o paciente e seus familiares devem receber um atendimento

integral e humanizado de uma equipe multidisciplinar que deve orientar o cuidador

para que este auxilie no tratamento e na reabilitação do paciente.

A assistência domiciliar é executada por profissionais de saúde e por

cuidadores eleitos pelo núcleo familiar e pode ser dividida em 3 formas: (1)

terapêutica, que é da responsabilidade de uma equipe multidisciplinar que

acompanha o paciente acamado até sua alta; (2) paliativa, que oferece ao acamado

uma melhor qualidade de vida mas sem prognóstico de cura e deve contar com o

auxílio do cuidador e (3) preventiva, que é a mais importante e visa evitar o

aparecimento de complicações ou o agravamento de doenças pré-existentes,

também contando com apoio de cuidadores que passam a maior parte do tempo com

o paciente acamado. O fisioterapeuta participa em todas as formas citadas acima,

seja para promoção, prevenção ou recuperação da saúde, sendo um membro

importante em todo o processo de tratamento do paciente acamado.

Como primeira etapa da visita domiciliar o fisioterapeuta realiza a avaliação

cinesiofuncional do paciente, explica aos familiares as condições de saúde do

paciente e como será o tratamento fisioterapêutico, quais serão os cuidados a seguir

para melhorar a qualidade de vida do indivíduo acamado e auxilia na eleição de um

cuidador (responsável pelo paciente).

A seguir, o paciente e seus familiares/cuidador recebem orientações quanto

ao posicionamento correto no leito, mudança de decúbito, exercícios de mobilização

articular, exercícios terapêuticos (fortalecimento e alongamento muscular,

propriocepção, etc) e medidas para prevenir complicações respiratórias,

circulatórias e músculo-esqueléticas como exercícios respiratórios, elevação de

membros inferiores, adoção de posturas ortostáticas, entre outros. Também são

explicadas as características particulares da patologia apresentada pelo paciente e o

papel do paciente e familiares/cuidador no processo de reabilitação, devendo seguir

corretamente as orientações e realizar as mudanças necessárias no domicílio e na

rotina do paciente e da família.

As visitas domiciliares são agendadas conforme as condições de saúde do

paciente e agenda do fisioterapeuta. Quando necessário, o paciente poderá ser

encaminhado para realizar o tratamento fisioterapêutico em uma clínica de

Fisioterapia credenciada pelo SUS.

Em cada visita domiciliar inicia-se a avaliação com a anamnese, exame físico e

classificação do paciente em risco, necessidade de retorno para acompanhamento,

tempo para retorno, necessidade de transporte social e/ou encaminhamento para

clínica de fisioterapia, bem como encaminhamento para Evento Órtese/Prótese ou

Evento Reabilitação, conforme o caso. É também através da VD que o fisioterapeuta

24

Fisioterapia

Page 31: Fisio Tera Pia

25

realiza o acompanhamento do paciente que utiliza o Programa de “Oxigenoterapia

Domiciliar” (vide Apoio em Eventos Especiais).

Um dos principais objetivos da VD é a orientação do cuidador do paciente,

assim como abordagens educativas que facilitem a relação do paciente com seus

familiares. Pode ser utilizado também o material de apoio (vide anexo).

3.4. FLUXOGRAMA:

EQUIPE DA US

FISIOTERAPEUTA

USUÁRIO EM DOMICÍLIO

CLÍNICA SUS PROGRAMAS ESPECIAIS

ORIENTAÇÕES / ACOMPANHAMENTO

EM DOMICÍLIO

Fisioterapia

Page 32: Fisio Tera Pia

IV - Apoio em Programas Especiais

4.1. OXIGENIOTERAPIA DOMICILIAR:

4.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO:

No município de Curitiba há um importante contingente de doenças

respiratórias crônicas incapacitantes, dentre as quais estão as doenças pulmonares

obstrutivas crônicas (enfisema, bronquite, asma). Grande parte dos internamentos

hospitalares é de indivíduos portadores de DPOC que apresentam hipoxemia e

necessitam de uso de oxigênio por longos períodos, diariamente, para manter-se

clinicamente estáveis.

Diante desta realidade, foi criado o Programa de Oxigenioterapia Domiciliar,

com o objetivo de oferecer melhor qualidade de vida para esses pacientes. O

Programa consiste na dispensação do concentrador de oxigênio fornecido por uma

empresa prestadora de serviço, a qual também oferece os meios de manutenção e

revisão, realizada pelo fisioterapeuta da mesma. O Fisioterapeuta da SMS atua de

forma preventiva e assistencial, para melhoria da sintomatologia e funcionalidade

do indivíduo, reduzindo a incidência das complicações dessas patologias e gastos

com internamentos, consultas especializadas, entre outros.

4.1.2. POPULAÇÃO ALVO:

Esses indivíduos são portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC

(enfisema, asma, bronquite) e apresentam insuficiência respiratória crônica

caracterizada por hipoxemia (SatO2<88% e PaO2<55 mm Hg).

4.1.3. OBJETIVOS:

O objetivo principal é melhorar a qualidade de vida do portador de doença do

aparelho respiratório.

0126

Fisioterapia

Page 33: Fisio Tera Pia

27

4.1.4. ATRIBUIÇÕES DO FISIOTERAPEUTA:

O Fisioterapeuta deve realizar uma visita ao mês por paciente, avaliação e

orientação. Na avaliação fisioterapêutica o profissional deve observar se o paciente

aderiu ao tratamento, se houve melhora das atividades realizadas, o número de

hospitalizações no último ano, se existe edema de membros inferiores e verificar

pressão arterial, freqüência respiratória e freqüência cardíaca; conforme ficha em

anexo.

O Fisioterapeuta atua de forma preventiva para melhoria da sintomatologia e

funcionalidade do paciente, reduzindo a incidência das complicações das patologias

e necessidade de internações, melhorando a qualidade de vida do paciente.

4.1.5. FLUXOGRAMA:

Conforme fluxograma determinado no item III - Visita Domiciliar, pois o

acompanhamento deste usuário será através de visita.

Fisioterapia

Page 34: Fisio Tera Pia

Anexos

1 - PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

2 - PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR

3 - FOLHETOS PARA ORIENTAÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS

3.1 - Como cuidar da Coluna Cervical

3.2 - Como cuidar da Coluna Lombar

3.3 - Programa de atenção fisioterapêutica para pacientes com DPOC

3.4 - Orientações para crianças com Asma e Bronquite

4 - LIVRETOS PARA ORIENTAÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS

4.1 - O caminho da Recuperação para as pessoas que sofreram A.V.E. DERRAME

4.2 - Evite dores nas costas

4.3 - Saúde do Idoso

5 - MALETA DO FISIOTERAPEUTA

28

Fisioterapia

Page 35: Fisio Tera Pia

DADOS PESSOAIS:

Nome.....................................................................

............................................................................

Idade..........................................DN....../......../.......

Profissão......................................Sexo......................

Endereço.................................................................

...........................................................................

US........................................................................

DATA........./............/............

Diabetes mellitus: Tipo 1 ( ) Tipo 2 ( )

Outros ( ).................................................................

Patologias associadas:

( ) HAS ( ) Dislipidemias ( ) Tabagismo

( ) Outros.................................................................

EXAME FÍSICO:

a - Inspeção e palpação:

Alterações sensitivas:

( ) prurido

( ) anidrose/ descamação

( ) pés quentes

( ) pés frios

( ) calosidades

( ) bulose

( ) lesões cutâneas

( ) sudorese

Alterações motoras:

( ) atrofia

( ) limitação articular

( ) diminuição da força muscular

( ) Deformidades ( ) pé cavo

( ) pé plano

( ) proeminência dos metatarsos (dedos em

garra)

Alteração vascular:

( ) coloração alterada

( ) edema

( ) úlceras

( ) claudicação intermitente

( ) pele fina e brilhante

( ) cianose

( ) ausência de pêlos

( ) trauma em panturrilha

( ) gangrena

( ) necrose

( ) infecção

Outros

( ) cicatrizes.............................................................

( ) amputação...........................................................

TESTES

Pulso pedioso

MID..................................MIE..................................

Pulso tibial posterior

MID..................................MIE..................................

Teste de Brancoft Door

MID..................................MIE..................................

Testes Neurológicos:

1- Sensação Protetora plantar ( MONOFILAMENTO )

MID Primeiro metatarso..........................................

Terceiro metatarso...........................................

Quinto metatarso.............................................

MIE Primeiro metatarso...........................................

Terceiro metatarso...........................................

Quinto metatarso.............................................

2- Sensação tátil

MID...................................................................

MIE...................................................................

3- Sensação fria

MID...................................................................

MIE...................................................................

4- Sensação vibratória

MID...................................................................

MIE...................................................................

5- Sensação dolorosa

MID...................................................................

MIE...................................................................

6- Sensação motora

MID Reflexo patelar................................................

Reflexo aquileu...............................................

MIE Reflexo patelar................................................

Reflexo aquileu...............................................

OBSERVAÇÕES............................................................

.............................................................................

.............................................................................

.............................................................................

.............................................................................

RISCO 0 ( ) RISCO 1 ( ) RISCO 2 ( ) RISCO 3 ( )

FISIOTERAPEUTA

1 - Protocolo de Avaliação do Pé Diabético:

29

Fisioterapia

Page 36: Fisio Tera Pia

2 - PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR:

OXIGENIOTERAPIA - AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Unidade:

Nome:

Endereço:

Fone:

Data:

Diagnóstico:

Data de Instalação do oxigênio:

Prescrição de O2 (l/min):

Nº horas /dia:

DATA DA VISITAAdesão (S/N)Melhora do nível de atividade (S/N)Hospitalizações no período(S/N)Edema MMII (S/N)Cianose perioral(S/N)Cianose de extremidades(S/N)Freqüência respiratóriaFreqüência cardíacaPressão arterialHorímetroResposta ao tratamento (boa/ruim/inalterada)

/ / / / / / / / / / / /

30

Fisioterapia

Page 37: Fisio Tera Pia

Posicione suas mãos na parte de trás da cabeça e pressione sua cabeça contra as mãos sem movimentar o pescoço.

Posicione suas mãos na testa e pressione sua cabeça contra a sua mão sem movimentar o pescoço.

Mantenha a posição por no mínimo 2 segundos e repita 5 vezes cada movimento.

Fortalecimento:

Posicione suas mãos nas laterais da cabeça.Pressione a cabeça contra as mãos. Primeiro para um lado e depois para outro, sem movimentar o pescoço.

Repita 5 vezes cada movimento, lentamente.

Relaxamento:

Movimente os ombros para frente e para trás, sem mover o pescoço nem a cabeça.

Realize movimentos circulares dos ombros, em sentido horário e anti-horário (para trás e para frente).

Movimente os ombros para cima e para baixo, sem mover o pescoço nem a cabeça.

31

Estes exercíc ios podem ser realizados em casa, uma ou duas vezes por dia.

Se algum exercício lhe causar dor, utilize menos força e limite o número de repetições.

Caso a dor persista, deixe de se exercitar e procure a U.S. mais próxima da sua casa.

Fisioterapia

3.1

Page 38: Fisio Tera Pia

Evite trabalhar com a cabeça rodada para um dos lados. Ao bater a máquina ou digitar, procure manter o texto naaltura dos olhos.

32

Sentado ou em pé. Vire sua cabeça aproximando o queixo do seu ombro. Primeiro para o lado esquerdo depois para o direito.

Sentado ou em pé, aproxime sua orelha em direção ao ombro, sem levantar o ombro. Primeiro para o lado esquerdo, depois para o direito.

Alongamento:

Lave a cabeça na ducha, nunca na pia.

No trabalho, realize pelo

menos 1 exercício de alongamento a

cada meia hora.

Sentado ou em pé, posicione suas mãos na nuca e aproxime o queixo do seu peito.

Mantenha o alongamento de 15 a 30 segundos cada e repita cada exercício (lentamente) por no mínimo 3 vezes.

Quando a dor cessar, você poderá voltar para a maioria de suas atividades do dia a dia, mas lembre-se de seguir estes conselhos:

Ao dirigir, ajuste o assento levemente inclinado para apoiar sua coluna e sua cabeça.

Durma sobre um colchão firme. Quando dormir de lado, mantenha a cabeça alinhada com a coluna

e quando dormir debarriga para cima,mantenha a cabeça alinhada com o corpo. Evite dormir de bruços.

Trabalhe sempre com a cabeça ereta. Se precisar alcançar

algum objeto em lugar alto use uma

escada ou cadeira aoinvés de se esticar.

Fisioterapia

Page 39: Fisio Tera Pia

Na mesma posição anterior, levante um joelho em direção ao tórax, alternadamente (direita e esquerda). Mantenha por 30 segundos, cada um,repita 3 vezes em cada perna.

Na mesma posição, puxe os dois joelhos dobrados em direção ao peito. Mantenha por 30 segundos e repita 3 vezes.

Na mesma posição, com os joelhos dobrados, deixe as pernas caírem para um lado e depois para o outro.

Na mesma posição, braços ao lado do corpo, coloque uma faixa (toalha ou lençol) em uma perna e leve-a para cima até onde conseguir sem dobrar o joelho, lentamente. Mantenha por 30 segundos e repita 3 vezes cada perna.

A dor da coluna lombar (lombalgia) pode ter diversas origens, como: postura incorreta, tensão ou fraqueza muscular, excesso de peso, período menstrual, doenças da coluna (hérnia de disco, artrose, etc.), entre outras.

Abaixo estão demonstrados alguns exercícios para aliviar a tensão muscular e amenizar a dor nas costas. Para se obter melhores resultados, execute-os pelo menos 1 vez ao dia, ao acordar ou na hora de ir dormir.

Se algum exercício lhe provocar dor, utilize menos força e limite o número de repetições. Caso a dor persista, deixe de se exercitar e procure aUnidade de Saúde mais próxima de sua casa. Os exercícios assinalados são indicados para você.

Na mesma posição, contraia os músculos dabarriga e das nádegas, mantendo as costasinteiramente apoiadas no chão. Permaneça por 10 segundos e relaxe. Repetir 10 vezes.

Deitado de costas, sobre uma superfície firme e com os joelhos dobrados, em posição de repouso, respire profundamente, expulse o ar contraindo os músculos do abdômen. Repetir 10 vezes.

33

Fisioterapia

3.2

Page 40: Fisio Tera Pia

Prefira dormir de lado, com travesseiro preenchendo a distância ombro-cabeça, braços e pernas levemente dobrados e um travesseiro entre as pernas.

As dicas deste folheto e sua dedicação irão ajudá-lo a tratar e previnir problemas de coluna.

Nunca é tarde para mudar seus hábitos de vida.

Portanto, movimente-se.

Qualquer dúvida entre em contato com a Unidade de Saúde

mais próxima de sua casa.

Não incline o seu tronco para frente sem dobrar os joelhos. Lembre-se disto sempre. Inclusive quando for escovar os dentes ou lavar o rosto.

Para calçar sapatos ou vestir calças, evite equilibrar-se em um pé só ou dobrar o corpo. Procure sentar-se para colocá-los.

Para levantar peso do chão, o ideal é colocar-se de frente o mais perto possível do objeto e abaixar-se afastando os pés e dobrando os joelhos. Levante-se mantendo o tronco reto, pés juntos e soltando ar dos pulmões.

Quando a dor cessar, você poderá voltar para a maioria de suas atividades do dia-a-dia mas lembre-se de seguir estes conselhos:

Não carregue bolsas ou sacolas em apenas um braço, procure dividir o volume em dois (um em cada mão).

Durante o dia, realize algumas contrações dos músculos do abdômen e nádegas, como se estivesse com a barriga dura.

Na mesma posição, braços ao lado do corpo, pernas dobradas e apoiadasrealize um movimento de contrair o bumbum, levantando o quadril do apoio e soltando o ar pela boca. Repita 10 vezes.

Na mesma posição, estique os braços acima da cabeça e as pernas para baixo. Alongue-se até onde conseguir, mantenha por 10 segundos e depois relaxe. Repita 3 vezes.

34

Fisioterapia

Page 41: Fisio Tera Pia

35

Orientações a serem seguidas no dia-a-dia para evitar as crises:

Evite o contato com agentes alérgicos

(poeira, animais, mofo, talco, giz,

cheiros fortes, ...)

Ao realizar exercícios, procure usar

tênis, roupas leves e confortáveis.

Evite o contato com o cigarro.

Mantenha hábitos de vida saudáveis.

Procure fazer caminhadas regulares.

Movimente-se. Durante a realização da

caminhada puxe o ar pelo nariz e solte-o

pela boca, o mais profundamente possível.

Quando puxar o ar encha a barriga e ao

soltar, encolha a barriga.

Atenção: Caso apareça qualquer alteração

ou desconforto (falta de ar, dor no peito,

cansaço, ...) durante a realização da

caminhada ou exercícios, suspenda a

atividade física e busque orientação médica.

É uma doença pulmonar obstrutiva crônica

que se caracteriza pela dispnéia (falta de ar)

e dificuldade para soltar o ar.

O que é DPOC?

O grupo de DPOC inclui principalmente

as seguintes doenças:

ENFISEMA

ASMA

BRONQUITE

Mantenha um alongamento suave por no mínimo 30 segundos, depois relaxe e repita por mais 2 vezes.

Sentado ou em pé, imagine sua cabeça sendo puxada para cima por alguém. Você força seus ombros para baixo e seu pescoço para cima.

Sentado ou em pé, entrelace os dedos acima da cabeça. Com a palma das mãos voltadas para

cima empurre delicadamente os braços para trás e para o

alto. Não prenda a respiração.

Exercícios gerais:

Entrelace os dedos à frente na altura dos ombros. Vire a palma das mãos para fora e vá esticando os braços para frente.

1.

2.

3.

5.

Sentado ou em pé, aproxime sua orelha em direção ao seu ombro (sem levantar o ombro). Primeiro para um lado e depois para o outro.

Segurando-se de costas em uma grade ou no batente de uma porta, com as mãos colocadas na altura dos ombros, faça com que os braços se endireitem conforme você se inclina para frente.Mantenha o peito erguido e o queixo abaixado.

4.

Fisioterapia

3.3

Page 42: Fisio Tera Pia

36

Faça somente os exercícios que seu fisioterapeuta indicar!!!

Em caso de crise NÃO realize exercícios.

Treinamento pulmonar:

Durante a realização destes exercícios puxe o ar pelo nariz e solte-o pela boca.

Treinamento pulmonar com exercícios respiratóriosdurante o período em que não estiver em crise.

Quem se exercita solta melhor o ar no caso de crise.

Uso de medicamentos conforme indicação médica.

Respire lentamente, puxando o ar pelo nariz.

Permaneça sentado, confortavelmente, com o corpo inclinado para frente e com os braçosapoiados nos joelhos.

Solte o ar pela boca mantendo os lábios semi-fechados, fazendo com que haja uma pequena resistênciana saída do ar.

A velocidade para entrada e saída do ar deve ser igual.

Se, com as orientações dadas, a crise permanecer:

Procure a Unidade de Saúde mais próxima da sua casa

ou Unidade 24 horas.

Tratamento:

Para ajudar sua respiração:

Fique calmo!

2.

4.

3.

5.

1.

Fisioterapia

Page 43: Fisio Tera Pia

37

A prática do uso destes brinquedos ajudará a criança a ter mais força para soltar o ar durante as crises.

Esforços muitos grandes e prolongados podem desencadear crises, por isso vá com calma.

Não segure a criança pelo abdômen (barriga).

No momento da crise procure manter a criança sentada no seu colo como na foto ao lado. * NÃO FAÇA EXERCÍCIOS NO MOMENTO DE CRISE !

Estas brincadeiras fazem parte do tratamento das doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a bronquite.

Fisioterapia

3.4

Page 44: Fisio Tera Pia

38

Fique alerta pois gripes, resfriados e alguns alimentos

podem desencadear a crise de asma ou bronquite.

Se a criança estiver realizandogrande esforço para respirar e/ou seus lábios e ponta dos dedos estiverem arroxeados

é uma sinal de gravidade e emergência!

Vá imediatamente à Unidade de Saúde

24 horas em caso de crise.

Mantenha seu filho longe de:

O Aleitamento Materno protege contra infecções mais graves

Poeira e mofo

Fumaça de cigarro e produtos com

cheiro forteAr frio

Gases e aerosóis

Para maiores informações converse com a equipe da Unidade de Saúde

mais próxima de sua casa.

Roupas e animais com pêlos

Fisioterapia

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39

Fisioterapia

4.1

Page 46: Fisio Tera Pia

40

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Fisioterapia

Page 47: Fisio Tera Pia

41

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Fisioterapia

Page 48: Fisio Tera Pia

42

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m lado

para

outr

o

Com

um

pano

na m

esa,

pro

cure

deslizar

o p

ano o

u

deslizar

um

ro

lo d

e m

acarr

ão

exemplo com hemiplegia direita

exemplo com hemiplegia direita

Fisioterapia

Page 49: Fisio Tera Pia

43

Evite fic

ar

na p

osiç

ão

vic

iosa c

om

o b

raço

dobra

do junto

ao c

orp

o

e a

pern

a e

sticada.

Pro

cure

fic

ar

com

o b

raço e

sticado e

ro

dado p

ara

fora

, afa

sta

do d

o c

orp

o

e m

ão a

bert

a;

pro

cure

fic

ar

com

a

pla

nta

do p

é

com

ple

tam

ente

apoia

da n

o c

hão

Dic

as

ger

ais

O u

so d

a b

olinha r

efo

rça o

padrã

o e

rrado,

mante

ndo a

mão fechada.

Se for

usá-l

a,

pro

cure

fazer

mais

exerc

ício

s e

sticando

os d

edos e

abrindo a

mão

Os s

apato

s fechados

(sem

cadarç

os)

e c

om

sola

de b

orr

acha s

ão

os m

ais

indic

ados

Não

faça t

ud

o p

elo

pacie

nte

, ele

pre

cis

a a

pre

nd

er

no

vam

en

te a

s t

are

fas q

ue u

m d

ia e

le j

á f

ez s

ozin

ho

Ofe

recer

sem

pre

estím

ulo

s p

ara

o lado a

feta

do,

deix

ando o

s

seus o

bje

tos

pessoais

em

um

a m

esa d

este

la

do d

a c

am

a

Para

vestir

a r

oupa

é m

ais

fácil c

om

eçar

a c

olo

cá-l

a p

elo

lado

afe

tado

Pro

cure

engro

ssar

cabos d

e t

alh

ere

s,

escovas (

de d

ente

e d

e c

abelo

) e o

utr

os o

bje

tos d

ifíc

eis

para

segura

r usando t

iras d

e c

âm

ara

s d

e

ar, b

ola

de isopor, p

ano,

cano d

e m

angueira,

esponja

s,.

..

exemplo com hemiplegia direita

exemplo com hemiplegia direita

Fisioterapia

Page 50: Fisio Tera Pia

44

Contr

ola

r a p

ressão a

rterial, d

imin

uir o

sal, d

eix

ar

de fum

ar, fazer

exerc

ício

s fís

icos r

egula

rmente

, avaliar

o c

ole

ste

rol, e

quilib

rar

o p

eso,

contr

ola

r ta

xas d

e a

çúcar

no s

angue e

não t

om

ar

rem

édio

sem

orienta

ção d

o m

édic

o.

Até

que o

pacie

nte

consig

a o

máxim

o d

e

independência

é n

ecessário t

er

paciê

ncia

e c

arinho

para

valo

rizar

os p

equenos p

rogre

ssos d

e c

ada d

ia.

Para

conseguir s

ucesso n

o t

rata

mento

necessita-s

e

de e

spera

nça e

entu

sia

sm

o.

Todos o

s fam

ilia

res d

evem

aju

dar, e

ncora

jando

a p

essoa a

supera

r suas d

ific

uld

ades.

Dediq

ue a

mor, e

spera

nça e

muita c

ora

gem

.

Os

cuid

ados

para

ev

itar

um

nov

o der

ram

e

O s

uce

sso

no

trata

men

to

Qu

alq

uer

vid

a

pro

cu

re o

fis

iote

rap

eu

ta

da U

nid

ad

e d

e S

de

mais

pró

xim

a d

a s

ua c

asa

para

qu

e e

le lh

e o

rien

te

a m

elh

or

form

a d

e c

uid

ar

de s

eu

fam

ilia

r !

Fisioterapia

Page 51: Fisio Tera Pia

45

dores

nas c

osta

s

Fisioterapia

Cuid

ado,

dobra

r as c

osta

sexig

e d

os m

úsculo

s u

m g

rande

esfo

rço p

ara

endireitá-l

as;

suas

vért

ebra

s c

orr

em

o r

isco d

e

ficar

despro

tegid

as.

O ideal é c

olo

car-

se e

m fre

nte

e p

ert

o d

o o

bje

to,

abaix

e-s

e

afa

sta

ndo o

s p

és e

dobra

ndo

os joelh

os.

Para

levanta

r-se,

mante

nha o

tro

nco e

reto

.

Ate

nte

-se p

ara

postu

ras c

orr

eta

s

nas v

árias a

tivid

ades:

esfr

egar

o

chão o

u t

orc

er

roupa,

bate

r bolo

, lu

str

ar

móveis

,colo

car

obje

tos n

o

alto d

e a

rmários,

colo

car

roupas

no v

ara

l, a

té m

esm

o s

e d

istr

air

fazendo t

ricô.

Co

mo

levan

tar

um

peso

do

ch

ão

Ati

vid

ad

es d

e c

asa

A m

á p

ostu

ra p

od

e

cau

sar

lesão

.

Não c

olo

que p

esos

em

pra

tele

iras a

ltas.

As p

rate

leiras d

evem

esta

r a a

ltura

dos

om

bro

s o

u s

uba

em

um

a e

scadin

ha

de 2

a 3

degra

us.

Qualquer dúvida procure a equipe da Unidade de Saúde mais próxima da sua casa.

Fisioterapia

Evite t

orç

ão

de p

escoço

ao a

tender

cham

adas

tele

fônic

as.

Pro

cure

usar

apoio

(descanso)

de p

uls

o p

ara

o

tecla

do e

mouse.

Os s

eus p

uls

os d

evem

fic

ar

rela

xados.

Evite inclinar

o t

ronco

para

fre

nte

em

pé,

realize o

serv

iço

sobre

um

a

mesa.

Tra

balh

ar

em

Mochilas d

evem

ser

carr

egadas n

as c

osta

s

e d

evem

ter

até

10%

do

peso c

orp

ora

l.

No

co

mp

uta

do

r

Evite c

olo

car

obje

tos p

esados

ou d

ocum

ento

s

em

gaveta

s q

ue

este

jam

pró

xim

as

ao c

hão.

Não c

arr

egue

bols

as p

esadas.

Div

ida o

volu

me e

m

duas o

u m

ais

sacola

s.

No

escri

tóri

o

Pro

cure

senta

r-se c

orr

eta

mente

. Apóie

suas

costa

s n

o e

ncosto

evitando s

e c

urv

ar.

Tra

nsp

ort

ar

peso

s

Aju

ste

o m

onitor

para

que fiq

ue n

a a

ltura

dos o

lhos e

bem

a s

ua fre

nte

.

Mante

nha o

tecla

do e

m u

ma a

ltura

em

que o

s s

eus c

oto

velo

s fiq

uem

a 9

0 g

raus.Q

uando p

erm

anecer

em

pé p

or

muito t

em

po,

use

um

apoio

sob u

m d

os

pés p

ara

dobra

r o joelh

o e

a c

oxa.

Assim

você r

ela

xa

os m

úsculo

s

das c

osta

s.

4.2

Page 52: Fisio Tera Pia

46

Fisioterapia

Fiq

ue d

e fre

nte

para

a T

V

colo

cando u

m e

ncosto

para

a c

abeça,

um

para

apoia

r a c

olu

na e

outr

o e

mbaix

o

dos joelh

os p

ara

que e

ste

sfiquem

dobra

dos.

Evite d

eitar

de b

ruços,

poré

m q

uando o

fiz

er, c

olo

que

um

tra

vesseiro s

ob o

abdôm

en.

Não s

e s

ente

na p

onta

da c

adeira,

apro

xim

e

bem

a c

adeira d

a m

esa e

apóie

as c

osta

s n

o e

ncosto

.

Dic

as

p

ara

sen

tar

Não d

urm

a n

a c

adeira.

Não c

ruze a

s p

ern

as,

não levante

o q

ueix

o n

em

se c

urv

e.

Se fic

ar

muito t

em

po s

enta

do é

recom

endável colo

car

um

banquin

ho o

u t

ábua p

ara

apoia

r os p

és.

Use c

adeira c

om

encosto

e a

ssento

am

plo

.

A a

ltura

do a

ssento

deve s

er

a m

esm

a d

os joelh

os a

os p

és.

Use o

descanço d

e b

raços m

ante

ndo o

s c

oto

velo

s a

90 g

raus.

Evite ler

ou a

ssis

tir

TV d

eitado e

com

o p

escoço d

obra

do.

Ao m

esm

o t

em

po

colo

que a

s p

ern

as

para

fora

da c

am

a,

senta

ndo-s

e.

Não s

e levante

bru

scam

ente

.

Para

ler, c

olo

que u

ma

alm

ofa

da e

mbaix

o d

o liv

ro.

São m

elh

ore

s a

s c

adeiras c

om

abert

ura

entr

e o

encosto

e o

assento

, com

um

a inclinação n

o e

ncosto

de 1

0 a

20 g

raus.

Po

siç

ões

para

do

rmir

Fiq

ue n

a b

eira d

a c

am

a,

vire d

ela

do e

levante

apoia

ndo-s

e s

obre

o c

oto

velo

e s

obre

a m

ão.

É m

elh

or

senta

r-se

com

as c

osta

s b

em

apoia

das e

m u

ma

cadeira.

Não t

ente

se

equilib

rar

sobre

um

a

pern

a.

Evite d

obra

r o c

orp

o

para

vestir

roupas o

u

calç

ados.

Evit

e e

sta

s p

osiç

ões

para

estu

dar

ou

ler

E

vite p

erm

anecer

muito t

em

po s

enta

do.

Para

isso

levante

-se e

estique o

corp

o (

espre

guiç

ando).

Para

levanta

r da c

adeira é

recom

endável apoia

r-se

com

a p

alm

a d

as m

ãos logo a

cim

a d

o joelh

o.

Evite inclinar

o c

orp

o fre

qüente

mente

para

as late

rais

ou r

odá-l

o.

tec

lad

o

Para

calç

ar

sap

ato

s o

u c

alç

as

Page 53: Fisio Tera Pia

47

Colc

hão m

ole

: a c

olu

na

fica t

ort

a p

orq

ue n

ão h

á

suport

e p

ara

as p

art

es

mais

pesadas d

o c

orp

o

(om

bro

s e

quadril)

.

Colc

hão r

ígid

o (

ort

opédic

o):

a c

olu

na fic

a t

ort

a a

noite t

oda

porq

ue o

s o

mbro

s e

o q

uadril não

se a

com

odam

ao c

olc

hão.

Dic

as d

e p

ostu

ra

São

peq

uen

os c

uid

ad

os q

ue d

evem

ser

tom

ad

os

no

dia

-a-d

ia p

ara

pre

ven

ir d

ore

s n

a c

olu

na.

Po

siç

ões

para

do

rmir

O c

olc

hão d

eve s

er

sem

i-rígid

o (

confo

rme

orienta

ção d

o fabricante

).É o

mais

adequado p

ara

a c

olu

na m

ante

r-se r

eta

.

Pre

fira

dorm

ir d

e lado c

om

tr

avesseiros p

reenchendo

a d

istâ

ncia

om

bro

-cabeça,

com

os b

raços e

pern

as

levem

ente

dobra

dos e

com

um

tra

vesseiro e

ntr

e a

s p

ern

as.

Se n

ão for

possív

el,

durm

a d

e b

arr

iga

para

cim

a u

sando

um

tra

vesseiro s

ob

a c

abeça e

outr

o

sob a

s c

oxas p

ara

m

ante

r os joelh

os

dobra

dos.

Fisioterapia

Sap

ato

s

Co

mo

en

trar

e s

air

do

carr

o

Não forç

ar

as

costa

s.

Pro

cure

apoio

para

girar

as

pern

as e

o q

uadril

para

fora

ao

mesm

o t

em

po

In

clin

ar-

se

Não incline s

eu t

ronco p

ara

fre

nte

sem

dobra

r os joelh

os.

Lem

bre

-se d

isso s

em

pre

, in

clu

siv

e q

uando for

escovar

os d

ente

s,

lavar

o r

osto

, ro

upas o

u louças.

Ande o

mais

re

to p

ossív

el.

Endireite o

seu

corp

o,

contr

aia

a b

arr

iga e

olh

e

para

fre

nte

.

An

dar

Incline-s

e lig

eiram

ente

para

fre

nte

pois

assim

você e

sta

rá r

epart

indo

o p

eso d

o c

orp

o s

em

sobre

carr

egar

as c

osta

s.

Su

bir

escad

as

Sapato

s c

om

saltos fin

os e

altos,

sem

tiras a

trás o

u

tam

ancos d

evem

ser

evitados.

Devem

ter

saltos c

om

base

larg

a e

firm

e.

A a

ltura

ideal

do s

alto é

de 2

a 3

cm

.

Page 54: Fisio Tera Pia

48

Ap

ren

da a

exerc

itar

su

a s

de

O e

xerc

ício

fís

ico é

fundam

enta

l para

melh

ora

r a q

ualidade d

e v

ida:

Aum

enta

a c

apacid

ade r

espirató

ria;

Melh

ora

a c

ircula

ção s

anguín

ea;

Manté

m o

s m

ovim

ento

s d

as a

rtic

ula

ções;

Conserv

a a

forç

a e

fle

xib

ilid

ade d

os m

úsculo

s;

Aum

enta

a r

igid

ez d

os o

ssos;

Pre

vin

e c

om

plicações c

ausadas

por

doenças c

rônic

as

(obesid

ade,

hip

ert

ensão

art

erial, d

iabete

,

oste

oporo

se)

com

uns n

o idoso;

Pre

vin

e q

uedas;

M

elh

ora

o h

um

or

e a

auto

-estim

a.

Cam

inh

ad

a

Com

ece c

am

inhando d

evagar

e a

um

ente

o r

itm

o p

rogre

ssiv

am

ente

.

Reduza o

ritm

o a

nte

s d

e p

ara

r;

Com

ece c

om

um

tota

l de 1

5 m

inuto

s

diá

rios n

a 1

ª s

em

ana e

vá a

um

enta

ndo

o t

em

po c

onfo

rme o

seu lim

ite,

mas c

om

cuid

ado;

Fiq

ue a

tento

aos s

inais

de c

ansaço

e d

ific

uld

ade p

ara

respirar;

Qualquer dúvida procure

a equipe da Unidade de Saúde

mais próxima de sua casa

Rem

over

obstá

culo

s à

passagem

(móveis

, ta

pete

s,

anim

ais

dom

ésticos);

Evitar

pis

os lis

os o

u e

ncera

dos;

Colo

car

barr

as d

e a

poio

no b

anheiro,

assim

com

o t

apete

antiderr

apante

ou

um

a c

adeira n

o b

ox p

ara

tom

ar

banho;

Evitar

trancar

a p

ort

a d

o b

anheiro

ou o

utr

o c

ôm

odo;

Evite c

onvers

ar

dura

nte

a c

am

inhada;

Use r

oupas c

onfo

rtáveis

,

leves e

ventila

das e

calç

ados m

acio

s c

om

sola

do

que a

mort

eça im

pacto

s;

Não faça e

xerc

ício

s e

m

jeju

m e

não c

om

a d

em

ais

ante

s d

e r

ealizá-l

os;

Evite c

am

inhar

sob s

ol fo

rte.

Co

mo

au

men

tar

a e

sta

bilid

ad

e e

evit

ar

qu

ed

as

Ao s

air d

e c

asa,

utilizar

corr

eta

mente

os instr

um

ento

s d

e

apoio

com

o b

engala

,

mule

tas c

om

base

de b

orr

acha,

sapato

s

confo

rtáveis

e c

om

sola

do a

ntiderr

apante

.

Fisioterapia

4.3

Page 55: Fisio Tera Pia

49

Mem

bro

s

Su

peri

ore

s

Mem

bro

s

In

feri

ore

s

Tro

nco

Cab

eça

A

A

AB

AB

B

AB

B

AB

AB

AB

AB

BA

olh

e p

ara

cim

a

e p

ara

baix

o

incline p

ara

um

lado

e p

ara

o o

utr

o

reto

rne

a p

osiç

ão

traga o

s b

raços

este

ndid

os

à fre

nte

faça m

ovim

ento

scircula

res c

om

os t

orn

ozelo

s

flexio

ne o

s joelh

os e

levando

os c

alc

anhare

s p

ara

trá

s

ele

ve o

s joelh

os à

fre

nte

bala

nce

o q

uadril

vire p

ara

os lados

AB

incline late

ralm

ente

abra

os

bra

ços

late

ralm

ente

faça

movim

ento

scircula

res

com

as m

ãos

movim

ente

as m

ãos

para

cim

a e

para

baix

o

ele

ve o

s

bra

ços

para

cim

acom

os

coto

velo

seste

ndid

os

trace u

m

círculo

com

os s

eus

om

bro

s

movim

ente

para

fr

ente

e p

ara

trá

s

ele

ve o

s o

mbro

s e

solte

AB

AB

AB

vire p

ara

um

lado

e p

ara

o o

utr

o

Fisioterapia

Page 56: Fisio Tera Pia

50

Mem

bro

s

Su

peri

ore

s

A p

osi

ção

fin

al d

eve

ser

man

tid

a p

or

30

seg

un

do

s em

cad

a e

xerc

ício

A

A

AB

B

B

com

as

pern

as

este

ndid

as

BA

AB

AB

Mem

bro

s

In

feri

ore

s

Cab

eça

Realizar

os

alo

ng

am

en

tos

an

tes e

dep

ois

d

as a

tivid

ad

es

físic

as.

Co

nsu

ltar

o

méd

ico

an

tes

de in

icia

r q

ualq

uer

ati

vid

ad

e f

ísic

a.

IMP

OR

TA

NTE!

entr

ela

ce

as m

ãos a

trás d

a

cabeça

e p

uxe

para

baix

o

este

nda

o b

raço

puxando

com

a m

ão

puxe p

ara

um

lado e

para

outr

o

este

nda o

s b

raços

para

trá

s

entr

ela

çando

as m

ãos

este

nda o

bra

ço e

puxe

a m

ão v

irada p

ara

cim

a

e d

epois

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Qualquer dúvida procure a equipe da

Unidade de Saúde mais próxima da sua casa.

Fisioterapia

Page 57: Fisio Tera Pia

5 - MALETA DO FISIOTERAPEUTA:

A maleta do fisioterapeuta poderá ser usada em qualquer atividade

desenvolvida por este. Ela é composta de:

5.1. Estetoscópio;

5.2. Esfigmomanômetro;

5.3. Goniômetro;

5.4. Fita métrica;

5.5. Lápis dermográfico;

5.6. Estesiômetro.

51

Fisioterapia

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