FISIOMADEIRA Magazine #4

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FISIOMADEIRA MAGAZINE SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #4 | JUNHO 2014 Prepare o seu VERÃO

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Edição de junho 2014

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FISIOMADEIRAMAGAZINESAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #4 | JUNHO 2014

Prepare o seu

VERÃO

2 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

O nosso sucesso advém do nível de qualidade dos nossos serviços.

Orgulhamo-nos do atendimento e serviço prestados pelos nossos profissionais.

Joana FreitasReceção

Filipe FreitasReceção

Mafalda NascimentoDepartamento de seguros

Nélia PaulinoFisioterapeuta

Reginaldo NascimentoMassoterapeuta

Dina CamachoFisioterapeuta

Adriana FreitasFisioterapeuta

Ricardo NóbregaMassoterapeuta

Joana GouveiaFisioterapeuta

Filipa GonçalvesMassoterapeuta

3 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Esta nossa equipa de profissionais jovens e dinâmicos, tem o objectivo de proporcionar aos nossos clientes o máximo de atenção e cuidado possível, mantendo sempre um serviço de qualidade e excelência.

Oferecemos-lhe um conjunto de serviços nas áreas de fisioterapia, reabilitação, formação, estética, medicina desportiva e apoio a eventos.

Equipa FISIOMADEIRA

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Os nossos serviços

Avenida Arriaga nº 75, Edf. Monumental Infante 1º Andar Sala 1069000-060 Funchal Telf.: 291 629 000 Telm.: 910 551 970 • 964 967 453

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- Fisioterapia- Massoterapia- Ginásio de Reabilitação- Stretching Global Activo- Pilates Clínico- Exercícios Incontinência Urinária- Mesoterapia Homeopática e Alopática- Massagem Anti Celulite e Anti Estrias- Nutrição- Exames Médico Desportivos- Hidroterapia

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Correr está na moda e ninguém o pode negar. No entanto, a modalidade de corrida já não trata só de corridas de estrada.

Actualmente assiste-se a um número crescente de pessoas que optam por correr fora de estrada, no meio da natureza e mesmo em terreno montanhoso.

A isto se chama de trail running, que atrai atletas de todas as categorias, incluindo atletas de elite. Só nos Estados Unidos, quase 6 milhões de pessoas correm regularmente em provas de trail running, um aumento de 36% nos últimos 5 anos. E outros 37 milhões de pessoas confessam correr fora de estrada algumas vezes por ano.

Esta tendência crescente pelo trail running pode ser explicada pela componente espiritual ligada à experiência de correr fora de estrada, mas também pelo desafio físico num ambiente natural e sereno.

Dicas saudáveisCorrer está na moda

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O trail running exige um leque mais abrangente de músculos que a corrida de estrada, sem as lesões dos movimentos repetitivos de impacto no pavimento duro. Tornozelos, anca, coxas e músculos abdominais, todos são requeridos para um maior equilíbrio.

Abordar subidas e descidas desenvolve resistência e as subidas mais difíceis aumentam a capacidade de concentração.

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Aqui ficam algumas dicas para quem quiser ter sempre boas experiências no trail running:

1. Correr alto! Correr, especialmente nas subidas, pode ser extenuante, mas se adoptar uma postura curva, o esforço será maior para os pulmões poderem fazer o seu trabalho. Nas subidas, concentre-se nos metros mais à sua frente e não nos seus pés. Se for necessário, caminhe um pouco, enquanto procura manter uma postura erecta. Até os corredores mais experientes caminham em subidas íngremes.

2. Encurte a sua passada nas subidas. E apoie todo o pé, já que subir só nas pontas dos pés irá sobrecarregar os gémeos. Salte por cima de obstáculos. Manter-se em cima de rochas ou troncos não só é fatigante como pode ser perigoso.

3. Solte-se nas descidas. Páre de travar e permita-se voar um pouco, abrindo os braços para ambos os lados. Mas tente não cair. Se perder o controlo, faça slalom de um lado para o outro, como se estivesse a esquiar. Não se incline para trás e não se apoie em demasia nos calcanhares para travar (já que garantirá uma bela queda de rabp np chão). Tente sempre aterrar rapidamente e suavemente.

4. Planeie os seus movimentos. Veja o trail como um tabuleiro de xadrez. Planeie os seus passos nas lombas, buracos, areia suave e árvores caídas. Tudo antes de as alcançar.

5. Concentre-se no tempo e não tanto na distância.

6. Evite correr riscos. Corra sempre acompanhado ou informe alguém que vai correr para “tal” sítio e em quando tempo irá regressar. Abasteça-se e leve água, um casaco de protecção e o telemóvel. Quando for a passar por alguém mais lento, avise-o com antecedência com um grito e dizendo por que lado vai passar.

7. Encontre o seu equilíbrio. As descidas escorregadias dirão de que material são feitas as suas pernas. Exercite-as bem nos intervalos entre provas com exercícios adequados.

Dicas para Trail Running

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8. Atenção à orientação. As coisas podem parecer diferentes no mesmo sítio se estiverem em direcções opostas. Pare um pouco para verificar quando uma estrada se divide no local onde se encontra. Procure por sinais de trail e pistas, identifique as rochas, árvores ou monumentos no horizone.

9. Não deixe rasto. Mesmo durante as corridas, os atletas de trail running preocupam-se mais em guardar o seu lixo do que nas corridas de estrada, em que a limpeza está facilitada. Mantenha-se nos percursos marcados, não encurte os trilhos, evitando assim erosões desnecessárias.

10. Sinta-se como uma criança novamente.

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HidroterapiaO que é a hidroterapia?

A hidroterapia é uma abordagem terapêutica que conjuga exercícios em meio aquático com as bases da reabilitação, tendo como finalidade de ganhar ou melhorar a funcionalidade das pessoas em diversas patologias.

Cada programa de hidroterapia é organizado respeitando as seguintes componentes específicas: aquecimento, alongamento, resistência e força muscular, e relaxamento.

O delineamento do plano de exercícios é estabelecido de acordo com a patologia da pessoa ou do grupo, sendo que desta forma as aulas podem decorrer em grupo ou de forma individual.

A hidroterapia tem-se mostrado fundamental na reabilitação de patologias ortopédicas e reumáticas, neurológica, na recuperação pós-cirúrgica, dor crónica, recondicionamento de atletas, entre outras áreas.

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Benefícios de realizar hidroterapia, e sobretudo em água aquecida:

• Relaxamento muscular;• Redução da sensibilidade à dor;• Redução dos espasmos musculares;• Facilitação da mobilidade articular;• Aumento da força e resistência muscular;• Redução da atuação da força da gravidade;• Aumento da circulação periférica;• Melhoria do funcionamento da musculatura respiratória;• Melhoria da consciência corporal, o equilíbrio e a estabilidade proximal do tronco;• Melhoria da autoconfiança e bem-estar psicológico.

Como é executado o programa de exercícios em meio aquático?

Antes de iniciar um programa de exercícios em meio aquático são conhecidas as particularidades dos pacientes que vão frequentar as aulas de hidroterapia individuais ou em grupo.Estas particularidades de específicas são tidas em conta no planeamento e escolha dos exercícios, de forma a ir ao encontro dos objetivos de cada paciente.

Fale connosco, tire as suas dúvidas, faça a sua marcação e venha conhecer os nossos serviços.

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Hidroterapia Piscinas dos Salesianos

Aulas de Hidroterapia

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Hidroterapia Hotel Meliã

Benefícios de realizar hidroterapia, e sobretudo em água aquecida:

• Relaxamento muscular;• Redução da sensibilidade à dor;• Redução dos espasmos musculares;• Facilitação da mobilidade articular;• Aumento da força e resistência muscular;• Redução da atuação da força da gravidade;• Aumento da circulação periférica;• Melhoria do funcionamento da musculatura respiratória;• Melhoria da consciência corporal, o equilíbrio e a estabilidade proximal do tronco;• Melhoria da autoconfiança e bem-estar psicológico.

Como é executado o programa de exercícios em meio aquático?

Antes de iniciar um programa de exercícios em meio aquático são conhecidas as particularidades dos pacientes que vão frequentar as aulas de hidroterapia individuais ou em grupo.Estas particularidades de específicas são tidas em conta no planeamento e escolha dos exercícios, de forma a ir ao encontro dos objetivos de cada paciente.

Aulas de HidroterapiaAvenida Arriaga nº 75, Edf. Monumental Infante 1º Andar Sala 106

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Creatina fosfoquinase (CK)16 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Dra. Filipa GonçalvesMassoterapeuta

A CK é um enzima presente em vários tecidos como o cérebro, músculo esquelético e músculo liso. Este enzima funciona como um catalisador que, isto é acelera a reação bioquímica em que está presente.

Uma das suas funções é adicionar uma molécula de ATP à creatina para transformá-la em fosfocreatina, sendo esta última utilizada pelo organismo para fornecer energia às células. Outra função muito importante deste enzima é estar presente na regeneração do músculo esquelético. Por isso, quanto maior for o dano muscular ou quanto maior for a massa muscular do indivíduo, maiores serão os níveis deste

enzima. Quando há um exercício físico muito intenso, há tendência para haver

dano das fibras musculares. Quanto maior for esse dano, maior tem que

ser a concentração do enzima para conseguir repará-lo.

Em relação à concentração de massa muscular tem por base o mesmo princípio: quanto maior massa muscular, maior probabilidade de haver dano de fibras e maior elevação da concentração da CK.

17 | FISIOMADEIRAMAGAZINE17 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Este enzima, no corpo humano, possui vários isoenzimas (variantes do mesmo enzima). Uma das enzimas também importante é a CK2 que é encontrada no miocárdio. Um enfarte de miocárdio é dado pela morte de uma porção de células do tecido que envolve o coração (miocárdio) em decorrência de um trombo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita na artéria coronária. Como há morte de uma porção de tecido do miocárdio, que é um músculo, há aumento da CK para tentar regenerar o tecido.

Por esta razão este tipo de isoenzima é utilizado como um forte indicativo de enfarte de miocárdio.

É preciso ter em conta que, apesar de haverem valores controlo para este enzima, cada pessoa tem o seu valor base, visto que vai depender do tipo de exercício físico, intensidade e quantidade de massa muscular que o indivíduo possui. Normalmente são feitos vários testes ao enzima para ver em que nível se mantém constante e a partir daí sabemos qual o valor base. Um dos exemplos são os culturistas que, devido ao constante dano de fibras musculares e grande aumento da massa muscular vêm os seus níveis de CK muito mais elevados que o normal.

Figura 1. Reação bioquímica da creatina fosfoquinase

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Prevenção da Lesão do LCA no Desporto

Lesões desportivas mais frequentes no Desporto

Constata-se na literatura que são as lesões dos membros inferiores, aquelas que surgem com maior frequência a nível desportivo. Este facto generaliza-se à maioria das modalidades desportivas, verificando-se que mais de 50% das lesões totais sofridas pelos atletas corresponde a lesões dos membros inferiores (Walden et al, 2005; Hootman et al, 2007).

Estudos epidemiológicos revelam que as articulações mais afetadas são o tornozelo e o joelho (Walden et al, 2005; Hootman et al, 2007). As lesões do joelho, apesar de não serem as mais incidentes, são apontadas como as mais severas (Hagglund et al; 2005; Walden et al, 2005) e estas correspondem a 11,4% (Massada, 2000) das lesões totais nos desportistas.

Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)

Ao nível do desporto a lesão do ligamento cruzado anterior apresenta uma elevada incidência, 20% das lesões (Lam, M., 2009), que apesar de ser mais baixa em relação à lesão dos ligamentos da tíbio-társica, revela-se como a lesão que acarreta uma maior severidade (Boone, et al; 2006; Hootman, et al, 2007) e complicações a longo prazo, tais como: lesão meniscal, compromisso da função normal do joelho e artrofibrose (Shimokochi et al, 2008).

Tipos de Lesão do LCA no Desporto

Existem dois tipos de lesão do LCA, por overuse ou traumática. Lesão do LCA traumática é definida como uma lesão que surge em contato com um jogador ou objeto e a lesão do LCA por overuse, por oposição, surge sem que exista contacto com um jogador ou objeto (Hagglung, M. et al, 2009). Nos Estados Unidos são reportados anualmente cerca 100 000 casos de lesão da LCA, dos quais, 70% são definidos como lesões por overuse (Huston et al, 2006), e 95 000 dos casos referem-se a novas lesões (Beynnan et al, 2005).

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Impacto das lesões do ligamento cruzado anterior

Vários estudos a necessidade de intervenção cirúrgica por cerca de 90% dos atletas com lesão LCA, sendo os atletas afastados pelo menos durante 4 meses em época competitiva (Roi et al, 2006; Brito et al 2009). Num estudo, De Loes et al (2000) a 12 modalidades relativo aos riscos e custos das lesões do joelho, constatou-se que as lesões do LCA são aquelas que acarretam custos mais elevados, não apenas no que diz respeito aos custos da reabilitação dos atletas, mas também os custos envolvidos com a ausência dos atletas.

Prevalência da lesão do LCA nas várias modalidades desportivas

As modalidades onde se verifica uma maior prevalência da lesão são: o futebol, atletismo, basquetebol e lacrosse. Obtendo-se sempre valores superiores de lesão por overuse em comparação com lesão traumática (Mihata et al; 2006; Hootman et al, 2007; Gilchrist et al, 2008; Brito et al, 2009). A modalidade onde se verifica maiores taxas de incidência é o futebol (Mihata et al; 2006; Hootman et al, 2007; Gilchrist et al, 2008). O futebol além de ser aquela modalidade com maior risco pelas taxas de incidência de lesões do LCA por overuse, também está associado a movimentos específicos e gestos técnicos que constituem fatores de riscos para a ocorrência destas mesmas lesões, sendo eles: desaceleração que ocorre durante aterragem após o salto e nas mudanças de direção (alto risco), e o próprio impacto entre o pé e o solo nestas mesmas atividades (Griffin et al, 2006; Scott et al, 2008).

Fatores de Risco na Lesão do LCA

Têm sido desenvolvidos muitos estudos no decorrer dos anos, cujo objetivo é determinar os fatores de risco das lesões do LCA por overuse, sendo que a sua identificação permite adequar as estratégias de prevenção destas lesões. A maioria dos investigadores afirma que as lesões do ligamento cruzado anterior são multifatoriais e que resultam de uma interação entre fatores intrínsecos e extrínsecos, existindo desta forma algum consenso (Griffin et al, 2006; Sandra, J. et al, 2008; Brito et al, 2009).

Fatores de Risco Extrínsecos

Segundo Griffin e colaboradores (2006) e Brito e colaboradores (2009) os fatores extrínsecos são aqueles que atuam fora do corpo humano e podem estar associados fatores desportivos (ex.: treino, regras), equipamento inadequado (ex.: sapatos), equipamento protetivo (ex.: joelheira) ou com a superfície de jogo (ex.: tipo de piso, coeficiente de atrito entre o sapato e a superfície) ou condições climáticas. O estudo de Griffin e colaboradores (2006), destaca que, pelo menos, 5 fatores podem estar relacionados com as lesões do ligamento cruzado anterior. Estes tratam-se: gestos técnicos e movimentos desportivos específicos (desaceleração, travagem, mudanças de direção, impacto no chão depois do salto), intensidade do treino, velocidade e frequência (fadiga, sobreuso); uso regular de joelheira (aumento do risco de lesão); modelo dos sapatos (tipo de sola e o atrito que oferece, ou seja, quando é elevado aumenta o risco de lesão); tipo superfície (ex.: diferença é relvado natural e sintético).

Fatores de Risco Intrínsecos

Quanto aos fatores intrínsecos, segundo Griffin e colaboradores (2006) e Brito e colaboradores (2009), estão relacionados com as características físicas dos indivíduos, sendo que se encontram documentados os seguintes: a idade (maturação, envelhecimento), o género (hormonas sexuais – sexo feminino), composição corporal (ex: peso corporal, massa gorda, antropometria), saúde (maior incidente em atletas com história anterior de lesão), neuromusculares (força do quadricípite superior à dos isquiotibiais, perda de flexibilidade, alteração na co-activação muscular), anatómicos (ex: alinhamento da fossa intercondiliana, a magnitude do ângulo, ângulo Q, o grau de valgo de joelho estático e dinâmico, eversão do pé, a largura da chanfradura do fémur, e o tamanho do LCA); nível de Skills (ex: incorreta execução dos gestos técnicos, instabilidade postural), psicológicos (ex: competitividade, motivação, a perceção de riscos).

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Os fatores de risco anatómicos são identificados segundo, Griffin e colaboradores (2006) como um elevado fator de risco para a lesão do ligamento cruzado anterior, porém, são à partida mais difíceis de modificar que os fatores ambientais, hormonais ou neuromusculares. Já os fatores neuromusculares parecem ser a razão importante para as diferentes taxas de lesão do LCA em homens e mulheres (Scott et al, 2008; Griffin et al, 2006; Shimokochi et al, 2008, Brito et al, 2009).

Importância do trabalho de prevenção das lesões do LCA

Desta forma, o grande impacto da lesão do LCA, em termos de incidência, prevalência, severidade, custos e tempo de interrupção/ausência da atividade, bem como a presença de fatores de risco identificados, reflete que a prevenção das lesões do LCA deva ser encarada como uma preocupação constante para todos os agentes ligados à modalidade de futebol (Bonci et al, 1999; De Loes et al, 2000; Roi et al, 2006; Hootman, et al, 2007; Brito et al 2009), independentemente do nível competitivo, não só ao nível da redução de lesões do LCA, como também das suas consequências (Shimokochi et al, 2008; Brito et al, 2009). Quanto a esta área de intervenção, os programas de prevenção de treino neuromuscular parecem ser mais efetivos para reduzir os fatores de risco de lesão do LCA por overuse (Griffin et al, 2006; Grindstaff, T., 2006; Myer et al, 2007; Gilchrist, L., 2008; Scott et al, 2008; Soligar, T. at al, 2008; Alentor-Geli et al, 2009; Hagglund et al; 2009). Os programas multicomponentes mostram melhores resultados do que programas que visam componentes isoladas de prevenção para reduzir o risco e incidência de lesões do LCA por overuse. Quanto às componentes destes programas, os exercícios pliométricos dos membros inferiores, exercícios de equilíbrio dinâmico e de força, o core e o controle do tronco parecem ser as componentes de sucesso para chegar aos objetivos referidos (Mandelbaum et al, 2005; Griffin et al, 2006; Grindstaff, T., 2006; Gilchrist, L., 2008; Scott et al, 2008; Soligar, T. at al, 2008; Alentor-Geli et al, 2009; Wilderman, D. et al; 2009).

Equipa de Socorro OficialSUMMER OPENING 2014

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Obesidade Infantil: Doença do século XXIHoje em dia um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo é a obesidade infantil, e por isso esta artigo tenta descrever a importância da prevenção da obesidade infantil como uma medida de erradicação de comorbidades associadas à obesidade na idade adulta. A infância deve ser considerada como o melhor momento na vida de uma pessoa para criar hábitos saudáveis.Antes de ler este artigo precisa saber o significado de obesidade. De acordo com o conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. Este excesso de gordura é o resultado de balanços energéticos positivos, o que significa que, a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia gasta.Uma criança, com idade superior a 2 anos, é considerada obesa quando a relação peso/altura ou peso/idade é igual ou superior ao Percentil 95 comparados com os valores normais para a idade e sexo das tabelas de Boletins de Saúde; quando o peso da criança esta entre o percentil 85-95 pode-se dizer que há excesso de peso, que já é um alarme para tomar as medidas necessárias para o controle da nutricional.

Obesidade Infantil no MundoA prevalência da obesidade vem apresentando um aumento em vários países ao redor do mundo. Atualmente, os Estados Unidos lideram com o problema da obesidade infantil com percentagens acima de 35%. 20% da população europeia é obesa. Os países do Sul da Europa (Espanha, Itália, Grécia e Portugal) estão na liderança da prevalência de obesidade infantil na Europa. Portugal está entre os países europeus com maior número de crianças com excesso de peso. Mais de 30% das crianças entre os 7 e 9 anos tem excesso de peso ou são obesas, o sexo feminino apresenta valores superiores às do sexo masculino.

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Etiologia da Obesidade InfantilA obesidade é uma doença de origem multifatorial, na maioria dos casos a causa é exógena. As síndromes genéticos e as doenças endócrinas são responsáveis apenas por 1% da obesidade infantil. Na realidade, os fatores que podem predispor crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, são, principalmente, um estilo de vida sedentário e maus hábitos alimentares; daí a importância de promover o estilo de vida saudável desde a infância.Muitas famílias têm confundido as ideias de nutrição adequada; os pais muitas vezes não estranham que os seus filhos comam o tempo todo, porque para eles isso significa que a criança é saudável. Os pais fazem notar que não há nenhum problema em tentar "recompensa" os seus filhos com doces e "punir" as com legumesPor outro lado, o sedentarismo. Os pais muitas vezes não têm a disponibilidade para incluir o desporto na vida dos seus filhos, e vão pelo mais fácil: a permanência das crianças em casa com as atividades mais acessíveis para a população, entre os quais a Televisão e os jogos eletrónicos, os jogos de computador.O hábito cada vez mais frequente de alimentar-se assistindo à televisão, como comendo sem ter necessidade do alimento, é uma causa importante do agravamento do estado de obesidade.

Características da criança obesa O visual do corpo é a primeira coisa que notamos. O ganho de peso na criança é acompanhado por aumento de estatura e aceleração da idade óssea. No entanto, depois, o ganho de peso continua, e a estatura e a idade óssea se mantêm constantes. A puberdade pode ocorrer mais cedo, o que acarreta altura final diminuída, devido ao fechamento mais precoce das cartilagens de crescimentoO ganho de peso é acompanhado por aumento de altura e de idade óssea. A face é característica, com nariz e boca pequenos, queixo duplo, adiposidade mamária, abdome pendular, com estrias brancas ou purpúricas. A genitália externa e ginecomastia, são típicos no menino. A puberdade pode ocorrer mais cedo, o que acarreta altura final diminuída, por fechamento mais precoce das cartilagens de crescimento. São comuns joelho valgo, coxa vara e deslizamento da cabeça do fêmur.No que diz respeito a aspectos psicológicos, as crianças obesas têm uma menor qualidade de vida: cansam-se com facilidade, têm dificuldade em mexer-se, é difícil comprarem roupa, têm baixa autoestima, podem ter dificuldades de relacionamento comos seus colegas ou serem descriminadas.

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Consequências da obesidade infantil A obesidade infantil está associada ao aparecimento de problemas cardíacos e respiratórios, aumento do colesterol, puberdade precoce, problemas ortopédicos como pé chato, lesões em articulações e transtornos psicológicos sem falar do risco de sofrer diabetes e gordura no fígado.

Prevenção e correção da obesidade infantilÉ imprescindível o envolvimento da família e de todos os prestadores de cuidados às crianças e adolescentes na mudança de hábitos e comportamentos. É a adopção de hábitos saudáveis a melhor medida de prevenir e tratar a obesidade.Durante a infância e adolescência não se recomendam dietas restritivas, porque as crianças estão em desenvolvimento e crescimento e não podem privar-se dos principais nutrientes.

Primoridial: EDUCAÇÃO NUTRICIONAL- É preciso que as crianças aprendam e tenham uma alimentação saudável. - Devem fazer pelo menos 5 refeições por dia. - Os refrigerantes e sumos engarrafados, com elevado teor calórico, ficam para os dias especiais. - Evitar os bolos, bolachas, snacks, gomas, batatas fritas. - A uma alimentação equilibrada deve-se associar a prática regular de exercício físico na escola e nos tempos livres, pelo menos 3 vezes por semana. - Diminuir televisão e jogos eletrónicos a 1-2 horas por semana.As crianças de hoje em dia, são aqueles que começam a ensinar os pais a comer melhor depois de assistir a programas sobre educação nutricional. O sucesso da adesão e permanência de um plano de alimentação saudável é muito mais eficaz quando existe um envolvimento ativo dos pais e quando os pais estão verdadeiramente comprometidos com a saúde de seus filhos.

Cristina De AbreuNutricionista e Dietista.

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Atleta do mêsSamuel Freitas

Idade: 23

Modalidade: Atletismo

O maior palmarés da minha carreira, foi no ano passado, na República-Checa, num Mundial, nas finais, onde conquistei o feito de bater os recordes nacionais, nas provas de 800 e 1500 metros e em ambas fiquei em terceiro lugar.

1. Qual foi o maior palmarés da sua carreira, ate momento?

Os meus objetivos, encontram-se em representar o país, representá-las as vezes que necessárias, batendo novos recordes nacionais e quem sabe internacional, dando conquistas ao nosso país, que será óptimo para o meu currículo desportivo, e o que não será novidades para vós, eu quero estar no maior evento do mundo, que é os jogos, neste caso, jogos-paralímpicos do Rio de Janeiro, onde pretendo alcançar uma medalha e um feito na classe t20.

2. Quais são os seus objetivos pessoais para o futuro?

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Treino entre seis a nove vezes por semana, pois ora realizo treino bi-diário ora não.

Atleta do mês

Comecei no clube desportivo do Estreito, clube que me buscou ao deporto escolar, ao qual tive pouco tempo, e segui para o Clube Sport Marítimo, aonde permaneci até a época passada, agora estou no Jardim da Serra, e no desporto adaptado, represento os Especiais, desde de sempre.

3. Em que clubes já esteve?

Já, muitas, mas é coisa normal quando nos encontramos em alta-competição. Mas tenho tido uma boa resposta através dos enérgicos e incansáveis profissionais na FisioMadeira, pois sem essa assistência eu não teria a mesma resposta-desportiva.

4. Já teve grandes lesões?Se já, consegui recuperar bem?

Sim é muito exigente, ao nível, físico, psicológico e mental, pois tudo encontra-se interligado, mas com persistência, aptidão, audácia e desejo de mais, conquistamos essa exigência e possuímo-la já irrefletidamente.

5. Nomeadamente, nesta modalidade, na preparação antes das provas, é muito exigente?

6. Quantas Vezes treina por semana?

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Alimento do MêsAveia: Rainha dos cereaisAveia é um dos cereais mais completos e equilibrados dentro da tabela de composição alimentos. Para muitos povos e civilizações como Irlanda, Escócia e povos asiáticos, tem sido considerada um alimento essencial por causa do seu aprovisionamento energético além de ser um alimento econômico.Rica em proteínas de alto valor biológico, carboidratos, gorduras e muitas vitaminas, minerais e oligoelementos.Quanto maior é o número de aminoácidos essenciais presentes num alimento, quanto maior o valor biológico; aveia contém seis dos oito aminoácidos essenciais para a síntese correta de proteínas. A combinação de aveia com diferentes alimentos vegetais, aumenta ainda mais a sua relação de aminoácidos, fazendo-o mais perto do ideal para o organismo.

Aveia é o cereal com o maior percentual de gordura vegetal. Contem 65% de ácidos grasos insaturados e 35% ácido linoleico. É Totalmente recomendado comer aveia em dietas para controle de peso porque contém carboidratos que são absorvidos lentamente. Estes fornecem energia por um longo tempo depois de ser absorvida pelo sistema digestivo, prevenindo a fadiga e gerando sensação saciedade.Tem micronutrientes, tais como vitamina B1, B2, vitamina E, zinco, magnésio, cálcio e ferro.

Recomenda-se em pacientes com diabetes, com o fornecimento de mais energia para o corpo, a glucose no sangue não aumenta de forma acentuada, portanto, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Exerce um poder de amaciamento sobre a mucosa gástrica, mantendo ao mesmo tempo a capacidade para aumentar o trânsito intestinal, graças à contribuição das fibras solúveis e insolúveis É um diurético natural, ajuda a reduzir o acúmulo de líquido no organismo, ajudando a reduzir os quilos extras, ele age como um regulador metabólico.

Três Razões para querer entrar no reino de aveia? 1. Aumenta a saciedade.2. Estabiliza o colesterol no sangue. 3. Previne e alivia a constipação.

e SAUDÁVEISReceitas deliciosas

PANQUECAS DE AVEIAIngredientes

Meia Chávena aveia 1 ovo inteiro 3 claras 1 maçã Adoçante à base de Stevia a gosto Canela a gosto

PreparaçãoDeixe de molho meia chávena com aveia e 4 colheres de sopa de água na noite anterior.Adicionar no liquidificador meia maçã com canela a gosto. Adicionar aveia e mistura. Adicionar os ovos à mistura. Adicionar Stevia para saborear a mistura. Vai ter uma mistura perfeita para fazer panquecas em uma frigideira antiaderente (sem o uso de óleo ou manteiga).Agora só tem que colocar a mistura na frigideira e ir virando cada panqueca até ficar bem cozido.

CoberturaCorte a maçã restante em folhas finas. Adicione 2 colheres de sopa de água, Stevia e canela. Leva ao micro-ondas durante 2 minutos. Cubra as panquecas com mistura de maçã - canela.

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Para a maioria das mulheres, há aqueles dias em que acordamos com um desejo de um doce, é por isso que eu quero ensina-vos a atender a essa necessidade com um pouco menos culpa, mas com muito prazer. Falando da rainha de cereais, convido-vos para incluir em suas preparações, aqui deixo-vos uma receita que eu costumo recomendar para evitar esses lanches.

Pronto! Agora, pode desfrutar de um delicioso pequeno almoço e começar o dia com energia total!

Cristina De AbreuNutricionista e Dietista.

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