Fisiologia do estresse em plantas
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FISIOLOGIA DO ESTRESSE EM PLANTAS
Professor: José Vieira SilvaDiscentes: Cinara Bernardo da Silva José Adeilson Santos Barreto Julianna Catonio da Silva
Universidade Federal de Alagoas Campus de Arapiraca
Ciências Agrárias
O QUE É ESTRESSE ?
É um desvio significativo das condições ótimas para a vida,
e induz mudanças e respostas em todos os níveis funcionais
do organismo, os quais são reversíveis a princípio, mas podem
se tornar permanente (Larcher, 2000)
É um fator externo que exerce uma influência desvantajosa
para a planta (Taiz & Zeiger, 2002)
RESPOSTA AO ESTRESSE: ADAPTAÇÃO OU
ACLIMATAÇÃO
Tolerância: aptidão da planta para enfrentar um ambiente
desfavorável
Planta adaptada:
resistência geneticamente
determinada, adquirido por
processo de seleção
durante muitas gerações
Planta aclimatada:
tolerância aumentada
como consequência de
exposição anterior ao
estresse
ESCAPE / EVITAR / TOLERAR
FATORES DE ESTRESSE
ABIÓTICOS
• Água
• Radiação
• Temperatura
• Gases
• Minerais
• Efeitos Mecânicos
BIÓTICOS
• Planta
• Micro-organismos
• Animais
• Origem Antropogênica
ESTRSSE HÍDRICO: FALTA OU EXCESSO DE ÁGUA
Déficit hídrico: conteúdo de água de um tecido ou célula
que está abaixo do conteúdo de água mais alto exibido no
estado de maior hidratação.
Fonte: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://verdypaisagismo.com.br
DÉFICIT HÍDRICO E A FOTOSSÍNTESE
A água = principal doador de elétrons
Fechamento estomático= impede a entrada de CO2
Abscisão foliar para perder menos água
DÉFICIT HÍDRICO E O CRESCIMENTO VEGETAL
Diminui a turgescência necessária para a expansão celular
DEFICT HÍDRICO E A TRANSLOCAÇÃO DE FOTOASSIMILADOS
O déficit hídrico diminui indiretamente a quantidade de
fotoassimilados translocados, pois reduz a fotossíntese e o
consumo de assimilados das folhas em expansão.
RESPOSTA AO DEFICITE HÍDRICO
ESCAPE= plantas de ciclo rápido
EVITAÇÃO=plantas que mantém o Ψw alto (Isohídricas)
Fonte: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://verdypaisagismo.com.br
RESPOSTA AO DEFICITE HÍDRICO
Diminuição da área foliar• Falta de água causa contração celular, afrouxamento de parede e redução no turgor. Isso causa redução na expansão celular e foliar
Abscisão foliar
• Estimulo na síntese de etileno
• Acentuado crescimento das raízes
Fechamento estomático
• ABA: Ácido abscisíco
RESPOSTA AO ESTRESSE HÍDRICO
Síntese de açúcares protetores• São agentes protetores durante a desidratação celular principalmente trealose• Mantém estabilidade das membranas
Ajuste osmótico• Aumento no conteúdo de solutos no citosol das células, diminuindo Ψo, para que as células absorva mas água• Os solutos acumulados são (solutos compatíveis) são: prolina, álcoóis de açúcar (sorbitol e manitol) e amina quaternária (betaína).
Proteínas Lea (Late embryogenesis abundant)
RESPOSTA AO DEFICITE HÍDRICO
Folhas de plantas jovens de algodoeiro (Gossypium hirsutum) sofre
abscisão em resposta ao estresse hídrico (adaptado,Taiz & Zeiger, 2002)
RESPOSTA AO ESTRESSE HÍDRICO
Estimula o metabolismo CAM Cutícula mais espessa Presença de tricomas, cera refletora cuticular. Alteração na orientação das folhas
Temperatura foliar alta + déficit hídrico = estresse térmico.
Algumas plantas suportam altas taxas de temperatura (C4, CAM),
outras tem a fotossíntese afetada (C3)
ESTRESSE POR CHOQUE TERMICOS
Diminuição da fotossíntese (Fotoinibição)
• Degradação da enzimas
• Produção de radicais livres oxigênio singleto (Foto-oxidação)
• Diminuição da estabilidade das membranas celulares
DANOS CAUSADOS POR ESTRESSE TÉRMICO
ADAPTAÇÕES
Fonte: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com
ESTRESSE POR ALAGAMENTO
Diminui a disponibilidade de oxigênio:
• Respiração anaeróbica
• Baixa produção de ATP
• Acúmulo de etileno
Fonte: http://www.google.co/imgres.companoramio/photo
Epnastia= maior crescimento da parte superior causando o curvamento do caule. Formação de raízes adventícias
RESPOSTA DAS PLANTAS A AUSÊNCIA DE O2
Fonte: c356.4shared.com/doc/b-ME6Osg/preview.html
Formação do Aerênquima induzido pelo acúmulo de etileno qual promove a morte das células do cortx• Formação de pneumatóforos (raízes respiratórias)
Como algumas plantas sobrevivem em solos alagados?
Fonte: c356.4shared.com/doc/b-ME6Osg/preview.html
Halófitas = nativas de solos salinos• Tamarix sp, Atriplex sp
Glicófitas =menos resistentes ao sal que as halófitas• Milho, cebola, algodão, alface, feijão etc...
Dois efeitos: osmóticos e iônicos específicos • 1º Diminui o Ψw• 2º Inibição da atividade de varias enzimas
ESTRESSE SALINO
SINTOMAS CAUSADO PELO SAL
Pode provocar nanismo e inibição do crescimento da raiz.
O crescimento das gemas pode ser adiado, os ramos ficam
atrofiados e as folhas têm área menor
ESTRATÉGIA PARA EVITAR O DANO CAUSADO PELO SAL
Presença de estrias de caspary na endoderme =
restringem o movimento de íons para o xilema via
apoplasto. Devem atravessar via simplasto, atravessando
a membrana plasmática, onde há seleção
Presença de glândulas de sal nas folhas de
algumas espécies
•Atriplex sp (erva-sal)
ESTRESSE POR CONGELAMENTO E RESFRIAMENTO
As espécies tropicais e subtropicais são tipicamente suscetíveis ao
dano por resfriamento; ( feijão, arroz, tomate, batata-doce etc...)
“Capacidade de adaptação”
Foto: Marcelo Grucke / VC no ESTV
ESTRESSE POR CONGELAMENTO E RESFRIAMENTO
Danos por Congelamento:
• Formação de gelo no apoplasto levando a dessecação
• Formação de gelo no simplasto levando a ruptura da
membrana
Danos por Resfriamento
• Alteração na fluidez da membrana = diminuindo a
fotossíntese, transporte de solutos, respiração e a transdução
de sinais
• Pode modificar atividade de muitas enzimas
RESPOSTA AO CONGELAMENTO E RESFRIAMENTO
Proteínas anticongelamento
Síntese de açúcares e outras substâncias induzidas pelo frio
Evitação do congelamento formando isolantes térmicos por
pilosidade ou adensamento
METODOLOGIA PARA MEDIR O ESTRESSE EM PLANTAS
Obrigado!!