Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto...

74
Fisiologia do Fisiologia do Sistema Sistema Digestório Digestório e aplicações e aplicações clínicas clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do Sistema Digestório relacionada à Clínica Médica. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: (coloque a data aqui)

Transcript of Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto...

Page 1: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Sistema Fisiologia do Sistema Digestório Digestório

e aplicações clínicase aplicações clínicas

Profa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas

CCB-UFSC

Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do Sistema Digestório relacionada à Clínica Médica. Disponível em:

<http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: (coloque a data aqui)

Page 2: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Profa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas

CCB-UFSC

Esta apresentação foi utilizada em minhas aulas para a graduação em

Medicina (6ª fase) até o ano de 2007. Para que este material não se perca, deixo aqui à disposição daqueles que

eventualmente tenham interesse porém, ele carece de revisão constante.

Bons estudos!

Page 3: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Profa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas

CCB-UFSC

Esta apresentação e outros materiais relacionados, incluindo sugestões de

bibliografia, estão disponíveis na página dedicada à 6ª fase da Medicina em meu

website:www.cristina.prof.ufsc.br

Porém, o acesso é restrito e exige nome de usuário e senha que serão divulgados

em sala de aula ou poderão ser solicitados diretamente à Profa. Cristina.

Page 4: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Profa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas

CCB-UFSC

Caso interesse, consulte sugestões de:

Bibliografia básica

Recursos disponíveis on-line relacionados

à Gastroenterologia, incluindo livros-textos completos e gratuitos pela rede

UFSC

Page 5: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Trato digestório superior I: boca e orofaringe

Saliva funções, composição e produção regulação da secreção disfunções da secreção salivar

Motilidade (tipos, funções e regulação): Mastigação Deglutição Disfagia

Page 6: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Trato digestório superior I: boca e orofaringe

Saliva Funções, composição e produção Regulação da secreção Disfunções da secreção salivar

Motilidade (tipos, funções e regulação): Mastigação Deglutição Disfagia

Page 7: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

3 pares de glândulas extrínsecas conectadas à cavidade oral por ductos - parótidas, submandibulares e sublingüais

Pequenas glândulas intrínsecas encontradas sob a membrana mucosa da boca, lábios, bochechas e língua – secretam em taxa relativamente constante

Saladin, 2001

Glândulas salivares

Page 8: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Arco zigomático

Ângulo da mandíbula

Glândulas salivares Parótidas: alto conteúdo de H20,

eletrólitos e enzimas; Ducto de Stenon

Submandibulares: secreção mista; Ducto de Wharton emerge na papila sublingüal ao lado do frênulo.

Sublingüais: secreção mucosa; ducto de Bartholin que emerge nas pregas sublingüais

Glândulas salivares menores (orais)

extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt

Page 9: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Células acinares(serosa, mucosa ou sero-mucosa)

Células ductais(intercalar, estriado e excretor)

Células mioepiteliais localizadas entre a membrana basal e as células acinares.

Junqueira e Carneiro, 2001

Histologia das glândulas salivares anexas

extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt

Page 10: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

As células mioepiteliais das

glândulas salivares

Quando estimuladas pelo SNA (Parassimpático e Simpático), contraem-

se, “ordenhando” os ácinos e promovendo a ejeção da saliva pré-

formada (~gls. mamárias).

extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt

Page 11: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Informações gerais sobre a salivação

Produção diária: 1,0 - 1,5 L

pH (variável com o fluxo): 6,2 – 7,2

80-90% da produção diária

ocorre por estímulos durante a alimentação (paladar, olfação e forças mastigatórias)

Baixa secreção: sono

Melvin et al., 2005

Page 12: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.html

PRODUTOS ORGÂNICOS, compostos por proteínas salivares de 4 tipos: P. Enzimáticas:

AMILASE: Inicia a hidrólise do amido e glicogênio da dieta mas com ação limita já que é inativada pel acidez gástrica. LACTOPEROXIDASE: ação antibacteriana; destrói microorganismos ao catalizar peróxido de oxigênio. LISOZIMA : ação antibacteriana; inibe o crescimento bacteriano.

P. ricas em prolina: MUCINAS: capacidade de formar uma pseudomembrana sobre superfícies; tem função protetora.

P. Aromáticas: GUSTINA, que acentua o paladar. ESTATERINA, que produz remineralização e evita a precipitação ou cristalização de sais de fosfato de cálcio supersaturado nos ductos salivares. HISTATINA, que liga-se à hidroxiapatita; idem acimaLACTOFERRINA, que retarda o crescimento bacteriano. ALBUMINA, que produz enlaces aromáticos.

Imunoglobulinas (IgA)

PRODUTOS INORGÂNICOS: Cálcio, fluor, Sódio, Potássio, Bicarbonato, Fosfato, Cloro, Magnésio, etc.

ComposiComposiçção da salivaão da saliva Água (98-99%), Produtos Inorgânicos e Orgânicos

Page 13: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

extraído, enquanto disponível (2007), de: http://www.uv.es/~salgado/odonto/ documento: http://www.uv.es/~salgado/odonto/.files/Tema21.pdf

COMPARAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES DA SALIVA E DO PLASMA

A saliva é hipotônica em relação ao plasma

Page 14: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

A multifuncionalidade da salivaA multifuncionalidade da saliva

““Famílias”Famílias”salivaressalivares

Anti-Anti-BacteriBacteriaa

nana

Tampona-Tampona-mentomento

DigestãoDigestão

Minerali-Minerali-zaçãozação

Lubrifica-Lubrifica-ção e visco-ção e visco-elasticidadeelasticidade

ProteçãoProteçãotecidualtecidual

Anti-Anti-fúngicofúngico

Anti-Anti-ViralViral

Anidrases carbônicas,Anidrases carbônicas,HistatinasHistatinas

Amilases,Amilases,Mucinas, LipaseMucinas, Lipase

Cistatinas,Cistatinas,Histatinas, Histatinas, Proteínas Proteínas ricas-ricas-em-Prolina em-Prolina (PRP) e (PRP) e EstaterinasEstaterinas

Mucinas, Mucinas, estaterinasestaterinas

Amilases,Amilases,Cistatinas, Mucinas, Cistatinas, Mucinas, Proteínas ricas-em-ProlinaProteínas ricas-em-Prolina(PRP), Estaterinas(PRP), Estaterinas

HistatinasHistatinas

CistatinasCistatinas,,MucinasMucinas

Amilases, Amilases, Cistatinas,Cistatinas,Histatinas, Mucinas,Histatinas, Mucinas,PeroxidasesPeroxidases

adapted from M.J. Levine, 1993adapted from M.J. Levine, 1993

extraído de: http://www.umich.edu/~bmsteach/lopatin/salivarygland/salivarygland.html Arquivo:http://www.umich.edu/~bmsteach/lopatin/salivarygland/lectures/download/Chem_Comp_&_Funct.ppt

Page 15: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

MANIFESTAÇÕES DA SALIVAÇÃO ADEQUADA

Bem-estar bucal ou da mucosa bucal dada pela sua umidade

Deglutição praticamente imperceptível Fala realizada sem dificuldade Formação de bolo alimentar de maneira

adequada e eficiente, tanto em qualidade quanto em velocidade

Volume da saliva oral suficiente para cuspidura Manutenção da integridade da mucosa oral e

dos dentes

•Cisternas & Douglas, 2004

Page 16: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Múltiplas funções que a SALIVA exerce no trato digestório superior e, em especial, na boca:

Limpeza mecânica de restos alimentares e bactérias

Lubrificação das superfícies orais

Proteção dos dentes e mucosa orofaríngea

Neutralização de ácidos orais e diluição de detritos

Atividade antimicrobiana

Funções excretoras (metais pesados e uréia); transmissão de vírus

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Page 17: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Dissolução de compostos para o paladar

Facilitação da fala, mastigação e deglutição

Formação do bolo alimentar para deglutição

Digestão inicial de amido e lipídeos

Limpeza esofagiana e tamponamento do ácido gástrico após refluxos normais.

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Múltiplas funções que a SALIVA exerce no trato digestório superior e, em especial, na boca:

Page 18: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Melvin et al., 2005

A importância da SALIVA é bem ilustrada em indivíduos que sofrem de hipofunção das glândulas salivares quando manifestam:

Dor

Aumento da incidência de cáries

Infecções oportunistas, tais como por Candida albicans, dentre outros.

Page 19: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Complicações orais p. ex., do Diabetes Mellitus (causa possível: degeneração neural) Periodontites e gengivites Hiposalivação (xerostomia) Cáries Candidíase Síndrome da ardência bucal Abcessos periodontais Edentulismo (perda dos dentes)

extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt

A importância da SALIVA é bem ilustrada em indivíduos que sofrem de hipofunção das glândulas salivares quando manifestam:

Page 20: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Formação da saliva

O processo secretor inicia-se nas células acinares, que formam inicialmente um fluido

primário isotônico ao plasma, que sofre posteriormente nos ductos reabsorção de Na+ e Cl- e secreção de K+ e de HCO3-, deixando a saliva hipotônica e menos

ácida.

Nakamoto et al., 2005

Page 21: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

ácino

Secreção das glândulas salivares

Representação esquemática do modelo de secreção salivar em dois estágios

Berne et al., 2004

A ritmos máximos de secreção, as glândulas salivares podem secretar até 1 ml/min por grama de tecido, isto é, o próprio peso por minuto.

Ducto impermeável à água

ductos estriados e secretórios

Page 22: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fig 1 - Cl–-dependent secretion model. Acinar cell secretion model based on the entry of Cl– across the basolateral membrane mediated by a Na+/K+/2Cl– cotransporter and the paired Na+/H+ and Cl–/HCO3– exchangers. Cl– exit across the apical membrane via a Cl– channel. Acinar cells are homogeneous, therefore the different transport elements are spread out for clarity, but all occur in each cell. Nakamoto et al., 2005

Na+ Cl-

K+ HCO3-

Célula acinar

hipo

H2Ocanais de H2O : AQP-5

Mecanismos secretores dependentes do movimento transepitelial do Cloreto

Na+, Cl- e HCO3- iso

Page 23: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Trato digestório superior I: boca e orofaringe

Saliva Funções, composição e produção Regulação da secreção Disfunções da secreção salivar

Motilidade (tipos, funções e regulação): Mastigação Deglutição Disfunções da deglutição

Page 24: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Reflexos incondicionados• São aqueles que estimulam a salivação sem que haja o

aprendizado (p. ex., apresentação de comida a um indivíduo faminto).

http://nobelprize.org/medicine/laureates/1904/pavlov-bio.html

O médico russo Ivan Petrovich Pavlov (1849 - 1936) percebeu que a apresentação de alimento desencadeava, em cães famintos, um reflexo natural de salivação.

A associação sistemática entre a apresentação de alimento e o barulho de uma campainha, provoca, depois de um certo tempo, o reflexo condicionado, ou seja, apenas o som da

campainha é capaz de desencadear de salivação no cão faminto. .

Page 25: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Reflexos condicionados

http://nobelprize.org/medicine/laureates/1904/pavlov-bio.htm l

Reflexos condicionados• São os que necessitam de experiência prévia, repetitiva

e associativa entre alimentação e olfação/visão.

Pavlov recebeu o Prêmio Nobel em 1904 de Fisiologia e Medicina, por suas

pesquisas.

O médico russo Ivan Petrovich Pavlov (1849 - 1936) percebeu que a apresentação de alimento desencadeava, em cães famintos, um reflexo natural de salivação.

A associação sistemática entre a apresentação de alimento e o barulho de uma campainha, provoca, depois de um certo tempo, o reflexo condicionado, ou seja, apenas o som da

campainha é capaz de desencadear de salivação no cão faminto.

Page 26: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Reflexos condicionados• São os que necessitam aprendizado prévio e repetitivo,

como a olfação e a visão. • Ex: uma criança lactente não reage (salivando) como

um adulto.

extraído, enquanto disponível (2007) de: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt

Page 27: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

estímulos mastigatórios

estímulos gustativos

N. V

N. VII, IX, X

glândulas submandibulares

e sublinguais

glândulas parótidas

N. VII N. IX

gânglio cervical superior

segmento superior torácico da medula espinhal

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

estímulos mastigatórios

estímulos gustativos

distensão gástrica

ramos PS

ramos SP

Os principais componentes envolvidos na ativação neural das glândulas salivares:

olfação

I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Início da salivação por reflexos incondicionados: Estimulação pelos diversos receptores, dentre eles os quimioreceptores das papilas gustativas e mecanorreceptores dos ligamentos periodontais. A inervação aferente transmite impulsos para o “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago (paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e distensão do estômago são outras aferências que podem iniciar a salivação.

Page 28: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

estímulos mastigatórios

estímulos gustativos

N. V

N. VII, IX, X

glândulas submandibulares

e sublinguais

glândulas parótidas

N. VII N. IX

gânglio cervical superior

segmento superior torácico da medula espinhal

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

estímulos mastigatórios

estímulos gustativos

N. V

N. VII, IX, X

distensão gástrica

ramos PS

ramos SP

Os principais componentes envolvidos na ativação neural das glândulas salivares

Início da salivação por reflexos condicionados: A visão, a olfação e o pensamento podem levar à formação de alguma saliva, dependendo do estado motivacional. Os “núcleos salivatórios” também recebem aferências de outras regiões do SNC que podem resultar em efeitos estimulatórios ou inibitórios sobre a salivação, dependendo, por exemplo, do estado emocional.

visão, olfação e pensamento

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO

Page 29: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

ACh ACh recptr IP3 Ca2+ volume do fluxonervos parassimpáticos (Facial e Glossofaríngeo) Substance P SubP recptr

DAG PKC secreção amilase

-recptrnervos simpáticos Noradrenalina

-recptr cAMP PKA secreção amilase

transitóriovol fluxo

Mecanismo de ativação salivar (ácinos): nervos cranianos

Inervação responsável pela estimulação da secreção salivar

http://mcb.berkeley.edu/courses/mcb136/topic/Gastrointestinal/SlideSet2/GI-2.pdf

Células mioepiteliais: tanto o PS quanto o SP as estimulam (ejeção da saliva pré-formada)

Modulação parácrina da vasodilatação: As células epiteliais quando esimuladas, produzem uma protease, a calicreína, que hidrolisa a a2-globulina, produzindo a bradicinina, um nonapeptídio (-Arg-Pro-

Pro-Gly-Phe-Ser-Pro-Phe-Arg) com potente ação vasodilatora.

O SN Simpático também inerva os vasos sangüíneos provocando vasoconstricção (receptores -adren.), diminuindo consequentemente o fluxo sangüíneo com subsequente esgotamento metabólico das

glândulas salivares

http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Prof. Cassola, ICB/USP

Page 30: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fig. 32-7 The cellular mechanisms whereby norepinephrine (Norepi), acetylcholine (ACh), and substance P evoke salivary secretion. Norepinephrine acting onα-adrenergic receptors, acetylcholine, and substance P increases intracellular Ca2+. Norepinephrine acting on β-adrenergic receptors increases intracellular levels of cyclic AMP (cAMP). Effectors that increase cellular cAMP elicit a primary secretion that is richer in amylase than is the secretion evoked by agents that increase intracellular Ca2+. Substances that increase intracellular Ca2+ produce a greater volume of acinar cell secretion than do agonists that increase intracellular cAMP. (From Peterson OH. In Johnson RL, editor: Physiology of the gastrointestinal tract, New York, 1981, Raven Press.) Berne et al, 2004

Mecanismos celulares de estimulação da secreção salivar nos ácinos

PS

SP

H2Ocanais de H2O : AQP-5

secreção maior em volume

Page 31: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Controle humoral (endócrino)• Secundário ao controle neural

• Hormônios antinatriuréticos (aldosterona, corticosterona e ANGII): saliva pobre em

água e Na+ e rica em K+ e H+ (pH)

Influência circadiana

A secreção salivar diminui com a diminuição do alerta e durante o sono

(paralelamente à diminuição da freqüência de deglutição

Page 32: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

FIGURE 1. (A) Anatomic drawing shows the complex afferent and efferent neuroregulation of deglutition (sensory fibers in black, motor fibers in different colors) and cranial nerves participating in the system. (B) Summed image from dynamic recording of oropharyngoesophageal radionuclide transit study (liquid bolus) allows clear identification of the various anatomic regions. Upper arrow indicates posterior mouth sphincter, lower arrow indicates upper esophageal sphincter, and space between arrows is pharyngeal region. During scintigraphic acquisition, patient stood facing collimator surface for an anterior view of the chest, with head and neck tilted left. (Modified from (235).) Mariani et al, 2004 http://jnm.snmjournals.org/cgi/content-nw/full/45/6/1004 Journal of Nuclear Medicine Vol. 45 No. 6 1004-1028 2004

I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO

AFERÊNCIAS E EFERÊNCIAS RELACIONADAS À DEGLUTIÇÃO

Page 33: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Trato digestório superior I: boca e orofaringe

Saliva Composição, produção e funções Regulação da secreção Disfunções da secreção salivar

Motilidade (tipos, funções e regulação): Mastigação Deglutição Disfunções da deglutição

Page 34: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiopatologia     1- Redução na produção de saliva (hipopsialose):         - Xerostomia congênita

- Síndrome de Sjörgen: atrofia adquirida das glândulas (exocrinopatia auto-imune; infiltração linfocitária)         - Diabetes do tipo I (neuropatia; ROS na hiperglicemia)

   2- Modificação da composição da saliva        - Fibrose cística (obstrução dos ductos/canais CFTR):

Elevação da concentração de Na+ , Ca2+ e proteínas         - Doença de Addison (insuficiência adrenocortical):

Elevação na concentração de Na+         - Síndrome de Cushing e hiperaldosteronismo primário:

Redução na concentração de Na+.         - Digitálicos:

Causam aumento da concentração de Ca2+ e K+ da saliva.         - Diuréticos de alça (Lasix):

Redução da produção de saliva por redução do LEC. http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Prof. Cassola, ICB/USP

Page 35: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Relação de algumas drogas anti-psialogênicas (ou psialoquésicas) de

ação destacada

anti-colinérgicos anti-adrenérgicos anti-depressivos anti-psicóticos ansiolíticos sedativos anti-histamínicos anti-parkinsonianos anti-hipertensivos diuréticos anti-espasmódicos anti-prostáticos

mio-relaxantes anti-inflamatórios não

esteroidais analgésicos vasodilatadores anti-acne anti-lipêmicos anti-eméticos anti-diarreicos antibióticos anti-epiléticos anti-ulcerosos vitaminas

Dúvidas? Pergunte ao/à

Prof(a) de Farmacologia

Cisternas e Douglas, 2004

Page 36: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Principais causas das disfunções das glândulas salivares

O termo iatrogenia refere-se a qualquer alteração patológica provocada no paciente pela má prática médica (ativa ou por omissão).

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Page 37: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Disfunções salivares: alguns sintomas comuns e achados clínicos relacionados

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Page 38: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Trato digestório superior I: boca e orofaringe

Saliva Composição, produção e funções Regulação da secreção Disfunções da secreção salivar

Movimentos no TDS I (tipos, funções e regulação):

Mastigação Deglutição Disfunções da deglutição

Page 39: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

- Necessária para transformar sólidos em uma massa do

tamanho, formato e consistência adequados para seu transporte

pelo TGI.

- Requer uma complexa variação na força e velocidade dos

movimentos da mandíbula, segurando e triturando o sólido

com o auxílio dos dentes.

MASTIGAÇÃO

Page 40: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

- Durante a mastigação, os lábios, as bochechas e a língua têm a função de posicionar o sólido

sobre as superfícies trituradoras.

- A língua também ajuda a reduzir sólidos macios e solúveis esmagando-os contra as

estruturas ósseas da cavidade oral, misturando-os aos

elementos líquidos do conteúdo ingerido e à saliva que dissolve e

lubrifica o bolo.

MASTIGAÇÃO

Page 41: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

São 4 os músculos da mastigação que controlam, de cada lado, os movimentos da mandíbula: - Masseter - Pterigoideo medial- Pterigoideo lateral- Temporalis O Pterigoideo lateral é o principal músculo que abre a boca. Ele é ajudado pela gravidade e por alguns músculos do pescoço, abre a mandíbula puxando-a e causando sua queda.

MÚSCULOS ENVOLVIDOS NA MASTIGAÇÃO

http://mywebpages.comcast.net/wnor/lesson4.htm

Page 42: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

satisfação para comer

mistura para deglutição

redução em partículas menores para a digestão

Principais funções:

No Homem, a força exercida pelos:molares = 50 a 122 Kg (cão: até 165 Kg) e

incisivos = 15 a 40 Kg É voluntária, porém contém componentes reflexos.

Exige controle coordenado dos músculos da orofaringe, da posição dos lábios, bochechas e língua.

Envolve várias estruturas do SNC (tem relação com a fala)nervos cranianos envolvidos: trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago,

acessório e hipoglosso.

MASTIGAÇÃOsatisfação para comer

mistura para deglutição

redução em partículas menores para a digestão

Page 43: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

músculos mastigatórios

N. V

I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO

É voluntária, mas envolve mecanismos

motores reflexos

organizados no tronco

encefálico (ponte e bulbo)

MASTIGAÇÃO

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Page 44: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

mastigação

estímulos mastigatórios

N. V

N. V

N. V

deglutição

estímulos para deglutição

N. V, VII, IX, X, XII

N. IX, X

I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO

núcleo ambíguo

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

MASTIGAÇÃO

Page 45: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

pressão do alimento na boca

inibição reflexa dos mm. de elevação da mandíbula (masséteres; pterigóideu médio e temporais)

contração reflexa dos mm. abaixadores da mandíbula (digástricos e pterigoideus laterais)

Queda da mandíbulacontração reflexa dos mm. de elevação da mandíbula (masséteres; pterigóideu médio e temporais)inibição reflexa dos mm. abaixadores da mandíbula (digástricos e pterigoideus laterais)

Elevação da mandíbula

O ciclo mastigatório

Elevação da mandíbulacontração reflexa dos mm. de

elevação da mandíbula (masséteres, pterigóideos médio

e lateral)inibição reflexa dos mm.

abaixadores da mandíbula (digástricos e pterigóideos

laterais)

Queda da mandíbulainibição reflexa dos mm. de

elevação da mandíbula (masséteres, pterigóideos médio

e lateral)contração reflexa dos mm. abaixadores da mandíbula (digástricos e pterigóideos

laterais)

Page 46: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Functional Group

Muscle InnervationSite of motor neurons

Function in deglutition

Masticatory TemporalisMandibular branch (CN V)

CN V nucleus (pons)

Raise/brace mandible; chewing, closing oral cavity

  Masseter ‘’ ‘’ ‘’ ‘’ ‘’ ‘’

 Medial pterygoid

‘’ ‘’ ‘’ ‘’ ‘’ ‘’

 Lateral pterygoid

‘’ ‘’ ‘’ ‘’ ‘’ ‘’

Facial Orbicularis orisFacial nerve (CN VII)

Facial nucleus (pons)

Seal lips/mouth

  Buccinator ‘’ ‘’ ‘’ ‘’Push food toward teeth during mastication, help close mouth

http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo2_T1.html#figure-title

Innervation and actions of masticatory and facial muscles involved in oropharyngeal swallowing

Page 47: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Transporte de subtâncias, nutrientes e água da cavidade oral para o estômago.

Limpeza da cavidade oral por remoção constante da saliva e de restos alimentares.

Lubrificação da orofaringe e esôfago.

Remoção de ácido presente no esôfago devido a eventuais refluxos gastro-esofágicos.

Deglutição

Page 48: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

The initiation of swallowing

The initiation of swallowing by the oral cavity is under voluntary control, whereas control of the pharynx and esophagus are involuntary. This means that once the initial signal is received from the brain, the pharyngeal and esophageal phases of swallowing are carried out automatically. Initiation of swallowing is directed by the brainstem, which integrates sensory information from the swallowing channel with information from the other areas of the brain. Integration signals are then sent back to the swallowing channel to initiate the act of swallowing. Once initiated, the esophageal phase of swallowing can continue without central nervous system involvement, with the brain serving to modify esophageal function.

V: trigêmeo

VII: facial

IX: glossof.

X: vago

XII: hipoglo.

O início da deglutição (na cavidade oral) está sob controle voluntário, mas os fenômenos motores da faringe e do esôfago são

involuntários ou reflexos.Isto significa que, uma vez transmitidos os sinais ao SNC, as fases faríngea e esofágica são deflagradas

reflexamente.

Deglutição

http://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=197E00D5-029B-48B8-9A68-53077FCC9A0F&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B

Page 49: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, Human Physiology, Cap. 17, 2002, McGraw Hill

esfíncter esofágico superior (EES)

esfíncter esofágico inferior (EEI)

Motilidade esofágica

esôfago diafragma

estômago

traquéia

A deglutição desencadeia um movimento peristáltico (onda 1ária) que desloca-se desde o início do esôfago (1º terço, musculatura estriada sob a coordenação de nervos cranianos)...... e propaga-se ao longo da musculatura lisa (3º terço de seu comprimento). O terço intermediário é constituído por fibras mistas (estriadas e lisas). O movimento peristáltico é quem desencadeia o relaxamento do esfíncter imediatamente à frente da onda. Caso permaneça algum resíduo: ondas 2árias poderão surgir.

Page 50: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Centro” da salivação

“Centro” da deglutição

“Centro” da mastigação

Tronco encefálico

“Centros” superiores

mastigação

estímulos mastigatórios

N. V

N. V

N. V

deglutição

estímulos para deglutição

N. V, VII, IX, X, XII

N. IX, X

I-OLFATÓRIOII-ÓPTICOIII-OCULOMOTORIV-TROCLEARV-TRIGÊMEOVI-ABDUCENTEVII-FACIALVIII-VESTÍBULO-COCLEARIX-GLOSSOFARÍNGEOX-VAGOXI-ACESSÓRIOXII-HIPOGLOSSO

Regulação da deglutição

núcleo ambíguo

Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion.Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina

Page 51: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

1. Oral Preparatory Phasetongue positions material on the teeth

rotary lateral movement of the mandible and tongue during mastication tongue moves the material back onto the teeth as the mandible opens

after cycle is repeated numerous times, a bolus is formed during active chewing, the soft palate is not pulled down and forward and premature

spillage is common and entirely normal 2. Pharyngeal Phase

elevation and retraction of the velum and complete closure of the velopharyngeal to prevent passage into the nasopharynx

elevation and anterior movement of the hyoid and larynx closure of the larynx at the true vocal folds, the laryngeal entrance and the epiglottis

to prevent material from entering the airway 3. A second swallow was needed to clear all the material

1/3 Teaspoon Ground Meat and 1/4 Cookie In this segment, please note: The rotary lateral movement of the mandible and

tongue, the formation of the bolus During chewing, the soft palate is not pulled down and forward and material falls into

the pharynx partially before the pharyngeal phase is triggered Bolus size decrease with the viscosity of food; J.P. swallowed twice on the ground

meat material

Principais eventos do reflexo da deglutição

http://www.d.umn.edu/~mmizuko/video/nground.htm

Page 53: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia da deglutiçãoA deglutição normal requer a atividade coordenada da cavidade oral, faringe e esôfago. O funcionamento

apropriado da deglutição permite a ingestão eficiente e unidirecional do bolo , evitando o envio de alimento para a cavidade nasal e/ou árvore respiratória.

“videofaringoesofagrama” da deglutição normal

as etapas da deglutição normal

(online)

http://hopkins-gi.nts.jhu.edu

sólido

líquido

http://www.d.umn.edu/~mmizuko/video/nhoney.htm

Page 54: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

vista lateral indicando as regiões do esôfago

Complexos esfincterianos

EES ou complexo esfincteriano

superior:mm. constrictor inferior da

faringe, mm. cricofaríngeo

(“esfíncter 1ário” no humano)e

porção crânio-cervical do esôfago.

a zona de alta pressão é devida à existência de tônus muscular, cartilagem e aponeuroses mais

do que um único anel muscular.

EEI ou complexo esfincteriano

inferior:EEI esfíncter esofágico inferior

(“interno”) e hiato do diafragma

(componente “externo” do EEI)

O EES ou complexo esfincteriano superior

Ações:-Age como barreira entre

a faringe e o esôfago, prevenindo a entrada de

ar no TGI.-Previne o refluxo do

material do esôfago para a faringe durante a

deglutição.-Permite a liberação de material intra-esofágico

durante a eructação (arroto) ou vômito.

-É parte integrante do complexo envolvido na

deglutição.

http://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=0E11DE8C-7FB7-47AE-BC76-766AC830F7BA&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B

Page 55: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

vista lateral indicando as regiões do esôfago

Complexos esfincterianos

EES ou complexo esfincteriano

superior:mm. constrictor inferior da

faringe, mm. cricofaríngeo

(“esfíncter 1ário” no humano)e

porção crânio-cervical do esôfago.

a zona de alta pressão é devida à existência de tônus muscular, cartilagem e aponeuroses mais

do que um único anel muscular.

EEI ou complexo esfincteriano

inferior:EEI esfíncter esofágico inferior

(“interno”) e hiato do diafragma

(componente “externo” do EEI)

O EES complexo esfincteriano superior

-pressão em repouso: 30-200mmHg

-quase inexistente durante o sono

-tônus menor em idosos, crianças e durante o

estresse agudo

-durante a deglutição: tônus é diminuído e o EES é tracionado em

direção ao bolo

-ocorre distensão ou dilatação do EES pela

passagem do bolo.http://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=0E11DE8C-7FB7-47AE-BC76-766AC830F7BA&GDL_DC_ID=E25BDF77-223D-4B6F-9700-5BE41DBDE28B

Page 56: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Diminuição transitória do tônus do EES durante a deglutição

Singh e Hamdy, 2005 Neurogastroenterol Motil (2005) 17 (Suppl. 1), 3–12

Page 57: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

a, barium in the oral cavity

b, mandible

c, epiglottis

d, suprahyoid muscles

e, vocal cords

f, trachea

g, this line approximates to the high-pressure zone of the upper oesophageal sphincter

Figure 2 Lateral fluoroscopic images as barium is swallowed. Image A shows the head of the bolus as it indents the upper oesophageal sphincter (UOS). Image B is identical but annotated. The barium is highlighted and an arrow indicates the UOS.

Images C and D are also paired to show the bolus traversing an open UOS.

UOS

bolus traversing an open UOS

Singh e Hamdy, 2005 Neurogastroenterol Motil (2005) 17 (Suppl. 1), 3–12

Page 58: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

If you view the studies in slow motion, you will be able to correlate some movements such as epiglottal retroflexion and arytenoid anterior tilt. If you view the last swallow slowly, you will be able to appreciate the normal sequence of events as the airway closes for the swallow.

“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)http://www.nature.com/gimo/videos/index.html

Deglutição em indivíduo normal com visões simultâneas de estudos fluoroscópico e endoscópico (online)

Page 59: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)http://www.nature.com/gimo/videos/index.html

Swallows triggered by direct stimulation of the pharynx are different from volitional or primary swallows by not inducing sequential contact of the proximal tongue with the hard palate known to occur during primary swallows. For this reason reflexive swallow does not result in transit of the oral bolus while it clears the pharynx. Both types of swallows are shown in real time followed by slow motion.

Comparação entre deglutição primária e reflexo faríngeo (online)

Page 60: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)http://www.nature.com/gimo/videos/index.html

Videofluoroscopia da deglutição e peristalse primária

O indivíduo deglute uma quantidade de sulfato de bário, que é então propelido em direção ao esôfago e ao estômago por uma onda de contração peristáltica.

Page 61: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Fisiologia do Trato digestório superior I: boca e orofaringe

Saliva Funções, composição e produção Regulação da secreção Disfunções da secreção salivar

Motilidade (tipos, funções e regulação): Mastigação Deglutição Disfagia

Page 62: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Disfagia

É um sintoma de uma doença de base que pode acometer qualquer parte do

trato digestivo, desde a boca até o estômago. Esse sintoma pode causar

risco clínico de desidratação, desnutrição e aspiração de saliva, secreções ou alimentos para os

pulmões (Donner, 1992).

http://www.disfagia.com.br

Page 63: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Um número significativo de doenças está associado com distúrbios da deglutição como parte de seu quadro clínico. Estes distúrbios, freqüentemente, caracterizam o processo disfágico.

As causas neurológicas são as mais freqüentes e, usualmente, as que causam maior repercussão na dinâmica da deglutição.

A disfagia é freqüentemente observada no acidente vascular encefálico (AVE), principalmente na sua fase aguda, podendo ser encontrada em 80% dos casos. Em muitos destes, a alimentação por via oral torna-se difícil, sendo necessário o emprego de via de alimentação alternativa. A pneumonia aspirativa é fator complicador, podendo ser identificada em 11% dos casos.

A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada, principalmente, pela presença de rigidez, tremor e bradicinesia. Diversos estudos apontam para a existência de dificuldades de deglutição em associação a essa doença. Admite-se que, além da rigidez, há diversas causas não diretamente relacionadas à DP que contribuem para a disfagia.

Yamada et al., 2004 - UFRJ - Arq. Gastroenterol. 41(1), 2004 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-28032004000100004&script=sci_arttext

A influência das fases oral e faríngea na dinâmica da deglutição

Page 64: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Ativação cortical durante:a) Deglutição

Registro sequencial:b) Durante a infusão de água na boca

c) Movimentos da línguad) Deglutição

Ativação cortical durante o processo de deglutição

http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo8_F3.html

“Role of cerebral cortex in the control of swallowing”, Hamdy, 2006 (GI motility online)

Page 65: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

O paciente teve o hemisfério cortical esquerdo afetado pelo AVE que afetou o córtex sensório-motor. A recuperação funcional da deglutição ocorreu em 1 mês. O hemisfério direito (não afetado)

mostrou um aumento da área representativa durante a recuperação, enquanto o hemisfério afetado (esquerdo) teve pouca alteração.

http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/fig_tab/gimo8_F3.html

“Role of cerebral cortex in the control of swallowing”, Hamdy, 2006 (GI motility online)

Mapa de ativação cortical (representação da faringe) durante a recuperação de um paciente disfágico

devido a um AVE.

Page 66: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

http://innovationmeeting.com/pubs/C9101.pdf

http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx

Page 67: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx

Page 68: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx

Page 69: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Aspiração durante a deglutição

http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx

Page 70: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

“Physiology of oral cavity, pharynx and upper esophageal sphincter”, Massey, 2006 (GI motility online)http://www.nature.com/gimo/videos/index.html

Videoclipe mostrando derramamento prematuro do líquido para a traquéia antes mesmo da deglutição de paciente após AVE (acidente vascular

encefálico) e aspiração durante a deglutição (online)

Notar que o material líquido entra na faringe e laringe antes da ativação do reflexo de deglutição. O desaparecimento da imagem é devido à ocorrêcia

da deglutição pelo levantamento da laringe.

outro exemplo de videoscopia de

disfagia

Page 71: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx

Page 72: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

alteração ou dificuldade durante a deglutição

http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx

Page 73: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

presbifagia: alteração ou dificuldade durante a deglutiçãopresbiacusia: declínio da audição que surge com a idade mais avançadapresbicia: “vista cansada”

http://www.dysphagiaonline.com/es/Paginas/Home.aspx http://www.dysphagiaonline.com/es/paginas/01_what_is_dysphagia.aspx

Page 74: Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas Profa. Dra. Cristina Maria Henrique Pinto Profa. Associada III do Depto. Ciências Fisiológicas CCB-UFSC.

Profa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfa. Dra. Cristina Maria Henrique PintoProfa. Associada II do Depto. Ciências Fisiológicas-CCB-UFSCProfa. Associada II do Depto. Ciências Fisiológicas-CCB-UFSC

Como citar este documento: PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia do Sistema Digestório e aplicações clínicas. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>.

Acesso em: (coloque a data aqui)

Fisiologia do Fisiologia do Sistema Sistema

Digestório Digestório e aplicações e aplicações

clínicasclínicas

Veja mais aquiVeja mais aqui